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Aula 00

Contabilidade Geral p/ SEFAZ/RS - Auditor Fiscal


Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa

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Contabilidade Geral para o ICMS/RS
Teoria e exercícios comentados
Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

AULA 00: PRINCÍPIOS E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE


EMANADAS PELO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC.

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................. 1
O CURSO, EDITAL E PROVA .............................................................................................................. 2
TÓPICOS TRATADOS NA AULA DE HOJE ............................................................................................. 6
CONCEITO DE CONTABILIDADE. ....................................................................................................... 6
OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE ......................................................................... 6
OBJETIVO DA CONTABILIDADE E USUÁRIOS DAS DEMONSTRAÇÕES ..................................................... 7
PRINCIPAIS ASPECTOS DA RESOLUÇÃO 1.282/2010 DO CFC ................................................................ 9
PRINCIPAIS ASPECTOS DA RESOLUÇÃO 1.282/2010 DO CFC ................................................................ 9
RESOLUÇÃO N. 750/93 DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (ATUALIZADA) .............................. 9
CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA ..................................................................... 9
CAPÍTULO II - DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO ............................................... 10
SEÇÃO I - O PRINCÍPIO DA ENTIDADE ............................................................................................. 11
SEÇÃO II - O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE .................................................................................... 12
SEÇÃO III - O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE .................................................................................. 13
SEÇÃO IV - O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL ......................................................... 13
SEÇÃO VI - O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA ..................................................................................... 18
SEÇÃO VII - O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA ........................................................................................ 19
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................... 21
QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ............................................................................................ 39
GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ..................................................................... 46

APRESENTAÇÃO

Olá, meus amigos. Como estão?!

É com um imenso prazer que estamos aqui, no Estratégia Concursos, o mais


novo e revolucionário site de preparação para concursos públicos, para ministrar
para vocês a disciplina de Contabilidade para o concurso de Auditor-Fiscal da
Receita Estadual, do Estado do Rio Grande do Sul.
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O Estratégia conta com os melhores professores do Brasil, não tenham dúvidas.


Certamente, estudando pelo material que ofereceremos aqui, em todas as
disciplinas, você não precisará de mais nada para ter uma preparação sólida e
focada para este certame.

Se você mora no Rio Grande do Sul e não quer sair deste Estado espetacular,
então este certame é uma ótima oportunidade.

Antes de mais nada, permita que nos apresentemos:

Meu nome é Gabriel Rabelo, sou Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda


do Estado do Rio de Janeiro, tendo, também, dentre outros, exercido o cargo
de Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Espírito Santo.

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Sou professor colaborador de direito empresarial e contabilidade no sítio do


Estratégia.

Ministro, também, contabilidade e direito empresarial em cursos presenciais


preparatórios para concursos e, em videoaula, no Eu Vou Passar.

Sou autor dos livros 1.001 Questões Comentadas de Direito Empresarial –


FCC e 1.001 Questões Comentadas de Direito Administrativo – ESAF, este
último em co-autoria com a professora Elaine Marsula, ambos publicados pela
Editora Método.

Meu nome é Luciano Rosa, sou Agente Fiscal de Rendas da Secretaria da


Fazenda do Estado de São Paulo, aprovado no concurso de 2009.
Anteriormente, trabalhei durante 10 anos na Assembleia Legislativa de São
Paulo, aprovado em 1º lugar no concurso de 1999, ocupando os cargos de
Agente Técnico Legislativo Especializado – área de finanças, e, em comissão,
durante 7 anos, o cargo de Diretor Técnico Legislativo. Sou professor de
contabilidade para concursos. Autor de diversos cursos na área de contabilidade.

Sou formado em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia e


Administração – FEA – USP. Possuo 17 anos de experiência em empresas
privadas, na área de Controladoria, tendo ocupado os cargos de Assistente de
Auditoria, Analista de Custo, Chefe da Contabilidade Financeira e Controller.

Além disso, lançamos juntos, pela Editora Método,


o livro Contabilidade Avançada Facilitada para
Concursos – Teoria e questões e mais de 200
questões comentadas. Este livro é baseado nos
Pronunciamentos Contábeis emanados do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis e está disponível para
venda no site da editora e nas diversas livrarias.
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O CURSO, EDITAL E PROVA

O edital foi publicado no Diário Oficial do Estado em 11 de abril de 2014, sendo


que o certame será realizado pela Fundação Universidade Empresa de
Tecnologia e Ciência – FUNDATEC.

As provas serão realizadas nos dias 09 e 10 de agosto de 2014. Ao todo


temos 100 vagas para o nosso cargo, sendo 10 reservadas para os portadores
de necessidades especiais e 16 para os Candidatos Negros e Pardos.

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São requisitos para ingresso no cargo:

a) ser brasileiro;
b) encontrar-se no gozo e exercício de seus direitos civis;
c) estar em dia com as obrigações militares e eleitorais;
d) ter concluído curso de nível superior, em grau de bacharelado de duração plena
reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), em Ciências Jurídicas e Sociais,
Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Administração, Engenharia ou
Tecnologia da Informação;
e) ter ilibada conduta social, profissional ou funcional e não registrar antecedentes
criminais; e
f) haver recolhida a taxa de inscrição especificada no edital, no valor de R$ 145,22.

O vencimento básico mensal é de R$ 10.940,00, acrescido de Prêmio de


Produtividade e Eficiência variável de R$ 8.188,94, correspondente ao mês
março/2014 (bom, não é?).

Cada dia a mais que transcorre é um dia a menos na preparação. Estudar para
concursos como este exige foco e preparação. Quem sair à frente certamente
terá uma base mais sólida e forte para concorrer a uma vaga do concurso.

Os principais destaques deste curso que ministraremos são:

- Conteúdo teórico completo, apresentado com objetividade e de modo fácil.


- Acervo de questões comentadas da FUNDATEC.
- Contato direto com os professores para responder dúvidas.
- Material atualizado de acordo com as mudanças ocorridas na contabilidade
pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, bem como ênfase nos Pronunciamentos
Contábeis tão cobrados pelas bancas.
- Matérias apresentadas de acordo com o edital, específico, de modo que você
terá aqui tudo o que precisa levar para o certame. Nem mais, nem menos.
- Apresentação de temas da maneira como a FUNDATEC exige em concursos.
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Para esse concurso, dividimos a matéria de contabilidade em três cursos:


Contabilidade Geral, Contabilidade Avançada e Contabilidade de Custos e Análise
Empresarial e Financeira. Serão 30 questões, sendo que a banca não indicou a
quantidade de questões para cada subdivisão. O número mínimo de acerto é de
50% para contabilidade e 60% do total de pontos.

A Contabilidade Geral veio prevista no edital do seguinte modo:

CONTABILIDADE GERAL: 1. Contabilidade: Conceito, objeto, objetivos, campo


de atuação e usuários da informação contábil. 2. Princípios e Normas Brasileiras
de Contabilidade emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. 3.
Conceitos, forma de avaliação, evidenciação, natureza, espécie e estrutura. 4.
Atos e fatos administrativos. 5. Livros contábeis obrigatórios e documentação

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contábil. 6. Variação do patrimônio líquido – receita, despesa, ganhos e perdas.


7. Apuração dos resultados. 8. Regimes de apuração – caixa e competência. 9.
Escrituração contábil – lançamentos contábeis; contas patrimoniais, resultado.
10. Fatos contábeis – permutativos, modificativos e mistos. 11. Itens
Patrimoniais: conteúdo, conceitos, estrutura, formas de avaliação e classificação
dos itens patrimoniais do ativo, do passivo e do patrimônio líquido. 12.
Demonstrações contábeis – balanço patrimonial, demonstração do resultado do
exercício, demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, demonstração das
mutações do patrimônio líquido, demonstração dos fluxos de caixa e
demonstração do valor adicionado. 13. Notas explicativas às demonstrações
contábeis – conteúdo, forma de apresentação e exigências legais de
informações. 14. Ajustes, classificações e avaliações dos itens patrimoniais
exigidos pelas novas práticas contábeis adotadas no Brasil trazidas pela Lei
Federal nº 11.638/07 e Lei Federal nº 11.941/09. 15. Estoques – tipos de
inventários, critérios e métodos de avaliação. 16. Apuração do custo das
mercadorias vendidas, tratamento contábil dos tributos incidentes em operações
de compras e vendas.

