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Manual Operacional das Atividades do Caixa Aqui Negocial –

CCA – Análise de Risco de Crédito e Identificação da Renda

SUMÁRIO DA NORMA

1 OBJETIVO,2
2 ORIENTAÇÕES GERAIS,2
3 PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO,2
4 CADASTRO,3
5 PROPOSTA DE FINANCIAMENTO,4
6 RESTRIÇÕES CADASTRAIS,4
7 COMPROVAÇÃO DE RENDA,5
7.1 PROCEDIMENTOS GERAIS,5
7.2 DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO DE RENDA,5
7.3 PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA A CONSTATAÇÃO DE RENDA COMPROVADA,6
7.3.1 CONTRACHEQUE (HOLERITE) OU COMPROVANTE MENSAL DE RENDA (ASSALARIADOS) ,6
7.3.2 CARTEIRA DE TRABALHO (CTPS),7
7.3.3 DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA (DIRPF),8
7.3.4 EXTRATO DE FGTS,12
7.3.5 EXTRATO DE RECEBIMENTO DE BENEFÍCIO DO INSS,13
7.3.6 CONTRIBUIÇÃO AO INSS,14
7.3.7 EXTRATO DE APLICAÇÃO FINANCEIRA,14
7.3.8 AUXÍLIOS DOENÇA, MATERNIDADE E ACIDENTE.,15
7.3.9 DECLARAÇÃO DE EMPREGADOR,15
7.3.10 DECLARAÇÃO DE ÓRGÃO PREVIDENCIÁRIO,16
7.3.11 DECLARAÇÃO DE SINDICATO/COOPERATIVA/ASSOCIAÇÃO,16
7.3.12 CONTRATO DE ALUGUEL (RENDIMENTO),16
7.3.13 CONTRATO DE ESTÁGIO,17
7.3.14 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS,17
7.3.15 NOTAS FISCAIS DE VENDAS (SOMENTE PARA ATIVIDADE RURAL),18
7.3.16 PENSÃO JUDICIAL/ALIMENTÍCIA,18
7.4 RENDIMENTOS SEM COMPROVAÇÃO,19
8 CAPACIDADE DE PAGAMENTO,20
9 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO,20
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS,21
11 ANEXOS,22
11.1 ANEXO I – DEFINIÇÕES,22
11.1.1 CONCEITOS RELACIONADOS A CADASTRAMENTO E RISCO DE CRÉDITO ,22
11.2 ANEXO II – ERROS QUE IMPEDEM A REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE RISCO
HABITACIONAL,24
11.3 ANEXO III - TABELA DE ESPÉCIES DE BENEFÍCIOS DO INSS,25
11.4 ANEXO IV - ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR,27

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Manual Operacional das Atividades do Caixa Aqui Negocial –
CCA – Análise de Risco de Crédito e Identificação da Renda

1 OBJETIVO
1.1 Auxiliar na identificação e na inclusão das informações no sistema de avaliação de risco para contratação
de crédito no âmbito de atendimento dos Correspondentes CA IXA Aqui.

2 ORIENTAÇÕES GERAIS
2.1 Os procedimentos e dicas aqui apresentadas ajudarão a atingir o resultado mais adequado para cada
cliente avaliado.
2.1.1 Para tanto, iremos tratar dos passos mais importantes do processo de avaliação de risco de crédito,
com atenção especial para a identificação de renda.
2.2 A análise de risco de crédito tem o propósito de identificar o perfil do tomador individual ou do grupo
familiar, a fim de aprovar o crédito adequado às suas condições, considerando as informações econômicas ,
financeiras e demográficas, o tamanho do grupo familiar e a capacidade de pagamento.
2.3 A proposta de crédito a ser analisada considera as condições do cliente para o crédito pretendido, o
impacto que esse compromisso terá nas suas economias e o perfil das condiçõ es para cumprir os prazos de
pagamentos.
2.3.1 Deste modo, as informações de renda devem ser identificadas corretamente, a fim de que os clientes
possam obter o financiamento de acordo com sua capacidade de pagamento.
2.3.2 Portanto, a identificação da renda tem um papel muito importante neste processo, pois, é uma das
informações utilizadas para a definição da capacidade de pagamento de cada cliente.
2.4 A correta identificação e a qualificação das informações de renda do proponente influenciam diretamente
na obtenção dos valores de crédito mais adequados para os clientes.
2.5 É necessário identificar as características da atividade exercida pelo proponente verificando :
a) o tipo de rendimento;
b) a ocupação; e
c) o documento mais adequado para essas características .
2.5.1 Essas informações quando analisadas em conjunto pelo sistema de risco de crédito vão caracterizar o
perfil de renda do cliente.

3 PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO

3.1 ORIENTAÇÕES GERAIS


3.1.1 É necessário que o CCA observe as orientações contidas no MO43030 e identifique situações suspeitas
de lavagem de dinheiro a exemplo de:
a) resistência ao fornecimento de informações necessárias para o início de relacionamento ou para a
atualização cadastral, oferecimento de informação falsa ou prestação de informação de difícil ou
onerosa verificação;
b) abertura, movimentação de contas ou realização de operações por detentor de procuração ou de
qualquer outro tipo de mandato;
c) informação de mesmo endereço residencial ou comercial por pessoas físicas, sem demonstração da
existência de relação familiar ou comercial;
d) incompatibilidade da atividade econômica ou faturamento informados com o padrão apresentado por
proponentes com o mesmo perfil.

3.2 O QUE FAZER


3.2.1 Em caso de suspeita de lavagem de dinheiro em alguma proposta ou transação operacional, financeira
ou produto CAIXA o CCA deverá comunicar o fato à agência de relacionamento, por meio da caixa postal,
utilizando o formulário Comunicação de Suspeita de Lavagem de Dinheiro constante no Anexo I do MO43030.

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3.3 SIGILO E DISCRIÇÃO


3.3.1 As informações que envolvem a suspeita de lavagem de dinheiro deverão ser tratadas de modo sigiloso
e com a máxima discrição que o assunto requer, de forma a não expor indevidamente a imagem da CAIXA,
do CCA e de seus clientes, portanto:
a) não deixe o cliente perceber que você suspeita da existência de indícios de lavagem de dinheiro em
suas transações;
b) jamais diga ao cliente que suas operações serão comunicadas para a CAIXA como suspeitas de
lavagem de dinheiro;
c) não é preciso ter certeza de que se trata de lavagem de dinheiro para fazer a comunicação, porque o
papel investigativo não nos cabe nesse processo.

3.4 SANÇÕES E PENALIDADES


3.4.1 Na hipótese do CCA deixar de observar a legislação em vigor, relativa à prevenção e combate aos
crimes de lavagem de dinheiro, estará sujeita à rescisão contratual na esfera administrativa.

4 CADASTRO
4.1 A análise de crédito se inicia na obtenção das informações do proponente que são transcritas para a ficha
cadastro.
4.1.1 Essas informações são de grande importância para a avaliação de risco de crédito do proponente, logo,
antes de solicitar a avaliação, confira todas as informações cadastrais do proponente:
a) dados pessoais e de endereço (nome, número do RG, escolaridade, estado civil, etc.);
b) dados patrimoniais e de crédito (bens, veículos, cheque especial e cartão de crédito de outros
bancos/lojas);
c) dados econômicos (rendas, despesas, compromissos financeiros em outras instituiçõ es ou lojas);
d) identificação dos participantes do financiamento com todos os dados cadastrais.
4.2 A qualidade das informações é imprescindível ao resultado eficiente da análise de risco de crédito.
4.2.1 Portanto, orientamos que a coleta de informações do proponente e a transcrição ao cadastro sejam
feitas de forma completa e de acordo com as orientações da CAIXA.
4.3 As informações cadastrais devem ser confirmadas antes da avaliação do cliente , pois caso elas sejam
alteradas poderá ocorrer impedimento de uma nova avaliação.
4.4 Na análise de risco de crédito são verificadas as informações cadastrais e de renda .
4.4.1 Portanto, devem estar devidamente preenchidas todas as informações dos clientes:
a) renda comprovada e não comprovada;
b) tipo de documento de comprovação de renda;
c) documentos complementares da renda não comprovada; e
d) informações de compromissos.
4.4.2 A ausência de informações importantes ou a incoerência entre as informações cadastrais e o perfil do
cliente influenciam diretamente os resultados da avaliação e os valores aprova dos.
4.4.3 Esses resultados são inalteráveis.
4.4.4 Lembre-se de:
a) preencher a ficha cadastro utilizando somente informações já qualificadas sobre o proponente;
b) não utilizar a avaliação de risco de crédito para simulação da proposta de financiamento;
c) conferir as informações cadastrais antes de solicitar a avaliação dos clientes.

