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ÍNDICE

01 – Fundamentos de Bancos de Dados I (8h) 004


O que são – e o que não SGBDs. 006
Tabelas e Campos / Entidades e Atributos 007
Os Objetos de Dados no Map 3D. 008
Conceitos Envolvendo Objetos de Dados. 016
Utilização de Objetos de Dados. 021
Criação de uma Tabela de Objeto de Dados. 022
Anexação de uma Tabela de Objeto de Dados a Objetos no Projeto. 024
Edição e Gerenciamento de Objetos de Dados. 027
02 – Análise de Requisitos – Parte I (4h) 033
As reuniões de Brainstorm 034
Ferramentas de Modelagem 038
Definição de Atores 040
Os Diagramas de Eventos 042
03 – Análise de Requisitos – Parte II (4h) 044
O Diagrama de Domínio 045
Os Casos de Uso 047
Modelagem de Classes 049
Fechamento do Escopo de um Projeto Cartográfico 052
04 – Modelagem de Dados – Parte I – Elaboração (4h) 054
Bancos Relacionais e Modelos Relacionais. 054
Construção de um Banco Relacional 055
Chaves Primárias 056
Chaves Estrangeiras 058
Relacionamentos Um para Um, Um para Vários e Vários para Vários. 059
05 – Modelagem de Dados – Parte II – Normalização (4h) 065
Normalização de Bancos Relacionais. 066
As 3 Formas Normais Clássicas dos Bancos Relacionais. 067
Outras Formas Normais 069
Desnormalização – porquês e quandos 070
06 – Construção de um Banco Cartográfico (4h) 073
Visão Panorâmica da Criação de um Banco Cartográfico. 075
Providers do FDO. O arquivo SDF. 076
Introdução ao MySQL – o tipo de dado Geometry 077
Estruturação de Bancos Espaciais no MySQL 083
Projetos com MySQL.e o Bulk Copy do AutoCAD Map3D 085
Ferramentas Surveying (Levantamento Topográfico) 087
Captura de Dados de Pontos Geográficos 091
07 – Classificação de Objetos (4h) 096
O que são Classes de Objetos. 097
Classificação de Objetos. Criando Arquivos de Definição de Classes. 095
Propriedades de Classes de Objetos 099
Ferramentas que usam Classificação. 105
Aplicação de Classificação no Mapeamento de Objetos. 109
08 – Topologia no Map3D (4h) 111
Topologia de Redes. 112
Topologia de Polígonos. 117
09 – Ferramentas de Limpeza e Revisão (4h) 123
Causas para Ajustes em um Desenho. 124
Ferramentas de Limpeza e Ajustes no Map3D. 126
Estratégias para um Desenho Eficiente. 128

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CAD STUDIO - Centro de Treinamento Pro-Systems - SRT/Sul Quadra 701 Ed. Palácio do Rádio I Salas 212/214
Compilação & Ampliação: Herbert Lopes - Application Engineer - Brasília/DF - www.cadstudio.com.br – Fone/Fax: (61) 3202.2666
Fundamentos
AutoCAD Map 3D
Introdução
Bem vindo ao Curso Intermediário (Bancos de Dados) da Autodesk para a ferramenta
AutoCAD Map 3D, um curso de treinamento para uso em todos os estabelecimentos
autorizados de treinamento Autodesk (ATC – Authorized Training Center), empresas de
treinamento em geral e outras modalidades de salas de aula.
Ainda que este curso tenha sido desenvolvido para ser ministrado com instrutores, você
também pode usá-lo em aprendizado autodidata. O curso encoraja também o auto-
aprendizado através da utilização do sistema de Help do AutoCAD Map 3D e materiais
auxiliares eventualmente distribuídos pelo instrutor do treinamento .

Esta introdução cobre os seguintes tópicos:


 Objetivos do Curso
 Pré-Requisitos
 Usos para o Curso
 Instalação dos arquivos de dados com exercícios recebidos do instrutor
 Notas, Dicas e Advertências
 Retorno de Informações

Este curso é um material complementar à documentação da ferramenta de software em


pauta. Para explicações mais detalhadas de características e funcionalidades, recorra ao
Help nativo do software.

Objetivos do Curso
Após ter completado o curso corrente, você estará apto a:
 Identificar um Sistema Gerenciador de Bancos de Dados
 Entender as diferenças entre Modelos Lógicos e Físicos
 Trabalhar com diversos recursos do Microsoft Access
 Ter noções sobre como fazer um Levantamento de Requisitos
 Ter conhecimento de alguns artefatos básicos do RUP
 Modelar Sistemas Simples
 Definir Escopo de um Banco Cartográfico
 Conhecer Metadados e Documentar Dados no AutoCAD Map3D
 Saber o que são providers FDO
 Entender o tipo de atributo Geometry
 Diferenciar Desenho Vetorial de Desenho Raster
 Classificar Objetos no AutoCAD Map3D
 Construir Topologias no AutoCAD Map3D
 Exportar e Importar Arquivos Geo-Espaciais

Pré-Requisitos
Este curso foi elaborado para estudantes familiares com AutoCAD Map 3D .

É recomendável que você tenha um conhecimento profissional de:

 Criação, abertura e armazenamento de arquivos gráficos (desenhos), mudança da


aparência de um desenho por ampliação/redução e deslocamento na tela, exibição e
escolha de barras de ferramentas, armazenamento e recuperação de consultas
particulares, uso de seleção de objetos e gerenciamento de layers, bem como
controle da visibilidade dos mesmos layers.
 Microsoft Windows XP ou Microsoft Windows Seven.
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Aplicações para este curso
As lições do curso são independentes umas das outras. Desta forma, recomendamos que
você siga a seqüência de lições na ordem em que é oferecida neste manual, a menos que
você já tenha intimidade com os conceitos e funcionalidades descritos em cada lição.
Cada capítulo contém:

 Lições
Usualmente duas ou mais lições em cada capítulo.

 Exercícios
Práticos, baseados em exemplos da vida real, para que você pratique o uso das
funcionalidades que terminou de aprender. Cada exercício contém procedimentos e
gráficos passo a passo que ajudam você a completar o exercício com sucesso.

Notas, Dicas e Advertências

Através deste curso, notas, dicas e advertências são colocadas para que sua atenção seja
chamada para o que consideramos importante.

As anotações contêm linhas de guia, restrições e outras informações gerais do tipo


explicativo.

As dicas fornecem informações úteis que ajudam a aumentar a sua produtividade no


uso da ferramenta.

As advertências oferecem informação a respeito de ações que podem gerar perda de


dados, falhas no sistema e outras conseqüências mais graves.

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Fundamentos de Bancos de Dados - I

Objetivo:

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Distinguir SGBDs de Servidores de Arquivos .

 Entender os conceitos: Tabela e Campo; Entidade e Atributo.

 Conhecer Objetos de Dados no AutoCAD Map3D.

 Aplicar Objetos de Dados como Propriedades de Objetos no Projeto.

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SGBDs e Gerenciadores de Arquivos

Visão Panorâmica

Um SGBD - Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados é uma coleção de programas


que permitem ao usuário definir, construir e manipular Bases de Dados para as mais
diversas finalidades.

Um conceito que deverá ficar bastante claro inicialmente é o que envolve a separação
clara entre os Gerenciadores de Base de Dados dos Gerenciadores de Arquivo.

Objetivos:

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Saber as diferenças entre um SGBD e um GA.

 Reconhecer uma aplicação como SGBD ou GA.

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Sistemas baseados em "Banco de Dados" baseados em Paradox e dBase (Fox e Clipper),
podem no máximo simular diversas das características típicas de um ambiente de Banco de
Dados. As linguagens Delphi (utilizava opcionalmente o padrão Borland Paradox ou DBF) e
o VB (que utiliza o Access), recomendam a utilização de Banco de Dados reais, porém
utilizam nativamente aqueles "Banco de Dados" que possuem algumas características de
Bancos de Dados, mas possuem características típicas de Gerenciadores de Arquivo.

Vamos definir algumas regras básicas e claras para um sistema de manipulação de dados
ser considerado um SGBD. Fica implícito que se ao menos uma das características abaixo
não estiver presente no nosso "candidato" a SGBD, este poderá ser um GA (Gerenciador de
Arquivo) de altíssima qualidade, "quase" um SGBD - mas não um SGBD.

Regra 1: Auto-Contenção- Um SGBD não contém apenas os dados em si, mas armazena
completamente toda a descrição dos dados, seus relacionamentos e formas de acesso.
Normalmente esta regra é chamada de Meta-Base de Dados. Em um GA, em algum
momento ao menos, os programas aplicativos declaram estruturas (algo que ocorre
tipicamente em C, COBOL e BASIC), ou geram os relacionamentos entre os arquivos
(típicos do ambiente xBase). Por exemplo, quando você é obrigado a definir a forma do
registro em seu programa, você não está lidando com um SGBD.

Regra 2: Independência dos Dados- Quando as aplicações estiverem realmente imunes a


mudanças na estrutura de armazenamento ou na estratégia de acesso aos dados, podemos
dizer que esta regra foi atingida. Portanto, nenhuma definição dos dados deverá estar
contida nos programas da aplicação. Quando você resolve criar uma nova forma de acesso,
um novo índice, se precisar alterar o código de seu aplicativo, você não está lidando com
um SGBD.

Regra 3: Abstração dos Dados- Em um SGBD real é fornecida ao usuário somente uma
representação conceitual dos dados, o que não inclui maiores detalhes sobre sua forma de
armazenamento real. O chamado Modelo de Dados é um tipo de abstração utilizada para
fornecer esta representação conceitual. Neste modelo, um esquema das tabelas, seus
relacionamentos e suas chaves de acesso são exibidas ao usuário, porém nada é afirmado
sobre a criação dos índices, ou como serão mantidos, ou qual a relação existente entre as
tabelas que deverá ser mantida íntegra. Assim se você desejar inserir um pedido em um
cliente inexistente e esta entrada não for automaticamente rejeitada, você não está lidando
com um SGBD.

Regra 4: Visões- Um SGBD deve permitir que cada usuário visualize os dados de forma
diferente daquela existente previamente no Banco de Dados. Uma visão consiste de um
subconjunto de dados do Banco de Dados, necessariamente derivados dos existentes no
Banco de Dados, porém estes não deverão estar
explicitamente armazenados. Portanto, toda vez que você é obrigado a replicar uma
estrutura, para fins de acesso de forma diferenciada por outros aplicativos, você não está
lidando com um SGBD.

Regra 5: Transações- Um SGBD deve gerenciar completamente a integridade referencial


definida em seu esquema, sem precisar em tempo algum, do auxílio do programa aplicativo.
Desta forma exige-se que o banco de dados tenha ao menos uma instrução que permita a
gravação de uma série modificações simultâneas e uma instrução capaz de cancelar um
série modificações. Por exemplo, imaginemos que estejamos cadastrando um pedido para
um cliente, que este deseje reservar 5 itens de nosso estoque, que estão disponíveis e
portanto são reservados, porém existe um bloqueio financeiro (duplicatas em atraso) que
impede a venda. A transação deverá ser desfeita com apenas uma instrução ao Banco de
Dados, sem qualquer modificações suplementares nos dados. Caso você se obrigue a

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corrigir as reservas, através de acessos complentares, você não está lidando com um
SGBD.

Regra 6: Acesso Automático- Em um GA uma situação típica é o chamado Dead-Lock, o


abraço mortal. Esta situação indesejável pode ocorrer toda vez que um usuário travou um
registro em uma tabela e seu próximo passo será travar um resgistro em uma tabela
relacionada à primeira, porém se este registro estiver previamente travado por outro usuário,
o primeiro usuário ficará paralisado, pois, estará esperando o segundo usuário liberar o
registro em uso, para que então possa travá-lo e prosseguir sua tarefa. Se por hipótese o
segundo usuário necessitar travar o registro travado pelo primeiro usuário (!), afirmamos que
ocorreu um abraço mortal, pois cada usuário travou um registro e precisa travar um outro,
justamente o registro anteriormente travado pelo outro! Imaginemos um caso onde o
responsável pelos pedidos acabou de travar o Registro Item de Pedido, e, necessita travar
um registro no Cadastro de Produtos, para indicar uma nova reserva. Se
concomitantemente estiver sendo realizada uma tarefa de atualização de pendências na
Tabela de Itens, e para tanto, previamente este segundo usuário travou a Tabela de
Produtos, temos a ocorrência do abraço mortal. Se a responsabilidade de evitar esta
ocorrência for responsabilidade da aplicação, você não está lidando com um SGBD.

Conclusão: Um SGBD deve obedecer INTEGRALMENTE as seis regras acima. Em caso


contrário estaremos diante de um GA ou de um "quase" SGBD.

Considerações Finais

Atualmente, existe uma tendência de mercado em se dizer que qualquer problema será
resolvido, caso a empresa adquira um Banco de Dados. Naturalmente, em um ambiente
com acesso constante ao Banco de Dados (acesso concorrente, obviamente), onde a
segurança seja de vital importância e que o desempenho da aplicação escrita estiver
comprometendo a empresa, considerando-se logicamente uma aplicação bem escrita, sem
dúvida a aquisição de um Banco de Dados poderá ser o primeiro passo na solução do
problema.

Analogamente ao que ocorreu com o aparecimento das primeriras linguagens de


programação voltadas ao Windows, onde estas foram apresentadas como capazes de
alavancar os negócios da empresa, e no geral causaram mais frustação do que solução, a
aquisição do Banco de Dados, pode gerar o mesmo tipo de problema.

É fundamental que a empresa candidata a utilizar um Banco de Dados, normatize-se


totalmente, pois soluções “quebra-galho”, típicas do ambiente que dispõe de um
Gerenciador de Arquivo, tendem a ser impossíveis em um ambiente estruturado sobre o
Banco de Dados. Portanto, sob pena de se realizar um grande investimento, e não se colher
fruto algum, é muito conveniente, que a empresa antes de adquirir um Banco de Dados,
passe por um processo de adaptação, preferencialmente contando com pessoal
especializado, geralmente consultores, que não tenham qualquer ligação com fabricantes de
Bancos de Dados.

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Características Adicionais

Os SGBD tem sete características operacionais elementares sempre observadas, que


passaremos a listar:

Característica 1: Controle de Redundâncias - A redundância consiste no armazenamento


de uma mesma informação em locais diferentes, provocando inconsistências. Em um Banco
de Dados as informações só se encontram armazenadas em um único local, não existindo
duplicação descontrolada dos dados. Quando existem replicações dos dados, estas são
decorrentes do processo de armazenagem típica do ambiente cliente-servidor, totalmente
sob controle do Banco de Dados.

Característica 2: Compartilhamento dos Dados - O SGBD deve incluir software de controle


de concorrência ao acesso dos dados, garantindo em qualquer tipo de situação a
escrita/leitura de dados sem erros.

Característica 3: Controle de Acesso - O SGDB deve dispor de recursos que possibilitem


selecionar a autoridade de cada usuário. Assim um usuário poderá realizar qualquer tipo de
acesso, outros poderão ler alguns dados e atualizar outros e outros ainda poderão somente
acessar um conjunto restrito de dados para escrita e leitura.

Característica 4: Interfaceamento - Um Banco de Dados deverá disponibilizar formas de


acesso gráfico, em linguagem natural, em SQL ou ainda via menus de acesso, não sendo
uma "caixa-preta" somente sendo passível de ser acessada por aplicações.

Característica 5: Esquematização - Um Banco de Dados deverá fornecer mecanismos que


possibilitem a compreensão do relacionamento existentes entre as tabelas e de sua
eventual manutenção.

Característica 6: Controle de Integridade - Um Banco de Dados deverá impedir que


aplicações ou acessos pelas interfaces possam comprometer a integridade dos dados.

Característica 7: Backups - O SGBD deverá apresentar facilidade para recuperar falhas de


hardware e software, através da existência de arquivos de "pré-imagem" ou de outros
recursos automáticos, exigindo minimamente a intervenção de pessoal técnico.

Existe a possibilidade de encontramos Bancos de Dados que não satisfaçam


completamente todas as características acima, o que não o inválida como Banco de Dados.
Na prática podemos encontrar situações onde a primeira característica não seja importante,
pois podemos ter o Banco de Dados baseado totalmente em um único servidor, e as
redundâncias podem ser aceitas em algumas situações sob controle da aplicação (algo não
muito recomendado, mas passível de aceitação, em situações onde a existência do nome
do cliente em um arquivo contendo duplicatas emitidas, possibilita o acesso a apenas uma
tabela sem relacionamentos, e sabe-se de antemão que uma duplicata depois de emitida,
não pode ter seu cliente alterado).

A segunda característica (Compartilhamento dos Dados) pode ser desconsiderada


principalmente em ambiente de desenvolvimento, ou ainda em aplicações remotas.

O Controle de Acesso pode ser descartado em pequenas empresas, sendo que o aplicativo
em questão, mais o software de rede, podem facilmente se imcumbir desta característica, no
caso de pequenas empresas, com reduzido número de pessoas na área operacional.

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O Interfaceamento e a Esquematização, são características sempre disponíveis, o que varia
neste caso é qualidade destes componentes, que vai desde o sofrível até o estado da arte.
É muito conveniente que esta característica seja muito boa em um Banco de Dados, onde
estiverem em atuação mais de um Administrador de Banco de Dados e tivermos um número
relativamente alto de sistemas desenvolvidos ou em desenvolvimento neste ambiente.

De fato, quanto maior o número de pessoas envolvidas no desenvolvimento de aplicações e


gerenciamento do Banco de Dados, mais importante tornam-se estas duas características,
pois cada novo sistema desenvolvido precisará sempre estar adequado ao Banco de Dados
da Empresa e aderente aos padrões de acesso utilizados nos sistemas concorrentes.

As interfaces ISQL e WinSQL devem deixar muito claro ao estudante como uma interface
pobre (no caso a existente no ISQL) perde muito, quando comparada a uma interface mais
recursiva. A esquematização existente no Banco de Dados é muito melhor do que aquela
mantida em alguma pasta, em algum arquivo do CPD, que sempre está “um pouquinho”
desatualizada.

O Controle de Integridade, é outra característica sempre presente nos Bancos de Dados,


mas existem diferenças quando da implementação desta característica. Assim, é comum
encontrarmos Bancos de Dados que suportam determinado acesso, enquanto outros não
dispõe de recurso equivalente.

O Backup em tempo de execução, é outra característica sempre disponível, porém temos


aplicações que invariavelmente são comprometidas por falhas de hardware, e outras, que o
mesmo tipo de falha não causa perda alguma de dados ou de integridade.

Devemos ressaltar ainda, que podemos ter um Banco de Dados Modelo A, que respeite
integralmente as regras básicas e disponha de todas as características apresentadas,
enquanto um Modelo B que apesar de respeitar as regras básicas, não suporte uma ou
outra característica desejável, mas tenha um desempenho excelente, enquanto o Modelo A
seja apenas razoável no quesito desempenho, nos levará seguramente a escolher o Modelo
B como sendo o ganhador para nossa instalação!

Isto ocorre pois, na prática, todo usuário deseja um tempo de resposta muito pequeno. O
chamado “prazo de entrega” muito comum em Bancos de Dados operando nos limites de
sua capacidade, ou nos casos onde o hardware está muito desatualizado, é fonte de
inúmeros problemas para o pessoal de informática.

A escolha do Banco de Dados da empresa, portanto é uma decisão muito delicada, na


medida em que está irá acarretar troca de aplicativos e troca de hardware. Os investimentos
diretamente aplicados no Banco de Dados, costumam ser infinitamente menores do que
aqueles a serem aplicados na empresa, visando sua perfeita adequação ao novo SGBD.
Esta decisão, sempre que possível, deve ser tomada por especialistas em Banco de Dados,
com profundos conhecimentos de Análise de Sistemas, de Banco de Dados e de Software
de Gerenciamento de Bases de Dados, de forma a evitar que a empresa escolha um Banco
de Dados inadequado aos seus propósitos, e que pouco tempo depois, seja obrigada a
perder todos investimento realizado em Software e Hardware.

Exercício: Identificando SGBDs e GAS

 Formato Shape com xBase (.dbf)

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 Formato Microsoft Access (.mdb)

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 Formato AutoCAD (.dwg)

 Formato MySQL

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 Formato SQL-Server

 Formato Oracle

Tabelas e Campos / Entidades e Atributos

Visão Panorâmica

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O presente treinamento abordará apenas Bancos de Dados Relacionais como paradigma
atual, com alguns conceitos básicos sobre o Modelo Relacional de Dados. Para a melhor
utilização, ou seja, para uma utilização eficiente de bancos de dados como o Microsoft
Access, SQL Server, ORACLE, DB2 ou qualquer outro banco de dados relacional, é
importante o conhecimento e correto entendimento dos conceitos apresentados nesta série
de lições. Abordaremos os seguintes Conceitos:

 Tabelas e Campos / Entidades e atributos

 Chave primária

 Relacionamentos entre entidades (tabelas)

 Integridade Referencial

 Normalização de tabelas

 Um Problema Proposto

Entidades e Atributos:
Toda a Informação de um banco de dados relacional é armazenada em Tabelas, que na
linguagem do modelo relaciona, também são chamadas de Entidades. Por exemplo, posso
ter uma Tabela "Clientes", onde seriam armazenadas informações sobre os diversos
clientes.

Sobre cada um dos clientes podem ser armazenadas diversas informações tais como:
1. Nome
2. RG
3. CPF
4. Rua
5. Bairro
6. Telefone
7. CEP
8. Data de Nascimento
Essas diversas características de cada Cliente são os "Atributos" da entidade Cliente,
também chamados de campos da tabela Cliente.

"O Conjunto de todos os Atributos de um cliente e os valores dos atributos é o que forma o
Registro do Cliente".

Com isso temos uma Tabela que é constituída por um conjunto de Registros (uma linha
completa com informações sobre o cliente) e cada Registro formado por um conjunto de
atributos (Nome, Endereço, etc).

