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A Regra da Cadeia ou a artede derivar

MÓDULO 1 – AULA 10

Aula 10 – A Regra da Cadeia ou a arte


de derivar

Objetivos

• Usar a Regra da Cadeia, no caso das funções de várias variáveis.

• Conhecer uma aplicação da Regra da Cadeia – uma interpretação geo-


métrica do vetor gradiente.

Motivação

É comum ouvir dos alunos com alguma experiência com os conteúdos


ensinados nos cursos de Cálculo que derivar é mais fácil do que integrar.
Seja lá qual for a sua opinião a esse respeito, é fato que toda a arte de
derivar resume-se em aplicar a Regra da Cadeia. Ela nos indica como derivar
composições de funções. Vamos a um exemplo.

Exemplo 10.1
A função f (t) = sen (t2 + t) é a composição da função g(x) = sen x
com a função h(t) = t2 + t. Isto é,

f (t) = g ◦ h(t) = g(h(t)) = sen (t2 + t).

A Regra da Cadeia afirma: se h é diferenciável no ponto t e g é


diferenciável no ponto h(t), então f = g ◦ h é diferenciável no ponto t e

f  (t) = g (h(t))h (t).

Assim, f  (t) = [cos(t2 + t)](2t + 1) = (2t + 1) cos(t2 + t).


Veja, g (x) = cos x e, portanto, g  (h(t)) = g  (t2 + t) = cos(t2 + t).
Neste momento, espera-se que você seja capaz de derivar funções de
uma variável com desenvoltura. Aqui estão alguns exemplos para você testar
as suas habilidades e praticar um pouco.

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A Regra da Cadeia ou a artede derivar

Exercı́cio 1
Calcule as derivadas das seguintes funções:
sen x
(a) f (x) = (x2 + 2x + 4)1/3 ; (b) g(x) = ;
e2x

(c) h(t) = arctg (t3 ); (d) k(t) = ln (t3 + 4).


Confira as suas respostas com as soluções apresentadas no fim da aula,
junto com os exercı́cios propostos.
Nesta aula, você aprenderá a usar a Regra da Cadeia para derivar
funções cujas compostas envolvam, também, funções de várias variáveis. An-
tes de prosseguirmos nessa direção, no entanto, vamos lembrar uma outra
notação usada para representar as derivadas.

dy
A notação
dx
As notações desempenham papel importante na Matemática. Pode-
mos afirmar, com segurança, que muitos problemas matemáticos só foram
resolvidos depois que foram encontradas notações adequadas para que eles
fossem claramente formulados. Basta pensar, por exemplo, na maneira como
denotamos os números. Os algarismos indo-arábicos se impuseram no lugar
dos algarismos romanos por serem mais fáceis de lidar, formando um sistema
posicional, com um sı́mbolo para representar o zero.
No caso das funções, uma notação muito usada é a das variáveis de-
pendentes e independentes. Veja como ela funciona no caso do exemplo
já citado.

Exemplo 10.1 (Revisitado)


As equações y = sen x e x = t2 + t definem y como uma função de
x e, por sua vez, x como uma função de t. Para reforçar isso, em algumas
situações usamos a notação

y(x) = sen x e x(t) = t2 + t.

Veja, a primeira equação estabelece y como variável dependente de x,


que é, nesse caso, a variável independente. A segunda equação, x = t2 + t,
estabelece x como variável dependente de t.
Usando essa notação, compor funções significa substituir x por t2 + t,

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e y passa a ser visto como uma função de t:

y = sen (t2 + t).

A notação é conveniente mas demanda atenção. Veja como fica a Regra


da Cadeia nesse contexto: se y é uma função diferenciável de x e x é
uma função diferenciável de t, no domı́nio onde y pode ser colocado como
função de t, y será diferenciável e
dy dy dx
= .
dt dx dt

Uma das vantagens dessa notação é a sua compacidade. Por exemplo,


ela é muito usada no caso das funções definidas implicitamente por dadas
equações. Além disso, ela sugere que a variável x está sendo suprimida do
processo, lembrando uma simplificação. Veja o caso em questão:

y = sen x e x = t2 + t.

dy dx
Então, = cos x e = 2t + 1. Aplicando a fórmula, temos:
dx dt
dy dy dx
= = (sen x) (2t + 1) = (2t + 1) sen (t2 + t).
dt dx dt

Veja, precisamos lembrar que x está sendo substituı́do por t2 + t, seu


valor em termos de t. Na verdade, podemos usar duas versões da fórmula:
(a) forma compacta:
dy dy dx
= ;
dt dx dt
(b) forma estendida:
dy dy dx
(t) = (x(t)) (t).
dt dx dt
Pratique o uso dessa notação fazendo o exercı́cio a seguir.

