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Dependência

SOUZA AMORIM
Conquiste seu lugar!

MATERIAL – 1º BIMESTRE

MATERIAL DEPENDÊNCIA
ALUNO (A): ____________________________________________________

2º ANO

DISCIPLINA: REDAÇÃO

PROFESSOR: NATHAN SENA

1º BIMESTRE (MARÇO - MAIO)


2019

Souza Amorim
Deve ser entregue no dia 29/03 Nota:
Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN SENA

ALUNO(A): _____________________________________________________

INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “As moedas virtuais e a revolução das relações econômicas”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
A moeda virtual foi definida em 2012 pelo Banco Central Europeu como “um tipo de dinheiro não
regulamentado, digital, emitido e controlado por seus desenvolvedores e utilizado e aceito entre
os membros de uma comunidade virtual específica. Não se pode confundir com moeda
eletrônica. As moedas eletrônicas são recursos armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico
que permitem ao usuário final efetuar transações de pagamento em moeda nacional. Já as
moedas virtuais não têm garantia de conversão para a moeda oficial e não há nenhum
mecanismo governamental que garanta o valor em moeda oficial, ficando todo o risco de sua
aceitação nas mãos dos usuários. A variação dos preços das moedas virtuais pode ser muito
grande pois o volume de transações efetuadas com elas ainda é baixo e a baixa aceitação da
mesma como meio de troca prejudica o seu pleno uso pelos usuários.

Segundo o Banco Central do Brasil, o uso das chamadas moedas virtuais ainda não tem se
mostrado capaz de oferecer riscos ao Sistema Financeiro Nacional mas o seu acompanhamento
se faz necessário pela possibilidade de uso destas moedas virtuais em atividades ilícitas e para fins
de adoção de eventuais medidas no âmbito de sua competência legal, se for o caso.

Disponível em: https://www.conteudojuridico.com.br/pdf/cj049399.pdfAcesso em 29 janeiro 2018

TEXTO II
A chamada Quarta Revolução Industrial está alterando profundamente tudo ao nosso redor, até
mesmo a maneira como vivemos. Esta revolução promete criar uma maior eficiência em todos os
setores da indústria e maximizar espetacularmente o bem-estar humano. No entanto, para a
Quarta Revolução Industrial para ser bem sucedida, um diálogo aberto, sem fronteiras, e um
protocolo de pagamento devem estar no local. Este protocolo é o Bitcoin e o Blockchain.

A Quarta Revolução Industrial traz uma abrangente mudança a uma magnitude nunca antes
experimentado. Essencialmente, esta revolução está mudando os seres humanos.

Souza Amorim
Klaus Schwab, Fundador e Presidente Executivo do importatíssimo World Economic Forum,
comentou: “Uma das principais características da Quarta Revolução Industrial é que isso não
muda o que estamos fazendo, mas sim a forma como estamos fazendo.”

[…]
O Bitcoin e sua tecnologia subjacente, o blockchain, são outras inovações tecnológicas chaves
nessa mudança. De fato, como Schwab disse, “Blockchains são o coração da Quarta Revolução
Industrial“.

O impacto destas novas tecnologias também afetarão as economias e indústrias


dramaticamente. Por exemplo, o advento do Bitcoin revelou como antiquados o atual sistema
bancário e a moeda fiduciária são.

Na verdade, o modelo econômico emergente torna as ortodoxias econômicas mais do que


obsoletas. Debates sobre o capitalismo contra o socialismo ou o keynesianismo contra o
liberalismo não são mais relevantes.

[…]
A Quarta Revolução Industrial certamente apresenta desafios colossais como um todo e,
particularmente, nos sistemas financeiros. Coincidentemente, o Bitcoin e sua tecnologia
blockchain são ideais para implementar a mudança de modo global e criar uma nova economia.

O Bitcoin pode abastecer essa nova economia, permitindo que milhões de dispositivos
inteligentes executem transações financeiras transparentes e sem nenhum problema, sem
intervenção humana, no universo da Internet das coisas.

Disponível em: https://guiadobitcoin.com.br/o-bitcoin-e-o-blockchain-bem-vindo-a-quarta-revolucao-


industrial/ Acesso em 29 janeiro 2018

TEXTO III
O estouro da bolha da internet ou qualquer outro episódio de “exuberância irracional” são
fenômenos triviais diante da complexidade e das implicações potenciais do bitcoin. O sistema é
uma ideia verdadeiramente revolucionária. Em outubro de 2008, um usuário de uma lista de
discussão chamado Satoshi Nakamoto, cuja identidade real até hoje é desconhecida,
compartilhou um paper em que ele (ou ela, ou eles) descreveu um “sistema de transações
eletrônicas que não depende de confiança”. Experiências prévias com moedas virtuais já tinham
fracassado, em grande parte porque se baseavam numa autoridade central, como qualquer
moeda que circula no mundo hoje.

Disponível em: https://exame.abril.com.br/revista-exame/delirio-ou-revolucao/ Acesso em 29


janeiro 2018

TEXTO IV

Disponível em: https://faesadigital.com/2017/07/10/bitcoin-a-revolucao-da-economia/ Acesso em 29 janeiro


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Deve ser entregue no dia 05/04 N
Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO o
Professor: NATHAN SENA t
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ALUNO(A): _____________________________________________________

INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “É fundamental o combate ao tráfico de pessoas”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

A Organização das Nações Unidas (ONU), no Protocolo de Palermo (2003), define tráfico de
pessoas como “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de
pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à
fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou
aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha
autoridade sobre outra para fins de exploração”.

Segundo a ONU, o tráfico de pessoas movimenta anualmente 32 bilhões de dólares em todo o


mundo. Desse valor, 85% provêm da exploração sexual.

Disponível em: http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/assuntos-fundiarios-trabalho-escravo-e-


trafico-de-pessoas/trafico-de-pessoas Acesso em 29 janeiro 2018

Souza Amorim
TEXTO II

Disponível em: http://www.justica.gov.br/sua-protecao/trafico-de-pessoas/publicacoes/anexos-


relatorios/relatorio-_2013_final_14-08-2015.pdf Acesso em 29 janeiro 2018

TEXTO III

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) quer a ajuda das redes sociais para
combater o tráfico de seres humanos. Um crime que, segundo a agência, está ocorrendo
também através dessas plataformas. Em entrevista ao serviço de notícias das Nações Unidas, a
ONU News, o diretor de Mídia e Comunicação da OIM, Leonard Doyle, alertou que muitas vítimas
são abordadas em sites como o Facebook.

Lembrando que mais de cem migrantes — que tentaram atravessar o Mediterrâneo —


desapareceram desde 5 de janeiro de 2018, Doyle afirmou que “é muito difícil persuadir alguém a
não escolher uma oportunidade (dessas), especialmente quando se trata de pessoas em situação
de dificuldade econômica”.

Contudo, frisou que contrabandistas não se preocupam com a segurança de ninguém e se


aproveitam da vulnerabilidade das vítimas para convencê-las a fazer trajetos. Muitas vezes, a
abordagem acontece no mundo virtual. “As pessoas ainda acreditam no que leem no
Facebook”, lamentou Doyle.

O diretor acrescentou que a OIM “não está em condição de pagar o Facebook para mandar
mensagens (de alerta) para as pessoas que ficam sabendo sobre as travessias (de fronteiras) por
meio dos contrabandistas”. Além disso, a rede social deixa brechas em seu sistema para a criação
de páginas que disfarçam as atividades ilegais de criminosos e, ao mesmo tempo, divulgam os
“serviços” desses traficantes de pessoas.

Doyle ressaltou que o Facebook e outras organizações poderiam trabalhar em conjunto com a
OIM na prevenção dessas violações. “Empresas de novas mídias e redes sociais podem nos ajudar
a explicar os perigos da migração irregular, assim como elas (já) ajudam a explicar os perigos do
abuso sexual. Faz parte de ser uma mídia civicamente responsável.”

Disponível em: https://nacoesunidas.org/facebook-tem-responsabilidade-civica-em-divulgar-


perigos-do-trafico-de-pessoas-diz-onu/ Acesso em 29 janeiro 2018

TEXTO IV

As Nações Unidas estão levando a luta contra o tráfico de pessoas para o setor aéreo por meio
de seu órgão de direitos humanos e da Organização Internacional da Aviação Civil (OACI), que
estão finalizando um guia com diretrizes que podem ajudar funcionários de companhias aéreas a
identificar e denunciar esse crime.

Souza Amorim
Considerada a terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo — depois da venda ilegal de
armas e de drogas —, o tráfico humano foi responsável por aproximadamente 40,3 milhões de
casos de pessoas submetidas a trabalho forçado e escravidão moderna em 2017 globalmente,
segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Contudo, seu caráter clandestino
impede estabelecer estatísticas exatas.

O tráfico de pessoas recruta, transfere, abriga ou recebe mulheres, homens e crianças por meio
da força ou do engano para sua exploração em círculos de prostituição, trabalho forçado,
servidão doméstica ou remoção de órgãos.