Resumindo:
Entidade ou Tabela: Um conjunto de Registros.

Campos ou Atributos: Características Individuais da tabela.


Considere o Exemplo da figura abaixo, mostro uma tabela com cadastro de Clientes com os
seus diversos Campos (atributos):

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Figura 1: Tabela Cliente e seus Campos - CódigoDoCliente, NomeDaEmpresa e assim por diante.

No exemplo da figura anterior temos entidade: "Clientes" e seus diversos atributos: "Código
do Cliente", "Nome da Empresa", "Nome do Contato", "Cargo do Contato", "Endereço", etc.
Em cada linha temos um conjunto de atributos e seus valores. Cada linha forma um
Registro. Cada Coluna é um atributo da Tabela Clientes.
Um dos grandes desafios em se projetar um Banco de Dados com sucesso é a correta
Determinação das Entidades que existirão no Banco de Dados, bem como dos Atributos de
Cada Entidade.

Um SGBD - Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados é uma coleção de programas


que permitem ao usuário definir, construir e manipular Bases de Dados para as mais
diversas finalidades.

Um conceito que deverá ficar bastante claro inicialmente é o que envolve a separação
clara entre os Gerenciadores de Base de Dados dos Gerenciadores de Arquivo.

Exercício: Definição de Tabelas


Criar com supervisão do instrutor, uma estrutura de dados que possibilite cadastrar veículos
e seus proprietários em um banco de dados.

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Criando e Anexando Objetos de Dados
Visão Panorâmica

Objetos de Dados são um método fácil e flexível de anexar dados tabulares (ou não-
gráficos) a objetos no AutoCAD Map 3D . Esta lição cobrirá a criação de objetos de dados e
sua anexação a objetos em um desenho.

A imagem seguinte mostra o objeto de dados anexado a uma linha de esgoto, a qual é
exibida em sua palheta de propriedades.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever o conceito de Objetos de Dados.

 Explicar o processo para criação e anexação de objetos de dados.

 Enumerar os tipos de objetos de dados.

 Decidir quando usar um objeto de dados.

 Criar uma tabela como objeto de dados.

 Anexar objetos de dados a determinados objetos do desenho.

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Sobre Objetos de Dados

No AutoCAD Map 3D , você tem múltiplas opções para associar dados tabulares (ou não-
gráficos) a objetos, incluindo atributos de blocos, conexões a bases de dados e objetos de
dados.

Objeto de Dados é um atributo de dados que é anexado a qualquer objeto e armazenado


em um arquivo de desenho. Usando objetos de dados, você pode criar uma tabela simples
contendo dados alfanuméricos e numéricos, os quais podem ser anexados a qualquer
objeto no desenho.

A imagem abaixo mostra um desenho simples com múltiplas tabelas de objetos de dados
definidas. Neste caso, as tabelas Esgoto e Pluvial podem são definidas pelo usuário e a
tabela de topologia foi gerada pelo AutoCAD Map 3D , como resultado da criação de uma
topologia.

Você pode imaginar objetos de dados como atributos de blocos, exceto pelo aspecto de que
você não estaria limitado a anexar os dados a uma referência de bloco.

Você pode criar objetos de dados e anexá-los a objetos com muitas finalidades. Elas são
consideradas tabelas definidas pelo usuário. Em adição a estas tabelas definidas pelo
usuário, o AutoCAD Map 3D gera objetos de dados automaticamente para:

 Armazenar informações topológicas.

 Armazenar informação quando você move dados para dentro ou para fora do
AutoCAD Map 3D . Por exemplo, quando importamos dados de outros formatos de
arquivos, os dados tabulares são importados e associados a objetos com objetos de
dados.

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Exemplos de Uso para Objetos de Dados

Os exemplos seguintes mostram algumas formas que você pode usar objeto de dados:

 Armazenar informações de linhas de esgoto.

 Armazenar informação sobre o tipo de solo, retratado em polígonos e importado de


outras aplicações de mapeamento.

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 Acessar informações sobre a topologia de determinados objetos.

O Processo de Criação e Anexação de Objetos de Dados


A criação de objetos de dados é um processo em dois passos:

 A definição de objetos de dados pela criação de tabelas e campos de objetos de


dados.

 A anexação do objeto de dados em seu desenho, bem como povoamento dos campos
na tabela com dados.

Cada vez que você anexar uma tabela a um objeto, você estará sendo habilitado a entrar
com os valores de cada campo na mesma tabela.

A imagem a seguir mostra um objeto de dados simples definido e como a tabela é anexada
a cada objeto, os campos são povoados com dados os quais são específicos para cada
objeto.

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Definição da Caixa de Diálogo de Objetos de Dados

Quando estiver criando uma nova tabela de objeto de dados, use esta informação para
ajudá-lo a desenvolvê-la. A imagem abaixo mostra a caixa de diálogo de definição de
objetos de dados, a qual você usa para desenvolver uma tabela de objeto de dados.

Dando nome à tabela e respectivos campos no Objeto de Dados

Nomes válidos para tabelas de objetos de dados tem um máximo de 25 caracteres


alfanuméricos sem espaços entre eles. Cada campo na tabela objeto de dados requer
também um nome e a declaração do tipo de dados que ela hospedará. A descrição e os
valores padrão são itens opcionais. Nomes válidos para campos tem até um máximo de 31
caracteres alfanuméricos.

Campos de Tabelas Objetos de Dados


Tabelas de Objetos de Dados contém campos para armazenar cada registro. A lista abaixo
mostra os 4 tipos de campos e descreve suas características:

Campo Definição
Inteiro (Integer) Inclui os números inteiros entre -2.147.483.648 e 2.147.483.647
Texto (Caracter) Inclui todos os caracteres alfanuméricos e numéricos
Ponto (Point) Um grupo de 3 números reais (separados por vírgulas) que
representam um ponto tridimensional, com os valore x, y e z.
Real Um número real entre 1.7E-308 e 1.7E+308
(Ou seja, 1.7 multiplicado pela 308ª potência de 10)

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Decidindo quando se usar Objetos de Dados

O AutoCAD Map 3D oferece conexão com dados e associação aos mesmos através de três
métodos primários: Conexões SQL, atributos de blocos e objetos de dados. A decisão sobre
quando usar objetos de dados é embasada em diversos fatores.

Se os dados acessados são externos ao AutoCAD Map 3D

Objetos de dados estão disponíveis apenas para usuários do Autodesk Map. Sistemas de
mapeamento podem ser desenvolvidos de forma a separar as funções de bancos de dados
dos mapas gráficos, usualmente quando os dados são acessados e atualizados
constantemente. Os usuários responsáveis pela manutenção destes dados usam um
programa cliente de banco de dados para esta tarefa o qual é conectado aos objetos no
desenho do AutoCAD Map 3D .

Portabilidade e Facilidade de Uso

Objetos de dados oferecem um método simples e flexível de anexação de dados a objetos.


Quando você salva um arquivo de desenho com objetos de dados, um outro usuário
AutoCAD Map 3D pode abrir o arquivo e ter pleno acesso aos objetos de dados sem
necessidade dos tradicionais clientes de bancos de dados ou arquivos.

Dados Estáticos e Dados Dinâmicos

Os objetos de dados são mais bem utilizados com documentos estáticos de dados quando
eles estão associados com um objeto como, por exemplo, o diâmetro, tipo e tamanho de
coletores de esgoto. Estes dados não requerem acesso regular para usuários Não-AutoCAD
Map 3D . Dados dinâmicos, do tipo que passa por atualização de registros, freqüentemente
requerem muitos registros sendo associados a um único objeto. Objetos de dados se tornam
lentos e ineficazes quando mais de um registro na mesma tabela é ligado a um objeto único.
Muitas funções, como uma “Query” por exemplo, mapas temáticos e palheta de
propriedades, reconhecem somente um registro por objeto, ainda que haja diversos
associados ao mesmo objeto.

Conexões a bancos de dados externos são mais apropriadamente usadas quando os dados
já são naturalmente dinâmicos. Por exemplo, um coletor de esgoto pode ter várias
instâncias de manutenção. Há uma situação ideal na qual se pode usar uma conexão a
banco de dados externo. O objeto tem uma chave única, a qual é relacionada a um registro
em um banco de dados. A aplicação de banco de dados pode então ser usada para
relacionar este registro a outras tabelas que contenham informações adicionais.

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Exercício: Criando uma Tabela de Objeto de Dados
Neste exercício, você criará uma tabela objeto de dados e definirá seus campos.

O exercício concluído.

1) Abra ..\Criar Atachar Objetos de Dados\ Pluvial_OD.dwg.

2) Clique no menu Setup e defina o objeto de dados. Dependendo da configuração do seu Map 3D,
o menu Setup pode não conter a opção desejada e haver necessidade de procurá-la.

3) Na caixa de diálogo de definição de Objeto de Dados, clique em Nova Tabela (New Table).
4) Para nome da tabela (no campo Table), entre com Linhas_Pluviais.
5) Para definir o primeiro campo da tabela Linhas_Pluviais, entre com os valores descritos abaixo:
Fields Name: Instalador
Type: Character

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Description: Contratado para Instalação

6) Para completar a definição do campo, basta clicar em Add.

7) Defina o 2º e 3º campos, entrando:


Fields Name: Data
Type: Integer
Description: Data de Instalação
Default: 1993
Fields Name: Material
Type: Character
Description:Material da Linha
Default: Concreto

8) Para definir o quarto campo, entre com:


Fields Name: Diameter
Type: Integer
Description: Pipe Diameter

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9) Clique em Add. Depois em Ok.

10) Para finalizar a criação da tabela e seus campos, clique em Close. Pronto! Sua tabela está criada
com os 4 campos desejados.

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Exercício: Anexando Objetos de Dados ao Desenho
Neste exercício, você usará uma tabela de objeto de dados já definida (no exercício anterior, no caso)
e a anexará a diversos objetos em um desenho.

1) Abra ..\Criar Atachar Objetos de Dados\ Pluvial_OD2.dwg

2) Clique na opção de Menu Create e então em Attach/Detach Object Data.

3) Na janela de diálogo que aparecerá, selecione Contratado para a Instalação. Para valor, entre
com Gulseth e ENTER.

4) Selecione o campo Data de Instalação. Seu valor padrão (default) é 1993. Pressione ENTER para
aceitar o padrão.

5) Selecione o campo Material da Linha. O padrão é Concreto. Pressione ENTER para aceitar o
valor padrão.

Clique Attach to Objects. Selecione a linha de esgoto como indicado na imagem abaixo e pressione
ENTER

6) A linha de comando indicará que o dado foi anexado ao objeto.

7) Chame o menu Attach/Detach Data. Na caixa de diálogo escolha Contratado para a Instalação.
Entre com o valor W.P.A. e ENTER.

8) Pressione ENTER duas vezes para aceitar os valores padrão.

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Repita os procedimentos acima selecionando a linha abaixo:

9) Clique no Menu Create > Attach/Detach Object Data.

10) Na mesma caixa de diálogo, selecione os campos e entre com os valores abaixo:
Data de Instalação: 1994; Material da Linha: PVC; Diâmetro do Cano: 15

11) Pressione ENTER. Anexe estes dados ao último segmento da rede de esgoto.

Os objetos de dados estão agora anexados aos objetos.

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Editando e Gerenciando Objetos de Dados
Visão Panorâmica

Há diversas formas de editar objetos de dados, e ferramentas diferentes estão disponíveis


para realizar estas tarefas. Esta lição cobre os conceitos, princípios e procedimentos para
edição de objetos de dados.

A imagem a seguir mostra a caixa de diálogo de Edição de Objetos de Dados.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Explicar a diferença entre modificar tabelas de objetos de dados e editar registros


de objetos de dados.

 Enumerar as ferramentas para edição de Objetos de Dados.

 Decidir o melhor método para editar Objetos de Dados.

 Editar Objetos de Dados.

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Sobre a Edição de Objetos de Dados

Após haver anexado tabelas de Objetos de Dados aos seus objetos no desenho, você pode
editar as mesmas tabelas e seus registros individuais.

A definição de Objetos de Dados é salva no próprio arquivo de desenho. Esta definição


inclui o nome da tabela, os campos, tipos de campos e assim por diante. Quando você cria
uma tabela de Objeto de Dados e a anexa a objetos no desenho, quaisquer mudanças que
você fizer na definição da tabela irão afetar cada instância onde a tabela tenha sido anexada
aos objetos.

Quando você anexar uma tabela a um objeto, todos os campos da tabela serão anexados
também. Um registro de Objeto de Dados existe somente com uma anexação. Os Objetos
de Dados não oferecem um método para que você possa enxergar todos os registros em
uma tabela, como ocorre em ambientes de bancos de dados. Assim sendo, você pode editar
Objetos de Dados apenas nos campos de uma tabela que estejam anexados a um
determinado objeto.

Exemplo: Editando Valores de Objetos de Dados


A Edição dos valores em um registro individual de Objetos de Dados não afeta os demais
registros e não afeta a definição da tabela. No exemplo seguinte, um registro simples de
Objeto de Dados é trocado, para apresentar um novo valor.

Exemplo: Modificando uma Tabela de Objetos de Dados.


O exemplo a seguir mostra como registros em Objetos de Dados são afetados quando você
modifica a tabela em si. Quando você muda a definição de uma tabela de Objetos de Dados,
todas as instâncias da tabela são mudadas também. Quando você adiciona um campo,
como neste exemplo, isso pode não causar nenhum problema. Mas se alterar um campo
qualquer na tabela, a nova definição pode não comportar os dados.

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Ferramentas disponíveis para Edição de Objetos de Dados

Você pode editar Objetos de Dados no AutoCAD Map 3D pelo uso de ferramentas ou
através da palheta de propriedades. Cada um dos caminhos tem uma leve diferença de
abordagem para acessar os mesmos Objetos de Dados.

A caixa de diálogo Edição de Objetos de Dados


Você usa a caixa de diálogo de Edição de Objetos de Dados para acessar múltiplos
registros de uma mesma tabela que esteja anexada a um único objeto. Esta caixa de
diálogo contem também ferramentas de Objetos de Dados Map 3D, as quais você pode usar
para selecionar objetos e escolher entre diferentes tabelas que estejam anexadas ao
mesmo objeto.

A Palheta de Propriedades
A Palheta de Propriedades proporciona uma rápida e compreensível visão de todas as
propriedades de um objeto ou grupo de objetos, incluindo Objetos de Dados. Uma das
limitações na edição de Objetos de Dados com a palheta de propriedades é que se o objeto
tem múltiplos registros de uma mesma tabela de Objetos de Dados anexada, somente o
primeiro registro é exibido. Se múltiplas tabelas são anexadas, o primeiro registro de cada
tabela é exibido.

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Linhas Gerais para Edição de Objetos de Dados
Quando você edita Objetos de Dados, você precisa decidir como selecionar os objetos que
você queira editar e como fazer esta mesma edição.

Múltiplas Edições usando Filtros e Ferramentas de Edição

Se você quer mudar o valor de um Objeto de Dados para um grupo de objetos com um valor
comum, você pode usar ferramentas de seleção ou filtros (queries) para selecionar estes
mesmos objetos. Você pode então usar a palheta de propriedades para mudar o valor para
todos os objetos simultaneamente.

Edição de Objetos Individuais

Se você estiver editando Objetos de Dados sobre um objeto único, a palheta de


propriedades e a caixa de diálogo de Edição de Objetos de Dados são métodos igualmente
eficientes.

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Exercício: Edição de Objetos de Dados
Neste exercício, você trabalhará com duas tabelas de Objetos de Dados, as quais serão anexadas a
uma única linha da rede de esgotos. Você adicionará um registro para uma tabela de manutenção e
editará o registro de uma tabela adicional com a documentação das características físicas da linha de
esgoto.

1) Abra ...\Editar Gerenciar Objetos de Dados\ Esgoto_OD.dwg.

2) Chame o menu Modify > Edit Object Data.

3) Clique na linha de esgoto, como abaixo:

4) Na caixa de diálogo Edit Object Data, selecione a tabela Manutenção_Esgoto.

5) Puxe o primeiro registro na sua tabela, e pressione Next para ver os seguintes.

6) Clique no botão Inserir Registro (Insert Record).

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7) Entre com os valores abaixo para o novo registro:

Data do Serviço: 23/01/2001


Tipo de Serviço: Substituição
Nome Empregado: Cidade de Campinas e selecione Esgoto da lista de Tabelas.

8) Substitua os valores existentes no registro com os seguintes:

Contratante: REFRICON LTDA.


Ano de Instalação: 2004
Diâmetro do Cano: 18
Material do Cano: PVC

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Análise de Requisitos – Parte I
As lições deste capítulo cobrem fundamentos da Análise de Requisitos.

Objetivos

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Participar de e conduzir uma reunião de Brainstorm

 Avaliar ferramentas de Modelagem

 Definir Atores de um Projeto de Software

 Elaborar um Diagrama de Eventos

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Visão Panorâmica de uma reunião Brainstorm
Todo levantamento de sistemas de software (assim como outros tipos de sistema) costuma
ter início com algumas reuniões de Brainstorm.
Basicamente se resumem em reuniões atípicas, fora do cotidiano das reuniões do dia-a-dia,
visando a liberdade criativa de cada um expor o que pensa do projeto, de forma a que ao
final destas reuniões tenhamos um apanhado geral do que todos os envolvidos no projeto
esperam que o mesmo projeto deva produzir como resultado.
Cada equipe tem o seu jeito de fazer o brainstorm e portanto não acho válido ficarmos nos
baseando em “receitas de bolo”. Porém, existem duas regras caracterizadoras de uma
reunião de "Brainstorm":

 Nunca rir ou ridicularizar uma idéia alheia, por mais idiota e horrenda que ela seja!

 Destacar um relator que se encarregue de anotar todas as idéias abordadas nas


reuniões.

O propósito do brainstorming:

O propósito de uma sessão de brainstorming é o trabalho


em grupo na identificação de problemas, e encontrar,
através de uma intervenção participativa, decisões para
planos de ação que solucionem os mesmos problemas.

Precisamos sempre ter:

 Um problema ou mais para resolver


 Um grupo com o potencial para trabalhar como um
time. Pode ser tanto um pequeno grupo administrativo
quanto um time funcional de cinco a dez pessoas (ex.
usuários, técnicos de campo, gerentes), ou até uma
reunião de toda uma comunidade, podendo chegar a
cem ou duzentas pessoas (pouco comum).

 Um quadro, grandes folhas de papel em branco ou algo


que seja facilmente visível por todos, e alguns
marcadores grandes para se escrever e
 Um facilitador ou moderador(você); alguém cuja função
é extrair sugestões dos participantes, sem impor suas
opiniões, e ao mesmo tempo com atitudes de liderança
para manter a ordem e o propósito da sessão.

 O moderador orienta cada sessão


 O moderador pede sugestões aos participantes
 Críticas de sugestões alheias não são permitidase
 Todas as sugestões devem ser escritas no quadro (mesmo as estranhas)

Procedimento:

1. Defina o problema
o Escreva todos os problemas no quadro
o Peça sugestões relacionadas com o problema mais importante
o Críticas de sugestões alheias não são permitidas
o Agrupe os problemas mais parecidos ou relacionados e então
o Reagrupe e liste-os em ordem de prioridade (os mais importantes no topo)

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2. Crie o objetivo
o Inverta a definição do problema (é a solução)
o A solução do problema definido acima é o objetivo
o Defina o objetivo como a solução do problema
o Escreva o objetivo no quadro e então
o Lembre o grupo que eles escolheram o objetivo, não você!

3. Defina o objetivo
o Explique a diferença entre uma meta e um objetivo
o Peça ao grupo para sugerir objetivos
o Escreva todas as sugestões no quadro
o Críticas de sugestões alheias não são permitidas
o Agrupe os objetivos mais parecidos ou relacionados
o Reagrupe e liste-os em ordem de prioridade e então
o Lembre o grupo que eles criaram os objetivos mais importantes e não você

4. Identifique os recursos e obstáculos


o Peça ao grupo para sugerir recursos e obstáculos
o Escreva todas as sugestões no quadro
o Críticas de sugestões alheias não são permitidas
o Agrupe todos os recursos mais parecidos ou relacionados
o Reagrupe e liste-os em ordem de prioridade (os mais importante em cima)
o Lembre o grupo que eles criaram a lista, e não você
o Agrupe os obstáculos mais parecidos ou relacionados
o Reagrupe e liste-os em ordem de prioridade (mais importante em cima) e
então
o Lembre o grupo que eles, e não você, criaram a lista

5. Identifique a estratégia
o Peça o grupo para sugerir estratégias
o Escreva todas as sugestões no quadro
o Críticas de sugestões alheias não são permitidas
o Agrupe as estratégias mais parecidas ou relacionadas
o Reagrupe e liste-os em ordem de prioridade (os mais importante em cima)
o Lembre o grupo que eles, e não você, criaram a lista
o Escolha a estratégia que está no topo da lista

6. Resuma no quadro as decisões em grupo


o o problema
o a meta
o os objetivos
o os recursos
o os obstáculos e
o a estratégia

Informe ao grupo que eles produziram um plano de ação. Se alguém quiser escrever o que
foi decidido em cada uma das categorias anteriores, então terão um documento de
planejamento padrão. Informe-os que eles criaram um plano como uma equipe, e, portanto,
que são os "donos". Registre tudo que foi ventilado e tudo que foi concluído em atas de
reunião.

Conclusão:

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Ser simples não significa que é fácil. Porém, melhora com a prática. Você pode intercalar as
diferentes fases do processo com levantamentos e outras técnicas de trabalho em grupo.

Exercício: Participar de uma reunião de Brainstorm completa.


Neste exercício, você utilizará uma folha modelo para reuniões de
brainstorm e participará de uma reunião de levantamento de
requisitos fictícia.

Após a mesma reunião, preencher a folha de reuniões, explicando


seu preenchimento para os colegas e trocando idéias com os
mesmos.

