Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Nowadays, several polysaccharides and enzymes are produced in industrial scale by fermen-
tative way. While polysaccharides are considered food additives, enzymes are considered
auxiliary in food processing. Enzymes do not exhibit a technological role in the finished
product. Both polysaccharides and enzymes present a wide spectrum of applications in the
food industry. Considering the industrial production by fermentative way and the use as
food additive or auxiliary in food processing, some polysaccharides (xanthan, gellan, dextran
and pullulan) and enzymes (used in bakery, dairy, brewery, etc.) were selected for a detailed
analysis.
Introdução
A biotecnologia pode ser entendida como o conjunto de Polissacarídeos
conhecimentos, técnicas e métodos, de base científica ou
prática, que permite a utilização de seres vivos como parte Polissacarídeos microbianos podem apresentar-se como
integrante e ativa do processo de produção industrial de bens constituintes da parede celular (lipopolissacarídeos ou LPS),
e serviços. associados covalentemente à superfície celular (polissacarídeos
Já na Antigüidade o homem fazia pão e bebidas fermenta- capsulares ou CPS), ou secretados para o meio extracelular
das. Atualmente, diversos processos fermentativos são ope- (exopolissacarídeos ou EPS) (Boels et al., 2001). Enquanto os
rados em escala industrial, com alta eficiência e baixo custo, polissacarídeos associados à célula (CPS e LPS) apresentam
para a geração de produtos biotecnológicos de interesse co- importância médica, muitos EPS têm amplo espectro de apli-
mercial. cações na indústria alimentícia, podendo ser utilizados como
Dando continuidade à série de revisões sobre aditivos espessantes, estabilizantes, emulsificantes, coagulantes, forma-
alimentares produzidos por via fermentativa, o presente tra- dores de filmes, gelificantes, agentes de suspensão e dispersan-
balho aborda aspectos relacionados à produção e uso de po- tes (Sutherland, 1998; Stredansky et al., 1999).
lissacarídeos e enzimas pela indústria alimentícia. Os EPS são polissacarídeos de cadeia longa secretados prin-
Xantana Gelana
Xantana (goma xantana) é um heteropolissacarídeo Gelana (goma gelana) é um exopolissacarídeo também co-
produzido eficientemente por bactérias Gram-negati- nhecido comercialmente como heteropolissacarídeo-60 (PS-
vas do gênero Xanthomonas. Xanthomonas campestris é 60), produzido por Sphingomonas paucimobilis (anteriormente
a espécie mais empregada para a produção comercial de referida como Pseudomonas elodea) (Martin et al., 1996). S.
xantana. É um microrganismo obrigatoriamente aeróbio paucimobilis é uma bactéria Gram-negativa, aeróbia, de pig-
capaz de crescer em meio complexo e em meio definido, mentação amarela apresentando um único flagelo polar (Gia-
que utiliza principalmente a via Entner-Doudoroff para o vasis et al., 2000).
catabolismo da glicose (Sutherland, 1998, Garcia-Ochoa A gelana consiste de uma estrutura de unidades repetidas de
et al., 2004). (b-1,3-D-glicose, b-1,4-D-ácido glucurônico, b-1,3-D-glicose, a-
A xantana é um polímero do tipo poli-b-(1à4)-D-glico- 1,4-L-ramnose) e dois grupos acetil, acetato e glicerato ligados
piranose, assemelhando-se à celulose, mas com ramificações ao resíduo de glicose adjacente ao ácido glucurônico (Giavasis
alternadas nas posições C-3, constituídas por três açúcares. et al., 2000). A gelana exibe boa estabilidade em uma ampla
O peso molecular da xantana varia de 2 a 12 x 106 g, depen- faixa de pH (3,5-8,0). A estabilidade em pH ácido é uma vanta-
dendo da amostra e do método utilizado na análise (Roller e gem distinta em produtos à base de frutas. De acordo com sua
Dea, 1992; Katzbauer, 1998). propriedade de produzir um gel termoreversível, a goma gelana
As aplicações de xantana na indústria de alimentos são pode ser utilizada em substituição ao ágar (Sylvain e Lacroix,
muito amplas. Ela é empregada para controlar viscosidade, 1999). Devido à diversidade de suas estrutura e propriedades, a
textura, retenção de aromas, suspensão de sólidos e estabi- gelana tem uma vasta aplicação nas indústrias alimentícia, farma-
lização de emulsões. Na indústria de alimentos ela encontra cêutica e outras, como texturizante, estabilizante, espessante,
aplicações em molhos prontos, alimentos congelados, suco emulsificante e agente gelificante (Jin et al., 2003).