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5 PROPOSTA DE FINANCIAMENTO
5.1 A proposta de financiamento é definida pelas seguintes informações:
a) modalidade;
b) origem de recursos;
c) valor do imóvel;
d) valor do financiamento;
e) valor de recursos próprios;
f) valor de recursos da conta vinculada ao FGTS do cliente, se for o caso;
g) valor do subsídio, se for o caso;
h) prazo da operação de crédito
i) taxa de juros; e
j) sistema de amortização.
5.2 A origem do recurso financeiro, SBPE ou FGTS, influencia na prestação, devido à diferença entre as
taxas de juros relacionadas a cada uma dessas origens de recursos.
5.2.1 As taxas de juros podem ser reduzidas a depender do relacionamento do cliente com a CAIXA,
determinado pela contratação de produtos específicos.
5.2.2 Caso a origem de recursos seja FGTS, a operação pode contar com subsídio concedido pelo conselho
curador do FGTS, o qual reduzirá o valor a ser financiado, e conseqüentemente reduzirá o valor da
prestação.
5.2.3 O valor do financiamento deve estar dentro da quota estabelecida, conf orme a modalidade do
financiamento e o sistema de amortização (SAC ou SFA/TP).
5.2.3.1 O sistema de amortização, SAC ou SFA/TP, influencia na prestação, devido à diferença entre as
formas de amortização de cada sistema.
5.3 Os valores do imóvel e do financiamento, o prazo da operação, o sistema de amortização, a modalidade
do financiamento e a origem de recursos determinam o valor da prestação necessária, que deve se limitar ao
comprometimento máximo da renda ou à disponibilidade financeira obtida no resultado da aval iação, que
varia de acordo com o perfil dos tomadores.
5.4 A disponibilidade de contratar operação de crédito varia de acordo com a renda e, por sua vez, o valor de
financiamento depende da prestação.
5.4.1 Os valores aprovados são limitados pela prestação máxima qu e o tomador ou grupo familiar poderá
assumir, ou seja, a proposta de crédito é limitada pela renda do proponente ao crédito.
5.5 Utilize o simulador específico para identificar uma proposta adequada aos proponentes.
5.5.1 Observe principalmente a prestação necessária e o percentual máximo de financiamento (cota), que
varia de acordo com a origem de recursos utilizada.
5.5.2 Estas verificações devem ser feitas antes de solicitar a avaliação de risco de crédito.
5.6 Os valores simulados são bastante razoáveis para identificaç ão de uma proposta adequada aos
proponentes, porém são somente indicativos.
5.6.1 Não existe garantia de que a proposta será aprovada para esses valores.

6 RESTRIÇÕES CADASTRAIS
6.1 O processo de análise de risco envolve a verificação da existência de restrições para os clientes
avaliados.
6.2 São identificados atrasos nas operações de crédito com a CAIXA, os quais impedem a contratação de
novos créditos na instituição.
6.2.1 Além disso, as restrições externas nos cadastros do SERASA, SCPC e CADIN também são analisadas
para efeito de impedimento da aprovação do crédito pleiteado.

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6.2.1.1 Ou seja, caso seja identificada alguma restrição para o proponente durante a avaliação, o crédito não
será aprovado.
6.2.2 Após a regularização da pendência, uma nova avaliação poderá ser solicitada e, caso a antiga restrição
tenha sido a única pendência (e não exista nova restrição), o crédito poderá ser aprovado.

7 COMPROVAÇÃO DE RENDA

7.1 PROCEDIMENTOS GERAIS

7.1.1 PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA COMPROVAÇÃO DE RENDA NA CAIXA


7.1.1.1 Verificar se o documento apresentado é de até dois meses anteriores ao mês da avaliação de risco
de crédito, salvo a declaração de imposto de renda que deve ser do último ano calendário e o pró-labore que
deve ser o último documento de remuneração mensal.
7.1.1.1.1 O pró-labore não é aceito para Microempreendedor Individual (MEI).
7.1.1.2 Identificar e obter a renda de acordo com documento apresentado para comprovação da mesma.
7.1.1.3 As informações de Renda Bruta e Renda Líquida são preenchidas nos respectivos campos da Ficha
Cadastro.
7.1.1.3.1 Caso o documento utilizado para a comprovação de renda não discrimine as informações de Renda
Bruta e Líquida, os campos são preenchidos com valores iguais à renda bruta.
7.1.1.3.2 Os valores de renda bruta, renda líquida e imposto de renda retido são somados, no caso do cliente
comprovar mais de uma renda, proveniente de uma mesma fonte pagadora, com a mesma ocupação .
7.1.1.4 Selecionar a atividade/ocupação do cliente.
7.1.1.5 Guardar cópia ou original do comprovante de renda.
7.1.1.6 Preferir documentos como:
a) contracheque;
b) declaração de imposto de renda;
c) extrato de FGTS; e
d) extrato de benefício previdenciário.
7.1.1.7 Verificar se a renda informada possui tempo mínimo de 120 dias, uma vez que o tempo inferior a esse
prazo é impeditivo para contratações de créditos comercial e habitacional.
7.1.1.7.1 Caso o cliente possua mais de uma renda, é suficiente que uma delas seja superior a 120 dias.
7.1.1.7.2 O tempo de renda inferior a 120 dias não é impeditivo para as contratações comerciais quando se
tratar de:
 clientes com conta salário;
 empregados da CAIXA;
 clientes membros dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, Servidores Civis e Militares;
 clientes aposentados e pensionistas;
 operações de Crédito Consignado (com exceção das convenentes com impedimento de contratação por
índice de inadimplência).

7.2 DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO DE RENDA


7.2.1 Documentos utilizados para comprovação de renda na CAIXA:
a) Contracheque;
b) Carteira de Trabalho;
c) Declaração de Imposto de Renda;

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d) Extrato de FGTS;
e) Extrato de Benefício do INSS;
f) Contribuição ao INSS;
g) Extrato de aplicação financeira;
h) Auxílios doença, maternidade e acidente;
i) Declaração do Empregador;
j) Declaração de Órgão Previdenciário;
k) Declaração de Associação;
l) Contrato de Aluguel;
m) Contrato de Estágio;
n) Contrato de prestação de serviços;
o) Notas fiscais de vendas;
p) Pensão judicial/alimentícia.

7.3 PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA A CONSTATAÇÃO DE RENDA COMPROVADA

7.3.1 CONTRACHEQUE (HOLLERITH) OU COMPROVANTE MENSAL DE RENDA (ASSALARIADOS)


7.3.1.1 O contracheque (hollerith) ou comprovante de rendimento mensal são utilizados por trabalhadores
assalariados.
7.3.1.2 São trabalhadores assalariados as pessoas que recebem remuneração mensal pelo exercício do
trabalho e possuem vínculo com seu empregador, a exemplo dos:
a) empregados de empresas públicas e privadas sob o regime de CLT;
b) empregados de associações, cooperativas, sindicatos e condomínios;
c) trabalhadores rurais;
d) servidores públicos;
e) ocupantes de cargos comissionados ou que exerçam função gratificada; ou
f) empregado doméstico.