O exercício concluído

Assunto: Levantamento de Requisitos Sistema ATC CadStudio


Local: Sala do Sr. Jeder Almeida, CadStudio, Brasília DF
Convocada por: Leomark França

14/8/
Ata de ATCM_AR_1408.doc

Reunião
Participantes Telefone E-Mail
Leomark 96403290 leomark@prosystems.com.br
Lucas 81143989 lucas@prosystems.com.br
Jeder 82983931 jeder@prosystems.com.br

Tópicos Centrais:
1. Apresentação, do Sr. Lucas, sobre a Visão do
funcionamento interno do ATC (Centro de Treinamento
Autorizado AutoDesk).
2. Realização de uma entrevista para melhor elabora uma
solução para o problema visualizado.

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Conteúdo Resumido:

1º Qual o primeiro passo para a criação de uma turma


Primeiramente deve haver o contato entre as partes, seja do aluno
para com o ATC ou do ATC para com aluno, firmando-se o interesse vê
se há disponibilidade do aluno, buscando enquadrá-lo na melhor turma
à ele acessível.

2º Quando e onde é formada a turma


O aluno, depois de confirmado o interesse, é cadastrado de modo
rudimentar em um arquivo de texto dentro do software Organizer do
Lotus 123, que é uma ferramenta que funciona como uma agenda, as
turmas são formadas com a junção desses “cadastros” de pré-alunos e
agendadas para uma determinada data.

3º Qual a quantidade mínima e máxima de alunos por turma


A quantidade mínima de alunos por turma é seis, mas pode haver
menos pessoas caso haja autorização do diretor, no caso o Jeder, já a
quantidade máxima por turma formada é de onze pessoas, mas
podendo ser mais caso seja um curso externo.

4° Como é feito o contrato com o professor externo


Caso o contrato seja externo será preciso firmar um contrato com o
mesmo, contrato esse firmado entre a PROSYSTEMS e o instrutor. O
instrutor interno também faz parte do quadro de funcionários da
PROSYSTEMS, mas futuramente serão contratados s pela CADSTUDIO.

5° Onde é feito o cadastramento do contratante.


O contratante possui se cadastro realizado no MGE Financeiro, sedo ele
ou não o aluno.

6° Onde é feito o cadastramento do aluno


O Cadastramento do aluno é feito no MGE – Parceiros, onde se
cadastra todos os parceiros das empresas (PROSYSTEMS E
CADSTUDIO), além de serem replicados no Lotus Organizer para a
formação de turma.

7º Como ocorre a confirmação de aluno


O aluno, após a confirmação, é cadastrado no MGE, sendo assim então
confirmado o seu cadastro.

8° Como é o processo de uma aluno proveniente de uma


instituição estatal
O aluno de uma instituição estatal só pode ser confirmado mediante
nota de emprenho emitida e recebida.

9° Como funciona o processo de descontos


Os descontos ocorrem, de forma geral, com o decréscimo de 10%
sobre o segundo ou terceiro e segundo curso matriculado na mesma
inscrição, a partir do quarto curso o desconto é aplicado, além dos 10
% dos anteriores, 15% sobre cada novo curso matriculado no mesmo
momento.

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Conclusões:

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Visão Panorâmica de Ferramentas de Modelagem
Certamente seria desgastante e pouco produtivo desenharmos artefatos manualmente – ou
usando ferramentas de desenho simples, como o próprio AutoCAD, AutoCAD Map, Corel
Draw ou outra do gênero.

Destarte, há uma infinidade de ferramentas – algumas gratuitas – para nos auxiliar nas
atividades de levantamento e modelagem.

Abordaremos duas ferramentas gratuitas (fazendo apenas menção das pagas CA Erwin,
Microsoft Visio Enterprise, Seagate Power Designer, Embarcadero, e outras) as quais são
atualmente muito utilizadas no ambiente acadêmico e nos novos nichos de
desenvolvimento:

 Astah Community (Antigo Jude Community)

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 MySQL Workbench (atualmente propriedade da Oracle).

O primeiro é largamente utilizado na modelagem lógica, ao passo que o segundo na


construção e implementação de modelos físicos, assuntos que veremos adiante.

Exercício: Contato inicial com ferramentas de modelagem.

Neste exercício, abriremos ambos os aplicativos de modelagem gratuitos durante o treinamento, a fim
de nos familiarizarmos com suas funções principais.

E é este o exercício da lição presente. Há vasto material didático (a começar pelos manuais que
acompanham as ferramentas) explicando o funcionamento das ditas-cujas.

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Visão Panorâmica de Definição de Atores
Atores em um determinado sistema são as categorias de
pessoas, agentes externos ou mesmo outros sistemas que
venham a disparar ações no mesmo sistema em estudo.

Um dos primeiros tópicos em um levantamento de requisitos


consiste em identificar e mapear quais são estes mesmos
atores.

Símbolo UML de Ator

Na linguagem UML, chama-se Ator ao estereótipo usado para definir o papel que um
usuário representa relativamente ao sistema de informação que está sendo modelado. Um
ator representa um conjunto coerente de papéis que os usuários de casos de uso
desempenham quando interagem com esses casos de uso. Tipicamente, um ator representa
um papel que um ser humano, um dispositivo de hardware ou até outro sistema
desempenha com o sistema. Usualmente o ator pode ser uma das seguintes entidades:

 Pessoa;
 Outro sistema de informação;
 Equipamento de hardware especializado;
 Relógio (Passagem de tempo)

Uma entidade pode ser representada por vários atores, já que um ator pode desempenhar
diversos papéis em um sistema.

Exemplo de Tabela de Atores em um Sistema Hoteleiro:

NOME ATOR TELEFONE PERFIL E PAPEL NO SISTEMA


Pedro Simão 9982-1947 Proprietário do Hotel, patrocinador do projeto e
Albuquerque principal interessado em sua boa execução.
Detém todas as informações macro e está mais
interessado na visão macro do mesmo.
Luiz Cândido 3581-2503 Gerente do Hotel. Utiliza uma versão mais antiga
3323-2380 de Controle de Hospedagens, também
desenvolvida por nossa empresa em ambiente
Clipper 5.2, Detém todas as informações
operacionais do projeto e conhece a fundo o
workflow do hotel , em todas as diversas áreas
gerenciáveis ou não. Controla reservas.
Dayane Souza 3323-2380 Telefonista experiente, responsável pela
tarifação telefônica e pela consolidação das
contas de telefone e cruzamento com despesas
telefônicas de hóspedes.
Argemiro 3323-2680 Recepcionista no horário comercial e
Mensageiro no período noturno (plantonista),
conhece todo o trâmite de comandas e pedidos
de produtos e serviços por parte dos hóspedes.
Wellington 3323-2380 Recepcionista noturno período extra-comercial,
Barbosa 3323-2380 Recepcionista no horário comercial (foi afastado
após dois meses de início dos trabalhos, por
motivos internos).

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Exercício: Levantamento de Tabela de Atores
Neste exercício, você e seu companheiro de equipe entrevistarão o instrutor, o qual apresentará uma
demanda de um projeto de Sistema de Informações Geográficas. A cada dupla caberá uma pergunta,
pelo período de meia hora. A partir das perguntas e respostas, cada dupla fará anotações e elaborará
a tabela de atores do sistema, considerando que:

1) As perguntas serão feitas em sequência, uma pergunta por dupla, sendo as respostas comuns
para todas as duplas.

2) Um membro de cada dupla será responsável pela elaboração da tabela de atores, o outro se
concentrará mais na entrevista. Os papéis podem ser alternados, quando convier à dupla.

3) As perguntas deverão se concentrar no levantamento de atores do sistema. Outras fases do


levantamento demandarão outras entrevistas específicas.

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Visão Panorâmica de Diagramas de Eventos
Todo sistema é construído com o objetivo de
realizar tarefas a partir de entradas diversas,
devolvendo saídas conforme solicitado pelos
interessados.

Após levantarmos quais são os atores do sistema e


o que cada um faz, o passo seguinte é entender
melhor (ainda em reuniões de Brainstorm) o que
cada ator do sistema faz.

Diagrama de Eventos

Na linguagem UML (como na metodologia RUP) é usual fazermos reuniões que


produzam uma Lista de Eventos; esta Lista enfoca todas as ações executadas por cada
ator que interaja com o Sistema em Modelagem.
Idealmente é organizada por ator, a fim de facilitar a construção dos diagramas de Casos
de Uso, mais adiante. A partir da Lista de Eventos (resultado de brainstorms) teremos a
Tabela de Eventos, conforme modelo abaixo:

ATOR DEFINIÇÃO
CLIENTE Chega ao Hotel sem reserva e solicita vaga(s) de hospedagem.
Chega ao Hotel com reserva e confirma vaga(s) de hospedagem.
Solicita serviços ou produtos, diretamente ou via telefone.
Solicita fechamento de conta e realiza acerto.
Faz reserva pessoalmente ou via agência de viagens.
RECEPCIONISTA Registra Reservas por clientes ou agentes de viagens.
Cadastra consumo do hóspede, no tocante a produtos e serviços.
Registra Entrada de Hóspedes, com ou sem reservas.
Realiza fechamento de conta e acertos com hóspedes.
Emite faturas e notas fiscais, conforme o caso e necessidade.
Providencia transferências de apartamentos.
TELEFONISTA Monitora o bom andamento da mesa telefônica e emite faturas manuais.
Envia e recebe faxes a pedido dos hóspedes.
Dá acesso à Internet a hóspedes.
ARRUMADEIRA Anota consumos do hóspede nos apartamentos e envia à recepção.
Prepara apartamentos p/nova hospedagem, limpando e repondo consumidos.
PROPRIETÁRIO Realiza auditoria.
Resolve pendências junto a clientes devedores.
Emite relatórios gerenciais reservados.
GERENTE Emite relatórios gerenciais simples.
Realiza todas as tarefas de um recepcionista na ausência deste.
RELÓGIO T.REAL Controla viradas de diárias e horários de entrada e saída de hóspedes.
SIST.TARIFAÇÃO Disponibiliza dados de ligações telefônicas de hóspedes a faturar.
CONTADORA Analisará faturas e notas fiscais, tomando as providências cabíveis.
AGENTE VIAGENS Contatará gerência do hotel (recepção) para pedido de reservas e
adiantamentos.

Com estes dois artefatos prontos, já temos uma razoável idéia do que o sistema deverá
fazer e quem ou o que disparará ações dentro do mesmo.

Exercício: Levantamento de Tabela de Atores


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Seguir orientações do instrutor.
Exercício: Levantamento de Tabela de Eventos

Neste exercício, você e seu companheiro de equipe entrevistarão o instrutor, o qual apresentará uma
demanda de um projeto de Sistema de Informações Geográficas. A cada dupla caberá uma pergunta,
pelo período de meia hora. A partir das perguntas e respostas, cada dupla fará anotações e elaborará
a tabela de eventos do sistema, considerando que:

1) Antes dessa atividade, já deveremos ter a tabela de atores do sistema.

2) As perguntas serão feitas em sequência, uma pergunta por dupla, sendo as respostas comuns
para todas as duplas.

3) Um membro de cada dupla será responsável pela elaboração da tabela de atores, o outro se
concentrará mais na entrevista. Os papéis podem ser alternados, quando convier à dupla.

4) As perguntas deverão se concentrar no levantamento de eventos do sistema. Outras fases do


levantamento demandarão outras entrevistas específicas.

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Análise de Requisitos – Parte II
As lições deste capítulo cobrem a continuação dos fundamentos da Análise de Requisitos.

Diagrama de Domínio

Diagrama de Classes Diagrama de Casos de Uso

Objetivos

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Entender o que é e como funciona um Diagrama de Domínio

 Entender o que são e para que servem os Casos de Uso

 Entender o que é e aprender a elaborar Diagramas de Classes

 Definir o Escopo de um Sistema

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Visão Panorâmica de um Diagrama de Domínio
Agora que já levantamos os atores e principais ações que o sistema realizará, devemos
pensar nos grupos de dados (em TI chamamos de “Classes”) de forma a categorizar as
informações que consideramos necessárias. A forma usada pelos adeptos do RUP (Rational
Unified Proccess) é colocar os grupos de informações que façam sentido juntas em
pequenas caixas retangulares, atribuindo um nome para cada caixa e preenchendo o interior
da mesma com as informações que julgamos fazer parte de determinada categoria.
A cada uma destas informações, chamamos ATRIBUTOS. A cada caixa com diversos
atributos, denominamos CLASSE. O AutoCAD Map3D tem estrutura para tratar informações
segundo esta estrutura. Uma CLASSE COMPLETA, além da lista de ATRIBUTOS teria
também as ações que pretendemos aplicar aos atributos, mas um Diagrama de Domínio
não deve trazer tais ações (chamadas usualmente de MÉTODOS).

Veja os diagramas abaixo:

Classe Completa (com Métodos) Classe de Domínio (sem Métodos)

Uma vez que estamos modelando nosso Domínio, só utilizaremos Classes de Domínio. Este
trabalho pode ser algo complexo no começo, mas depois se torna bem simples e rápido de
se fazer. Seguindo a sequência sugerida (Tabela de Atores, Tabela de Eventos e Diagrama
de Domínui) tornará a tarefa como um todo mais organizada e intuitiva.

Mas contam-se aos milhares as publicações e livros digitais a respeito deste assunto na
Internet. Para facilidade de referência, basta procurar no Goodle “RUP” & “UML”, para que
você sequer consiga escolher com facilidade qual livro / apostila / artigo irá ler primeiro.

Títulos Sugeridos:

Engenharia de Software – Roger S. Presmann


Engenharia de Software – Wilson Pádua.
Engenharia de Software – Ian Sommerville
Metodologia RUP – Rational Corporation

Veja na página a seguir uma parte de um Diagrama de Domínio de um sistema de grande


porte:

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Exercício: Construção de um Diagrama de Domínio.

Neste exercício, você e seu companheiro de equipe entrevistarão o instrutor, o qual apresentará uma
demanda de um projeto de Sistema de Informações Geográficas. A cada dupla caberá uma pergunta,
pelo período de meia hora. A partir das perguntas e respostas, cada dupla fará anotações e elaborará
a tabela de eventos do sistema, considerando que:

1) Antes dessa atividade, já deveremos ter a tabela de atores e a tabela de eventos do sistema.

2) As perguntas serão feitas em sequência, uma pergunta por dupla, sendo as respostas comuns
para todas as duplas.

3) Um membro de cada dupla será responsável pela elaboração do diagrama de domínio, o outro se
concentrará mais na entrevista. Os papéis podem ser alternados, quando convier à dupla.

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Visão Panorâmica de um Diagrama de Casos de Uso
A essa altura, o que precisamos saber para dar início ao nosso projeto já evoluiu bastante!
Temos diversos artefatos prontos, e estamos nas últimas atividades para fechamento do
Escopo do Projeto. Os Diagramas de Casos de Uso são representações gráficas da
interação entre os atores e os diversos eventos dos quais eles irão participar, ou em outras
palavras, é uma forma de representar graficamente o que havíamos construído na nossa
tabela de eventos. Sua representação básica é bem simples, conforme figura abaixo:

À esquerda vemos a representação de um ator (papel), no caso, um cliente. À direita, vemos


esta elipse com a descrição sucinta de qual evento este ator poderá disparar, quando o
sistema estiver pronto.
Simples, não é mesmo?

Abaixo um Diagrama maior de Casos de Uso:

Cabe apenas observar dois detalhes, no diagrama acima: As setinhas brancas (ou com a
ponta “vazia”) representam ações que são disparadas indiretamente pelo ator, ou seja, o
usuário é acionado pelo caixa ou pelo gerente para ativar a ação que atenda a eles. E a
palavra <include> representa ações que INCLUEM outras ações, conforme se pode intuir
acima. Para sacar dinheiro, por exemplo, é necessário que o sistema identifique o usuário,
pois se assim não fosse, qualquer um poderia entrar no sistema e sacar dinheiro à vontade.

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Exercício: Construção de um Diagrama de Casos de Uso.

Neste exercício, você e seu companheiro de equipe analisarão a tabela de atores e a tabela de
eventos que já foi elaborada em exercícios anteriores, e com base nela, elaborarão o diagrama de
Casos de Uso do sistema:

1) Em caso de qualquer dúvida, consulte o seu instrutor.

2) O exercício pode ser feito com lápis e papel, como rascunho, e depois “passado a limpo” em
alguma ferramenta de modelagem (como o Astah Community que foi apresentado em classe).

3) Os casos de Uso, além do diagrama ora em elaboração, possuem também descritivos em texto
mais detalhados, de forma a ficar o mais claro possível o que cada ator deverá exatamente fazer
em cada evento elencado no projeto.

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Visão Panorâmica de um Diagrama de Classes
Já temos no momento uma boa visão do que nosso projeto deve fazer, quem deve fazer o
quê, as informações que serão manipuladas e inclusive o que NÃO fará parte do mesmo
projeto. Passamos agora a organizar as informações e operações principais em blocos,
onde haja uma categorização mais precisa dos grupos de informações e funções. Chegou a
hora de modelarmos nossos diagramas de classes, de onde nos basearemos para construir
nosso banco de dados e nossa estrutura funcional. Um diagrama de classes se parece com
a figura abaixo:

Observe como cada caixinha do diagrama é um ambiente fechado contendo tanto


informações quanto ações que pretendemos realizar com respeito a estas mesmas
informações. Envolve uma certa arte e tirocínio separar as caixas de forma adequada, mas
como tudo mais em modelagem, não só há muitas soluções possíveis como após elaborar o
dois ou três modelos, a tarefa fica mais simples e muita coisa abstrata se desmistifica.

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O instrutor fará diversos pequenos exercícios simples em sala de aula, antes de partirmos
para o que seria um diagrama de classes no mundo real. Então, não se preocupe se muita
coisa estiver parecendo nebulosa por enquanto. Até o fim do treinamento, elas começarão a
ficar claras como o sol. Este é o problema em disciplinas abstratas, tendemos a só começar
a entendê-las (com raras exceções, naturalmente) quando são apresentados exemplos
práticos. Abaixo, um diagrama de classes de um sistema pequeno convencional:

Com Zoom de uma das partes do mesmo sistema:

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Exercício: Construção de um Diagrama de Classes.

Neste exercício, você e seu companheiro de equipe analisarão a tabela de atores e a tabela de
eventos e o diagrama de Casos de Uso que já foram elaborados em exercícios anteriores, e com
base nos mesmos, elaborarão o diagrama de Classes do sistema:

1) Em caso de qualquer dúvida, consulte o seu instrutor.

2) O exercício pode ser feito com lápis e papel, como rascunho, e depois “passado a limpo” em
alguma ferramenta de modelagem (como o Astah Community que foi apresentado em classe).

3) Os diagramas de Classes, além do diagrama ora em elaboração, possuem também descritivos


em texto mais detalhados, de forma a ficar o mais claro possível como as classes funcionarão,
que espécie de informação será contemplada por cada classe e outros detalhes.

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Visão Panorâmica de Fechamento de Escopo do Projeto.
Finalmente chegamos ao tão esperado momento de começar a “sair do papel” para construir
software real. Levantamos – em diversas entrevistas – as informações básicas com nossos
usuários, elaboramos os diagramas e documentos textuais básicos para ter uma boa idéia
do que será nosso sistema. E agora?

Agora que podemos mensurar nosso sistema, procederemos ao Fechamento de Escopo


desta versão. Por que DESTA versão? Por que ao contrário do que muita gente acredita, os
projetos de software não são como uma ponte ou uma parada de ônibus, a qual você
prospecta, levanta o necessário, executa a obra e deixa a obra lá no lugar dela por anos e
anos.
Os projetos de software são tão dinâmicos – e evoluem tão depressa, que muitas vezes
quando uma versão fica pronta, os usuários já têm diversas idéias para melhorar o projeto.

Nessa hora, você deve manter a calma e entender que precisa fechar uma versão, seja ela
a 1.0, 1.1, 2.5 ou 3.3. Você deve determinar AGORA as informações, eventos e atores que
utilizarão ESTA versão do sistema.

As novas idéias (que os usuários podem já ter enviado às dezenas), deverão ficar para A
PRÓXIMA versão do sistema, se – e quando ela vier a existir.

Por causa desse entendimento, incontáveis projetos não chegaram a um bom resultado,
pois quando eles estavam prestes a ser implantados nos computadores dos usuários
interessados, algum “chefe” vinha com alguma “idéia brilhante e inadiável” para os
sistemas.. e no final das contas, eles acabavam por nunca entrar em produção real!

Não estou falando de erros no levantamento, mas de um levantamento que nunca termina
ou fecha uma proposta de desenvolvimento. Sempre há uma “pessoa importante” dando
mais uma sugestão, e com isso o sistema jamais sai do laboratório de desenvolvimento.

É desejável enfim, que você elabore um último documento antes de começarmos a


construção, o qual chamaremos de Documento de Escopo do Projeto. Aí você apenas
colocará todos os artefatos gráficos e de texto que elaboramos até aqui, e na última página,
uma parte com os nomes de todos que participaram do levantamento, datado e assinado.

Lembre-se, você tem que deixar claro para o usuário que ELE concordou com fechar a
versão corrente do jeito que foi fechada, e isso NÃO FOI idéia sua, mas dos usuários.

Apesar de podermos levar na brincadeira a figura abaixo, isso correspondeu e ainda


corresponde à triste realidade de grande parte dos projetos em desenvolvimento.
Levantamento e Modelagem são partes ESSENCIAIS em um projeto bem-sucedido (onde
por “bem-sucedido” definimos um projeto que saiu razoavelmente no prazo estimado, que
custou aproximadamente o que fora previsto, e que atendeu bem às expectativas dos
usuários envolvidos no processo.

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Exercício: Fechamento do Escopo do Projeto.

Neste exercício, você e seu companheiro de equipe elaborarão o fechamento do projeto em curso,
elencando todos os artefatos que já foram elaborados até o momento, todas as informações e ações
que o sistema será capaz de processar e também uma lista das pessoas envolvidas, datada e
assinada por cada um.