de frutas e coquetéis, sobremesas instantâneas, produtos A produção de gelana tem sido relacionada ao crescimento
cárneos, etc (Maugeri Filho, 2001). Além da indústria de ali- celular. Desta forma, fatores que afetam adversamente o cresci-
mentos, a xantana também encontra aplicações em produtos mento celular podem limitar a produção de gelana. As fermen-
cosméticos e farmacêuticos, como agente de suspensão e es- tações para a produção de gelana são realizadas em meio com
pessante (Katzbauer, 1998). pH entre 6,0-7,0 e temperatura de 30 °C, durante períodos de
A produção industrial de xantana é feita convencional- 30 a 60 horas. A agitação e a aeração são variadas de acordo
mente em modo de batelada (duração aproximada de 80 com o tipo de fermentador empregado, havendo a necessidade
horas),utilizando-se elevadas aeração e agitação. O meio de de aumento da agitação e da aeração ao longo das fermenta-
cultivo é elaborado com uma fonte de carbono (glicose ou ções para contornar os problemas causados pela natureza vis-
sacarose), uma fonte de nitrogênio (extrato de levedura, pep- cosa do meio (Manna et al., 1996; Giavasis et al., 2000). Estudos
tona, nitrato de amônia ou uréia) e sais. O pH de cultivo é sobre o requerimento nutricional para a ótima produção de
próximo ao da neutralidade e a temperatura é mantida em gelana em meio sintético revelaram que o amido é a melhor
torno de 28°C. Quando a fermentação termina, o caldo é fonte de carbono, e o triptofano a melhor fonte de nitrogênio
esterilizado e a goma xantana é recuperada por precipita- (Nampoothiri et al., 2003), embora outros trabalhos indiquem
ção com álcool isopropílico (Katzbauer, 1998; Maugeri Filho, que o meio sem fonte de nitrogênio aumente a produção de
2001; Papagianni et al., 2001). A produção de xantana por gelana (Jin et al., 2003).
células imobilizadas também tem sido estudada, mas não tem A otimização dos parâmetros fermentativos apenas não
gerado resultados satisfatórios (Lebrun et al., 1994). é suficiente para assegurar um alto rendimento de gelana. O
O custo do meio de fermentação representa um fator crí- passo crucial, após a fermentação, é a recuperação da gelana
tico na produção comercial de xantana, e o uso de substratos (Giavasis et al., 2000). Dois processos têm sido empregados,
alternativos mais baratos pode resultar em menor custo do um levando à produção de gelana comercial (contendo cátions
produto final (Stredansky e Conti, 1999). Assim, a construção divalentes) e outro processo curto para a preparação de sais de
de X. campestris geneticamente modificada capaz de utilizar cátion monovalentes de gelana (Kang et al., 1982; Giavasis et al.,
meios de fermentação mais baratos tem sido estudada (Pa- 2000). Após a recuperação, o produto dever ser seco a 55°C
poutsopoulos et al., 1994; Bilanovic et al., 1994). por 1 hora. (Giavasis et al., 2000).
Do ponto de vista comercial, a goma xantana é o polis-
sacarídeo microbiano mais importante, com uma produção Dextrana
mundial de cerca de 30.000 toneladas por ano, movimen-
tando um mercado de aproximadamente 408 milhões de O termo dextrana coletivamente descreve uma grande
dólares (Stredansky e Conti, 1999, Wilke, 1999). As prin- classe de homopolissacarídeos bacterianos extracelulares, con-
cipais indústrias produtoras de xantana são Kelco (EUA), sistindo de unidades de a-D-glucopiranosil polimerizadas pre-
Rhône-Poulenc (França), Pfizer (EUA) e Mero-Rousselot- dominantemente por ligações do tipo a-(1à6) (Sankpal et al.,
Satia (França) (Maugeri Filho, 2001). 2001). A síntese de dextrana ocorre extracelularmente, sendo
o substrato transformado em polissacarídeo sem penetrar no gos como o Aureobasidium pullulans (Kachhawa et al., 2003). É
interior da célula. Isso é possível graças a uma enzima denomina- uma a-D-glucana linear, constituída principalmente de unidades
da dextrana-sacarase (a-1,6-glucana 6-a-D-glucosiltransferase). repetidas de maltotriose interconectadas por ligações do tipo
Esta enzima é excretada pelo microrganismo no meio de cultura, a-1,6. A presença de ligações a-1,4 e a-1,6 alternadas resulta
na presença de sacarose. Ela atua na molécula de sacarose, libe- em duas propriedades distintas de flexibilidade estrutural e au-
rando a frutose e transferindo a molécula de glicose a uma mo- mento de solubilidade. (Leathers, 1993).
