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Filosofia

Escola filosófica Patrística


Santo Agostinho

Alunos:

André Ricardo de Araujo Quadros Junior


Carlos Eduardo Fontoura Seabra
Carolina Américo de Figueiredo
Gabriel Valim Calçada
João Vitor Rotenstreich
Madjer Brilhante de Moraes
Pedro Ferreira Sampaio
Pedro Paulo Fonseca
Vitória Barbosa Paes
Patrística é o nome dado à filosofia cristã dos primeiros sete séculos, elaborada
pelos Padres, os primeiros teóricos —- daí Patrística (Do latim, pater- pai, ística-
estudo) —- e consiste na elaboração e estudo doutrinal das verdades de fé do
Cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos "pagãos" e contra as heresias. Foram
os teóricos patrísticos os responsáveis por confirmar e defender a fé, a liturgia, a
disciplina, criar os costumes e decidir os rumos da Igreja, ao longo dos sete primeiros
séculos do Cristianismo. É a Patrística, basicamente, a filosofia responsável pelo
exclarecimento progressivo dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de Tradição
Católica. Um dos maiores precursores da Patrística foi Santo Agostinho, que pela fé de
sua mãe, e posteriormente a sua, foi convertido e se tornou um dos maiores doutores da
Igreja.

“A Patrística surgiu como forma de evitar heresias, essa forma de combater as religiões
pagãs fez com que os padres tivessem que buscar argumentação nos fundamentos
filosóficos gregos ‘extraindo dela argumentação que justificasse a interpretação pagã da
nova religião/ filosofia.’ “ (MOSER, 2008).
Santo Agostinho, foi um importante bispo, teólogo e filósofo, reconhecido pelos
católicos como Doutor da Igreja. Ele nasceu na cidade de Tagaste, na Numídia, no dia
13 de novembro de 354, e cresceu no norte da África, região colonizada pelos romanos.
Ele era membro da burguesia, filho de Patrício, pagão convertido no momento da morte,
e da devotada cristã Mônica, de quem herdou preciosos ensinamentos religiosos. No
ano de 386 ele abandonou de vez a pedagogia, ao completar trinta e dois anos, por
motivos de saúde e também por seus dilemas espirituais. Neste momento ele abandona a
filosofia maniqueísta e descobre o neoplatonismo, através do qual começa a
compreender a verdadeira espiritualidade. Aos poucos ele deixa de lado a luxúria e
inicia sua conversão ao Cristianismo. Um ano depois ele foi batizado durante a Páscoa,
e então voltou para sua terra natal, instituindo aí um monastério. Santo Agostinho sofreu
grande influência de Santo Ambrósio, grande teórico patristico, que era bispo da cidade
de Milão, onde Agostinho viveu, foi por meio de sua mãe e desde célebre bispo que
Agostinho se converteu e foi batizado. Agostinho foi ordenado padre em 391,
consagrado como bispo em 395, liderando a Igreja de Hipona até sua morte. Seus
sermões tornaram-se célebres – atualmente preserva-se pelo menos 350 destes
discursos, considerados todos autênticos. Durante sua permanência à frente desta
instituição cristã, Santo Agostinho incentivou a repressão dos Donatistas – grupo cristão
considerado herético pelo Catolicismo – por meio do uso da força. Agostinho morreu
em 430, no dia 28 de agosto, aos setenta e cinco anos, vítima da invasão de Hipona
pelos vândalos. O santo tem lugar de destaque na história da Igreja Católica,
reconhecido por sua profunda percepção e pelo seu temperamento compreensivo, bem
como por sua junção da natureza teórica da patrística.