1) Em caso de qualquer dúvida, consulte o seu instrutor.

2) O exercício pode ser feito com lápis e papel, como rascunho, e depois “passado a limpo” em
alguma ferramenta de processamento de texto, como o Microsoft Word, por exemplo.

3) Discuta com outros colegas de classe que não trabalharam na sua dupla os resultados
alcançados e dúvidas que você eventualmente ainda não tenha tirado com o instrutor.

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Modelagem de Dados - Parte I (Bancos de Dados Relacionais)
Esta lição cobre aspectos de Modelagem de Bancos Relacionais.

Objetivos

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Entender o que é um Banco de Dados Relacional

 Criar um Banco Relacional de Pequeno Porte

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Visão Panorâmica
Uma vez que tenhamos aprendido a trabalhar com bancos de dados externos, se faz
necessário um conhecimento mínimo de arquitetura dos mesmos bancos, a fim de não
dependermos de profissionais de bancos de dados para quaisquer tarefas que queiramos
fazer. Este capítulo trata de passar estes fundamentos e realizar alguns exercícios práticos,
usando como exemplo bancos MySQL.

Adotaremos a visão de bancos relacionais, não só por o Map 3D ser orientado a trabalhar
com eles, como por ser a tecnologia mais difundida dentro da Tecnologia da Informação hoje
em dia.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Projetar um Modelo de Banco de Dados Relacional de Pequeno Porte.

 Projetar e Criar as Chaves Primárias e Estrangeiras

 Projetar e Criar os Relacionamentos entre as tabelas

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Sobre Modelos de Bancos de Dados Relacionais
Quando pensamos em construir um Banco de Dados Relacional, essa é considerada uma
etapa adiantada no nosso processo de desenvolvimento. Pelo menos um levantamento das
necessidades do usuário nos é entregue (ou foi feita por nós mesmos).

Não faz sentido portanto começarmos a usar uma ferramenta cliente de manutenção de
banco de dados ou começarmos a escrever scripts de construção, se ainda não temos o
que chamaríamos de MODELO do mesmo Banco. O modelo pode começar a ser elaborado
a partir de um Diagrama de Classes, mas não é nossa intenção aqui abordar UML e
técnicas de análise. Muito menos vamos nos deter na análise de ferramentas visuais para
modelagem de dados. Há várias no mercado e todas têm pontos fortes e fracos, como
Rational Rose, ERWin, Visio e diversas outras, incluindo algumas com tecnologia Open
Source.

Não nos detendo mais em tais ambiente profissionais para modelagem, partiremos de um
ponto mais básico, com exemplos de um sistema simples georreferenciado, onde
recebemos informações levantadas junto ao usuário descrevendo que informações o
mesmo usuário tem e como ele quer recuperá-las. Em termos simples, estamos
simplesmente falando do antigo paradigma “O que eu tenho e do que eu preciso?”.

Após a aquisição pela Oracle, o MySQL veio a possuir ferramentas nativas de modelagem
Recomendamos portanto o download e utilização do MySQL Workbench, mesmo que
apenas para aprendizado. A interface do Access também é extremamente útil e intuitiva.

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As Chaves Primárias (Primary Keys ou PKs)
O Conceito de "Chave Primária" é fundamental para que entendamos como funciona um
Banco de Dados Relacional. Temos que entender o que significa um ou mais campos ser a
Chave Primária de uma Tabela e como tornar este um ou mais campos a Chave Primária de
uma Tabela.

Ao definirmos um ou mais campos como sendo uma Chave Primária, estamos informando
ao Banco de Dados que não podem existir dois registros com o mesmo valor no(s) campo(s)
que seja a Chave Primária, ou seja, os valores no campo Chave Primária precisam ser
únicos. Se a Chave Primária é formada por mais de um campo, então este conjunto de dois
ou mais campos nunca poderá se repetir.

Por exemplo, se defino um campo "Número da Identidade" na tabela Clientes como sendo
um campo do tipo Chave Primária, estou dizendo que não podem ser cadastrados dois
clientes com o mesmo valor no campo "Número da Identidade". Na prática estou garantindo
que não possam ser cadastrados dois clientes com o mesmo Número de Identidade".

Agora suponhamos que existam duas pessoas com o mesmo Número de Identidade, mas
com Órgãos Emissores diferentes. Então minha Chave Primária estaria mal definida, pois eu
poderia ter o João Barros Almeida com Número de Identidade 1800291 da Secretaria de
Segurança Pública do DF e o Mário Alcântara Veiga, também com Número de Identidade
1800291, só que do Instituto Félix Pacheco.

A solução é criar uma Chave Primária com DOIS campos, Número da Identidade e Órgão
Emissor. Mesmo que coincidam dois Números de Identidade iguais, o Órgão Emissor seria
diferente e assim o CONJUNTO de DOIS CAMPOS não se repetiria.

Em outras palavras poderíamos dizer que o Campo Chave Primária identifica de Maneira
Única cada Registro de uma Tabela, isto é, de posse do valor da Chave Primária somente
localizaremos um registro com aquele valor no campo Chave Primária. Outros exemplos de
campos que podem ser definidos como chaves primárias:

 Campo CPF em uma tabela de cadastro de clientes.


 Campo CNPJ em uma tabela de cadastro de fornecedores.
 Matrícula do aluno em uma tabela de cadastro de alunos.
 Código da Peça em uma tabela de cadastro de peças.
 Matrícula do funcionário em uma tabela de cadastro de funcionários.
 Número do pedido em uma tabela de cadastro de pedidos.

Este é um conceito muito importante, pois conforme veremos mais adiante os conceitos de
Integridade Referencial e Normalização estão diretamente ligados ao conceito de Chave
Primária. Na próxima figura apresento um exemplo da tabela Cliente onde o Campo
"Código do Cliente" é definido como uma Chave Primária. Observe que não existem dois
clientes com o Mesmo Código.

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As Chaves Estrangeiras (Foreign Keys ou FKs)
O Conceito de "Chave Estrangeira" é igualmente importante no entendimento das
estruturas relacionais.

A chamamos de “Estrangeira”, por que ela faz uma associação entre uma tabela que
estamos estudando e uma outra tabela diferente, onde ambas as tabelas são vinculadas por
um campo comum (normalmente um código qualquer).

Em termos gerais, é a chave formada através de um relacionamento com a chave primária


de outra tabela. Define um relacionamento entre as tabelas e pode ocorrer repetidas vezes.
Caso a chave primária seja composta de mais de um campo na origem, a chave estrangeira
também o será.

Consideremos a estrutura abaixo:

A tabela Alunos tem Chave Primária CO_Aluno e a tabela Disciplinas tem Chave Primária
CO_Disciplina. Quando a relacionamos com a tabela NotasFinais, são criadas Chaves
Estrangeiras na tabela NotasFinais, uma para o relacionamento com a tabela Alunos e outra
para o relacionamento com a tabela Disciplinas. Ambas as chaves são criadas na “Tabela
Estrangeira”, no caso, a tabela NotasFinais, que é externa às tabelas principais Alunos e
Disciplinas. As chaves estrangeiras são da mesma estrutura das chaves primárias nas
tabelas de origem (Alunos e Disciplinas). Observe-se.

Os Relacionamentos (Relationships)

Os Relacionamentos são mecanismos no SGBD para vincular uma tabela a outra (ou
outras), conforme vimos no conceito de Chave Estrangeira. Observe novamente a figura,
com destaque dos Relacionamentos em cor vermelha.

Os Relacionamentos existem em 3 tipos distintos:


 Um para Um
 Um para Vários
 Vários para Vários
Analisemos cada um.

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Relacionamento do Tipo Um para Um
Este tipo de Relacionamento existe quando os campos que se relacionam são ambos
Chaves Primárias em suas respectivas tabelas. Cada um dos campos não apresenta
valores repetidos. Na prática existem poucas situações onde utilizaremos um
relacionamento deste tipo. Quando uma determinada tabela fica muito grande atrapalha até
a visualização na tela do computador e nos relatórios. Então, resolve-se “quebrá-la” em
tabelas menores. Um exemplo poderia ser o seguinte: Imagine uma escola com um
Cadastro de Professores. Na tabela Professores, alguns destes professores tem Mestrado.
Por questões conveniências no projeto do Banco de Dados, podemos criar uma Segunda
Tabela "Professores_Mestres", a qual se relaciona com a tabela Professores através de um
relacionamento do tipo Um para Um. Cada professor somente é cadastrado uma vez na
Tabela Professores e uma única vez na tabela Professores_Mestres.

Poderíamos utilizar o Campo Matrícula do Professor (CO_Professor) como o Campo que


relaciona as duas Tabelas, como na figura abaixo, onde vemos o exemplo de um
Relacionamento do tipo Um para Um entre as tabelas Professores e Professores_Mestres:

Figura 1: Relacionamento Um para Um entre as Tabelas Alunos e Alunos da Banda.

Importante: O campo que relaciona duas tabelas deve fazer parte e ter sido definido na
estrutura das duas tabelas. Caso contrário estamos trabalhando errado ou não se trata de
um genuíno SGBD.

Relacionamento do Tipo Um para Vários


Este é tipo de relacionamento mais comum entre duas tabelas. Uma das tabelas (o lado um
do relacionamento) possui um campo que é a Chave Primária e a outra tabela (o lado
vários) é relacionado através de um campo cujos valores relacionados podem se repetir
várias vezes, estabelecendo uma Chave Estrangeira. Vide exemplo abaixo:

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Considere um outro exemplo entre uma tabela de Clientes e outra de Pedidos. Cada Cliente
somente é cadastrado uma única vez na tabela de Clientes (por isso o campo CO_Cliente,
na tabela Clientes, é uma Chave Primária, indicando que não podem ser cadastrados dois
clientes com o mesmo código), portanto a tabela Clientes será o lado um do relacionamento.
Ao mesmo tempo cada cliente pode fazer diversos pedidos, por isso que o mesmo
CO_Cliente poderá aparecer várias vezes na tabela Pedidos: tantas vezes quantos forem
os pedidos que o Cliente tiver feito. Por isso que temos um relacionamento do tipo Um
para Vários entre a tabela Clientes e Pedidos, através do campo CO_Cliente, indicando que
um mesmo Cliente pode realizar vários pedidos. Na figura abaixo vemos um exemplo de
um Relacionamento Um para Vários entre as Tabelas Clientes e Pedidos:

Figura 2: Relacionamento Um para Muitos entre as Tabelas Clientes e Pedidos.

Note que o lado “Vários” do relacionamento é representado pelo símbolo do infinito (aquele
8 deitado). Esta é a representação utilizada no MS-Access. Diferentes representações
poderão ser utilizadas por outros bancos de dados.

IMPORTANTE: Observe que o campo que é o lado vários do relacionamento não pode ser
definido como chave primária. Lembrando do conceito de Chave Primária, apresentado na
Parte 1: Chave Primária é o campo no qual não podem haver valores repetidos. Ora, se o
campo está no lado "vários", significa que ele poderá ter o seu valor repetido em vários
registros. Por exemplo, na tabela pedidos, poderá haver vários registros para o mesmo
cliente. Se o campo terá que ter valores repetidos, então ele não pode ser definido como
chave primária. Lembre-se ainda que:

 O Nome dos Campos envolvidos no Relacionamento, não precisa ser,


necessariamente, o mesmo em ambas as tabelas, conforme indicado pelo
relacionamento entre os campos CO_Cliente nas tabelas Clientes e Pedidos,
embora colocar nomes idênticos seja uma boa prática, pois permite identificar mais
facilmente o relacionamento. O tipo dos campos é que precisa ser o mesmo, por
exemplo, se um dos campos for do tipo Texto (50), o outro também deverá ser do
tipo Texto (50).

 Sempre o Lado um do Relacionamento TEM QUE SER uma chave primária, já o


lado vários NÃO PODE SER uma chave Primária.

 De Preferência, antes de Criar os Relacionamentos verifique se o tipo dos campos


a serem relacionados é o mesmo, além de características como máscaras de
entrada e formato.

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Relacionamento do tipo Vários para Vários
Este tipo de relacionamento OCORRERIA em uma situação onde em ambos os lados do
relacionamento os valores poderiam se repetir. Vamos considerar o caso entre Produtos e
Pedidos. Posso ter Vários Pedidos nos quais aparece um determinado produto; além disso
vários Produtos podem aparecer no mesmo Pedido. Esta é uma situação em que temos
um Relacionamento do Tipo Vários para Vários. Na prática é impossível implementar um
relacionamento deste tipo, devido a uma série de problemas que seriam introduzidos no
modelo do banco de dados. Por exemplo, na tabela Pedidos teríamos que repetir o Código
do Pedido, Nome do Cliente, Nome do Funcionário, Data do Pedido, etc., para cada item do
Pedido.

Para evitar este tipo de problema é bastante comum QUEBRARMOS um relacionamento do


tipo Vários-> Vários em dois relacionamentos do tipo Um->Vários. Isso é feito através da
criação de uma nova tabela, a qual age como “Mediadora”, ficando com o lado Vários dos
relacionamentos. No nosso exemplo vamos criar a tabela “PedidosProdutos”, onde ficarão
armazenadas as informações sobre os diversos itens de cada pedido, aí ao invés de termos um
relacionamento do tipo Vários-> Vários, teremos dois relacionamentos do tipo um->vários,
conforme descrito pela próxima tabela:

Tipo Lado Um Lado Vários


Um-> Vários CO_Produto (tabela Produtos) CO_Produto tab.PedidosProdutos
Um -> Vários CO_Pedido (tabela Pedidos) CO_Pedido tab. PedidosProdutos

Na figura abaixo temos a representação dos dois relacionamentos Um -> Vários, resultantes
da quebra do relacionamento vários -> vários:

Tabela Detalhes do Pedido ficou com o lado Vários dos Relacionamentos.

Esta situação em que um relacionamento Um -> Vários é "quebrado" em dois


Relacionamentos do tipo Um -> Vários é bastante comum. Diversas vezes utilizamos esta
técnica para eliminar uma série de problemas no Banco de Dados, tais como informação
repetida e inconsistência de Dados. Agora que já conhecemos os Tipos de
Relacionamentos, na próxima Parte 3, falarei sobre o conceito de Integridade Referencial
como uma maneira de Garantir a Consistência dos Dados.

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Conclusão:

Nesta lição você aprendeu sobre os conceitos de relacionamentos, sem dúvidas um dos
conceitos mais importantes do Modelo Relacional. Implementar um banco de dados sem se
preocupar com um projeto cuidados dos relacionamentos, é garantia certa de "encrenca"
mais adiantes. São consultas que retornam dados inesperados, são relatórios que retornam
valores "absurdos" e por aí vai. É fundamental que os profissionais de desenvolvimento e de
administração de banco de dados entendem o quão importante é planejar o banco de
dados, cuidadosamente, definindo quais tabelas farão parte do banco de dados, quais os
campos de cada tabela, quais campos serão chave primária e qual o relacionamento entre
as tabelas. Muitos acham que esta é uma "perda de tempo", que o bom mesmo é sentar e
começar a implementar o banco de dados, depois "a gente vê o que dá". Ledo engano. Não
é perda de tempo, muito pelo contrário, é um ganho de tempo e principalmente de qualidade
no produto final. Quanto tempo é perdido depois, tentando corrigir erros e inconsistências
que muitas vezes são decorrentes de um banco de dados mal projetado? Um banco bem
projetado não tem tabelas sem Chave Primária nem tem normalmente tabelas “soltas”,
sendo organizado por classes de dados. Vide exemplo:

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Exercício: Projetando um Banco de Dados para Rede de Esgoto.
Neste exercício, você receberá as 4) Exportar os scripts de construção de
informações levantadas por um analista de banco para um arquivo .sql.
sistemas a respeito das informações de que a
empresa dispõe sobre uma rede de esgotos e
os dados de que ela precisa para ser
conectada com o desenho da malha de esgoto
já existente.

1) Abrir ...\Dicas Modelagem de Dados \


Esgoto.pdf.

5) Chamar o Browser do MySQL, copiar os


scripts obtidos do Database Design Tool,
executando-os no MySQL.

2) Ler com cuidado o descritivo de dados


levantado pelo Analista (que poderia
inclusive ter sido você) e separar os dados
em grupos de dados e suas chaves.

3) A partir dos grupos criados, desenhar as


tabelas no Database Design Tool.

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6) Avaliar os resultados com o instrutor.

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Modelagem de Dados - Parte II (Normalização de Bancos)
Esta lição cobre aspectos de Normalização de Bancos Relacionais.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Entender por que Normalizar um Banco de Dados Relacional.

 Entender o que é chave primária, chave estrangeira e relacionamentos.

 Definir as três formas normais principais, resolvendo problemas do gênero.

 Normalizar um Banco de Dados Relacional.

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Visão Panorâmica de Normalização de Bancos Relacionais
Temos enfim um banco de dados em tecnologia MySQL, o qual já poderia receber nossos
dados imediatamente. Mas antes de construir nossa estrutura de dados, gastaremos algum
tempo aplicando técnicas de Normalização.
Normalizamos um banco de dados por diversas razões:

 Bancos Normalizados são mais fáceis de entender e dar manutenção.

 Bancos Normalizados usualmente asseguram uma performance mínima aceitável.

 Bancos Normalizados são mais fáceis de trabalhar, por já possuírem uma estrutura
paralela à que usaremos em interfaces com o usuário.

 Bancos Normalizados evitam duplicidade de dados e “furos” na estrutura.

Não é portanto por mera questão de “elegância” que normalizamos nossos bancos
relacionais. Em muitas situações pode ser a diferença entre um sistema aceitável e
um sistema “lento”.

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Sobre a Normalização de Modelos de Bancos de Dados Relacionais
Nosso banco de dados está projetado e implementado em um servidor MySQL. Ótimo!
Agora, o próximo passo é procedermos à normalização do mesmo banco. Por quê?

O objetivo da Normalização é evitar diversos problemas que podem provocar falhas no


projeto do Banco de Dados, ou deixá-lo desnecessariamente lento, bem como eliminar a
mistura de assuntos e as correspondentes redundâncias desnecessárias de dados, as quais
além de fornecerem informações imprecisas ainda dificultam a atualização de dados. A
Normalização é um processo de decomposição, onde quebramos estruturas mais
complexas em estruturas equivalentes mais simples, mantendo as mesmas restrições de
dados e seus relacionamentos. Para checarmos se um banco de dados está devidamente
normalizado, aplicamos nele testes de consistência, chamados de formas normais.

A abreviação usada NF vem do inglês, "Normal Form". Existem muitas formas normais,
estando descritas abaixo as mais conhecidas:

Primeira Forma Normal - Atomicidade

A primeira forma normal diz que cada campo de uma tabela ou relacionamento pode
armazenar apenas um valor. Tabelas com atributos multivalorados não são consideradas
em 1NF. Uma solução para campos que necessitem de valores múltiplos é armazená-los
em tabelas diferentes, associando estas mesmas tabelas secundárias com a chave da
primeira tabela. Além disso, a primeira forma normal não admite que a tabela armazene
informações repetitivas. Tais dados também deverão ser migrados para tabelas diferentes e
doarão sua chave primária para a tabela de origem, criando assim um relacionamento entre
elas. Em resumo, a 1NF estabelece que devamos eliminar os campos multi-valorados.

Exemplo:
Observemos que o professor Paulo André Souza aparece repetido, para as disciplinas de
códigos 1 e 3. Aplicando 1NF, teríamos:

Onde apareciam informações redundantes, substituímos por códigos. Os campos


CO_Professor na tabela Disciplinas e na tabela Professores são então ligados através de
uma ligação física, a qual chamamos de Relacionamento.

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Segunda Forma Normal – Chave Primária

A segunda forma normal (2NF) descreve que cada campo de uma tabela que não faça parte
da Chave Primária deve ser dependente da mesma Chave Primária. Assim devemos
verificar se todos os campos são dependentes da chave primária COMPLETA. Se algum dos
campos não integrantes da Chave Primária depender apenas de PARTE dos atributos da
Chave Primária, a tabela não está na 2NF. Dica: Se a chave primária de uma tabela
contiver somente um campo, esta já se encontra na 2NF. Considere a tabela:

Observe que temos 2 campos compondo a Chave Primária, CO_Disciplina e CO_Aluno e 3


campos não participantes da Chave Primária, DS_DeptoAluno, DT_Prova e NU_NotaFinal.
A tabela acima estaria na 2NF? Vamos verificar.

NU_NotaFinal depende do CO_Aluno e do CO_Disciplina? Sim! Só faz sentido uma nota de


prova se soubermos qual era o aluno que a fez e de qual disciplina era a mesma prova.

DT_Prova depende do CO_Aluno e do CO_Disciplina? Também! Se mudar o aluno ou a


disciplina, não fará mais sentido a informação da data em que a prova foi feita, pois a
mesma prova estará descaracterizada.

DS_DeptoAluno depende do CO_Aluno e do CO_Disciplina? NÃO! Para sabermos o


departamento a que um aluno pertence, basta sabermos quem é o aluno. E muitas
disciplinas que ele cursar farão parte de outro departamento que não seja o seu. Logo, a
tabela acima não está na 2NF.

Como faríamos então para colocá-la na 2NF? Desmembraríamos a tabela em 2:

Agora, o campo DS_DeptoAluno que não dependia da Chave Primária completa


(CO_Disciplina e CO_Aluno) saiu da tabela, integrando outra tabela onde a Chave Primária
seja apenas CO_Aluno, do qual ele depende. E com isso, satisfazemos à 2NF.

