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VOZ DO PROFESSOR

Postura e exercícios fonoaudiológicos garantem a saúde vocal

A classe de professores é uma das mais prejudicadas, profissionalmente, quanto a


alguns problemas de saúde, principalmente no que diz respeito à voz.

A rotina diária de trabalho, de seis a oito horas falando sem parar, pode causar
problemas que precisam ser levados em consideração, como calos nas cordas vocais,
perda da intensidade da voz, rouquidão, ensurdecimento, cansaço e fadiga, etc.

Na própria graduação, deveriam ser colocados dentro de metodologia de ensino ou em


biologia tópicos sobre os problemas de saúde acarretados pelo exercício da profissão,
como nas cordas vocais, problemas de coluna e de circulação, alergias e outros, como
uma proposta preventiva aos mesmos.

Através de profissionais fonoaudiólogos, fisioterapeutas e outras especialidades,


desenvolver um trabalho preventivo a fim de ajudar no exercício da profissão de forma
saudável, evitando maiores problemas no futuro.

Aprender as técnicas vocais adequadas é importante, pois segundo especialistas, uma


prática vocal correta não prejudica a voz, pelo contrário, torna os músculos do aparelho
vocal mais fortalecidos.

Dentre as reclamações mais comuns, podemos encontrar as de rouquidão, dor na


traqueia, garganta raspando, sensação de ter sempre uma bolinha na garganta e falhas na
voz.

Além desses, o estresse emocional, causado pelas falhas na voz que prejudicam o
rendimento do professor, também é considerado um fator agravante do problema. A
pressão em ter que falar, em ter que dar conta do trabalho leva o profissional a ter outros
problemas, de ordem psicossomática.

Uma pesquisadora de Campinas/SP desenvolveu um trabalho em algumas escolas


públicas e particulares, onde pôde observar que os maiores causadores das patologias na
voz são: falar virado para o quadro, aspirando o pó de giz; falta de ventilação adequada,
que também gera um aumento da respiração de pó de giz; tentar sobrepor às vozes dos
alunos; falar por muitas horas seguidas; etc.

Esses problemas são de fácil solução, desde que as escolas estejam abertas a investir na
saúde dos profissionais. A aquisição de quadros brancos e canetas próprias acabam com
o problema do giz; salas menores proporcionam uma acústica melhor; a instalação de
sistema de som para o uso de microfones, em salas maiores; fazer pausas para a voz e
aumentar a ingestão de líquidos podem ser boas tentativas de melhorar a saúde dos
profissionais. Além disso, a escola garantirá que não sofrerá perdas com indenizações
futuras.

Fazer exames de rotina, em médicos e fonoaudiólogos, fica por conta do profissional,


mas como forma de prevenção dos problemas na voz. Estes poderão orientá-los das
condições de trabalho que necessitam, além de passar exercícios que irão melhorar o
desempenho e garantir a qualidade da voz, sem outros problemas.
Assim como outras doenças, o diagnóstico precoce poderá ajudar a manter a qualidade
da voz, evitando os distúrbios nas mesmas.

Dentre os profissionais que apresentam maiores índices de problemas vocais, os


professores só perdem para os cantores, sendo seguidos por atores, políticos e
radialistas.

Esses profissionais devem estar ligados nesses problemas, evitando que ao longo do
exercício da profissão surjam as chamadas disfonias, ou problemas da voz.

“PRA FORA DA SALA”

Indisciplina - É preciso rever os projetos da escola

Após tantos anos de educação, ainda vemos crianças e adolescentes desafiando os


professores na sala de aula, fazendo brincadeiras, conversando, jogando aviãozinho,
provocando colegas, se negando a participar e fazer as tarefas, etc.

Muitas vezes, os professores, sem saber como lidar com esses “danadinhos”, perdem o
controle da situação e os retiram da sala. Porém, essa não é a forma mais adequada de
lidar com o problema, pois o mesmo não está sendo resolvido, mas apenas adiado. É
preciso entender o porquê daquelas ações, pois por detrás das mesmas existem motivos
obscuros, que muitas vezes não estão no controle da escola, precisando alertar a família
sobre seu papel, suas responsabilidades.

Pelo lado da escola, e não somente do professor, podem-se considerar vários fatores. Se
a mesma está ou não adaptada aos novos modelos de educação (sociointeracionismo e
construtivismo), ou se ainda trabalha com uma postura rígida e autoritária; se as
carteiras ainda estão dispostas em filas, ou se o grupo se senta em roda, podendo se
comunicar olhando nos olhos; se as metodologias e os conteúdos estão adequados para a
faixa etária das turmas; se os planejamentos são elaborados pensando nos valores e
princípios a serem desenvolvidos, ou se somente como somatória de conteúdos; se são
propostas pesquisas e discussões abertas para o processo de aprendizagem ou se o
professor ainda é o detentor do saber; etc.

É preciso considerar que a escola é o lugar da educação formal e que os alunos estão ali
para se ajustarem às necessidades sociais, às regras de boa convivência, de respeito aos
limites, pois a sociedade é movida dessa forma. Temos que respeitar leis e todas elas se
referem ao âmbito comportamental, ou seja, não dá para fugir dessas questões que terão
que ser apreendidas cedo ou tarde.

Sendo assim, expulsá-los da sala caracteriza fraqueza não só do professor, mas da


escola como um todo, pois percebe-se a falta de estrutura nos objetivos da instituição
para se resolver tais impasses. Pelo contrário, a escola deve estar preparada para lidar
com as situações de conflito e isso se dá através de reuniões, de capacitação profissional
dos envolvidos no processo educativo, da busca do equilíbrio interno dos seus
profissionais para se conseguir o equilíbrio dos alunos.

Tirar um aluno da sala, excluí-lo do grupo, demonstra arbitrariedade, impulsividade.


Será possível o aluno deixar de ser agressivo, impulsivo, se é esse o modelo que ele
recebe dentro da escola ou até mesmo dentro de casa? Pais que surram, castigam,
humilham, ignoram, ainda existem, são grande parte da sociedade, mascarados em
valores materiais.

É importante considerar que o aluno “problema” é o que mais precisa dos princípios de
educação. Ele deve aprender a conviver com o grupo, aprender a respeitar o direito dos
outros, mas também deve ser valorizado dentro de suas potencialidades, pois elas
existem, basta que escola e família enxerguem.

E buscando o eixo da família, essa deve estar integrada aos problemas que aparecem
com os alunos. Muitas vezes a escola omite problemas e os pais tomam conhecimento
de uma situação quando ela já excedeu todos os limites. Um trabalho em conjunto, entre
família e escola, é o que irá ajudar o estudante a mudar sua visão em relação à escola,
aos estudos, a construir uma boa carreira profissional, a se preparar para o futuro.

Muitas vezes a bagunça aparece porque o mesmo está se sentindo sozinho, abandonado,
sem apoio, carente, tendo que buscar outros recursos para chamar a atenção, para se
destacar em um grupo que tem outros valores. E isso aparece de forma negativa, através
das agressões.