lécula receptora, no caso moléculas de dextrana em expansão A. pullulans tem um ciclo de vida polimórfico complexo,
(Yamamoto et al., 1993; Padmanabhan e Kim, 2002). consistindo de várias formas unicelulares e um micélio fila-
Muitos microrganismos sintetizam dextrana a partir de sa- mentoso de onde hifas individuais freqüentemente produzem
carose. Entre eles, várias bactérias, especialmente Leuconostoc células únicas por gemulação (Campbell et al., 2004). Ainda
mesenteroides, são comercialmente importantes (Sankpal et al., segundo Campbell et al. (2004), a forma unicelular tem sido
2001). A dextrana tem muitas aplicações industriais devido ao apontada como a principal produtora de pululana, sendo difícil
seu caráter não iônico e boa estabilidade. Entre outras aplicações, se alcançar alto rendimento de exopolissacarídeos totais sob
a dextrana é amplamente usada na indústria farmacêutica como, condições de cultivo que suportam predominantemente a for-
por exemplo, expansor volumétrico de sangue ou plasma sanguí- ma de crescimento micelial, mesmo que pululana seja o único
neo artificial, como componente em géis de filtração em croma- ou principal polissacarídeo sintetizado.
tografia, e na indústria de alimentos como estabilizantes e agentes Entre os fatores que influenciam a produção de exopolissa-
de viscosidade (Shamala e Prasad, 1995; Sims et al., 2001). carídeo em A. pullulans estão a variabilidade de características
A dextrana é comercialmente produzida na forma conven- das cepas utilizadas, a natureza da fonte de carbono no meio de
cional “in vivo” (na presença de microrganismo), ou “in vitro” cultura, o pH, a temperatura de incubação, os níveis de oxigênio
(na ausência de microrganismo). A forma convencional com- dissolvidos, a configuração do fermentador, e a fonte de nitro-
preende 3 etapas simultâneas: crescimento do microrganismo, gênio (McNeil e Kristiansen, 1990; Shingel, 2004).
síntese e excreção da enzima dextrana-sacarase e síntese da Também foi observado que o pH ótimo para a produção de
dextrana pela ação da enzima. A sacarose é a fonte de carbo- pululana varia entre 5,5 a 7,5, enquanto que o pH ótimo para
no e energia para o microrganismo, o indutor e o substrato o crescimento celular é igual ou menor que 4,5. Esta diferença
da enzima (Maugeri Filho, 2001). Além da sacarose, o meio de nos valores de pH ótimo para a síntese de pululana e o cresci-
fermentação também contém fosfato inorgânico e uma fonte de mento celular indiretamente confirma a característica indepen-
nitrogênio orgânica (Crueger, 1984). Terminada a fermentação dente deste dois processos (Shingel, 2004).
(processo em batelada), a dextrana é precipitada com metanol A fim de se alcançar melhores rendimentos e menores cus-
ou etanol, com eliminação prévia das células. A dextrana assim tos da produção de pululana, tem sido estudada a utilização de
obtida é de alto peso molecular (2 a 40 milhões de daltons). resíduos agroindustriais como substratos e, também, o empre-
No preparo de dextrana clínica, a dextrana é hidrolisada com go de células imobilizadas (Shingel, 2004). Outra estratégia para
H2SO4 ou HCl (pH=1,0), em condições de tempo e tempera- estabilizar as condições de crescimento e aumentar o rendi-
tura controladas. Segue então o fracionamento com etanol ou mento de pululana é o uso de fermentação descontínua-alimen-
metanol, para separar o produto com peso molecular apropria- tada (Youssef et al., 1999).