Nesse contexto, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos
(ACNUDH) está trabalhando com a OACI em diretrizes para treinamento de funcionários de
companhias aéreas com o objetivo de identificar e reportar casos de pessoas em situação de
tráfico em voos ou dentro de aeroportos.

“A tripulação está em uma posição única para observar passageiros durante períodos de tempo
determinados, o que lhe permite utilizar habilidades de observação para identificar potenciais
vítimas de tráfico de pessoas”, destacou o documento.

Disponível em: https://nacoesunidas.org/guia-ajudara-funcionarios-de-companhias-aereas-a-


identificar-casos-de-trafico-de-pessoas/ Acesso em 29 janeiro 2018

TEXTO V

Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/dino/trafico-de-pessoas-quanto-vale-o-ser-


humano-na-balanca-comercial-do-
lucro,dc8d47631505fbb6cbf693c90654b14fn70wn7w4.html Acesso em 29 janeiro 2018

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Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN SENA

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Você sentiu dificuldades ao realizar esta lista? ( ) SIM ( ) NÃO

INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Desafios para reduzir os casos de assédio sexual”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
“O assédio sexual contra a mulher é um tipo de violência tão banalizada que é possível citar
vários casos durante um único dia. Homens se sentem livres para nos ofender com palavras
sexualizadas de baixo calão na rua, manifestam cenas em que seguram genitais e chegam até a
tocar nossos corpos sem consentimento em transporte público, na rua ou no trabalho”, explica
Carol Lopes, militante do Coletivo de Mulheres Ana Montenegro, movimento feminista que se
propõe a conscientizar mulheres sobre temas diversos.

[…]

ASSÉDIO EM LOCAIS PÚBLICOS E A VONTADE DAS MULHERES


Idealizada pelas jornalistas Juliana de Faria e Karin Hueck, a campanha “Chega de Fiu Fiu”, que
visa combater o assédio sexual em espaços públicos, realizou uma pesquisa que revelou que 85%
das pesquisadas já tiveram seu corpo tocado sem permissão no espaço público. Além disso, 83%
das mulheres consultadas declararam que não gostam de receber cantada na rua. O resultado
contraria a ideia de que as mulheres gostam de receber elogios no espaço público proferidos por
desconhecidos, argumento que, inclusive, neutraliza o assédio.

“É, sim, violência contra a mulher, independentemente do que digam os perpetuadores dessa
prática. É impossível dissociar a ação desses indivíduos das demais agressões físicas e
psicológicas das quais as mulheres são vítimas. São todas partem de um mesmo desprezo pelos
direitos do próximo. É crime. Sempre que existe interação sexual não consensual é crime, e eles
têm de ser individualmente responsabilizados por isso”, defende Aparecida Gonçalves, secretária
nacional de enfrentamento à violência da Secretaria de Políticas para as Mulheres, do Governo
Federal, em entrevista ao site Rede Brasil Atual.

Disponível em: https://www.vix.com/pt/bdm/estilo/assedio-sexual-mulher-culpa-nao-e-sua Acesso


em 29 janeiro 2018

Souza Amorim
TEXTO II

ABUSOS SEXUAIS NO MUNDO DO CINEMA: QUAIS AS CHANCES DE UMA VERDADEIRA MUDANÇA?


Postado por Susy Freitas | nov 21, 2017 | O Segundo Sexo

O produtor Harvey Weinstein foi basicamente escorraçado da própria produtora, denunciado por
uma lista de mulheres do calibre de Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow e expulso da Academia de
Artes e Ciências Cinematográficas e da Guilda de Produtores da América. Tudo graças aos casos
de assédio sexual e estupro que remontam há décadas finalmente vindo à tona desde outubro. A
polícia de Nova York já tem uma investigação em curso a partir de tantas denúncias, e a chance
dele ir para a cadeia é real.

Mesmo com essa ficha, uma grande interrogação pairou na cabeça de que acompanha mais de
perto as notícias do mundo do cinema quando as denúncias contra Weinstein tomaram uma
proporção gigantesca: quantos mais vão cair em desgraça como o magnata? Ou melhor,
alguém de fato vai cair? Afinal de contas, burburinhos e fofocas sobre relações de poder nada
corretas na indústria cinematográfica nunca foram novidade.

O efeito dominó, porém, mostrou-se plausível em 2017. Num movimento praticamente sem
precedentes, começamos a ver outros casos de toda sorte de homens do ramo sendo acusados
de algum tipo de abuso, com as vítimas finalmente sendo ouvidas e as mulheres perdendo o
medo de denunciar que o assédio moral e sexual em Hollywood não é novidade e nem
exclusividade do caso Weinstein.

Os diretores Oliver Stone, Brett Ratner, Lars Von Trier e Giuseppe Tornatore; os atores Kevin Spacey,
Ben Affleck, Dustin Hoffman, Danny Masterson, Jeffrey Tambor e Steven Seagal; e o agente Adam
Venit são alguns dos que sofreram os efeitos da promessa de uma nova direção à maneira como
a indústria hollywoodiana encara o assédio às profissionais mulheres pós-caso Weinstein. E a lista só
aumenta.

[…]
As denúncias, aliadas a um front cada vez maior de mulheres, parece apontar para uma
perspectiva de mudanças nas condições de trabalho delas em Hollywood e para além do mundo
do cinema também. No domingo (12), centenas de pessoas marcharam no distrito de Los
Angeles contra o tratamento indigno às mulheres, seguindo um trajeto que seguia do Hollywood
Boulevard e Highland Avenue, passando pela Calçada da Fama e chegando aos escritórios da
CNN. Intitulada #MeToo, a marcha se posicionou a favor das vítimas de abuso sexual e contra a
cultura permissiva de assédio às mulheres.

Disponível em: http://www.cineset.com.br/abusos-sexuais-no-mundo-do-cinema-quais-as-


chances-de-uma-verdadeira-mudanca/ Acesso em 29 janeiro 2018 Adaptado

TEXTO III

Disponível em: https://www.vix.com/pt/bdm/estilo/assedio-sexual-mulher-culpa-nao-e-sua Acesso


em 29 janeiro 2018

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TEXTO IV

Disponível em: https://www.humorpolitico.com.br/tag/assedio-sexual/ Acesso em 29 janeiro 2018

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Deve ser entregue no dia 26/04 Nota:
Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN

ALUNO(A): _____________________________________________________

INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “A eficiência da política antidrogas brasileira”, apresentando proposta
de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Em 1973, o Brasil aderiu ao Acordo Sul-Americano sobre Estupefacientes e Psicotrópicos e, com


base nele, baixou a Lei 6.368/1976, que separou as figuras penais do traficante e do usuário. Além
disso, a lei fixou a necessidade do laudo toxicológico para comprovar o uso.

Finalmente, a Constituição de 1988 determinou que o tráfico de drogas é crime inafiançável e


sem anistia. Em seguida, a Lei de Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) proibiu o indulto e a liberdade
provisória e dobrou os prazos processuais, com o objetivo de aumentar a duração da prisão
provisória.

Já a Lei de Drogas (Lei 11.343/06) eliminou a pena de prisão para o usuário e o dependente, ou
seja, para aquele que tem droga ou a planta para consumo pessoal. A legislação também
passou a distinguir o traficante profissional do eventual, que trafica pela necessidade de obter a
droga para consumo próprio e que passou a ter direito a uma sensível redução de pena.

Já a criação da Força Nacional de Segurança e as operações nas favelas do Rio de Janeiro,


iniciadas em 2007 e apoiadas pelas Forças Armadas, seguidas da implantação das unidades de
Polícia Pacificadora (UPPs), reforçaram a repressão e levaram a presença do Estado a regiões
antes entregues ao tráfico, não apenas atendendo às críticas internacionais, como também
como preparação para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

As discussões em torno das leis que tratam do tráfico e dependência de drogas continuam a ser
feitas no Congresso, envolvendo ainda aspectos como o aumento de impostos e o controle do
álcool e do cigarro.

Disponível em: https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/dependencia-


quimica/iniciativas-do-governo-no-combate-as-drogas/historia-do-combate-as-drogas-no-
brasil.aspx Acesso em 01 fevereiro 2018

Souza Amorim
TEXTO II

Uma política repressiva cara e ineficiente que prioriza o combate aos “microtraficantes” e não
afeta o mercado bilionário das drogas.

Essa é a avaliação do doutor em Direito Penal pela USP e ex-secretário Nacional de Políticas sobre
Drogas do Ministério da Justiça Luiz Guilherme Paiva sobre o cenário brasileiro quando a Lei de
Drogas completa 10 anos.

Em entrevista, ele comentou sobre a dura realidade de como o tema é tratado no país e a
necessidade de mudar a forma repressiva com a qual a administração pública e o próprio
Judiciário lidam com o problema das drogas.

QUAIS OS AVANÇOS QUE A LEI DE DROGAS TROUXE?

O GRANDE AVANÇO SIMBÓLICO DA LEI DE DROGAS FOI DAR MAIS ÊNFASE NOS ASPECTOS NÃO
JURÍDICOS DA POLÍTICA DE DROGAS, CONSOLIDANDO A POSIÇÃO DE QUE A QUESTÃO NÃO SERIA
TRATADA APENAS PELA VIA DO DIREITO PENAL.