Por Patrística entende-se o período do pensamento cristão que se seguiu à época


do novo testamento e chega até ao começo da Escolástica, isto é, os séculos II até VIII.
Este período da cultura cristã é designado com o nome de Patrística, e representa o
pensamento dos Padres da Igreja, que são os construtores da Teologia Católica, guias e
mestres da doutrina cristã.
A patristica foi iniciada com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São
João e terminada no século VIII, quando teve início a Filosofia medieval e a escolástica.
A patrística resultou do esforço feito pelos dois apóstolos intelectuais (João e Paulo) e
pelos primeiros Padres da Igreja para conciliar a nova religião - o Cristianismo - com o
pensamento filosófico dos gregos e romanos, pois somente com tal conciliação seria
possível convencer os pagãos da nova verdade e convertê-los a ela. A Filosofia
patrística liga-se, portanto, à tarefa religiosa da evangelização e à defesa da religião
cristã contra os ataques teóricos e morais que recebia das antigas filosofias.
A Patrística pode ser dividida em três períodos: antes de Agostinho, tempo de
Agostinho e depois de Agostinho. Esse último período, foi sistematizado a filosofia
patrística. No período antes de Agostinho, os padres defendiam o cristianismo contra o
paganismo, os padres começam a defender a fé e deixar de lado a razão grega como
mostrava a filosofia helênica. Antes de Agostinho, temos três correntes filosóficas:
platonismo judaico, platonismo cristão e o platonismo pagão. O platonismo cristão
defendia a fé como ponto essencial e fundamental para a vivência da pessoa, sendo a
base essencial da patrística. Enquanto o platonismo judaico defendia a fé na realidade
dos antepassados e a razão na realidade em que viviam e o platonismo pagão, defendia
somente a razão. Os princiais teóricos patrísticos foram: Justino, Tertuliano,
Atenágoras, Orígenes, Clemente, Eusébio, Santo Ambrósio, São Gregório Nazianzo,
São João Crisóstomo, Isidoro de Sevilha, Santo Agostinho, Beda e Boécio.
A patrística introduziu idéias desconhecidas para os filósofos greco-romanos: a
idéia de criação do mundo, de pecado original, de Deus como trindade una, de
encarnação e morte de Deus, de juízo final e ressurreição dos mortos. Precisou também
explicar como o mal pode existir no mundo, já que tudo foi criado por Deus, que é pura
perfeição e bondade. Introduziu, sobretudo com Santo Agostinho e Boécio, a idéia de
"homem interior", isto é, da consciência moral e do livre-arbítrio, pelo qual o homem se
torna responsável pela existência do mal no mundo. Para impor as idéias cristãs, os
Padres da Igreja as transformaram em verdades reveladas por Deus . Por serem decretos
divinos, seriam Dogmas, isto é, irrefutáveis e inquestionáveis. Dessa forma, o grande
tema de toda a Filosofia patrística é o da possibilidade de conciliar razão e fé.
Para Santo Agostinho a fé e a razão podem trebalhar juntas: a razão ajuda o
homem a alcançar a fé. A fé orienta e ilumina a razão. A razão , contribui para
esclarecer os conteúdos da fé. Para Santo Agostinho, “o homem é uma alma racional
que se serve de um corpo mortal e terrestre”. Como Santo Agostinho foi aquele que
levou a Patrística ao auge, a patristica segue o raciocinio dele de que a alma possui duas
razões: A razão inferior que tem por objeto o conhecimento da realidade sensível e
mutável, a ciência, conhecimento que permite cobrir as nossas necessidades.E a razão
superior que tem por objeto a sabedoria, isto é, o conhecimento das idéias, do
inteligível, para se elevar até Deus. Nesta razão superior dá-se a iluminação de Deus.

Pode ser concluido então que a Patrística teve como base a filosofia grega
(Platônica), e uniu a fé, base da Patrística, e a razão, resultando em contestações
irrefutáveis, explicando o mundo, tudo o que nele existe e a força que move este mundo,
deixando os hereges e pagãos sem argumentos, esse muito se convertiam ao catolicismo
por meio dessa combinação intelecto-doutrinática.
Referências bibliográficas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agostinho_de_Hipona

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambr%C3%B3sio

http://pt.wikipedia.org/wiki/Patr%C3%ADstica

http://www.veritatis.com.br/patristica

http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/2868411

http://www.infoescola.com/biografias/santo-agostinho/

http://blog-adrianacampos.blogspot.com.br/2010/05/filosofia-patristica-do-seculo-i-
ao.html

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