do (Maugeri Filho, 2001). A pululana pode ser comprimida e moldada sem o auxílio
Com o objetivo de se alcançar melhores rendimentos no de plastificantes, dando origem a filmes transparentes biodegra-
processo de produção de dextrana, estão em estudo proces- dáveis com uma alta permeabilidade ao oxigênio. Este polímero
sos de fermentação contínua e descontínua-alimentada utili- pode ser usado como adesivo, ligante, espessante, estabilizante,
zando células livres e técnicas de células imobilizadas (Sankpal filmes de revestimento e embalagem para alimentos. Pode tam-
et al., 2001). bém ser utilizado na obtenção de material plástico biodegradável,
O maior produtor mundial de dextrana e soluções de dex- não poluente e comestível (Seviour et al., 1992; Maugeri Filho,
trana é a Pharmacia (Suécia); outros produtores são: Fisons (Rei- 2001; Kachhawa et al., 2003). Comercialmente, a pululana tem
no Unido), Meito (Japão), Pfeiffer & Langen e UEB Sermwerke sido produzida pela Hayashibara (Japão) (Maugeri Filho, 2001).
(Alemanha) e Polfa (Polônia). Alguns produtores de dextrana
clínica são: Pharmacia (EUA e Suécia), Knoll/Schiwa (Alemanha), Enzimas
Abbott (EUA), Travenol (EUA) e Fisons (Reino Unido). Os
números atuais exatos da produção mundial de dextrana não Em geral, as enzimas são consideradas como auxiliares no pro-
estão disponíveis. Em 1987, a produção já era superior a 500 cessamento de alimentos. Embora possam permanecer no pro-
toneladas por ano (Maugeri Filho, 2001). duto final, não exercem uma função tecnológica neste. Portanto,
não são consideradas como aditivos alimentares, ao contrário de
Pululana adoçantes, espessantes, antioxidantes, etc. (AMFEP, 2004).
O interesse no uso de enzimas para o processamento de
Pululana é o nome genérico dado ao homopolissacarídeo alimentos se deve a diversos fatores, entre eles: especificidade
solúvel em água que é produzido extracelularmente por fun- de ação, ação rápida e eficiente em baixas concentrações, ativi-
til esterase, Poligalacturonases, Ramnogalacturonases, Ara- • Proteases: Estas enzimas são utilizadas para aumentar a con
binosidases, Galactanase, Galactosidase, Arabinogalactanases. centração de aminoácidos livres (nitrogênio) quando se uti-
• Hemicelulases: Arabinanases, Mananases, Galactanase, Ara- liza malte de baixa qualidade ou elevada proporção de ad-
binosidases, Glucuronidase, Acetil esterase, Xilanases, Xi- juntos.
losidases. • a-Acetolactato descarboxilase: Esta enzima é utilizada para
• Celulases: endo-Glucanases, exo-Celulases, Celobiohidro promover uma rápida conversão de a-acetolactato em ace-
lases, b-Glicosidase. toína, diminuindo o tempo necessário para a maturação da
• Amilases: a-Amilases, Glicoamilase. cerveja.
Referências
1. Amfep (2004). Association of Manufacturers of Fermentation Enzyme metabolic engineering. Enzyme and Microbial Technology, v. 26, p. 840-848.
Products. www.amfep.org(Acesso em 21.08.2004). 24. Laws, A., Gu, Y., Marshall, V. (2001). Biosynthesis, characterization and
2. Bentley IS. Enzymes, Starch Conversion. In: Flickinger MC, Drew SW. design of bacterial exopolysaccharides from lactic acid bacteria.
Encyclopedia of Bioprocess Technology. John Wiley & Sons, Inc., New Biotechnology Advances, v. 19, p. 597-625.
York, 1st ed., p. 1104-1112, 1999. 25. Leathers, T. D. (1993). Substrate regulation and specificity of amylases
3. Bilanovic D, Shelet G, Green M. Xanthan fermentation of citrus waste. from Aureobasidium strain NRRL Y-12974. FEMS Microbiology Letters,
Bioresource Technology, v. 48, p. 169-172, 1994. v. 110, p. 217-222.
4. Boels IC, Van Kranenburg R, Hugenholtz J, Kleerebezem M, de Vos WM. 26. Lebrun, L., Junter, G. A., Jouenne, T., Mignot, L. (1994).
Sugar catabolism and its impact on the biosynthesis and engineering of Exopolysaccharide
exopolysacharide production in lactic acid bacteria. International Dairy production by free and immobilized microbial cultures. Enzyme
Journal, v. 11, p. 723-732, 2001. Microbiology and Technology, v. 16, p. 1048-1054.
5. Campbell BS, Siddique A-BM, McDougall BM, Seviour RJ. Which 27. Lima, U. A., Aquarone, E., Borzani, W., Schmidell, W. (2001).
morphological forms of the fungus Aureobasidium pullulans are Biotecnología Industrial. Ed. Edgard Blücher Ltda., São Paulo, 1ª ed.,
responsible for pullulan production? FEMS Microbiology Letters, v. 3, p. 351-412.
v. 232, p. 225-228, 2004. 28. Looijesteijn, P. J., Trapet, L., De Vries, E., Abee, T., Hugenholtz, J. (2001).
6. Cerning J, Bouillanne C, Landon M, Desmazeaud MJ. (1992). Isolation and Physiological function of exopolysaccharides produced by Lactococcus
characterization of exopolysaccharides from slime-forming lactis. International Journal of Food Microbiology, v. 64, p. 71-80.
mesophilic lactic 29. Manna, B., Gambhir, A., Ghosh, P. (1996). Production and rheological
acid bacteria. Journal of Dairy Science, v. 75, p. 692-699. characteristics of the microbial polysaccharide gellan. Letters in Applied
7. Chi Z, Zhao S. Optimization of medium and cultivation conditions for Microbiology, v. 23, p. 141-145.
pullulan production by a new pullulan-producticing yeast strain. Enzyme 30. Martin, L. O., Fialho, A. M., Rodrigues, P. L., As-Correia, I. (1996).
and Microbial Technology, v. 33, p. 206-211, 2003. Gellan gum production and activity of biosynthetic enzymes in
8. Crueger, W. (1984). Biotechnology: a textbook of industrial microbiology. Sphingomonas paucimobilis mucoid and non-mucoid variants.
Science Tech, Inc., Madison, p. 308. Biotechnology and Applied Biochemistry, v. 24, n. 1, p. 47-54.
9. De Vuyst, L., De Vin, F., Vaningelgem, F., Degeest, B. (2001). Recent 31. Maugeri Filho, F. (2001). Produção de polissacarídeos. In: Lima, U. A.,
developments in the biosynthesis and applications of heteropolysaccharides Aquarone, E., Borzani, W., Schmidell, W. Biotecnologia Industrial, Ed.
from lactic acid bacteria. International Dairy Journal, v. 11, p. 687-707. Edgard Blücher Ltda., São Paulo, 1ª ed., v. 3, p. 593.
10. De Vuyst, L., Degeest, B. (1999). Heteropolysaccharides from lactic acid 32. Mcneil, B., Kristiansen, B. (1990). Temperature effects on polysaccharide
bacteria. FEMS Microbiology Reviews, v. 25, p. 153-177. formation by Aureobasidium pullulans in stirred tanks. Enzyme
11. Demain A. L. (2000). Small bugs, big business: the economic power of Microbiology and Biotechnology, v. 12, p. 521-526.
the microbe. Biotechnology Advances. v. 18, p. 499-514. 33. Monsan, P., Bozonnet, S., Albenne, C., Jouela, G., Willemot, R. M.,
12. Gamar, L., Blondeau, K., Simonet, J. M. (1997). Physiological approach Remaud-Siméon, M. (2001). Homopolysaccharides from lactic acid
to extracellular polysaccharide production by Lactobacillus rhamnosus bacteria. International Dairy Journal, v. 11, p. 673-683.
strain C83. Journal of Applied Microbiology, v. 83, p. 281-287. 34. Nakajima, H., Suzuki, Y., Kaizu, H., Hirota, T. (1992). Cholesterol
13. Garcia-Ochoa, F., Santos, V. E., Alcon, A. (2004). Chemical structured towering
kinetic model for xanthan production. Enzyme and Microbial Technology, activity of ropy fermented milk. Journal of Food Science,
v. 35, p. 284-292. v. 57, 1327-1329.
