Вы находитесь на странице: 1из 7

Universidade Federal do Maranhão – CCSST

Engenharia de Alimentos – 2017.1


Física Experimental II – Turma 01
05 de abril de 2017 – parte 1
12 de abril de 2017 – parte 2
Cristian da Silva Neres
Orientadora: Ellen Karolyne
Prof. Dr. Pedro de Freitas Facanha Filho

Experimento: Ressonância em tubos sonoros abertos e fechados –


Tubo de Kundt

Imperatriz – MA
2017
Universidade Federal do Maranhão – CCSST
Cristian da Silva Neres

Ressonância em tubos sonoros abertos e fechados – Tubo de Kundt


Segunda e terceira aula prática de Física Experimental II – Turma 1

Relatório da segunda e terceira aula prática


de Física Experimental II, com o tema
Ressonância em tubos sonoros abertos e
fechados – Tubo de Kundt, aula ministrada
pela aluna do mestrado Ellen Karolyne
sobre orientação do Prof. Dr. Pedro de
Freitas Facanha Filho.

Imperatriz – MA
2017
1. Introdução

O som é um tipo de onda longitudinal, ondas que movem-se na mesma direção


de oscilação dos corpos que estejam em seu caminho, que se propagando em um meio,
o ar, caracterizando assim elas como ondas mecânicas [1].
A ressonância mecânica de ondas sonoras ocorre quando um sistema físico
recebe energia por meio de excitações de freqüência igual a uma de suas frequências
naturais de vibração. Assim, o sistema físico é forçado a oscilar com a mesma
frequência da força aplica, neste caso de acordo com a energia recebida, essa força é
denominada de força propulsora [1].
Em vários sistemas de propagação de ondas mecânicas têm modos normais
(modo normal é a frequência na qual a estrutura deformável oscilará ao ser perturbado)
de oscilação, esses modos incluem colunas de ar, como o Tubo de Kundt, e cordas
esticadas, como em cordas de uma guitarra. O Movimento Harmônico Simples é
descrito a partir de cada modo onde as partículas se movem com mesmas frequências.
Tubos sonoros e cordas bem esticadas possuem uma série infinita de modos normais
[1].

2. Objetivos:
 Identificar e/ou descrever o fenômeno da ressonância em tubos sonoros;
 Localizar visualmente e conceituar os pontos nodais e os pontos ventrais de uma
onda sonora estacionária num tubo aberto e fechado;
 Medir o comprimento de uma onda λ de algumas ondas sonoras estacionárias
obtidas em tubos sonoros abertos e fechados e relacioná-los com o comprimento
L do tubo sonoro aberto e fechado;
 Identificar os harmônios possíveis para um dado tubo sonoro aberto ou fechado;
 Determinar a velocidade de propagação do som, a partir de uma onda
estacionária obtido num tubo sonoro aberto ou fechado;
 Concluir que, no interior de um tubo sonoro com uma de suas extremidades
fechada, o som é reforçado em função do comprimento L do tubo;
 Medir e/ou calcular a frequência de um som emitido;
 Relacionar o comprimento L do tubo sonoro fechado com o λ das ondas
estacionárias obtidas;

3. Metodologia
3.1 Materiais Utilizados:
Gerador de sinais de áudio e frequencímetro digital, Conjunto de alto-falante,
Tubo sonoro, Orientador de haste e escala milimetrada, Cubas coletoras para pó de
cortiça, Pó de cortiça.

3.2 Procedimento Experimental:


Inicialmente foi espalhado o pó de cortiça por todo o tubo de modo que formou
um cordão ao centro do tudo, de acordo com o – apêndice a, posteriormente em uma das
extremidades do ficou posicionou-se o Gerador de sinais de áudio e frequencímetro
digital e nele ajustou-se a intensidade e a frequência (iniciando com menores
frequências), de acordo com o – apêndice b, regulando com som o suficiente para serem
formadas as ondas estacionárias no tubo com a extremidade aberta, assim termina a
parte 1 do relatório.
Na parte 2 do relatório foram realizados os mesmos procedimentos descritos
acima, após o ajuste do Gerador de sinais de áudio e frequencímetro digital para serem
formadas as ondas de acordo com o objetivo da aula prática, foi vedada a extremidade
do tubo, assim termina a parte 2 deste relatório.