Ao dedicar grande espaço à políticas de prevenção, tratamento e reinserção social, deixou claro
que se trata de uma política complexa, que depende de ações amplas de responsabilidade
compartilhada entre toda a sociedade.

Ela é bastante avançada em alguns aspectos que, ainda hoje, são inovadores em legislações da
região, como por exemplo o reconhecimento de políticas de redução de danos como uma das
modalidades de cuidado.

Mesmo assim, a novidade mais lembrada foi a chamada “despenalização” do porte de drogas
para uso pessoal, em que a conduta seguiu sendo considerada crime, mas sujeita a penas
alternativas à prisão.

Em quais aspectos ela ainda deixa a desejar e por quê?

A lei buscou marcar uma diferença significativa entre “usuários” e “traficantes”. Ao analisarmos os
debates parlamentares da época, verificamos que os deputados e senadores quiseram aumentar
a repressão aos traficantes quase como uma compensação por tornar a lei mais branda aos
usuários.

Então o porte de drogas para uso pessoal não prevê mais a pena de prisão, mas a pena para o
tráfico aumentou consideravelmente.

Claro que isso não aconteceu só no Brasil, esse aumento seguiu uma tendência na América
Latina.

Mas, especialmente pela dificuldade de se estabelecer a diferença entre “usuário” e “traficante”,


o número de pessoas presas por tráfico aumentou de maneira brutal.

Assim, a expectativa em 2006 era de um afastamento da política de drogas de seu aspecto


jurídico-penal. Na prática, o que aconteceu foi justamente o oposto.

Disponível em: https://exame.abril.com.br/brasil/politica-antidrogas-no-brasil-e-ineficaz-diz-


especialista/ Acesso em 01 fevereiro 2018

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TEXTO III

Disponível em: https://pimentacomlimao.wordpress.com/2010/11/27/sobre-a-operacao-militar-


nas-favelas-no-rio-de-janeiro Acesso em 01 fevereiro 2018

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2º ANO

DISCIPLINA: REDAÇÃO

PROFESSOR: NATHAN SENA

2º BIMESTRE (MAIO - JULHO)


2019

Souza Amorim
Deve ser entregue no dia 24/05 Nota:
Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN SENA

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INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “As dificuldades das crianças com distúrbio de aprendizagem de se
inserirem na escola”, apresentando proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Art. 5º Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o
processo educacional, apresentarem: I – dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações
no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares,
compreendidas em dois grupos: (…)

1. b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;

Art. 8º As escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na organização de suas
classes comuns: (…)

III – flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado prático e instrumental


dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados e processos de
avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais, em consonância com o projeto pedagógico da escola, respeitada a
frequência obrigatória;

IV – serviços de apoio pedagógico especializado, realizado, nas classes comuns, mediante: a)


atuação colaborativa de professor especializado em educação especial;

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf Acesso em 17 maio 2018

TEXTO II
As pesquisas científicas sobre distúrbios de aprendizagem são relativamente recentes – ganharam
relevância a partir dos anos 1980. Ainda não existem testes padronizados mundialmente para
diagnosticá-los, embora haja referências importantes. Com isso, é difícil encontrar crianças com
diagnóstico fechado de outros transtornos além dos mais conhecidos como dislexia e Transtorno
do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou sem Hiperatividade (TDA). (…)

Outros distúrbios – menos diagnosticados, porém cada vez mais estudados – são as discalculias, as
disgrafias e o transtorno não verbal. Um estudante com discalculia é aquele incapaz de aprender

Souza Amorim
matemática. (…) As disgrafias são os transtornos relacionados à escrita. (…) O transtorno não
verbal (Tanv) é um tipo raro de distúrbio e está ligado a procedimentos de estudos.

Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/08/como-detectar-


transtornos-de-aprendizagem.html Acesso em 17 maio 2018

TEXTO III
A falta de informação costuma ser o principal obstáculo para o tratamento de pessoas com
distúrbios de aprendizagem, dificuldade real muitas vezes confundida com falta de atenção ou
de interesse. “É um indivíduo que não consegue adquirir a aprendizagem de forma eficiente”,
explica a psicopedagoga clínica Tânia Maria de Campos Freitas. De acordo com ela, a situação
é mais comum do que parece: cerca de 70% da população possui algum tipo de distúrbio
específico de leitura e escrita. Diretora científica da Associação Brasileira de Dislexia (ABD), Tânia
afirma que o problema existe desde o nascimento, mas só se torna evidente na idade escolar.
Mesmo assim, em grande parte dos casos, o diagnóstico demora. “Se você identifica uma criança
de risco precocemente, melhora toda a vida dela.” Embora apresentem um desempenho
deficiente na escola, esses indivíduos têm inteligência normal ou superior à média, que pode ser
trabalhada com ajuda de especialistas e de professores. “Infelizmente não temos diagnósticos
precoces”, diz Tânia.

Disponível em: https://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,disturbios-de-aprendizagem-


atingem-70-da-populacao,20030616p58382 Acesso em 17 maio 2018

TEXTO IV
GRÁFICO 5 – QUAIS AS MAIORES DIFICULDADES PARA ALFABETIZAR OS ALUNOS COM TDAH?

FONTE: PESQUISA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL CONSELHEIRO LAFAIETE


Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/alfabetizacao-da-crianca-
com-tdah Acesso em 17 maio 2018

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Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
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1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal
da língua portuguesa sobre o tema As Utopias: Indispensáveis, inúteis ou nocivas? Apresente
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

UTOPIA (de ou-topia, lugar inexistente ou, segundo outra leitura, de eu-topia, lugar feliz). Thomas
More deu esse nome a uma espécie de romance filosófico (1516), no qual relatava as condições
de vida em uma ilha imaginária denominada Utopia: nela, teriam sido abolidas a propriedade
privada e a intolerância religiosa, entre outros fatores capazes de gerar desarmonia social. Depois
disso, esse termo passou a designar não só qualquer texto semelhante, tanto anterior como
posterior (como a República de Platão ou a Cidade do Sol de Campanella), mas também
qualquer ideal político, social ou religioso que projete uma nova sociedade, feliz e harmônica,
diversa da existente. Em sentido negativo, o termo passou também a ser usado para designar
projeto de natureza irrealizável, quimera, fantasia.

(Nicola Abbagnano, Dicionário de Filosofia. Adaptado.)

TEXTO II

A utopia nos distancia da realidade presente, ela nos torna capazes de não mais perceber essa
realidade como natural, obrigatória e inescapável. Porém, mais importante ainda, a utopia nos
propõe novas realidades possíveis. Ela é a expressão de todas as potencialidades de um grupo
que se encontram recalcadas pela ordem vigente.

(Paul Ricoeur. Adaptado.)

TEXTO III

A desaparição da utopia ocasiona um estado de coisas estático, em que o próprio homem se


transforma em coisa. Iríamos, então, nos defrontar com o maior paradoxo imaginável: o do
homem que, tendo alcançado o mais alto grau de domínio racional da existência, se vê deixado
sem nenhum ideal, tornando-se um mero produto de impulsos. O homem iria perder, com o

Souza Amorim
abandono das utopias, a vontade de construir a história e, também, a capacidade
de compreendê-la.

(Karl Mannheim. Adaptado.)

TEXTO IV

Acredito que se pode viver sem utopias. Acho até que é melhor, porque as utopias são ao mesmo
tempo ineficazes e perigosas. Ineficazes quando permanecem como sonhos; perigosas quando se
quer realizá-las.

(André Comte Sponville. Adaptado.)

TEXTO V

Cidade prevista

Irmãos, cantai esse mundo que não verei, mas virá

um dia, dentro em mil anos,

talvez mais… não tenho pressa.

Um mundo enfim ordenado,

uma pátria sem fronteiras,

sem leis e regulamentos,

uma terra sem bandeiras,

sem igrejas nem quartéis,

sem dor, sem febre, sem ouro,

um jeito só de viver,

mas nesse jeito a variedade,

a multiplicidade toda

que há dentro de cada um.

Uma cidade sem portas,

de casas sem armadilha,

um país de riso e glória

como nunca houve nenhum.

Este país não é meu

Souza Amorim
nem vosso ainda, poetas.

Mas ele será um dia

o país de todo homem.

Carlos Drummond de Andrade

TEXTO VI

A utopia não é apenas um gentil projeto difícil de se realizar, como quer uma definição simplista.
Mas se nós tomarmos a palavra a sério, na sua verdadeira definição, que é aquela dos grandes
textos fundadores, em particular a Utopia de Thomas More, o denominador comum das utopias é
seu desejo de construir aqui e agora uma sociedade perfeita, uma cidade ideal, criada sob
medida para o novo homem e a seu serviço. Um paraíso terrestre que se traduzirá por uma
reconciliação geral: reconciliação dos homens com a natureza e dos homens entre si. Portanto, a
utopia é a desaparição das diferenças, do conflito e do acaso: é, assim, um mundo todo fluido – o
que supõe um controle total das coisas, dos seres, da natureza e da história. Desse modo, a
utopia, quando se quer realizá-la, torna-se necessariamente totalitária, mortal e até genocida. No
fundo, só a utopia pode suscitar esses horrores, porque apenas um empreendimento que tem por
objetivo a perfeição absoluta, o acesso do homem a um estado superior quase divino, poderia se
permitir o emprego de meios tão terríveis para alcançar seus fins. Para a utopia, trata-se de
produzir a unidade pela violência, em nome de um ideal tão superior que justifica os piores abusos
e o esquecimento da moral reconhecida.