14. Garcia-Ochoa, F., Santos, V. E., Casas, J. A., Gómez, E. (2000). Xanthan 35. Nampoothiri, K. M., Singhania, R. R., Sabarinath, C., Pandey, A. (2003).
gum: production, recovery and properties. Biotechnology Advances, Fermentative production of gellan using Sphingomonas paucimobilis.
v. 18, p. 1-31. Process Biochemistry, v. 38, p. 1513-1519.
15. Giavasis, I., Harvey, L. M., Mcneil, B. (2000). Gellan gum. Critical Reviews 36. Olsen H. S. (1995). Enzymes in Food Processing. In: Rehm H.J., Reed G.
in Biotechnology, v. 20, p. 177-211. Biotechnology. VCH Verlagsgesellschaft mbH, Weinheim,
16. Grassin, C., Fauguenbergue, P. Enzymes, Fruit Juice Processing. In: 2nd ed., p. 663-736.
Flickinger, M. C., Drew, S. W. Encyclopedia of Bioprocess Technology. 37. Padmanabhan, P. C., Kim, D. S. (2002). Production of insoluble dextran
John Wiley & Sons, Inc., New York, 1st ed., p. 1030-1061. using cell-bound dextransucrase of Leuconostoc mesenteroides NRRL
17. Hosono, A. Lee, J., Ametani, A., Natsume, M., Hirayama, M., Adachi, T., B-523. Carbohydrate Research, v. 337, p. 1529-1533.
Kaminogawa, S. (1997). Characterization of a water-soluble 38. Papagianni, M., Psomas, S. K., Batsilas, L., Paras, S. V., Kyriakidis, D. A.,
polysaccharide fraction with immunopotentiating activity from Liakopoulou-Kyriakides, M. (2001). Xanthan production by Xanthomonas
Bifidobacterium adolescentis M101-4. Bioscience Biotechnology and campestris in batch cultures. Process Biochemistry, v. 37, p. 73-80.
Biochemistry, v. 61, p. 312-316. 39. Papoutsopoulou, S. V., Ekateriniadou, L. V., Kyriakidis. D. A. (1994).
18. Jin, H., Lee, N-K., Shin, M-K., Kim, S-K., Kaplan, D. L., Lee, J-W. (2003). Genetic construction of Xanthomonas campestris and xanthan gum
Production of gellan gum by Sphingomonas paucimobilis NK2000 with production from whey. Biotechnology Letters, v. 16, p. 1235-1240.
soybean pomace. Biochemical Engineering Journal, v. 16, p. 357-360. 40. Pham, P. L., Dupont, I., Roy, D., Lapointe, G., Cerning, J. (2000). Production of
19. Kachhawa, D. K., Bhattacharjee, P., Singhal, R. S. (2003). Studies on exopolysaccharide by Lactobacillus rhamnosus R and analysis of its enzymatic
downstream processing of pullulan. Carbohydrate Polymers, degradation during prolonged fermentation. Applied and Environmental
v. 52, p. 25-28. Microbiology, v. 66, p. 2302-2310.
20. Kang, K. S., Veeder, G. T., Mirrasoul, P. J., Kaneko, T., Cottrell, I. W. 41. Roberts, I. S. (1996). The biochemistry and genetics of capsular
(1982). Agar-like polysaccharides produced by a Pseudomonas species: polysaccharide production in bacteria. Annual Reviews of Microbiology,
production and basis properties. Applied and Environmental v. 50, p. 285-315.
Microbiology, v. 43, p. 1086-1091. 42. Roller, S., Dea, I. C. M. (1992). Biotechnology in the production and
21. Katzbauer, B. (1998). Properties and applications of xanthan gum. modification of biopolymers for foods. Critical Reviews in Biotechnology,
Polymer Degradation and Stability, v. 59, p. 81-84. v. 12, n. 3, p. 2161-277.
22. Kitazawa, H., Toba, T., Itoh, T., Kumano, N., Adachi, S., Yamaguchi, T. 43. Sankpal, N. V., Joshi, A. P., Sainkar, S. R., Kulkarni, B. D. (2001).
(1991). Antitumoral activity of slime-forming, encapsulated Lactococcus Production
lactis subsp. Cremoris isolated from Scandinavian ropy sour milk, “viili”. of dextran by Rhizopus sp. Immobilized on porous cellulose support.
Animal Science Technology, v. 62, p. 277-283. Process Biochemistry, v. 37, p. 395-403.