4. Resultado e Discussão:
Em relação ao tubo com extremidade aberta obteve-se os seguintes dados de
acordo com o objetivo da prática experimental proposta:

Quantidade de Comprimento Frequência (Hz) Velocidade Velocidade Valor teórico da


Ventres e nós de um ventre (m/s) média frequência (Hz)
formados (λ) (m/s)
1 3 nós e 3 ventres 0,13 m 720 Hz 93,6 m/s 935,075 3957,69 Hz
formados m/s
2 4 nós e 4 ventres 0,18 m 740 Hz 133,2 m/s 3811,11 Hz
formados
3 Não foi possível 0,775 m 3327 Hz 2578, 425 Não foi
observar a m/s possível
quantidade de determinar
nós e ondas

Segue abaixo o gráfico de (n x f):

4000
4; 3811,11
3500

3000
Frequência (Hz)

2500

2000

1500 3; 1429,16
1000
3; 720 4; 740
500

0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
Número de Ventres

Gráfico 1 (Número de ventres x Frequência )


De acordo com os dados pode se afirmar que quanto maior o comprimento de
um ventre maior será sua velocidade, conclui-se então que a velocidade é diretamente
proporcional a frequência.
Em relação ao tubo com extremidade fechada obteve-se os seguintes dados de
acordo com o objetivo da prática experimental proposta:

Quantidade Comprimento Frequência Velocidade Velocidade Valor teórico


de Ventres de um ventre (Hz) (m/s) média da frequência
e nós (λ) (m/s) (Hz)
formados
Faixa 1 3 0,18 m 669 Hz 120,42 m/s 107,85 m/s 1429,16 Hz
Faixa 1 3 0,18 m 689 Hz 124,02 m/s 1429,16 Hz
Faixa 2 4 0,09 m 879 Hz 79,11 m/s 3811,11 Hz
Faixa 3 0 0 3323 Hz Não foi 0
possível
determinar

4000
4; 3811,11
3500

3000
Frequência (Hz)

2500

2000

1500 3; 1429,16
1000
4; 879
3; 669 3; 689
500

0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
Número de Ventres

Gráfico 2 (Número de ventres x Frequência )


Observação:
Os valores de (3;669) e (3;689) são muito próximos graficamente por isso não teve como separá-los o suficiente
para melhor visualização.

No tubo fechado, observa-se que, quando o comprimento do ventre diminui, se


têm maiores frequências, conclui-se também que quanto menor o comprimento do
ventre menor será a velocidade, portanto, trata-se de grandezas diretamente
proporcionais.
A diferença mais notável entre Ressonância em tubos sonoros abertos e fechados
no Tubo de Kundt é que no tudo aberto é formado meio ventre no final do tubo –
apêndice c, algo que não ocorre no tubo fechado devido à reflexão da onda é formado
um nó na extremidade do tubo – apêndice d.
5. Conclusão:
Em virtude do experimento proposto, a partir da teoria da ressonância em tubos
sonoros abertos e fechados – Tubo de Kundt constatou-se na prática, que quanto maior
o comprimento de um ventre maior será sua velocidade em um tubo com extremidade
aberta e/ou fechado, pôde notar-se que a diferença mais nítida na ressonância em tubos
sonoros abertos e fechados no Tubo de Kundt é o que é formado na extremidade do
tubo uma vez que em tubos abertos é formado meio ventre e em tubos fechados é
formado um nó.

6. Referências:

1. YOUNG, H. D; FREEDMAN, R. A., “Física II Termodinâmica e Ondas”. 12ª


ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 140- 157 p. 2008.
APÊNDICE A – Cordão de pó de cortiça no Tubo de Kundt

APÊNDICE B - Gerador de sinais de áudio e frequencímetro digital e Conjunto


de alto-falante conectados no Tubo de Kundt

APÊNDICE C – Representação da formação de meio ventre na extremidade


de um tubo

APÊNDICE D – Representação da formação de um nó na extremidade de


um tubo

Вам также может понравиться