(Frédéric Rouvillois. Adaptado)

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Deve ser entregue no dia 07/06 Nota:
Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN SENA

ALUNO(A): _____________________________________________________
INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Desafios do sistema de segurança pública no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

A CÂMARA DOS DEPUTADOS APROVOU NA MADRUGADA DESTA TERÇA (20) O DECRETO


DE INTERVENÇÃO FEDERAL NA SEGURANÇA PÚBLICADO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, ASSINADO
NA SEXTA (16) PELO PRESIDENTE MICHEL TEMER.

O texto foi aprovado por 340 votos a favor e apenas 72 contra e uma abstenção, depois de mais
de sete horas de sessão. Apenas PT, PC do B e PSOL orientaram contra a aprovação do decreto.

Agora, o decreto, que tramita em regime de urgência, seguirá para o Senado Federal, onde deve
ser apreciado em plenário nesta terça-feira (20). Lá, tem que ser aprovado também por maioria
simples.

[…]
É a primeira vez desde que a Constituição Federal de 1988 entrou em vigor que é decretada uma
intervenção federal.

As Forças Armadas já estão atuando no Estado, uma vez que, em julho de 2017, Temer assinou um
decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que permite a presença dos militares nas
atividades de segurança pública.

Nesse caso, porém, as forças da União ficam subordinadas ao poder estadual, diferentemente da
intervenção.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/02/camara-aprova-intervencao-no-


rio-e-texto-segue-para-o-senado.shtml Acesso em 20 fevereiro 2018.

TEXTO II

A intervenção mostra o despreparo do governo para enfrentar um problema explosivo, que


precisa ser equacionado. Não houve planejamento prévio. Não se sabe seu custo nem quais são

Souza Amorim
as metas e as ações previstas. O interventor, militar disciplinado, aceitou a tarefa, mas tem
restrições a esse tipo de operação.

Sabe-se que a intervenção militar, por si só, é ineficaz. Poderá gerar um alívio imediato no asfalto
(o que tranquiliza a elite), acompanhado do crescimento da violência nos morros, favelas e
comunidades pobres. Repete-se a trajetória que, há mais de um século, orienta as políticas de
segurança na segregada sociedade carioca.

O último exemplo foi a ocupação da favela da Maré por forças militares. Durou 14 meses, ao
custo de R$ 1,7 milhões por dia. Depois de várias violações de direitos humanos, os militares saíram
e o local voltou a ser tão ou mais perigoso do que era antes.

É indiscutível a situação de desgoverno no Rio de Janeiro. Mas, apesar dos eventos de violência
durante o Carnaval, amplificados pela mídia, o problema da segurança é ainda mais grave em
outras regiões. O índice de homicídios no Rio de Janeiro (cerca de 40 mortos por 100 mil
habitantes) é inferior a dez estados brasileiros.

Por isso, o interventor, general Walter Souza Braga, afirmou que “a situação no Rio não está muito
ruim”. Em palestra sobre o emprego das Forças Armadas nas operações de Garantia da Lei e da
Ordem, ele mostrou ceticismo com esse tipo de operações, que “têm alto custo financeiro, social,
de imagem e até psicológico”.

O governo contribuiria mais se planejasse, de forma consistente, uma nova política de segurança
pública, abrindo um debate que pautasse os programas de candidatos ao Planalto.

Temas vitais que precisam entrar em pauta:

1) nova política de drogas;

2) reforma das polícias, combatendo os laços entre o crime organizado, as milícias e policiais;

3) revisão da política de encarceramento, reassumindo o controle das prisões;

4) controle do tráfico de armas;

5) promoção de políticas públicas de Estado em áreas vulneráveis, com mais oportunidades de


trabalho, renda, educação e cultura para a juventude.

O país precisa de políticas públicas consistentes para enfrentar a violência. Esse é um dos grandes
desafios nacionais que não será enfrentado com pirotecnia.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nabil-bonduki/2018/02/pais-precisa-


debater-politica-de-seguranca-com-novos-principios.shtml Acesso em 20 fevereiro 2018.

TEXTO III

Desde o último sábado, várias cidades no Estado, incluindo a capital Vitória, viraram palco de um
alto número de assassinatos, furtos, tiroteios e arrastões, com mais de 120 mortes.

A paralisação começou com um protesto de mulheres de policiais militares que se posicionaram


diante das portas dos batalhões para impedir a saída das viaturas. Elas reivindicam reajuste
salarial e melhoria das condições de trabalho.

A crise no Espírito Santo acontece pouco depois de rebeliões que terminaram em massacres em
presídos nas regiões Norte e Nordeste e após ameaças de greve e paralisações de polícias em

Souza Amorim
outros Estados do Brasil, no que especialistas consultados pela BBC Brasil chamaram de “uma
mesma crise da arquitetura institucional que organiza a segurança pública brasileira”.

Eles elencaram os principais fatores por trás do problema:

“Nossa Constituição não diz o que é segurança pública, nenhuma lei diz que segurança pública é
proteger a população ou investigar criminoso, só diz por quem a segurança vai ser exercida”,
disse ele à BBC Brasil.

1. LIMBO SÓCIO-JURÍDICO

Para começar, há um vácuo jurídico acerca do tema segurança pública, avalia Renato Sérgio de
Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

2. PRECARIEDADE DO SISTEMA PENITENCIÁRIO

As rebeliões em várias unidades prisionais do Brasil nas primeiras semanas de 2017 que
provocaram mais de 130 mortes evidenciaram a precariedade do sistema penitenciário.

Atualmente o Brasil possui a quarta maior população carcerária do mundo, com 622 mil detentos
e apenas 371 mil vagas, de acordo com o Ministério da Justiça. De 2000 para cá, a população
carcerária mais que dobrou de tamanho.

3. REFORMAS QUE NÃO SAEM DO PAPEL

Este é outro problema apontado por ambos os especialistas em segurança pública.

“O plano nacional de segurança pública de hoje é (semelhante ao) de 2002, então temos uma
série de reformas que se discutem mas não foram concretizadas até hoje, como reforma do
código penal, desmilitarização da polícia, mais recursos para políticas públicas”, explica Waiselfisz.

4. FALTA DE INVESTIGAÇÃO

O estudo “Diagnóstico da Investigação de Homicídios no Brasil”, realizado pelo Conselho Nacional


do Ministério Público (CNMP) e divulgado em 2012, apontou que a média nacional de resolução
de homicídios é de apenas de 5%. No Reino Unido, esse número é de 93%.

5. RECURSOS

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2016, o Brasil gasta 1,5% do PIB em
segurança pública, um pouco menos dos gastos da França na área (1,7% do PIB). “Precisamos de
muito mais dinheiro”, afirma.

Disponível em http://www.bbc.com/portuguese/brasil-38909715 Acesso em 20 fevereiro 2018.

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TEXTO IV

Disponível em http://blogdoaftm.web2419.uni5.net/charge-intervencao-militar-no-rio/ Acesso em


23 março 2018

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Deve ser entregue no dia 14/06 Nota:
Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN SENA

ALUNO(A): _____________________________________________________

INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “A questão indígena no Brasil contemporâneo”, apresentando proposta
de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

O que são terras indígenas?

As terras indígenas são porções do território brasileiro habitadas por povos indígenas. Essas estão
diretamente relacionadas à garantia da reprodução física, econômica, social e cultural destes
grupos, de acordo com seus costumes, tradições e usos. O conceito de quais são as terras
tradicionalmente ocupadas pelos índios consta no artigo 231 da Constituição Federal de 1988. Em
seu primeiro parágrafo está estipulado que terras indígenas são aquelas “por eles [os índios]
habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as
imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as
necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições” (grifo
nosso).

No que diz respeito às terras indígenas, é importante saber que elas não são propriedade dos
povos que nela habitam, mas que constituem patrimônio da União. Tratam-se de bens públicos de
uso especial, o que significa que são inalienáveis, indisponíveis e não podem ser utilizadas por
outras pessoas que não sejam os próprios índios. Sendo assim, os indígenas detêm sobre essas
terras a posse permanente e o uso exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos existentes,
ainda conforme o artigo 231.

Por que é importante demarcar as terras indígenas?