Exercı́cio 2

Seja y = x cos(x2 ) e x = π t3 .
dy dx
(a) Escreva as fórmulas para e .
dx dt
dy dy
(b) Use a Regra da Cadeia para calcular . Calcule (1).
dt dt √
(c) Calcule a equação da reta tangente ao gráfico de y(t) no ponto (1, − π).

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Funções de várias variáveis


Agora está na hora de aprender a derivar composições que envolvam
funções de várias variáveis.
A situação tı́pica é a seguinte: seja f : A ⊂ lR 2 −→ lR uma função
de duas variáveis, diferenciável, e seja α : I ⊂ lR −→ lR 2 uma curva dife-
renciável, tal que α(I) ⊂ A. A composição f ◦ α : I ⊂ lR −→ lR será uma
função diferenciável, como provaremos em breve. Além disso, expressaremos
a derivada dessa composição em termos das derivadas de f e de α. Veja um
diagrama da composição:

6 6 6

α f
−→ - −→

-
f ◦α

Antes de mais nada, veja um exemplo.

Exemplo 10.2
Seja f (x, y) = x2 − y 2 + 2xy e α(t) = (et , e−2t ). Nesse caso, a
composição g(t) = f ◦ α (t) pode ser explicitamente calculada:

g(t) = e2t − e−4t + 2 e−t .

É claro que, dispondo da fórmula de definição, podemos derivar a função


g diretamente:

dg
g (t) = (t) = 2 e2t + 4 e−4t − 2 e−t .
dt

Para chegar a esse resultado, usando as funções f e α, devemos dispor


do gradiente de f e da função derivada de α:

∇f (x, y) = (2x + 2y, −2y + 2x) = 2 (x + y, x − y);

α  (t) = (et , −2 e−2t ).

A fórmula que combina esses elementos, que define a Regra da Cadeia,


nesse caso, é a seguinte:

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dg
g (t) = (t) = ∇f (α(t)) · α  (t),
dt

onde o pontinho representa o produto interno (ou escalar) do vetor gradiente


de f pelo vetor α  (t). Veja como ela se aplica no exemplo em questão:

g  (t) = 2 (x + y, x − y) · (et , −2 e−2t ) =


= 2 (et + e−2t , et − e−2t ) · (et , −2 e−2t ) =

= 2 et et + e−2t et + et (−2 e−2t ) − e−2t (−2 e−2t ) =
= 2 e2t + 2 e−t − 4 e−t + 4 e−4t =
= 2 e2t − 2 e−t + 4 e4t .

Você deve estar atento e se lembrar de que, na composição f ◦ α (t),


devemos substituir x por et e y por e−2t .
Quando nos deparamos com uma fórmula como essa, é quase impossı́vel
evitar a pergunta: como alguém consegue chegar a algo assim? Bem, para
certas perguntas, não há resposta curta e simples. Definitivamente, os exem-
plos cumprem um papel fundamental na indicação dos caminhos corretos a
serem seguidos. Em contrapartida, não podemos nos furtar a comparar com
a fórmula já conhecida, f  (t) = g  (h(t)) h (t), em que o produto de números
foi substituı́do pelo produto interno dos vetores. Antes do fim dos cursos de
Cálculo, você voltará a ouvir mais sobre esse tema.
Muito bem; antes de ver a apresentação da teoria que comprovará a
fórmula anterior, tente aplicá-la no exercı́cio a seguir.

Exercı́cio 3
Sejam f (x, y) = cos(xy) e α(t) = (t + 1, 2t − 1). Calcule a derivada
da função composta g(t) = f ◦ α (t) de ambas as maneiras: usando a
fórmula da Regra da Cadeia e diretamente, após o cálculo da lei de definição
de g.

A Regra da Cadeia
Teorema 10.1 (Regra da Cadeia)
Seja f : A ⊂ lR 2 −→ lR uma função diferenciável no ponto (a, b) ∈ A,
um aberto de lR 2 , e seja α : I ⊂ lR −→ lR 2 uma função vetorial definida no
intervalo aberto I ⊂ lR , tal que α(c) = (a, b), α(I) ⊂ A, e α diferenciável

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em c. Então, a função composta

g(t) = f ◦ α (t)

é diferenciável em t = c e

dg
g (c) = (c) = ∇f (α(c)) · α  (c) = ∇f (a, b) · α  (c).
dt

Veja agora com mais detalhes o diagrama da composição.