Nossas aulas, por seu turno, serão assim divididas:

CRONOGRAMA
Aula 00. 16.04.2014. Princípios e Normas Brasileiras de Contabilidade
emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC.
Aula 01. 26.04.2014. 1. Contabilidade: Conceito, objeto, objetivos, campo de
atuação e usuários da informação contábil. 3. Conceitos, forma de avaliação,
evidenciação, natureza, espécie e estrutura. 4. Atos e fatos administrativos. 5.
Livros contábeis obrigatórios e documentação contábil. 6. Variação do
patrimônio líquido – receita, despesa, ganhos e perdas. 7. Apuração dos
resultados. 8. Regimes de apuração – caixa e competência. 9. Escrituração
contábil – lançamentos contábeis; contas patrimoniais, resultado. 10. Fatos
contábeis – permutativos, modificativos e mistos.
Aula 02. 03.05.2014. 11. Itens Patrimoniais: conteúdo, conceitos, estrutura,
formas de avaliação e classificação dos itens patrimoniais do ativo, do passivo e
do patrimônio líquido. 14. Ajustes, classificações e avaliações dos itens
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patrimoniais exigidos pelas novas práticas contábeis adotadas no Brasil trazidas


pela Lei Federal nº 11.638/07 e Lei Federal nº 11.941/09.
Aula 03. 10.05.2014. 12. Demonstrações contábeis – balanço patrimonial.
Aula 04. 17.05.2014. Demonstração do resultado do exercício.
Aula 05. 24.05.2014. Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados,
demonstração das mutações do patrimônio líquido.
Aula 06. 31.05.2014. Demonstração dos fluxos de caixa e demonstração do
valor adicionado.
Aula 07. 07.06.2014. 13. Notas explicativas às demonstrações contábeis –
conteúdo, forma de apresentação e exigências legais de informações. 15.
Estoques – tipos de inventários, critérios e métodos de avaliação. 16. Apuração

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do custo das mercadorias vendidas, tratamento contábil dos tributos incidentes


em operações de compras e vendas.

Além da teoria, traremos aqui centenas de questões comentadas. Nosso foco


claramente será a FUNDATEC. Mas as questões de contabilidade dessa banca
são, na sua maioria, muito fáceis. Para um concurso do nível do ICMS RS, é de
se esperar dificuldade maior. Assim, usaremos também questões de bancas
tradicionais, como a FCC, a ESAF, e outras.

O site Estratégia Concursos possui um ótimo Fórum para dúvidas, mas, para
quem preferir, nossos e-mails são:

gabrielrabelo@estrategiaconcursos.com.br
lucianorosa@estrategiaconcursos.com.br

Quaisquer dúvidas, por favor, enviem aos dois e-mails, para que ambos
possamos ter ciência do que está se passando no curso.

É isso! Vamos começar a nossa batalha?!

Forte abraço!

Gabriel Rabelo/Luciano Rosa.

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TÓPICOS TRATADOS NA AULA DE HOJE

Na aula de hoje veremos o seguinte tópico:

Aula 00. 16.04.2014. Princípios e Normas Brasileiras de Contabilidade


emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC.

CONCEITO DE CONTABILIDADE.

Inicialmente, temos de nos perguntar o que é a contabilidade. O que vem a ser?


Existe uma definição formal para tanto, retirada do 1º Congresso Brasileiro de
Contabilidade, em 1924, qual seja:

Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação,


de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração
econômica.

Atente-se: a contabilidade é uma ciência!

Cuidado com questões que a definem como técnica, metodologia, e até


mesmo arte! Apenas a título de exemplo, vejam como a ESAF explorou esta
questão, lá nos idos de 1992, no concurso para Técnico do Tesouro Nacional:

(ESAF/Técnico do Tesouro Nacional/Adaptada/1992) O Primeiro Congresso


Brasileiro de Contabilidade, realizado na cidade do Rio de Janeiro, de 17 a 27 de
agosto de 1924, formulou um conceito oficial de CONTABILIDADE. Assim,
podemos afirmar que contabilidade é a metodologia especial concebida para
captar, registrar, reunir e interpretar os fenômenos que afetam as situações
patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer ente.

Certo ou errado?! Errado. A contabilidade é uma ciência e não metodologia.

As ciências contábeis ajudam a controlar e conhecer os elementos que o


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integram. Exemplifiquemos: Através da contabilidade, podemos saber quantas


mercadorias a empresa X possui em seu estoque, quantos carros possui à
disposição para realizar o frete destas mercadorias, qual o gasto mensal que
esta empresa tem com salários, etc.

OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE

Como ciência que é, a contabilidade possui um objeto. Esse objeto é o


patrimônio das entidades. O patrimônio é o conjunto de bens, direitos e
obrigações de uma entidade.

A contabilidade se aplica às aziendas. Por azienda devemos entender o


patrimônio de uma pessoa que é gerido de maneira organizada. A contabilidade

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se aplica a entidades, que tenham fins lucrativos (empresários), quer não


(União, Estados, associações, por exemplo).

A Fundação Carlos Chagas abordou este tema na prova para Auditor Fiscal de
Tributos Estaduais da Paraíba (item correto), nos idos de 2006, com a seguinte
redação:

(FCC/SEFAZ/PB/2006) O objeto e o campo de aplicação da contabilidade são


respectivamente o patrimônio e a azienda.

A doutrina costuma classificar a azienda, quanto ao fim a que se destina, em


três tipos, a saber:

1) Azienda econômica: Como, por exemplo, as empresas. Objetivo de lucro.


2) Aziendas econômico-sociais: São exemplo as associações, cuja sobra
líquida é destinado a outros fins que não a remuneração do capital empregado.
Por exemplo, a associação de moradores da Barra da Tijuca reverte o dinheiro
que obteve ao término do exercício com a limpeza e o cultivo de árvores na
região.
3) Aziendas sociais: Não possui escopo lucrativo, tal como a União, Estados,
Municípios.

OBJETIVO DA CONTABILIDADE E USUÁRIOS DAS DEMONSTRAÇÕES

A contabilidade possui uma finalidade. Esta finalidade nos guiará ao longo do


estudo das ciências contábeis. Senão vejamos.

As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários


externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades
diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades tributárias, por exemplo,
podem determinar especificamente exigências para atender a seus próprios
interesses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar a elaboração das
demonstrações contábeis.
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Demonstrações contábeis objetivam fornecer informações que sejam


úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos
usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade
específica de determinados grupos de usuários.

Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as


necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos
eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões
econômicas, tais como:

(a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;

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(b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe


tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua
prestação de contas;
(c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e
proporcionar-lhes outros benefícios;
(d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros
emprestados à entidade;
(e) determinar políticas tributárias;
(f) determinar a distribuição de lucros e dividendos;
(g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou
(h) regulamentar as atividades das entidades.

Portanto, a finalidade da contabilidade é prover seus usuários de


informações sobre a gestão dos negócios.

Entre os usuários das demonstrações contábeis incluem-se investidores atuais e


potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros
credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público. Eles usam
as demonstrações contábeis para satisfazer algumas das suas diversas
necessidades de informação. Essas necessidades incluem:

(a) Investidores. Os provedores de capital de risco e seus analistas que se


preocupam com o risco inerente ao investimento e o retorno que ele produz.
Eles necessitam de informações para ajudá-los a decidir se devem comprar,
manter ou vender investimentos. Os acionistas também estão interessados em
informações que os habilitem a avaliar se a entidade tem capacidade de pagar
dividendos.
(b) Empregados. Os empregados e seus representantes estão interessados em
informações sobre a estabilidade e a lucratividade de seus empregadores.
Também se interessam por informações que lhes permitam avaliar a capacidade
que tem a entidade de prover sua remuneração, seus benefícios de
aposentadoria e suas oportunidades de emprego.
(c) Credores por empréstimos. Estes estão interessados em informações que
lhes permitam determinar a capacidade da entidade em pagar seus empréstimos
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e os correspondentes juros no vencimento.


(d) Fornecedores e outros credores comerciais. Os fornecedores e outros
credores estão interessados em informações que lhes permitam avaliar se as
importâncias que lhes são devidas serão pagas nos respectivos vencimentos. Os
credores comerciais provavelmente estarão interessados em uma entidade por
um período menor do que os credores por empréstimos, a não ser que
dependam da continuidade da entidade como um cliente importante.
(e) Clientes. Os clientes têm interesse em informações sobre a continuidade
operacional da entidade, especialmente quando têm um relacionamento a longo-
prazo com ela, ou dela dependem como fornecedor importante.
(f) Governo e suas agências. Os governos e suas agências estão interessados
na destinação de recursos e, portanto, nas atividades das entidades. Necessitam
também de informações a fim de regulamentar as atividades das entidades,

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estabelecer políticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e


estatísticas semelhantes.
(g) Público. As entidades afetam o público de diversas maneiras. Elas podem,
por exemplo, fazer contribuição substancial à economia local de vários modos,
inclusive empregando pessoas e utilizando fornecedores locais. As
demonstrações contábeis podem ajudar o público fornecendo informações sobre
a evolução do desempenho da entidade e os desenvolvimentos recentes.

PRINCIPAIS ASPECTOS DA RESOLUÇÃO 1.282/2010 DO CFC

Como ciência, também, a contabilidade pauta-se em princípios. Princípio pode


ser definido como a causa primária, o momento, o local ou trecho em que algo,
uma ação ou um conhecimento, tem origem. E na Contabilidade não é diferente.

Os princípios fundamentais que norteiam a contabilidade (conhecidos como


princípios de contabilidade) estão previstos na Resolução do Conselho Federal de
Contabilidade n. 750/93. Essa Resolução já passou por algumas mudanças,
contudo, as mais importantes foram sem dúvidas as promovidas pela Resolução
do CFC n. 1.282/10, cujo teor será o objeto de estudo desta aula.

