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Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
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AUTORES:
ADA MARINA CAGLIARI FIORETTO
MARTA TERESA NOVAIS DOS SANTOS
ESEQUIAS DIAS DE MOURA
HILTON HIDEKI HIRABARA
ANDREA SCHINDLER ALCADE
APARECIDA ROCHA CEGLIO
LAIDE VAZ TASSONI
VALDETE AFONSO DOS SANTOS
RÉU:
AUTARQUIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE LONDRINA
NELSON ANTONIO DUARTE CORRÊA, Perito do Juízo nos autos do processo acima,
vem, respeitosamente, à presença de V.Exa., requerer a juntada do incluso LAUDO
TÉCNICO PERICIAL DE INSALUBRIDADE, para os devidos fins de direito.
Termos em que,
P. Deferimento.
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I. ÍNDICE
1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
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IV. DILIGENCIA
Realizou-se nos dias e horários abaixo discriminados, diligência para apurar as
condições de trabalho alegadas pelos autores:
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V. INFORMANTES
O inquérito preliminar deu início com a prestação de informações necessárias e
esclarecimentos de ordem prática e contou com a presença:
a) Contrato de Trabalho
Constam nos documentos juntados aos autos que os autores são servidores municipais
da Prefeitura Municipal de Londrina, prestam ou prestaram serviços para a Autarquia
Municipal de Saúde de Londrina como cirurgiões dentista nas UBS – Ouro Branco (Ada
Marina Cagliari Fioretto), Jardim Tókio (Marta Teresa Novais dos Santos), CEO –
Centro de Especialidades Odontológicas (Esequias Dias de Moura e Hilton Hideki
Hirabara) e, como Técnico de Saúde Pública, função Assistente de Odontologia na UBS
– Milton Gavetti, (Andréa Schindler Alcade, Aparecida Rocha Ceglio, Laide Vaz Tassoni
e Valdete Afonso dos Santos).
b) Atividades
b.1- Atividades dos cirurgiões dentista, nas UBS Ouro Branco e Jardim Tókio.
Ada Marina Cagliari Fioretto e Marta Teresa Novais dos Santos:
Atendem em média 10 pacientes por jornada de 4 horas diárias, efetuando
restauração, extração, limpeza e raspagem.
Nas restaurações, utilizam amalgama, resina e ionômero de vidro.
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c) Equipamentos de Proteção Individual Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJT8V EGC7M RQ535 SPPLY
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e) Autores
Alegaram exposição a agentes insalubres em grau máximo, sem receber a devida
gratificação de insalubridade.
g) Paradigmas
Foram avaliadas as atividades de paradigmas no local.
h) Perito
Vistoriou os locais de trabalho dos autores, realizando as devidas análises técnicas.
VII. DOCUMENTAÇÃO
A Ré não apresentou a este Perito o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, que visa a preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores,
através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venha a existir no ambiente de
trabalho.
Apesar do PPRA não ser um documento obrigatório a ser apresentado na perícia,
sendo exigido principalmente pelos Auditores Fiscais do Trabalho nas inspeções do
Ministério do Trabalho, o perito verifica os riscos ambientais identificados no PPRA com
o que foi apurado na diligência.
I. no caso de insalubridade, a dez por cento, vinte por cento ou quarenta por cento do
vencimento fixado na Tabela 1, Referência I, Nível 1, constante do Anexo IV - Tabela
de Vencimentos, Subsídios e Gratificações, da Lei nº 9.337, de 19 de janeiro de 2004,
conforme o grau definido em perícia. II. no caso de periculosidade, a trinta por cento
do vencimento.
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Anexo nº 1 da NR-15
Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente
Anexo nº 2 da NR-15
Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto
Não foi identificado fontes de ruído de impacto no ambiente de trabalho e nas
atividades dos autores.
Anexo nº 3 da NR-15
Limites de Tolerância para Exposição ao Calor
Não foi identificado fontes de calor no ambiente de trabalho e nas atividades dos
autores.