6 6 6
α(c) = (a, b)
c α f f (α(c)) = g(c)
−→ - −→
I ⊂ lR
A ⊂ lR 2 -
f ◦α

A demonstração desse teorema não é difı́cil, mas trabalhosa. Como


usaremos alguns conceitos que você já estudou há algum tempo, vamos re-
lacioná-los a seguir, salientando as propriedades de que necessitaremos na
argumentação.
(a) A função composta g(t) = f ◦ α (t) é uma função real, de uma
variável real. Assim, para estudar a sua diferenciabilidade no ponto t = c,
devemos analisar o limite (simples) do quociente de Newton:
g(t) − g(c) f ◦ α (t) − f ◦ α (c)
lim = lim ;
t→c t−c t→c t−c
(b) o gradiente ∇f (a, b), da função f no ponto (a, b), é um vetor cujas
coordenadas são as derivadas parciais de f , respectivamente calculadas no
ponto (a, b):
 ∂f ∂f 
∇f (a, b) = (a, b), (a, b) = fx (a, b), fy (a, b) ;
∂x ∂y
(c) a derivada da função α, no ponto t = c, é um vetor cujas coordenadas
são as derivadas das funções coordenadas de α = (α1 , α2 ):
α(t) − α(c)
α  (c) = lim =
t→c

t−c
α1 (t) − α1 (c) α2 (t) − α2 (c)
= lim , lim =
t→c t−c t→c t−c


α1 (t) − a α2 (t) − b
= lim , lim ;
t→c t−c t→c t−c

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(d) como f é diferenciável no ponto (a, b), existe uma função E(x, y), a
função erro, definida em torno do ponto (a, b), tal que

f (x, y) = f (a, b) + fx (a, b) (x − a) + fy (a, b) (y − b) + E(x, y),

E(x, y)
com lim  = 0.
(x,y)→(a,b)(x − a)2 + (y − b)2
Nossa (não pequena) tarefa consiste em combinar essas informações
para demonstrar o teorema.

Demonstração (da Regra da Cadeia)


Começamos com o numerador do quociente de Newton que aparece no
item (a):

g(t) − g(c) = f (α(t)) − f (α(c)) = f (α(t)) − f (a, b).

Como f é diferenciável em (a, b), podemos usar a equação do item (d)


para escrever

f (α(t)) − f (a, b) = fx (a, b) α1 (t) − a + fy (a, b) α2 (t) − b + E(α(t)).

Note que o produto interno do vetor gradiente ∇f (a, b), descrito no



item (b), com o vetor α(t) − (a, b) = α1 (t) − a, α2 (t) − b é

∇f (a, b) · α(t) − (a, b) = fx (a, b) α1 (t) − a + fy (a, b) α2 (t) − b .

Combinando essas informações, obtemos



g(t) − g(c) = f (α(t)) − f (a, b) = ∇f (a, b) · α(t) − (a, b) + E(α(t)).

Muito bem, agora vamos cuidar do quociente de Newton. Se t = c,


1
é um escalar e podemos escrever
t−c


g(t) − g(c) 1 E(α(t))
= ∇f (a, b) · α(t) − (a, b) + .
t−c t−c t−c

Neste ponto, usamos a seguinte propriedade do produto interno: se λ


é um escalar e v e w são dois vetores, então

λ (v · w) = (λ v) · w = v · (λ w).

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Multiplicar o produto interno de dois vetores por um número é igual a multi-


plicar qualquer um dos dois vetores pelo número e, então, efetuar o produto
interno. Com isso, temos


g(t) − g(c) α(t) − (a, b) E(α(t))
= ∇f (a, b) · + .
t−c t−c t−c

Muito bem; agora falta pouco! Vamos tomar o limite desta igualdade
quando t → c. Veja que o limite da primeira parcela,

 

α(t) − (a, b) α(t) − (a, b)
lim ∇f (a, b) · = ∇f (a, b) · lim ,
t→c t−c t→c t−c

é, precisamente, ∇f (a, b) · α  (c), o resultado a que esperamos chegar, uma


vez que ∇f (a, b) é constante.
Realmente, vamos olhar mais detalhadamente essa passagem do limite
do produto interno para o produto interno envolvendo o limite em um de
seusfatores.