7.3.1.3 UTILIZAÇÃO
7.3.1.3.1 É utilizado documento que apresenta, pelo menos, a identificação da fonte pagadora, as
informações cadastrais do empregado, o mês de referência do pagamento, os rendimentos a que tem direito
e os descontos, se houver.
7.3.1.3.2 São obtidas do contracheque e transcritas para a ficha cadastro as informações de:
a) renda bruta;
b) renda líquida; e
c) imposto de renda retido mensalmente.
7.3.1.3.3 Caso haja, no comprovante de rendimentos, mais de um lançamento relacionado ao imposto de
renda, deve-se utilizar somente a informação de imposto de renda re ferente aos ganhos mensais, ou seja,
outros descontos de imposto de renda como os relacionados ao 13° salário (gratificação de natal) devem ser
desconsiderados.
7.3.1.3.3.1 O imposto de renda sobre participação nos lucros e outros descontos aplicados separadamente
do salário não devem ser considerados ou somados ao impo sto aplicado aos ganhos mensais.
7.3.1.3.4 Caso o contracheque apresentado pelo cliente seja de um mês no qual ele obteve descontos ou
créditos temporários, a exemplo de férias e 13º salário, é facultativo solicitar ao cliente outro contracheque

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para a obtenção das informações de Salário Bruto, Salário Líquido e Imposto de Rend a Retido, desde que
esse documento também seja de até dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.
7.3.1.3.5 Não é necessário analisar separadamente cada crédito entre os constantes no documento para fins
de apurar a renda.
7.3.1.3.6 Nos casos em que a fonte pagadora divide os pagamentos de um mesmo mês em dois ou mais
contracheques, os valores de renda bruta, renda líquida e do imposto de renda retido são somados com o
propósito de compor os ganhos totais mensais a serem transcritos para a ficha cadastro.
7.3.1.3.6.1 Nesses casos é obrigatória a apresentação de todos os comprovantes do mês de referência.
7.3.1.3.6.2 Quando os valores de renda bruta, líquida ou imposto de renda retido forem apresentados
totalizados, em relação ao mês de referência, os referidos valores não são somados.
7.3.1.3.7 Os valores de renda bruta, renda líquida e imposto de renda retido são somados, no caso do cliente
comprovar mais de uma renda, proveniente de uma mesma fonte pagadora, com a mesma ocupação .
7.3.1.3.8 Considera-se, também, como comprovante mensal de renda os seguintes docum entos:
 extrato de conta bancária da CAIXA que comprova o crédito mensal de rendimento, (neste caso, o salário
recebido é preenchido diretamente nos campos de renda bruta e líquida);
 declaração emitida por instituições públicas de posse em cargo ou função p ública de servidores efetivos
que foram recentemente empossados.
7.3.1.3.9 O Contracheque (holerite) ou Comprovante Mensal de Renda usado para comprovação de renda, só
será válido se for de até dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.
7.3.1.3.10 No caso de comprovação de pró-labore (com exceção de MEI), deve ser utilizado o último
documento anterior à avaliação.
7.3.1.3.11 Para empregado doméstico o contracheque aceito é aquele emitido pelo site
http://www.esocial.gov.br.

7.3.1.4 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.3.1.4.1 As três informações: renda bruta, renda líquida e imposto de renda retido, são essenciais .
7.3.1.4.2 Não deixe de preencher o imposto de renda retido.
7.3.1.4.3 Não faça deduções ou somas aos valores de renda constantes no contracheque ao transcrever para
o cadastro do cliente, exceto para os casos previstos no subitem 7.3.1.3.6.
7.3.1.4.4 Para rendimentos de assalariados, o contracheque é o documento preferível para comprovação de
renda com relação aos seguintes documentos:
 carteira de Trabalho;
 declaração de Imposto de Renda.
7.3.1.4.5 Sempre solicite informações sobre o vínculo de trabalho, tempo de atividade e fonte pagadora,
especialmente nos casos em que o contracheque for do tipo adquirido em papelarias (modelo verde);
7.3.1.4.6 Verifique se o contracheque traz adequadamente as informações da fonte pagadora e atividade .
7.3.1.4.7 Identifique os impostos e contribuições lançados e verifique se estão c oerentes às rendas
apresentadas.
7.3.1.4.8 Não receba documentos que contenham rasuras ou alterações.
7.3.1.4.9 O Extrato de FGTS deverá ser solicitado ao proponente para complementar ou confirmar as
informações de renda apresentadas (somente quando o proponente receber créditos no FGTS).
7.3.1.4.10 Muitas fontes pagadoras (do serviço privado ou público) disponibilizam sites para autenticação dos
comprovantes de pagamentos fornecidos, a exemplo dos servidores públicos federais por meio da página
http://www.siapenet.gov.br.

7.3.2 CARTEIRA DE TRABALHO (CTPS)


7.3.2.1 É o documento oficial de registro dos vínculos profissionais dos trabalhadores brasileiros.

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7.3.2.2 UTILIZAÇÃO
7.3.2.2.1 Utilizada exclusivamente para rendimentos assalariados.
7.3.2.2.2 É necessário que o documento esteja com o valor da renda mensal atualizado.
7.3.2.2.2.1 Caso a renda não esteja atualizada nos últimos 12 meses, o documento não pode ser a ceito como
comprovante de renda.
7.3.2.2.3 A renda mensal é obtida diretamente do documento de acordo com o registro de renda contido no
campo contrato de trabalho ou no campo atualização de salário da carteira.

7.3.2.3 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.3.2.3.1 O contracheque poderá ser solicitado ao cliente para comprovar a situação atual de renda.
7.3.2.3.2 Poderá substituir a CTPS pelo Contracheque quando se verificar:
a) rasuras;
b) atualizações dúbias recentemente realizadas; e
c) documentos novos (primeiros registros).
7.3.2.3.3 Caso o rendimento apresentado for baseado na hora trabalhada e não constar o número de horas
trabalhadas pelo cliente, o documento não pode ser aceito para comprovação de renda .

7.3.3 DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA (DIRPF)


7.3.3.1 Documento enviado à Receita Federal para o ajuste dos valores d e contribuição do imposto de Renda
anual.

7.3.3.2 UTILIZAÇÃO
7.3.3.2.1 É utilizada a Declaração referente ao último ano-calendário acompanhado do respectivo protocolo
de entrega (primeira página) para comprovação dos rendimentos.
7.3.3.2.1.1 Nos meses de março e abril, poderá ser aceita a Declaração imediatamente anterior ao último ano
calendário.
7.3.3.2.1.2 Após iniciado o período de entrega da declaração referente ao último ano -calendário, é permitido
solicitar a declaração mais atual, pois a declaração atualizada torna a informação de rendimen tos mais
confiável no processo de avaliação e definição dos limites de crédito concedidos.
7.3.3.2.2 A Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física é aceita somente quando atender as regras de
obrigatoriedade de Declaração da Receita Federal Brasileira, de acordo com a legislação vigente, salvo os
casos em que houve o propósito de restituir valor retido na fonte.
7.3.3.2.3 No caso de Declaração Retificadora o cliente é obrigado a apresentar Declaração original e demais
retificadoras, se houver, para comparação da informação e verificação dos motivos que originaram a
retificação da Declaração, podendo ser recusada a comprovação por Declaração de Imposto de Renda.
7.3.3.2.4 Declaração original entregue com mais de 30 dias de atraso não é aceita para comprovação de
renda.
7.3.3.2.5 A informação de renda é obtida considerando os rendimentos relacionados à atividade
desempenhada pelo tomador de crédito ou ganhos financeiros constantes na Declaração.
7.3.3.2.6 Os rendimentos recebidos de pessoa jurídica são obtidos no campo “Rendimentos Tributáveis
Recebidos de Pessoa Jurídica pelo Titular”.
7.3.3.2.6.1 As rendas são identificadas de acordo com cada fonte pagadora constante na Declaração, e
respectivo valor constante na coluna ““REND. RECEBIDOS DE PES. JURÍDICA”, exemplo:

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7.3.3.2.7 Os rendimentos recebidos de pessoa física são obtidos no campo “Rendimentos Tributáveis
Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelo Titular” (Trabalho não assalariado, Aluguéis, Outros e
Exterior).
7.3.3.2.7.1 Identificadas as deduções por meio dos registros do livro-caixa na declaração de imposto de
renda, a renda é obtida pela diferença entre os rendimentos e as deduções registradas em livro-caixa.
 Exemplo conforme figura abaixo: R$ 23.950,00 (45.400,00 – 21.450,00).