TURMAS INDISCIPLINADAS

Honestidade e segurança são palavras-chave para o bom convívio na sala de


aula!

O sino do “bendito” intervalo soou mais uma vez aos ouvidos dos alunos e
professores. Se reproduzissem o som dos pensamentos de todos, seria um grito
aliviador: finalmente! Os estudantes vão para o pátio e os professores para a sala
reservada, onde tudo começa! As reclamações sobre indisciplina não são mais
comuns, são rotineiras. Os educadores sentam e desabafam mutuamente: fazem
observações desalentadoras sobre o aluno que fala o tempo todo, do que acha que
a combinação mesa e cadeira é a própria cama, do que só faz palhaçada, do que ri
o tempo inteiro, do que finge que está lendo, do que joga papel, do que esqueceu
o livro de novo, dentre muitos outros estereótipos!

E o sino bate para a temida volta à sala! Mais uma vez, se fosse possível ouvir os
pensamentos, poderíamos escutar coisas do tipo: Ah, não...., Já bateu o sino?, Ai,
eu quero embora..., Agora é aquela aula chata..., Não aguento mais tanto barulho,
Se não tem outro jeito...., Agora tenho que ir para aquela turma bagunçada, e
outros mais.

É verdade... é muito ruim chegar em uma sala desorganizada, onde não há


respeito!
E após várias experiências, nós, professores, temos que reavaliar nossa didática e
a forma com que temos conduzido nosso cotidiano profissional. Afinal, pode
chegar o dia em que o despertador irá tocar e ficaremos deitados por exaustão de
pensar em mais um dia de trabalho em uma sala que só nos desgasta fisicamente
e emocionalmente.

Como vencer isso? Não há uma fórmula, mas é muito provável que se a
indisciplina na sala pretende ficar até o final do ano, medidas precisam ser
tomadas pela direção, pela coordenação, mas principalmente, pelo professor, pois
ele é a autoridade em sala de aula.

O primeiro passo é esse: nós mesmos reconhecermos que somos autoridades


dentro de sala (porém, não vamos confundir autoridade com autoritarismo).
Logo, temos que nos impor como tal, a fim de estabelecermos regras próprias
para que haja bom convívio. Dessa forma, se fizer uma promessa para a turma,
cumpra, pois isso passa segurança e confiança aos alunos. Se errar alguma nota
ou em uma atitude, assuma e peça desculpas em público, o que demonstra
honestidade, humildade e sabedoria, qualidades admiráveis. Seja amigável e
informal, mas dentro de um limite em que o aluno ainda saiba que você é
primeiramente professor dele e não amigo. Converse com os alunos abertamente
e pergunte se está claro o que está sendo explicado. Se observar que os alunos
estão desatentos ou que não entenderam, chame a atenção deles e explique de
outra forma e note se surgiu efeito. É importante que o educador esteja pensando
na sua didática e procure diversificar as aulas com o intuito de melhorar o
rendimento da turma e deixar as aulas mais prazerosas e menos cansativas para
ambos.

E mais um ponto fundamental: a turma segue os exemplos que nós damos, então,
devemos medir cada ação tomada, a qual não pode ser bruta demais (Saia da
sala!), nem temperamental ao extremo (Tudo bem, mas não faça mais isso!).

É importante que os alunos reconheçam aos poucos a forma como o educador


conduz sua aula, ou seja, qual a metodologia de ensino imposta. Caso a turma
não o faça, é sinal de que está na hora do professor pensar numa outra forma de
lidar com determinada turma e a partir desse fato criar novos métodos de ensino,
adotar um caderno de anotações, aplicar outros tipos de avaliações (inclusive de
si mesmo), adotar uma diferente forma de passar o conteúdo, e assim por diante.

Uma sala disciplinada depende do professor!

Observando a relação professor-aluno e aluno-aluno ao longo das experiências,


repensando o processo de aprendizagem e também das didáticas, podemos tirar
algumas conclusões a respeito de uma sala indisciplinada:
1. Primeiramente, excluir o pensamento de que determinada turma não pode ser
disciplinada, pois todos têm capacidade de nos ajustar ao que nos é solicitado,
basta sermos convencidos disso.

2. Organizar a sala; a disposição das carteiras; a temperatura da sala (que pode


ser controlada por janelas ou ares-condicionados); acomodação dos cartazes (se
houver), com o cuidado de não poluir visualmente o espaço.

3. Procure conhecer seu aluno, pergunte os professores como eles são nas outras
aulas, procure o coordenador e/ou o diretor para conversar (se houver abertura).
Investigue superficialmente a turma! Se já a conhecer, sempre que entrar um
novato o receba bem e o observe em sala, ajude no que for necessário!

4. Caso um aluno que era comportado e dedicado comece a ficar desinteressado,


chame-o em particular e tenha uma conversa calma e sincera. Na maioria das
vezes dá certo, mas é necessário acompanhá-lo sempre que possível.

5. Para os alunos que já são conhecidos como “bagunceiros”, uma conversa


honesta também pode funcionar, além do acompanhamento certeiro. Contudo, se
mesmo assim não surgir efeito, estabelecer regras dentro da sala e aplicar uma
punição para cada falta desrespeitosa irá ajudar. Mas lembre-se: regras são
regras, e não podem ser quebradas! Essas regras podem ser elaboradas com o
professor e os alunos, para que não haja acusação de autoritarismo. Contudo, essa
punição deve ter fundamento e não pode, sob nenhuma condição, ser humilhante.
Também não puna com tarefas, pois desvaloriza o sentido das mesmas.

6. O professor deve se bem-humorado e tratar todos com igualdade. Logo, seja


cordial e não faça acepção de pessoas, trate todos bem, com respeito. Pois, caso o
desrespeite, você terá argumento diante da sala de conversar abertamente e
resolver o problema. É importante solucionar o empecilho diante de todos para
que não haja outros, pois os alunos saberão da postura do professor e também o
apoiarão, já que o mesmo nunca deu motivos para que houvesse desrespeito.

7. Nunca grite ou aumente o tom de voz, pois para que haja comunicação é
necessário que um ouça e o outro fale. E com gritos isso não é possível! Se o
aluno se exaltar, fique calado e espere que ele termine de falar. Não o encare,
nem o enfrente. Espere! Quando ele terminar de falar, se achar melhor
argumente, se não, tome uma atitude e mantenha-se firme! Mas comunique-o do
que está fazendo: Estou o encaminhando à direção por ter me desrespeitado ou
algo semelhante. Em último caso, retire o aluno da sala, mas se o fizer, o
acompanhe até a coordenação e explique os motivos! Solicite a um aluno de
confiança que supervisione a sala e deixe uma atividade do livro. Quando chegar
em sala não comente nada perto dos colegas, caso seja indagado, simplesmente
diga: assunto resolvido, vamos retomar a aula!

