ANNO IV

ú , S o w m w ^ o 8 3e $ t o ■.-c-mGr-o 9c 1908 IV. 1H4?

(SLcjam 3a s éTcoociaço&s GatJío fica-o 3e ^ jY ú

11
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D IL ia iT E HO M IN E S ET I N T E R F IC IT E ERRORES S to. A g o st in h o )
s. PAULO (
R RASÍL
« iV I^ E D E K A Ç Ã O » A p ostolo, nos tem todos no coração E como Moisés levantou a ser­ sem. uma piedade sentida e sa­
e nos ama nas entranhas de Jesus pente no deserto, assim im porta boreada de par com o exercício
C OM A C P R 1 V A Ç Ã 0 E C C L E S 1 A S T I C A Christo, faz com o elle, vo tos arden­ que 0 Filho do homem seja le­ das virtudes sólidas, sem um
tes afim de que nela perseverança
IX vantado. caráter sustentado por convi­
-» E X P E D I E N T E « - e a graça de D eus, cheguem os E que opposição conseguirão cções profundas e firmeza in
Lançando um olhar retrospe­ apresentar os protestantes em flexivei da vontade, sem um
»«
A F ederação» será p u ­ irrehrehensiveis e cheios dos /ruc/os ctivo sobre o passado, convida­ face desta heresia extravagante, coração terno que saiba com ­
mos a todos os protestantes a uma vez que nella predomina a padecer-se e ser indulgente sem
b lic a d a a o s d o m in g o s 'de justiça e santidade\ percorrerem esse vasto campo mesma theoria da livre interpre­ quebra da verdade e da justiça,
p e la m a n h ã . *
* *
com exactas investigações ; e, tação da razão individual? sem um zelo de apostolo, sem
—» «— Mas para ciue esses vo tos táo então, forçosamente terão de ív seita dos Marcosianos sus­ paciência e desvelos de santo,
arclentes a respeito da Perseveran roconbecor que todas as lieresias tentava que a plenitude da ver­ sein perseverança do martyr,
A s y Tü n a t u r a : P or anno, fi$000 e todas as blasphcmias, desde o dade só se encontrava 110 alpha- não desem penhará de sua gran­
Pagamento adcantado indispensável á salvação ? começo do Christianismo 110 beto grego apoiando sobre estas de e laboriosa missão.
Sim é indispensável. O D ivino mundo; cuja marcha majestosa palavras do Apocalipse : Eu sou PT certo que todo este cortejo
CALENDAH10 M estre elle mesmo o aftirma : qui tentavam impedir, dim anaram Alpha e Omega (c. 1. v. 8 ). de predicados e dons necessários
- >:o:<- autem perseverit nsqnc ad fin em unicamente do subversio a b a n ­ Na seita doMessalianos, lendo ao bom exito da educação, são
liic salvus erit. A q u clle só será sal­ dono da Bíblia á livre interpre­ estes que o diabo anda, como raros no inundo. E todavia cabe
N O V líx M B R O
vo que tiver perseverado até ao tação da razão individual, abuso leão, bramindo em torno de nós ã maior parte dos homens, por
fim.— D e nada pois serve ao este que os herejes sustentaram buscando a quem devorar (l.a natureza, vocação e ollicio. a
8 — D . — X X I I D om . depois do
em todos os tempos e que, em Petr. c. 5. v. 8 ), não se conten­ obrigação de educar.
Pentccostes.— O itava de homem v iv e r séculos na pratica da
todos os séculos, tam bem a E- taram com este Cmico salteador, Os primeiros educadores, e os
f i m , quer dizer, sí não m orrer no greja Catholica, os condemuou
T o d o s os S an tos.— O s virtu d e, si não perseverar ate ao
povoaram a ath m osph era de tan ­ mais naturaes que, depois de
9_ s. — D edicaçao da Basilica estado de graça, não será salvo.D e invariavelmente.
quatro Coroados.
tos demonios que imaginam não Deus cum m unicam a autoridade
A fíiblia e só a Bíblia, tal era poder aspirar sem deglutil-os e missão aos outros, são os paes.
de Silo S a lv a d o r.— S. que serviram a ju d a s a convivência,
a proclamação que os gnosticos em grande porção, e então e m ­ Ninguém ignora que a primeira
T h eo d o ro M. a am izade, os conselhos de Jesus ?
do segundo seculo faziam reper­ pregavam o tempo em escarrar educação, a fundamental, a in­
S . A n d ré A velin o , C. — Judas não perseverou até ao fim.
cutir para destruir o Catbolicis- e assôar, persuadidos de que, substituível, c ordinariamente a
, — S . M artinho, bispo. C. Foi culpa d ’elle.
1110 : e este famoso desígnio fez nos intervalos destes exer­ que se dá no seio das familias.
— S. Menna, M. *
repetir o mesmo écho 110 p r o ­ cícios, contemplavam a divina A h ! se as mães se compene­
^,12— — S. M artinho, papa, M.
testantismo que, sem dogmatica luz da T rindade ! trassem da sua responsabilida­
1 3 — S . — S . D id aco, C . Portanto é bom saber o que é a
nem moral, nada tendo a perder, Os adeptos de um ramo dos de de educadoras! Foi muito
1 4 — S. — S. Josaphat, bispo, M. Perseverança—
não procura a medir as terríveis Ascitas, formaram um a seita, dar o ser e a vida phvsica aos
15 — D . - X X I I I Dom depois do A Perseverança é uma virtu d e conseqüências, daquella divisa tendo por pratica de devoção filhos; é mais dar lhes a ver­
Peulecosles. — F E S T A que nos confirma e mantem na de negação e de odio. Os gnos­ metter os dedos na bocca e nas dade, a fé, a divina graça, a
D E N. S. D O P A T R O ­ pratica do bem apezar de todos os ticos para fundam entar a sua fossas nasaes, baseando-se na a b em aventurança interminável.
C Í N I O .— Sta. G e rtru - obstáculos e diffleuldades ; em ou­
crença em dois deuses, o do bem livre interpretação (lestas pala­ Uma criança, cera branda on­
des, Y . tros term os : a Perseve rança é uma e o do mal, afíirmaudo que 0 vras de David : Poê, Jehovah, de se im prime a imagem que
virtu d e que faz com que apezar de Salvador revelou-se em Deus de guarda a minha bocca ; e guarda se quer, recebe, sem descon­
tudo, ficamos sem pre fieis a Deus. sciencia 0 de am or e Jehovah,
a porta dos meus labios (Ps. 141. fiança nem temores, todas as
« A ssa* á pratica dos nossos deveres, á ac- em Deus ignorante e vingativo, v. 3)! Outra seita, a dos descalços ideas e sentim entos que sua
quisição das virtudes, ás boas obras recorrem a Bíblia. E deste Livro
para prova da perfeicção de sua mãe lhe derrama 110 coração.
á vontade de nos salvar. Sagrado a livre interpretação sciencia espiritual, a n d a v a m Mas, se essas ideas são falsas,
D e stin g uimos a perseverança sivt- arranca, como um exemplo de sempre descalsos, porque Deus se esses sentimentos são baixos
p/es e a perseverança fin a]. . I p r i­ ignorância de Jehovah, o facto tinha dicto a Moisés (Exodo 3,5): pervertidos, pobre crença ^Liai*
meira refere-se a duração do tem de ter procuradi LIáo lio pa­ T im e os sapatos de vossos pés ! çoaa ar euVêuGtiaík, desgraçada
po. E ’ a constancia perdurando atra- rais?) lerreal, mc/f ' í u d o assim Com qu a n tò pareça perder por sua própria mãe
II D O M IN G A vez os annos que se m ultiplicam . ignorar onde csíW a e <íe cõmeu tempo o traçar esta serie de Muito cedo começa a^ôdu??.^
A segunda refere-se sóm ente ao ul­ o frucío prohibido. E chamou absu rd os e de blasphemias ; en­ ção. O grande pensadoi, Jose de
depois do Peulecosles timo momento da vida ; e consite Jehovah Deus a Adão. e disse-lhe : tretanto, proseguiremos nessa Maistre, chegou a dizer que «o
na união da m orte com o estado onde estás tu ? Comeste da arvore mesma tarefa com a certeza de homem se faz áos trez annos».