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7.3.3.2.8 Nos demais casos, a exemplo de existirem várias fontes PJ identificadas na declaração (sem
utilização de dedução por livro-caixa), as fontes pagadoras devem ser, obrigatoriamente, aquelas constantes
da declaração.
7.3.3.2.8.1 Ou seja, todas as rendas devem ser cadastradas separadamente com as respectivas ocupações e
fontes pagadoras.
7.3.3.2.9 Os autônomos e profissionais liberais podem cadastrar a fonte pagadora com o CPF do cliente,
desde que sejam enquadrados em pelo menos uma das seguintes situações:
a) possuam renda exclusivamente de PF;
b) possuam mais que três fontes pagadoras PJ e utilizem dedução por meio de livro-caixa; ou
c) utilizem a dedução por livro-caixa.
7.3.3.2.10 Os rendimentos de cônjuges ou dependentes devem ser separados do declarante principal para
fins de identificação da renda individual no cadastro.
7.3.3.2.11 São excluídos os ganhos esporádicos que não são considerados rendime ntos (ex.: apólices e
prêmios de seguros, indenizações, heranças, doações e PLR).
7.3.3.2.12 Os rendimentos anuais da atividade rural são cadastrados no CPF do proponente e obtidos
diretamente no campo “Resultado tributável da atividade rural”, deve ser desconsiderado o “Resultado não
tributável”.
7.3.3.2.13 Os rendimentos de ganho de capital são obtidos nos campos:
a) “ganhos de capital na alienação de bens e/ou direitos”;
b) “ganhos de capital na alienação de bens, direitos e aplicações financeiras adquiridos em moeda
estrangeira”; e
c) “ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira em espécie” .
7.3.3.2.13.1 Nesse caso é exigido, no mínimo, a apresentação das três últimas Declarações de Imposto de
Renda para a identificação da existência contínua do rendimento.
7.3.3.2.13.2 Nessa situação é cadastrado o rendimento obtido na última Declaração apresentada com o
respectivo protocolo de entrega (primeira página) para comprovação dos rendimentos.
7.3.3.2.13.3 A fonte pagadora é o CPF do cliente.
7.3.3.2.13.4 Não são considerados para rendimentos de ganho de capital:
a) “ganho de capital na alienação de bem direito ou conjunto de bens ou direitos da mesma natureza,
alienados em um mesmo mês de valor total de alienação até R$ 20.000,00, para ações alienadas no
mercado de balcão, e R$ 35.000,00, nos demais casos”;
b) “ganho de capital na alienação do único imóvel por valor igual ou inferior a R$ 440.000,00 e que, nos
últimos 5 anos, não tenha efetuado nenhuma outra alienação de imóvel”;
c) “ganho de capital na venda de imóveis residenciais para aquisição, no prazo de 180 dias, de imóveis
residenciais localizados no Brasil e redução sobre o ganho de capital”;
7.3.3.2.14 Os rendimentos recebidos de aplicação financeira são obtidos conforme item 7.3.7.
7.3.3.2.15 Rendimentos identificados em seus respectivos campos na Declaração:
a) aluguéis;
b) rendimentos de sócios (exceto pró-labore, aluguéis e serviços prestados);
c) parcela isenta de proventos de aposentadoria;
d) pensão, proventos de aposentadoria por moléstia grave ou aposentadoria/r eforma por acidente em
serviço;
e) recebimentos no exterior;
f) rendimentos recebidos pelo transporte de cargas em veículo próprio locado, ou adquirido com reservas
de domínio ou alienação fiduciária; e
g) rendimentos recebidos pelo transporte de passageiros em veículo próprio locado, ou adquirido com
reservas de domínio ou alienação fiduciária;

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h) bolsas de estudo e de pesquisa caracterizada como doação;


i) rendimentos de servidores de autarquias ou repartições do Governo Brasileiro recebido em moeda
estrangeira;
j) juros sobre capital próprio.
7.3.3.2.16 Os rendimentos de distribuição de lucros são obtidos diretamente do campo “Lucros e dividendos
recebidos pelo titular e pelos dependentes”, considerando somente os rendimentos do titular.
7.3.3.2.16.1 Nesse caso a ocupação a ser cadastrada é “proprietário de estabelecimento”, e a fonte pagadora
é o CNPJ da empresa distribuidora dos lucros e dividendos.
7.3.3.2.17 Todos os rendimentos identificados são divididos por 12 para cadastramento na ficha cadastro ,
mesmo que haja rendimentos variados.
7.3.3.2.17.1 Caso seja identificado que os rendimentos não correspondem ao ano em apur ação os mesmos
não serão considerados para fins de apuração de renda.
7.3.3.2.18 Campos que não devem ser considerados como renda:
a) capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado ;
b) prêmio de seguro restituído em qualquer caso;
c) pecúlio recebido de entidades de previdência, provada em decorrência de morte ou invalidez
permanente;
d) indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV , por acidente de trabalho ou
FGTS;
e) transferências patrimoniais:
 doações;
 heranças;
 meações; e
 dissolução da sociedade conjugal ou unidade familiar ;
f) imposto sobre a renda de anos-calendário anteriores compensado judicialmente neste ano -calendário;
g) parcela isenta correspondente à atividade rural;
h) incorporação de reservas ao capital/bonificações de ação;
i) ganhos líquidos em operações de mercado a vista, com ouro e ativos financeiros;
j) recuperação de prejuízo em renda variável (bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e
assemelhados e fundos de investimentos imobiliário);
k) ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira;
l) 13º salário;
m) rendimentos recebidos acumuladamente;
n) participação nos lucros ou resultados;
o) rendimentos de aplicações financeiras;
p) ganhos líquidos em renda variável (bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados );
q) rendimentos de cadernetas de poupança, letras hipotecárias, letras de crédito do agronegócio e
imobiliário (LCA e LCI) e certificados de recebíveis do agronegócio e imobiliários (CRA e CRI) ; e
r) “Outros”.

7.3.3.3 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.3.3.3.1 Identifique se o recibo de entrega à Receita Federal acompanha a Declaração, inclusive se o recibo
é referente à Declaração apresentada.
7.3.3.3.2 Esclarecemos que a 2ª folha do recibo da Declaração não deve ser exigida, tendo em vista que a
informação contida neste documento é de uso pessoal do proponente.

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7.3.3.3.3 Não aceite Declarações que não atendam os critérios de obrigatoriedade apresentados pela Receita
Federal (isenção, atividade rural, imóveis, etc.).
7.3.3.3.4 Os rendimentos de ocupações diferentes provenientes da mesma fonte pagadora devem ser
cadastrados separadamente.

7.3.4 EXTRATO DE FGTS


7.3.4.1 Documento que contém o registro dos depósitos de FGTS do trabalhador.

7.3.4.2 UTILIZAÇÃO
7.3.4.2.1 É utilizado o extrato da conta vinculada do trabalhador no FGTS de até dois meses anteriores ao
mês corrente da avaliação.
7.3.4.2.2 Obtém-se o valor do rendimento diretamente pela multiplicação do valor de recolhimento do FGTS
por 12,5 e transcreve-se para a ficha cadastro.

7.3.4.3 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.3.4.3.1 O extrato utilizado para comprovação de renda é o extrato obtido pelo cliente da conta vinculada do
FGTS, que pode ser o obtido na agência pelo próprio proponente, ou o extrato recebido em casa ou o emitido
via internet.
7.3.4.3.2 Segue exemplo do modelo de extrato de conta vinculada obtido na agência pelo proponente :

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7.3.5 EXTRATO DE RECEBIMENTO DE BENEFÍCIO DO INSS


7.3.5.1 Documento que contém o registro dos benefícios do INSS de aposentados e pensionistas.

7.3.5.2 UTILIZAÇÃO
7.3.5.2.1 O extrato de recebimento de benefício é obtido:
a) por meio da consulta ao no endereço https://meu.inss.gov.br opção “histórico de créditos de benefício”
e/ou pelo endereço http://www.previdencia.gov.br opção " extrato de pagamento de benefício " pelo
beneficiário do crédito ;
b) por meio da impressão nos postos de atendimento do INSS, o documento “Relação Detalhada de
Créditos”;
c) por meio do no ATM do banco em que o cliente recebe o crédito do benefício .
7.3.5.2.2 No caso do cliente que recebe benefício na CAIXA o rendimento pode ser comprovado pelo
documento “Demonstrativo de Crédito do Benefício” obtido no a utoatendimento ou no Internet Banking.

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7.3.5.2.3 Os campos “Renda Bruta” e “Renda Líquida” devem ser preenchidos com o “valor do benefício” ou
“Valor Total de MR do Período”.
7.3.5.2.4 A validade deste documento é de até 2 meses, anteriores ao mês corrente da avaliação de risco.
7.3.5.2.5 A fonte pagadora a ser cadastrada é a constante no Extrato de Pagamento de Benefício do INSS
ou, quando não discriminada no documento, o CNPJ 29.979.036/0001 -40.

7.3.5.3 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.3.5.3.1 Os benefícios permitidos para concessão de crédito estão listados no Anexo III.
7.3.5.3.1.1 Se o extrato de benefício não apresentar o código de benefício o documento não pode ser aceito
para comprovação de renda.

7.3.6 CONTRIBUIÇÃO AO INSS


7.3.6.1 Os comprovantes de recolhimento de valores ao INSS são utilizad os por trabalhadores autônomos
(contribuinte individual), inscritos na previdência social.