8. Não tente recompensar maus comportamentos para reconquistar algum aluno,


continue firme com sua decisão e trate-o como os outros, sem preconceitos. Por
falar em pré-concepções, sempre converse com a turma em relação a apelidos em
sala, não os aceite, sob nenhuma hipótese.

9. Seja sincero com a turma a respeito do comportamento da mesma e faça


questionamentos uma vez por semana ou por mês (dependendo da necessidade):
vocês aprovam o comportamento de vocês?, o que precisa melhorar?, o que está
bom?. Neste processo, é interessante debater algo que está na mídia com relação
à má conduta de alguém que resultou em uma consequência grave.

10. Por fim, enfatize as melhoras da turma, mas sempre deixe claro o que ainda
precisa ser melhorado! E tenha em mente que o exemplo que o professor dá em
relação à conduta de alguém é o que o aluno vai seguir durante as aulas!

Recreio organizado – alunos mais calmos

Normalmente o horário dos recreios escolares é bem agitado. Crianças correndo


por todos os lados, adolescentes com brincadeiras de empurra-empurra, gritos,
conversas altas, restos de lanche caídos pelo chão, enfim, aquela impressão de
total falta de organização.

Uma forma de evitar que esta cena se repita é a escola preparar atividades que
possam ser realizadas nesse horário.

A escola pode dispor de materiais esportivos como mesa de pingue-pongue, mesa


de pebolim, tabela de basquete em um cantinho mais afastado, jogos de tabuleiro,
jogos de carta, dentre vários outros.

A escola pode aproveitar as aulas de artes para confeccionar vários jogos e


objetos que os alunos possam utilizar no horário do recreio, com materiais
descartáveis e sucateados. Boliche de garrafas PET, jogo de dama com tampinhas
de garrafa e tabuleiro de papelão, jogo de memória feito de papelão e duas
revistas iguais, etc.

Uma outra proposta de se organizar o recreio é de separar os alunos por faixa


etária como o grupo de educação infantil, de 1º ao 5º ano, de 6º ao 9º ano e as
turmas do ensino médio. O importante é não deixar que os alunos fiquem
misturados, pois idades diferentes possuem interesses diferentes também.

Se os alunos perceberem que existe um material disponível para esse momento,


irão se organizando para poderem utilizá-los, deixando de lado as brincadeiras de
mau gosto e a ociosidade.

Revistas e revistinhas em quadrinhos também podem ser interessantes, pois


muitos alunos se preocupam por fatos do dia-a-dia e, muitas vezes, não tem
acesso aos mesmos.
Dessa forma a escola conseguirá fazer do horário do recreio um momento
agradável e de prazer para os alunos, bem como momento em diversão de
qualidade, socialização e informação para os mesmos.

Não conseguir concluir tarefas são indícios da personalidade de


Iniciativa.

Esse é um teste de personalidade que pode ser aplicado para a melhoria do


desempenho de professores. Conforme essa classificação, a pessoa pode se
comportar de três maneiras na execução de trabalhos: Empreendedor, Iniciativa e
Acabativa.

Iniciativa é a capacidade de criar, iniciar projetos, ter novas idéias. Acabativa é


um neologismo que corresponde à capacidade de concluir aquilo que você ou
outra pessoa começou, é colocar em prática uma ideia e levá-la até o fim. Já o
Empreendedor é aquele que tem Iniciativa e Acabativa, ele não contenta em
apenas ter a idéia e se apressa em implantá-la.

As pessoas que possuem a Iniciativa têm muitas ideias, são criativos, mas não chegam a
por em prática os seus planejamentos, pois abominam a rotina necessária para isso. Os
Acabativos são aqueles que gostam de ver seus projetos sendo executados, se apressam
para ver o serviço terminado e não se importam com esforço diário para que isso
aconteça, mas são apressados e se apegam mais aos detalhes que à teoria e por isso
podem errar.

Parece estranha essa concepção, mas ela se aplica perfeitamente aos diferentes
tipos de professores: aqueles donos das ideias magníficas das reuniões, mas não
são capazes de pô-las em prática (iniciativos). Aqueles que não se fixam em
nenhum projeto, mas são ágeis e infelizmente acabam não fazendo um trabalho
bem feito por falta de planejamento e ideias criativas (acabativos). Por sua vez, o
Empreendedor é a personalidade que todos sonhavam ter e que pertence à
minoria.
PROFESSOR: O ESTRESSE DA PROFISSÃO

Sabemos que ser professor não é uma profissão fácil. Além das exigências que a
própria profissão exige, este deve ter muito trato com pais, alunos e outros
profissionais do ambiente escolar em que vive.

As responsabilidades são muitas, visto que deve ser organizado, preparar bem os
planejamentos de aula, preencher os diários das aulas com os conteúdos
abordados em cada dia e sob a tensão de não poder rasurá-los, participar de
reuniões de pais, de reuniões internas e de grupos de estudo para manter-se
atualizado e em constante formação.

Leva muito trabalho para fazer em casa, como elaborar provas, trabalhos,
projetos articulando os conteúdos da grade curricular obrigatória, adequando-os
aos temas transversais, etc.

Mas lidar com vários tipos de pessoas também é tarefa desgastante. Nem sempre
as coisas acontecem como gostaríamos que fosse e o estresse nas relações
pessoais é quase impossível de não aparecer. O professor tem que ter jogo de
cintura para conviver com atitudes de terceiros, como mau humor, agressividade,
reclamações, grosserias, interrupções das aulas, alunos agitados e inquietos,
atividades que não saem como foram planejadas, levando-o a sentir-se frustrado
e impotente.

Nessa luta constante ainda vemos que os professores convivem com o pouco
reconhecimento de seu valor profissional, recebendo baixos salários, muitas
vezes necessitam ter dois ou três empregos para conseguir manter-se
financeiramente.

Com uma carga de trabalho muito puxada, ao chegar em casa tem ainda que lidar
com a família, filhos, cônjuges, e as obrigações referentes aos mesmos. Será que
sobra pique e dinheiro para a diversão?

É preciso pensar e planejar-se para isso, pois com tanta carga e o excesso de
trabalho pode chegar a sofrer de depressão.
Na verdade, o professor deve tentar ser o mais prático possível, para organizar
seu tempo, sua vida, de forma que não fique tão sobrecarregado. Deve evitar se
ater a pequenos detalhes, tentar ser o mais dinâmico possível e aproveitar todos
os momentos livres enquanto estiver na escola, para adiantar e organizar melhor
seu trabalho, evitando levá-los para casa. Deixe que fiquem apenas os que não
têm mesmo jeito de fazer na escola.

Organize um horário para fazer um passeio relaxante ou ainda uma atividade


física, como caminhada, corrida, ir a um parque ou praça, sozinho ou com a
família, de acordo com o que achar melhor. O importante é não abrir mão do
tempo para descansar e se distrair, afinal, é um ser humano como outro qualquer
e deve ser respeitado dentro das suas limitações.
PALESTRAS EM ESCOLAS

A escola possui muitos objetivos: ensinar a ler, escrever, somar, dividir,


interpretar, entre outros. No entanto, a escola não pode se abster de levar para o
aluno outros tipos de conhecimentos que não se encontram nos parâmetros
escolares ou nas grades curriculares.