de graça. E sta só é absolutam ente de que te m andei não comesses que não é inútil m ostrar os E na verdade, ainda antes dos
E P I 3 T O L A D O DIA. necessária para a salvação, porem delta ? (Gen. c. 3 v. 9 e 1 1 ). desvarios da livre interpretação tres an n o s lia de começai 1 o tra­
fica independente da perseverança P ara provar a incapacidade da Escriptura Sagrada pela razão balho educalivo, 0 melhor tra­
(S.Paulo aos Philippenses,1.6-11 ) simples. D e m odo que um homem do Creadur em ter formado mal individual. balho das mães. Aquella crian­
criminoso., como seja o bom ladrão, o homem, citam ainda o Gcnesis As seitas gnosticas tinha cada cinha é um tliesoiro precioso em
Meus Irmãos, temos confian­ póde tel-a, e assim entrar glorioso cm seu ca p . G v. G, em que se um a seus evangelhos particu­ vaso (le barro mal consistente,
ça no Senhor Jesus, que aquel- no céo, ao passo que 11111 outro que diz que Jehovah arrependeu-se de lares, que eram alterações dos deposito que cm si coutem mui­
íe que começou em vos a san­ levou a vida inteira na piedade, haver feito 0 homem, sobre a terra. escriptos pelos Evangelistas ; e tos germes de perversão e de
ta obra de vossa salvação, a póde não lel-u, e assim cahir 110 Em um pequeno numero de cada uma formava ainda o canon morte. Gomo de um tronco de
acabará aperfeiçoando-a cada inferno, com o seja Judas. adeptos do gnosticismos sectá­ particular das Escripturas, regei-, arvore, ou d ’um pedaço de rocha
vez mais até ao dia de Jesus Porque isso ?— Porque a perse­ rio. para corresponder ao nome tando tudo quanto não parecia se extrae um a bella estatua e
Christo. E é ju sto que eu te­ veran ça fin a l é o m aior dos dons d<* Kalaros ou puritanos, como conforme as suas doutrinas, até um «santo que se põe 110
nha esta. opinião de vó-* todos, de D eos, uni dom singular, 11111 dom a seu exemplo acontece aos m o­ como Luthero praticou, em re­ altar*, assim d’aquella matéria
porque vos tenho no coração de m ysterios insondaveis. E ’ dernos protestantes, contavam lação a Epistola de S. Tliiago. prima que é 0 natural da crean-
como participantes que tostes cheio um dom absolutam ente gratu ito que cnlre os menores defeitos de A historia dos erros e das extra- ça se ha de aperfeiçoar, lavrar
da alegria que tive em ser pre­ D eos não d eve a ninguém , m asqu e Jehovah o habito d e ju ra r, e vagaticias da heresia nos dão e polir um homem d e bem, um
so pola defeza e confirmação do dá a quem lhe apraz segundo sua que 0 mérito unico, que revelava, ainda memoráveis exemplos do perfeito christão, um santo ver­
Evangelho ;—porque Deus é tes­ bondade e m isericórdia adoravel. era o de confissão sincera que ab su rd o principio do livre exa­ dadeiro, mais precioso que as
tem u nha da ternura com que fazia das suas faltas. E, para me adopfado pelo protestantis­ imagens dos altares.
eu vos amo e todos nas entra­ podem E ’ um dom , por conseguinte,que
provar que Jehovah as reconhe­ mo como base de fé religiosa. Mas para isso, que fé, que
nhas de Jesus Christo. Por isso sa piedade. os alcançar pela oração e nos­
cia, os puritanos tomavam a Bi- M. N. C a s t r o energia e constancia não neces­
peço-lhe que vossa caridade blia 0 citavam o prophela Isaias sitam nas mães!
A h i apparece a necessidade da c. 44 v. 7, em que Jehovah diz : A fé nem sempre a teem pura
n e s ç a cada vez mais em toda Perseverança
sciencia e intelligencia, para duz á perseverança sim ples, porque con Eu form e a luz e crio as trevas; e viva; e quando esta falta, fal­
<|ue sai ba es discernir o que é to final. Com cffei faço a paz e crio 0 m al, conclu­ A Educação Clirislu 11 ta-lhes 0 segredo que obra m a­
melhor e mais uti 1 ; e sejaes diz S. A gostin h o : «PU diflicil indo estes terríveis herejes que ravilhas na arte de educar. O
puros, sinceros e irreprehensi- um homem m orrer na impenitencia as trevas e o mal são obras da II I que é a inspiração para o artista,
veis até ao dia de Jesus-Chris- final, quando perseverou toda a v i­ mão de Deus. E que poderão OS EDUGANDOS. G1MUS DE é a fé para o educador.
11a pratica dinria da oração, do oppor os protestantes a estas Ainda bem, que hoje mesm >.
lo; e, para gloria e louvor de da dever, do perdão das injuaria, da heresias, que importam a nega­ EDUCAÇÃO
Deos, sejaes cheios dos fruetos justiça, da vontade de Deos.» ( Continuação) cu 111 mu mente se vê nas mães a
de justiça, que vos são dados ção üc Deus, desde que partem fé. O que ordinariam ente lhes
por Jesus Christo. do mesmo principio, sendo fir­ Com tal natureza, com tantos falta é fortaleza e persistência.
madas sobre textos biblicos en­ impedimentos e perigos como E tanto, que o illustre dominico,
EXPLICAÇÃO* T al é o sentido da E pistola. O tregues ao livre exame da razão hoje tem a educação, g ta n d e s padre Didon, chega a dizer que
Apost.olo dirige-se aos Philippenses individual ? predicados se requerem nos «um dos principaes obstáculos á
Esta E pistóla nos convida á P e r ­ que eram ob iecto de sua predilec­ Um outro ramo de gnosticJsmo educa 11dos. educação de parte da adolescên­
severança. E ’ o sentido que o A p os ção, porque via nelles verdadeiros formando uma dás suas múlti­ Dos confessores se diz com cia masculina está nas mães».
tolo e a Igreja lhe dão. A n u roxi discípulos de Jesus C h risto, que o plas seitas, como observamos 110 ponderada e consoladora verda­ (Continua)
ma se c d ia r em qnp n Ig ru a .c o n - tinham ajudado em varias circuns­ protestantismo, levou osysthc-» de que hão de ser espiritual­ S. A.
VluindoL. sen evcio , o u anno ecclç- tancias, e excita-os a perseverar 11a matico principio da livre inter­ mente paes, médicos, m estres • •' V* “(VÍRA— -
siastico, man d ar A ler na missa o sua fidelidade a Jesus, para acha­ pretação as s 11as ultimas conse e juizes. O r ç a m e n to do E sta d o
E vangelho q u e se chama do Fim rem -se cheios dos fru etos de justiça quencias. Esta seita é a dos ophi- O mesmo podemos dizer dos N a C am ara dos D eputados Es-
do mundo. A in d a dois dom ingos e na hora dn m orte, e elle mesmo tas. educadores. Cum pre-lhes ter o tatual foi apresentado o p ro jecto
essa pagina assom brosa da sagrada pede a D eos para elles essa graça O grande,objecto do seu culto amor e dedicação dos paes, a do orçam ento para o anno de 1909.
E scriptura, pondo-nos ante os olhos da perseverança final. de que dei iva se o seu nome, pericia e solicitude dos médicos, A receita foi orçada em .................
a enum eração dos successos que era a antiga serpente. a doutrina e competência dos 48.846.89955379, sendo a ren 1a o r ­
devem rem atar a historia do mun­ ** * A sua crença na serpente, na mestres, a certidão e justiça dos dinária de 4 0 .5 2 4 0 0 0 $ e a e x tra ­
do, recordar-nos-á o Juizo final e qualidade de bemfeitora do ge- juizes. E na verdade os educan- ordinária de S .322.89055379.
as contas severas que todos tere­ tade de perseverar até ao dia de nero humano, pretendiam os
Concluam os, pois,form ando a von­
d >s relativamente aos seus edu­ A despesa foi fixad a em ................
mos de prestar a D eos no dia que Jesus C h risto, até a m orte. L em ­ ophitas tirai-a da livre interpre­ cadores são filhos, são doentes, 46.579,978^050, cabendo
o A p osto lo chama dia de Jesu s Chris- bremo-nos que a P erseverança sim ­ tação dos textos biblicos, attri são ignorantes e são reus. 1 3-359-730$66o á secretaria do In­
10.— buindo os effeitos vi vi li cantes,
ples é uma virtu d e que depende de constantes 110 cap. ± 1 v. 8 e 9
. Não varnes enum erar os re terior; 1 i.9 s6 :8 9 9 $ 9 9 9 á da J u sti­
quisitos do bom educador ; só ça; 6.344 .76 4^ 42 3 á da A g r ic u ltu ­
O dia de Jesus -Christo é. na lin— nós, ao passo que a perseverança
do livro dos Números, ao Sal­ recordamos apenas, de caminho, ra e 1 5 .0 1 8:582$968 á dá F azen ­
gu gem da S agrad a Escriptura, o fin a l é um dom uma graça que
vador, sol) a figura de serpente, (jue sem um alto conceito e es­ da, verificando-se 11111 saldo d e.........
cf i ã d a m orte, X Ljnoineiiío- -decbávo depende de D eos, mas que pode­
julgando ainda corroborar esta tima de sua misssão, sem um 2 .266 :9 21^ 329 , que d eve ser d istri­
'd a nossa eterna sorte, pelo juizo mos alcançar pela P erseverança sim­
interpretação esdruxula com o trabalho constante em adqurir buído para auxilios e subvenções e
^ a rtic u la r^ r-A ' Igreja que com o o p les e a oração.
que diz S. João cap. 3, v. 14- : a verdadeira sciencia pedagógica, obras publicas.
 V T
A O LEO
P a ra com m em orar o primei­
ro anniversario da ninhada ap-
pareceu, estam pado em folha
de minúscula circulação, m ani­
festo banal, mal alinhavado e
chato. Aquillo ficou felizmente
por lá mesmo, entre os da n i­
nhada, boquiabertos e som no-
lentos, e o novo especimen de
camaleão, “lagarto que muda
decôr, segundo a variedade dos
ohjectos que o rodeara”, con­
forme explicação do feitil -sr.
Figueiredo.
Mas, despercebido e desaper­
cebido. tal manifesto não deixa
entretanto de revelar preten­
ções que devem ser repeli idas,
por isso que, nem como deso-
pilantes, têm valia.
E ’ preciso acabar com os je­
suítas, berram esses energú­
menos ra té s; abaixo as igrejas,
queim em se as imagens.
Mas o povo ituano, antes de
obdecer lhes, encara-os estupe­
facto e pergunta—porque ? -Sim,
porque ?...
Que fizeram de mal os jesuí­
tas á nossa P atria ? Pagou-lhes
j á por ventura a querida terra
paulista a divida, a ingente, a
imprescriptivel divida de grati­
dão ? E Itú, que tem a expro-
barlhes ?
Será talvez a educação a pri­
morada e a instrucção solida
que ha quasi meio seculo vêm
ministrando a seus filhos?
Valerão elles quiçá, menos
que os corsários protestantes
que infestaram nossos mares,
que pilharam nossas cidades,
que derram aram o sangue de
nossos antepassados?...
E os AMIGOS (ursos já se
vê) do povo ituano, para fes
tejar um magro anniversario,
sem a menor ceremonia, têm a
petulancia de falar dos je su í­
tas, e o atrevimento de dizer que
hão de arrastai- para o protes­
tantismo os filhos de um a das
cidades mais religiosas do Bra­
sil !...
Risque-se das paginas da nos­
sa Patria os nomes de Vieira,
rriino protector dos brasis,
dc M obrega. <lc 4a
Belíhior (ie Pontes, de Anchie-
ta, í l e ^ m outros benemeritos,
e ntf logar delles escrevam-se
os nomes dos protestantes Vil-
legagnon, Cavendish, Cook,Mor­
gan, Vau Dorth, Nassau cele­
bres porque mataram, saquea­
ram e incendiaram...
Um passo ainda para o pro­
gresso, heroico povo ituano !
abaixo a belia igreja matriz,
saudosa lembrança de tempos
idos, indestructivel testemunho
da piedade de nossos avós! A-
baixo o Carmo, o S. Francisco,
as igrejas todas!., um passo ain­
da além ! Retirem os essas ve-
nerandas imagens de santos
que receberam.como intercesso-
res, as supplicas de nossos paes,
as confidencias caroaveis de
nossas mães, e no logar dei
Ias coloquem-se o busto tris­
temente celebre do inconlinen-
te Luthero, a cynica figura do
cruel Calvino, a estatua disfor­
me e horrenda do polygamo
Henrique VIII!...
Eis abi as pretenções dos p ro ­
testantes que não são de Itú,
que não lhe podem ter amor,
F O h H E T lM
MISSA SEMÍÕÍIA
DE P E L L E V O I S m
PO R MO N SEN H O R BAURON
IV
A CU RA DE ESTELLA
( Continuação)
Impaciente (le* exercitar suas for­
ças e dar provas d ’uma saúde que A VISITADO DOUTOR H ü B E R T .— A CAR­ da Academia de medicina, medico
sentia completa, Estella supplicou á
superiora das irmãs que tirasse a
prohibição.A religiosa tomou sobre si
acceder a este desejo.
Logo, lançando os cobertores, repel-
lindo o braço que exteudia-se para as medidas necessárias para que as
sustental-a como de costume, a pri­ testemunhas áttestassem tão extraor­
vilegiada de M aria veste-se sòsinha,
no meio dos transportes de sua g ra ­
tidão, e entrega-se a todas as demons­ levoisin por um frio rigoroso, para “ carta, recordais exactamente os fac-
trações do juven il ardor de que sen­ outra doente, ficou admirado sabendo
te-se animada.
O que mais me impressionou,— de­
clarou a superiora, — foi a su b ita transi­ dia, depois o senhor parocho mandou
ção deste rosto cadaverico para a fres- chamal-o para constatar a cura.
curo da saúde.”
Ainda vivo Estella. Desde a sua nifestou sua surpreza, quando disseram
cura uuo çessou dç entregar-sç ás su- lhe que Estella se tiuhu levantado e " mas. da moléstia foram erupções iu-
nem estão presos pelos laços
de gloriosas tradicções.
Não ! A religião protestante,
“funesta inimiga de nossa p a ­
tria, eterna inimiga de nossa
raça”, não terá guarida na le­
gendária cidade que conserva
quentes as cinzas de nossos
antepassados, tão piedosos e
notáveis na devoção. Não se­
rão os filhos desta terra que
hão de cortar essa tradicção,
renegando a herança de amor
a igreja, á cuja sombra viveram
felizes nossos paes, e onde nos­
sas m ães nos ensinaram os pri­
meiras preces, com tanta mei-
guioe e carinho.
A sociedade ituana deve re-
pellir com altivez essas procel-
larias sinistras, precursoras de
tem pestades medonhas, sem es­
quecer tambem que deve existir
muito escrupulo na admissão
d ejornae s no seio das familas,
por que nem todos são mere­
cedores de confiança.
A má im prensa é planta da­
ninha e perniciosa que deve
ser arrancada e inutilisada pa­
ra não fazer damno. Ler insul­
tos á religião, alfinetadas nos
seus ministros, invectivas e....
tolices, em máo portuguez, não
é proprio de um a sociedade
christãm en te educada. .
E com estas ligeiras conside­
rações, reencetamos a modesta
seeção, interrompida por lon­
gos mezes ; aos leitores da bel-
la folha catholica que nos aco­
lhe em suas columnas, cordiaes
saudações.
E ’. j U e p é e
> 1—108» 8
É ou não é ?
V III
O que mais causa pasmo na
questão de que estam os tratando,
a saber si é ou não é verdade que
os protestantes negam a necessida­
de das boas obras, e ’ o seguinte:
assanhar-se o Estandarte por serem
os catholicos calum niadores, e de
pois affirm ar elle proprio e susten­
tar aquillo mesmo, que diz ser ca-
lumnia dos catholicos.
Pois são suas estas form aes p a ­
lavras: E m vista rtmtn declaração
a? 4fv * ^ lo , cremos que y
possue esta f é santificante, S A L ­
V A -S E IN D E P E N D E N T E M E N ­
TE D AS
ladrão.
O B R A S como o bom
O ra nada mais do que isto d i­
zem os catholicos dos protestantes.
O nde está pois ,a calumnia?
E stará talvez no portanto, em vez
de um peccado commetta-sc dez, mas
tenha-se fé ?
Mas si os catholicos falam só de
dez peccados, dizem m uito menos
do que o pai do protestantism o, o
qual falava em mil e dois mil.
E ’ famosa a carta que L uthero
escreveu de W artb u rg ao seu pre-
dilecto Melanchton em 1 5 2 1.
« S ê peccador, dizia-lhe, e pecca
« fortem ente, porém mais fortemente
« c r i e regozija-tc em Christo, que é
« vencedor do peccado, da m orte e
« d o mundo; havem os de peccar em -
« quanto estamos aqui neste mundo.
