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Alunos:
“A Patrística surgiu como forma de evitar heresias, essa forma de combater as religiões
pagãs fez com que os padres tivessem que buscar argumentação nos fundamentos
filosóficos gregos ‘extraindo dela argumentação que justificasse a interpretação pagã da
nova religião/ filosofia.’ “ (MOSER, 2008).
Santo Agostinho, foi um importante bispo, teólogo e filósofo, reconhecido pelos
católicos como Doutor da Igreja. Ele nasceu na cidade de Tagaste, na Numídia, no dia
13 de novembro de 354, e cresceu no norte da África, região colonizada pelos romanos.
Ele era membro da burguesia, filho de Patrício, pagão convertido no momento da morte,
e da devotada cristã Mônica, de quem herdou preciosos ensinamentos religiosos. No
ano de 386 ele abandonou de vez a pedagogia, ao completar trinta e dois anos, por
motivos de saúde e também por seus dilemas espirituais. Neste momento ele abandona a
filosofia maniqueísta e descobre o neoplatonismo, através do qual começa a
compreender a verdadeira espiritualidade. Aos poucos ele deixa de lado a luxúria e
inicia sua conversão ao Cristianismo. Um ano depois ele foi batizado durante a Páscoa,
e então voltou para sua terra natal, instituindo aí um monastério. Santo Agostinho sofreu
grande influência de Santo Ambrósio, grande teórico patristico, que era bispo da cidade
de Milão, onde Agostinho viveu, foi por meio de sua mãe e desde célebre bispo que
Agostinho se converteu e foi batizado. Agostinho foi ordenado padre em 391,
consagrado como bispo em 395, liderando a Igreja de Hipona até sua morte. Seus
sermões tornaram-se célebres – atualmente preserva-se pelo menos 350 destes
discursos, considerados todos autênticos. Durante sua permanência à frente desta
instituição cristã, Santo Agostinho incentivou a repressão dos Donatistas – grupo cristão
considerado herético pelo Catolicismo – por meio do uso da força. Agostinho morreu
em 430, no dia 28 de agosto, aos setenta e cinco anos, vítima da invasão de Hipona
pelos vândalos. O santo tem lugar de destaque na história da Igreja Católica,
reconhecido por sua profunda percepção e pelo seu temperamento compreensivo, bem
como por sua junção da natureza teórica da patrística.
Pode ser concluido então que a Patrística teve como base a filosofia grega
(Platônica), e uniu a fé, base da Patrística, e a razão, resultando em contestações
irrefutáveis, explicando o mundo, tudo o que nele existe e a força que move este mundo,
deixando os hereges e pagãos sem argumentos, esse muito se convertiam ao catolicismo
por meio dessa combinação intelecto-doutrinática.
Referências bibliográficas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agostinho_de_Hipona
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambr%C3%B3sio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Patr%C3%ADstica
http://www.veritatis.com.br/patristica
http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/2868411
http://www.infoescola.com/biografias/santo-agostinho/
http://blog-adrianacampos.blogspot.com.br/2010/05/filosofia-patristica-do-seculo-i-
ao.html