Estamos nos referindo aos conhecimentos e informações úteis à construção do


caráter e da cidadania. Nesse sentido, a escola pode abrir suas portas para
entidades como grupos ambientais, organizações não-governamentais,
universidades e órgãos públicos.

Tais instituições podem fornecer informações acerca de temas polêmicos ou não. A


polícia, por exemplo, realiza um trabalho de alerta sobre os perigos das drogas através
do PROERD – Programa Educacional de Resistência as Drogas e à violência, além de
apresentar suas forças especiais e cães treinados. Os órgãos públicos ligados ao trânsito
podem também oferecer informações sobre:

1) responsabilidade nas ruas ao dirigir;


2) o respeito às leis de trânsito;
3) os riscos em dirigir embriagado;
4) importância do uso do cinto de segurança, além de outros temas relacionados.

Atualmente muitas instituições promovem uma série de trabalhos dessa natureza,


alguns possuem departamentos exclusivos para esse tipo de público. Mas mesmo
assim nem todas as escolas levam tais atividades para seus alunos.

Os hospitais podem também ser uma rica fonte de informações sobre o corpo
humano, tratando assuntos que muitas vezes não são abordados em sala,
principalmente assuntos relacionados à gravidez, órgãos reprodutores, higiene
pessoal, doenças, entre outras.
Integrações como essas podem alcançar objetivos satisfatórios, além de
desenvolver a sociabilidade e o interesse acerca de determinados temas.
O PROFESSOR E SUA COMPETÊNCIA PROFISSIONAL

A escola é a principal responsável em selecionar professores competentes que


estejam preparados para orientar seus alunos da melhor forma possível.

A educação é sempre alvo de discussão, visto que através dela o indivíduo é


moldado de forma positiva ou negativa dependendo dos valores e da forma como
lhe é transmitido os conhecimentos como um todo.

Sendo o professor o responsável pela formação do aluno, eis a preocupação de


muitas escolas quanto à pedagogia da intolerância.

Muitos professores não têm exercido seu papel de forma ideal, demonstrando
intransigência e ignorância na função de educar, sendo que em alguns casos são
capazes até mesmo de cometer atitudes extremamente condenáveis no papel de
educador.

Acontece muitas vezes de pais entrarem em conflito com professores devido à


forma de proceder com seu filho, entrando em choque com a forma de educar
que o professor exerce no seu cotidiano.

É fundamental que o professor no seu papel de educador tenha consciência que


determinadas práticas e atitudes em sala de aula podem refletir péssimos
resultados na formação dos seus alunos. Não que um professor não tenha que ser
rígido com seu aluno, ele deve exercer essa rigidez com capacidade e sabedoria.

Ressalta-se aos educadores em especial, que a exigência e a rigidez são


fundamentais no processo educacional, porém compete ao educador que faça o
diferencial ao fazer cumprir tais necessidades, tornando-se eficiente no ato de
ensinar e competente em fazer seu aluno aprender.

O amor à pedagogia é um dos princípios básicos de um educador de sucesso,


lembrando que mesmo na hora de disciplinar nunca devem perder a
afetividade.
MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS: UM INDÍCIO DE SITUAÇÃO DE
RISCO

Faz-se necessária uma vigilância por parte do educador, no sentido de


observar as mudanças comportamentais dos alunos, pois estas representam um
indício de situação de risco.

A vigilância do educador se torna necessária frente a


mudanças comportamentais, pois são indícios de
situação de risco

A escola representa uma comunidade que se trata


de uma extensão, em termos de convívio, em
segunda instância, da vida do educando. Além do convívio com a família
(consagrada como a primeira instância, obviamente), o convívio com os colegas
e professores faz parte da rotina do dia a dia de cada um. A relação que se
estabelece entre ele e o professor é mútua e, necessariamente, deve ser cada vez
mais fortalecida.

Assim, partindo do princípio de que o aspecto social do educando (pelo fato de


ele pertencer a vários grupos) sempre prevalece em todos os aspectos e,
sobretudo, que a atuação do educador ultrapassa os portões da escola, esse
profissional precisa se manter vigilante acerca das relações mantidas no ambiente
escolar. Dessa forma, qualquer mudança de atitude comportamental se torna um
indício para uma sondagem mais apurada.

Algumas mudanças podem se manifestar de diferentes formas, como, por


exemplo: sonolência, ausência às aulas, hematomas, entre outras. Tais mudanças
podem indicar sinais de que os direitos que assistem a esse público estão sendo
violados. Assim, uma vez constatada essa ocorrência, é o momento de tomar as
providências cabíveis. Em razão disso, cabe ressaltar a importância da boa convivência
que a escola e a família dos educandos devem manter, no sentido de averiguar, em
parceria, onde se encontram as raízes do problema.

Estatísticas atestam que uma das causas da evasão escolar é a violência, muitas vezes
doméstica. Por isso, cabe ao educador estar atento aos primeiros sinais de maus-tratos,
sobretudo aqueles físicos (tais como hematomas) e psicológicos (sintomas de depressão
e agressividade). Como providência primeira, uma conversa com o educando se torna
altamente eficaz; em seguida, o contato com a família, com o propósito de buscar
respostas para a realidade em questão. Contudo, pode ser que, quando convocados, os
parentes resolvam não atender a tal chamado. Assim, faz-se necessária uma visita do
diretor à residência do aluno, imbuído do mesmo propósito.

Outro caso pode estar relacionado à dependência química, manifestada pelo uso
de drogas e o consumo de álcool. Diante de tal circunstância, a prevenção
representa o ponto de partida, muitas vezes materializada por campanhas,
palestras, seminários, debates, vídeos educativos, dentre outros recursos.
Sequencialmente, uma força-tarefa, realizada de forma conjunta, pode entrar em
ação, pois professores e funcionários da escola têm o dever de comunicar tal
ocorrência à direção da escola, para que, assim, o gestor possa colocar a família a
par de toda a situação. Se apesar de todos os esforços a situação não for
contornada, tornam-se necessárias providências mais específicas, tais como a
busca pelo tratamento, a qual pode ser intermediada pelo Conselho Tutelar.

Não raro, outra manifestação se concretiza pelo porte ilegal de armas (são
inúmeras as situações em que alunos são pegos portando canivetes, facas e armas
de fogo dentro da escola). O primeiro passo é contar com a ajuda da coordenação
e da direção no sentido de contornar o problema. Quando isso não resolve, deve-
se acionar o Conselho Tutelar e a Polícia Militar, pois somente esse último órgão
possui preparo específico para desarmar alguém. Cabe aqui ressaltar que o
Conselho representa um órgão municipal que tem por objetivo zelar pelos
menores de idade em casos de omissão dos próprios pais. A ele não é atribuído o
poder judicial, tampouco corretivo, uma vez que a competência se manifesta pela
orientação e acompanhamento de que necessitam os menores em situação de
risco.