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Terceira Forma Normal – Campo Dependentes só da Chave Primária

A terceira forma normal (3NF) exige que a relação esteja em 2NF e que todos os campos
que não são parte da Chave Primária sejam mutuamente independentes, isto é, que não
existam dependências entre eles. Em outras palavras, sempre a chave por inteiro deve
definir toda a relação. Isto exige que atributos que não dependem diretamente da chave
sejam separados em uma relação distinta. Veja a tabela abaixo:

Note que a Chave Primária é CO_Aluno, e de fato o Nome do Aluno (NO_Aluno), o Telefone
do Aluno (FO_Aluno), e o Departamento onde ele está lotado dependem do Código do
mesmo aluno (CO_Aluno). Mas aqui temos ao mesmo tempo um código para o seu
departamento e a descrição do mesmo departamento (CO_DeptoAluno e DS_DeptoAluno).
DS_DeptoAluno DEPENDE do código de departamento CO_DeptoAluno, e portanto esta
tabela quebra a 3FN.

O correto será então desmembrarmos a tabela em duas, relacionando as mesmas como:

Forma normal Boyce/Codd ( BCNF ) – A 3FN mais rigorosa

Definição que engloba as outras formas normais, e define que uma relação está em BCNF
se, e somente se, todo determinante funcional for em relação a uma chave candidata. Na
prática, uma relação está em BCNF se estiver em 3NF e não existir dependência funcional
dentro da chave primária. Ou seja, se todos os atributos são funcionalmente dependentes
da chave, de toda a chave e nada mais do que a chave. Um modelo que está em BCNF está
pronto para ser implementado numa arquitetura de banco de dados relacional. Não daremos
exemplos desta forma normal, e só a citamos para completar os casos de Formas Normais.
Há material extenso para aprofundamento no assunto, caso haja interesse da parte do
aluno.

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Exercício: Normalizando um Banco de Dados
Após a realização do exercício anterior, obtivemos um modelo de dados e geramos um
banco MySQL a partir do mesmo modelo.

1) Aplicando as 3 Formas Normais, normalize o banco em questão.

2) Normalize o banco de dados abaixo, gere o novo modelo no MySQL Admin e crie o
banco no servidor MySQL

3) Confira os resultados com o instrutor.

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A Desnormalização de Bancos de Dados Relacionais
A desnormalização é o processo de tentar melhorar o desempenho de operações de leitura
(ou consultas) e análises de um banco de dados, adicionando dados redundantes. Em
algumas situações, a desnormalização ajuda a encobrir as ineficiências inerentes ao banco
de dados relacionais, uma vez que a normalização de dados pode vir a impor uma carga
pesada sobre o armazenamento físico dos dados, mesmo se for bem ajustado para alto
desempenho.
Falarei de algumas técnicas para desconstruir uma forma normalizada de banco de dados,
de modo a criar um modelo otimizado (em termos de desempenho) para consultas e
relatórios. Este assunto é algo externo às disciplinas envolvendo geoprocessamento, mas
por complementá-lo e enriquecê-lo, passarei a falar nele. Para um compreendimento mais
profundo de normalização e desnormalização é desejável, além das técnicas de
modelagem, algum conhecimento na área Business Intelligence e/ou Mineração de Dados.

Para que serviria, inicialmente, um sistema de Business Intelligence? Em termos gerais, ele
lida com grande quantidade de registros (usualmente na casa dos milhões de registros) e
aplica cálculos complexos sobre esses registros e de forma agregada, visando o
descobrimento de tendências e padrões, aspectos esses normalmente invisíveis para o
usuário comum realizando acessos comuns aos dados.. Para que a visualização desses
dados seja rápida e eficiente, é preciso que os mesmos sejam modelados de forma
desnormalizada.

O Business Intelligence em si mesmo, é uma das áreas de maior expansão no mercado de


tecnologia. Especialistas em arquitetura neste tipo de sistema são cada vez mais
requisitados. Não existe como pensar em arquitetura de BI sem conhecer com profundidade
as técnicas de desnormalização de banco de dados.

Abordarei superficialmente um dos assuntos mais importantes em uma implementação de


Business Intelligence, o qual está. relacionado à fase de arquitetura de dados de um projeto
de BI, fazendo uso de exemplos simples e objetivos; mostrarei como migrar um banco
transacional e normalizado para uma estrutura desnormalizada, com vistas a análise de
dados complexos (mineração de dados).

No final da década de 90 e início dos anos 2000, ocorreu uma explosão de projetos e
tecnologias orientados ao apoio na gestão de empresas. O problema é que esse tipo de
sistema é construído para armazenar as operações do dia-a-dia da empresa e possui uma
modelagem compatível com esta finalidade. Com a implantação destes diversos softwares,
as empresas vieram a acumular no decorrer destes anos uma grande quantidade de dados,
e na verdade não sabiam muito precisamente o que fazer com eles. Havia grande potencial
de informações nestes repositórios, mas apenas recentemente as empresas começaram a
perceber estes aspectos.

Os relatórios gerenciais que as empresas já possuem – e na verdade, já possuem há


décadas - podem responder muitas perguntas do dia-a-dia, como “quais foram minhas
vendas no último trimestre?” ou “A quais clientes eu devo dar atenção especial por
comprarem mais?”, mas quando as perguntas se tornam algo como “visões futuristas” -
como “Quando devo renovar o estoque do vestuário masculino?” ou “Quais os produtos que
apresentaram melhor retorno como resposta a marketing dirigido?”, os relatórios tradicionais

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mostram-se quase sempre ineficientes. Não que eles não sejam capazes de responder a
tais perguntas, o problema é a prospeção, modelagem e construção da resposta, que exige
um esforço imenso de profissionais de TI – sendo que ainda por cima demoram dias ou
semanas para produzir os resultados esperados.
É para responder a este tipo de pergunta de forma ágil e precisa que existem os sistemas
de Business Intelligence, ou simplesmente BI. Entretanto, nosso objetivo aqui não é
esmiuçar este assunto. O que se deseja aqui é mostrar como modelar uma estrutura de
dados que dê apoio a este tipo de sistema, tendo como base o modelo estrutural do sistema
transacional existente na empresa.
Importante dizer que o modelo de dados desnormalizado não veio substituir o tradicional
modelo normalizado. Ambos estão corretos, mas cada um é indicado a um caso específico.
Quando falamos de um sistema transacional (OLTP ou Online Transaction Processing), isso
quer dizer que estamos nos referindo a um sistema responsável pelas operações do dia-a-
dia de uma empresa, como controle de estoque, contas a pagar e a receber,
acompanhamento contábil, folha de ponto, etc. Neste tipo de software o importante é ter um
banco de dados normalizado, pois como se lida com poucos registros ao mesmo tempo, o
mais importante é que os dados sejam manipulados de forma eficiente e consistente.
Quando o foco do sistema é a análise dos dados existentes, tem-se um sistema analítico
(OLAP ou Online Analytical Processing). Neste tipo de software, a complexidade dos
cálculos é maior, assim como a quantidade de registros. Um OLAP apenas lê dados
mantidos por um OLTP, não alterando esses dados. Sendo assim, a forma normalizada não
faz muito sentido neste tipo de sistema. Ao contrário, o que importa aqui é a velocidade de
retorno das fórmulas matemáticas. Para tanto, armazena-se no banco de dados OLAP
tantos cálculos quanto possível. Assim sendo, trata-se de um banco de dados não
normalizado.

Exercício: Desnormalizando um Banco de Dados


Após a realização do exercício anterior, obtivemos um modelo de dados e geramos um
banco MySQL normalizado a partir do mesmo modelo.

1) Com auxílio do instrutor, modele um problema e respectiva solução utilizandoi o


banco de dados desnormalizado.

2) Prospecte com seu colega de equipe alguma aplicação para o seu ambiente de
trabalho, usando desnormalização.

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Construção de um Banco Cartográfico
O AutoCAD Map 3D possui, desde a versão 2010, um gerador automático de Repositório
Cartográfico, baseado em arquivos formato SDF 3, muito útil para integração de dados
coletados em campo - incluindo estrutura de Metadados – ainda que a estrutura de
metadados já existisse em versões anteriores.

Objetivos

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 A partir de modelagem anterior, criar um banco cartográfico.

 Documentar um banco cartográfico, incluindo o uso de metadados.

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Construção de um Banco Cartográfico
Esta lição aborda os problemas e soluções na construção de um Banco Cartográfico.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Entender os componentes básicos de um Banco Cartográfico.

 A partir de levantamentos anteriores, construir um Banco Cartográfico.

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Visão Panorâmica de Criação de um Banco Cartográfico.
Já sabemos enfim todos os passos para a criação de um banco de dados relacional, desde
a prospecção até a construção e povoamento dos dados. O passo final agora é reunir todos
os dados de que dispomos em um ambiente único integrado. Optaremos por manter o
centro de informações em ambiente MySQL, mas os procedimentos aprendidos nesta lição
seriam facilmente adaptados para um ambiente SQL-Server ou Oracle. O objetivo básico
agora é aprender como a tecnologia FDO (Feature Data Objects) nos habilita a integrar
plataformas diferentes, com as mesmas rotinas de criação e manutenção dos dados.
Desde a versão 4, o SGBD MySQL possui suporte a feições geo-espaciais, com a inclusão
do novo tipo de dado Geometry.
Então, nosso primeiro passo nessa última fase será a criação de um ambiente espacial no
MySQL, seguido da agregação de mapas e dados tabulares, ora importando para o
ambiente MySQL, ora apenas integrando os dados e mantendo seu formato original.

Podemos considerar indiferente a ordem pela qual criaremos nosso ambiente cartográfico,
mas usualmente, criamos primeiro o ambiente georreferenciado, em seguida a estrutura
tabular e por fim o acervo de imagens raster.
Não consegui localizar leis específicas que nos obriguem a seguir esta ordem, mas é o que
tem sido indicado nos livros, artigos e manuais – isso faz parte das famosas “melhores
práticas”.

Comecemos então por criar um repositório cartográfico no MySQL e transferir um mapa para
o mesmo repositório.

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Arquivos SDF
Visão Geral
Esta lição cobre o uso da moderna estrutura SDF de arquivos geoespaciais.
A estrutura do arquivo SDF da Autodesk permite que você armazene informação geométrica
e tabular em um arquivo baseado em formato geo-espacial. Este formato proporciona a você
grande flexibilidade para mover dados de um formato para outro, incluindo o tradicional
formato DWG.

Você deverá usar o ambiente de conexões FDO para conectar-se diretamente a um arquivo
SDF. Devido a ser uma conexão direta, quaisquer alterções que você venha a fazer , sejam
elas geométricas ou tabulares, irão refletir diretamente nno arquivo SDF.
Você pode usar o formato SDF para importer dados. Os dados importados se tornam
objetos de desenho no seu mapa em ambiente DWG. É necessário tomar cuidado com os
objetos de dados que hospedarão as informações tabulares que existiam no outro arquivo
geo-espacial (Shape File, SDE, Oracle Spatial, DGN ou qualquer outro). Respeitado este
detalhe, você pode mesmo manter os seus dados em ambiente DWG e realizar diversas
tarefas (simples e complexas) no seu mapa. Sendo o SDF um formato georreferenciado, é
fácil migrá-lo para qualquer outro formato geo-espacial, usando a ferramenta Bulk Copy, que
vem integrada ao Display Manager, com tecnologia de conexões FDO.

O SDF (Spatial Data File) nasceu como um formato de arquivo mono-usuário, mas a versão
atual (versão 3) é multi-usuário, multi-feição e multi-layers, como veremos em exemplos
adiante. Este é o formato nativo para as ferramentas GIS da Autodesk, e recomendado
como melhor opção pela robustez, desempenho e compatibilidade. A versão corrente
baseou-se no banco de dados SQLite versão 3), e funciona em um arquivo único,
diferentemente das versões anteriores, que precisavam de um arquivo de índice espacial
(SIF), e um arquivo de índices opcional, para aumentar o desempenho (KIF).

O formato SDF pode ser criado e manipulado usando um Provider FDO disponível no site da
Open Source GEO (OSGeo), que permite que outras aplicações trabalhem com o SDF. Até
o momento, além dos produtos Autodesk's, os produtos no mercado que utilizam FDO e se
conectam ao SDF são o FME da Safe Software, o Fdo2Fdo, e o FdoToolbox.

O projeto do formato SDF utiliza components armazenados de baixo nível, através da


serialização plana do SQLite (objetos binários grandes). De qualquer forma, os aspectos
relacionais não estão presentes, então o formato não pode ser aberto por qualquer software
projetado para trabalhar especificamente com o SQLite. Este formato suporta múltiplas
classes de feições por arquivo e múltiplas propriedades geométricas por classe de feições.
Cada propriedade geométrica é indexada usando uma árvore-R. Ele é otimizado para rápida
leitura espacial com grandes volumes de dados em cenário de um editor e múltiplos leitores.

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O Banco MySQL e o tipo de dado Geometry
Da versão 4.0 em diante, o gerenciador de bancos de dados relacionais MySQL passou a
comportar o tipo de dados geometry, o qual é uma espécie de BLOB voltado ao
armazenamento de feições geoespaciais. A versão 5.0 trouxe grandes avanços neste
aspecto. Atualmente, o MySQL suporta extensões que permitem geração, armazenamento e
análises de feições geográficas. Antes da versão 5.0.16, estas feições estavam disponíveis
apenas em tabelas MyISAM. Agora, InnoDB, NDB, BDB e ARCHIVE também suportam
feições espaciais. Para as colunas espaciais, o MyISAM suporta tanto indexação espacial
quanto não-espacial. Outros engines de armazenamento suportam indices não-espaciais
apenas.

Exercício: Exportação de ambiente DWG para SDF3.

Neste exercício, geraremos um arquivo geo-espacial a partir de


um projeto AutoCAD DWG.

Usaremos os objetos de dados para exportar os dados tabulares


e algumas propriedades geométricas do próprio DWG para gerar
campos de interesse no arquivo geo-espacial SDF.

Certifique-se de haver escolhido o sistema correto de


coordenadas geográficas, SIRGAS UTM-22 SUL

1. Abra... Courseware\Migrações SDF\Exportando.dwg. Você verá um projeto urbano de


diversas quadras identificadas por blocos atrelados a cada poli-linha fechada, semelhante à figura:

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2. É necessário que você esteja no
Framework Tool-Based ou que saiba
onde está localizada a ferramenta de
Exportação do ambiente AutoCAD
Map3D .dwg para .sdf. Selecione Files
 Export  As SDF, ou então,
dependendo do Workspace que você
estiver, Map  Tools  Export.

O importante é que você chegue à caixa


de diálogo Export Location abaixo:

3. Dê o nome para o novo arquivo SDF como Exportando.SDF.

4. Abrirá uma nova caixa de


diálogo com 3 abas de seleção e
várias opções em cada aba.
Primeiramente, deixe aberta a aba
“Seleção” (Selection).

5. Selecione os layers
QUADRAS_PLG, QUADRAS,
LOTES_PLG e LOTES, clicando
na setinha que aponta para o
retângulo, lodo à direita da opção
“Select Manually”.

6. Selecione a aba Feature


Class, pressione o botão Select
Attributs e escolha os dados que
deseja exportar.

7. Selecione a aba Options, e


nela marque a opção “Treat closed
polylines as polygons”, para que
sejam gerados polígonos no
arquivo SDF para toda poli-linha
fechada.

8. Pressione o botão OK.

9. O arquivo Exportando.SDF foi


criado. No exercício seguinte
veremos como utilizá-lo.

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Exercício: Utilização de arquivos formato SDF3.

Neste exercício, aprenderemos a nos conectar a arquivos no


formato SDF (versão 3), utilizando o Task Manager do AutoCAD
Map3D. e como utilizar algumas das principais funções do
ambiente do Display Manager e do FDO.

1. Abra um novo projeto no AutoCAD Map3D (Files  New).

2. Verifique se o Task Pane (Painel de Tarefas) está ativo. Se não estiver, na linha de comando
do AutoCAD Map3D, digite MAPWSPACE e Enter. Ao aparecer a pergunta <On / oFf) escolha “O”.

3. Aparecerá Painel de Tarefas. Clique com o mouse na opção Data.

4. Será aberto um menu de opções, selecione a opção “Connect to Data, conforme figura
abaixo;

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5. Uma caixa de diálogo mostrando os diversos providers de conexão FDO já instalados no seu
AutoCAD Map3D, conforme figura abaixo:

6. Conforme ilustrado na figura acima, selecione a opção Add SDF Connection.

7. Será selecionada a opção de abertura de conexão SDF. Preencha um nome para a conexão
(Connection Name), e navegue no seu Windows ou Rede para escolher o arquivo SDF que será
aberto, no caso, o Exportando.SDF do exercício anterior. Para navegar e localizar o arquivo,
pressione o botão indicado pela seta vermelha, na figura acima.

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8. Clique no botão “Abrir”, para conectar o arquivo Exportando.SDF ao AutoCAD Map3D.

9. Agora, observe que o nome do caminho e do arquivo Exportando.SDF ficou visível na caixa
de texto correspondente. Pressione o botão Connect, apontado pela seta vermelha, conforme a
figura abaixo:

10. Agora, você tem a opção de escolher um Sistema de Coordenadas para o seu mapa, ou
simplesmente mandar que a conexão seja exibida na tela do AutoCAD Map3D. Se optou pela
segunda escolha, teremos algo como a tela abaixo:

11. Aperte o botão Add to Map, para mandar exibir o mapa na área de trabalho.
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12. O mapa em formato SDF está conectado e disponível. Vamos agora exportá-lo para um outro
formato, o de banco espacial MySQL. Para estas duas últimas tarefas (criação de um banco
espacial MySQL) e exportação do arquivo SDF a que acabamos de nos conectar, precisamos de
um servidor MySQL, versão 5.0 ou superior e de possuir direitos de acesso com possibilidade de
criação de novos schemas. Sem estes quesitos não será possível concluirmos a atividade.

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13. Para criar um banco espacial em ambiente MySQL, vá novamente ao Painel de Tarefas (Task
Pane), e selecione a opção Add MySQL Connection, conforme figura acima; Preencha o nome da
conexão (Connection Name) com qualquer expressão válida que desejar – eu geralmente uso o
sugerido pelo AutoCAD Map3D, no caso presente, MySQL_1. Para nome do serviço (Service
Name) você precisa colocar o servidor MySQL que vai utilizar, pode ser um DSNAME
(Servidor_01:3100, por exemplo) ou um IP com a respectiva porta – o default do MySQL é 3306.
Digamos que eu tenha optado pelo IP com a porta, preenchi então com 192.168.1.3:3306. Agora,
pressionarei o botão “Login” para que o AutoCAD Map3D me peça o usuário e senha desse
servidor MySQL. Aparecerá então uma caixa de diálogo como a abaixo:

14. Preencha o nome do usuário, a senha e deixe marcada a opção Remember Password.
Pressione agora o botão “Login”. Se tudo estiver correto, quer dizer que a conexão com o servidor
MySQL foi realizada com sucesso, e portanto não aparecerá nenhuma mensagem de erro. Se
aparecer, pode ser por causa da ausência do arquivo libmySQL.dll, o qual deixa de ser instalado
em algumas situações na pasta do FDO (C:\Arquivos de Programas\Autodesk\AutoCAD Map3D
2010\ FDO\BIN.

Este arquivo pode ser encontrado na pasta do Servidor MySQL C:\Arquivos de


Programas\MySQL\Server 5.0\BIN

Ao copiá-lo para a pasta do FDO, provavelmente ele conseguirá conexão entre o AutoCAD Map3D
e o Servidor MySQL... caso não aconteça como o esperado, acione o suporte da Autodesk.

15. Após clicar na opção “Add New Data Store”, será aberta a caixa de diálogo abaixo, a
qual deve ser preenchida conforme descritivo a seguir.

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Na primeira caixa de texto, Nome do
Depósito de Dados (Data Store Name),
digite o nome do banco espacial que você
quer criar. Ex: SANEAGO_001.

Sendo o nosso banco espacial ambiente


MySQL deixe em branco a senha e
confirmação de senha (Password e
Confirm Password, pois já foram passados
um usuário e uma senha no login do
Servidor MySQL. Mais tarde você pode
definir os direitos de acesso do seu banco
espacial da forma que bem entender.

Se quiser colocar um descritivo do que


será hospedado nesse banco especial,
preencha estas informações na caixa de
texto “Description”.

Escolha agora um sistema de coordenadas


geográficas compatível com os arquivos
(.SDF por exemplo) que você pretende
guardar no Servidor MySQL

Se quiser que o banco funcione


exclusivamente em uma janela
determinada, forneça as coordenadas da
mesma nos campos X,Y Maximum e
Minimim. Se deixar zero, valerão quaisquer
valores com as coordenadas corretas,
A Resolução de armazenamento (Storage
Resolution pode ficarm em 0.0001 mesmo,
resolução mais que suficiente para quase
todas as finalidades.

16. Terminado de preencher os dados, clique no botão “OK”. O banco espacial será gerado no
servidor MySQL.

17. O AutoCAD Map3D perguntará se você quer fazer alterações no banco espacial recém-
criado. Reponda que fará isso mais tarde (Edit Later), pois você ainda nem terá um único mapa no
seu banco espacial ainda.

18. No regresso à caixa de diálogo de conexão, o seu novo banco espacial estará na primeira
opção da lista de bancos disponíveis no servidor MySQL. Deixe-o selecionado (SANEAGO_001) e
pressione o botão “Connect”.

19. Pronto! Você criou um banco espacial MySQL e conectou-se ao mesmo.

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20. Estando já com as duas conexões prontas (uma para um arquivo SDF e outra para um banco
espacial MySQL, passamos à última etapa da nossa tarefa: Migrar um mapa em SDF para o banco
espacial.

21. Feche a janela de Data Connections by Provider. Vá para o Task Pane, clique em Data,
selecionando a opção Bulk Copy (Cópia Completa).

22. Ao selecionar Bulk Copy, aparecerá uma janela de diálogo para que você possa escolher o
banco de origem e o banco de destino, ou seja, o mapa que quer copiar e o destino onde quer que
seja copiado.

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23. A origem de dados (Source) será a conexão SDF_1 e o destino dos dados (Target) será a
conexão MySQL_1. Quando selecionar a conexão SDF_1, o AutoCAD Map3D mostrará os
atributos que fazem parte do mapa em formato SDF. Selecione o Schema1 inteiro, se quiser que
todos os atributos sejam exportados para o banco espacial MySQL. Se quiser que apenas parte vá
fazer parte do mesmo banco espacial, selecione os atributos que precisar. Vide figura abaixo:

24. Agora, basta pressionar o botão Copy Now e em seguida Continue Bulk Copy para que os
objetos do mapa da conexão SDF passem todos para um novo mapa no banco espacial MySQL.

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Pronto! Temos um Repositório Cartográfico, inclusive com um mapa instalado. Agora, as
possibilidades seriam infinitas. Posso agregar outros mapas em outros formatos diferentes ao meu
repositório, posso agregar tabelas de bancos de dados – sejam em MySQL ou outros formatos
diferentes. Como posso agregar figuras Raster ao meu projeto, para enriquecimento da visualização.

Posso virtualmente integrar o que bem entender ao dito projeto.

As ferramentas Surveying
Em meados de 2009, (por volta de maio), a Autodesk disponibilizou um pacote de
ferramentas bastante útil para coleta de dados e correções do desenho, na sua pré-
release AutoCAD Map3D 2010. Ela foi entregue a todos os clientes que haviam
comprado produtos da Autodesk com modalidade Subscription.

Objetivos
Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Usar as ferramentas do grupo Surveying Tools.

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Lição: As ferramentas do grupo Surveying Tools
Visão Geral
A biblioteca de funcionalidades Survey (Levantamento Topográfico) permite a você gerenciar
dados resultantes de levantamentos e focados em feições de pontos. Você pode importar
pontos levantados em formato ASCII, visualizando informações destes pontos na Point Table
(tabela de pontos – uma versão da planilha Data Table do AutoCAD Map 3D específica para
dados topográficos), editar pontos da topografia, adicionar pontos usando comandos de
coordenadas geométricas, e finalmente gerar o modelo digital do terreno, o qual pode ser
customizado segundo sua necessidade (como no caso de arquivos .DEM), exportado em
formato LandXML, traçadas as curvas de nível, salvo em formato .DWG, criada Legenda e
exportado para outro mapa de pontos, via Bulk Copy. Por exemplo, se cada ponto coletado
representar um hidrante de incêncio, você pode exportar os pontos para um arquivo SDF
chamado “Hidrantes.SDF”. Você pode então conectar esse SDF via FDO e trabalhar com
os dados destes pontos já como feições geo-espaciais.

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Os dados topográficos são mantidos em um depósito de dados dedicado em formato SDF.
Você pode, com toda flexibilidade que se possa imaginar, adicionar novas propriedades e
classes para seu esquema de dados levantados, mas ser cuidadoso a fim de não alterar ou
remover as propriedades já existentes e suas classes, o que destruiria a estrutura
topográfica. Os pontos em um depósito de dados levantados estarão no modo “somente
leitura” (read-only) até que você clique no botão Edit no topo do seu Painel de Tarefas. Você
pode reorganizar seus pontos coletados sem entrar no modo de edição (por exemplo, você
pode mover pontos entre grupos de pontos). Ao clicar no botão Edit, o AutoCAD Map 3D
entrará diretamente no modo de edição, o que significa que quaisquer mudanças que você
fizer nos pontos serão imediatamente aplicadas no depósito de dados. Quanto trabalhar
com dados levantados, você trabalhará on-line. Se estiver off-line (desconectado) o
AutoCAD Map 3D desconectará você do depósito de dados, e a árvore de dados coletados
desaparecerá.

As seguintes técnicas estão disponíveis para uso de Levantamentos de Dados:


 Criação de um Depósito de Dados Coletados.
 Conexão a um Depósito de Dados Levantados.
 Aporte de dados em formatos ASCII diversos.
 Criação de Pontos Topográficos.
 Criação de Pontos Topográficos usando Geometria de Coordenadas.
 Visualização e Edição de Pontos Coletados na Tabela de Pontos.
 Criação de Feições Espaciais a partir de Pontos Coletados.
 Exportação de Pontos Coletados para padrão LandXML.

Veremos cada uma delas a seguir:

Criação de e Conexão a um Repositório de Dados Coletados

Os Dados Coletados (Survey Data) são mantidos em um arquivo SDF dedicado, chamado
Repositório de Dados (data store). Você pode adicionar novas propriedades e classes para
o esquema do Repositório de Dados Coletados (Survey Data Store), mas se fizer isso
cuidadosamente não será preciso acrescentar ou remover as propriedades e classes
existentes. Dentro do Repositório de Levantamento de Dados, os pontos coletados são
organizados nos projetos, bem como coletas de grupo de pontos (point groups) e pontos
não classificados. Antes de importar qualquer dado coletado, você precisa se conectar em
(Connect to) ou criar um Repositório de Levantamento de Dados.

Note que quando você se conectar a dois (connect to two) Repositórios de Levantamento de
Dados eles poderão estar em diferentes sistemas de coordenadas, você poderá não estar
habilitado para vizualizar os pontos contidos em ambos os Repositórios de Dados (Data
Stores). O AutoCAD Map 3D tranforma o sistema de coordenadas dos Repositórios de
Dados (Data Stores) no sistema de coordenadas do mapa em exibição (map for display). Se
o sistema de coordenadas do Repositório de Dados (Data Stores) for imcompativel com o
sistema de coordenadas do mapa, o AutoCAD Map 3D não poderá apresentar os dois
Repositórios de Dados (Data Stores). Por exemplo, o AutoCAD Map 3D não estará
habilitado a mostrar os Repositórios de Dados (Data Stores) do estado de Mato Grosso e o
de São Paulo cada um com seu respectivo sistema de coordenadas em um mesmo mapa.
Se você usa Repositórios de Dados com tantas diferenças em seus sistemas de
coordenadas, a melhor prática será separar desenhos diferentes para cada Repositório de
Dados.

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Trabalhando com Pontos Desagrupados (Ungrouped Points)

Todos os pontos que não estão dentro de um categoria de Repositório de Dados Coletados
(Survey Data Store Categories) (Projeto (project), (Coleta) survey, ou grupo de pontos) estão
agrupados juntos no denomindado Nó de Pontos Desagrupados (Ungrouped Points Node)
sobre o Nó do Repositórios de Dados (Data Stores Node). Você pode editar, deletar ou
mover pontos desagrupados para outro grupo de pontos. Para mais informa sobre como
trabalhar com pontos desagrupados, veja Trabalhado com Pontos Coletados (Working with
Survey Points).

Criando um Repositório de Dados Coletados

Na aba Survey no Painel de Tarefas (Task Pane) clique em Data > New Survey Data Store.
Na caixa de diálogo Novos Repositórios de Dados (New Data Store), clique na seção de
Localização de Arquivos (File Location) .
Na caixa de diálogo Create New Survey Data Store, devemos inserir um nome e selecionar
o local no qual se deseje salvar o arquivo. Este repositório será criado e estruturado em um
arquivo .SDF, e já estará disponível na pasta prevista. Na caixa de diálogo New Data Store,
insira um sistema de coordenada para seu Repositório de Dados Coletados no local de
atribuição de Sistemas de Coordenadas. Para selecionar um sistema de coordemada da
lista clique em , escolha seu sistema de coordenadas e clique em OK.

Para se conectar a um Repositório de Dados Coletados

Na aba Survey no Painel de Tarefas (Task Panel), clique em Data > Connect to Survey Data
Store.Na caixa de diálogo Connect to Survey Data Store, selecione a desejada survey data
store.
Clique em Open para visualizar os pontos somente no data store ativo.

Você pode visualizar apenas os pontos para os dados coletados (data store) ativos ao clicar
no botão Display no Painel de Tarefas. Quando você clica em Display, AutoCAD Map 3D
esconde os objetos e recursos em todos os outros layers do Gerenciador de Exibição
(Display Manager).

Selecione o survey data store, o qual gostaria de visualizar os pontos através da lista
cascata Current Data Store.
Clique no botão Display no Painel de Tarefas Survey.

Capturando Dados em Formato LandXML (em breve)

A Autodesk promete que na versão a seguir, você poderá trazer os survey point data no
formato LandXML. O AutoCAD Map 3D suportará LandXML nas versões 1.0, 1.1, e 1.2.
Quando você importar arquivos LandXML no AutoCAD Map 3D, ele irá aparecer no survey
tree como um Projeto (Project). Projects é o primário grupo organizacional dentro do survey
data store.

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Captura de Dados de Pontos em Formato ASCII

Você pode trazer Pontos de Dados Levantados em variados formatos ACSII. Pode-se trazer
estes dados em formato ASCII através de qualquer nó na árvore de survey (survey tree).

Selecione o formato do arquivo de origem utilizando a lista Format na caixa de diálogo


Import ASCII Points. Os formatos descrevem o layout dos dados nos seus arquivos de
origem utilizando a seguinte conversão.

P é a identidade do ponto
E é o valor do leste ou longitudinal
N é o valor do Norte ou latitudinal
Z é o valor da elevação
D é a descrição

Cetifique-se que tenha selecionado o formato correto para o tipo de delimitador (vírgula ou
espaço) para a sua fonte de dado (data source).

Os formatos de arquivos disponíveis para Upload (Uploadable File format) no Autodesk são
os seguintes: PNEZD (Identificação de pontos,Y,X,Z Descrição). É um formato separado por
vírgulas, e utiliza o caractere # para cometários de texto.

Captura de Dados em Formato ASCII passo a passo

Para importar dados de pontos em ASCII para um Repositório:

Crie ou conecte a um Repositório de Dados Levantados (Survey Data Store).


Clique com botão direito em qualquer nó no Survey Tree na aba Survey do Painel de
Tarefas.
Selecione Import ASCII Points. A caixa de diálogo Import ASCII Points irá aparecer.
Na seção File Location, clique . A caixa Import ASCII File aparecerá.
Selecione o arquivo ASCII que deseja importar em seguida clique em Open.
Na seção Formatting, selecione o formato de arquivo e a unidade Z (Z-Unit) unidade de
elevação, para o arquivo. Unidades válidas para elevação são: metros, pés (US feets e
International feets) e chains.
A seção Preview irá exibir um exemplo do dado que está sendo importado. Marque a opção
preview para verificar se foi selecionado o arquivo e formato correto.
Na seção de Atribuição de Sistema de Coordenadas (Coordinate System Assignment), insira
o sistema de coordenanda para o arquivo sendo importado. Clique para selecionar um
sistema de coordenada pela lista.
Clique em OK. O ASCII point data será importado para seu Repositório.

Trabalhando com Pontos Coletados

O AutoCAD Map 3D permite a você criar, gerenciar, exportar e migrar pontos levantados
(survey points). Você pode visualizar e editar dados de pontos levantados na area gráfica e
na Tabela de Pontos (Point Table), exportar os mesmos para LandXML e criar recursos
geoespaciais através dos ditos-cujos utilizando Bulk Copy.

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Para criar, editar ou excluir pontos levantados, você deve primeiramente clicar no botão Edit
no Painel de Tarefas Survey. Ao clicar em Edit, o AutoCAD Map 3D entra no modo direto de
edição. No mode de edição, todas as alterações realizadas no AutoCAD Map 3D são
imediatamente transformadas nos dados de origem no Repositório.

Para informações sobre exportação de dados levantados para arquivos LandXML, veja
Exportando Pontos Coletados para um arquivo LandXML.

Coleta de Pontos, passo a passo

Para criarmos dados levantados (survey points):


Clique em Edit no Painel de Tarefas, aba Survey.
Clique com botão direito em Project, Survey ou Point Groups (grupo de pontos) para
escolher onde deseja acrescentar um ponto. Selecione Create New Point. Especifique o
local do novo ponto no mapa. O AutoCAD Map 3D criará o ponto e o exibirá na Tabela de
Pontos (Point Table).

Para criar Pontos Levantados usando coordenadas de geometria (COGO):


Clique em Edit no Painel de Tarefas, na aba Survey.
Clique com botão direito no project, survey ou grupo de pontos onde desejar acrescentar um
ponto.
Selecione Create COGO Point. A caixa de diálogo COGO Input irá aparecer.
Selecione a desejada rotina de coordenada de geometria (coordinate geometry routine) e
insira as informaçõe apropriadas. Para maiores informações de como inserir uma
coordenada de geometria (coordinate geometry), veja Overview of Coordinate Geometry
Commands.
Clique em Create Point.

Para mover pontos de um grupo para outro:

Você pode movimentar pontos entre grupos com comandos padrões de copiar e colar, você
pode também pressionar CTRL clicar e arrastar. Note que ao copiar pontos você não está
duplicando pontos e sim criando referencias a estes pontos e os adicionando ao novo grupo
de pontos (group point). Você pode mover pontos entre point groups sem entrar no modo de
edição direta.

Clique com botão direito nos Points node no point group que deseja mover.
Selecione Copy.
Clique com botão direito no Points node no grupo de pontos o qual deseja os pontos
selecionados.
Selecione Paste.
Você pode também copiar e colar pontos individuais, ou selecionar pontos utilizando o Point
Table.

Na Tabela de Pontos (Point Table), selecione as linhas que contem os pontos que deseja
copiar.
Clique com botão direito na linha do cabeçalho (Header row) (aquele botão de seleção na
linha cinza do número do ID do objeto) para aquele dado e selecione Copiar Pontos (Copy
Points).
Na lista cascata (drop-down) Data, selecione o nó o qual deseja colar os pontos copiados.
Clique com botão direito na linha de cabeçalho no Data Table e selecione Paste Points.
Caso esteja colando pontos para um grupo vazio de pontos, clique com botão direito na
coluna do cabeçalho mais a esquerda (Organizar linha pelo cabeçalho) e selecione Paste
Points.
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Para remover pontos de um grupo de pontos:

Você pode remover pontos selecionados de um grupo de pontos utilizando o Point Table. Ao
remover um ponto de um grupo de pontos, você não estará excluindo os pontos e sim
removendo a referencia deste ponto do grupo específico.
Na Tabela de Pontos, selecione as linhas que contenham os pontos que deseja remover.
Clique com botão direito nas linhas da tabela, marcando (deixando sombreado) para os
pontos selecionados e clique em Remove Points.
Na caixa de diálogo Confirm Remove Points, clique em Yes para excluir os Pontos
Levantados assinalados.
Você pode excluir survey points do Repositório. Neste caso você deve trabalhar no modo de
edição. Excluir os survey points faz com que eles sejam removidos do seu survey data store
e do connected data source.
Clique em Edit no Painel de Tarefas Survey.
Clique com botão direito no points node e selecione Delete Points.
Na caixa de diálogo Confirm Delete All Points, clique em Yes.
Você pode também excluir potos selecionados de um grupo de pontos utilizando Point Table.
Clique em Edit no Painel de Tarefas Survey.
No Point Table, selecione as linhas que contem os pontos o qual deseja excluir.
Clique com botão direito na linha de cabeçalho para os pontos selecionados e clique em
Delete Points.
Na caixa de diálogo Confirm Delete Points, clique em Yes.

Para visualizar e editar Dados Levantados na Tabela de Pontos:

Clique em Edit no Painel de Tarefas Survey caso deseje editar point data. Não é necessário
entrar no modo de edição caso deseje apenas visualizar os dados no Point Table.
Selecione o project, survey ou grupo de pontos que deseja visualizar ou editar, em seguida
clique em Table no Painel de Tarefas Survey. O Point Table irá aparecer.
Visualize os survey point data no Point Table. Para realizar a edição de dados clique no
campo deseja e edite os dados apropriados. Campos valores restritos irão exibir uma lista
cascata. Campos que não permitir edição irá aparecer em cinza.

Para ampliar a vizualização do survey points no mapa:

Você pode aumentar a visualização em qualquer coleção de pontos no survey data store.
Clique com botão direito no Survey Data Store, Project, Survey ou grupo de pontos o qual
deseja visualizar os pontos. Selecione Zoom to... para aumentar a visualização dos pontos
selecionados. Para criar recursos geoespaciais de através do survey points. Clique com
botão direito no project, survey ou grupo de pontos no qual deseja criar recursos
geoespaciais.
Selecione Export Points. A caixa de diálogo Bulk Copy irá aparecer. Siga as instruções par
Migração de Dados GIS (Bulk Copy) para criar recursos de pontos através do seu survey
points.

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Exercício: Importando Pontos Coletados
Neste exercício você importará pontos
coletados em campo e gerará um modelo
digital de terreno (DEM) A imagem mostra
pontos coletados e customizados em um
mapa:

4. Clique no botão .

5. Os pontos aparecerão na tela,


disponíveis para quaisquer fins que quei-
O Exercício Concluído. ramos.

1. Abra um arquivo novo (em branco) e salve-


o em..\Ferramentas Survey\PtLevtd.dwg.
Selecione o Workspace Map3D for
Geospatial.

2. No Menu Create, clique no ícone 3D


Surface. Clique no botão
Source e selecione File.

Se quisermos, podemos gerar um arquivo


3. Abrirá uma janela de diálogo Select a Point SDF e tematizar da forma que bem
File. Navegue até ...\Ferramentas Survey\ entendermos o mapa obtido, ainda com a
Levantamento_001.txt e clique em Open. vantagem de estarmos em um ambiente
De volta à caixa de Importação, selecione genuinamente georreferenciado.
Autodesk Uploadable File para Formato de
Importação. Selecione também o sistema
de coordenadas Brasil > SA-SIR-23S.

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Exportação de Pontos Coletados para um Arquivo LandXML

Você pode exportar pontos levantados de um Repositório de dados coletados para um


arquivo LandXML. O AutoCAD Map3D suporta as versões 1.0, 1.1 e 1.2 deste formato.

Para exporter survey points para um arquivo LandXML

Na aba Survey do Painel de Tarefas, clique em Data Export LandXML.


A caixa de diálogo Export to LandXML irá aparecer.

Selecione os itens a serem exportados na janela de seleção.


Na seção File, clique em FileName em seguida clique no nome do arquivo LandXML
desejado . A caixa de diálogo Export LandXML File irá aparecer.

Insira um nome e o local para salvar o arquivo LandXML, em seguida clique em Save.
Selecione a versão LandXML no campo Version da seção File.
AutoCAD Map 3D suporta as versões LandXML 1.0, 1.1, e 1.2.

Confirme as informações nas seções Project e Units e os edite caso necessário.

Confirme o sistema de coordenado na seção Coordinate System Assignment e edite caso


necessário.

Clique em OK.

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Usando Classificação de Objetos
As lições deste capítulo cobrem como configurar e usar classificação de objetos.

Objetivos

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Configurar uma Classe de Objetos.

 Criar, Selecionar e Classificar Objetos.

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Configuração de Classificações de Objetos
Visão Panorâmica
Uma Classe de Objetos é um artefato do mundo real, como uma estrada ou sistema de
esgotos, representada em um mapa por geometria acompanhada de propriedades
específicas. Você usa classificação de objetos a fim de padronizar e organizar objetos no
seu desenho. Quando você cria um objeto usando classificação de objetos, ele
automaticamente assume diversas propriedades e valores da sua classe de objetos, criando
consistência e estabelecendo padrões definidos em seus desenhos.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever o que é Classificação de Objetos

 Estabelecer o processo de configuração em uma classificação de objetos.

 Decidir como configurar uma Classe de Objetos com um fim específico.

 Configurar uma Classe de Objetos.

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Sobre a Classificação de Objetos
Temos três principais componentes capazes de montar a classificação de objetos.

Estes componentes são tipicamente gerenciados por um técnico de mapas ou por um


operador de ferramentas CAD (cadista).

A imagem abaixo mostra como classes de objetos são representadas no Map Explorer:

Componentes de Classificação de Objetos

Abaixo podemos observar os três principais componentes da Classificação de Objetos:

Componente Definição
Arquivo de Definição É um arquivo XML que contém uma ou mais definições de
de Objeto classes de objetos. Este arquivo pode ser anexado a um ou
mais desenhos. Tipicamente, em um ambiente multi-
usuário, os arquivos de definição de objetos são criados por
um gerente da área CAD ou alguém responsável pelo
estabelecimento e gerenciamento de padrões. Você precisa
ter privilégios de super-usuário do AutoCAD Map 3D 2009 a
fim de criar arquivos de definição de objetos.
Classe de Objeto Um conjunto de definições usadas para estabelecer um
modelo padronizado de artefatos do mundo real, o qual é
definido e armazenado no arquivo de definição de objetos.
Cada arquivo de definição destes pode conter um ou mais
definições de classes de objetos. Por exemplo, um objeto-
linha de um sistema de esgoto pode incluir um objeto
padrão para tabela de dados que documentem o diâmetro,
instalador, material empregado e assim por diante. Os
objetos criados usando o padrão objeto-linha do esgoto
poderão também orientar os usuários a adotarem layers e
tipos de objetos padronizados.
Objetos de Classes de Você pode classificar objetos existentes em uma classe de
Objetos objetos, ou você pode criar novos objetos baseados em
uma classe de objetos. Se você criar um objeto com base
em uma classe, ele adotará todas as definições da classe
de objetos, incluindo a conexão com tabelas de Objetos de
Dados, layers e tipos de objetos padronizados.

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Visão Panorâmica da Classificação de Objetos
Você pode usar classificação de objetos em um ambiente mono-usuário ou em um sistema
de mapeamento corporativo com múltiplos usuários e diferentes papéis. Em ambos os
casos, o processo de configurar classificação de objetos requer os mesmos passos.

Para criar um arquivo de definição de objetos, você precisará ter privilégios


de super-usuário no AutoCAD Map 3D 2009.

Configurando Arquivos de Definição de Objetos e Classes de Objetos

Este processo dá um esboço sobre como configurar arquivos de definição de objetos e


classes de objetos, bem como objetos classes de objetos. Embora este processo foque a
criação do arquivo de definição de classe de objetos e classes de objetos, a criação de
objetos de classes de objetos está incluída aqui, com o intuito de fornecer uma visão geral
compreensível de tudo.