« E sta vida não é m orada da justiça,
« mas esperam os,diz S . Pedro,céos
« novos e nova terra, onde habita a
* justiça. Basta-nos o termos conhe-
« cido, pelas riquezas da glo ria de
« D eus, o cordeiro, que tira ospec-
« cados do mundo : deste cordeiro não
« nos arrancará 0 peccado, ainda que
(5) as occupações. Nunca mais foi acom-
mettida pelo mal do qual soffria e sem­
pre gozou forte saúde.
Assim a cura ]'rophetisada cumpriu-
se no dia indicado; foi iustantanea
e completa; é durável. Preenche to­
das as condições do milagre.
Serve de prova á realidade das ap-
parições da Santíssima Virgem , que
diz com razão:
Paguei adeautado. Tanto peov p a ­ tível que não poclia achar.
ra aquelles que não quizerem acredi­
tar-te.”
V ás leis da natureza.”
OS A T T E S T A D O S
TA DO DOUTOR B u c q U O W — 0 T E S­ honorário dos hospitaes, olficial da ‘ ‘ Estella, visto as condições em que a-
T E MU XHO d a s I r m ã s d e S a .\ t ' A x - Legião de honra, não hesitou em dar “ chava-se,quando a vi pela ultima vez
XA.
0senhor Salmão não negligenciou
dinário facto.
Ü doutor Hubert, chamado em Pel-
que Estella não tinha fallecido.
No domingo , ' 28
de feveriro, nono
Yeiu só 110 fim da semana e ma­ “ mor bastante volumoso, na fossa ilia-
só ■■BBHniettamos m ilfo r -
«
«
mcaçbes ihJC'homicídios. Pensas
tu que p j t f j K e a redem pção
« pelos 11òÇWS^ffeccados realizada
« em tal c tão excellente cordeiro,
« sejam de tão pouco valor ?»
Para evitar duvidas, eis o texto
original :
E ST O PECCA TOR ET PECCA
P O R T I T E R , S E D F O R T I U S F I-
D E E T G A U D E I N C H R IS T O ,
qui victor est peccati mor tis et mundi :
pcccandum est quandiu htc sumus.
Vita haec non est habita tio im titiae,
sed expectarnvs, ait Petrus, coelum
novum et terram novam, in quibus
iustiiia habitat. S U F F I C I T Q U O D
A G N O V I M U S , p er divitias gloriae
D e i, A G N U M QUI 0
T LL T 1
P E C C A TA M U N D I: A B H O C
N O N A V E L L E T N O S PECCA-
T U M ,c tia m s iM IL L I E S , M I L L I E S
1
uno die F O R N C E M U R AÜT
O C C I D A M U S . Putas iam pa/rum
esse pretium et redemptionem pro
péccatis nostris factam in tali ac tanto
agno ? (1).
E sta exhortação de L uthero ao
seu am ado discípulo, consequencia
necessaria da sua doutrina, que as
boas obras são inúteis, antes preju-
diciaes, á salvação, nos dispensa de
trazer a lume outras passagens do
Reform ador em chefe, as quaes por
aconselharem mui particularm ente as
obras das trevas, bem é que fiquem
na escuridão.
N o entanto bem pode ver o E s ­
tandarte, que mais do que dos Ca
tholicos, tem razão de queixar-se do
seu P atriarcha.
S i, pois, a historia justifica o que
os catholicos dizem dos protestantes
no tocante á necessidade das boas
obras, si o Esiandarte com os seus
excellentes' argum entos não pôde
provar que os catholicos são calum ­
niadores, antes si elle proprio affir-
ma, nesta m atéria, o mesmo que os
catholicos affirmam, d iga o bom senso
a quem cabe na questão vertente o
titulo de calum niador.
1
f ) Epist. Dr. Marfc. Luther. a Joh. do pelo Presidente Roosevelt
Aurifabro, coll. tom. 1 - Iena 1550 , e pelo Partido Republicano N a­
4 pag. 345
. B.
Fim
DE TO D A PA IATE
Acha-se ja em S . Paulo,
a Pójdiaver peregrinado peloPra-
la v o s o e b ã ã a TI.' F o r r i : o
<X - i e d u c t ^ H o “ A v a il t i ” v e m
faàêr uma” erre n e c u u te ie n c i-
as, vem trazer nos “ a palavra
serena da scie n cia ;” isto é
que d i z e m ; porem, o que na
realidade vem fazer é exibir-se
a troco de bom metal sonante
e descompor a Egreja.
Disse Ferri.
“ Vim á America somente
para fazer conferências porque
dellas tinha necessidade. ”
Deltas ou do lucro dellas, is­
so é 0 mesmo.
“ Achava-me algum tanto
desequilibrado (sbiianciato); ti­
nha dado cinco annos de ac-
tividade ao “ A v a n t i! ", e h a ­
via perdido os clientes do meu
escriptorio; por outro lado a
cadeira universitária não vinha,
talvez por não ser eu muito «Olíicicl» de 16 de ou tir
sympatico a Giolitti.
bro dá noticia que o governo
Vim, pois, por interesse: te­
francês condecorou as seguintes
nho tido fortuna e successo e
religiosas : I rm ã s S a in t -Sosthe-
aliaz me contento com pouco.”
nes, Saint-Eucher e Saint-Pe-
Pois lhe sejão propícios os
laise, emfermeiras do hospital
melões que procura.
de S. Luiz, de Avignon, as quaes
se destinguiram em diversas e-
Com grande pompa e bri­ p ide mias que assolaram» essa
lhantismo 0 exmo. e revm. cidade.
lidava o dia todo sem a menor dilfí-
culdade Confuso dTun resultado con­ “ do no baixo ventre, do lado esquerdo;
trario ás sutfs previsões altamente 11 depois generaliseu-séa peritonite.
accusadas, objectou, primeiro, que a
cura não podia ser real, que exigiria
um peito n ovo.”
Depois, cedendo a novas instaücias,
consentiu em examinar Estella, e “ lisação.
afinal declarou que o mal não deixa­
va vestigio, salvo um ponto impercep­ “ não fizesse constantes progressos e
Escreveu mais tarde á senhora de La
Rochefoucauld que esta cura excedia
0doutor Bucquoy, hoje membro
ao presidente da Commissão de inqué­
rito a certidão seguinte:
Paris 27 de janeiro de 1877
“ I l l m o . S r . V ig á r io g e r a l .
“ E ’ summamente fácil dar-vos as
“ informações que pedis relativamen-
“ te a Estella Faguette. Em vossa
‘ ‘ tos que presenciei, emquanto tratava
“ (Festa moça, em 1875 . “ moléstia e as lesões que comporta ex-
“ A sua moléstia era uma peritonifce
“ chronica, isto é, tuberculosa com lo-
“ calisação especial, formando um tu-,
u ca esquerda. Os primeiros sympto-
Bispo-Gonde D. João Nery
tomou posse 110 dia 1 do cor.
rente do novo Bispado o de-
Campinas.
A esse acto compareceu 0
exmo. Arcebispo Metropolita­
no, representantes do Presiden­
te e secretários do Estado, do
Gábido Metropolitano e gran­
de num ero de distintos cava­
lheiros.
Campinas r eju b ila-se ; ella
se vê elevada a séded o um Bis­
pado, para o qual foi eleito
Bispo um seu illuslre e pre-
claro filho.
No Rio Grande houve um
grande conflito entre forças do
exercito e da policia ; deu ori­
gem ao sangrento conflito ter
a patrulha de policia entervindo
em um a briga entre 2 praças
do exercito e um marinheiro.
Consta que será marcado 0
dia 25 de janeiro para realrzar-
se a eleição do Presidente do
Estado de Minas. Parece que o
candidato será o dr. Adalberto
Ferraz ou o dr. Delphi 110 Mo­
reira.
Tem sido aventadas nas ro ­
das políticas do Rio as candi­
daturas dos srs. Rosa e Silva,
D . Campista,Campos Salles.Ruy
Barbosa e Rodrigues Alves á
successão presidencial para 0
proximo governo. Consta que
para esse fim vai ser convo­
cada uma reunião dos iminen­
tes chefes políticos do Brazil.
Foi eleito Presidente da g ra n ­
de Republica Norte Americana
0 general Taft, ex-ministro ; es­
te candidato que era su sten ta ­
cional, obteve grande maioria
sobre os seus competidores.