7.3.6.2 UTILIZAÇÃO
7.3.6.2.1 É obrigatória a apresentação dos seis últimos comprovantes de contribuição ao INSS para a
identificação da existência contínua do recolhimento.
7.3.6.2.1.1 No caso de contribuinte individual, código de recolhimento “1007- Contribuinte Individual Mensal”:
a) O salário de contribuição é verificado pelo valor do recolhimento multiplicado por 5, uma vez que os
recolhimentos correspondem a 20% do salário de contribuição. Neste caso o valor do recolhimento é
limitado ao teto do salário máximo de contribuição ao INSS.
7.3.6.2.1.2 No caso de contribuinte individual, código de recolhimento “1163 – Contribuinte Individual
Mensal”:
a) A renda a ser cadastrada é o valor do salário mínimo vigente, pois nest e caso a contribuição é de 11%
sobre esse valor.
7.3.6.2.2 Os códigos de recolhimentos aceitos são “1007- Contribuinte Individual Mensal” e “1163 –
Contribuinte Individual Mensal”, os demais códigos de recolhimento não são aceitos para fins de
comprovação de renda.

7.3.6.3 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.3.6.3.1 O salário de contribuição ao INSS usado para registro na Ficha Cadastro é baseado no
comprovante de até dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.
7.3.6.3.2 A fonte pagadora é identificada com o CPF do cliente.
7.3.6.3.3 As seis ultimas contribuições devem ser de meses consecutivos e não são aceitos recolhimentos
pagos em atraso.

7.3.7 EXTRATO DE APLICAÇÃO FINANCEIRA


7.3.7.1 São considerados renda os rendimentos brutos provenientes de aplicações financeiras, inclusive
poupança na CAIXA e em outras instituições.

7.3.7.2 UTILIZAÇÃO
7.3.7.2.1 Os rendimentos de poupança ou de aplicação financeira realizados na CAIXA serão válidos desde
que existentes há pelo menos três meses.
7.3.7.2.2 Os rendimentos de poupança ou de aplicação financeira realizados em outros bancos serão válidos
desde que existentes há pelo menos seis meses.
7.3.7.2.3 O proponente que apresentar rendimentos de aplicação financeira deverá ser o primeiro titular da
conta.

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7.3.7.2.4 A renda é obtida pela média aritmética dos rendimentos dos últimos três meses, tanto para
rendimentos de aplicações financeiras na CAIXA como em outras instituições financeiras, de acordo com os
extratos apresentados, e preenchida na ficha cadastro do cliente.
7.3.7.2.5 A fonte pagadora é identificada com o CPF do cliente e a ocupação Capitalista recebendo
rendimentos de aplicação.

7.3.7.3 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.3.7.3.1 A data de referência do documento a ser utilizada é a do mês relacionado ao último extrato
apresentado.
7.3.7.3.2 Os rendimentos são obtidos pelos créditos de juros e correções d ecorrentes do capital investido.
7.3.7.3.3 O valor principal (ou valor investido) não faz parte dos rendimentos do cliente.
7.3.7.3.4 Quando o extrato da aplicação financeira traz informações dos rendimentos ou valores de forma
acumulada, o rendimento mensal é constatado pela diferença dos valores acumulados.

7.3.8 AUXÍLIOS DOENÇA, MATERNIDADE E ACIDENTE.


7.3.8.1 Os auxílios doença (comum e o acidentário) e salário maternidade recebidos pelo trabalhador
contribuinte da previdência, afastado temporariamente da sua atividade, são considerados como renda
comprovada, exceto para Crédito Consignado.

7.3.8.2 UTILIZAÇÃO
7.3.8.2.1 No caso dos autônomos a fonte pagadora é o INSS, enquanto que para os assalariados a fonte
pagadora é a PJ (CNPJ) ou PF com a qual o trabalhador possui vínculo empregatício ou paga o benefício.
7.3.8.2.2 O auxílio-doença acidentário, código 91, é preenchido no SICAQ com a fonte pagadora a qual o
cliente possui vínculo empregatício.
7.3.8.2.3 O auxílio-doença comum, código 31, e salário maternidade são preenchidos no SICAQ com a fonte
pagadora a qual o cliente possui vínculo empregatício, exceto autônomo que deve ser preenchido a fonte
pagadora INSS (CNPJ 29.979.036/0001-40).
7.3.8.2.4 O auxilio acidente, código 94 ou 36, é preenchido com a fonte pagadora INSS (CNPJ
29.979.036/0001-40).
7.3.8.2.5 Os rendimentos do auxílio são transcritos para a ficha cadastro do cl iente.
7.3.8.2.6 O extrato referente ao auxílio pode ser obtido por meio de consulta ao endereço
http://www.previdencia.gov.br ou https://meu.inss.gov.br.

7.3.8.3 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.3.8.3.1 O extrato do benefício usado para registro na Ficha Cadastro é baseado no comprovante de até
dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.

7.3.9 DECLARAÇÃO DE EMPREGADOR


7.3.9.1 A declaração do empregador é aceita para comprovar a renda dos servidores públicos recém
empossados, desde que o cliente não possua qualquer outro documento.

7.3.9.2 UTILIZAÇÃO
7.3.9.2.1 Comprova rendimentos de assalariados somente quando o contracheque não está disponível devido
ao recente vínculo de trabalho, especialmente em convocação para o setor público.
7.3.9.2.2 Documento deve ser timbrado pela fonte pagadora (identificação do empregador).
7.3.9.2.3 O documento deve apresentar renda mensal, identificação da fonte pagadora, data de início do
vínculo e dados pessoais do trabalhador (RG, CPF).
7.3.9.2.4 Os rendimentos são obtidos de acordo com valores constantes na declaração.

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7.3.9.3 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.3.9.3.1 O documento não é válido para:
a) comprovação de renda de atividades informais;
b) substituir a comprovação total ou parcial da renda assalariada sem registro;
c) comprovar parte da renda sem registro.

7.3.10 DECLARAÇÃO DE ÓRGÃO PREVIDENCIÁRIO


7.3.10.1 A declaração de órgão previdenciário ou carta de concessão é uma opção de documento alternativo
para aposentados e pensionistas.

7.3.10.2 UTILIZAÇÃO
7.3.10.2.1 É utilizada a Declaração do Órgão Previdenciário ou a Carta de Concessão, em papel timbrado.
7.3.10.2.2 O documento deve apresentar o valor mensal a ser recebido, CNPJ da fonte pagadora do
benefício e dados pessoais do trabalhador (Nome, RG, CPF).
7.3.10.2.3 O rendimento é obtido de acordo com o valor do benefício que consta na declaração ou carta de
concessão.
7.3.10.2.4 A Declaração do Órgão Previdenciário ou a Carta de Concessão é usada para comprovação de
renda de recém aposentados/pensionistas, e pode ser aceita até 30 dias após o início da vigência do
benefício.

7.3.11 DECLARAÇÃO DE SINDICATO/COOPERATIVA/ASSOCIAÇÃO


7.3.11.1 Documentação utilizada para comprovação de renda para Trabalhador Rural ou Trabalhador
autônomo.

7.3.11.2 UTILIZAÇÃO
7.3.11.2.1 Documento timbrado pela fonte pagadora (identificação do pagador), com informação do CNPJ da
entidade.
7.3.11.2.2 O documento deve apresentar renda mensal, identificação da fonte pagadora, data de in ício do
vínculo e dados pessoais do trabalhador (nome do filiado/associado/cooperado/assistido e CPF).
7.3.11.2.3 O cliente deve possuir vínculo mínimo de seis meses com o pagador.
7.3.11.2.4 Apresentar em uma única Declaração, os rendimentos líquidos (ou obtido pela diferença entre
receitas e despesas) dos últimos três meses.
7.3.11.2.5 O rendimento médio dos últimos três meses obtido na Declaração será transcrito para a ficha
cadastro.
7.3.11.2.5.1 No caso de atividade rural utilizar os valores líquidos recebidos nos últimos 12 meses , sem
ressalvas.

7.3.11.3 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.3.11.3.1 Este documento só é válido para comprovar rendimentos de até cinco salários mínimos.

7.3.12 CONTRATO DE ALUGUEL (RENDIMENTO)


7.3.12.1 Os aluguéis recebidos pela locação de bens imóveis são considerados renda.

7.3.12.2 UTILIZAÇÃO
7.3.12.2.1 É apresentado o contrato de locação ou arrendamento acompanhado dos seguintes documentos:
a) quatro últimos comprovantes de recebimento, em nome do locador, para verificação do valor médio
mensal do aluguel, sendo aceito os seguintes documentos:

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 extrato da conta de recebimento do aluguel;


 recibo de pagamento;
 comprovantes de depósito;
 comprovantes de transferências;
 documentos de crédito (DOC);
 boletos bancários.
b) documento que comprove o locador como um dos proprietários: IPTU/ITR do Imóvel ou Certidão
Atualizada de Inteiro Teor do Imóvel.
7.3.12.2.2 A renda proveniente do contrato de aluguel deve ser cadastrada para o locador constante no
contrato.
7.3.12.2.2.1 O contrato de aluguel ou arredamento é aceito quando possuir apenas um locador.
7.3.12.2.3 O valor a ser cadastrado é o menor entre o constante no contrato e a méd ia dos comprovantes de
recebimento.
7.3.12.2.4 O valor do aluguel ou arrendamento deve estar expresso no contrato em moeda vigente.