1. Antes de configurar um arquivo de definição de objetos, analise seu sistema de


mapeamento para identificar que classes são necessárias e como você quer fechar o
arquivo de definição. Crie o arquivo de definição.

2. Uma vez criado o arquivo de definição, Quando você cria uma classe de feições, você
pode usar um objeto exemplo para definir classes de objetos. A classe de objetos é
então criada usando-se quaisquer propriedades convencionais associáveis ao objeto de
exemplo. A classe de objeto é então criada fazendo-se uso de quaisquer propriedades
associadas com o objeto de exemplo, tais como layer, referências de bloco, objetos de
dados e assim por diante. Após terem sido estabelecidas as definições no exemplo, você
pode modificar os valores padrão para inserção de blocos, orientação de layers,
estabelecimento de valores padrão para objetos de dados e muitos outros.

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3. Quando o arquivo de definição e a classe de feições são criados, os usuários podem
começar a classificação de objetos, criação de objetos e usar as ferramentas de seleção
de objetos.

Linhas Gerais para Configuração da Classificação de Objetos

Em sistemas complexos de mapeamento, a classificação de objetos é uma ferramenta


poderosa para agrupar objetos com características comuns.

Configuração da Classe de Objetos

Você pode optar pelo uso de classificação de objetos por qualquer uma de muitas razões. O
objetivo das classes de objetos podem variar da simples execução de um padrão de layers
até a criação de representações digitais de objetos do mundo real bem sofisticadas.
Considere as linhas gerais abaixo a respeito do tema de desenvolvimento de classes de
objetos:

 Quando você primeiramente criar a classe de objetos, certifique-se de que todas as


definições estejam associadas com o objeto de exemplo. Por exemplo, se a classe de
objetos é para incluir uma tabela de objetos de dados, certifique-se que a tabela de objeto
de dados seja incluída como parte do objeto de exemplo.

 Se você está aplicando classificação de objetos em um sistema de mapeamento já


existente, as definições de classe de objetos poderão desqualificar alguns destes objetos
já existentes, impedindo que sejam inclusos na classe de objetos. Por exemplo, se uma
faixa de valores em um objeto de dados for submetida a uma classe de objetos, alguns
dos objetos existentes no mapa não possuirão os valores do objeto de dados requerido, e
portanto ficarão fora da classe.

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Papéis e Responsabilidades

 Se você trabalha em sistemas de mapeamento multi-usuário ou corporativo, as classes de


objetos deverão ser desenvolvidas com as pessoas-chave no sistema. Por exemplo, se a
rede de estradas é mantida por um grupo fora do departamento de mapeamento, este
grupo deverá ser incluído no desenvolvimento das classes de objetos representando
estradas.

 Os arquivos de definição de objetos podem ser compartilhados entre usuários. Estes


arquivos deveriam ser mantidos pela pessoa responsável pelo sistema de mapeamento.

Aplicando Classificação de Objetos a um Sistema de Mapeamento


O exemplo a seguir mostra como você pode usar classificação de objetos em um ambiente
multi-usuário. Um gerente de CAD, ou alguém que seja responsável pelo estabelecimento e
manutenção de padrões cria o arquivo de definição de objetos e as classes de objetos.
Quando as classes de objetos estão definidas, o arquivo de definição é anexado aos
desenhos usados pelos técnicos de mapeamento.

Todos os técnicos acessam o mesmo arquivo de definições e usam as mesmas classes de


objetos. Se mudanças são necessárias nas classes de objetos, o mesmo gerente de CAD
faz as mudanças para um único arquivo, o qual atualiza as informações para todos os
técnicos que o usavam.

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Exercício: Configurando uma Classe de Objetos.
Neste exercício você criará um arquivo de
definição de objetos e duas classes de
objetos.

3) No Map Explorer, clique com o botão


direito do mouse nas Classes de Objetos.
Vá à New Definition File.

O Exercício Concluído

1) Abra \Configurando Classes de


Objetos\Esgoto.dwg.

4) Na caixa de diálogo Nova Definição de


Classe de Objetos (New Object Class
Definition File), verifique que o Salvar na
Pasta (Save in Folder) esteja apontado
para Configurações para Classificação de
Objetos (Setting Up Object
Classifications).

2) Entre no Map3D como super-usuário,


chamando Menu>User Login e entrando
com o usuário Superuser e a senha
SUPERUSER.

NOTA: Se não estiver aparecendo a opção


Menu>User Login, mude o perfil da barra de
ferramentas de layout para Map 3D for
Drawings.

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5) No Map Explorer, clique com o botão 8) Dar Enter na opção Lista de Propriedades
direito do mouse no Classes de Objetos (Properties List), entre Propriedades
(Object Classes) e defina Object Class. Disponíveis (Available Properties).

9) No item General, selecione: Cor (Color) e


Layer.

10) No item OD:Sewer, selecione: Installer


(Instalador), Date (Data), Diameter
(Diâmetro) e Material.

6) Quando o cursor permitir, selecione um


exemplo de objeto, clicando em uma das 11) Clique na propriedade Layer. Nos
linhas do desenho e pressionando Atributos da Propriedade (Property
ENTER. Atributes) clique em Range e no botão
Values.

12) Na caixa de diálogo Layer Range Editor,


selecione Choose Specific Layers.
Selecione a opção SANIT-LINES. Limpe
todas as outras opções de check-box.
Clique em OK.

7) Na caixa de diálogo Definir Classificação


de Objeto (Define Object Classification),
entrar para Class name com
Sewer_Lines.

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13) Sob as Available Properties 19) Repita os passos de 6 a 16 para definir a
(Propriedades Disponíveis), clique em classe de objetos Sewer_MH, usando os
OD:Sewer > Installer. Sob as Property seguintes valores:
Atributes (Atributos da Propriedade),
clique em Default. Limpe o valor padrão,  Class Name: Entre Sewer_MH
deixando o campo em branco.  Na opção On the Applies selecione a
opção AcDbBlockReference.
14) Sob as Propriedades Disponíveis,
selecione OD:Sewer>Date. Entre 2005.  Na Properties List, clique em Layer.
 Ajuste o valor do Range para SANIT-
15) Na Propriedade OD:Sewer > Diameter MH.
entre com o valor de 8.  Na opção Class Settings, use
MH.bmp.
16) Na Propriedade OD:Sewer Material,
entre com PVC para valor. Em seguida, 20) Verifique que as duas novas classes de
entre com a lista PVC, VCP, Concreto, objetos agora são mostradas no Map
Ferro, Terracota no Range. Explorer.
17) Navegue no Browser da opção Class
Settings e escolha SL.bmp. Clique em
Abrir (Open).

18) Clique em Save Definition.

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Classificar, Selecionar e Criar Objetos Classificados
Visão Geral
A classificação é uma ferramenta que você pode empregar tanto em grande sistemas de
mapeamento quanto em ambientes mono-usuário. Seja na situação que for, o processo de
classificação de objetos compreende três tarefas primárias: Criar um arquivo de definição de
objetos, criar uma classe de objetos e criar objetos classificados. A partir de que sejam
criados um arquivo de definição e classes de objetos, você pode criar objetos classificados.
Você pode criar objetos classificados pela classificação de objetos existentes ou criar novos
objetos classificados.

A imagem abaixo mostra o atalho de menu que fica disponível para classes de objetos.
Nesta lição, você aprenderá como criar, selecionar e classificar objetos a partir deste mesmo
menu.

Objetivos
Após completar esta lição, você estará apto a:

 Descrever o conceito de Objetos classificados.

 Decidir como preparar um desenho para Classificação de Objetos.

 Classificar, Selecionar e Criar Objetos de Classes de Objetos.

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Sobre Objetos Classificados

Todos os objetos em um desenho têm diversas propriedades associadas aos mesmos. Por
exemplo, objetos de geometria individual tem que estar em um só layer, ou um objeto pode
ter uma tabela de Objeto de Dados associada com ele.

Quando um objeto é parte de uma classe de objetos, isso significa que certas definições
estão associadas ao objeto conforme definido por aquela classe. Por exemplo, todos os
objetos em uma classe específica de objetos tem a mesma tabela de Objeto de Dados,
layer, tipo de objeto e assim por diante. Desta forma, múltiplas definições são reconhecidas
como uma única definição, a Classe de Objetos.

Criando Objetos Classificados

Todos os mapas e seus objetos são desenvolvidos para criar um modelo do mundo real.
Mapas Digitais tem ainda os benefícios adicionais da informação associada à sua
geometria. Esta informação, acompanhada da análise espacial, é a base dos sistemas de
Geoprocessamento. (Geographic Information Systems – GIS).

Quando você cria uma linha, um ponto ou um texto em um mapa, isso representa alguma
coisa no mundo real. Você pode anexar Objetos de Dados, conexões SQL ou dados de
atributos diversos para este objeto, a fim de melhor representar o mesmo. A classificação de
objetos é um método para criação de um modelo do objeto que você está representando.
Preferivelmente a desenhar uma linha para representar um cano, você pode criar um objeto
“cano”. De uma perspectiva de definição, a linha é um cano, não apenas uma linha.

Exemplo de Uso de Classes de Objetos

Você desenvolve e cria uma classe de objetos para realizar uma determinada função.
Suponhamos que você produz mapas de rodovias e você quer um grupo de objetos típicos
de rodovias, como as rodovias principais e secundárias de uma região. Cada um dos seus
objetos padrão tem um grupo de propriedades específico. Se você quer que todas as
rodovias principais sejam criadas fazendo uso de polilinhas com uma diferença na
espessura da linha, vai ao layer de Rodovias Principais e terá os objetos associados com
elas os quais listam valores para velocidade máxima permitida e número de pistas, por
exemplo. Similarmente, você pode querer que as Rodovias Secundárias fiquem num
segundo layer, usando uma linha mais fina (menor espessura) e incluindo nelas as
informações a respeito do tipo de pavimento.

Linhas Gerais para Classificação de Objetos

Antes de você classificar objetos, você deve ter criado um arquivo de definição de classe de
objetos e uma classe de objetos. As linhas gerais nesta seção assumem que uma definição
e uma classe de objetos já tinham sido criadas e estavam disponíveis para você.

Classificando Objetos já existentes

Antes de você classificar objetos dentro da sua classe de objetos, você deveria saber como
a classificação funciona e qual o comportamento que esperamos dela. As linhas gerais
abaixo assumem que você está classificando objetos já existentes:

 Alteração de Propriedades

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Certifique-se que os objetos que você está classificando são residentes do layer correto.
Se a classe de objetos que você usa para classificar objetos espera que os mesmos
objetos estejam em determinado layer, e você classifica objetos existentes que estão
num layer diferente, eles não serão colocados no layer especificado pela classe de
objetos.

 Fora dos limites


Durante um procedimento de classificação, você pode configurar opções para incluir ou
não objetos que estejam fora dos limites da classe de objetos. Por exemplo, se o layer
especificado na classe de objetos é aplicado, então você não poderá classificar objetos
que não estejam naquele layer. O mesmo é verdade se os campos dos objetos de dados
esperarem certos limites de valores e os objetos que você tenta classificar tem valores
fora destes limites.

 Múltiplos Layers e Definições


Você pode classificar objetos que estejam em layers diferentes dentro da mesma classe
de objetos. Por exemplo, se você quer a rede completa de rodovias (com estradas
principais e secundárias) sendo reconhecidas em uma única classe de objetos, você
pode incluir todos os objetos que compõe a rede rodoviária, independente dos layers ou
tipos de objetos.

 Objetos Rejeitados durante a Classificação


Um importante aspecto da classificação de objetos é a habilidade de forçar definições
específicas sobre os objetos de determinada classe de objetos. Por exemplo, todos os
objetos podem estar num layer específico ou os valores dos objetos de dados tem que
cair dentro de certos limites. No exemplo a seguir, alguns objetos serão rejeitados
durante um processo de classificação, por que eles não tem uma ou mais das definições
padrão requeridas pela classe de objetos.

Esta classe de objetos é definida para aceitar somente certos valores de Objetos de
Dados. No caso, materiais da tubulação de esgoto podem ter somente os valores “PVC”,
“VCP”, “Tijolo”,”Concreto”,”Terracota” ou “Ferro”. Se alguma das linhas do esgoto no
desenho não tiverem tais valores, elas serão rejeitadas durante a classificação.

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A linha de esgoto mostrada abaixo foi rejeitada durante a classificação, uma vez que o valor
do Objeto de Dados para materiais está fora da lista da classe de objetos. Neste caso então,
“Terracota” estava escrito erradamente (Tera Cota).

Forçando Padrões
Você pode usar a classificação de objetos para forçar padronizações
dentro de um sistema de mapeamento. Quando você primeiro
classificar objetos existentes, você pode usar o processo de
classificação para identificar objetos que se desviaram dos padrões
estabelecidos, conforme haviam sido definidos na classe de objetos.

Exemplo de Classificação

O exemplo abaixo mostra Objetos sendo adicionados a uma Classe de Objetos:

A classe de objetos é definida para aceitar Quando objetos em um desenho são


somente valores que se encontrem no layer classificados usando uma definição de classe
SANIT_LINES. de objetos definida, se eles não estão no
layer correto, eles então não são
classificados. A imagem abaixo mostra uma
classe de objetos e todos os objetos que
estão nela. Neste caso, todos os objetos
estão no layer correto, e são então
classificados.

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Exercício: Classificar, Selecionar e Criar Objetos Classificados.
Neste exercício, você abrirá um desenho com 4) Quando o AutoCAD Map 3D 2009 pedir
duas classes de objetos já definidas mas sem uma entrada, digite ALL e pressione
objetos classificados. Você classificará os ENTER duas vezes. O Map 3D
objetos no desenho, os selecionará para que processará os objetos do desenho, e
verifiquem a classificação correta e criará achará 128 objetos, dos quais 81 são do
novos objetos. tipo errado e com 47 objetos não foi
possível fazer a classificação.

O exercício concluído

1) Abra \Classsificar, Selecionar e Criar


Classes de Objetos\Esgotor.dwg.
A classe de objetos Sewer_Line foi definida
2) No Map Explorer, dê um clique no botão para aceitar apenas objetos tipo polilinha que
direito do mouse na classe de objetos residam no layer SANIT_LINES.
Sewer_Line. Clique em Classificar
Objetos (Classify Objects). 5) No Workspace, dê um clique no botão
direito do mouse sobre o objeto
Sewer_Line. Clique em Select Classified
Objects (Selecionar Objetos
Classificados).

3) Na caixa de diálogo Classificar Objetos


(Classify Objects), desabilite a opção 6) Repita os passos de 2) a 5) para a classe
Incluir Objetos em que faltem os dados de objetos Sewer_MH. Todos os objetos
ou os mesmos estejam fora do limite da com exceção das setinhas indicativas de
classe (Include Objects With Missing Or direção estão agora classificadas.
Out of Range Property Values). Clique
OK.

A classe de objetos Sewer_MH foi


desenvolvida para aceitar somente objetos
que residam no layer SANIT_MH e estejam
no bloco de referência DMH.

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7) Dê um Zoom na área indicada no mapa.

8) No espaço de trabalho, dê um clique com


o botão direito do mouse na classe de
objetos Sewer_Line. Clique na opção
Criar Objeto Classificado (Create
Classified Object). Use um ponto final
OSNAP para começar a feição no final de
uma linha de esgoto já existente.
Selecione um ponto final próximo ao
mostrado abaixo:

10) Repita o passo 8 para a classe de


objetos Sewer_MH e adicione os
bueiros ao ponto final da nova linha de
esgoto. Quando o Map 3D pedir o fator
de escala e a rotação, pressione
ENTER em cada pedido, para aceitar
os valores padrão. Pressione ESC para
finalizar o comando. Para objeto
classificado concluído deveria se
parecer com a imagem abaixo:
9) Pressione ENTER. Pressione ESC. O
novo objeto classificado é criado no layer
corrente e tem a tabela do Objeto de
Dados anexada a ele com todos os
valores padrão.

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Usando Topologia e Análise Espacial
Uma Topologia é um grupo de objetos e Objetos de Dados que definem uma relação entre
si. As Topologias são a base dos sistemas de Geoprocessamento reais, e com elas
podemos realizar análises avançadas nos nossos dados mapeados com funções como
roteamento de redes (e traçado dos menores caminhos, análises de melhor rota, e
mapeamento de inundações) bem como análises espaciais em geral. Este capítulo introduz
alguns dos aspectos básicos dos recursos de Topologia no AutoCAD Map3D.

Objetivos

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Criar uma Topologia de Rede.

 Criar uma Topologia de Polígono.

 Editar e Gerenciar Topologias.

 Analisar uma Topologia de Rede.

 Analisar uma Topologia de Polígonos.

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Lição: Criação de Topologias de Rede
Visão Geral
Muitas coisas no mundo real nos levam a aplicação de Topologias. Três tipos de topologia
estão disponíveis no Map3D: topologias de ponto ou nó, rede e polígono. Esta lição
explorará a teoria e prática da topologia de rede e seu importante potencial no trabalho do
seu dia a dia.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever uma Topologia de Rede.

 Explicar como o Map3D Gerencia Topologias.

 Decidir quais objetos devam ser incluídos numa Topologia de Rede.

 Criar uma Topologia de Rede.

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Sobre Topologia de Rede
No Map3D, uma rede é qualquer série de linhas, arcos e/ou poli-linhas conectadas em um
desenho. Estes componentes geométricos normalmente representam algum tipo de feição
linear no mundo real, tal como canos, ruas ou fios. O termo “Topologia” significa que uma
coleção inteira destas entidades forma um grupo único, criando um relacionamento entre
eles de forma que eles se reconheçam entre si. Em outras palavras, cada componente na
topologia sabe que os outros componentes estão conectados a ele e de que maneira o
estão.
Cada componente ou conexão em uma topologia de rede tem várias propriedades
específicas que permitem que a análise derivada destas topologias tenha múltiplas
utilidades. Cada parte da rede tem um comprimento que é usado como um valor de
resistência inicial para cada trecho. Ainda, cada linha tem uma direção. O valor da direção
faz possível o traçado de redes para nós.
A imagem a seguir mostra vários trechos (linhas cinza) e nós(quadriláteros vermelhos) em
uma típica topologia de rede.

Componentes de uma Topologia de Rede


Tenha em mente o seguinte, ao trabalhar com topologias de rede:

 Cada componente em uma topologia de rede tem um comprimento, resistência e


direção.
 Os componentes de uma topologia de rede (ou trechos) são conectados por nós.
 A fim de que a geometria do desenho possa ser usada para definir uma topologia de
rede, os trechos precisam se encontrar com precisão nos diversos nós, sem espaços
vazios ou extrapolações.

Exemplo
Linhas em malha em um desenho representando todas as ruas de uma cidade são usadas
para criar uma nova topologia chamada “Ruas”. Após a definição da topologia, quando será
importante que uma informação nova seja criada descrevendo como as ruas se conectam,
análises sofisticadas do sistema se tornarão possíveis.

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Gerenciando Topologias
Todos os dados que descrevem uma topologia e acerca de como tudo se conecta fica
armazenado no desenho como Objetos de Dados. As Topologias podem ser carregadas e
descarregadas de um desenho. As informações a respeito das topologias estão disponíveis
através do módulo de administração da topologia.
As imagens a seguir mostram o grande alcance das ferramentas de administração disponíveis
pela clique no botão direito do mouse sobre uma topologia já definida.
Pontos Chave:

 As topologias são armazenadas


em um desenho como Objetos de
Dados.

 As topologias precisam ser


carregadas antes de serem
usadas.

 As topologias de rede contém


informações sobre comprimento,
resistência e direção.

Exemplo:
Um contém linhas e poli-linhas que representam linhas de transmissão elétricas. Alguns
blocos representam os pólos usados para conectar as linhas. Um bloco tem atributos que
armazenam o número do pólo, o número de linhas conectadas a ele e a companhia de
eletricidade responsável pelo pólo. Se os blocos forem usados como nós de uma topologia
de rede, as informações sobre os atributos estarão então disponíveis para análises diversas.

Pontos Chave:
 Analise cuidadosamente a geometria no desenho a fim de ver o que é melhor para
se usar com trechos e nós na topologia de rede.
 Um desenho bem organizado conduz à criação de uma topologia por si mesmo.
Boas práticas de organização do desenho e suas camadas (layers) são essenciais.

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Exercício: Criação de uma Topologia de Rede
No exercício a seguir, você criará uma 4. Na caixa de diálogo Selecionar Trechos
topologia de rede e revisará seus conteúdos (Select Links) clique em Selecionar Tudo
mediante o Administrador de Topologias. (Select All). Clique em Selecionar
Camadas (Select Layers). Na caixa de
diálogo de seleção de layers, selecione o
layer TRECHOS. Clique em Selecionar
(Select).

O Exercício Concluído.

1. Abra o arquivo ..\Criando Topologias de


Rede\LinhasCentro.dwg.

2. No Map Explorer, clique com o botão direito


na opção Topologias (Topologies) e
selecione Create.

5. Clique em Próximo (Next).

6. Na caixa de diálogo Selecione Nós


(Select Nodes) clique em Selecionar Tudo
3. Na caixa de diálogo para Criar Topologia (Select All). Na caixa de diálogo de
clique em Rede(Network). Para nome da seleção de layers, selecione NÓS-
topologia, escreva Ruas.Para descrição da INTERSEÇÃO. Clique em Select.
topologia (Topology Description) entre com
As Ruas de Sheboygan. Clique em 7. Clique em Selecionar Nome de Blocos
Próximo (Next). (Select Block Names). Na caixa de
diálogo Select Blocks selecione
INTERSCT. Clique Select e Next.

