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Módulo I
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Sumário
INTRODUÇÃO........................................................................................................... 2
UNIDADE 1 – SAÚDE E ALIMENTO SEGURO .................................................... 4
1.1 – O que é Saúde? ................................................................................................. 4
1.2 – Segurança dos Alimentos .................................................................................. 4
1.3 – Tipos de Perigos e Contaminação...................................................................... 5
1.4 – Fatores relacionados ao crescimento/multiplicação de microrganismos ............. 9
UNIDADE 2 – HIGIENE E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO ............................ 12
2.1 – Higiene ........................................................................................................... 12
2.2 – Métodos de conservação de alimentos............................................................. 14
2.3 – Embalagens como método de conservação de alimentos.................................. 21
CONCLUSÃO DO MÓDULO I............................................................................... 24
Introdução
No Brasil, estima-se que, de cada cinco refeições, uma é feita fora de casa, na
Europa duas em cada seis e, nos EUA, uma em cada duas. Esses números indicam que
ainda pode haver um grande aumento e desenvolvimento dos estabelecimentos que
produzem alimentos para consumo imediato no país. Tais estabelecimentos incluem
unidades de produção de porte e tipos de organização diferentes entre si, como
restaurantes comerciais, restaurantes de hotéis, serviços de motéis, coffee shops, buffets,
lanchonetes, cozinhas industriais, fast food, catering e cozinhas hospitalares (AKUTSU
et. al., 2005).
Para melhor atender as demandas atuais no âmbito legal e também no que tange
a satisfação dos consumidores, várias empresas têm adotados sistemas de gestão de
qualidade que enfatizem a padronização dos produtos e processos, a rastreabilidade e a
garantia da segurança dos alimentos. Dentre eles estão, as Boas Práticas de Fabricação
(BPF/GMP), as Boas Práticas de Higiene (BPH/GHP), a Análise de Perigos e Pontos
Críticos de Controle (APPCC/HACCP), a Avaliação de Risco Microbiológico (MRA),
o Gerenciamento da Qualidade - Série ISO e Gerenciamento da Qualidade Total
(TQM).
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Unidade 1 – Saúde e Alimento Seguro
Ter segurança dos alimentos consiste em ter garantido o direito de acesso regular
e permanente aos alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, aliado a práticas
alimentares que promovam a saúde e sejam sustentáveis do ponto de vista ambiental,
cultural, econômico e social (ANVISA – Seminário Internacional sobre Sistemas de
Inocuidade de Alimentos, 2009 – Brasília).
Perigos físicos
Em relação aos danos à saúde, os perigos físicos têm uma relevância menor do
que aqueles causados por microrganismos. Porém, eles são perigosos para os
consumidores, em especial para grupos de risco (crianças, gestantes e imunodeprimidos)
e podem trazer consequências drásticas aos produtores de alimentos, como, por
exemplo, indenizações e perda de credibilidade no mercado.
Ressalta-se nesse caso, a necessidade de cada empresa ter seu próprio programa
de manutenção preventiva dos equipamentos com o acompanhamento, se possível, dos
operadores envolvidos, isso ajudará com a prevenção de falhas, quebras dos
equipamentos e liberação de partes de equipamentos (parafusos, molas, lascas de metal).
Perigos químicos
Perigos biológicos
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• Macrobiológico: Moscas, caramujos, pulgões, lesmas. Nem sempre representam
risco à saúde do consumidor, com exceção de alguns insetos venosos.
• Vírus: podem ser transmitidos através do sangue, secreções, pela água e alimentos
contaminados. Ex.: vírus da hepatite A, norovírus, astrovírus e rotavírus.
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• Bactérias: num ambiente favorável, as bactérias se reproduzem rapidamente. Uma
única bactéria pode duplicar-se a cada vinte minutos e, assim, em apenas 24 horas terão
milhões de bactérias.
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A capacitação e o monitoramento também são de grande valia no que se refere à
prevenção e controle do risco de ocorrência de uma contaminação intencional, nenhuma
empresa está livre de mão de obra mal intencionada ou insatisfeita.
• Qualidade do substrato;
• Valor nutritivo;
• Temperatura;
• pH;
• Umidade (Aw);
• Potencial oxi-redução;
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• Estrutura Biológica;
• Substâncias inibidoras;
• Temperatura de armazenamento;
• Umidade relativa;
Isto vem se agravando à medida que a população depende cada vez mais de
refeições produzidas fora do domicílio e aumenta o consumo de alimentos gordurosos e
de origem animal. No caso das crianças e idosos, a maior parte das mortes por
desnutrição vem associada a doenças causadas pela contaminação e ou deterioração dos
alimentos (MALUF et. al., 1996).
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Podemos classificar as DTA´s em três tipos conforme a seguir:
• Toxinfecção alimentar: neste tipo de DTA, o produto está contaminado pela toxina
e pelo microrganismo. Um caso pode diferir de outro visto que os sintomas são
diferentes de um microrganismo pra outro, assim como ser influenciado pela contagem
inicial desse microrganismo e pela quantidade de toxina presente. Exemplos:
Salmonella, Staphylococcus aureus, Clostridium perfringens.
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Unidade 2 – Higiene e Métodos de Conservação de
Alimento
2.1 – Higiene
Esta expressão “higiene dos alimentos” pode ser entendida como a produção de
alimentos limpos e seguros, isentos de contaminação.