As terras são o suporte da cultura e do modo de vida das 305 etnias indígenas. Elas são
fundamentais para a reprodução física e cultural desses grupos, para a manutenção de seus
modos de vida tradicionais, seus saberes e suas expressões culturais, as quais fazem parte do
patrimônio cultural brasileiro. Terra indígena demarcada significa a garantia da diversidade
cultural e étnica, assim como a proteção ao patrimônio histórico e cultural brasileiro – o que
caracteriza um dever da União e das Unidades Federadas, conforme disposto no Art. 24, inciso VII
da Constituição. A demarcação das terras indígenas ainda garante a proteção do meio

Souza Amorim
ambiente e da biodiversidade, o que também é um direito constitucional prescrito pelo art. 225
da Constituição.

Disponível em: https://www.politize.com.br/terras-indigenas-como-sao-demarcadas/

TEXTO II

Plataforma Caci mapeia mais de mil assassinatos de indígenas nas últimas três décadas

Com os dados do relatório Violência contra os Povos Indígenas no Brasil – 2017, plataforma de
mapeamento dos assassinatos de indígenas no Brasil chegou a um total de 1.071 registros.

Com os dados do relatório Violência contra os Povos Indígenas no Brasil – 2017, lançado no dia 27
de setembro pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a Plataforma Caci, que mapeia os
assassinatos de indígenas ocorridos no Brasil nas últimas décadas, chegou a um total de 1.071
registros georreferenciados de mortes violentas de indígenas no país.

A palavra Caci, que significa “dor” em Guarani, é a sigla para “Cartografia de Ataques Contra
Indígenas”, nome completo da plataforma desenvolvida em 2016 por uma iniciativa conjunta de
Infoamazônia, Armazém Memória e Fundação Rosa Luxemburgo. Desde 2016, é o Cimi que
administra e atualiza os dados da Caci à medida que são publicados os novos relatórios.

Os casos mapeados na plataforma partem dos registros contidos nos relatórios Violência contra os
povos indígenas no Brasil, elaborado pelo Cimi, e Conflitos no Campo, publicado pela Comissão
Pastoral da Terra (CPT), e abrangem os assassinatos contra indígenas registrados a partir de 1985.

Eles incluem informações sobre o local do assassinato, o povo indígena a que a vítima pertence, o
contexto e a data da ocorrência, sempre que disponíveis. Quando o assassinato ocorreu em uma
terra indígena já demarcada, ele é localizado dentro da área. Quando ocorreu fora, ou em uma
terra indígena na qual o processo demarcatório ainda não foi concluído e cujo perímetro ainda
não está disponível na plataforma, ele é remetido para o centro do município em que aconteceu
o assassinato.

Disponível em: https://cimi.org.br/2018/09/plataforma-caci-mapeia-mais-de-mil-assassinatos-de-


indigenas-nas-ultimas-tres-decadas/

TEXTO III

Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com/

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Deve ser entregue no dia 28/06 Nota:
Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN SENA

ALUNO(A): _____________________________________________________

INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Eleições 2018: O papel das redes sociais nas discussões políticas”,
apresentando proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
O acesso à internet no Brasil

“O papel das redes sociais na eleição se mostra ainda mais relevante quando observadas as
taxas de acesso à internet no Brasil e o crescimento do número de usuários de Facebook,
Whatsapp e Twitter nos últimos anos.

Uma pesquisa realizada pela Ipsos e Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de
Janeiro) em 2016 estimou que 70% dos brasileiros tinham acesso à internet. Desse total, 69%
afirmou que usava o celular como principal forma de navegar. Além disso, mais de 90% dos
entrevistados declarou, na pesquisa, que acessar as redes sociais é seu principal intuito quando
entram na internet.

O número absoluto de pessoas que utilizam as redes sociais também aumentou muito da eleição
de 2014 para cá. De acordo com informações publicadas pelo colunista Nilson Teixeira, do jornal
Valor Econômico, o número de contas de Whatsapp e Facebook mais que dobrou desde 2013,
chegando a 120 milhões em 2018 – lembrando que cada pessoa pode ter mais de uma conta em
cada rede social.”

Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/03/18/Redes-sociais-e-TV-qual-o-


peso-de-cada-meio-nas-elei%C3%A7%C3%B5es-de-2018 Acesso em 27 setembro 2018 Adaptado

TEXTO II
Manipulação de redes sociais para uso político afeta 48 países

“Ação para induzir opinião pública quase dobra raio de ação em um ano, mostra estudo de
Oxford

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A ação de partidos e de governos para manipular a opinião pública por meio das redes sociais
está crescendo e já atingiu 48 países nos últimos 12 meses, diz um novo estudo feito pela
Universidade de Oxford, do Reino Unido. São 20 países a mais do que na versão anterior da
pesquisa , divulgada há um ano. O crescimento é impulsionado principalmente por países da
América Latina e do Sudeste Asiático —o Brasil já estava na lista desde 2017. “As ferramentas e
técnicas de manipulação estão constantemente evoluindo e se tornando mais sofisticadas” disse
à Folha Samantha Brown, doutoranda do Instituto da Internet de Oxford e autora do estudo com
Philip Howard. Segundo a pesquisa, esses grupos organizados por atores políticos atuam
disseminando fake news (notícias mentirosas), criando perfis falsos para aumentar artificialmente a
importância de determinados assuntos e candidatos e usando análise de dados para fazer
propaganda a públicos específicos.

Desde 2010, quando os pesquisadores encontraram as primeiras referências a esse tipo de ação
estruturada, os 48 países mencionados já gastaram US$ 500 milhões (R$ 1,85 bilhão) para montar
suas sentinelas cibernéticas.

Os palcos preferidos de atuação das organizações manipuladoras continuam a ser o Facebook e


o Twitter, mas sua presença tem crescido em outras plataformas, como o WhatsApp, o Telegram,
o Instagram, o SnapChat, o WeChat e até mesmo o Tinder, aplicativo usado para
relacionamentos.”

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/07/manipulacao-de-redes-sociais-


para-uso-politico-afeta-48-paises.shtml Acesso em 27 setembro 2018 Adaptado

TEXTO III

Disponível em: http://www.alemdeeconomia.com.br/blog/?p=13381 Acesso em 27 setembro


2018.

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Dependência
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Conquiste seu lugar!

MATERIAL – 3º BIMESTRE

MATERIAL DEPENDÊNCIA
ALUNO (A): ____________________________________________________

2º ANO

DISCIPLINA: REDAÇÃO

PROFESSOR: NATHAN SENA

3º BIMESTRE (JULHO - SETEMBRO)


2019

Souza Amorim
Deve ser entregue no dia 09/08 Nota:
Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN SENA

ALUNO(A): _____________________________________________________
INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na
internet”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto
de vista.

TEXTO I

Às segundas-feiras pela manhã, os usuários de um serviço de música digital recebem uma lista
personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. Assim como os sistemas de outros
aplicativos e redes sociais, este cérebro artificial consegue traçar um retrato automatizado do
gosto de seus assinantes e constrói uma máquina de sugestões que não costuma falhar. O sistema
se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De
fato, plataformas de transmissão de vídeo começam a desenhar suas séries de sucesso,
rastreando banco de dados gerado por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os
satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto
do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis. Dessa forma, a
filtragem de informação feita pelas redes sociais ou pelos sistemas de busca pode moldar nossa
maneira de pensar. E esse é problema principal: a ilusão de liberdade de escolha que muitas
vezes é gerada pelos algoritmos.

VERDÚ, Daniel. O gosto na era do algoritmo. Disponível em: https: //brasil.elpais.com. Acesso em:
11 jun. 2018 (adaptado)

TEXTO II

Nos sistemas dos gigantes da internet, a filtragem de dados é transferida para um exército de
moderadores em empresas localizadas do Oriente Médio ao Sul da Ásia, que têm um papel
importante no controle daquilo que deve ser eliminado da rede social, a partir de sinalizações dos
usuários. Mas a informação é então processada por um algoritmo, que tem a decisão final. Os
algoritmos são literais. Em poucas palavras, são uma opinião embrulhada em código. E estamos
caminhando para um estágio em que é a máquina que decide qual notícia deve ou não ser lida.

PEPE ESCOBAR. A silenciosa ditadura do algoritmo. Disponível


em: http://outraspalavras.net. Acesso em: 5 jun. 2017 (adaptado).

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TEXTO III

TEXTO IV

Mudanças sutis nas informações às quais somos expostos podem transformar nosso
comportamento. As redes têm selecionado as notícias sob títulos chamativos como “trending
topics” ou critérios como “relevância”. Mas nós praticamente não sabemos como isso tudo é
filtrado. Quanto mais informações relevantes tivermos nas pontas dos dedos, melhor equipados
estamos para tomar decisões. No entanto, surgem algumas tensões fundamentais: entre a
conveniência e a deliberação; entre o que o usuário deseja e o que é melhor para ele; entre a
transparência e o lado comercial. Quanto mais os sistemas souberem sobre você em
comparação ao que você sabe sobre eles, há mais riscos de suas escolhas se tornarem apenas
uma série de reações a “cutucadas” invisíveis. O que está em jogo não é tanto a questão
“homem versus máquina”, mas sim a disputa “decisão informada versus obediência influenciada”.

CHATFIELD, Tom. Como a internet influencia secretamente nossas escolhas. Disponível


em: www.bbc.com Acesso em: 3 jun. 2017 (adaptado).

