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RA: 21735224025
SÃO PAULO
2018
CIRCUITO DA RECOMPENSA
SÃO PAULO
2018
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CIRCUITO DA RECOMPENSA
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Patrícia apresenta em imagem como funciona o circuito de recompensa:
Representação de um corte sagital médio do encéfalo humano com a marcação das principais áreas do
sistema de recompensa cerebral.
Exemplifica citando:
“Este é seu cérebro, se você fizer um corte no meio, na altura do nariz,
verá que no meio dele estão as estruturas que fazem parte do circuito de
recompensa. De baixo para cima: VTA = Área Tegmental Ventral; Núcleo
Acumbens e Córtex Pré frontal. O VTA contém toneladas de dopamina, que é
liberada no núcleo acumbens e no córtex pré frontal. Vamos lembrar que esse
circuito é ativado por um estímulo de recompensa, ou seja, sentimos algo como
agradável, quando essa parte de nosso cérebro é encharcada de dopamina.”
Em Neurobiologia: mecanismos de reforço e recompensa, e os efeitos
biologicos e os efeitos comuns às drogas de abuso autores abordam que a
dependência de substâncias pode ser entendida como alterações cerebrais
(neurobiológicas) provocadas pela ação direta do uso prolongado de uma droga
de abuso. Essas alterações são influenciadas por aspectos ambientais (sociais,
culturais, educacionais), comportamentais e genéticos.
Os autores discorrem que cada droga tem sua ação particular no
mecanismo, mas que todas atuam, direta ou indiretamente ativando uma
mesma região do cérebro: o sistema de recompensa cerebral.
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Com relação aos aspectos comportamentais relacionados ao consumo
de drogas de abuso, discorrem sobre como como as drogas de abuso
aumentam a liberação de dopamina no núcleo accumbens. Citam que as
pessoas podem usar drogas porque querem ter uma sensação de bem-estar, de
alegria (reforço positivo). As pessoas também podem usar drogas porque estão
tristes, deprimidas ou ansiosas e querem aliviar essas sensações ruins, nesse
caso, procuram a droga pelo seu poder reforçador negativo. Essa propriedade
reforçadora da droga, que causa prazer ou alivia sensações ruins (por exemplo,
a síndrome de abstinência na ausência da droga), aumenta a chance da
reutilização da droga.
No estado de abstinência, os autores pontuam que, em geral, a pessoa
apresenta sintomas opostos aos observados quando ela está sob o efeito agudo
das drogas. Nesses casos, observa-se uma depleção dos níveis de dopamina
(isto é, uma redução importante devido ao excesso de liberação que ocorreu
durante o uso da droga), principalmente no núcleo accumbens. Provavelmente
isso desencadeie um forte desejo (fissura) de usar a droga novamente.
Mencionam também que existem fatores geneticos que possuem papel
importante no desenvolvimento da dependencia quimica. Estudos
epidemologicos apontam que existe um fator familiar preponderante de 40% a
60% para risco de desenvolvimento deste transtorno. Citam que parte dessa
influência é devida a características herdadas por meio dos genes.
O autor cita:
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comportamentais significativas. Existem ainda os fatores ambientais e genéticos
que influenciam na dependência de drogas.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA