DIREITOS DE

PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Noções e Procedimentos
Natércia Pereira

GAPI - UALG © 2011

1
O que é o GAPI?
• É uma pequena unidade operacional, vocacionada para prestar
esclarecimentos e auxiliar na instrução de pedidos de registo de
direitos de propriedade industrial;

• Existem 22 GAPI espalhados pelo País.

2
 UTAD

Rede GAPI
UBI

3
Unidade de Apoio à Investigação Cientifica e Formação Pós
Graduada (UAIC) – Divisão de Empreendedorismo e
Transferência de Tecnologia (CRIA)

4
 Objectivos:
• Saber distinguir o registo das Invenções do registo dos Sinais Distintivos
do Comércio.

• Perceber a importância dos registos de direitos de propriedade industrial.

5
 PROPRIEDADE INTELECTUAL

PROPRIEDADE INDUSTRIAL DIREITOS DE AUTOR

INPI IGAC

Protege criações de carácter técnico, de Protege a forma de expressão das ideias.

carácter estético ou sinais distintivos de
Ex: Literatura, música, fotografia, quadros, etc.
comércio.

Desenhos ou Modelos

Marcas e Logótipos

Patentes e Modelos de Utilidade

Como qualquer outra propriedade, a PI pode ser vendida, alugada, licenciada…

6
O INPI – Instituto Nacional da Propriedade
Industrial
• É um Instituto Público
• Com autonomia administrativa e
financeira
• Com património próprio
• …criado com o objectivo de
promover o Sistema da
Propriedade Industrial

7
AS MODALIDADES DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL PREVISTAS NO CPI

Marcas
Patentes de
Invenção

Logótipos

Desenhos ou Modelos Modelos de Utilidade

Industriais

8
GAPI: Gabinete de Apoio à Promoção da Propriedade
Industrial

A Protecção dos Sinais Distintivos do

Comércio

Aspectos Gerais

9
10

Marcas
e
Logótipos

10
11
As marcas e os OSDC
Realidadeque
Realidade quese
sepretende
pretende
Sinaladequado
Sinal adequado
distinguir
distinguir

Produto/serviço Marca

Logótipo
Entidade/comerciante/
Estabelecimento
Firma/den. social

Qualidade e DO
proveniência geográfica
IG

11
12
As marcas e os OSDC
Asmarcas
As marcassão
sãomeios
meiosdedecaptação
captaçãoeede
de
fidelizaçãode
fidelização declientela.
clientela.

A Marca: • Permitem a distinção dos produtos e dos serviços

vantagens da no mercado
protecção
• Despertam a atenção do consumidor
• Constituem uma referência na escolha

12
13
Marca
Artigo 222.º
Constituição da marca

“1 - A marca pode ser constituída por um sinal ou conjunto de sinais

susceptíveis de representação gráfica, nomeadamente palavras,
incluindo nomes de pessoas, desenhos, letras, números, sons, a forma do
produto ou da respectiva embalagem, desde que sejam adequados a
distinguir os produtos ou serviços de uma empresa dos de outras
empresas.
2 - A marca pode, igualmente, ser constituída por frases publicitárias para os
produtos ou serviços a que respeitem, desde que possuam carácter
distintivo, independentemente da protecção que lhe seja reconhecida
pelos direitos de autor.”

13
14
Marca

14
 Marcas

15

Pedido (requerimento e instrução)

Artigos 233 e 234

• Se for o caso é obrigatório apresentar as representações gráficas a cores,

sempre que estas sejam reivindicadas

• Se se tratar da inclusão de um sinal de elevado valor simbólico é obrigatório a

junção de autorização para o efeito

• É obrigatório que o requerente discrimine os elementos verbais contidos no

sinal (caso o sinal seja misto)

• Indicação dos produtos ou serviços que a marca se destina a assinalar, pela

ordem das classes da classificação internacional

15
 Duração do Registo
• A duração do registo é de 10 anos, contados a partir da
data da respectiva concessão, podendo ser
indefinidamente renovado por iguais períodos.

(Artigo 255º do CPI)

16
 Indicação do Registo
• Durante a vigência do registo, o seu titular
pode usar nos produtos:

“Marca Registada”

“M. R.”

®
17
 Âmbito Territorial
• Marca Nacional
• Marca Comunitária (27 Países)
• Registo Internacional (Acordo / Protocolo de
Madrid)

18
Direitos Conferidos pelo Registo
• “O registo da marca confere ao seu titular o direito de impedir terceiros,
sem o seu consentimento, de usar, no exercício de actividades
económicas, qualquer sinal igual, ou semelhante , em produtos ou
serviços idênticos ou afins daqueles para os quais a marca foi registada, e
que, em consequência da semelhança entre os sinais ou da afinidade dos
produtos ou serviços , possa causar um risco de confusão, ou associação,
no espírito do consumidor.” (Artigo 258º do CPI)

• Transmissão
• Licenças

19
20

Logótipo
Artigo 304.º-A
Constituição do logótipo

1- O Logótipo pode ser constituído por um sinal ou conjunto de sinais

susceptíveis de representação gráfica, nomeadamente por elementos
nominativos, figurativos ou por uma combinação de ambos.