α(t) − (a, b)
lim ∇f (a, b) · =
t→c t−c



α1 (t) − α1 (c) α2 (t) − α2 (c)
= lim fx (a, b) + fy (a, b) =
t→c t−c t−c
α1 (t) − α1 (c) α2 (t) − α2 (c)
= fx (a, b) lim + fy (a, b) lim =
t→c t−c t→c t−c

= fx (a, b) α1  (t) + fy (a, b) α2  (t) = ∇f (a, b) · α  (c).


O que está faltando para completar a demonstração? Bom, temos de
mostrar que
E(α(t))
lim = 0.
t→c t − c

De que dispomos para fazer isso? Temos a informação do item (d), que
ainda não usamos:
E(x, y)
lim  = 0.
(x,y)→(a,b) (x − a)2 + (y − b)2

E(α(t))
Veja, para t = c, é igual ao produto
t−c

E(α(t)) (α1 (t) − a)2 + (α2 (t) − b)2 |t − c|
 .
(α1 (t) − a)2 + (α2 (t) − b)2 |t − c| t−c

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Como α é contı́nua em t = c, uma vez que é diferenciável em t = c,


sabemos que
E(α(t))
lim  = 0.
t→c (α1 (t) − a)2 + (α2 (t) − b)2
|t − c|
Além disso, como é igual a 1 ou a −1, esse fator é limitado.
t−c
Portanto, para garantir que o limite dos três fatores é zero, basta garantir
que o limite do fator do meio é um número. Mas, veja,
 
(α1 (t) − a) + (α2 (t) − b)
2 2 (α1 (t) − a)2 + (α2 (t) − b)2
lim = lim =
t→c |t − c| t→c (t − c)2

2
2
 
 − − 2 2
 lim 1 α (t) a
+ lim
α 2 (t) b
= α1  (c) + α2  (c) .
t→c t−c t→c t−c
Isto é, o limite do fator queestá no meio da fórmula é a norma da derivada
2 2
de α em t = c, |α  (c)| = α1  (c) + α2  (c) . Assim, a demonstração
está completa. 
Uma argumentação como essa pode lhe causar uma sensação de des-
conforto. Isto é, você pode pensar em coisas como eu nunca serei capaz
de fazer uma demonstração como essa ou como isso é difı́cil. No entanto, é
preciso ter em mente que os primeiros matemáticos que lidaram com isso tive-
ram dificuladades, precisaram considerar muitos exemplos, tentar diferentes
argumentações. Além disso, a demonstração apresentada foi preparada ao
longo de muito tempo, até chegar a essa forma final. Portanto, é preciso ter
paciência e perseverança. Tudo a seu tempo!
Em Matemática, a importância de um teorema é diretamente propor-
cional ao número de suas aplicações. Portanto, vamos terminar a aula com
uma aplicação do teorema que acabamos de apresentar.

A ortogonalidade do vetor gradiente com a curva


de nı́vel
Como uma aplicação da Regra da Cadeia, deduziremos uma importante
caracterı́stica do vetor gradiente: ele é normal à curva de nı́vel que contém
o ponto em questão. Aqui está uma formulação mais precisa desse fato.
Corolário 10.2 (da Regra da Cadeia)
Seja f : A ⊂ lR 2 −→ lR uma função diferenciável no aberto de A ⊂ lR 2
e seja (a, b) ∈ A, tal que ∇f (a, b) = 0. Seja α : I ⊂ lR −→ lR 2 uma função

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vetorial definida no intervalo aberto I ⊂ lR , tal que α(t0 ) = (a, b), α(I) ⊂ A
e α  (t0 ) = 0 e f ◦ α(t) = c, ∀t ∈ I. Então, os vetores α  (t0 ) e ∇f (a, b)
são ortogonais.
A condição f ◦ α (t) = c, ∀t ∈ I, nos diz que α é uma parametrização
da curva de nı́vel c de f .
O corolário garante que, se sobrepusermos, numa só figura, o conjunto
A com as curvas de nı́vel da função f e os seus vetores gradientes, naqueles
pontos onde esses vetores são não nulos, eles serão ortogonais às curvas de
nı́vel. Veja um exemplo.

Exemplo 10.3
Aqui estão algumas curvas de nı́vel e alguns vetores gradientes da
função f (x, y) = x − sen y, em torno da origem.