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Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN SENA

ALUNO(A): _____________________________________________________

INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Gravidez na adolescência em evidência no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

A taxa mundial de gravidez adolescente é estimada em 46 nascimentos para cada 1 mil meninas
de 15 a 19 anos, enquanto a taxa na América Latina e no Caribe é estimada em 65,5
nascimentos, superada apenas pela África Subsaariana, segundo o relatório “Aceleração do
progresso para a redução da gravidez na adolescênciana América Latina e no Caribe“.
No Brasil, a taxa é de 68,4.
“As taxas de fertilidade entre adolescentes continuam sendo altas. Afetam principalmente as
populações que vivem em condições de vulnerabilidade e demonstram as desigualdades
existentes entre e dentro dos países. A gravidez na adolescência pode ter um efeito profundo na
saúde das meninas durante a vida”, disse Carissa F. Etienne, diretora da OPAS.
“Não apenas cria obstáculos para seu desenvolvimento psicossocial, como se associa a resultados
deficientes na saúde e a um maior risco de morte materna. Além disso, seus filhos têm mais risco
de ter uma saúde mais frágil e cair na pobreza”, declarou.
A mortalidade materna é uma das principais causas da morte entre adolescentes e jovens de 15
a 24 anos na região das Américas. A título de exemplo, em 2014, morreram cerca de 1,9 mil
adolescentes e jovens como resultado de problemas de saúde durante a gravidez, parto e pós-
parto.

[…]

O relatório dá uma série de recomendações para reduzir a gravidez adolescente, que envolvem
desde ações para criar leis e normas, até trabalhos de educação no nível individual, familiar e
comunitário.
Entre as recomendações, o relatório sugere promover medidas e normas que proíbam o
casamento infantil e as uniões precoces antes dos 18 anos; apoiar programas de prevenção à
gravidez baseados em evidências que envolvam vários setores e que trabalhem com os grupos
mais vulneráveis; aumentar o uso de contraceptivos.
Outras medidas incluem prevenir as relações sexuais sob coação; reduzir significativamente a
interrupção de gestações em condições perigosas; aumentar o atendimento qualificado antes,

Souza Amorim
durante e depois do parto; incluir as jovens no desenho e implementação dos programas de
prevenção da gravidez adolescente; criar e manter um entorno favorável para a igualdade de
gênero, a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos das adolescentes.

Disponível em: https://nacoesunidas.org/taxa-de-gravidez-adolescente-no-brasil-esta-acima-da-


media-latino-americana-e-caribenha/ Acesso em 05 março 2018

TEXTO II

— As meninas hoje recebem muito mais informação sobre as doenças transmitidas sexualmente
nas aulas de educação de saúde na escola do que sobre prevenção de gravidez. Elas não
percebem como é fácil uma jovem ficar grávida. São necessários apenas de cinco a oito atos
sexuais sem proteção para resultar em gravidez. Uma adolescente pode ficar grávida sem ter
relações. Nossa biologia está configurada para promovê-la — afirma a doutora Philippa Gordon,
pediatra da cidade de Nova York que atende adolescentes.
Em geral, conversar com adultos sobre sexo é embaraçoso para os adolescentes e complicado
para os pais, que podem preferir que professores e médicos forneçam os detalhes necessários. Na
verdade, alguns jovens podem estar conseguindo essas informações de maneira sub-reptícia,
assistindo a pornografia. Embora as escolas reconheçam a importância de prevenir a gravidez na
adolescência, muitas vezes são prejudicadas pela crença equivocada de que informar os jovens
sobre contracepção pode encorajá-los a se tornar sexualmente ativos.
[…]

O fato é que, com ou sem educação sexual, ao chegarem ao último ano do Ensino Médio, quase
50% dos garotos e garotas já se tornaram ativos sexualmente e precisam de informações mais
precisas e atualizadas, além de mais acesso aos contraceptivos. Além disso, os adolescentes que
não estão adequadamente informados sobre prevenção, ou que só ouvem falar de abstinência,
têm mais possibilidade de engravidar do que aqueles que conhecem as opções de controle
de natalidade, incluindo a contracepção de emergência, e como consegui-las.
Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/noticia/2018/03/gravidez-na-adolescencia-
informacao-e-a-melhor-saida-para-evitar-uma-gestacaoindesejada-
cje8rd1ok016n01qows0tcnsc.html Acesso em 05 março 2018

TEXTO III

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TEXTO IV

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Deve ser entregue no dia 23/08 Nota:
Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN SENA

ALUNO(A): _____________________________________________________

INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Aumento da taxa de mortalidade infantil no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
A taxa de mortalidade infantil é obtida por meio do número de crianças de um determinado local
(cidade, região, país, continente) que morrem antes de completar 1 ano, a cada mil nascidas
vivas. Esse dado é um aspecto de fundamental importância para avaliar a qualidade de vida,
pois, por meio dele, é possível obter informações sobre a eficácia dos serviços públicos, tais como:
saneamento básico, sistema de saúde, disponibilidade de remédios e vacinas, acompanhamento
médico, educação, maternidade, alimentação adequada, entre outros.

Esse é um problema social que ocorre em escala global, no entanto, as regiões pobres são as mais
atingidas pela mortalidade infantil. Entre os principais motivos estão: a falta de assistência e de
orientação às grávidas, a deficiência na assistência hospitalar aos recém-nascidos, a ausência de
saneamento básico (desencadeando a contaminação de alimentos e de água, resultando em
outras doenças) e desnutrição.

Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/mortalidade-infantil-no-brasil.htm Acesso em


17 julho 2018

TEXTO II

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Disponível em: https://pt.actualitix.com/pais/wld/taxa-de-mortalidade-infantil.php Acesso em 18
julho 2018

TEXTO III

Disponível em: https://g1.globo.com/bemestar/noticia/brasil-registra-alta-de-mortalidade-infantil-


apos-decadas-de-queda.ghtml Acesso em 18 julho 2018

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Deve ser entregue no dia 06/09 Nota:
Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN SENA

ALUNO(A): _____________________________________________________

INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Tabagismo no século XXI: problemas e consequências”, apresentando
proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
O uso de tabaco mata mais de sete milhões de pessoas a cada ano e custa a famílias e governos
mais de US$ 1,4 trilhão por meio de despesas de saúde e perda de produtividade.

“O tabaco nos ameaça a todos”, diz a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.


“O tabaco exacerba a pobreza, reduz a produtividade econômica, afeta negativamente a
escolha de alimentos consumidos pelas famílias e polui o ar interior”.

De acordo com ela, “ao se adotarem medidas firmes de controle do tabagismo, os governos
podem proteger o futuro de seus países, protegendo toda a população, independente de
consumirem ou não, esses produtos mortais. Além disso, são geradas receitas para financiar a
saúde e outros serviços sociais, bem como evitados os estragos que o tabaco causa no meio
ambiente”.

Todos os países se comprometeram com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que
visa fortalecer a paz universal e erradicar a pobreza. Entre os principais elementos dessa agenda
estão a implementação da Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco e, até 2030,
redução em um terço o número de morte prematuras causadas por doenças não transmissíveis
(DNTs), incluindo doenças cardíacas e pulmonares, câncer e diabetes, para as quais o uso de
tabaco é um fator de risco chave.

Disponível
em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5428:dia-
mundial-sem-tabaco-2017-vamos-vencer-otabaco-em-favor-da-saude-prosperidade-meio-
ambiente-e-desenvolvimento&Itemid=839/
Acesso em 21 maio 2018 Adaptado

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TEXTO II

Disponível em: http://blog.sesifarmacia.com.br/bem-estar/infografico-os-riscos-do-cigarro-em-


numeros/
Acesso em 21 maio 2018

TEXTO III

Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI307763-17770,00-


QUANTO+CUSTA+PARA+O+CONTRIBUINTE+BRASILEIRO+CADA+MACO+DE+CIGARRO+FUMADO+N
O+.html Acesso em 21 maio 2018

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Deve ser entregue no dia 13/09 Nota:
Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN SENA

ALUNO(A): _____________________________________________________

INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Preconceitos enfrentados pelos homossexuais na doação de sangue”,
apresentando proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
A legislação brasileira não explicita a proibição da doação por parte dos homossexuais, mas, na
prática, restringe a ação desses grupos. A Portaria 158, de 4 de fevereiro de 2016, que redefine o
regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos define, em seu artigo 64, grupos
impedidos de doar por um período de um ano, entre eles, “homens que tiveram relações sexuais
com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes”. Também estão incluídos nesse grupo
pessoas que tenham feito sexo em troca de dinheiro ou drogas ou seus parceiros; que tenham
tido um ou mais parceiros ocasionais e desconhecido; que tenham sido vítimas de violência
sexual; ou tido relação com portadores de HIV, hepatites B e C ou outra infecção de transmissão
sexual e sanguínea; que tenham sido presos; feito piercing, tatuagem ou maquiagem definitiva,
entre outros casos. Todas as condições se aplicam ao candidato a doador e a seu parceiro.