Quanto à última das ocorrências, muitas vezes se torna necessário que o


conselheiro analise a necessidade de acionar o Juizado da Infância e da
Juventude, no sentido de checar se a situação requer medidas socioeducativas,
uma vez previstas por lei.

LAÇOS AFETIVOS

Na etapa da educação infantil as crianças precisam muito de orientação quanto às


suas atitudes, ao modo de tratar os colegas de turma e a professora, a fim de que
se torne sociável e consiga conviver bem com o grupo.

Muitas vezes, a criança chega à escola sem essa aprendizagem, pois são privadas
do contato com pequenas frustrações, onde seus pais fazem tudo o que elas
querem freqüentemente, esquecendo-se dos limites.

Essas dificuldades podem ser trabalhadas na escola, tendo em vista que as


atividades prioritárias de educação infantil envolvem o aspecto lúdico, o brincar.

Com um projeto de trabalho, o professor poderá criar situações que desenvolvam


a integração da turma, o respeito ao próximo, os direitos e deveres de cada
sujeito.

Um cartaz de regras pode ser uma boa opção para as crianças perceberem os
limites que devem ser respeitados na sala de aula. Através de uma roda de
conversa, a professora discute com o grupo sobre pequenos incidentes ocorridos
no cotidiano escolar, como puxar os cabelos, morder, bater, empurrar, tomar o
brinquedo, tomar o objeto, pegar o lanche, tudo em relação ao seu próprio
comportamento diante do outro.

Brincadeiras de faz-de-conta e regras ajudam nas relações interpessoais

As brincadeiras de casinha e faz-de-conta são ótimas para incentivar as relações


afetivas. As crianças se colocam em diferentes papéis e seguem as mesmas
formas de funcionamento que estão habituados a ver na sua própria casa. O pai
que trabalha e ganha o dinheiro para o sustento da família, que gosta de assistir
futebol e que faz uma deliciosa macarronada; a mãe que trabalha fora, mas cuida
da tarefa dos filhos e organiza a casa; uma empregada que fica por conta da
limpeza, arrumação e de lavar as roupas; e os próprios filhos, que cumprem seus
papéis fazendo bagunça, brigando ou desobedecendo aos pais.

Nas atividades que trabalham a coordenação motora, as crianças irão interagir de


forma mais livre, dinâmica e divertida. É um ótimo momento de integração do
grupo, com muito envolvimento entre os participantes, levando-os a perceber a
importância do outro para a realização da atividade. As crianças passam a ver o
colega não mais como perigo, disputa, mas como um elemento importante para a
realização da brincadeira, que sozinho não teria como acontecer.

Aos poucos, elaborando atividades adequadas, voltadas para o brincar, a


professora conseguirá integrar melhor o grupo, fazendo com que o mesmo
apresente mais harmonia nas relações pessoais.

Inclusão – um recurso para trabalhar princípios em sala de aula.

A Lei de Diretrizes e Bases de 20 de dezembro de 1996 é bem clara em seu


parágrafo único: “o Poder Público adotará, como alternativa preferencial, a
ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria
rede pública regular de ensino”.

Ou seja, hoje é obrigação das escolas da rede pública incluir o aluno portador de
deficiência em uma sala de ensino regular. A inclusão é um princípio que causou
muitas polêmicas: Como um aluno que possui algum tipo de deficiência poderá
acompanhar os demais? Como o professor irá lidar com o incluso se não possui
experiências, tampouco formação?

Apesar de tantas dúvidas que ainda assolam o universo educacional, temos certeza de
uma coisa: o aluno dever ser incluso. O educador sabe que aquela criança vai exigir dele
maior preparo, cuidado e maior atenção no ensino e pensa: se fosse para cuidar de um
só não haveria problema, mas como educá-lo de uma maneira correta com mais trinta,
quarenta em sala? Alguns docentes se revoltam em pensar que não poderão educar
aquela criança da maneira devida e não há nada que eles possam fazer a esse respeito.
Contudo, como educadores, temos que trabalhar a mente e o coração a respeito
desse fato, ao invés de continuar questionando as autoridades que tomaram tal
decisão. E nos atentar para o que de fato possa promover maior integração entre
os alunos e aproveitar a situação para trabalhar certos princípios educacionais,
como o preconceito, a tolerância, o respeito, as diferenças, o companheirismo.

O professor pode pesquisar experiências de colegas que deram certo, trocar


idéias e informações com a direção e coordenação, deixar claro aos alunos que
atitudes preconceituosas não são toleradas na sua sala, receber o aluno com
carinho e confiança, incentivar o aluno com deficiência para despertar a
criatividade e o interesse em aprender, se possível reservar um tempo específico
só para o aluno, mostrar aos pais como o aluno é querido na sala e bem tratado,
passar informações aos pais.

As práticas apontadas acima ajudam o educador a realmente incluir o aluno em


sala e proporcionar a ele um ambiente tranqüilo e receptivo.

INDISCIPLINA

Trabalhar com duas turmas ao mesmo tempo


leva os alunos a conviverem melhor socialmente

De maternal ao nível universitário, que professor nunca teve que lidar com
situações de indisciplina na sala de aula?

Pois bem, essa atitude que incomoda a tantos nem sempre é considerada como
um problema que a criança ou o jovem pode estar passando, uma fase difícil ou
mesmo algum motivo para chamar a atenção.

O normal é lidarmos com a situação pedindo que o aluno se retire da sala, numa
atitude nada cortês.

Na sala de professores é sempre o assunto “vedete”, onde os mesmos expõem os


problemas que tiveram que enfrentar durante a jornada de trabalho.

Normalmente, alunos indisciplinados, que não tratam os colegas ou professores


com respeito, precisam de uma oportunidade para mostrar que são capazes de
viver bem socialmente. Carecem apenas de uma oportunidade, necessitam que
alguém lhes dê um voto de confiança, que aumente sua autoestima.

Uma boa saída para lidar com isso é montar um projeto com outra turma, a fim
de inserir sujeitos que não façam parte do cotidiano da turma, mas possibilitando
a troca de experiências, momentos que fujam dos conteúdos escolares, mas que
sejam trabalhados valores morais e éticos.
Esses momentos podem acontecer uma vez por semana, mas sempre na intenção
de socializar os alunos, integrá-los numa realidade ainda não vivida.

Durante os encontros, podem trabalhar com atividades lúdicas, como jogos em


duplas, trios ou grupos maiores, fazer dinâmicas que trabalhem a harmonia do
grupo, praticar atividades esportivas, montar peças teatrais ou recitais musicais,
onde os mesmos vão perdendo o foco da indisciplina, mas conquistando novas
aprendizagens, novas oportunidades enquanto pessoas.

Alguns filmes podem ser assistidos pelos educadores, a fim de levar maiores
orientações sobre o assunto. Escola de Rock, Sociedade dos Poetas Mortos e O
Sorriso de Monalisa retratam escolas estritamente tradicionais, mas que têm em
seu quadro de professores, aqueles preocupados com o lado da formação
humana.