7.3.12.3 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.3.12.3.1 A fonte pagadora é identificada com o CPF do cliente e a ocupação a ser cadastrada é
“Proprietário de Imóvel recebendo rendimento de aluguel”.
7.3.12.3.2 O contrato de locação é obrigatório estar com firma reconhecida dos seus participantes com data
anterior a da avaliação de risco de crédito e estar vigente na época da avaliação.

7.3.13 CONTRATO DE ESTÁGIO


7.3.13.1 Contrato de Estágio é aceito para os casos de bolsas e estudos científicos patrocinados.

7.3.13.2 UTILIZAÇÃO
7.3.13.2.1 O proponente apresenta o Contrato de Estágio vigente e o último comprovante de recebimento da
bolsa, que pode ser:
 o recibo da instituição a qual está vinculado o bolsista; ou
 o extrato da conta bancária demonstrando o crédito.
7.3.13.2.1.1 O comprovante de recebimento deve ser de até dois meses anteriores ao mês corrente da
avaliação.
7.3.13.2.2 O rendimento é cadastrado pelo valor mensal da bolsa ou auxílio recebido pelo estágio ou pelos
estudos científicos.
7.3.13.2.3 O valor mensal da bolsa ou auxílio que consta no contrato é transcrito para o campo renda bruta e
renda líquida da Ficha Cadastro.
7.3.13.2.4 A fonte pagadora a ser cadastrada é a responsável pelo pagamento da bolsa ou auxílio constante
no contrato de estágio.

7.3.14 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS


7.3.14.1 O contrato de prestação de serviços é aquele em que um profissional autônomo ou profissional
liberal (prestador) se obriga com uma Pessoa Física ou Pessoa Jurídica a prestação de um serviço mediante
remuneração.
7.3.14.2 O contrato de prestação de serviços, acompanhado dos comprovantes de recebimento dos últimos
quatro meses, é o documento de comprovação de renda.

7.3.14.3 UTILIZAÇÃO

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7.3.14.3.1 Obtém-se o Contrato de Prestação de Serviços, com firma reconhecida dos envolvidos no contrato
e os respectivos comprovantes dos recebimentos.
7.3.14.3.2 Os comprovantes de recebimentos são:
a) comprovantes de depósito;
b) comprovantes de transferências;
c) documentos de crédito (DOC); ou
d) boletos bancários.
7.3.14.3.3 A renda mensal pode ser verificada no contrato conforme abaixo:
a) valor bruto mensal constante no contrato; ou
b) valor bruto do contratado dividido pelo prazo de execução em meses, desde que explícitos no contrato.
7.3.14.3.4 É necessário que o contrato tenha vínculo mínimo de doze meses de prestação do serviço.
7.3.14.3.5 A fonte pagadora a ser cadastrada é o CPF do cliente.

7.3.14.4 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.3.14.4.1 A renda mensal corresponde ao valor bruto mensal constante no contrato.
7.3.14.4.2 O contrato apresentado deve estar vigente à época da avaliação do proponente.
7.3.14.4.3 O contrato deve apresentar firma reconhecida dos seus participantes com data anterior a da
avaliação de risco de crédito.

7.3.15 NOTAS FISCAIS DE VENDAS (SOMENTE PARA ATIVIDADE RURAL)


7.3.15.1 As notas fiscais de vendas de mercadorias ou produtos são comprovantes de renda exclusivos para
a atividade rural.

7.3.15.2 UTILIZAÇÃO
7.3.15.2.1 São obtidas as notas fiscais de vendas de até 12 meses anteriores ao mês corrente da avaliação
de crédito.
7.3.15.2.2 O valor médio mensal das vendas é obtido pela média aritmética dos valore s de venda dos últimos
12 meses.
7.3.15.2.3 Os rendimentos correspondem a 30% do valor médio mensal.
7.3.15.2.4 Os rendimentos são transcritos para a ficha cadastro.
7.3.15.2.5 As notas fiscais somente são aceitas para valores de renda mensal até o limite de cinco salários
mínimos, observado o limite de isenção para Declaração de Imposto de Renda de Produtor Rural.
7.3.15.2.5.1 Rendas mensais superiores a cinco salários mínimos devem ser comprovadas por Declaração de
Imposto de Renda.

7.3.15.3 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.3.15.3.1 Este documento só é válido para comprovação de rendimentos para atividade rural .
7.3.15.3.2 São aceitas notas ficais em nome do cliente tomador de crédito c ujo CPF consta na nota
apresentada.

7.3.16 PENSÃO JUDICIAL/ALIMENTÍCIA


7.3.16.1 Os documentos que comprovam o recebimento de pensão alimentícia são aceitos para comprovação
da renda do proponente.

7.3.16.2 UTILIZAÇÃO

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7.3.16.2.1 Obtém-se a sentença da pensão judicial/alimentícia e o último comprovante de recebimento.


7.3.16.2.2 A renda mensal é obtida diretamente do valor da sentença judicial que estabeleceu a pensão.
7.3.16.2.3 Na sentença que homologou a decisão judicial deve constar os dados do alimentante, que é a
fonte pagadora a ser cadastrada no SICAQ.

7.3.16.3 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.3.16.3.1 A pensão somente pode ser aceita quando o proponente for o próprio beneficiário dos
rendimentos.
7.3.16.3.2 A pensão em benefício de pessoa menor ou civilmente incapaz não poderá ser utilizada em
benefício de terceiros, ainda que sejam os pais ou outro s familiares.

7.4 RENDIMENTOS SEM COMPROVAÇÃO


7.4.1 É obrigatória a utilização de documentação complementar p ara os proponentes que possuem
rendimentos provenientes de atividades que não possuem documentos capazes de comprovar sua renda.
7.4.1.1 É opcional para aqueles que possuam cheque especial ou cartão de crédito da CAIXA, a fim de
constatar o perfil de consumo do proponente.
7.4.1.1.1 Neste caso são utilizados:
a) despesas básicas: contas de água, luz, telefone;
b) segurança: boletos de seguro, plano de saúde, consórcio ou previdência privada;
c) entretenimento: assinatura de jornal e revista, internet e comprovante de TV a cabo;
d) relacionamento bancário fora da CAIXA: fatura de cartão de crédito, extrato de conta corrente com
cheque especial.
7.4.2 A utilização dos documentos complementares serve para indicar o perfil de consumo do proponente,
não sendo necessário o julgamento dos valores representados nos documentos.
7.4.3 O valor da renda não comprovada leva em consideração a renda global do proponente e é constatada
de acordo com as características da atividade exercida e o perfil socioeconômico.

7.4.4 PROCEDIMENTOS GERAIS PARA DOCUMENTOS COMPLEMENTARES


7.4.4.1 O documento complementar apresentado deve ser em nome do titular.
7.4.4.2 São solicitados documentos complementares com vencimento de até dois meses ao mês corrent e da
avaliação.
7.4.4.3 Guarda-se a cópia ou original do documento complementar apresentado.
7.4.4.4 Assinala-se no cadastro da renda não comprovada o respectivo grupo a que pe rtence o documento
complementar.
7.4.4.5 Preenche os valores relacionados aos documentos complementares apresentados.
7.4.4.6 Para proponentes que possuam cheque especial ou cartão de crédito da CAIXA, a verificação desse
relacionamento é efetuada de forma automática, sendo opcional a apresentação de documentos para sua
comprovação.

7.4.4.7 CUIDADOS ESSENCIAIS


7.4.4.8 Os rendimentos sem comprovação são caracterizados pelo baixo volume monetário, sendo aceitos
como alternativa para o público que não tem acesso a uma ocupação formal .
7.4.4.9 Antes de avaliar um proponente com renda não comprovada, tente identificar se a renda pode ser
comprovada com algum dos documentos permitidos pela CAIXA listados no item 7.2.1.
7.4.4.10 Somente são aceitas faturas que comprovam a utilização regular do serviço, com identificação do
titular e respectivo endereço.
7.4.4.11 Não são aceitos comprovantes de pagamentos de serviços pré-pagos.