Anexo nº 5 da NR-15
Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes
Não foi identificado fontes de radiações ionizantes no ambiente de trabalho e nas
atividades dos autores.
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NELSON ANTONIO DUARTE CORRÊA – PERÍCIAS JUDICIAIS
Rua Prof. Samuel Moura, 640 Ap.202– 86061-060 - Londrina/PR Fone: (43)3367-3137/99911-4646– e-mail:nadcorrea@gmail.com
PROJUDI - Processo: 0016077-51.2005.8.16.0014 - Ref. mov. 239.1 - Assinado digitalmente por Nelson Antonio Duarte Correa:31708358820
17/11/2017: JUNTADA DE PETIÇÃO DE LAUDO PERICIAL. Arq: Complementação de Laudo Pericial
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Anexo nº 6 da NR-15
Exposição sob Condições Hiperbáricas
Não foi identificado trabalho em condições hiperbáricas no ambiente de trabalho e nas
atividades dos autores.
Anexo nº 8 da NR-15
Limites de Tolerância para Vibrações
Não foi identificado fontes de vibrações no ambiente de trabalho e nas atividades dos
autores.
Anexo nº 9 da NR-15
Exposição ao Frio
Não foi identificado fontes de frio no ambiente de trabalho e nas atividades dos
autores.
Anexo nº 10 da NR-15
Exposição à Umidade
Não foi identificado fontes de umidade no ambiente de trabalho e nas atividades dos
autores.
Anexo nº 11 da NR-15
Agentes Químicos cuja Insalubridade é Caracterizada por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho
Não foi identificado contato ou manipulação com produtos químicos no ambiente de
trabalho e nas atividades dos autores.
Anexo nº 12 da NR-15
Limites de Tolerância para Poeiras Minerais
Não foi identificado contato ou manipulação com poeiras minerais no ambiente de
trabalho e nas atividades dos autores.
Anexo nº 13 da NR-15
Agentes Químicos cuja Insalubridade é Caracterizada por Inspeção no Local de Trabalho
Relação das atividades e operações envolvendo agentes químicos, consideradas
insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. Enquadram-se
neste anexo os seguintes agentes químicos: Arsênico, Carvão, Chumbo, Cromo,
Fósforo, Hidrocarbonetos e outros Compostos de Carbono, Mercúrio, Silicatos,
Substâncias Cancerígenas, Benzeno e Operações Diversas.
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Anexo nº 14 da NR-15
Agentes Biológicos cuja Insalubridade é Caracterizada por Inspeção no Local de Trabalho
Não foi identificado contato permanente com pacientes em isolamento por doenças
infectocontagiosas e nem com o objetos de seu uso, não previamente esterilizados
Foi identificado exposição a agentes biológicos no ambiente de trabalho e nas
atividades dos autores, pelo contato permanente com pacientes ou com material
infecto-contagiante, sendo caracterizado atividades insalubres de grau médio, mas,
como se pode observar na exordial, os autores recebem desde a sua admissão,
adicional de insalubridade de grau médio 20% do salário mínimo.
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XI. FOTOS
A seguir, algumas fotos tiradas no dia da perícia, das atividades realizadas pelos
autores.
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XII. CONCLUSÃO
Para que a atividade seja considerada insalubre, é necessário que a atividade esteja
caracterizada expressamente na NR-15 – Atividades e Operações Insalubres da
Portaria nº. 3.214/78 do MTE e na Lei Municipal nº 4.928 de 17 de janeiro de 1992.
Face aos resultados obtidos nos locais periciados, documentos e autos do processo
analisados, avaliações qualitativas e pesquisas realizadas concluímos que,
XIII. ENCERRAMENTO
Dá-se por encerrado o presente Laudo Técnico Pericial que segue composto por 14
laudas e 14 fotos, impressas em folhas personalizadas com assinaturas apostas por
meio de certificação digital.