Realizou-se em Cannes o ca­
samento do príncipe D. Luiz,
filho dos Condes d Eu, com a
princeza d. Maria Pia de B o ur­
bon u Guserta ; foi celebrante
inons. Chapou, bispo de Nice,
acolytado pelo superior geral
dos carmelitas e pelo bispo de
BeUaida. Foram padrinhos do
noivo o duque de Calabria e o
infante d. Carlos de Bourbon e
da noiva 0 duque de Ghatres
e o príncipe d. Pedro de Or-
leans e Bragança. 0 aclo rea­
lizou-se na egreja de N. S enh o­
ra da Boa Viagem.
0 im perador da Allemanha
escreveu uma carta ao Papa e
offereceu lhe um custoso e a r ­
tístico sello c o m a s arm as p o u -
tificiaes.
0
“ .flammatorias d ’um caracter subagu-
“ Neste segundo período 0 peito foi
‘ ‘ seriamente atacado e em cima do pul-
“ mão direito apresentaram-se caracte-
“ res não duvidosos die rapidfi tubercu-
“ Não duvidei, então, (pie amolestia
não se terminasse pela morte num
1‘ prazo mais ou menos proximo.
“ Embora fossem desmentidas minhas
“ previsões, não se modificaram minhas
‘ ‘ apreciações, e continuo a considerar
“ como muito extraordinaria a cura d ’
“ Não é raro vêr a peritonite, ató a
“ tuberculosa, parar um certo tempo,
. “ quando já existe graves lesões nos
“ pulmões; acontece ás vezes, mas
“ muito excepcionalmente, (pie termi-
“ na pela cura. Por minha parte, co-
“ nheço dois ou tres destes casos, o
“ posso dizer a este respeito, que fui
“ privilegiado. Porém, a natureza da
‘ 1 cluem a idéa d ’uma rapida cura e ne-
“ cessitam longa convalescença.
“ Não é 0 caso d ’E stella Faguette; o
“ que não é menos extraordinário <jue
“ sua rapida cura, é o estado deperfei-
ta saúdo em que achçi-a hoje •
Moviniciilfl religioso o
FESTA D ü ROSÁRIO
Maistima veza nobre e genero­
sa sociedade ytuana patenteou
altamente o seu espirito religio­
so, mais um a vez se mostrou
ser catholica por exelencia.
Durante o mez de o u tu bro
liou ve na egreja Matriz a piedosa
e salutar devoção do mez do
santo Rosário. Todas as tardes
o vasto ebello templo enchia-se
de fieis, que alli iam levar seus
rogos á Virgem e entoa-Ihs can *
ticos de louvor.
No dia 1 realizou-se c encer­
ramento do ditoso mez.As festas
estiveram simplesmente brilhan­
tes e durante quasi lodo o dia
a cidade alegrou se aos sonsjdas
pliilarmonicas que percorriam
nossas ruas cm differentes dire­
cções.
Pela m anhã houve missa reza­
da, e com mu 11hão geral.
A’s 10 horas missa cantada,
sendo celebrante o revmo. p.
Benevenutti, acolytado p e l o s
revraos. p.p. Georgini e Bataglia;
finda a missa foiam nomeados
os festeiros para o anno p. f.
Ate 4 1{2 da tarde teve lugar
a imponente procissão, que per­
correu as ruas do Carmo, Palma
e Direita ; a entrada occupou a
tribuna sagrada 0 revmo. p.
Pedro Ferroud, que fez um bcll >
panegvrico da Virgem do Rosá­
rio ; findo o sermão foi dada a
benção do S. S. Sacramento.
T om aram parte nas festas as*
duas optimas corporaç^fisjriusi-
oaes desta cidade. A
tação da egreja e dol
N, S. do Rosário, esta
do conhecido a r m a d o r
Leitão, que mais uma vez mos­
trou ser perito na arte.
F oram festeiros deste anno o
sr. Joaquim Engler e d. d. Nico-
lina Xavier e Narcisa Geribello,
a q u e m enviamos nossas felici­
tações,
— P ara o anno proximo foram
nomeados festeiros os srs. Elias
0. Assumpção, Martinho Pache­
co e d. d. Maria C. Oliveira e Er-
nestina de Almeida.
P. T A D D E I
Hontem dia do anniversario ha-
talicio do revm o. p. T a d d ei, lbi
dita por sua intenção missa 110 San-
tuario Central, a qual assistiram os
Zeladores, Zeladoras, associados do
A postolado e Damas de Caridade;
foi celebrante o reviuo. p. B en eve­
nutti.
A s F ilhas de M aria tambem fi­
zeram rezar missa segun do a in­
tenção do amado e virtu o so sacer­
dote.
Em ambas as m issas foram en­
toados lindos motetes, tendo havi­
do Cumm unhão geral.
SS. SA C R A M EN TO
H oje estará exposto a adoração
dos fiieis, 11a egreja do S. Bom Je­
sus. o S S . Sacram ento.
FINADOS
N ão obstante a chuva im perti­
nente que cahia durante quasi todo
dia de segunda-feira, foi regular a
concurrencia de fieis ao Ceniiteri»
A s 7 horas foi dita missa na Capella
do mesmo, tendo sid o celebrante o
revdm . Bueno.
— N as outras egrejas foi grande
a concurrencia de fieis que ião re­
zar pelos seus parentes mortos.
“ Submetti esta moça ao mais minn-
“ cioso exame e, em verdade, devo de-
“ clarar que é mistér saber <jue esteve
“ doente para achar indícios da moles-
“ tia anterior.
“ Todas as fuucções se fazem com
“ pérfeit^ integridade; engordou mui-
“ to; demais, nas partes primitivamen-
“ te atacadas, o mais attente exame,
“ nada descobre que possa fazer du v i-
“ dar de sua completa cura.
‘ ‘ 0 ventre retomou a sua flexibilida-
“ de, e 11a fossa iliaca esquerda, com-
“ primindo-a fortemente, acaba-se por
“ achar um carocinho, do vulume
“ duma amêndoa, ultimo resto da
“ afilecção abdominal.—
‘ ‘ Do laclo do peito, nota-se somente q ue
“ o murmurio respiratório é um pouco
“ mais fraco á direita que á esquerda.
‘ ‘ mas sem ruidos morbidos ou outros
•• indicios d ’uma lesão actual.
“ Logo, não se póde duvidar da com-
“ pleta cura d ’EstelIa Faguette; é u
“ conclusão que deriva do exame ao
“ qual submetti-a hoje.
“ Queira aceitar, Illmo. sr. Vigário
“ geral, a expressão de meus seutimen-
'• tos respeitosamente dedicados.
BUGQUOY.
‘ ‘Para copia conforme.
“ Bcurges, 8 de fevereiro tle 1877
.
“ s a u t e r e a u , — Vigário geral.'

c fe íiiS a v in v v w c K X z io
Passou hontem a feliz data ann*‘
versariante do virtuosissim o, querido
e venerando sacerdote jesuita. o
revm o. p. Bartholoineu T ad d ei, o
esforçado apostolo do S. Coração de
Jesus, na terra de Santa C ruz.
A o illustre e esforçado m issionário
enviam os as nossas m ais sinceras
felicitações fazendo ardentes votos
para que D eu s ainda lhe conceda
longos annos, para a gloria da E greja,
honra da benem erita Com panhia e
para o progresso da preciosa d e v o ­
ção do A pbstolàdo no Brasil.
91 Cono. 91 a ociu icii Io
Caoteo
Oexrno, e revm o. Mons. Antonio
Nascim ento C astro, virtuoso v ig á ­
rio de T au b ate e nosso illustrado
colaborador, foi nom eado go vern a ­
dor do, novo Bispado de Taubate.
S. Exm a. ja prestou juram ento
nos mãos do nosso A rceb isp o e
tomou posse do referido cargo.
A o nosso distinto collaborador
e virtuoso sacerdote, o mons. N as­
cimento C astro, enviam os ás nos­
sas mais calorosas falicitaçõcs.
Coltecjio dc §>.
Começaram no dia 5 as provas
escriptas para os exames finaes,desse
optimo e benemerito estibelecimento
ição, epuiparado aoGvmnasio
11 deverão começar a.s
raes.
rias. segundo ouvimos, co­
meçarão no dia 14de Dezembro.
<Sxo (ai
0 sr. R aul Fonseca, digno e il
lustre director do G ru po escolar des­
ta cidade, enviou-nos um delicado
convite para assistirm os os exam es existencia o nosso prezado e distin-
finaes e as festas do encerram ento cto collega
tio presente anno lectivo desse es­ orgam
tabelecim ento as quaes terão lugar F rancisco, e que é
do dia 17 ao dia 29 do corrente C ap ital do E stado.
mez.