Disponível em:
https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2018/04/02/interna_gerais,948275/restricao-a-
doadores-de-sangue-homossexuais-sera-analisada-pelo-stf.shtml Acesso em 03
julho2018. Adaptado

TEXTO II
Em 2014, o tio do jornalista João Teixeira* estava internado na UTI do Hospital 9 de julho, em São
Paulo, e a família foi procurada para doar sangue. João, doador frequente desde os 17 anos, foi o
único barrado no momento da entrevista. Ao responder que mantinha relações sexuais com
homens, a médica disse que o sangue não seria aceito pelo fato dele ser gay. Perplexo, explicou
que estava em um relacionamento sério há mais de um ano e que sempre usava preservativo. A
resposta foi estarrecedora: “Você é uma exceção entre os gays, a maioria é promíscua e se você
estivesse doente, também não ia querer um sangue ruim”. Desde então, João nunca mais doou
sangue.

O designer Alexandre Macedo, de 42 anos, passou por uma situação parecida. Tentou doar
sangue a pedido do Hospital Doutor Arthur Ribeiro de Saboya, no bairro paulistano Jabaquara,
em retribuição aos cuidados que sua mãe recebera enquanto estivera na UTI. Alexandre, que

Souza Amorim
estava em um relacionamento monogâmico há mais de 10 anos, ouviu que não estava
qualificado por ser gay e não poder doar. “Sou um ótimo candidato: tenho peso, altura, boa
saúde, não tenho tatuagens, piercings, fui cobaia de testes do PREP (medicamento de profilaxia
pré-exposição ao HIV) há 5 anos no Hospital das Clínicas, sou doador universal. É muito
decepcionante saber que estou apto e que por uma regra que leva em consideração quem
você transa, não poder mais “, afirma. Ele conta que esse foi o primeiro episódio direto de
preconceito que sentiu na vida. Desde então, Alexandre nunca mais doou sangue.

Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/brasil-desperdica-18-milhoes-de-litros-de-sangue-


ao-ano-por-preconceito/ Acesso em 03 julho 2018. Adaptado

TEXTO III
OS ARGUMENTOS A FAVOR DA PROIBIÇÃO

PROPORÇÃO DE INFECTADOS

Em nota enviada ao jornal Folha de S.Paulo, o Ministério da Saúde afirmou que não há
discriminação e que a restrição por 12 meses busca evitar o risco da transmissão de doenças pela
transfusão e parte do princípio da precaução. Ele se baseia “em dados epidemiológicos
presentes na literatura médica e científica nacional e internacional”. Em entrevista concedida em
junho de 2016 ao Nexo, o infectologista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo
Ricardo Vasconcelos afirmou que: “A concentração da epidemia entre os homens que fazem
sexo com outros homens infelizmente está aumentando nos últimos anos, portanto, pensando
estritamente em controle da transmissão do HIV por essa via e em economia de recursos, faz
sentido a restrição, apesar de [a definição de homens que fazem sexo com outros homens] ser um
corte bastante grosseiro.”

PEGOS PELA TRIAGEM

Após entrevistas, candidatos a serem doadores passam por testes de sangue onde se busca
detectar a presença de doenças como HIV. Pesquisadores fizeram entre 2009 e 2011 entrevistas
com 341 pessoas que, após serem aprovadas pela triagem, foram barradas na doação de
sangue por terem sido detectados como portadores do vírus. Homens que fazem sexo com outros
homens tinham 13 vezes mais chance de fazerem parte desse grupo. Os dados foram publicados
em 2013 no periódico “Vox Sanguinis”, da International Society for Blood Transfusion (Sociedade
Internacional para Transfusão de Sangue). Sabino foi uma das coordenadoras do trabalho, e disse
ao Nexo que é possível que parte desse público use os testes da doação, e não centros de
atendimento à população com HIV, como método para tentar detectar a doença.

QUAIS OS ARGUMENTOS CONTRA A PROIBIÇÃO

COMPORTAMENTO DE RISCO

O simples fato de um homem ter relações sexuais com outro homem não pode ser considerado
comportamento de risco para a contaminação pelo HIV. Casais gays monogâmicos ou gays que
façam sexo exclusivamente com camisinha não estão se arriscando.

ORIENTAÇÃO SEXUAL

A portaria 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde diz que a orientação sexual não deve ser usada
como critério para barrar potenciais doadores de sangue e entra em conflito com as resoluções
que vetam homens que fizeram sexo com outros homens. A portaria 158 de 2016 do Ministério da
Saúde também diz que candidatos a doar sangue devem ser acolhidos sem discriminação sexual.

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DETECÇÃO

Com os testes modernos, que são aplicados antes da doação, o tempo para a detecção do HIV
no sangue diminuiu consideravelmente. Desde 2010 há no Sistema Único de Saúde também testes
que detectam não os anticorpos contra HIV, mas o RNA, ou seja, o código genético do vírus. Isso
faz com que esse possa ser detectado de 10 a 14 dias após a infecção do sangue do potencial
doador. Esses não são, no entanto, os testes padrão.

Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/o-que-os-bancos-de-


sangue-nao-contam-sobre-as-doacoes-ejxkwu1ble2kp85g0c3rvw9ji Acesso em 03 julho
2018 Adaptado

TEXTO IV

Disponível em: http://aprendaavalorizar.blogspot.com/2014/06/1306-dia-mundial-do-heroi-ops-


doador-de.html Acesso em 03 julho 2018Adaptado

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Dependência
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MATERIAL – 4º BIMESTRE

MATERIAL DEPENDÊNCIA
ALUNO (A): ____________________________________________________

2º ANO

DISCIPLINA: REDAÇÃO

PROFESSOR: NATHAN SENA

4º BIMESTRE
(SETEMBRO - NOVEMBRO)
2019

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Deve ser entregue no dia 11/10 Nota:
Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN SENA

ALUNO(A): _____________________________________________________

INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “A REVOLUÇÃO DAS RELAÇÕES PESSOAIS DO SÉCULO XXI”, apresentando
proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Hi, I’m here.

Essa é a primeira frase dita pelo sistema operacional Samantha (voz por Scarlett Johansson). A
simples saudação anima, pois parece fazer referência ao curta-metragem lançado por Spike
Jonze em 2011 chamado “I’m here”. Nele, Jonze nos faz imergir em uma história onde a relação
homem-máquina transcende a função instrumental, apresentando-nos a dois robôs que se
apaixonam e nutrem um sentimento tão forte que o ato de doar-se para o outro é feito sem
hesitar.

No curta, o diretor coloca em questão se os seres lógicos construídos com chips e peças possuem
mais sentimento e amor ao próximo do que os feitos de carne e osso. Contudo, em Her, o diretor
faz absolutamente o contrário, exibe um relacionamento que parecia ser improvável e que vai
além da relação entre o homem contemporâneo e a tecnologia. […]

Embora criados para facilitar a vida humana, o personagem principal utiliza a tecnologia para
tornar mais fácil a convivência consigo mesmo. Uma vez que estava carente de perspectivas de
vida, apaixonar-se pela voz de seu computador não parecia tão ilógico. Ainda mais quando é
uma voz como a de Scarlett Johansson. Entretanto, uma descrição grossa e curta sobre o filme,
reduzindo-o em “uma história de um homem que se apaixona por uma versão ultra tecnológica
da Siri” é injusta e não compreende as reflexões presentes no contexto.

Esse conceito bruto pode até ter sido o ponto de partida de Spike Jonze ao pensar em Her. No
entanto, sua mise en scene é construída de tal forma que um romance entre homem e máquina
soa lúcida e porque não possível? Como uma ode a Annie Hall, eles tentam adivinhar as vidas de
pessoas aleatórias e o piquenique com os amigos de Theodore que acham Samantha uma ótima
companhia são exemplos de cenas em que acreditamos nessa possibilidade.

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“NOSSO MUNDO É CADA VEZ MAIS AMÁVEL, ESPECIALMENTE EM LOS ANGELES. NO ENTANTO,
CADA VEZ UM SE SENTE MAIS ISOLADO E SÓ. NO FILME, NÃO SE SABE MUITO BEM SE ESSE FUTURO É
UTÓPICO. MAS ACHO QUE NOSSA SOCIEDADE TENDE A ISSO. E, APESAR DE TUDO O QUE PRECISA,
SENTE-SE CADA VEZ MAIS SÓ”

Spike Jonze

Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/alpendre/2014/01/her-o-novo-filme-de-spike-


jonze.html#ixzz51GEVZMVB Acesso em 14 dezembro 2017.