2- O Logótipo deve ser adequado a distinguir uma entidade que preste

serviços ou comercialize produtos, podendo ser utilizado,
nomeadamente, em estabelecimentos, anúncios, impressos ou
correspondência.

20
21
Logótipo

21
 Duração do Registo

• A duração do registo é de 10 anos, contados a

partir da data da respectiva concessão, podendo
ser indefinidamente renovado por iguais
períodos.

(Artigo 304º-L do CPI)

22
 Indicação do Logótipo
• Durante a vigência do registo, o seu titular pode usar no logótipo:

“Logótipo Registado”

“Log. Registado”

“LR”
(Artigo 304º-M do CPI)

23
24

A importância dos sinais distintivos

Não basta ter um bom produto...

ÉÉnecessário
necessáriosaber
saberidentificá-lo
identificá-lo..
A Marca: vantagens da
protecção
Não basta ter uma boa marca...
®
®
ÉÉnecessário
necessárioregistá-la.
registá-la.

24
Desenhos
ou
Modelos

25
 Desenhos ou Modelos

Novo Regime
(Decreto-Lei n.º 36/2003, de 05 de Março, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs
318/2007, de 26/09; 360/2007, de 02/11; 143/2008, de 25/06 e pela Lei n.º
16/2008, de 01 de Abril)

26
 Desenhos ou Modelos
• Um único direito da PI que protege a
aparência do produto

27
 Desenhos ou Modelos
• Definição de desenho ou modelo (Art.º 173º)
• Um desenho ou modelo designa a aparência da totalidade ou de uma parte
de um produto, resultante das características de, nomeadamente
• Linhas
• Contornos
• Cores
• Forma
• Textura
• e/ou materiais
(…)
do próprio produto e/ou da sua ornamentação.

28
 Desenhos ou Modelos
• PRODUTO designa…(art.º174º)

Artigos industriais
1. Mobiliário
2. Embalagens
3. Componentes para montagem de um produto complexo
4. Elementos de apresentação (grafismos)
5. Símbolos Gráficos
6. Caracteres tipográficos
7. Exclusão dos programas de computador

Artigos Artesanais

29
 Desenhos ou Modelos
PRODUTO COMPLEXO (ART.º 174º-176º)
• Produtos constituídos por múltiplos componentes;
• Apenas ficam protegidas as superfícies do produto
complexo que sejam visíveis quando este está montado e
durante a sua utilização.

30
 Desenhos ou Modelos
Requisitos de protecção (art.º 176º)
– Novidade (art.º177º)
– Carácter Singular (art.º178º)

31
 Desenhos ou Modelos
Novidade e carácter singular
• Divulgação pelo criador, até 12 meses, não
obsta ao registo (art.º179º e 180º)
• Carácter singular: grau de liberdade do
criador (art.º 178º)

32
Desenhos
ou modelos

Produtos vs objectos
Artigos 12, 176, 185 e 210

• Em relação à legislação anterior substituiu-se as referências a

“objectos” pela designação “produtos”

Artigo 187.º
[...]

1 – Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, um pedido

pode incluir até 100 produtos, desde que pertençam à
mesma classe na classificação internacional de desenhos e
modelos industriais.

33
 Duração do Registo
• A duração do registo é de 5 anos, contados a
partir da data do pedido, podendo ser
renovada, por períodos iguais, até ao limite
de 25 anos.

(Artigo 201º do CPI)

34
 Indicação do Registo
• Durante a vigência do registo, o seu titular
pode usar nos produtos a expressão:

“Desenho ou modelo n.º ”

ou as abreviaturas:

“DM n.º ”
(Artigo 202º do CPI)

35
Infracções

36
 Vantagens da Protecção

• Monopólio
• Licenciamento
• Defesa contra a contrafacção

37
Não partilhe o sucesso da sua marca
ou da sua invenção…

Torne-a única!

38
39

39
Patentes
PPP e
MUT

40
41

A Protecção das Invenções

• O que é uma invenção;
• O que é uma Patente;
• O que é um Modelo de Utilidade;
• Requisitos de patenteabilidade;
• Limitações quanto à patente
• Vias de Protecção
• O Pedido Provisório de Patente (PPP)
• Anatomia da Patente;
• Workflow

41
PROTECÇÃO DAS INVENÇÕES
INVENÇÃO

Uma nova solução para um problema técnico específico.

Pode ser protegida como:

Patente Modelo de Utilidade

Duração: 20 A Duração: 6+2+2 A

42
PROTECÇÃO DAS INVENÇÕES

Patente e Modelo de Utilidade

É um direito legal, atribuído por um país.

Direito de PI, válido para um determinado território e período limitado.

Concede o direito de impedir outros de explorarem a invenção – importação,

manufactura, distribuição…

Exclusividade concedida em troca de se revelar inteiramente a invenção ao público.

Quando a Patente ou Modelo de Utilidade deixa de estar em vigor, a invenção cai no

domínio público, permitindo que qualquer indivíduo reproduza e comercialize a
invenção.

43
PROTECÇÃO DAS INVENÇÕES

Qual é a lógica por detrás do sistema de patentes?

Estimular a inventividade com recompensas económicas.

Contribuir para a revelação de novas técnicas ao público, aumentando o nível de

conhecimento global.

Permitir a melhoria de soluções previamente divulgadas.

44
 O que é que pode ser objecto de
patente?
Podem-se obter patentes para quaisquer invenções, quer se trate de
produtos ou processos, em todos os domínios da tecnologias, bem
como os processos novos de obtenção de produtos, substâncias ou
composições já conhecidos.

-PRODUTO;
-PROCESSO;
-UTILIZAÇÃO;
Objecto – Art.º 51º C.P.I.

45
 O QUE NÃO É PATENTEÁVEL…
Limitações quanto ao objecto Limitações quanto à patente
(art. 52º CPI) (art. 53º CPI)
- Invenções contrárias à lei, ordem pública, saúde
pública e aos bons costumes:
Descobertas, teorias cientificas e métodos - Processos de clonagem humana
matemáticos - Processos de modificação da

Materiais ou substâncias já existentes na identidade genética germinal do ser humano

natureza e as matérias nucleares - Utilização de embriões humanos para fins industriais
Programas de computador ou comerciais

Apresentações de informação - Processos de modificação de identidade genética

dos animais
Criações estéticas
- Variedades vegetais ou raças animais
Métodos de negócio
- Métodos de tratamento e diagnóstico

46
 CRITÉRIOS DE PATENTEABILIDADE
Novidade
A invenção não está compreendida no estado da técnica.
(Prazo gracioso de 6 meses (art. 57º CPI) - Convenção Relativa às Exposições Internacionais)

Actividade inventiva
A invenção não resulta de uma forma evidente do estado da técnica.
(ou se apresentar uma vantagem prática ou técnica para o fabrico ou utilização do
produto ou do processo no caso dos MU)‫‏‬

Aplicação industrial
O objecto da invenção pode ser fabricado ou utilizado em qualquer tipo de indústria.

47
PATENTE vs MODELO DE UTILIDADE
PATENTE MODELO DE UTILIDADE

Critérios de Novidade Novidade

concessão Actividade inventiva Actividade inventiva ou
Aplicação industrial alternativamente, uma vantagem
técnica
Aplicação industrial
Durabilidade Duração máxima de 20 anos Duração máxima de 10 anos

Vantagens MUT vs PAT

• Custo menor
• Protecção mais rápida e possibilidade de ser sem exame (provisória)
• Pedido de protecção cumulativo (patente + MU)
Desvantagens MUT vs PAT
• Durabilidade menor que nas patentes
• Segurança mais fraca (caso sem exame)
• Não podem ser objecto de MU substâncias ou processos químicos ou farmacêuticos

48
49

Modelo de Utilidade
• Limitações quanto ao MUT (art.º119º)

• Invenções que incidam sobre matéria

biológica;

• Invenções que incidam sobre substâncias, ou

processos químicos, ou farmacêuticos.

49
Requisitos de Patenteabilidade

Novidade
• Estado da Técnica constituído por tudo o que, dentro ou fora
do país, foi tornado acessível ao público antes da data do pedido de
patente, por descrição, utilização ou qualquer outro meio.
• Novidade Absoluta
Estado da técnica: Art.º 56º

50
Pesquisas ao Estado da Técnica
(alguns sites para efectuar pesquisas)

www.inpi.pt
www.google.com/patents
www.uspto.gov/patft
www.wipo.int Intellectual Property; Digital Library
www.ep.espacenet.com

51
52
Requisitos de Patenteabilidade
Prazo Gracioso
Não prejudicam a novidade da invenção as
divulgações em exposições oficiais ou oficialmente
reconhecidas nos termos da Convenção Relativa às
Exposições Internacionais, se o pedido de patente
for apresentado em PT dentro de um prazo de 6
meses, tendo o requerente de comprovar , no
prazo de 1 mês a contar da data do pedido de
patente, que a invenção foi divulgada.
Divulgações não oponíveis: Art.º 57º

53
Requisitos de Patenteabilidade
Prazo Gracioso
• Muitos Estados e Regiões não reconhecem
esta figura legal
• Novidade absoluta
• Nunca divulgar antes de pedir a patente
Divulgações não oponíveis: Art.º 57º do CPI

54
Requisitos de Patenteabilidade
Actividade Inventiva
• Não resulta de uma maneira evidente do estado da
técnica para uma pessoa especializada na matéria

• Teste à actividade inventiva: a solução proposta resulta da

mera justaposição de dois documentos anteriores?