A s mesmas obdecerão ao seguinte» prensa, «O Brasil Seraphico» sem pre
program m a :
Ü s exames realizar-se-ão na ordem prindo com fidelidade o seu p rogram ­
e dia seguintes :
D ia 17 — 1 • anno A masc. P rofes­ do intemerato pelo bom co b até da
sora D. Çatharina Pont ;
D ia 18 — i* anno B masc. Profes­
sora D. L eocadia M ercedes C haves ; am os as nossas mais sinceras felici­
D ia 19 — i* anno A fem. Prefesso- tações e fazem os ardentes votos pela
1
ra ). M aria A lzira L obo ;
Dia 20 — i* anno C . masc. P ro fe s­
sora D . Isaltina F ran ça ;
D ia 2 i — i- anno B fem. Professo­ numero do dia 26 do mez findo, em
ra D . Anna Eliza V a z Pinto ;
D ia 23 — 2' anno masc. Professor V illa Industrial, rico e bello subúrbio
C laudionor T ren ch ;
D ia 24 — 2- anno fem. Professora
D . Philomena de T oled o ;
D ia 25 — 3- anno masc. Professor papel, e traz diversos clichês da re­
E rnesto Sam paio ;
D ia 26 — 3- e 4- annos fem. P ro­
fessora D . Benedicta S eckler ;
D ia 2 7— 4’ anno masc. Professor B ispo de Cam pinas.
Belm iro M artins.
N o dia 28 realiza se o leilão es­ felicitações.
colar e no dia 29 a sessão de encer­
ramento.
— Penhorados agradecem os a gen ­ dade de T aubaté, com pletou no dia
tileza do convite.
Seguiu para S. Paulo, onde foi publicada.
tom ar parte no retiro espiritual, da
1 .a turma de sacerdotes-deste A rce- ras felicitações.
bispado, o revm o. sr. p. E liziario
de Cam argo Barros, virtuoso e que­
rido vigário desta parochia.
O $ c ío d c •
Sto. d n t oitio
O nosso presadissim o collega
“ Boletim do Pão de S to. A n to n io ’
que se publica em Porto A leg re,
R io G rande do Sul, trouxe em
seu ultimo numero a discripção das
solemnes e esplendidas festas aqui
realizadas em agosto, em homena­
gem ao S. Coração de Jesus.
A o distinto collega e ao seu il­
lustrado director o exmo. C on ego
M arcelino, penhorados agradece-
mes ao honrosas referencias que
fizeram sobre a nossa humilde
folha e fazem os votos pela p ros­
peridade de tão optim o ^ util
collega.
cJnotiynccão §n Gli ca
O m ovim ento das escolas publicas
deste m unicipio, durante o mez fuido
foi o seguinte :
M atriculados (sexo masculino 276
» ( » feminino) 151
T otal 427
M atriculados durante o mez 22
E lim inados » » 26
Frequência m edia 330
91Latadouvo
F o i o seguinte o m ovim ento do
M atadouro municipal, durante o mez
ultimo :
B ovinos abatidos 154
Caprinos » 5
Suinos » 174
» entrados 138
O rendim ento foi de R s. 1.559.800
Pelo. veterinário municipal foram
regeitados :
B ovinos :
R ezes 2
Pulm ões 40
F igad os 10
Intestinos 4
Suinos :
Inulilisados por trichina 5
Pulm ões 38
F iga d o s 26
Intestinos 8
6 amai: a
D everia ter reunido-se hontem
em sessão a nossa Cam ara M uni­
cipal ; 110 proxim o num ero darem os
o resultado de seus trabalhos.
Instala-se amanhã, as 11 horas,
a ultima sessão do Ju ry do corren­
te anno.
N essa sessão, alem dos autores
do barbaro crim e praticando em
Indaiatuba, entrarão em julgam en-
os reus : C azim iro Fonseca, Geor-
g e te Setini„ João G arcia. Joaquim
G arcia, Joaquim Bento, e Faustino
Leite.
mp tenoa
Entrou no seu quinto anno de
«O Brasil Seraphicõ»,
da Y . O. T erceira de S.
publicado na
V erdadeiro m iliciano da Boa Im ­
tem estado a postos e alerta, cum ­
ma de verd ad eiro jornal e com baten­
F é.
A o nosso illustrado collega en vi­
sua prosperidade.
— «Cidade de Cam pinas» esta
nossa prezada collega dedicou o seu
hom enagem a progressiva e futurosa
da cidade de Cam pinas.
O num ero em questão, consta de
8 paginas, im pressos em optim o
ferida Villa.
O ptim o numero tambem dedicou
no dia 1 em homenagem ao novo
A nossa distincta collega nossas
— «O N orte» este nosso distinc-
to collega, que se publica na ci­
1 do corrente o seu IV anniversa-
rio, de uma existencia brilhante,
toda dedicada em trabalhar pelo
p rogresso dessa bella cidade do
norte do nosso E stado, onde é
A o estim ado collega nossas since­
— «Correio de Botucatu,» visi-
tou-nos pela prim eira vez este nos­
so optim o collega, orgão do Par­
tido Republicano e da Cam ara
M unicipal, da cidade que lhe dá
o nome.
G ratos perm utarem os.
— Visitam -nos o n. 2 do “ Coli-
bri ” um collega m ignon, que ap-
pareceu ha pouco,na cidade de M a­
cau, E stado do R io G rande do
N orte, e do qual são redactores os
srs. A lfred o D ias e Josué O liveira.
N ossa folha lá irá pagar-lhe a
visita e levar nossas saudaçõos.
cfraíccimcntoo
N oticias vindas da cidade de
Cam panha, Minas, trouxeram -nos a
dolorosa nova de haver ali falecido,
110 N oviciado da Com panhia de
Jesus, o distinto jovem L azaro de
A lm eida Prado, intelligente e ap-
plicado estudante no mesmo N o v i­
ciado.
L azaro de A lm eida P ra d o , que
entrou para a illustre Com panhia
de Jesus em ^24 de
1 dezembro de
A FEDERAÇÃO
1904, fizera os seus prim eiros es­
tudos no C ollegio de S . Luiz* d es­
ta cidade e era irm ão dos nossos
bons am igos e optim os catholios,
os srs. L ourenço N. de A lm eid a
P rado, e João F erra z de A lm eida
Prado Sobrinho.
A o s distintos irm ãos de habito
do finado e a sua illustre familia
aprezentando os nossos pezam es.
F aleceu dom ingo ultimo nesta
o habil e conhecido relojoeiro desta
donde era natural e onde g o zav a de
geral estim a.
N ossas condolências.
Falleceu em P ariz a exma. sra.
d: Anna Sam paio F erra z, veneran-
da avó das gentis senhoritas Ali-
pia e L eticia de Paula L eite, so­
brinhas do sr. F ran cisco de Paula
L eite digno vereador Municipal.
Nossos sinceros pezam es.
Faleceu tambem no M aranhão,
a veneranda sra. d. M aria de A raújo
C haves, mãe do sr. O sw aldo A lv e s
de C a rva lh o ' intillígente e dedicado
anxiliar da nossa prezada collega
local “ A C idad e d e Y tú . ”
N ossas sentidas condolências.
Q X C & zcado
O rendim ento do M ercado m uni­
cipal durante o mez findo, foi de R s.
416 944. . dr. Albuquerque Lins,presidente
Cemitc-rio
D urante o mez findo foram sepul­
tados no C em iterio municipal 45
cadaveres, sende adutos 18 e de
m enores 27.
S a n ta 0aoa
M ivim en tod a S anta Casa de
Misericórdia durante o mez de
Outubro.
Existiam em tratamento
Homens 31
Mulheres
E ntraram
24—65
Homens
Mulheres
16
010
1
Sahiram
Homens 11
Mulheres 4-15
Falleceram
Hom ens 4 da C osta B arros, A m ad eu Criara-
Mulheres 2— 6
Ficaram^ em 1 a lam ento
1lomeiis gjp L,$2
M ulheres 35-64
ü s f níecMlòs' sã
H om ens ; Joao \ ieente de
Camargo, Eenedicto Nobre,Ilo-
dolpho Aristides e José A 11to-
nio Francisco.
Mulheres : Maria do Carmo e
Eugenia Mesquita.
— Donativos feitos d u ran te o
mez de Outubro.