De antemão, as principais alterações promovidas pela Resolução de 2010 foram:

PRINCIPAIS ASPECTOS DA RESOLUÇÃO 1.282/2010 DO CFC

1 – Mudança de nomenclatura: os princípios não são mais denominados


princípios fundamentais de contabilidade, mas tão-somente princípios de
contabilidade.
2 – Possuíamos 7 princípios, agora são somente 6, a saber: entidade,
continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, competência e
prudência.
3 – O princípio da atualização monetária foi incorporado ao do registro pelo valor
original.

Agora, vamos fazer um pequeno passeio na legislação antes de iniciarmos as


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questões.

RESOLUÇÃO N. 750/93 DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE


(ATUALIZADA)

CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA

Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados por


esta Resolução.

§ 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício


da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de
Contabilidade (NBC).

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Eis aqui um primeiro aspecto importante da norma. Houve mudança de


nomenclatura. Antes os princípios eram chamados de Princípios
Fundamentais da Contabilidade. Com a mudança, passam a ser tratados
como Princípios de Contabilidade. Esse já é um primeiro aspecto que pode
ser cobrado em prova, por que não?

Com efeito, se sou contabilista legalmente habilitado, deverei observar sempre a


aplicação dos princípios de contabilidade quando do exercício da profissão.

De igual sorte, quando da elaboração de alguma norma de contabilidade, os


órgãos que a emitir deverá sempre o fazer em consonância com os princípios de
contabilidade.

§ 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a


essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. (Redação
dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

Como exemplo deste parágrafo temos a seguinte situação: em regra, os bens


registrados contabilmente na empresa são os de propriedade da empresa.
Contudo, na situação de arrendamento mercantil (leasing) financeiro, embora o
imobilizado não seja de propriedade formal da empresa, por ser muito provável
que a empresa adquirirá o bem ao final do contrato, o registro é feito no
arrendatário, considerando a essência sobre a forma.

Assim, quando ALFA promove o arrendamento de um veículo de BETA e este


arrendamento caracteriza-se, nos termos do CPC 06, como um arrendamento
mercantil financeiro, devemos considera-lo como um ativo de ALFA, mesmo que
juridicamente seja uma propriedade de BETA. Esta é, pois, uma exceção à regra
de que na contabilidade devemos registrar somente os bens, direitos e
obrigações da entidade que elabora as demonstrações contábeis.

CAPÍTULO II - DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO


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Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e


teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento
predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem,
pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo
objeto é o patrimônio das entidades. (Redação dada pela Resolução CFC nº.
1.282/10)

A importância deste artigo está em enaltecer a importância dos princípios de


contabilidade, sendo a essências das doutrinas e teorias das ciências contábeis.

Reconhece, ainda, o patrimônio como objeto de estudo da Contabilidade.

Continuemos...

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Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº.
1.282/10)

1) da ENTIDADE;
2) o da CONTINUIDADE;
3) o da OPORTUNIDADE
4) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
5) da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
6) o da COMPETÊNCIA
7) o da PRUDÊNCIA.

Antes das alterações possuíamos 7 princípios de Contabilidade. Agora, restaram-


nos somente 6.

O princípio da atualização monetária foi incorporado ao princípio do


registro pelo valor original.

SEÇÃO I - O PRINCÍPIO DA ENTIDADE

Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da


Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da
diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios
existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de
pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com
ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se
confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou
instituição.

Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é


verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não
resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.

Quando A e B celebram contrato para constituir uma sociedade LTDA e


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entregam para esta entidade cada um o montante de R$ 100.000,00, não


poderão, a seu bel prazer e a qualquer tempo, reaver tal dinheiro em caso de
necessidade. Uma vez constituída, passa a existir distinção entre a sociedade e a
figura de seus sócios. No direito empresarial, tal distinção é conhecida como
princípio da autonomia patrimonial da pessoa jurídica. Para nós, na
contabilidade, será chamada de princípio da entidade.

O cerne deste princípio está em separar o patrimônio dos sócios do


patrimônio da pessoa jurídica.

É a pessoa jurídica que é objeto de direito, e não os seus sócios. Assim, é a


sociedade que realiza a compra de mercadorias, pertencendo a ela (e não aos

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sócios) o produto que fora comprado. As receitas são reconhecidas pela entidade
também e não como patrimônio pessoal dos sócios e assim por diante.

Acerca do parágrafo único, façamos as considerações pertinentes. O parágrafo


único do artigo 4º propõe que o ”patrimônio pertence à entidade, mas a
recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios
autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza
econômico-contábil”.

Imagine-se que uma pessoa jurídica possui um estabelecimento empresarial.


Suponhamos que essa empresa possua um carro. Ora, este carro pertence à
empresa, mas a empresa não pertence a este carro, de modo que pode o veículo
sofrer operações como compra/venda, permuta, etc, sem que se altere a
natureza da entidade. Assim, concluímos que o patrimônio pertence à entidade,
mas a recíproca não é verdadeira.

A segunda parte da norma diz que a soma ou agregação contábil de patrimônios


autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza
econômico-contábil. Assim, no caso de consolidação de balanços entre empresas
controladas ou coligadas com influência significativa, não teremos uma nova
entidade, mas somente uma unidade de natureza econômico-contábil, que será
evidenciada, por exemplo, pelas demonstrações consolidadas.

SEÇÃO II - O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em


operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos
componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada
pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

O princípio da continuidade teve sua redação alterada. Contudo, sua essência é


a mesma: a empresa deve ser avaliada e escriturada na suposição de que
a entidade não será extinta, está em funcionamento contínuo. As
mudanças apenas facilitaram o entendimento anterior.
00000000000

O princípio da continuidade está diretamente ligado à avaliação dos ativos e


passivos da empresa.

Basicamente, todo o ativo fica registrado por valores de entrada. Por


exemplo, as máquinas e equipamentos ficam registrados pelos valores que a
empresa pagou, menos a depreciação acumulada e eventual ajuste para perdas.
Esse critério de avaliação é válido em função da continuidade esperada da
empresa.

Se não houver continuidade (se a empresa for fechar as portas), aí não importa
mais quanto a empresa pagou pelas máquinas; interessa saber por quanto elas
serão vendidas.

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Assim, na ausência de continuidade, saímos de uma contabilidade


basicamente a preços de entrada para uma contabilidade a preços de
saída.

No caso do passivo, se a empresa tiver dívidas a longo prazo e houver


descontinuidade, as dívidas passam a ter vencimento antecipado (ninguém vai
ficar com dívidas de uma empresa fechada; se houver falência, os credores irão
se habilitar junto à massa falida, enfim , vão tomar as providências necessárias
para receber a dívida).

SEÇÃO III - O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e


apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras
e tempestivas.

Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na


divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por
isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da
informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

Este princípio também ganhou nova roupagem, mais enxuta. A informação


contábil necessita ser tempestiva e íntegra (essas são as duas palavras
chaves). A tempestividade ajuda de modo consistente na produção de
informação para a tomada de decisões acertadas. Quanto mais tempestiva
(rápida) uma informação, mais subjetiva ela se torna, uma vez que a rápida
produção de uma informação contábil pode estar desprovida de elementos que
provem sua integridade e confiabilidade, e vice-versa.

Por exemplo, uma S/A anuncia a venda de uma filial no momento em seguida à
realização da venda (logo após fechar o negócio). O anúncio é feito verbalmente
na imprensa, sem explicar pormenorizadamente a situação. Essa informação foi
tempestiva (até demais), porém, não foi íntegra, pois não se pautou em
documentos, notas, contratos, que são documentos que garantiriam a
00000000000

fidedignidade da informação contábil. Por isso, deve-se fazer a ponderação


entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.

SEÇÃO IV - O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os


componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores
originais das transações, expressos em moeda nacional.

Os fatos contábeis serão registrados pelo seu valor original! Exemplo: Se


compramos um carro por R$ 30.000, esse é o valor que deverá constar na
contabilidade, o chamado custo histórico.

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§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos


e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:

I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem


pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que
são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados
pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em
algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações;
e

Exemplifiquemos. Compramos um veículo por R$ 30.000,00. Este é o custo


histórico, pois é o valor pago (em caixa) para aquisição deste ativo. Se, ao
revés, adquirimos mercadorias, por R$ 50.000,00, este é o nosso custo
histórico, pois é o quanto será necessário para liquidar este passivo no curso
normal das operações (o quanto sairá do caixa). Todavia, estes valores podem
sofrer variações. São as chamadas variações do custo histórico a que o CFC 750
alude no item II a seguir. São variações do custo histórico: custo corrente, valor
realizável, valor presente, valor justo e atualização monetária.

Atenção: Cada tipo de ativo/passivo estará sujeito a uma ou mais espécies de


variações, mas não necessariamente todas. Isso será estudado com maior
tenacidade ao longo do curso. Mas é essencial que fique claro desde já. Por
exemplo, o veículo adquirido acima está sujeito ao teste de recuperabilidade
(previsto no artigo 183, §3º da Lei 6.404/76 e regulamentando no CPC 01). Se o
veículo tiver um valor recuperável de somente R$ 25.000,00, faremos um ajuste
em seu custo histórico, para adequá-lo ao valor recuperável. Não trabalhamos,
neste caso, com o conceito de valor presente, valor justo, atualização monetária
e custo corrente. A este caso aplicou-se tão-somente o ajuste a valor
recuperável. É essencial que isso fique claro.