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7.4.4.12 No bloco "segurança", os comprovantes de pagamento mensal são considerados em nome do


proponente, inclusive os produtos de fidelização da CAIXA.
7.4.4.13 Os extratos de conta corrente com cheque especial apresentados, dev em ser de meses
consecutivos, com tempo mínimo de existência da conta corrente de 06 meses e período mínimo de
movimentação bancária de 03 meses.
7.4.4.13.1 Não são aceitos extratos:
a) quando não houve movimentação bancária por um período igual ou maior que 30 dias nos últimos 03
meses;
b) quando em algum dos meses a movimentação bancária ficou restrita a apenas 01 saque ou depósito; e
c) quando houve alteração de titular.

8 CAPACIDADE DE PAGAMENTO
8.1 A capacidade de pagamento do proponente é calculada considerando as informações de renda e as
características socioeconômicas do tomador ou do grupo familiar.
8.1.1 Para tanto é necessário que as informações sobre a renda, a ocupação/atividade, as informações
patrimoniais, as despesas e os compromissos financeiros estejam qualificad os, pois tais informações
influenciam a definição do perfil do proponente como tomador de crédito.
8.1.2 A partir dessas informações o sistema de risco de crédito efetua os cálculos para encontrar a
Capacidade de Pagamento adequada para cada proponente.
8.1.3 Além disso, a prestação máxima que um cliente pode assumir está limitada a 30% do valor de sua
renda, ou da renda do grupo familiar.
8.1.3.1 Porém em alguns casos esse limite pode ser menor, a depender das características do proponente e
de seu perfil de risco.

9 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO
9.1 Ao final do processo de Análise de Risco de Crédito, o sistema pode apresentar os seguintes resultados:
 Aprovado;
 Condicionado;
 Reprovado.
9.2 Para as avaliações aprovadas, o processo de concessão de crédito segue normalmente, afinal, os dados
da proposta bem como o perfil do proponente estão de acordo com os valores solicitados.
9.3 O prazo de validade das avaliações habitacionais é de 90 dias.
9.3.1 O prazo de validade das avaliações habitacionais é contado a partir da data da primeira avaliação
habitacional efetuada no início do processo do financiamento imobiliário .
9.3.2 Eventuais reavaliações subseqüentes terão como prazo de validade o período remanescente contado a
partir da data da primeira avaliação habitacional realizada no início do processo de financiamento .
9.4 Para as avaliações cujo resultado foi condicionado, são necessários ajustes na proposta para que a
proposta seja aprovada.
9.4.1 Esses ajustes dizem respeito aos valores da proposta, como:
 valor do imóvel;
 valor do financiamento;
 prazo do financiamento solicitado.
9.4.2 Neste caso, aconselha-se efetuar nova simulação com o objetivo de adequar a proposta ao valor de
prestação máxima calculada para o proponente, disponível no campo “Valor da prestação Possível”.
9.4.3 Após verificar os novos valores no simulador de financiamen to, deve-se efetuar nova avaliação com
valores adequados ao valor de prestação indicado para o proponente.

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9.5 O resultado Reprovado significa que o proponente apresenta perfil de risco de crédito inadequado para a
contratação de crédito junto à CAIXA, que impossibilita a aprovação do seu cadastro em curto espaço de
tempo.
9.6 As avaliações podem não ser finalizadas devido a erro ou alterações no cadastro do cliente, conforme
listados no Anexo II.

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
10.1 Esperamos que essa cartilha tenha mostrado a necessidade de realizar um processo de análise de
crédito com qualidade e a importância da identificação da renda .
10.2 O processo de análise de crédito verifica o perfil de risco de crédito do proponente, identificando a
probabilidade de ser um mau ou bom pagador.
10.3 A identificação correta da renda garante a disponibilização de valores compatíveis com a capacidade de
pagamento do proponente.
10.4 Os conceitos aqui demonstrados visam garantir a qualidade dos créditos concedidos, assegurand o boas
condições de retorno do capital investido.

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11 ANEXOS

11.1 ANEXO I – DEFINIÇÕES

11.1.1 CONCEITOS RELACIONADOS A CADASTRAMENTO E RISCO DE CRÉDITO

 CADIN - Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federa l;


 CCA - Correspondente CAIXA AQUI – empresa contratada como Correspondente CAIXA AQUI para atender
aos clientes na recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas e de cartão de crédito,
empréstimos, financiamentos, produtos da CAIXA Seguros (LAR ou LAR+) e credenciamento REDE e
CIELO;
 Cliente - considerado, para dispensa ou não do pagamento da taxa de cadastro, o proponente que possua
na data da pesquisa cadastral, produtos CAIXA que necessitaram de avaliação de risco ou que abra conta
corrente na CAIXA;
 CLT – Consolidação das Leis do Trabalho;
 CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica;
 Condomínio - área existente na malha urbana com acesso por arruamento em área pública onde os lotes ou
unidades e seus acessos internos estão em área privada, estando sujeito ao regulamento de normas
firmadas na convenção do condomínio, aprovado por meio de legislação pública;
 Conta corrente - conta de operação 001, aberta em nome da pessoa física proponente ao financiamento, se
for o caso;
 Contracheque - documento que especifica o ordenado bruto de um empregado ou funcionário com as
deduções de impostos, contribuições previdenciárias, e acréscimos como comissões, gratificações, salário -
família etc., servindo também como autorização para o recebimento de valor líquido;
 CPF – Cadastro de Pessoas Físicas;
 CTPS: Carteira de Trabalho e Previdência Social;
 FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço;
 INSS – Instituto Nacional de Seguro Social;
 MEI – Microempreendedor Individual;
 MR – Mensalidade Reajustada;
 PDV – Programa de Demissão Voluntária;
 PLR - Participação nos Lucros e Resultados: é uma forma de remuneração variável, utilizada mundialmente
pelas empresas para cumprimento das estratégias das organizações ;
 PF: Pessoa Física;
 PJ: Pessoa Jurídica;
 Promitente Comprador: participante de uma promessa de compra e venda;
 Proponente: pessoa que pleiteia a concessão de um crédito;
 Quota: percentual definido como limite máximo para a concessão de financiamento em relação ao valor
total do imóvel;
 RG - Registro Geral, documento emitido para confirmar a identificação das pessoas, no qual são
registrados os dados pessoais, como nome, data de nascimento, sexo, filiação, impressão digital, foto e
assinatura, que vão reconhecer o cidadão;
 SAC – Sistema de Amortização Constante;
 SBPE: Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo;
 SCPC – Serviço Central de Proteção ao Crédito;

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 SERASA – SERASA S/A: Empresa de informações de crédito;


 SFA/TP – Sistema Frances de Amortização ou Tabela Price;
 SICAQ – Sistema do Caixa Aqui;
 Tomador - aquele que toma um empréstimo.

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11.2 ANEXO II – ERROS QUE IMPEDEM A REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE RISCO


HABITACIONAL

MENSAGEM MOTIVO PROCEDIMENTO


O correspondente poderá reavaliar o
Ocorreu a inclusão ou exclusão de cliente com a autorização da Agência,
Grupo Familiar Alterado-
participante(s), cônjuge(s) ou por meio da inclusão do QV “Autoriza
Necess. autoriz. p/ reaval
dependente(s). Reavaliação com Alteração de Dados –
PV”.
Foi cadastrado que o cliente é casado,
Falta informar o cônjuge Informar o cônjuge e reenviar os dados.
mais não foi informado o cônjuge.
Foi informada na renda não
Não informar dados de comprovada a conta do cliente na Excluir informação da conta do cliente
conta corrente na CAIXA CAIXA, mas não é necessário informar, junto a CAIXA.
pois é verificado na pesquisa do cliente.
O correspondente poderá reavaliar o
cliente com a autorização da Agencia
Inclusão de Participante- Foi realizada uma avaliação anterior,
por meio da inclusão do QV “Autoriza
Necess. autoriz. p/ reaval mas sem a inclusão do participante.
Reavaliação com Alteração de Dados –
PV”.
Foi realizada alteração em algum dos
seguintes itens:
O correspondente poderá reavaliar o
- renda bruta; cliente com a autorização da Agência
Renda Alterada-Necessário
por meio da inclusão do QV “Autoriza
autorização p/ reavaliar - renda líquida;
Reavaliação com Alteração de Dados –
- ocupação; PV”.
- documento de renda.
Se o cliente alterou seu estado civil, o
correspondente poderá reavaliar o
Cônjuge participante Foi informado um cônjuge na última cliente com a autorização da Agencia
informado ult. Av. Tomador. avaliação do tomador. por meio da inclusão do QV “Autoriza
Reavaliação com Alteração de Dados –
PV”.