Da exma. sra. d. Maria Dias
Ferraz um a saca de café para
o Hospital dos Morpheticos,e do
Sr. Antonio Ferreira Dias, 88
m elres de Zepliir para camisas
dos doentes da S anta Casa.
a M W V & lA tW lO O
Completou domingo ultimo mais
nm anno de existencia o nosso am i­
go, sr. José Ferraz de Toledo,
acreditado negociante nesta praça.
— Passou na sexta-feira ultima mais
um annivorsario natalicio do dr.
Carlos Alberto Vianna,distinto e cor-
reetoPromotor desta Comarca.
— No dia 1 colheu mais uma mimo­
sa flor no iardim de sua esistencia,
He.-mant m dilecta f lha do sr.J.B ueuo
— Ficou mais velho, um anno no
dia 5 do corrente o sr. Antonio
N ardy Netto.
òaoocio
Quinta-feira ultima os aluirmos do
C ollegio S . L u iz, que tomaram p a r­
te 11a representação dram atica acom ­
panhados de seus illustres p ro fe s­
sores, fizeram um passeio a Itaicy.
Qonjevcnciao
O eminente orador sacro, o rev.
p. dr. João G ualberto, foi convida­
do pelas associações catholicas da
capital, para refutar as conferências
do sr. H. F tr r i.
O illustrado sacerdote acceitou o
convite e disse estar prom pto para
dar com eço a sua nobre missão.
v ia c ^ e m
C om pletam ente restabelecida s e ­
gu iu para Jundiahy a exma. sra.
d. Maria E liza P ereira M endes, ir­
mã do cap. Pereira Prim o e cunha­
da do cel. Joaquim V ictcrin o de
T oled o.
9 l a ciBcide
D e volta da B élgica, sua patria,
acha-se de novo nesta cidade o nos­
so distincto am igo e optim o cath o-
lico A u g u sto R ein ier.
N ossas cordiaes saudações.
9 t o í * o C o im n e z - c io
0 commercio exterior do Bra­
sil, d u ran te 0 primeiro trimestre
do corrente anno, segundo ft
Boletim do Serviço Estatístico
Commercial, que acaba de ser
publicado, montou a ...................
343.931:923$000, contra ..............
395.276:955$000, em egual perío­
do de 1907.
A diminuição verificada pro­
vém da exportação, cujo valor
attingiu apenas a ..........................
182.248:552$000, quando 110 mes­
mo periodo do a nno anterior
fora de 247.959:9661009.
O valor da importação au-
gmentou, tendo sido de ............
161.683:371 $000, contra ...............
143.316:989$000 no primeiro t r i ­
mestre de 1907.
õ c m r y ie a U m o
Do conhecido e importante
banqueiro sr. Hector Legru, di­
rector do «Banque de Paris et
Pavs Bas», recebeu hontem o
do Estado o seguinte telegram-
ma :
«PA RIS—Tom o a liberdade
de felicitar a v. exa. pelo e m ­ O L A N N IA RVidro
préstimo para o E stado de S.
Paulo, que ccnsidero definitiva­
m ente realizado, dependendo
apenas do voto do congresso,
e que será um verdadeiro suc-
cesso.—Legru».
F L O R N IN A —Loção suavem ente perju missa pontificai pelo exmo. e
inada, cor de ouro velho. Destroe prom ievmo. sr. Arcebispo Metropoli­
ptament-* a9 caspa3 e corrige a queda tano, as 8 horas da m anhã, pre­
dos cabellos.
Vidro3$ooo
(Boff&cj-io SKoceocmo
N o dia 24 do corren te rea liza r-
se-á no C o lleg io D iocesano a colla-
ção do gráu de bacharéis em sci- escolastico e solenne «Te-Deum.
encias e letras aos srs. A d rian o
dia, A rn ald o M edeiros, B razil C é ­
sar, João V ieira de- M oraes, João
Baptista de O liveira M achado, O c
tavio de A lm eid a F a ria , H oracio
de R am os F ig u e ired o , Paulo de
A lckm in M achado, Raul W h ita ck er,
V alencio de Barros F ilho, e V ice n ­
te D ias Pinheiro.
O acto será presidido pelo exm o.
e revm o. sr. A rceb isp o M etropoli­
tano.
Paranym phará a turm a o revm o.
conego M anfredo L eite, falando em
nom e de seus collegas o bachare-
lante A m adeu C hiaradia.
O s exam es, desse gym n asio co ­
m eçarão 110 dia 21 do corrente.
?t-oci:oão ao
(Bcmite-vio
Com form e haviam os noticiado
realizou-se no dia 2, dia de finado
a costum ada P rocissão de S . Be-
nedicto ao C em iterio.
E m bora o mau tem po que rei­
nara na ocasião, a concurencia de
fieis foi regular.
A v o lta da mesma á egreja de
S. F rancisco, houve serm ão analo-
g o ao acto, pelo revm o. p. Caetano
B enevenutti, da
Jesus.
Com panhia de
Em seguida foi dada a benção
do S . S. Sacram ento.
F O l t t H O L A N N I A R O X O . No e m a ­
grecimento, 11a tuberculose incipienta
nos escarros de saugue, na astlima das
moléstias graves etc.
S e ta £ avouza
Pela bancada paulista foi apre­
sentando á cam ara federal o seguin ­
te projecto sobre associações de
credito agricola:
«Considerando que tem sido
preoccupaçâo constante dos pode­
res públicos a organização e fun­
dação de institutos de credito h y -
pothecario e de credi/o agricola
que possa vir em auxilio da mais
im portante Industria do paiz;
C onsiderando que apezar das
garan tias e privilégios concedido
pela lei em vig o r, têm sido inúteis
os esforços em pregados na forma­
ção dessas instituições de credito,
pela absoluta falta de capitaes
nacionaes;
Considerando que essa deficiên­
cia de recursos para constituição
de capital social, pode ser p erfeita ­
mente suprida pela creação de capi­
tal de em prestim o por m eios de
obrigações ou d e b e n tu re s;
C onsiderando que o capital extran-
ge iro a que som os forçados a re c o r­
rer só procura collocação, não em
acções communs, mas sim em ob ri­
gações ou titulos preferenciaes ;
C onsiderando que os mesmos
m otivos que levaram o legislador a
exceptuar, na lei n. 1 7 7 - A , de 15
de setem bro de 1893 art. 1. 1 1 . 1 1
paragrapho 4 ., as associações de
credito hypothecario, não só pela
natureza de suas operações como
tambem pelo interesse superior que
o paiz tem de anim al-as (parecer
do senado), existem para os bancos
ou em prezas que façam operações
d e credito agricola com garantias
d e frutos pendentes ou ja colhidos
e outros accessorios nos term os da
lei em vigor.
O C on gresso Nacional decreta :
A rt. i ’— São applicaveis ás as­
sociações de credito agricola ou de
credito hypothecario agricola as
excepções contidas no art. 1 • n. n
paragrapho 4* do decreto n* 1 7 7 -
A , de 15 de setem bro de 1893.
A rt. 2' — R evogam -se as d isposi­
ções em contrario.
Sala das sessões, 26 de outubro
de 1908.
— C ardoso de A lm eid a, C arlos
G arcia, A ltin o A ra n te s,A lb erto S a r­
m ento, R o d rig u e s A lv e s F ilh o ,A u ­
g u sto Joaqnim , José L o b o ,N ogu eira
Jaguaribe,
O X O . C melhor tonieo
õfOOO
èem in azio 01Z^aiot
Amanha. 6 2 - anniversario da
fundação do Seminário, haverá
na capella deste estabelecimonto
gando ao Evangelho 0 revmo.
padre dr. João Gualberto do
Amoral.
Pelos alumnos será executado
a missa «Alleluia» Jdo maestro
F urio Francischini.
A’ tarde haverá um ensaio
Secção
AGRADECLV
O abaixo-assignado, em seu
nome e no da Corporação m u ­
sical «30 de Outubro» agradeée
penhorado a todos que lhes fo­
ram levar as suas saudações
pelo 1 0 - anniversario da m esm a
Corporação ; agradece mais aos
illustres e generosos moços que
presentearam a corporação com
um a caixa de cerveja.
A todos pois seus agradeci­
mentos.
Ytú 8 de Outubro de 1908
O M . J o sè Y ic t o r io d e Q u a d r o s
E D IT A L
ALISTAM KXTO M ILITAR
O Capitão Irineu A ugusto de Souza,
presidente da junta de alistamento
m ilitar nesta cidade e municipio de
Y tú etc.
