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DESCRIÇÕES DE
LESÕES DE PELE
Manchas pigmentadas, de distribuição simétrica e limites
imprecisos, nas regiões malares.
• REFERÊNCIA: http://www.bibliomed.com.br/bibliomed/bmbooks/dermato/livro5/cap/cap15.htm
DIAGNÓSTICO
PSORÍASE
(Curetragem de Brocq)
• A identificação da psoríase é eminentemente clínica em face do tipo e distribuição das
lesões; sendo necessária a histologia para o diagnóstico correto. A curetagem de Brocq
auxilia na diferenciação de doenças cuja descamação não é estratificada.
A curetagem metódica de Brocq consiste no raspado das lesões com cureta e fornece dois
importantes sinais:
a) Sinal da vela - destacam-se escamas semelhantes às encontradas na raspagem de uma
vela. As escamas são aderentes e podem apresentar uma aparência de ostra ou micácea,
representando uma queratinização incompleta;
b) Sinal do orvalho sangrento ou de Auspitz - quando, após a retirada das escamas,
encontra-se superfície vermelho brilhante recoberto por uma fina membrana (Duncan) que
se solta facilmente e abaixo dela há presença de pontos hemorrágicos.
Na histopatologia há alterações que são consideradas essenciais, especialmente a acantose.
No início, há vasodilatação com infiltrado perivascular na derme que invade a epiderme.
Surge discreta espongiose, invasão de neutrófilos e paraqueratose. Posteriormente se nota
alongamento das cristas epiteliais, com afinamento na porção suprapapilar. As papilas estão
alargadas e edemaciadas. Na epiderme ocorre paraqueratose, desaparecimento da camada
granulosa e presença de agrupamentos de neutrófilos – os microabscessos de Munro. Na
psoríase pustulosa, podemos encontrar cavidades contendo neutrófilos – as pústulas
espongiforme de Kogoj.
O quadro histológico da psoríase não é específico, porém, sugestivo. A presença de dessas
últimas estruturas deve ser considerada como altamente sugestiva da diagnose.
• REFERÊNCIA: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=5055
VITILIGO
• Definição: O vitiligo é uma doença não contagiosa que consiste numa
discromia cutânea, caracterizada clinicamente pela presença de máculas
branco-nacaradas de diferentes tamanhos e formas com tendência a
aumentar centrifugamente de tamanho.
• Sintomas: A maioria dos pacientes com vitiligo não manifesta qualquer
sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele. Entretanto, em
alguns casos, os pacientes relatam sentir sensibilidade e dor na área
afetada. Zonas afetadas: Pele; Cabelos (pelo, couro cabeludo,
sobrancelhas, pestanas, barba); Interior da boca; Genitais.
• Tipos de vitiligo: O vitiligo pode ser dividido em dois tipos: Unilateral (ou
Segmentar) ou Bilateral. O unilateral manifesta-se apenas numa parte do
corpo, normalmente quando o paciente ainda é jovem. O bilateral é o tipo
mais comum, manifesta-se nos dois lados do corpo. Em geral, as manchas
surgem inicialmente em extremidades como mãos, pés, nariz, boca.
• Causas: As causas de vitiligo ainda são desconhecidas. O que se sabe até
agora é que a doença ocorre quando os melanócitos morrem ou deixam de
estar funcionais. Os médicos ainda não sabem explicar o por quê dos
melanócitos param de cumprir a sua função, mas acredita-se que o vitiligo
possa ser uma doença autoimune, em que o próprio sistema imunológico
ataca e destrói os melanócitos. Evidências médicas também sugerem que o
vitiligo possa estar relacionada à herança genética ou a fatores externos,
como exposição excessiva ao sol, a situações de stress e a produtos
químicos.
• Diagnóstico: O diagnóstico do vitiligo é essencialmente clínico, pois as
manchas despigmentadas possuem geralmente localização e distribuição
características. A biópsia cutânea revela a ausência completa de
melanócitos nas zonas afetadas, exceto nos bordos da lesão, e o exame
com lâmpada de Wood é fundamental nos pacientes de pele branca, para
deteção das áreas de vitiligo.
• Tratamento: Até meados do século XX, o vitiligo foi uma dermatose com
poucas possibilidades terapêuticas. Em 1947, foi usado pela primeira vez o
8-metoxipsoraleno, molécula purificada da planta Ammi majus, associada
com a exposição solar. Mais tarde, a molécula foi usada em associação
com a radiação UVA artificial. Este tratamento, denominado de PUVA, é
ainda amplamente utilizado no tratamento do vitiligo. Simultaneamente, na
década 50, foi iniciado o tratamento com corticosteroides tópicos. Estas
abordagens terapêuticas constituíram a base do tratamento do vitiligo nas
últimas décadas. Com o intuito de melhorar os resultados obtidos e
minimizar os efeitos secundários, têm sido testadas outras moléculas como
o 5-metoxipsoraleno, a fenilalanina, a kellin, o levamisole, a
pseudocatalase, os extratos placentários. Recentemente, o tacrolimus e os
derivados da vitamina D também são utilizados no tratamento do vitiligo. Os
enxertos de melanócitos e a transplantação de melanócitos a partir de
culturas in vitro, constituem fontes de melanócitos para as lesões de vitiligo.
Como os tratamentos não resolvem o problema a 100% muitas pessoas
utilizam maquilhagem para disfarçar as manchas.
• Epidemiologia: Estima-se que aproximadamente entre 0,5 e 2% da população
mundial apresente vitiligo. A doença geralmente começa na infância ou na idade
adulta, com um pico de início entre os 10 e os 30 anos. Todas as raças e ambos os
sexos são igualmente afetados, embora alguns estudos relatem uma
preponderância do sexo feminino, que pode ser explicada pela maior preocupação
estética por pacientes mulheres, o que leva á maior procura por atendimento
especializado.
• REFERÊNCIA:
http://pt.slideshare.net/pedroseabra121/vitiligo-
44981533?qid=923b7db5-b383-4ae0-ac78-
7e7a8af9db61&v=default&b=&from_search=4
DERMATOLOGIA
LESÕES ELEMENTARES
LESÕES ELEMENTARES
• Pode-se classificar as lesões elementares em
cinco grupos básicos de alterações
individualizadas da pele:
• Alterações da cor
• Formações sólidas
• Coleções líquidas
• Alterações da espessura
• Perdas teciduais
ALTERAÇÕES DA COR
Manchas Vásculo-Sanguíneas
• Eritema: Cor vermelha conseqüente à vasodilatação que
desaparece por pressão digital ou vitropressão.
ALTERAÇÕES DA COR
Manchas Vásculo-Sanguíneas
• Cianose: Eritema arroxeado por congestão venosa ou passiva, com
diminuição da temperatura.
ALTERAÇÕES DA COR
Manchas Vásculo-Sanguíneas
• Rubor: eritema rubro, conseqüente de vasocongestão ativa ou
arterial com aumento de temperatura.
ALTERAÇÕES DA COR
• Enantema: eritema localizado nas mucosas.
ALTERAÇÕES DA COR
• Exantema: eritema generalizado, agudo, de duração relativamente
curta. Pode ser morbiliforme ou rubeoliforme, quando há áreas de
eritema entremeadas com áreas de pele são ou escarlatiniforme
quando é difuso e uniforme.
ALTERAÇÕES DA COR
• Eritemas figurados: são manchas eritematosas de formas várias e
de limites bem definidos.
ALTERAÇÕES DA COR
• Eritrodermia: eritema generalizado, crônico e persistente que se
acompanha freqüentemente de descamação.
ALTERAÇÕES DA COR
• Lividez: é uma mancha de cor lívida, do chumbo pálido ao azulado,
de temperatura fria, por isquemia.
ALTERAÇÕES DA COR
• Mancha angiomatosa: é mancha de cor vermelha, permanente,
plana, que desaparece quase completamente por vitropressão
forte, causada por neoformação névica de capilares da derme.
ALTERAÇÕES DA COR
• Mancha anêmica: área esbranquiçada, permanente, determinada
por agenesia vascular. A vitropressão da pele circunjacente igual a
esta à mancha, mostrando que se trata de mancha anêmica,
excluindo hipocromia.
ALTERAÇÕES DA COR
• Telangiectasia: lesão filamentar, sinuosa, permanente devido à
presença de capilares dilatados na derme.
ALTERAÇÕES DA COR
• Púrpura: mancha vermelha que não desaparece pela vitropressão. É
devida ao extravasamento de hemáceas na derme e na sua
evolução torna-se sucessivamente, arroxeada e verde-amarelada.
Até um centímetro de diâmetro chama-se petéquia, maior,
equimose e, se linear, víbice.
Petéquias
ALTERAÇÕES DA COR
Manchas Pigmentares
• As manchas pigmentares ou discrômicas resultam da ausência,
diminuição ou aumento de melanina ou depósito de outros
pigmentos ou substâncias na pele.
ALTERAÇÕES DA COR
• Leucodermias: é a mancha branca e compreende a acromia, de cor
branco marfim, causada pela falta total de melanina ou a hipocromia
de cor branco-nácar, causada pela diminuição da melanina.
ALTERAÇÕES DA COR
• Hipercromia: Mancha de cor variável, causada pelo aumento da
melanina ou depósito de outro pigmento. O aumento da melanina –
mancha melanodérmica tem cor variável do castanho claro ao escuro,
azulado ou preto. As manchas resultantes do depósito de
hemossiderina ou do ácido homogentísico têm também cor do
castanho escuro ao preto. A cor amarelada da pele é observada na
icterícia e na carotinemia. As tatuagens apresentam coloração variável
de acordo com o pigmento e profundidade da sua localização.
FORMAÇÕES SÓLIDAS
Resultam de processo inflamatório ou neoplásico, atingindo isolada
ou conjuntamente a epiderme, derme ou hipoderme. Distinguem-
se vários tipos:
• Glossário Dermatológico
Eritema figurado
Mancha lívida
Mancha angiomatosa
Mancha anêmica
Púrpura-não desaparece à digitopressão
• Petéquia-1cm
• Equimose +1cm
• Víbice
MANCHAS PIGMENTARES
Leucodermia
• Hipocromia
• Acromia
Hipercromia
• Melanodermia
• Outros pigmentos
Pigmentação Exógena
2-Formações Sólida:
Queratose=↑camada córnea
Liquenificação=acentuação dos sulcos
Edema=por extravasamento de plasma
Infiltração=menor evidência dos sulcos pelo
infiltrado celular na derme
Esclerose=↑consistência da pele pela fibrose de
colágeno
Atrofia=↓espessura
5)Perdas e Reparações teciduais
Por eliminação ou destruição e reparações de
tecidos
Cicatriz:Resulta da reparação
• Atrófica
• Críbrica(‘’ponto crivo’’)
• Hipertrófica
TÉCNICAS SEMIÓTICAS ESPECIAIS