Demonstração (do corolário)


Estamos supondo f ◦ α (t) = c, ∀t ∈ I. Portanto,

d f ◦α
(t) = 0, ∀t ∈ I,
dt
uma vez que a derivada de uma função constante sobre um intervalo é cons-
tante e igual a zero.
Em contrapartida, a Regra da Cadeia nos dá

d f ◦α
(t) = ∇f α(t) · α  (t), ∀t ∈ I.
dt
Calculando em t0 , temos

∇f α(t0 ) · α  (t0 ) = ∇f a, b) · α  (t0 ) = 0.

Como o produto interno desses dois vetores é igual a zero, eles são
ortogonais e α  (t0 ) é tangente à curva α em (a, b). 
Veja a ilustração a seguir.

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α  (t0 ) ∇f (a, b)

(a, b) Na figura você observa a


curva de nı́vel c da função f ,
uma elipse, o ponto (a, b),
que pertence a essa curva de
nı́vel (uma vez que
f (a, b) = c), o vetor α  (t0 ),
que é tangente à curva de
nı́vel, no ponto (a, b), assim
como o vetor gradiente de f
em (a, b), ortogonal à curva.

Com essa demonstração, terminamos a aula. Agora, os exercı́cios!

Exercı́cios

Exercı́cio 1
Calcule as derivadas das seguintes funções:
sen x
(a) f (x) = (x2 + 2x + 4)1/3 ; (b) g(x) = ;
e2x

(c) h(t) = arctg (t3 ); (d) k(t) = ln (t3 + 4).

Solução:
1 2 2x + 2
(a) f  (x) = (x + 2x + 4)−2/3 (2x + 2) = ;
3 3(x + 2x + 4)2/3
2

(cos x) e2x − (sen x) 2 e2x e2x cos x − 2 e2x sen x


(b) g (x) = = ;
(e2x )2 e4x
1 3t2
(c) h (t) = (3 t2
) = ;
1 + (t3 )2 1 + t6
1 3t2
(d) k  (t) = 3 (3 t2 ) = 3 .
t +4 t +4

Exercı́cio 2

Seja y = x cos(x2 ) e x = π t3 .
dy dx
(a) Escreva as fórmulas para e .
dx dt
dy dy
(b) Use a Regra da Cadeia para calcular . Calcule (1).
dt dt √
(c) Calcule a equação da reta tangente ao gráfico de y(t) no ponto (1, − π).

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Solução:
(a) Começamos calculando as derivadas das funções y(x) e x(t).


 dy


 = cos x2 + x (− sen x2 ) (2x) = cos x2 − 2x2 sen x2 ;
dx



 dx √
 = 3 π t2 .
dt
(b) Agora, combinamos as duas fórmulas, usando a Regra da Cadeia, sem
esquecer de substituir x pelo seu valor em t.

dy dy dx √
= = (cos x2 − 2x2 sen x2 ) (3 π t2 ) =
dt dx
√ dt
= 3 π t2 (cos(πt6 ) − 2πt6 sen (πt6 ) =
√ √
= 3 πt2 cos(πt6 ) − 6π πt6 sen (πt6 ).
dy √
(1) = 3π cos π − 6π π sen π = −3π.
dt

(c) y + π = −3π (x − 1).

Exercı́cio 3
Sejam f (x, y) = cos(xy) e α(t) = (t + 1, 2t − 1). Calcule a derivada
da função composta g(t) = f ◦α(t) de ambas as maneiras: usando a fórmula
da Regra da Cadeia e diretamente, após o cálculo da lei de definição de g.

Solução:





 ∇f (x, y) = (−y sen (xy), −x sen (xy));




 α  (t) = (1, 2).

g  (t) = ∇f (α(t)) · α  (t) =


= (−(2t − 1) sen (2t2 + −1), −(t + 1) sen (2t2 + −1)) · (1, 2) =
= (1 − 2t) sen (2t2 + −1) − 2(t + 1) sen (2t2 + −1) =
= −(4t + 1) sen (2t2 + −1).

Calculando diretamente, temos:

g(t) = cos(2t2 + t − 1)
g (t) = (− sen (2t2 + t − 1)) (4t + 1)
= −(4t + 1) sen (2t2 + t − 1).

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Exercı́cio 4
Use a Regra da Cadeia para calcular g (t), onde g(t) = f ◦ α(t), nos
seguintes casos:
(a) f (x, y) = x2 + y 2 − 2xy, α(t) = (sen 2t, cos 2t);
2 −y 2
(b) f (x, y) = ex , α(t) = (t − 1, t1 + 1);
(c) f (x, y) = x + 2y − xy, α(t) = (t3 , t2 );
(d) f (x, y, z) = sen (x + y + z), α(t) = (cos2 t, sen2 t, t2 ).

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