8. Na caixa de diálogo Criar Novos Nós 10. Clique com o botão


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(Create New Nodes), deixe a caixa de direito do mouse sobre o ícone da
opção não selecionada. Clique em Finalizar topologia Ruas. Clique em Estatísticas
(Finish). (Statistics). As estatísticas da topologia
serão mostradas na caixa de diálogo
9. No Map Explorer, expanda a opção Topology Statistics.
Topologias. Observe que a topologia Ruas
está presente com um ícone de topologia de
redes.

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Lição: Criação de Topologias de Polígono
Visão Geral
Esta lição cobre a teoria e prática na criação de topologias de polígonos. Muitas coisas no
nosso dia a dia compreendem coleções de áreas fechadas que se relacionam umas com as
outras. Quadras ou Lotes em um loteamento, áreas de tios específicos de solo ou áreas
irrigadas são exemplos comuns. Para representar isso tudo em um sistema de mapas de
forma a permitir poderosas análises, você pode definir tudo como uma topologia de
polígono.
A imagem abaixo mostra uma coleção de lotes dentro de uma cidade:

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever uma Topologia de Polígonos.

 Decidir quais objetos devam ser incluídos numa Topologia de Polígonos.

 Criar uma Topologia de Polígonos.

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Sobre Topologia de Polígonos
O joguinho infantil Ligue os Pontinhos usa uma malha de pontinhos que os jogadores vão
ligando um a um, a fim de fechar quadrados que são então reivindicados pelos jogadores.
Em termos topológicos, os pontinhos são pontos ou nós, as linhas são trechos (links) e as
áreas fechadas são polígonos.
Nas aplicações da vida real, os polígonos raramente são quadriláteros regulares, mas o
restante da analogia se aplica a eles muito bem. Os segmentos de trechos precisam ter nós
em suas pontas e um polígono é o resultado de uma série de trechos. Um coleção definida
como uma topologia armazena algumas informações muito importantes como quais
polígonos dividem seus trechos com outros polígonos. Esta recursividade espacial é
bastante útil para diversas análises.
A figura a seguir é um exemplo típico de uma topologia de polígonos, contemplando os lotes
de terra em uma cidade, cujas matrículas de cadastro estão anotadas em cada lote.

Componentes de uma Topologia de Polígono


Alguns dos fatos importantes a respeito da topologia de polígonos incluem:
 A geometria usada para definir uma topologia deve estar extremamente correta, sem
buracos nem cruzamentos, duplicações ou atravessamentos. As ferramentas de
limpeza de desenho do Map3D existem exatamente para nos assegurarmos de que
tudo esteja correto antes da criação da topologia.
 Os polígonos armazenam suas informações topológicas em centróides. Você pode
escolher ter os centróides criados pelo Map3D no momento da definição da
topologia, ou usar centróides previamente criados.

Exemplos
Os lotes em uma cidade são representados com geometria simples AudoCAD em um
arquivo de desenho convencional. O único número para cada lote no desenho é um objeto
de texto

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Linhas Gerais para Criação de Topologias de Polígonos
Quando você segue todos os passos necessários à criação de uma Topologia de Polígono,
usando para isso a caixa de diálogo, ao clicar no botão “Finish”, você criou uma topologia de
polígono corretamente, conforme irá mostrar o Map Explorer. Ok, você conseguiu, mas afinal,
o que o Map 3D 2009 fez por trás dos bastidores?
A imagem abaixo mostra uma lista de tabelas geradas com objetos de dados pelo Map 3D
para armazenar os dados de uma topologia de polígono.

Dados Poligonais
Há alguns fatos a respeito de como o Map 3D trabalha com topologias de polígonos:
 Os dados a respeito dos trechos são armazenados em uma tabelas de objetos de dados
chamada de TPMLINK_nome-da-topologia. Os campos que a integram são ID
(Identificação), START_NODE (Nó Inicial), END_NODE (Nó Final), DIRECTION (Direção),
DIRECT_RESISTANCE (Resistência Direta), REVERSE_RESISTANCE (Resistência
Reversa), LEFT_POLYGON (Polígono Esquerdo e RIGHT_POLYGON (Polígono Direito).
 Os dados a respeito dos nós são armazenados em outra tabela de objeto de dados
chamada TPMNODE_nome-da-topologia, que inclui os campos ID e RESISTANCE.
 Os dados a respeito dos centróides são armazenados em uma outra tabela de objeto de
dados chamada TPMCNTR_nome-da-topologia. Ela contém os campos ID (identificação),
AREA, PERIMETER (perímetro) e LINKS_QTY (Quant.de Links).
 Duas tabelas adicionais de objetos de dados são geradas: TPMDESC_nome-da-topologia
(a qual armazena a maior parte das configurações que você introduzir pelas caixas de
diálogos) e TPMID_nome-da-topologia (a qual guarda os valores do último ID que você
tiver usado).

Linhas Gerais
A criação de topologias de polígonos valoriza a prática necessária para o desenvolvimento de
habilidades. Você consegue benefícios significativos de análise e relatórios úteis através do
uso delas. Como você trabalha com seus próprios dados, mantenha as idéias abaixo em
mente:
 Familiarize-se com o desenho que você estiver usando para criar uma topologia de
polígonos. Use a palheta de propriedades para determinar quais objetos em um layer
estão ligados e quais tipos de objetos estão ali, e se eles tem algum objeto ou dado
externo associado a eles.
 Decida quais objetos são relevantes para a topologia de polígonos e como você os
usará.O que você pretende usar para linhas, nós e centróides?
 A limpeza do desenho é um ponto chave. Gaste o tempo necessário para aprender como
funcionam as ferramentas de desenho e o que elas fazem.
 Marcadores de erros gerados durante o processo de criação da topologia são
extremamente importantes, pois apontam para você que tipo de erros ocorreu e onde eles
ocorreram, o que facilita a correção.
 Você não tem que gerar os nós quando cria uma topologia de polígonos, mas eles podem
ajudar bastante a ver onde os objetos estão colocados.
 Há uma vantagem clara no uso de objetos de desenhos pré-definidos como centróides, se
eles tiverem dados associados a eles, como objetos de dados ou tabelas de bancos de
dados externos, ou ainda se eles forem simples objetos de texto. A associação destes
dados aos polígonos individuais na topologia fornece valores durante a análise ou geração
de relatório.

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Exercício: Criação de uma Topologia Poligonal
No exercício a seguir, você criará uma topologia 4. Na caixa de diálogo Topologia de Polígono –
poligonal e observará alguns dos novos objetos de Selecione os Trechos(Links), clique em Select
dados gerados pelo processo. All (Selecione a todos).

Clique Select Layers. Na caixa de diálogo de


seleção de layers, selecione Lots da lista e
clique em Select.
Na caixa de diálogo Topologia de Polígono –
Selecione Trechos, clique em Next.

Exercício Concluído – Estatísticas de Sheboygan.

1. Abra o arquivo ..\Criando Topologias de


Polígonos\TopologiaPoli.dwg.

2. No Map Explorer, coloque o mouse sobre


“Topologies” e clique, usando o botão
direito, em 5. Na caixa de diálogo Topologia de Polígono –
Create. Selecione Nós (Nodes), clique em Selecionar
Manualmente (Select Manually) e Next.

6. Na caixa de diálogo Topologia de Polígono –


Crie Novos Nós (Create New Nodes), marque a
opção Create New Nodes. Para layer, entre
com Nos. Confirme que o tipo de Objeto Ponto
seja ACAD_POINT. Clique em Next.
3. Na caixa de diálogo Create Topology, selecione
Polygon. Para o nome da topologia (Topology
Name), entre com SudoesteSheboygan. Para a
descrição, entre com Loteamento da Parte
Sudoeste de Sheboygan. Clique em Next.

7. Na caixa de diálogo Topologia de Polígono –


Selecione as Centróides, clique em Select All.
Clique na seleção de layers e escolha o layer
APN. Na caixa de diálogo Topologia de
Polígono – Selecione as Centróides, clique em
Next.

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10.No Map Explorer, aparecerá uma nova
topologia poligonal sob o ícone de Topologias.
Com o botão direito do mouse, clique sobre
SudoesteSheboygan. Selecione a opção de
menu Estatísticas (Statistics) e clique em OK.

8. Na caixa de diálogo Topologia de Polígono – Criar


Novos Centróides, marque a opção Create
Missing Centroids (Criar Centróides que Faltam).
Para layer, selecione APN. Para o Objeto Ponto
para criação de centróides, selecione
ACAD_POINT e clique em Next.

11.Dê um clique duplo em qualquer trecho do


desenho. As informações sobre a topologia são
9. Na caixa de diálogo Topologia de Polígono – mostradas nos objetos de dados com prefixo
Marcadores de Erros (Error Markers), clique em TOPO na palheta de propriedades.
Finish (Terminar).

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12. Limpe a seleção anterior.

13.Com a palheta de propriedades ainda visível,


clique em qualquer nó no desenho. As informações
sobre a topologia naquele nó aparecerão com o
prefixo TOPO.

a. Limpe a seleção anterior.

b. Com a palheta de propriedades ainda visível,


selecione um número de lote APN. As infomações
envolvendo a topologia serão também
apresentadas como objetos de dados com o
prefixo TOPO.

c. Feche a palheta de propriedades.

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Ferramentas de Limpeza e Revisão
O AutoCAD Map3D dispõe de diversas ferramentas para limpeza e revisão dos nossos
projetos. Em muitas ocasiões, seja no processo de digitalização ou no de vetorização, um
monte de objetos terminam por ficar incorretos, incompletos e imprecisos, no projeto - fora o
monte de ”lixo” que também é escaneado (sujeiras, manchas do papel, rachaduras, etc)
As ferramentas de limpeza e revisão do AutoCAD Map3D são de fácil operação, com
interface amigável e intuitiva.

Objetivos

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Definir quando um projeto precisa de limpesa e/ou revisão.

 Utilizar as ferramentas de limpeza e revisão do AutoCAD Map3D.

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Lição: Realizando Ajustes no Desenho
Visão Panorâmica

Esta lição abrange várias ferramentas de ajustes e como usá-las. Muitos erros podem ser
introduzidos nos mapas, por diversas razões – por exemplo, durante a digitalização ou pelo
escaneamento indevido a partir de uma figura impressa. Você tem que consertar os erros
pelo uso das ferramentas de ajuste do desenho antes de criar topologias ou realizar análises
de qualquer natureza no mapa. O AutoCAD Map 3D 2010 tem diversas ferramentas para
ajudá-lo na realização dos mesmos ajustes e edição de seus mapas de forma a eles serem
precisos e confiáveis para topologia, mapeamento e plotagem.
A imagem abaixo mostra a caixa de diálogo para Limpeza de Erros no Desenho.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever o conceito de ajustes em desenhos.

 Listar opções comuns e configurações usadas no ajuste de desenhos.

 Decidir quando é necessário o ajuste de desenhos.

 Explicar o processo de ajuste de desenhos.

 Ajustar desenhos.

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Sobre Ajustes no Desenho
Você pode ajustar geometria manualmente em um mapa pelo uso de ferramentas de edição
do AutoCAD. De qualquer forma, a maioria dos mapas é tão grande e complicado que usar
técnicas manuais de edição seria não somente aborrecido como também ineficaz para
identificar todos os erros que precisam ser reparados. As ferramentas de ajuste de desenho
no AutoCAD Map 3D 2010 automatizam muitas tarefas de edição de mapas.

Ajustes Definidos em um Desenho


Com a ferramenta de ajuste de desenho você pode especificar qual tipo de erro é
necessário consertar, qual a tolerância aceitável para cada tipo de erro e quais objetos serão
incluídos na operação de limpeza. O valor da utilização das ferramentas de ajuste ao invés
das ferramentas convencionais de edição do AutoCAD é que as ferramentas de ajuste
examinam todo ou parte do desenho por problemas com a geometria, consertando-os de
acordo com o critério que você tenha estabelecido.

As imagens a seguir mostram erros típicos que você pode encontrar em um mapa:

Você pode considerar ajustes de desenho como um grupo de critérios para correção
geométrica aplicável a todos os objetos em determinado desenho.

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Exemplo de Ajuste em um Desenho

Para construir a topologia de um polígono, a topologia precisa ser completa: Nenhuma


conexão na topologia pode cruzar outra, e múltiplos segmentos de linha que representem
uma fronteira simples precisam ser reduzidos a polilinhas simples. Antes de construir a
topologia do polígono, você precisa ajustar o desenho a fim de consertar estes erros
comuns.

Neste exemplo de um grupo simples de lotes, os pequenos círculos representam pontos


finais de uma linha.Na imagem da esquerda, as duas linhas que cruzam o centro precisam
ser quebradas onde elas se cruzam e os cantos do lote precisam ser juntados e os nós dos
cantos (pseudo-nós) devem ser removidos para criar uma fronteira simples para cada lote,
como mostrado na figura à direita.

Ferramentas de Ajuste de Desenho e Configurações


A ferramenta de ajuste de desenho tem diversas opções e configurações para controle de
cada operação de ajuste. Para mais informações, recorra ao Help do Autodesk 3D Map.

Seleção de Objetos
Você pode selecionar o desenho inteiro ou partes dele (subgrupos de objetos) no desenho a
ser ajustado. Dois métodos de seleção estão disponíveis:
 Filtros de Layers – Seleciona os objetos contidos em determinado layer.
 Manual – Seleciona objetos através de ferramentas padrão do AutoCAD.

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Ações de Ajuste
A lista abaixo mostra algumas das mais utilizadas ações de ajuste:
Ação Definição
Apagar Duplicados Linhas e Geometria duplicadas podem resultar de filtros que
Delete Duplicates produzam linhas coincidentes ou de duplicação intencional de
Layers. Podem nem ser duplicatas exatas, mas se os pontos
de início e fim caem na definição de tolerância definida, eles
são considerados duplicatas.
Quebrar Cruzamentos Objetos cruzados têm linhas, arcos ou polilinhas que se
Break Crossing Objects cruzam umas com as outras.
Partir Nós Agrupados Nós agrupados tem pontos nas linhas, arcos ou polilinhas que
Snap Clustered Nodes se aproximam uns dos outros mas não se encontram segundo
a tolerância especificada.
Apagar Ciscos na Tela Objetos pequenos normalmente são objetos intencionais que
Erase Short Objects representam parte de uma linha ou foram resultado de alguma
operação de ajuste anterior. Se caírem no critério de tolerância,
eles também são excluídos.

Métodos de Ajuste
Uma vez selecionados os objetos e ações de ajuste, os métodos de ajuste abaixo estarão
disponíveis:
Método Definição
Mudar Objetos Originais Modificar o objeto original e preservar tantas
Modify original objects informações pré-existentes quanto possível.
Preservar objetos originais e criar Não afetar os objetos originais, mas criar novos
novos objetos objetos em um determinado layer.
Retain original objects and create new
objects
Apagar objetos originais e criar Apagar quaisquer objetos que se saiba serem
novos objetos erros e criar novos objetos num determinado
Delete original objects and create new layer.
objects

Ancoramento
Determinados objetos em um desenho não poderiam ser modificados; por exemplo, a
geometria pode representar um limite legal ou um marco de terreno. Você deve “ancorar”
estes objetos antes de realizar ajustes no desenho.

Tolerância
Você usa configurações de tolerância para definir uma distância que um erro deva ter para
que seja considerado um erro. No exemplo abaixo, quadro linhas são consideradas como
nós agrupados. O círculo pontilhado representa um valor de tolerância. As linhas 1, 2 e 3
caem na faixa de tolerância e, portanto, são consideradas como erros. A Linha 4 cai fora da
tolerância e assim não é vista como erro.

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Estratégias no Ajuste de Desenhos

Ajustar desenhos não é normalmente uma operação única na qual você remove todos os
erros de um determinado desenho. Dependendo da quantidade e do tipo de erros, o ajuste
deste desenho pode ser um processo interativo no qual você ajusta certos erros e então
repete o processo para ajustar os erros adicionados no ajuste anterior.

A razão pela qual ajustamos um desenho pode influenciar grandemente como abordaremos
este ajuste. Por exemplo, se você pretende usar o desenho para criar uma topologia de rede
viária, o cruzamento de objetos pode ser tolerado e até pode ser considerado desejável. Por
outro lado, se você pretende usar o desenho para produzir uma topologia de polígono, o
cruzamento de objetos não é aceitável. Você pode por outro lado considerar qualquer dado
de objetos ou conexões SQL que estejam anexadas a objetos no desenho. O uso de forma
errada dos métodos de ajustes poderia causar a destruição destes dados anexados.

Linhas Gerais no Ajuste de Desenhos


Quando executando ajustes nos desenhos, considere os seguintes tópicos:

 Se os objetos tiverem Objetos de Dados, hyperlinks ou conexões SQL associados aos


mesmos, o ajuste do desenho pode quebrar estas associações. Você pode controlar este
comportamento pela seleção de um método de ajuste que ou retenha ou modifique o
objeto original.
 Para um maior controle das operações de ajuste, considere a execução de uma ação de
ajuste de cada vez.
 Para exibir a extensão e natureza dos problemas no desenho, use a colocação de
marcadores como a primeira ação de ajuste.
 Se você está ajustando desenhos a partir de uma fonte regular e o mesmo tipo de
problemas aparece em cada desenho, crie um perfil de notas de ajuste.
 Determine quais objetos no desenho não podem ser mudados, ancorando-os antes de
executar qualquer ajuste no desenho.
 Comece a operação de ajuste usando pequenas tolerâncias e revisando em cada
passada o que aquela tolerância conseguiu capturar dos erros. Se a tolerância
configurada estiver pequena demais, repita a operação de ajuste com uma tolerância
maior até que a operação reconheça todos os erros pretendidos. Tenha cuidado quando
estiver aumentando as tolerâncias. Se as tolerâncias forem altas em demasia, geometrias
válidas podem ser consideradas erros.

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Exemplo de Estratégia de Ajuste
Se você estiver trabalhando sobre dados que virão a ser uma topologia de polígonos,
quebre objetos que estão se cruzando primeiro, então dissolva falsos nós que possam ter
sido produzidos. Isto assegurará que todas as conexões estejam quebradas entre as
interseções. Se alguma interseção quebrada produzir objetos pequenos, eles serão juntados
pela dissolução do nó falso.

1. Revise dados existentes. Neste caso, o lote simples no mapa parece normal, mas há
problemas que impediriam a criação de uma topologia de polígono.

2. Decida-se a quebrar objetos cruzados e ver os resultados com marcadores, então


complete a operação após revisar onde os problemas estejam. Neste caso, as linhas
externas não são quebradas onde as linhas internas as encontram e as duas linhas
internas se cruzam no centro.

3. Dissolva falsos nós. Os cantos externos dos lotes precisam ser juntados para produzir
uma fronteira única para cada lote. Há também dois segmentos de linha no centro dos
lotes que precisam ser ajuntados.

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O Processo de Ajustes no Desenho
A definição de uma metodologia para ajustar desenhos é um fator crítico para o sucesso.
Parte do processo é o entendimento do efeito que qualquer operação de ajuste ira causar
em seus dados. O ajuste de desenhos é uma ferramenta poderosa que pode economizar
um tempo significativo na preparação de mapas, mas se usado de forma imprópria pode
produzir resultados indesejados que trariam bastante dificuldade para serem corrigidos.

Processo: Ajustes no Desenho

O sistema automático (Wizard) de ajustes a desenho guia você através do processo de


ajustar os seus dados.

1) Inicie o sistema automático (Wizard) de Ajuste a Desenhos:


Com o sistema automático você seleciona os objetos para ajustar, especifica as ações de
ajuste a serem realizadas e especifica os métodos a usar durante o ajuste.

2) Use o método interativo de ajuste primeiro:


Execute o ajuste do desenho com as ações de ajuste desejadas e use marcadores para
verificar o que foi ajustado.

3) Conserte os erros:
Se os marcadores representarem os resultados pretendidos, rode o ajuste de desenho
novamente e conserte os erros.

O comando UNDO pode desfazer uma operação de ajustes, mas mesmo


assim é recomendável que você salve seu desenho antes de executar
qualquer operação de ajuste.

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Exercício: Ajustando o Desenho da Rede Pluvial
O desenho da Rede Pluvial tem diversos erros, 3) Na caixa de diálogo, há 3 opções: Select
incluindo objetos duplicados e nós agrupados. Objects, Cleanup Actions, e Cleanup Methods.
Você abre o desenho da Rede Pluvial e usa as Selecione Select Objects e teremos a caixa de
ferramentas de ajuste para consertar todos os diálogo abaixo. No campo para escolha de
erros. Layers, selecione o Layers com o qual você
quer trabalhar.

4) Aparecerá uma lista de Layers para sua


escolha. Selecione os 2 layers, STORM-LAT e
O Exercício Concluído STORM-LINES. Clique no botão “Select”.

1) Abra...\Ajustando Limpando
Desenhos \Ajuste Esgoto.dwg.
2) Clique em Map > Tools > Drawing
Cleanup.

5) Na caixa de diálogo Drawing Cleanup – Select


Objects clique em “Next”.

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6) Nas opções do Ajuste de Desenho 10) Na caixa de diálogo Drawing Cleanup Errors,
(Drawing Cleanup), veja as opções na debaixo da opção Cleanup Action, expanda
caixa de diálogo Ações (Actions) e Delete Duplicates. Select Error 1 of 4.
selecione Delete Duplicates. Clique Preencha o campo Zoom % com 2000. Clique
em Add. em Next e continue clicando para observar os
três erros detectados.

7) Debaixo de Opções (Options)


selecione Interactive. Clique Next.

8) Deixe selecionada a opção Modify


11) Sob a opção Cleanup Action, selecione Delete
original objects e clique em Next.
Duplicates. Clique em Fix All e depois Close.

9) Na caixa de diálogo Error Markers,


debaixo da opção Blocks and Colors,
mude a cor de Delete Duplicates de
Cyan para Green. Clique em Finish
(Encerrar).

12) Observe a janela de Prompt, que exibirá os


resultados da limpeza.

FOI UM PRAZER TER VOCÊ CONOSCO, AGUARDAMOS SUA PRESENÇA OUTRAS OCASIÕES.

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