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De acordo com Elias (2001, p.103), a etiqueta seguia regras a serem cumpridas
Essas etiquetas eram seguidas pela sociedade de corte, como uma forma de
prestígio social. Todo o comando da sociedade era direcionado com regras bem precisas
e inflexíveis.
A vista disso, a vida na corte não era fácil e nem pacífica. Elias comenta que existia
muito jogo de interesses e intrigas, escândalos e conflitos por parte dos favorecidos e
dos inferiores, os quais buscavam a sua ascensão social. Segundo o autor, a estrutura da
sociedade de corte cultivava zelosamente os aspectos de heranças e terras nas quais
possuíam, e as utilizavam como uma força de poder e prestígio, o que os diferenciavam
da sociedade burguesa e industrial, as quais não provinham de recursos financeiros de
heranças, e sim, de trabalhos oriundos de um capital diferenciado, cujo principal
indexador foi a Revolução Industrial. Por conseguinte os principais critérios que
diferem a sociedade de corte e a burguesa estão nos seguintes pontos: 1) A arte de
observar as pessoas – que corresponde a descrever as pessoas, uma observação de todos
os gestos e comportamentos para os quais cada indivíduo possuía assim retratar as
memórias e a vida social. 2) A arte de lidar com as pessoas - é a maneira de calcular
com precisão o objetivo , a estratégia da convivência de cada um em sociedade.Nesse
ponto podemos destacar a conversa de Saint- Simon, um militar que degradou a sua
própria casta – militar, e que por meio desse acontecimento teve que suportar todos os
caprichos do rei. “o nobre que faz parte da oposição tenta estabelecer uma aliança com o
príncipe herdeiro da coroa, cuja posição tende a uma atitude contrária”. Desse modo
,percebemos que o príncipe pode quebrar as regras. Desta forma, cada pessoa irá ter um
modo, maneira de lidar com cada um, independente de seu grau de superioridade ou
não. Todos os cortesãos dependem um do outro, em uma maneira diferente. Haja vista
que os mesmos seguem uma hierarquia de valores e poder diante dos seres inferiores, e
todo o relacionamento nessa sociedade é duradouro. 3) A racionalidade – controle de
emoções, em que vai enfatizar o fator industrial, profissional e a burguesia, que irão se
diferenciar em torno dos processos instrumentais do poder, interligando a inter
dependência da sociedade calculando o prestígio e o status que provinham da elite.
Nesse contexto observamos que a sociedade de corte possuía uma estrutura ligada à
elite, a qual não trabalhava e vivia de prestígio, poder; enquanto que a burguesia do
século XIX dependia de um ofício que requeria um trabalho.