23. Kleerebezem, M., Hols, P., Hugenholtz, J. (2000). Lactic acid bacteria 44. Santos, M., Teixeira, J., Rodrigues, A. (2000). Production of dextransucrase,
as a cell factory: Rerouting of carbon metabolism in Lactococcus lactis by dextran and fructose from sucrose using Leuxonostoc mesenteroides NRRL
B521(f). Biochemical Engineering Journal, v. 4, p. 177-188. 53. Sutherland, I. W. (1998). Novel and established applications of microbial
45. Seviour, R. J., Stasinopoulos, S. J., Auer, D. P. F., Gibbs, P. A. (1992). polysaccharides. Trends in Biotechnology, v. 16, p. 41-46.
Production of pullulan and other exopolysaccharides by filamentous 54. Sylvain, N., Lacroix, C. (1999). Gellan gum gel as entrapment matrix for
fungi. Critical Reviews in Biotechnology, v. 12, p. 279-298. high temperature fermentation processes: a rheological study.
46. Shamala, T. R., Prasad, M. S. (1995). Preliminary studies on the Biotechnology Techniques, v. 5, p. 351-356.
production of high and low viscosity dextran by Leuconostoc spp. 55. Timmis K. N., Demain A. L. (1998). Ecology and industrial microbiology.
Process Biochemistry, v. 30, p. 237-241. Strange bedfellows. Current Opinion in Microbiology, v. 1, p. 267-270.
47. Shingel, K. I. (2004). Current knowledge on biosynthesis, biological 56. van Kranenburg, R., Marugg, J. D., Van Swam, I. I., Willem, N. J., De Vos,
activity, and chemical modification of the exopolysaccharide, pullulan. W. M. (1997). Molecular characterization of the plasmid encoded eps
Carbohydrate Research, v. 339, p. 447-460. gene cluster essential for exopolysaccharide biosynthesis in Lactococcus
48. Si, J. Q. (1999). Enzymes, Baking, Bread Making. In: Flickinger, M. C., lactis. Molecular Microbiology, v. 24, p. 387-397.
Drew, S. W. Encyclopedia of Bioprocess Technology. John Wiley & Sons, 57. Vitolo, M. (2001). Aplicações de enzimas na tecnologia de alimentos. In:
Inc., New York, 1st ed., p. 947-958. Aquarone, E., Borzani, W., Schmidel, W., Lima, U. A. Biotecnologia
49. Sims, I. M., Thomson, A., Hubl, U., Larsen, N. G., Furneaux, R. H. (2001). Industrial. Ed. Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1ª ed., v. 4, p. 387-420.
Characterization of polysaccharides synthesized by Gluconobacter 58. Wecker, A., Onken, V. (1991). Influence of dissolved oxygen
oxydans NCIMB 4943. Carbohydrate Polymers, v. 45, p. 285-292. concentration and shear rate on the production of pullulan by
50. Stingele, F., Vincent, S. J. F., Faber, E. J., Newell, J. W., Kamerling, J., Aureobasidium pullulans. Biotechnology Letters, v. 13, p. 155-160.
Neeser, J. R. (1999). Introduction of the exopolysaccharide gene cluster 59. Wilke, D. (1999). Chemicals from biotechnology: molecular plant
from Streptococcus thermophilus Sfi6 into Lactococcus lactis MG1363: genetics will challenge the chemical and the fermentation industry.
Production and characterization of an altered polysaccharide. Molecular Applied and Microbial Biotechnology, v. 52, p. 135-145.
Microbiology, v. 32, p. 1287-1295. 60. Yamamoto, K., Yoshikawa, K., Okada, S. (1993). Detailed action
51. Stredansky, M., Conti, E., Navarini, L., Bertocchi, C. (1999). Production mechanism of dextrin dextranase from Acetobacter capsulatus ATCC
of bacterial exopolysaccharides by solid substrate fermentation. Process 11894. Bioscience, Biotechnology and Biochemistry, v. 57, p. 47-50.
Biochemistry, v. 34, p. 11-16. 61. Youssef, F. Roukas, T., Biliaderis, C. G. (1999). Pullulan production by a
52. Stredansky, M., Conti, E. (1999). Xanthan production by solid state non-pigmented strain of Aureobasidium pullulans using a batch and
fermentation. Process Biochemistry, v. 34, p. 581-587. fed-batch culture. Process Biochemistry, v. 34, p. 355-362.