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os


componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações
00000000000

decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou


equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos
equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações
contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes
de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na
data ou no período das demonstrações contábeis;

O que vem a ser o custo corrente? Vejamos...

Os estoques são contabilizados pelo valor de compra (valor original). Depois,


devem ser avaliados pela regra custo ou mercado, dos dois o menor.

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Atualmente, o “valor de mercado” é chamado de “valor justo”. Então agora


temos custo ou valor justo, dos dois o menor.

Pois bem. Imagine-se que uma empresa comprou matéria prima, digamos,
comprou ácido sulfônico para usar em alguns produtos químicos.

Chegado a época de fechar o balanço, a empresa ainda tem ácido sulfônico em


estoque.

O que seria o valor justo para o ácido sulfônico?

Se a empresa não costuma vender esse material, não podemos usar o valor que
a empresa conseguiria numa eventual venda de ácido sulfônico. Se ela não tem
tradição, não fabrica ácido sulfônico, não conhece ou não tem relacionamento
comercial com possíveis compradores desse produto, então o preço que ela
poderia estimar numa eventual venda não é o valor justo (provavelmente seria
menor que o valor justo).

Assim, para as matérias primas, o valor justo é o valor que a empresa iria
gastar para comprar o produto dos fabricante/vendedores de ácido sulfônico.

Veja o texto da lei 6404/76:

§ 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo:


(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual


possam ser repostos, mediante compra no mercado;

O que isso tem a ver com o custo corrente?

Veja a definição de custo corrente: os ativos são reconhecidos pelos valores em


caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou
ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações
contábeis. 00000000000

Ou seja, o custo corrente é o custo de reposição, ou melhor, o valor que a


empresa pagaria hoje pela matéria prima, se fosse comprá-la.

Explicando de outra forma: numa negociação, temos o lado Vendedor e o lado


Comprador. Para o Vendedor, o valor justo é o preço líquido de venda (é o preço
do produto que ele está vendendo, menos as despesas necessárias para efetuar
a venda). E para o comprador, o valor justo é o preço de compra ou preço de
reposição ou preço corrente (é o preço que ele está pagando pelos produtos
adquiridos).

Mas há outro aspecto que precisamos examinar, quanto à avaliação das


matérias primas.

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Os estoques destinados à venda (estoques de produtos acabados) só podem


gerar dinheiro (futuros benefícios econômicos) para a empresa com a venda.

No caso de matéria prima, elas podem ser vendidas ou podem ser usadas na
fabricação de produtos acabados.

Vamos voltar ao exemplo do ácido sulfônico: se o valor do estoque for de R$


10.000, e o custo corrente (custo de reposição, o preço que vai custar para
comprar mais ácido sulfônico) cair e for de R$ 9.500, em princípio, deveríamos
reconhecer uma perda (debita “despesa com perda em estoque – resultado” e
credita “ajuste para perdas prováveis em estoque – retificadora do ativo).

Mas se os produtos nos quais o ácido sulfônico não tiver queda de preço, então
não há perda.

É semelhante ao teste de recuperabilidade, temos o valor realizável líquido (no


caso é o custo corrente) e o valor em uso (referente ao uso da matéria prima
para fabricar os produtos acabados).

b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou


equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma
ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de
caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

Suponha que a empresa Alfa tenha mercadorias registradas por R$ 100,00. O


CPC 16, que trata sobre estoques prescreve:

9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor


de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

O próprio CPC traz uma noção do que diz ser valor realizável:
00000000000

Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos


negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos
estimados necessários para se concretizar a venda.

Se, por exemplo, este estoque só puder ser vendido por R$ 90,00, com
despesas de vendas de R$ 5,00, nosso valor realizável líquido será, portanto, de
R$ 85,00. Nesse caso, precisaríamos ajustar o valor do estoque para R$85,00.

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do


fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no
curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor
presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera

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seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da


Entidade;

Em lição comezinha, valor presente é quanto vale hoje um ativo ou passivo


pertencente à empresa. O ajuste a valor presente está previsto na Lei 6.404/76
para ativos e passivos de longo prazo e para os de curto prazo (estes apenas
quando houver efeito relevante) – artigo 183, VIII e artigo 184, III. Se tenho
um ativo de longo prazo, uma duplicata a receber, por exemplo, no valor de R$
200.000,00, com juros sobre este valor de R$ 50.000,00. Qual o seu valor
presente? É no valor de R$ 150.000,00.

d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo
liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem
favorecimentos; e

Valor justo de um ativo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre
partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com
ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que
caracterizem uma transação compulsória. A norma diz a palavra “trocado”.
Lembre-se, contudo, que essa troca do ativo pode ser realizada entre ATIVO x
DINHEIRO, o que configuraria uma venda. Geralmente esse valor justo vai
corresponder ao valor de mercado. Uma pessoa quer comprar algo, procura
alguém que tenha esse algo e tenha também interesse na venda, fecham um
negócio naturalmente, sem influências um sobre o outro. Esse é o valor justo.

Segundo a Lei 6.404/76:

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes


critérios:

I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos


e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo
prazo:
a) pelo seu VALOR JUSTO, quando se tratar de aplicações destinadas à
negociação ou disponíveis para venda;
00000000000

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da


moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o
ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não


representa unidade constante em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações


originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim

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de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes


patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o
ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação
de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder
aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redação dada pela
Resolução CFC nº. 1.282/10)

O princípio da atualização monetária continua com o mesmo teor do que


prescrevia a Resolução antes do CFC 1.282/10. O que houve foi a mudança de
posicionamento, tornando-se “espécie” do genérico princípio do Registro pelo
Valor Original.

SEÇÃO VI - O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e


outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem,
independentemente do recebimento ou pagamento.

Exemplificando, se a remuneração de pessoal de uma empresa referente ao mês


de dezembro de 2010 atrasar. O pagamento só vai ocorrer em janeiro de 2011.
Quando será feito o registro na Contabilidade? Ora, o pagamento se referirá a
que mês? Em que mês houve o fato gerador dessa despesa? Bem, em
dezembro. Logo, dar-se-á o registro contábil ainda no mês de dezembro,
independentemente do pagamento. O mesmo vale para as receitas.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade


da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela
Resolução CFC nº. 1.282/10).

Assim, quando realizo a venda de uma mercadoria e procedo à sua entrega,


devo reconhecer simultaneamente a receita de vendas e todas as despesas que
correspondam a essa venda. 00000000000

Atenção: O regime a se utilizar na contabilidade é o da competência, que


contabiliza receitas e despesas quando incorridas. Todavia, as micro e pequenas
empresas podem se utilizar do regime de caixa.

Dispõe a Resolução n. 94 do Comitê Gestor do Simples Nacional que:

Art. 61. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá adotar para os
registros e controles das operações e prestações por ela realizadas: (Lei
Complementar n º 123, de 2006, art. 26, §§ 2 º e 4 º )

I - Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação


financeira e bancária;

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(...)

§ 3 º A apresentação da escrituração contábil, em especial do Livro Diário e do


Livro Razão, dispensa a apresentação do Livro Caixa.

O livro caixa escritura receitas e despesas conforme haja pagamento ou


recebimento. Por seu turno, livros diário e razão coadunam com o princípio da
competência. Portanto, a questão tomou como absoluto algo que comporta uma
pequena exceção.

SEÇÃO VII - O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os


componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se
apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações
patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

O entendimento é o seguinte: quando se apresentem alternativas válidas para


quantificação das mutações patrimoniais que alterem o PL, escolhe-se o menor
valor para o ativo, e maior valor para o Passivo. Assim, se é possível que a
conta clientes fique avaliada pelo total de vendas, no montante de R$
100.000,00, mas, se é possível também estimar que 5% desses valores não
serão recebíveis, deveremos fazer a provisão adequada, em homenagem ao
princípio da prudência.

Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de


precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas
condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam
superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo
maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos
componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

Neste parágrafo único o princípio da Prudência adverte sobre o cuidado a ser


00000000000

tomado quando da utilização de valorações de ativos e passivos que envolvam


condições de incerteza, isto é, de subjetividade. Assim, ao mesmo tempo em
que o contabilista reconhece as variações patrimoniais decorrentes, por
exemplo, da ação do tempo, intempéries (como a depreciação), em virtude do
princípio do registro pelo valor original deve ter o zelo necessário para retratar
sempre a realidade existente na empresa.

Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas


alíneas “c”, “d” e “e” do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946
e, quando aplicável, ao Código de Ética Profissional do Contabilista. (Redação
dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

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Art. 12. Revogada a Resolução CFC n.º 530/81, esta Resolução entra em vigor
a partir de 1º de janeiro de 1994.