E mesmo que os problemas continuem, os professores não devem desistir, pois a


socialização não é um processo que acontece da noite para o dia.

Os alunos vão, aos poucos, trocando experiências, aprendendo a respeitar o


próximo, as diferentes opiniões, se tornarão mais flexíveis e capazes de manter
um contato mais harmonioso com o meio social.

IDENTIFICANDO E COMBATENDO O ESTRESSE NO PROFESSOR

Estresse: uma das principais causas de afastamento da sala de aula.

O estresse, juntamente com as dores musculares, tem sido o responsável pelo


exagerado número de professores que se afastam da sala de aula.
Segundo pesquisa realizada pelo Ibope, no ano de 2007, ficou constatado que a
grande maioria dos professores sofre de estresse, em especial os profissionais da
rede pública.

Essa questão é tão preocupante que somente em São Paulo, que é considerada a
maior rede do país, com cerca de 250 mil professores, há registros de que
ocorrem 30 mil faltas por dia. No ano de 2006, as licenças médicas foram em
torno de 140 mil, sendo que o período de afastamento teve duração média de 33
dias.

Tal abstinência gera para o governo do estado um prejuízo de cerca de 235


milhões de reais, o suficiente para construir e equipar 330 escolas de educação
infantil.
Tal problema vem se repetindo pelo país constantemente, tornando o sistema de
ensino enfermo, visto que todos perdem com o afastamento.

No intuito de esclarecer as dúvidas, apontar causas e medidas de prevenção,


segue abaixo algumas informações que poderão auxiliar o professor a evitar ou,
até mesmo, solucionar problemas de modo que apresente uma vida saudável.
Além disso, contribuir para que o professor possa exercer sua profissão como
fonte de realização e prazer, evitando prejuízos financeiros para o país e tendo
condições de oferecer uma boa aula.

As principais causas do estresse na sala de aula:

• Reação a uma situação inesperada;

• Excesso de tempo em sala;

• Falta de tempo para planejar, descansar, ter momentos de lazer;

• Desvalorização profissional;

• Ausência de apoio institucional;

• Falta de apoio da família, dos alunos, entre outros.

Principais sintomas do estresse no organismo

• Aumento da pressão arterial; • Ansiedade;

• Falta de concentração; • Tique nervoso;

• Dor de cabeça; • Desmotivação;

• Nervosismo; • Diminuição dos glóbulos


vermelhos;
• Insônia;
• Indigestão;
• Alergia;
• Queda de cabelo;
• Isolamento;
• Taquicardia;
• Memória fraca;
• Ganho ou perda de peso;
• Irritação;

Atitudes que favorecem a eliminação do estresse na sala de aula

• Reserve um tempo para estudar e planejar;

• Busque reunir-se com colegas, não esquecendo dos momentos de lazer;

• Evite lecionar com carga horária extensa;


• Pratique exercícios físicos;

• Descanse mais;

• Leia e assista filmes;

• Faça caminhada;

• Prefira reduzir as despesas ao invés de dobrar a carga horária;

• Dedique à formação continuada, contribuindo para um melhor preparo diante


das adversidades, conseqüentemente estará mais seguro na sala de aula;

• Exija melhores condições de trabalho;

• Participe da construção do currículo e do projeto político pedagógico da escola;

• Aproxime a família da escola;

• Busque uma boa convivência com os alunos;

• Valorize e busque o trabalho em equipe;

• Caso seja necessário, busque acompanhamento psicológico.

Lembre-se, o aluno tem o direito de receber uma aula de qualidade, mas para que
isto ocorra o professor deve estar com uma boa saúde física e mental para que
tenha condições de oferecer uma aula satisfatória.

DICAS DE COMO LIDAR COM UM PORTADOR DE NEE

Os educadores geralmente não sabem lidar com alunos de NEE.

Pessoas com problemas ou dificuldades de ordem física ou mental são


conhecidas como portadores de NEE (Necessidades Educativas Especiais).

Segundo a LDB no Art.58. Entende-se por educação especial, para os efeitos


desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

Uma das grandes dificuldades da educação é a respeito dessa clientela, pois inúmeras
escolas não sabem lidar com esse tipo de aluno, tanto em caráter estrutural como em
profissional.

A seguir algumas sugestões que podem ser aderidas e implantadas para contribuir com o
trabalho com os alunos de NEE:

• Implantar como linha de pensamento a teoria construtivista que atribui as distinções de


assimilação dos educados.

• Buscar estabelecer uma mudança social quanto ao conceito de que um NEE impede o
desenvolvimento de aprendizagem do restante da turma e que precisam integrar por
meio da experiência.

• Possuir um quadro de funcionários e educadores capacitados e preparados para


enfrentar circunstâncias um tanto quanto inconvenientes como ajudar um aluno a ir ao
banheiro.
• Inserir os alunos de NEE em turmas que corresponda a sua faixa etária com a
finalidade de estabelecer uma idade social.

• Os conteúdos curriculares não devem ocupar o principal objetivo, pois o melhor


é o conhecimento para vida.

• Criação de planos didáticos que considere as necessidades e realidades da


classe e não seguir planos pré-definidos.

• Não criar expectativas de resultados dos alunos de NEE em curto espaço de


tempo.

• Não excluir conteúdos didáticos dos NEE fazendo previsões precipitadas de que
eles não irão conseguir desenvolver.

• Implantar métodos de avaliação levando em conta o critério particular do aluno,


deixando para segundo plano os parâmetros curriculares dos sistemas de
educação.

• No caso de NEE agressivo ou sem nenhuma reação é ideal que solicite junto à
família ou o poder público o acompanhamento de um profissional, como um
médico por exemplo.

• O principal instrumento na construção dos objetivos é a observação.

• Unir conceitos pedagógicos com a intuição.


AVALIAÇÃO PARA A INCLUSÃO

Para que seja possível compreender a avaliação para a inclusão do indivíduo na


sociedade, deve-se estudar primeiramente a avaliação e como ela vem sendo
aplicada na realidade escolar.

De acordo com o dicionário, avaliação consiste em “determinar o valor de”


através de um processo de apreciação, análise das características observáveis em
pessoas, objetos, fatos ou fenômenos. Portanto, a avaliação deve ser feita de
modo que contemple o indivíduo como um todo e não seja algo pontual e
exclusivo. A avaliação vem sendo realizada como um processo de seleção, de
classificação, de modo que são poucos os escolhidos nesse processo,
proporcionando, assim, a exclusão daqueles que, por algum motivo, durante
aquela avaliação pontual, não conseguiram obter o desempenho esperado.