Requisitos de patenteabilidade: Art.º 55º do CPI

55
Requisitos de Patenteabilidade
Aplicação Industrial

• Uma invenção é considerada como susceptível

de aplicação industrial se o seu objecto puder ser
fabricado, ou utilizado, em qualquer género de
indústria, incluindo a agricultura.
Requisitos de patenteabilidade: Art.º 55º do CPI

56
ANATOMIA DE UMA PATENTE
Informação bibliográfica,
Página de rosto Resumo, figura de publicação
Classificação internacional de patentes,
Data pedido, publicação, prioridade

Título da invenção
Área técnica da invenção
Estado da técnica antecedente
Descrição Descrição detalhada da invenção
Formas de realização preferencial
Exemplos da invenção

Reivindicações Definem por palavras o âmbito de protecção da invenção

Desenhos Ilustrações da invenção

57
 VIAS DE PROTECÇÃO

VIA NACIONAL VIA EUROPEIA VIA INTERNACIONAL

CÓDIGO DA PROPRIEDADE CONVENÇ

CONVENÇÃO DE MUNIQUE 1973.10.05
TRATADO DE COOPERAÇ
COOPERAÇÃO EM
INDUSTRIAL (CPI)‫‏‬
(CPI)‫‏‬ (European Patent Convention - EPC)‫‏‏‬
MATÉ
MATÉRIA DE PATENTES DE 19.07.1970
Âmbito:
Âmbito: Regional Adesão de PT: 01.01.1992
(Patent Cooperation Treaty – PCT)‫‏‏‬
(Administrado pela OMPI)‫‏‏‬
Adesão de PT: 24.11.1992

58
 VIA NACIONAL
QUEM?
Qualquer pessoa independentemente da nacionalidade e do local de residência.
ONDE?
On-line / Pessoalmente / Via CTT / Fax
COMO?

PEDIDO NORMAL Falta de tempo

PEDIDO PROVISÓRIO DE
DESCRIÇÃO PATENTE (PPP)‫‏‏‬
Falta de financiamento
REIVINDICAÇÕES
DESENHOS DOCUMENTO QUE DESCREVA A
Pressão para divulgar INVENÇ
INVENÇÃO
RESUMO

59
VIA NACIONAL - PEDIDO PROVISÓRIO DE PATENTE
O QUE É

Forma simples para apresentar um pedido de patente rapidamente.

É necessário:
 Apresentar a identificação do requerente
 Entregar (PT ou IN) documento que descreva a invenção
(por ex.: um paper científico, uma tese, etc.)

 Efectuar pagamento de uma taxa

Validade: Período máximo de 12 meses

Pode em qualquer altura ser convertido em pedido definitivo.

60
 Pedido Provisório de Patente (PPP)
A que necessidades responde?

• Nova forma de apresentar pedidos de patente mais simples,

fácil e acessível;
• Evitar a perda da novidade da invenção;
• Permite avaliar o potencial da invenção e estabelecer
contactos para a formalização de um pedido completo;
• Avaliar as estratégias de uma eventual protecção
internacional da invenção.

61
Pedido Provisório de Patente (PPP)
Quais as vantagens?
• Permite fixar a prioridade de forma imediata;
• Permite adiar até ao máximo de 12 meses a
formalização de um pedido completo de patente
• Permite assegurar a confidencialidade da invenção;
• Permite averiguar o estado da técnica;
• Permite reduzir o investimento inicial.

62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
Bibliografia
• Código da Propriedade Industrial
• GONÇALVES, Luís M. Couto Gonçalves, Direito de Marcas,
Editora Almedina, 2.ª Edição, Abril, 2003.
• INDUSTRIAL, Instituto Nacional da Propriedade, Estudo sobre
a utilização da propriedade industrial em Portugal, INPI,
Maio 2003
• MENDES, Oehen, Direito Industrial I, Almedina, Coimbra,
1983/84, cit., pp.174 e175.
• ROUBIER, Paul, Le Droit de la Propriété Industrielle, Ed. Sirey,
Paris, 1952/54, cit., vol. I, pp.104 ss.

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Muito Obrigada! Universidade do Algarve
Campus de Gambelas
Pavilhão A-5
Natércia Pereira 8005-139 Faro
nspereira@ualg.pt Telefone: 289 800 092
Fax: 289 800 098

DÚVIDAS E QUESTÕES ADICIONAIS?

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