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QUESTÕES COMENTADAS

01. (FUNDATEC/CAGE RS/Auditor/2014 – prova reaplicada) – De acordo


com a NBC T 1, aprovada pela Resolução CFC 1.121/2008, “os efeitos das
transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem e são lançados
nos registros contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos períodos
a que se referem. Dessa forma, apresentam informações sobre transações
passadas e outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na tomada de
decisões econômicas”. Tal definição se refere ao princípio da:

A) Competência
B) Continuidade
C) Entidade
D) Oportunidade
E) Prudência

Comentário:

O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros


eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem,
independentemente do recebimento ou pagamento. Ou seja, são
contabilizados e incluídos nas demonstrações contábeis quando ocorrem, e não
quando do pagamento ou recebimento.

Gabarito provisório  A

02. (FUNDATEC/CAGE RS/Auditor/2014 – prova reaplicada) – O Princípio


contábil da Prudência determina a adoção

A) do maior valor para os componentes do Ativo e do maior para os do Passivo,


sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação
das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
00000000000

B) do menor valor para os componentes do Ativo e do menor para os do


Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a
quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

C) do maior valor para os componentes do Ativo e do menor para os do


Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a
quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

D) do menor valor para os componentes do Ativo e do menor ou igual valor


para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas
para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio
líquido.

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E) do menor valor para os componentes do Ativo e do maior para os do


Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a
quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Comentário:

Vamos ver o Princípio da Prudência:

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do MENOR valor para os


componentes do ATIVO e do MAIOR para os do PASSIVO, sempre que se
apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações
patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

Gabarito provisório  E

03. (FUNDATEC/Contador/CREA/PR/2013) Qual o Princípio que se refere


ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para
produzir informações íntegras e tempestivas?

A) Entidade.
B) Oportunidade.
C) Prudência.
D) Registro pelo Valor Original.
E) Competência

Comentários :

Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e


apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras
e tempestivas.

Gabarito  B.

04. (FUNDATEC/Contador/CEEE/RS/2010) Os Princípios Fundamentais de


Contabilidade, normatizados pelo Conselho Federal de Contabilidade, são de
00000000000

observância obrigatória no exercício da profissão do Contador e, portanto,


devem ser de pleno domínio do profissional. Um desses princípios é o que se
refere, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do
patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e
com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

Esse é o Princípio da

A) Competência.
B) Continuidade.
C) Oportunidade.
D) Prudência.
E) Simultaneidade.

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Comentários :

Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e


apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras
e tempestivas.

Gabarito  C.

05. (FUNDATEC/Técnico em Contabilidade/PREVIRG/2010) As receitas e


as despesas das empresas são apropriadas ao período em função de sua
incorrência e da vinculação da despesa à receita, independentemente de seus
reflexos no caixa. Essa é uma exigência da legislação societária, ou seja,
segundo essa legislação, as empresas adotam o Regime de:

A) Caixa.
B) Competência.
C) Exceção.
D) Partidas Dobradas.
E) Partidas Simples.

Comentários:

Segundo a Resolução n. 750/93 do CFC:

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e


outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem,
independentemente do recebimento ou pagamento.

Gabarito  B.

6. (CESGRANRIO/Técnico Administrativo/BNDES/2013) Há um princípio


que obriga a Contabilidade a reconhecer a receita, no momento da emissão de
seu documento fiscal, independente de seu recebimento.
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Tal princípio é o do(a)

a) regime de competência
b) regime de caixa
c) relevância
d) confiabilidade
e) continuidade

Comentários

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O princípio que obriga a Contabilidade a reconhecer a receita, no momento da


emissão de seu documento fiscal, independente de seu recebimento, é o da
competência.

Gabarito  A.

7. (FUNCAB/Analista Contábil/MPE/RO/2012) A redução ao valor


recuperável (impairment test) é um exemplo de aplicação do Princípio Contábil
da:

a) Continuidade
b) Prudência.
c) Oportunidade
d) Correção Monetária.
e) Entidade.

Comentários

O teste de recuperabilidade (também conhecido por “impairment test”) tem


como finalidade principal apresentar o valor real pelo qual um ativo será
realizado.

Essa realização poderá ser feita tanto pela venda do bem, quanto pela sua
utilização nas atividades empresariais.

O CPC 01 prega que a finalidade do teste de recuperabilidade é assegurar que


seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda
seus valores de recuperação.

A norma define como valor recuperável de um ativo ou de uma unidade


geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de
venda (nova nomenclatura para o antigo valor líquido de venda) de um ativo e
seu valor em uso.
00000000000

Desta forma, temos de comparar o valor contábil líquido (isto é, subtraído de


depreciação, amortização, exaustão) com o valor recuperável (que é o maior
valor entre o valor de venda do ativo ou o valor de uso deste bem/direito).

A aplicação do teste de recuperabilidade está em plena consonância com o


princípio da prudência.

Gabarito  B.

8. (FUNCAB/Analista Contábil/MPE/RO/2012) A influência no valor


econômico dos ativos e, em muitos casos, no valor de vencimento dos passivos,
especialmente devido a um prazo determinado, previsto ou previsível para que o

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patrimônio tenha cumprido sua destinação social e a sua finalidade se extinga, é


apresentada no Princípio Contábil da:

a) Prudência.
b) Oportunidade.
c) Entidade.
d) Continuidade.
e) Competência.

Comentários

O princípio da continuidade está diretamente ligado à avaliação dos ativos e


passivos da empresa.

Basicamente, todo o ativo fica registrado por valores de entrada. Por


exemplo, as máquinas e equipamentos ficam registrados pelos valores que a
empresa pagou, menos a depreciação acumulada e eventual ajuste para perdas.
Esse critério de avaliação é válido em função da continuidade esperada da
empresa.

Se não houver continuidade (se a empresa for fechar as portas), aí não importa
mais quanto a empresa pagou pelas máquinas; interessa saber por quanto elas
serão vendidas.

Assim, na ausência de continuidade, saímos de uma contabilidade


basicamente a preços de entrada para uma contabilidade a preços de
saída.

No caso do passivo, se a empresa tiver dívidas a longo prazo e houver


descontinuidade, as dívidas passam a ter vencimento antecipado (ninguém vai
ficar com dívidas de uma empresa fechada; se houver falência, os credores irão
se habilitar junto à massa falida, enfim , vão tomar as providências necessárias
para receber a dívida).
00000000000

Gabarito  D.

9. (FCC/Auditor Fiscal/ISS SP/2007) Em relação ao princípio contábil da


Competência, é correto afirmar que

(A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo


desembolso financeiro por parte da pessoa jurídica que efetuou o gasto.
(B) uma despesa é considerada incorrida quando há um surgimento de um
ativo, sem o concomitante desaparecimento de um passivo.
(C) as perdas involuntárias de ativos por razões fortuitas ou por força maior não
devem ser computadas na apuração do resultado do exercício, porque não estão
correlacionadas com a realização de receitas.

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(D) as receitas são consideradas realizadas, nas transações com terceiros,


quando estes efetuarem o pagamento.
(E) a extinção, mesmo que parcial, de um passivo, sem o desaparecimento
concomitante de um ativo, de valor igual ou maior, é considerada realização de
receita.

Comentários

As contas de resultado servem para apurar o lucro/prejuízo do exercício. Essas


contas de resultado podem ser de receita ou de despesa. Se as receitas se
sobrepuserem às despesas, teremos então lucro. Ao revés, prejuízo.

Regime de caixa é o regime contábil que apropria as receitas e despesas no


período de seu recebimento ou pagamento, respectivamente,
independentemente do momento em que são realizadas.

Regime de competência é o que apropria receitas e despesas ao período de


sua realização, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do
pagamento das despesas.

o regime a ser utilizado na contabilidade é o de competência. Assim, se


temos uma conta de luz que vence em janeiro de 2010, referente a janeiro de
2010, devemos lançar este valor como despesa em janeiro de 2010, mesmo se
o pagamento se der, por exemplo, só em março de 2010.

Se anteciparmos o pagamento de um empregado em junho de 2011, por um


serviço que ele prestará somente em março de 2012, a despesa com salário só
será lançada em março de 2012, pois é nesse período que houve a efetiva
despesa.

Por exemplo:

Recebimento da fatura de luz em dezembro de 2009, referente ao mês de


novembro de 2009, para pagamento em janeiro de 2010.
00000000000

Quando lançaremos como despesa de acordo com o regime de competência?

Ora, temos de procurar a quando a prestação, fatura, se refere. Utilizamos a luz


em novembro. Então, em novembro devemos lançar como despesa, pelo
lançamento:

D – Despesa com energia elétrica (Despesa – Resultado)


C – Contas a pagar (Passivo)

Aí, quando do pagamento, vamos fazer o lançamento para dar baixa no passivo,
assim:

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D – Contas a pagar
C – Caixa

Esse é o regime de competência. Ele está consagrado em um princípio contábil


de mesmo nome, chamado princípio da competência. Esse princípio está
previsto na Resolução 750/93, do CFC, que prega:

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e


outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem,
independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da


confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela
Resolução CFC nº. 1.282/10).

Passemos agora ao regime de caixa.

O regime de caixa, como já dito acima, é o regime contábil que apropria as


receitas e despesas no período de seu recebimento ou pagamento,
respectivamente, independentemente do momento em que são realizadas.