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Cabe lembrar que a utilização de produtos de limpeza e de sanitização devem
atender às determinações da legislação higiênico-sanitária e as especificidades
apresentadas pelos fabricantes nos rótulos das embalagens ou através de laudo técnico.
Devem ser armazenados separados da comida, em recipientes claramente identificados
para evitar o risco de contaminação.
Pré-Lavagem
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A utilização de detergente tem o objetivo de reduzir o tamanho e remover as
sujidades. O detergente ideal é aquele que tem solubilidade rápida e completa, não é
corrosivo à superfície de metais e não é irritante à pele, tem propriedade enxaguante,
ação germicida, é atóxico, estável durante o armazenamento e não é higroscópico.
Sanificação
O uso de calor para conservar alimentos tem por objetivo a redução da carga
microbiana e a desnaturação de enzimas. A escolha do método é influenciada pela
termoressistência do alimento, pela sua suscetibilidade à deterioração, e pelo nível de
estabilidade desejado para o produto final. Veja um exemplo:
Tindalização
Pasteurização
Esterilização
Apertização
A secagem pode ser natural (exposição do produto ao sol e vento, por exemplo,
uvas, coco, peixes e carnes) ou controlada (empregada para reduzir o conteúdo de
umidade a níveis aceitáveis para armazenamento). A escolha do tipo de secagem vai
depender das qualidades a serem mantidas, da sensibilidade do alimento à injúria
térmica, bem como das características de reidratação e dos custos do processo.
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Secagem natural: a secagem natural é empregada como atividade caseira e industrial,
aplicada para a produção de diversas frutas, hortaliças, carnes e pescado. A carne seca
(charque) resultado da exposição de mantas em varais de carne bovina é um exemplo
bastante conhecido no Brasil.
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Neste método não há retirada de água, ao adicionar um soluto no alimento, este
“captura” a água livre. São exemplos açúcar na produção de geleias caseiras e sal na
produção da carne de sol e carne seca.
A defumação, por si só, não atua 100% no processo de conservação, devendo ser
sempre aliada a outras técnicas. No caso das carnes, por exemplo, o Regulamento da
Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) define os
produtos defumados como aqueles que, após o processo de cura, são submetidos à
defumação, para lhes dar cheiro e sabor característicos, além de um maior prazo de vida
comercial por desidratação parcial (BRASIL, 1952). Portanto, para segurança do
consumidor, os produtos cárneos devem ser curados previamente (LOPES, 2011).
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Fermentação acética: é semelhante à fermentação alcoólica sendo produzida através de
bactérias do vinagre.
Um aditivo autorizado como BPF não significa que o mesmo possa ser utilizado
em todos os alimentos. Somente poderá ser aplicado se estiver constando do
Regulamento Técnico específico, geralmente com a frase "todos os autorizados como
BPF". Portanto, é bom ressaltar a necessidade de pesquisar a legislação sempre antes do
início de qualquer processamento de alimento que requeira o uso de conservadores ou
de outros aditivos químicos (LOPES, 2011).
Conservação pelo uso da irradiação: o objetivo é aumentar a vida útil (shelf life)
de produtos alimentícios, dando-lhes estabilidade química e microbiológica para
auxiliar em processos de distribuição e comercialização. A exposição dos alimentos à
radiação ionizante beta ou gama não lhes causa prejuízos.
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2.3 – Embalagens como método de conservação de alimentos
SOUSA et. al. (2012) ressalta que o tipo de embalagem no qual o produto é
acondicionado também pode influenciar na sua vida útil.
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Os mesmos autores ao citar MOREIRA e POÇAS (2003) reforçam que a
questão da embalagem na segurança dos alimentos pode ser abordada segundo duas
perspectivas diferentes: por um lado a embalagem exerce um papel muito importante na
proteção e na conservação do produto, contribuindo assim para a segurança do produto;
por outro lado, a embalagem não deve ser ela própria uma fonte de perigos para a
segurança e qualidade do produto, na medida em que se trata de materiais de natureza
diversa, em contato direto com os alimentos, que podem originar contaminação física,
química e mesmo microbiológica (POÇAS & MOREIRA, 2003).
Existem ainda dois tipos que interagem de maneira intencional com o alimento e
visam melhorar algumas de suas características. São as embalagens ativas e inteligentes.
Estas embalagens alteram as condições do produto, aumentando sua vida de prateleira,
além de oferecer maior segurança e melhorar suas características sensoriais.
A embalagem ativa segundo SOUZA et. al. (2012) pode ser definida como o tipo
que muda as condições do ambiente que cerca o alimento para prolongar a sua vida útil,
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e mantém as propriedades sensoriais e de segurança, enquanto conserva a qualidade do
alimento. Já a embalagem inteligente controla a qualidade no transporte e facilita a
distribuição em tempo real.
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Conclusão do Módulo I
Olá, aluno!
Parabéns por ter concluído os conteúdos do primeiro módulo do seu curso. Para passar
para o próximo módulo, você deverá realizar a avaliação referente ao primeiro. Essa
avaliação encontra-se em sua sala de aula virtual. Fique tranquilo e só faça a avaliação
quando se sentir preparado!
Até breve!
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