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11.3 ANEXO III - TABELA DE ESPÉCIES DE BENEFÍCIOS DO INSS

01 PENSAO POR MORTE DE TRABALHADOR RURAL


02 PENSAO POR MORTE ACIDENTARIA-TRAB. RURAL
03 PENSÃO POR MORTE DE EMPREGADOR RURAL
04 APOSENTADORIA POR INVALIDEZ-TRAB. RURAL
05 APOSENT. INVALIDEZ ACIDENTARIA-TRAB.RUR.
06 APOSENT. INVALIDEZ EMPREGADOR RURAL
07 APOSENTADORIA POR VELHICE - TRAB. RURAL
08 APOSENT. POR IDADE - EMPREGADOR RURAL
19 PENSAO DE ESTUDANTE (LEI 7.004/82)
20 PENSAO POR MORTE DE EX-DIPLOMATA
21 PENSAO POR MORTE PREVIDENCIARIA
22 PENSAO POR MORTE ESTATUTARIA
23 PENSAO POR MORTE DE EX-COMBATENTE
24 PENSAO ESPECIAL (ATO INSTITUCIONAL)
26 PENSAO POR MORTE ESPECIAL
27 PENSAO MORTE SERVIDOR PUBLICO FEDERAL
28 PENSAO POR MORTE REGIME GERAL
29 PENSAO POR MORTE EX-COMBATENTE MARITIMO
31 AUXÍLIO-DOENÇA PREVIDENCIÁRIO (*)
32 APOSENTADORIA INVALIDEZ PREVIDENCIARIA
33 APOSENTADORIA INVALIDEZ AERONAUTA
34 APOSENT. INVAL. EX-COMBATENTE MARITIMO
36 AUXÍLIO ACIDENTE (*)
37 APOSENTADORIA EXTRANUMERARIO CAPIN
38 APOSENT. EXTRANUM. FUNCIONARIO PUBLICO
41 APOSENTADORIA POR IDADE
42 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUICAO
43 APOSENT. POR TEMPO SERVICO EX-COMBATENTE
44 APOSENTADORIA ESPECIAL DE AERONAUTA
45 APOSENT. TEMPO SERVICO JORNALISTA
46 APOSENTADORIA ESPECIAL
49 APOSENTADORIA ORDINARIA
51 APOSENT. INVALIDEZ EXTINTO PLANO BASICO
52 APOSENT. IDADE EXTINTO PLANO BASICO
54 PENSÃO ESPECIAL VITALÍCIA – LEI 9793/99
55 PENSAO POR MORTE EXTINTO PLANO BASICO
56 PENSÃO VITALÍCIA SINDROME TALIDOMIDA

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57 APOSENT. TEMPO DE SERVICO DE PROFESSOR


58 APOSENTADORIA DE ANISTIADOS
59 PENSAO POR MORTE DE ANISTIADOS
60 PENSÃO ESPECIAL PORTADOR DE SIDA
72 APOSENT. TEMPO SERVICO - LEI DE GUERRA
78 APOSENTADORIA IDADE - LEI DE GUERRA
81 APOSENTADORIA COMPULSORIA EX-SASSE
82 APOSENTADORIA TEMPO DE SERVICO EX-SASSE
83 APOSENTADORIA POR INVALIDEZ EX-SASSE
84 PENSAO POR MORTE EX-SASSE

89 PENSÃO ESP. VITIMAS HEMODIALISE – CARUARU


91 AUXÍLIO-DOENÇA POR ACIDENTE DO TRABALHO (*)
92 APOSENT. INVALIDEZ ACIDENTE TRABALHO
93 PENSAO POR MORTE ACIDENTE DO TRABALHO
94 AUXÍLIO-ACIDENTE POR ACIDENTE DO TRABALHO (*)
96 PENSÃO ESPECIAL PARA AS PESSOAS ATINGIDAS PELA HANSENÍASE
* Exceto para crédito consignado.

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11.4 ANEXO IV - ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR

ALTERAÇÕES
 Item 7.1.1 – Que trata dos procedimentos necessários para comprovação de renda na CAIXA, com a
inclusão do subitem 7.1.1.1.1, esclarecendo que não é aceito pró-labore para Microempreendedor Individual
(MEI);
 Item 7.1.1 – Que trata dos procedimentos necessários para comprovação de renda na CAIXA, com a
inclusão dos subitens 7.1.1.7, 7.1.1.7.1 e 7.1.1.7.1.2, esclarecendo sobre o impedimento à aprovação para
clientes que possuem tempo de renda inferior a 120 dias;
 Item 7.3.1.3 – Que trata da utilização de Contracheque/Hollerith para comprovação de renda, com a
inclusão dos subitens 7.3.1.3.6.1 e 7.3.1.3.6.2, estabelecendo critérios para os casos em que a fonte
pagadora divide os pagamentos de um mesmo mês em dois ou mais contracheques . Além disso, o item
7.3.1.3.7 (da versão anterior) foi transposto para o subitem 7.1.1.3.2, por se tratar de procedimento para
todos os documentos de renda, e não apenas Contracheque/Hollerith;
 Item 7.3.1.3 – Que trata da utilização de Contracheque/Hollerith para comprovação de renda, com alteração
do subitem 7.3.1.3.10, esclarecendo que o pró-labore não pode ser aceito para MEI;
 Item 7.3.1.4 – Que trata dos cuidados essenciais na utilização de Contracheque/Hollerith para comprovação
de renda, com alteração no subitem 7.3.1.4.3, fazendo referência ao subitem 7.3.1.3.6;
 Item 7.3.3.2 – Que trata da utilização de Declaração de Imposto de Renda para comprovação de renda,
com alteração no item 7.3.3.2.14, uma vez que os rendimentos de aplicação financeira devem ser
comprovados exclusivamente pelo disposto no item 7.3.7;
 Item 7.3.3.2 – Que trata da utilização de Declaração de Imposto de Renda para comprovação de renda,
com a inclusão do subitem 7.3.3.2.16.1, estabelecendo critérios para cadastramento dos rendimentos de
distribuição de lucros. Além disso, foi alterado o subitem 7.3.3.2.18, incluído as alíneas “o”, “p” e “q” com
outros campos da declaração que não mais são aceitos como renda ;
 Item 7.3.8 – Que trata dos Auxílios Doença, Maternidade e Acidente, com alteração no subitem 7.3.8.1
esclarecendo que os mesmos não são aceitos para concessão de crédito consignado;
 Item 7.3.8.2 – Que trata da utilização dos Auxílios Doença, Maternidade e Acidente, com alteração no
subitem 7.3.8.2.4 incluindo o código 36 entre os aceitos no caso de Auxílio Acidente;
 Item 7.3.11.2 – Que trata da utilização da Declaração de Sindicato/Cooperativa/Associação como
comprovante de renda, com alteração nos subitens 7.3.11.2.1 e 7.3.11.2.2, atualizando os dados
necessários no documento para sua aceitação;
 Item 7.3.12.2 – Que trata da utilização do Contrato de Aluguel/Arrendamento de Ben s Imóveis como
comprovante de renda, com alteração no subitem 7.3.12.2.1, estabelecendo critérios para os comprovantes
de recebimento e de comprovação da propriedade do bem imóvel , inclusão dos subitens 7.3.12.2.2 e
7.3.12.2.2.1 esclarecendo critérios a respeito do locador e alteração no subitem 7.3.12.2.3 com alteração
no critério para obtenção da renda a ser cadastrada;
 Item 7.3.14.3 – Que trata da utilização da utilização do Contrato de Prestação de Serviços como
comprovante de renda, com a inclusão do subitem 7.3.14.3.5 esclarecendo como deve ser o cadastramento
da fonte pagadora;
 Item 7.3.15.3 – Que trata dos cuidados essenciais na utilização das Notas Fiscais de Vendas como
comprovante de renda, com a inclusão do subitem 7.3.15.3.2 esclarecendo que o CPF do tomador deve
constar na nota apresentada;
 Item 11.1.1 – Que trata dos conceitos relacionados a cadastramento e Risco de Crédito - Inclusão da sigla
MEI e seu significado;
Item 11.3 – ANEXO III - Tabela de Espécie de Benefícios do INSS – Incluídos os códigos 31, 36, 91 e 94 na
tabela de espécie de benefícios do INSS permitidas para concessão de crédito, exceto para crédito
consignado.

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