Assim, para o regime de caixa, se o salário foi pago em dezembro, é neste mês
que devemos considerar a despesa como incorrida. Se uma venda teve seu
recebimento em janeiro, independentemente se a entrega das mercadorias for a
posteriori, reconheceremos a receita em janeiro! E assim por diante.

Analisemos as assertivas:

(A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o


efetivo desembolso financeiro por parte da pessoa jurídica que efetuou
o gasto.

O item está incorreto, pois se refere ao regime de caixa.


00000000000

(B) uma despesa é considerada incorrida quando há um surgimento de


um ativo, sem o concomitante desaparecimento de um passivo.

O item b está incorreto. O surgimento de um ativo sem o corresponde


desaparecimento de um passivo é considerado como uma receita.

Por exemplo, recebimento de juros no valor de R$ 100,00 relativos a um


empréstimo efetuado pela empresa ALFA. O lançamento é o seguinte:

D – Bancos (ativo) 100,00


C – Receita de juros (receita) 100,00

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(C) as perdas involuntárias de ativos por razões fortuitas ou por força


maior não devem ser computadas na apuração do resultado do
exercício, porque não estão correlacionadas com a realização de
receitas.

O item está incorreto. Remetendo à contabilidade de custos, temos o seguinte:


Perda é um bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.

PERDAS NORMAIS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO: são consideradas parte


do custo dos produtos.

PERDAS ANORMAIS: vão diretamente para o resultado do período.

(D) as receitas são consideradas realizadas, nas transações com


terceiros, quando estes efetuarem o pagamento.

A letra d está incorreta, pois o regime de competência considera as receita no


momento em que incorrerem, independentemente de recebimento ou
pagamento.

(E) a extinção, mesmo que parcial, de um passivo, sem o


desaparecimento concomitante de um ativo, de valor igual ou maior, é
considerada realização de receita.

A letra E é nosso gabarito. Imaginemos que tenhamos uma dívida com um


fornecedor e, repentinamente, temos o valor desta obrigação anistiado por ele.
Neste caso, reconheceremos uma receita no resultado do exercício.

Gabarito  E.

10. (FCC/Auditor Fiscal/ISS SP/2007) O princípio contábil que se relaciona


diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do
resultado, além de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de
00000000000

geração de resultados é o Princípio

(A) da Continuidade.
(B) do Registro pelo valor original.
(C) da Oportunidade.
(D) da Entidade.
(E) da Prudência.

Comentários

A questão se refere ao princípio da continuidade. Pelo princípio da


continuidade, devemos trabalhar pressupondo que a empresa se manterá em

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exercício, continuará operando. Quantificaremos componentes patrimoniais e


registraremos receitas e despesas partindo desses pressupostos.

Gabarito  A.

11. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ PE/2012) A adoção do


menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO,
sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação
das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido, é determinada pelo
princípio

a) da entidade.
b) da continuidade.
c) do registro pelo valor original.
d) da prudência.
e) da competência.

Comentários

A questão faz alusão ao já estudado princípio da prudência.

Gabarito  D.

12. (FCC/Analista Contábil/TRE-SE/2007) De acordo com a Resolução CFC


750/93, o Princípio Fundamental de Contabilidade, que se refere
simultaneamente à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e
das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a
extensão correta, independentemente das causas que as originaram, é o da

(A) Entidade.
(B) Competência.
(C) Integridade.
(D) Oportunidade.
(E) Continuidade. 00000000000

Comentários

O princípio da oportunidade refere-se ao momento em que devem ser


registradas as variações patrimoniais. Devem ser feitas imediatamente e de
forma integral, independentemente das causas que as originaram, contemplando
os aspectos físicos e monetários.

Quando se tratar de um fato futuro, o registro deverá ser feito desde que
tecnicamente estimável mesmo existindo razoável certeza de sua ocorrência.
São os casos de Provisões para Férias, para Contingências, etc. A questão
refere-se ao princípio da Oportunidade.

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Gabarito  Letra D.

13. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-PB) De acordo com os


Princípios Contábeis Fundamentais de Contabilidade, ao se verificar a extinção
de um passivo, qualquer que seja o motivo, a utilização de um ativo de valor
superior gera na entidade na qual esse evento foi identificado

(A) um ganho patrimonial registrado em Patrimônio Líquido.


(B) uma despesa no período em que o fato ocorrer.
(C) uma receita não operacional reconhecida no exercício.
(D) um lançamento em conta de resultado de exercícios futuros.
(E) um ganho de capital registrado em conta de Patrimônio Líquido.

Comentários

Tomemos como exemplo um empréstimo que a empresa tenha feito, no valor de


R$ 1.000, com juros de 10%, para pagamento único. Quando for efetuado o
pagamento, será feito o seguinte lançamento:

D – Empréstimos a pagar (PC) 1.000


D – Despesas de Juros (Resultado) 100
C – Caixa (AC) 1.100

Vejam que houve extinção de um passivo, em contrapartida, a utilização do


ativo se dá em valor superior ao do passivo. Haverá, portanto, geração de
despesas. O gabarito da questão é a letra B.

Gabarito  B.

14. (FCC/Analista Legislativo/Contador/2007) A Cia. Astral tem como


sócio presidente o Sr. Carlos Alberto. A empresa, neste último exercício, vem
atravessando sérias dificuldades financeiras em função de dois outros
concorrentes terem se instalado na mesma região, disputando mercado que
anteriormente era somente seu. 00000000000

O Sr. Carlos Alberto habitualmente apresenta suas despesas pessoais para


serem contabilizadas e pagas pela empresa. Ao fazer isso o Sr. Carlos Alberto
está infringindo o Princípio/Norma Contábil

(A) da continuidade.
(B) do conservadorismo.
(C) da entidade.
(D) do custo como base de valor.
(E) da competência.

Comentários

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O princípio ferido empresa é o princípio da entidade, haja vista que ele


reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia
patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no
universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma
pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer
natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta
acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou
proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Gabarito  C.

15. (FCC/AFRE SEFAZ PB/2006) O princípio contábil que impõe a escolha de


hipótese que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções
igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais da
Contabilidade, é o Princípio da

(A) Prudência.
(B) Oportunidade.
(C) Competência.
(D) Entidade.
(E) Continuidade.

Comentários

O princípio da prudência especifica que ante duas alternativas, igualmente


válidas, para a quantificação da variação patrimonial, será adotado o menor
valor para os bens ou direitos e o maior valor para as obrigações ou
exigibilidades. Assim, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis
diante dos outros princípios fundamentais de contabilidade será escolhido a
opção que diminui ou aumentar menos valor do Patrimônio Líquido. Baseia-se na
premissa de "nunca antecipar lucros e sempre prever possíveis prejuízos”.

Gabarito  A.
00000000000

16. (FCC/Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) A empresa Amandia S.A. atua


no mercado varejista, em todo território nacional, emitindo mais de um milhão
de notas fiscais/mês. Sua cobrança é realizada integralmente por intermédio do
Banco Cobrança S.A. Por seus serviços, o Banco cobra R$ 2,20 por título
enviado. A empresa contabiliza o serviço bancário contratado no ato do débito
da despesa em conta corrente, que ocorre no momento da efetivação da
cobrança pelo banco. A adoção desse procedimento, pela empresa, evidencia a
aplicação:

(A) do regime de competência.


(B) do regime de caixa.
(C) da essência sobre a forma.
(D) do princípio da materialidade.

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(E) da confiabilidade.

Comentários

Análise das alternativas:

(A) do regime de competência.

Errada. Pela competência, o valor da cobrança deveria ser reconhecido assim


que o serviço fosse prestado, independente do pagamento.

(B) do regime de caixa.

Correta. A empresa está usando o regime de caixa, pois só reconhece a


despesa quando do pagamento. Lembramos que, contabilmente, deve ser usado
o Regime de Competência.

(C) da essência sobre a forma.

Errada. Este princípio não se aplica neste caso. Não há conflito entre essência e
forma.

(D) do princípio da materialidade.

Errada. Não temos informação suficiente para saber se a despesa é material ou


não, portanto não podemos afirmar que tal princípio está sendo aplicado.

(E) da confiabilidade.

Errada. A confiabilidade é uma das características qualitativas da informação


contábil, e não um princípio. Estabelece que, para ser útil, a informação deve ser
confiável, ou seja, deve estar livre de erros ou vieses relevantes. Não se aplica a
este caso.
00000000000

Gabarito  B.

17. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT/16ª/2009) O valor de


aquisição de um ativo ou dos insumos necessários para fabricá-lo e colocá-lo em
condições de gerar benefícios para a entidade representa um parâmetro correto
para seu registro contábil. Essa afirmação está de acordo com o seguinte
Princípio de Contabilidade:

(A) Oportunidade.
(B) Entidade.
(C) Conservadorismo.
(D) Prudência.
(E) Registro pelo Valor Original.

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Comentários

Análise das alternativas:

Letra a: Errada.

O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e


à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que
este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das
causas que as originaram.

Letra b: Errada.

O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade


e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um
Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes,
independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma
sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins
lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com
aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Letra c: Errada.

É outro nome para o Princípio da Prudência

Letra d: Errada.

Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor


patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante
dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade

Letra e: Correta. Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que


a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores
00000000000

de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os


agentes externos ou da imposição destes; uma vez integrado no patrimônio, o
bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos,
admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua
agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais; o valor original
será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio,
inclusive quando da saída deste;,

Gabarito  E.

18. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ RJ/2011) São


princípios contábeis, de acordo com o Conselho Federal de Contabilidade
(Resolução 750/93)

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(A) essência e forma e prudência.


(B) reavaliação e competência.
(C) oportunidade e atualização monetária.
(D) continuidade e competência.
(E) registro pelo valor original e reserva de ajuste de avaliação patrimonial.

Comentários

Segundo a Resolução n. 750/93, do CFC, atualizada pelo CFC n. 1.282/2010:

Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº.
1282/10)

I) o da entidade;
II) o da continuidade;
III) o da oportunidade;
IV) o do registro pelo valor original;
VI) o da competência; e
VII) o da prudência.

Gabarito  D.

19. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE/SP/2012) Segundo a


Resolução no 750/1993, do Conselho Federal de Contabilidade, levando-se em
consideração as modificações promovidas pela Resolução no 1.282/2010 do
mesmo Conselho, o Princípio da Contabilidade que se refere ao processo de
mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir
informações íntegras e tempestivas, é denominado Princípio

a) do Registro pelo Valor Original.


b) da Competência.
c) da Prudência.
d) da Oportunidade. 00000000000

e) da Entidade.

Comentários

Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e


apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras
e tempestivas.

Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na


divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por
isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da
informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

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Gabarito  D.

20. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2013) O Princípio

I. Da Entidade estabelece que o patrimônio pertence à entidade e que não se


confunde com o patrimônio dos seus sócios ou proprietários.
II. Da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro
e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio
não precisam levar em conta esta circunstância.
III. Do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do
patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das
transações, expressos em moeda nacional.
IV. Da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos
sejam reconhecidos nos períodos em que ocorrem os respectivos recebimentos
ou pagamentos.

Está correto o que se afirma em

a) I, II e III, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I, II e IV, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II, III e IV.

Comentários

Comentemos item a item...

I. Da Entidade estabelece que o patrimônio pertence à entidade e que


não se confunde com o patrimônio dos seus sócios ou proprietários.

O item está correto. O cerne do princípio da entidade está em separar o


patrimônio dos sócios daquele pertencente à sociedade.
II. Da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação
00000000000

no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes


do patrimônio não precisam levar em conta esta circunstância.

O item está incorreto. O pressuposto é de que a entidade vai continuar em


funcionamento. Esta circunstância deve ser considerada quando da avaliação de
ativos e passivos.

III. Do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do


patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais
das transações, expressos em moeda nacional.

O item está correto. Este é o denominado custo histórico.

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IV. Da Competência determina que os efeitos das transações e outros


eventos sejam reconhecidos nos períodos em que ocorrem os
respectivos recebimentos ou pagamentos.

O item está incorreto. O princípio da competência manda reconhecer receitas e


despesas em seus respectivos fatos geradores, independentemente de
pagamento ou recebimento.

Gabarito  D.

21. (CEPERJ/Agente Legislativo/Volta Redonda/2006) Ao fazer o registro


no Balanço Patrimonial de Provisão para Férias e 13o Salário, o Contador
observa o Princípio Fundamental da Contabilidade denominado:

A) Competência
B) Entidade
C) Prudência
D) Registro pelo valor original

Comentários

Ao apropriar a provisão para férias no decurso de cada mês, bem como


reconhecer assim para décimo terceiro salário, está o contador obedecendo
estritamente ao princípio da competência, já que os direitos trabalhistas surgem
com o decurso do trabalho ao longo do mês/ano.

Gabarito  A.

22. (CEPERJ/Contador/DEGASE/RJ/2012) As provisões, sejam do ativo ou


do passivo, e que representam valores cujas perfeitas quantificações dependem
de fatos ainda não concretizados, devem ser contabilizadas em obediência aos
seguintes princípios da contabilidade:

A) valor original, competência e continuidade. 00000000000

B) continuidade, valor original e entidade.


C) prudência, continuidade e materialidade.
D) valor original, competência e oportunidade.
E) prudência, oportunidade e competência.

Comentários

Imagine-se que uma entidade reconheça uma provisão para contingência


trabalhista determinada.

O valor ainda está em discussão judicial, todavia, ao provisionar, está tomando


a entidade atitude prudente de avaliar o passivo para maior, já que existem
duas possibilidades de avaliação (com ou sem a provisão).

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Fazendo a provisão, também estamos atendendo ao princípio da competência, já


que o fato gerador que originou a lida já ocorreu, não devendo ser lançado como
despesa, portanto, somente quando do pagamento, em caso de perda.

Ainda, visando a atender à integridade e tempestividade das informações


contábeis, podemos dizer que a provisão atende ao princípio da oportunidade.

Gabarito  E.

23. (CEPERJ/Contador/IPAM/RJ/2010) Ao ser constituída, os


administradores de uma determinada empresa esperam que ela opere por um
período de tempo indeterminado até que surjam fortes evidências em contrário.
Essa afirmação está baseada no seguinte princípio fundamental.

a) entidade.
b) oportunidade.
c) prudência.
d) continuidade.
e) materialidade.

Comentários

Pelo princípio da continuidade, a empresa deve ser avaliada e escriturada


na suposição de que a entidade não será extinta, está em
funcionamento contínuo.

Gabarito  D.

24. (CEPERJ/Contador/Vassouras/2009) O princípio fundamental de


contabilidade que, ao ser aplicado, busca o menor valor para o patrimônio
líquido da organização, é denominado:
00000000000

A) contingência
B) competência
C) atualização monetária
D) prudência

Comentários

Dissemos, durante a aula, que:

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os


componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se
apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações
patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

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Observação: O entendimento é o seguinte: quando se apresentem alternativas


válidas para quantificação das mutações patrimoniais que alterem o PL, escolhe-
se o menor valor para o Ativo, e maior valor para o Passivo. Assim, se é
possível que a conta clientes fique avaliada pelo total de vendas, no montante
de R$ 100.000,00, mas, se é possível também estimar que 5% desses valores
não serão recebíveis, deveremos fazer a provisão adequada, em homenagem ao
princípio da prudência.

Portanto, o PL sempre será avaliado para menor, em obediência ao princípio da


prudência.

Gabarito  D.

25. (ESAF/Analista de Finanças e Controle/STN/2013) O Princípio de


Contabilidade, segundo as normas do Conselho Federal de Contabilidade, que
pressupõe a simultaneidade no reconhecimento das despesas e receitas relativas
a uma determinada venda de produto ou serviço, é o Princípio da

a) Continuidade.
b) Oportunidade.
c) Atualização monetária.
d) Competência.
e) Prudência.

Comentários

A questão versa sobre o princípio da competência, que pressupõe a


simultaneidade no reconhecimento das despesas e receitas relativas a uma
determinada venda de produto ou serviço.

Gabarito  D.

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QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

01. (FUNDATEC/CAGE RS/Auditor/2014 – prova reaplicada) – De acordo


com a NBC T 1, aprovada pela Resolução CFC 1.121/2008, “os efeitos das
transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem e são lançados
nos registros contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos períodos
a que se referem. Dessa forma, apresentam informações sobre transações
passadas e outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na tomada de
decisões econômicas”. Tal definição se refere ao princípio da:

A) Competência
B) Continuidade
C) Entidade
D) Oportunidade
E) Prudência

02. (FUNDATEC/CAGE RS/Auditor/2014 – prova reaplicada) – O Princípio


contábil da Prudência determina a adoção

A) do maior valor para os componentes do Ativo e do maior para os do Passivo,


sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação
das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

B) do menor valor para os componentes do Ativo e do menor para os do


Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a
quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

C) do maior valor para os componentes do Ativo e do menor para os do


Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a
quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

D) do menor valor para os componentes do Ativo e do menor ou igual valor


para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas
para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio
00000000000

líquido.

E) do menor valor para os componentes do Ativo e do maior para os do


Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a
quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

03. (FUNDATEC/Contador/CREA/PR/2013) Qual o Princípio que se refere


ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para
produzir informações íntegras e tempestivas?

A) Entidade.
B) Oportunidade.
C) Prudência.

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D) Registro pelo Valor Original.


E) Competência

04. (FUNDATEC/Contador/CEEE/RS/2010) Os Princípios Fundamentais de


Contabilidade, normatizados pelo Conselho Federal de Contabilidade, são de
observância obrigatória no exercício da profissão do Contador e, portanto,
devem ser de pleno domínio do profissional. Um desses princípios é o que se
refere, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do
patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e
com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

Esse é o Princípio da

A) Competência.
B) Continuidade.
C) Oportunidade.
D) Prudência.
E) Simultaneidade.

05. (FUNDATEC/Técnico em Contabilidade/PREVIRG/2010) As receitas e


as despesas das empresas são apropriadas ao período em função de sua
incorrência e da vinculação da despesa à receita, independentemente de seus
reflexos no caixa. Essa é uma exigência da legislação societária, ou seja,
segundo essa legislação, as empresas adotam o Regime de:

A) Caixa.
B) Competência.
C) Exceção.
D) Partidas Dobradas.
E) Partidas Simples.