Segundo Luckesi [1], (2007, p. 5) “Avaliar é o ato de diagnosticar uma


experiência, tendo em vista reorientá-la para produzir o melhor resultado
possível; por isso, não é classificatória nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica
e inclusiva. [...] O ato de avaliar tem seu foco na construção dos melhores
resultados possíveis, enquanto o ato de examinar está centrado no julgamento de
aprovação ou reprovação.” Portanto, a avaliação deve ser usada em prol da
inclusão do indivíduo na sociedade através da construção de um saber
matemático e de um cidadão com criticidade.

A avaliação é utilizada por diversos professores como um instrumento disciplinar


e amedrontador (punição por certas atitudes), mas professores como estes não
realizam avaliação e sim um exame classificatório. Partilhando da concepção de
Luckesi[1], a avaliação com função classificatória constitui um instrumento
estático, freando o processo de crescimento e desenvolvimento do indivíduo. Em
contrapartida, a avaliação com função diagnóstica compõe “[...] um momento
dialético do processo de avançar no desenvolvimento da ação, do crescimento
para a autonomia, do crescimento para a competência [...]”. Para que se
promova essa autonomia, a avaliação não pode ser feita de forma classificatória,
na qual este indivíduo é avaliado apenas em determinadas circunstâncias (provas
e testes), pois estes muitas vezes são usados como uma ferramenta de “eutanásia”
para aqueles que possuem dificuldades e, assim, esses professores determinam
que tais alunos estejam fadados a um futuro desprovido do conhecimento.

Por isso é importante a ressignificação da avaliação, a fim de que esta ocorra de


forma processual e diagnóstica para que os educadores consigam diagnosticar os
pontos que possuem defasagem da aprendizagem e, de tal modo, ajudem o aluno
a trilhar um caminho diferente, proporcionando a inclusão deste indivíduo na
sociedade. Assim afirma Luckesi [2] (2005, p. 2):

“Para um verdadeiro processo de avaliação, não interessa a aprovação ou


reprovação de um educando, mas sim sua aprendizagem e, consequentemente, o
seu crescimento; daí ela ser diagnóstica, permitindo a tomada de decisões para
a melhoria; e, consequentemente, ser inclusiva, enquanto não descarta, não
exclui, mas sim convida para a melhoria.”

ACOLHIMENTO NA ESCOLA
Com a volta do período de aulas, muitos alunos sofrem com a adaptação escolar,
por estarem em uma nova turma, por terem mudado de professora ou de escola.

É normal que esse período traga algum desconforto, mas a escola deve estar
engajada para amenizar o sofrimento dos alunos.

Pensando em classes de educação infantil, é bom preparar formas alternativas de


acolhimento, pois as crianças não se prendem às atividades propostas com muita
facilidade.

É importante que a escola tenha se programado para esse momento, como a


quantidade de profissionais para atender todas as crianças. Nas turmas de
maternal é importante que tenham pelo menos três profissionais, para que
nenhuma criança seja deixada de lado, mas que todos recebam atenção e carinho.

Já nas classes de crianças maiores, a acolhida também deve existir, mas de forma
mais prática e dinâmica, pois os alunos não gostam de ser tratados como crianças
pequenas. Brincadeiras e dinâmicas de grupo serão bem aceitos pelos mesmos.

A entrega de material não deverá ser feita nesse dia, mesmo que os pais insistam,
pois prejudica a atenção dispensada às crianças. Esses poderão ser entregues com
antecedência de uma semana, já agendado na lista de material, ou então para um
profissional específico para isso, que não esteja em sala de aula.

É importante que os professores sejam acolhedores, que recebam as crianças com


um abraço caloroso ou cumprimentos de bater as mãos. Palavras de carinho,
elogios também auxiliarão na vinculação afetiva dos mesmos.

As salas de aula devem ter algum tipo de decoração que aguce a curiosidade dos
alunos. Figuras de personagens de contos de fada serão bem aceitas assim como
calendário interativo, a chamada com a ficha do nome da criança, uma janela do
tempo interativa, etc.

Os materiais didáticos também devem estar organizados e dispostos para serem


utilizados pelos alunos, como livros de histórias, fantasias, fantoches, papéis e
lápis de cor, giz de cera, tintas, massinhas, mas o momento de usá-los deverá
seguir o planejamento feito pelo professor. É claro que este não deve ser seguido
com rigor, caso as crianças não estejam interessadas em alguma atividade, mas
servindo como base para a organização e o desenvolvimento das aulas, pois os
improvisos demonstram desorganização e falta de dedicação e despreparo.

Fazer um cartaz coletivo ou em pequenos grupos, com o tema amizade, será uma
atividade interessante. As crianças deverão pesquisar figuras que representem
gestos de amizade, o que criará nelas o sentimento de gratidão por um amigo,
ótimo recurso para quem está passando por uma adaptação ao ambiente.

Os pais das crianças menores, na faixa de dois e três anos de idade, deverão
aguardar sentados numa sala, para não prejudicar a adaptação e o trabalho dos
professores. Mas isso depende muito do planejamento da instituição, pois
algumas promovem formas dos pais participarem das atividades com as crianças,
nos primeiros dias.
Explorar os espaços da instituição também é uma ideia para acolher os alunos,
pois valoriza o ambiente escolar e estes gostam de fazer um passeio pelas
dependências da escola. Desenhar com giz no chão é uma forma de deixá-las
entretidas.

Salas de brinquedo, cineminha, cantinho de leitura, de teatro, casinhas de boneca,


parque, horta, todos podem servir de apoio pedagógico para os primeiros dias,
deixando o rigor dos conteúdos didáticos mais para frente.

O principal é abrir espaço para as relações afetivas, para o contato com o outro, a
brincadeira que deve segurar na mão do colega ou dar um abraço no mesmo.
Tudo isso deixará o ambiente mais acolhedor e fará a criança ter interesse em
voltar para a escola no dia seguinte.

A RELAÇÃO DA ESCOLA COM A FAMÍLIA!

Todo ambiente escolar sabe que integrar a escola à família do alunado é difícil!
A direção marca uma reunião, o responsável não aparece; a coordenação faz uma
confraternização, os pais não podem ir; a escola promove o dia da família na
escola, ninguém comparece!

Essa é uma realidade que presenciamos por todo ano letivo na maioria das escolas, se
não em todas!

Um município que mudou essa história foi Taboão da Serra, no interior de São Paulo. A
prefeitura, juntamente com o Secretário Municipal de Educação, César Callegari,
alavancou o programa Interação Família Escola. Conhecido também como “Professor
Visitador”, tem como objetivos melhorar a qualidade da educação com a aproximação
entre as escolas e as famílias, promover uma gestão democrática na escola, proteger o
direito da criança e do adolescente à educação de qualidade, dentre outros.

Neste programa os professores visitam os alunos e sua família em casa. Com isso, esses
profissionais da educação estreitam laços com mães, pais, responsáveis, além do próprio
aluno. Em uma única visita, o educador é capaz de identificar problemas que tem
afetado o pupilo, entender melhor seu comportamento e diagnosticar uma possível
solução.

Desde 2005, quando o Programa Interação Família e Escola foi iniciado, as taxas de
evasão diminuíram, bem como do número de repetentes, resultados estes que animam
qualquer professor!