F az saber aos que o presente edi­
tal virem ou delle noticia tiverem,
que nesta data, de accordo com o
»rt. do Regulamento para execução
da lei do Soi *e>o M ilitar e reorgani-
sação do E xercito, foram iustallados
os trabalhos desta ju n ta, e portanto
convoca a todos os jovens da idade
de vinte annos completos e bem as­
sim aos de vinte e um a trinta e a todos
os que ainda não estão iuscriptos nos
registros militares como determina o
supra citado regulamento, domiciliados
neste municipio a virem se inscrever
até o dia 14 de Novembro do cor­
rente anuo.
Convoca tambem a todos os inte­
ressados a apresentarem esclarecimen­
tos e reclamações a bem seus d irei­
tos, afim de orientarem sobre a v e r ­
dade á referida junta.
Nos sabbados serão affixados á porta
doedificiodarua doCommercio 115
, onda
funciona a ju n ta da revisão que tem
de apurar este alistamento, a relação
dos alistados durante a semana.
Outro sim faz sciente que a referi­
da ju n ta funccionará todos os' dias
uteis, do meio dia ás duas horas da
tarde. E para conhecimento de todos,
mandou lavrar o presente edital que
será affixado á. porta do paço m uni­
cipal e publicado por toda imprensa
local. Eu Capitão Juvenal Leite do
Am aral Coutinho, secretario escrevi.
15
Y tú , de Setembro de 1908
Capitão— I r i n e u A . d e S o uza

III
GRANDE ESTABELECIMENTO DE:
FA^EXDAS, A R M A R IM U O S , R O U P A S
CH APÉU S ETC.
PeiTmnarias exlraiiüviras, cxlraclos linissiinos,
pós <ic arroz, brilhantinas, etc.
iuk-Agcnlc CLAR K "
DA A F A M A D A F A B R IC A DE C A iÇ A D O
Machinas para Cosluras
SORTIMENTO COLOSSAL
1UJADO COMMKMCIO
NUM. â o n & a q a 0 L o o c J íi
AO 1'UIILIOO
F ran cisco N ard y
F ilh o , tn carrega-se
de vendas e com pras
de casas, terrenos,
m oveis, gencros e
outros a itig o s, faz
requerim entos para
quasquer das repar­
a çõ es m unicipaes.es-
^adoaes efederacs,bem
(.omo; pequenas e sc ri-
_tas co m m ercia cs
B U L C I N A —O melhor cremo para
pelle. Não contem gordura. Corrige a
irritação dos labies, das faces o das
mãos produzida pelo frio. Combate es­
pinhas, manchas, cravos etc.
Bisua a 2§ooo
C A S A .3 A V E íSB A
F. N ard y Filho, a ch a -se in cu m ­
bido da venda das segu intes casas:
U m a casa de dous
lances c de e-qu na, o p tim o
ponto para negocio, tendo já b 1-
cão o a r m a ç ã o situa-la a rua d o
P ira h y ; um terreno, em e sq u n a ,
FO UAI Í O L A N N I A R O X O . No eina-
greciim n to, na tuberculoso ineip k n ta
contendo grande area m uito bem
plantada, situada a m esm a rua
nos escarros do snngne, 11a asthma das uma casa, com bastantes coram o
moléstias graves etc. dos, situada á rua de S a n ta C ru z
^HSSSSSBmam .V
1 FLORES AliriFiCIAES
E
— «« C H A F E U S P A R A S E N H O R A S V»----
Ilecebe-se qualquer encomraenda de flores artifici-
aes de qualquer especie— bouquets grinaldas para noi*
vas, anjos e virgens, festões rcmallietes guarnições
para vestido, coroas para finados etc.
o Enfeita se e reforma-se chapéus parasenhora pelos
? á ullimos figurinos.
ía|( T ra ta r 11a rua S. Rita 8 - R. com
WV J Mo P I N H E I R O
Èw m m w w m m &m m m w .
A FEDERAÇÃO
« C E R V E J A Y T U A N A ,,
DA
F A B K I C À DE C E R V E J A E G E L O C O L U M B I A - CAMPINAS
DE A . F R A x \C E S C H IN I,(S í C O M P .
E ’ a cerveja de m a io r p ro cu r a n a a u ctu alid ad e
D E P O S IT Á R IO S : ********* F . M A R T IE fX ,& C.
R U A D E SA N T A R IT A — 89 YTU’
C A S A A VENDA
V E N D E -S E a ca*a s it o ' a rua
1
<lo C a rm o n. 1 . P ara tratar a
1
T" T À X T A
JL 1 / T Í X \ J
piano ei» m uito bom
Vende-se ou
aluga-se um
estado. Para
do C oram ercio n. . 147 mais informações n’esta T yp ograp h ia.
CARROS DE PRAÇA
F E IT A S ,
O abaixo assignado tom a honra de participar ao publico, que aceita cita
manos para serviços de carros de praça ou tro ly . a q ualq uer hora do dia
ou da noite ;
P R E Ç O S M O DICO S
oSzomy>tidão qawatfande/z a c fiamxdoz
O p tim a p arelh a s, v e h ic u lo s so lid os e c o m m o d o s
X onde também duas parelhas de ca v a llo s excelen tes para carro.
CHAM ADOS RUA D a P A L M A N. 81
JOSE B U EN O
ENCANAMENTO
DE A G U A
O abaixo assignado com muita pratica de encam entode agua,incumbe-
& 0 .
110
se de fazer qualquer serviço necessário, tanto por dia, como por em­
preitada.
Informa-se por favor no armazém de Joaquim Dias Galvão.
Q cazeizo 3o S o u t o
VINHOS PUROS
ADVOGADO
rjflGASÕ? PENTEADO G A R A N T ID O S
—o —
R U A D I R E I T A 51 A OS UNICOS VINHOS DO P O R TO que pódem
— Y T Ü ’— ser usados sem receio de prejudicar a saude, são.-
A U D A ^ E L A G R I M A DO C É O
A ’ venda em diversas casas de molhados desta cidade
B U E C I N A -O molhor cremo para I 6
pello. Não contem gordura. Corrige a
irritação dos lábios das faces 0 das
mãos produzida pelo frio. Combato
espinhas, manchas, cravos etc.
Bisnaga —2*000
ÀO GUARANY
DR. B R A Z BIC U D O
M edico operador
— »< —
C O N S U L T O R I O c Residên­
[P RuadoCommercio, 147
cia R ua D ir e ita , 5 5
Casa de fazendas, armarinhos,
dous
0 0 0 V en d e-se uma peqae-
V _ > c l o C Í Ila na rua dc S .G ru z . roupas-fcilas ele.
L argo S . L u iz 184 DE
A RSI í N ’IO T A N NI A R O X O .N as oco-
zonas, nas manchas, espinhas e mais do
POlvClNO 1)15 CAMARGO C O U T O J
foitos da pello, na erysipolla etc. E sta casa 110 empenho de bem corresponder aos que nella
V idro 5§Ü00 procuram fazer suas com pras, resolveu distribuir C O U P O N S , B R I N ­
CASAS ~~
D E S aos freguezes que com prarem m ercadorias no v a lo r minimo
de dez mil reis, os quaes serão sorteados de cem em cem, pelos
finaes da loteria da Capital Federal que correr no dia, ou no seguin­
te, ao da saida do numero de cada serie.
Vende-se as seguintes : O freguez possuidor tio coupon sorteado terá direito a
Um lote de 7 casas unidas á V I N T E M IL R E ‘ IS em fazendas ou outros artigos á sua escolha.
rua do Patrocínio, tendo todas
bons q u in ta e s ;
Uma casa 11a mesma rua, em
muito bom estado e bem c o n s ­
truída. quintal grande. -
“A O G U A R A N Y 1
R U A 130 C O M M E R C IO , N. 147 -
Deseja-se comprar um peque­ [ff =
no sitio, perto da cidade e, que
se preste para a pequena la­ 0 PO RCIN O DE CAM ARG O COUTO
voura.
-A lu ga-se-a cása n. 70 da Y T Ü
rua da Palma, a mesma tem
grandes e bons cotntnodos e FLO RNIN A — Loção suavem ente per{u F L O B N IN A . Loção suavemente per
um optimo quintal. mada, cor de ouro velho, Destroe prom fumada.còr de ouro velho .D estroe prom
ptamente as caspas e corrige que'
Informações 110 escriptorio ptament» as caspas o corrige a queda
dos cabeilos.
desta folha com F. Nardy Filho. dos cabeilos.
Y idro3fooo Vidro 3*000