TEXTO II

Para Primo (1997), a tecnologia tem a capacidade de modificar a sociedade. Assim como a
internet revoluciona a comunicação humana, criando comunidades mesmo sem proximidade
física. “A comunicação humana pode definir-se como interação social através de mensagens ou
como processo pelo qual as relações humanas existem”, (Alves, s.a., p. 1068). As relações
humanas podem ser classificadas de duas formas: por contato primário ou direto e por contato
secundário ou indireto. A primeira corresponde a um tipo de relação fisicamente presencial, face-
a-face. À segunda as relações sem contato físico, normalmente mediadas por computador. A
comunicação molda a cultura porque “nós não vemos … a realidade … como ‘ela’ é, mas como
são nossas linguagens. E nossas linguagens são nossas mídias. Nossas mídias são nossas metáforas.
Nossas metáforas criam o conteúdo de nossa cultura”, (POSTMAN apud CASTELLS, 1999, p. 354). Se
a cultura é modificada pela comunicação, a alteração destes meios acarreta em quais
mudanças sociais? Muito mais do que uma troca de mensagens, a comunicação vai além de
uma linguagem. Marcondes (1948) coloca como um espaço de troca de informações, sensações
e vivências com o outro. Sendo hoje realizada por meio de aparelhos e máquinas eletrônicas, o
autor também revela que “as tecnologias tentam artificialmente reagregar um mundo de
contatos humanos que na prática já está totalmente rarefeito, pulverizado”.

Disponível em: http://www.esocite.org.br/eventos/tecsoc2011/cd-


anais/arquivos/pdfs/artigos/gt007-interferenciado.pdf Acesso em 14 dezembro 2017.

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Deve ser entregue no dia 25/10 Nota:
Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN SENA

ALUNO(A): _____________________________________________________

INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “PRECONCEITO LINGUÍSTICO NA REALIDADE BRASILEIRA”, apresentando
proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
A discriminação com base no modo de falar dos indivíduos é encarada com muita naturalidade
na sociedade brasileira. Os “erros” de português cometidos por analfabetos, semianalfabetos,
pobres e excluídos são criticados pela elite, que “disputa” quem sabe mais a nossa língua. Essa é
uma das constatações do linguista e professor do Instituto de Letras (IL) da Universidade de Brasília
(UnB) Marcos Bagno. Segundo o pesquisador, o conhecimento da gramática normativa tem sido
usado como um instrumento de distinção e de dominação pela população culta.

“É que, de todos os instrumentos de controle e coerção social, a linguagem talvez seja o mais
complexo e sutil”, afirma. “Para construir uma sociedade tolerante com as diferenças é preciso
exigir que as diversidades nos comportamentos linguísticos sejam respeitadas e valorizadas”,
defende.

O preconceito na língua faz com que os indivíduos se sintam humilhados ou intimidados com a
possibilidade de cometer um erro de português. “Como se o fato de saber a regência ‘correta’
do verbo implicar gerasse algum tipo de vantagem, de superioridade, de senha secreta para o
ingresso num círculo de privilegiados”, afirma o professor, que foi um dos convidados do
seminário Universidade e Preconceitos – Discutindo e Enfrentando uma Realidade, ocorrido em
setembro de 2006 na UnB.

Fonte: http://www.stellabortoni.com.br/index.php/entrevistas/1414-maaios-bagoo-fala-sobai-
paiiooiiito-lioguistiio-78894042

TEXTO II
O preconceito linguístico é um preconceito social. Para isso aponta a afiada análise do escritor e
linguista Marcos Bagno, brasileiro de Minas Gerais. Autor de mais de 30 livros, entre obras literárias
e de divulgação científica, e professor da Universidade de Brasília, atualmente é reconhecido
sobretudo por sua militância contra a discriminação social por meio da linguagem. No Brasil,
tornou-se referência na luta pela democratização da linguagem e suas ideias têm exercido
importante influência nos cursos de Letras e Pedagogia.

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A importância de atingir esse meio, segundo ele, é que o combate ao preconceito linguístico
passa principalmente pelas práticas escolares: é preciso que os professores se conscientizem e
não sejam eles mesmos perpetuadores do preconceito linguístico e da discriminação. Preconceito
mais antigo que o cristianismo, para Bagno, a língua desde longa data é instrumentalizada pelos
poderes oficiais como um mecanismo de controle social. Dialeto e língua, fala correta e incorreta:
na entrevista concedida a Desinformémonos, ele desnaturaliza esses conceitos e deixa à mostra a
ideologia de exclusão e de dominação política pela língua, tão impregnada nas sociedades
ocidentais.

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Deve ser entregue no dia 01/11 Nota:
Disciplina: REDAÇÃO / 2º ANO
Professor: NATHAN SENA

ALUNO(A): _____________________________________________________

INSTRUÇÕES:

1. A redação deve ser uma dissertação argumentativa, escrita de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
2. Escreva um texto de, obrigatoriamente, 25 linhas, com letra legível.
3. Não ultrapasse o espaço da folha de redação.
4. Dê um título a sua redação.
5. Plágios serão zerados.
6. Realize sua produção textual na folha disponível ao final da lista.

Questão 1
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “SISTEMA DE COTAS PARA ACESSO À EDUCAÇÃO: AVANÇO OU
RETROCESSO?”, apresentando proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

A Lei de Cotas nas universidades completa três anos neste sábado, 29. Mas há algo mais a
comemorar. As metas da Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, têm sido atingidas antes mesmo
do previsto pelas 128 instituições federais de ensino que participam do sistema.

A lei reserva no mínimo 50% das vagas das instituições federais de ensino superior e técnico para
estudantes de escolas públicas, que são preenchidas por candidatos autodeclarados pretos,
pardos e indígenas, em proporção no mínimo igual à presença desses grupos na população total
da unidade da Federação onde fica a instituição.

Em 2013, o percentual de vagas para cotistas foi de 33%, índice que aumentou para 40% em 2014.
Para se ter uma ideia do avanço, a meta de atingir 50% está prevista para 2016. Do percentual de
2013, os negros ficaram com 17,25%. O número subiu para 21,51% em 2014.

Até agora, de acordo com projeção da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
(Seppir), a medida já abriu aproximadamente 150 mil vagas para negros.

A norma também garante que, das vagas reservadas a escolas públicas, metade será destinada
a estudantes de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/35544 Acesso em 07 dezembro


2017.

TEXTO II

A nova lei pode provocar muitas mudanças nos âmbitos da sociedade e da educação. As
opiniões ainda estão divididas entre ser ou não a favor da adoção dessas novas medidas, mas a

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grande questão é: o que isso vai afetar na educação brasileira? Muitos educadores e reitores têm
discutido a proposta do governo, mas nem todos são a favor das novas medidas.

Para a presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), Helena Nader, uma
legislação imposta sobre a autonomia universitária não é a solução para os problemas
enfrentados pela educação. A presidente se diz a favor dos programas de ações afirmativas, já
que o país tem uma grande dívida histórica com a sociedade, porém, ela enfatiza que a nova lei
ignora todas as iniciativas que estão em andamento nas universidades federais. “Não consigo
entender um projeto dessa magnitude ter sido aprovado por uma votação simbólica e como
medida emergencial”, afirma.

A presidente explica que a sociedade é quem mais perde com a imposição. “A universidade não
poderá opinar na educação, o que é um desrespeito com toda a sociedade. Por que alguns têm
que prestar exames e outros não?”, questiona. Além disso, ela se preocupa com o fato da possível
acomodação gerada nas escolas com a nova lei. Com as vagas reservadas, e o aumento de
jovens no Ensino Superior, o governo pode alegar que não há necessidade de melhorar a
educação.

Disponível em: http://noticias.universia.com.br/vida-universitaria/noticia/2012/08/14/958617/cotas-


nas-universidades-federais-justica-ou-injustica-social-veja-opinies-e-comente.html Acesso em 07
dezembro 2017.

TEXTO III

Dezenas de brancos estão ingressando no curso de medicina da UFMG (Universidade Federal de


Minas Gerais), um dos melhores do país, fazendo uso fraudulento do sistema de cotas da
instituição, criado em 2009. A queixa parte de alunos e é endossada pelo movimento negro e
pelas entidades estudantis.

O caso mais inquietante entre a comunidade acadêmica é do calouro Vinicius Loures, 23. Embora
ele tenha se autodeclarado negro na inscrição, chamam a atenção seus cabelos loiros e a pele e
olhos muito claros.

Além disso, Loures, que já fez trabalhos como modelo publicitário, não teria nenhuma relação
social e cultural com a realidade negra. Procurado, ele se limitou a dizer que “sobre esse assunto,
não tenho nada a declarar”.

Agatha Oluwakemi da Silva Soyombo, 20, negra filha de pai nigeriano, entrou na medicina sem a
política de cotas. Ela lamentou que haja uso inadequado da autodeclaração e deturpação do
benefício, que considera legítimo.

“É muito difícil entrar no curso de medicina. Fiz três anos de cursinho e não vou julgar ninguém. O
que barra uma pessoa a não se autodeclarar negra é sua ética”, diz.

O que ela não tolera, diz, é ouvir que, no Brasil, todos são pardos e miscigenados. “Quem são os
seguidos pelos seguranças no shopping? Quem é inferiorizado pelo tipo de seu cabelo ou pelo
formato do nariz? É preciso ser mais criterioso, para além de uma declaração.”

Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/09/1921245-brancos-usam-cota-
para-negros-e-entram-no-curso-de-medicina-da-ufmg.shtml Acesso em 07 dezembro 2017.

Souza Amorim
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