6. (CESGRANRIO/Técnico Administrativo/BNDES/2013) Há um princípio


que obriga a Contabilidade a reconhecer a receita, no momento da emissão de
seu documento fiscal, independente de seu recebimento.
00000000000

Tal princípio é o do(a)

a) regime de competência
b) regime de caixa
c) relevância
d) confiabilidade
e) continuidade

7. (FUNCAB/Analista Contábil/MPE/RO/2012) A redução ao valor


recuperável (impairment test) é um exemplo de aplicação do Princípio Contábil
da:

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a) Continuidade
b) Prudência.
c) Oportunidade
d) Correção Monetária.
e) Entidade.

8. (FUNCAB/Analista Contábil/MPE/RO/2012) A influência no valor


econômico dos ativos e, em muitos casos, no valor de vencimento dos passivos,
especialmente devido a um prazo determinado, previsto ou previsível para que o
patrimônio tenha cumprido sua destinação social e a sua finalidade se extinga, é
apresentada no Princípio Contábil da:

a) Prudência.
b) Oportunidade.
c) Entidade.
d) Continuidade.
e) Competência.

9. (FCC/Auditor Fiscal/ISS SP/2007) Em relação ao princípio contábil da


Competência, é correto afirmar que

(A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo


desembolso financeiro por parte da pessoa jurídica que efetuou o gasto.
(B) uma despesa é considerada incorrida quando há um surgimento de um
ativo, sem o concomitante desaparecimento de um passivo.
(C) as perdas involuntárias de ativos por razões fortuitas ou por força maior não
devem ser computadas na apuração do resultado do exercício, porque não estão
correlacionadas com a realização de receitas.
(D) as receitas são consideradas realizadas, nas transações com terceiros,
quando estes efetuarem o pagamento.
(E) a extinção, mesmo que parcial, de um passivo, sem o desaparecimento
concomitante de um ativo, de valor igual ou maior, é considerada realização de
receita.
00000000000

10. (FCC/Auditor Fiscal/ISS SP/2007) O princípio contábil que se relaciona


diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do
resultado, além de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de
geração de resultados é o Princípio

(A) da Continuidade.
(B) do Registro pelo valor original.
(C) da Oportunidade.
(D) da Entidade.
(E) da Prudência.

11. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ PE/2012) A adoção do


menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO,

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sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação


das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido, é determinada pelo
princípio

a) da entidade.
b) da continuidade.
c) do registro pelo valor original.
d) da prudência.
e) da competência.

12. (FCC/Analista Contábil/TRE-SE/2007) De acordo com a Resolução CFC


750/93, o Princípio Fundamental de Contabilidade, que se refere
simultaneamente à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e
das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a
extensão correta, independentemente das causas que as originaram, é o da

(A) Entidade.
(B) Competência.
(C) Integridade.
(D) Oportunidade.
(E) Continuidade.

13. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-PB) De acordo com os


Princípios Contábeis Fundamentais de Contabilidade, ao se verificar a extinção
de um passivo, qualquer que seja o motivo, a utilização de um ativo de valor
superior gera na entidade na qual esse evento foi identificado

(A) um ganho patrimonial registrado em Patrimônio Líquido.


(B) uma despesa no período em que o fato ocorrer.
(C) uma receita não operacional reconhecida no exercício.
(D) um lançamento em conta de resultado de exercícios futuros.
(E) um ganho de capital registrado em conta de Patrimônio Líquido.

14. (FCC/Analista Legislativo/Contador/2007) A Cia. Astral tem como


00000000000

sócio presidente o Sr. Carlos Alberto. A empresa, neste último exercício, vem
atravessando sérias dificuldades financeiras em função de dois outros
concorrentes terem se instalado na mesma região, disputando mercado que
anteriormente era somente seu.

O Sr. Carlos Alberto habitualmente apresenta suas despesas pessoais para


serem contabilizadas e pagas pela empresa. Ao fazer isso o Sr. Carlos Alberto
está infringindo o Princípio/Norma Contábil

(A) da continuidade.
(B) do conservadorismo.
(C) da entidade.
(D) do custo como base de valor.

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(E) da competência.

15. (FCC/AFRE SEFAZ PB/2006) O princípio contábil que impõe a escolha de


hipótese que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções
igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais da
Contabilidade, é o Princípio da

(A) Prudência.
(B) Oportunidade.
(C) Competência.
(D) Entidade.
(E) Continuidade.

16. (FCC/Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) A empresa Amandia S.A. atua


no mercado varejista, em todo território nacional, emitindo mais de um milhão
de notas fiscais/mês. Sua cobrança é realizada integralmente por intermédio do
Banco Cobrança S.A. Por seus serviços, o Banco cobra R$ 2,20 por título
enviado. A empresa contabiliza o serviço bancário contratado no ato do débito
da despesa em conta corrente, que ocorre no momento da efetivação da
cobrança pelo banco. A adoção desse procedimento, pela empresa, evidencia a
aplicação:

(A) do regime de competência.


(B) do regime de caixa.
(C) da essência sobre a forma.
(D) do princípio da materialidade.
(E) da confiabilidade.

17. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT/16ª/2009) O valor de


aquisição de um ativo ou dos insumos necessários para fabricá-lo e colocá-lo em
condições de gerar benefícios para a entidade representa um parâmetro correto
para seu registro contábil. Essa afirmação está de acordo com o seguinte
Princípio de Contabilidade:
00000000000

(A) Oportunidade.
(B) Entidade.
(C) Conservadorismo.
(D) Prudência.
(E) Registro pelo Valor Original.

18. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ RJ/2011) São


princípios contábeis, de acordo com o Conselho Federal de Contabilidade
(Resolução 750/93)

(A) essência e forma e prudência.


(B) reavaliação e competência.
(C) oportunidade e atualização monetária.

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(D) continuidade e competência.


(E) registro pelo valor original e reserva de ajuste de avaliação patrimonial.

19. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE/SP/2012) Segundo a


Resolução no 750/1993, do Conselho Federal de Contabilidade, levando-se em
consideração as modificações promovidas pela Resolução no 1.282/2010 do
mesmo Conselho, o Princípio da Contabilidade que se refere ao processo de
mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir
informações íntegras e tempestivas, é denominado Princípio

a) do Registro pelo Valor Original.


b) da Competência.
c) da Prudência.
d) da Oportunidade.
e) da Entidade.

20. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2013) O Princípio

I. Da Entidade estabelece que o patrimônio pertence à entidade e que não se


confunde com o patrimônio dos seus sócios ou proprietários.
II. Da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro
e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio
não precisam levar em conta esta circunstância.
III. Do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do
patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das
transações, expressos em moeda nacional.
IV. Da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos
sejam reconhecidos nos períodos em que ocorrem os respectivos recebimentos
ou pagamentos.

Está correto o que se afirma em

a) I, II e III, apenas.
b) II e IV, apenas. 00000000000

c) I, II e IV, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II, III e IV.

21. (CEPERJ/Agente Legislativo/Volta Redonda/2006) Ao fazer o registro


no Balanço Patrimonial de Provisão para Férias e 13o Salário, o Contador
observa o Princípio Fundamental da Contabilidade denominado:

A) Competência
B) Entidade
C) Prudência
D) Registro pelo valor original

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22. (CEPERJ/Contador/DEGASE/RJ/2012) As provisões, sejam do ativo ou


do passivo, e que representam valores cujas perfeitas quantificações dependem
de fatos ainda não concretizados, devem ser contabilizadas em obediência aos
seguintes princípios da contabilidade:

A) valor original, competência e continuidade.


B) continuidade, valor original e entidade.
C) prudência, continuidade e materialidade.
D) valor original, competência e oportunidade.
E) prudência, oportunidade e competência.

23. (CEPERJ/Contador/IPAM/RJ/2010) Ao ser constituída, os


administradores de uma determinada empresa esperam que ela opere por um
período de tempo indeterminado até que surjam fortes evidências em contrário.
Essa afirmação está baseada no seguinte princípio fundamental.

a) entidade.
b) oportunidade.
c) prudência.
d) continuidade.
e) materialidade.

24. (CEPERJ/Contador/Vassouras/2009) O princípio fundamental de


contabilidade que, ao ser aplicado, busca o menor valor para o patrimônio
líquido da organização, é denominado:

A) contingência
B) competência
C) atualização monetária
D) prudência

25. (ESAF/Analista de Finanças e Controle/STN/2013) O Princípio de


Contabilidade, segundo as normas do Conselho Federal de Contabilidade, que
pressupõe a simultaneidade no reconhecimento das despesas e receitas relativas
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a uma determinada venda de produto ou serviço, é o Princípio da

a) Continuidade.
b) Oportunidade.
c) Atualização monetária.
d) Competência.
e) Prudência.

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GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

QUESTÃO GABARITO

1 A
2 E
3 B
4 C
5 B
6 A
7 B
8 D
9 E
10 A
11 D
12 D
13 B
14 C
15 A
16 B
17 E
18 D
19 D
20 D
21 A
00000000000

22 E
23 D
24 D
25 D

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