Esse é um exemplo a ser seguido, pois o que está faltando à educação é uma
aproximação dos professores com a família do alunado e vice-versa. A escola
tenta se ajustar, como dito no início desta exposição, mas não têm tido retorno
por uma série de motivos. Mas, como se diz no popular, se a montanha não vai a
Maomé, Maomé vai à montanha, logo, se os pais ou responsáveis não estão indo
às reuniões, então a reunião vai até eles.

Se não for possível para o professor ir à casa do aluno, ainda há outras


possibilidades: manter contato por e-mail com a mãe ou através de cartas,
bilhetes; telefonar em um horário que educador e responsável possam conversar;
escrever bilhetinhos para os pais ou responsável no caderno ou agenda do
estudante, solicitando resposta e verificar, reunir a turma e fazer uma comunhão
fora do horário de trabalho ou no final de semana na casa de algum aluno ou na
própria escola, além de outras alternativas que o educador mesmo pode criar.

O importante é manter-se informado sobre seus alunos para conduzir melhor a


sala e dinamizar o ensino!

A DIFÍCIL RELAÇÃO ENTRE O PROFESSOR E O ALUNO QUE PAGA


MENSALIDADE

O aluno que paga mensalidade acha que pode tudo em sala.

A educação brasileira vem enfrentando uma série de problemas em escolas


públicas e particulares. Nas escolas privadas ocorre com grande freqüência a
situação de o aluno afrontar e desrespeitar o professor com exigência, arrogância,
muitas vezes pensando que esse profissional é seu funcionário.

Tal pensamento advém do fato que o aluno, ou melhor, o pai paga uma
mensalidade. Em suma, pai e filho se acham no direito de interferir no trabalho e
na autonomia do profissional, pressionando para que, dentre outras coisas: não
haja reprovações, se antecipe as férias, os trabalhos escolares sejam recebidos em
datas vencidas. Diante das situações apontadas acima, o que pode ser feito para
evitá-las? A seguir, algumas medidas que podem impedir problemas dessa
natureza no ambiente escolar:

- Logo ao iniciar as aulas a escola e o corpo docente tem a incumbência de expor aos
país e alunos acerca das regras internas (exemplo: uso de celular, Mp3/4/5, uso do boné,
piercing, namoro entre outros) que devem ser cumpridas sem exceções e privilégios. É
importante explicar os motivos que levam a aplicação de determinadas normas.

- Os professores, independentemente da área de atuação, devem discutir e


reforçar com os alunos a respeito de valores éticos e humanos.

- Em uma situação em que o aluno ameace o professor, o mesmo deve agir de


maneira firme, sem medo e insegurança.

- A escola não deve “crucificar” o trabalho do professor a partir, somente, da


visão do aluno.

- Quando um aluno se dirigir ao professor de maneira ofensiva e arrogante, o


educador deve agir diplomaticamente, tentando ouvir, estabelecendo um diálogo
para alcançar uma solução amigável.

- Falar para o aluno que a escola não se resume em notas, aprovações e


reprovações, e sim em um lugar de formação plena do indivíduo.
A ATUAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL

O professor que atua na educação infantil deve ter uma preocupação específica
de como lidar com as crianças no dia-a-dia e em situações especiais. Ao se tratar
de alunos iniciantes no convívio escolar surgem situações diferentes e
inesperadas em relação às demais fases escolares.

A criança tem um jeito próprio de encarar as novas etapas que vão surgindo em
sua vida. Muitas vezes pais e educadores encaram esses acontecimentos com
maior dificuldade que a própria criança que está passando por determinada
vivência.
O ideal é que o professor tenha algumas atitudes, estratégias e comportamentos
que favoreçam uma melhor aceitação e desenvolvimento dessa criança no
ambiente escolar e até mesmo no seu dia-a-dia, podendo, inclusive, colocar em
prática certos conhecimentos adquiridos, porém de forma meio que inconsciente.

Buscando compreender melhor o mundo infantil e a aceitação da criança nessa


nova experiência sugere-se algumas dicas de como proceder no mundo infantil:
• Buscar organizar o espaço infantil de forma que o ambiente proporcione
harmonia nos aspectos psicológicos e biológicos da criança;

• No período em que a criança estiver no Jardim de Infância, passar a sensação de


um mundo mais lúdico no qual a criança, apesar de estar passando por um
processo de educação e aprendizagem, não se sinta educada formalmente.

• Criar hábitos de correção com suavidade e fineza.

• Ao propor atividades para as crianças, conduza-as da melhor maneira possível,


de forma que essas venham lembrar-se do momento com saudade.

• Preparar o momento da leitura com maior carinho possível, visto que se trata de
um momento mágico para a criança, bem como estimula o crescimento do
vocabulário preparando-a para a alfabetização.

• Observar bem os seus alunos, podendo detectar o que pode melhorar ou até
mesmo o que deve ser eliminado.

• Ter consciência que punições devem ocorrer para corrigir maus hábitos, porém
busque a melhor forma de realizar, fazendo com que a criança tenha consciência
do erro.
Ressalta-se que o bom professor aprende junto com seus alunos, antes mesmo de
propor a educá-los.
A LINGUAGEM ATRAVÉS DAS “PLACAS”

Trabalhar com a noção de certo ou errado no que se refere à questão da


ortografia, das normas gramaticais, é um exercício constante no cotidiano de todo
educador.

Tal desempenho torna-se muito complexo em razão de o aluno ser social e fazer
parte de uma estrutura sociolinguística que governa seu próprio comportamento,
ou seja, ele é membro de uma entidade familiar dotada de usos e costumes
(principalmente no que tange à linguagem).
Diante disso, o fato tornou-se motivo para que vários estudiosos ficassem
preocupados com a maneira como a escola tem tratado a questão da variação
linguística usada pelo aluno, pois a prioridade da mesma é fazer com que a
variante dita padrão seja prioritária no ato comunicativo.

É evidente que quando se trata da linguagem escrita, a mesma exige a norma


padrão, este fato não pode nunca deixar de ser notório. Mas ao tratarmos da fala,
percebemos que há vários registros de variedades, fator decorrente da situação e
do grau de espontaneidade que envolve os interlocutores no momento do
discurso.

Voltando à noção de certo ou errado já mencionada anteriormente, analisar a


linguagem das placas contendo propagandas, avisos e solicitações dispostas pela
cidade é uma atitude bastante conveniente no intuito de fazer com que o aluno
perceba a heterogeneidade dos fenômenos linguísticos.

Assim, suponhamos que ele se depare com um anúncio que possui os seguintes
dizeres:

O primeiro passo é sugerir que ele perceba a forma multifacetada que permeia o
universo da linguagem, e, dessa forma, o papel do educador é de orientá-lo na
questão de que não existe um “português” certo ou errado, existem sim, uma
norma padrão a ser seguida e que essa irá conduzi-lo ao êxito perante a sociedade
em que está inserido.

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