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3) Que é sujeição passiva? Definir os conceitos de: (i) sujeito passivo; (ii) contribuinte;
(iii) responsável tributário; e (iv) substituto tributário – distinguindo: substituição
tributária para trás; substituição (convencional); agente de retenção e substituição
para frente. O responsável (art. 121, II, do CTN) é: (i) sujeito passivo da relação
jurídica tributária; (ii) de relação de dever instrumental; ou (iii) de relação jurídica
sancionatória?
Sujeição passiva faz referência ao sujeito passivo da relação jurídica tributária, que é a
pessoa (física ou jurídica) de quem se exige o cumprimento da prestação, seja ela
pecuniária ou formal.
O art. 121 divide a sujeição passiva em contribuinte ou responsável. Esta divisão se deu
porque o processo legislativo se embasou nos ensinamentos – já superados, segundo Paulo
de Barros Carvalho – de Rubens Gomes de Souza, que falava na existência da sujeição
passiva direta e da indireta. Esta última se apresenta em duas modalidades: a de
transferência e a de substituição. A de transferência, por sua vez, comporta três hipóteses:
solidariedade, sucessão e responsabilidade.
Contribuinte (sujeição passiva direta) é aquele sujeito passivo que tem relação pessoal e
direta com a situação que constitua o fato gerador. Já o responsável (sujeição passiva
indireta) tributário é aquele que não teve relação direta com o fato gerador, mas é obrigado
expressamente por lei a quitar a prestação (seja ela obrigação ou formal).
Substituição tributária, segundo Rubens Gomes de Sousa, ocorre quando, por “disposição
expressa de lei, a obrigação tributária surge desde logo contra uma pessoa diferente
daquela que esteja em relação econômica com o ato ou negócio tributado: neste caso é a
própria lei que substitui o sujeito passivo direto por outro indireto”. Paulo de Barros
Carvalho, sobre o tema, acertadamente observa que, nestas hipóteses, está claro que a lei
apenas institui e não substitui.
Segundo Paulo de Barros Carvalho, o responsável pelo pagamento do tributo (art. 121, II)
o é em decorrência de relação jurídica de natureza sancionatória, por estar ele fora dos
lmites factuais do fato gerador. É que a obrigação tributária só se instaura com sujeito
passivo que integre a ocorrência típica, seja direta ou indiretamente unido ao núcleo
objetivo da situação tributada. Quando o legislador foge dessa regra, a índole do vínculo
que liga o responsável àquela situação não pode se tratar de obrigação tributária, sendo,
portanto, de caráter sancionatório.
b) A empresa “A” sujeita-se às sanções tributárias materiais: (i) multa de mora, (ii)
multa pelo não pagamento de tributo, (iii) juros e (iv) multa pelo descumprimento
de deveres instrumentais, se aplicadas antes da operação de compra e venda? E se
aplicadas depois da operação? (vide anexos II e III).
A empresa “A” está, sim, sujeita às sanções tributárias aplicadas anteriormente à
operação de compra e venda, pois o STJ, conforme julgamento do REsp 544.265/CE,
entende que a responsabilidade dos sucessores de pessoa natural ou jurídica, sobre a
qual versa o art. 133 do CTN, estende-se às multas devidas pelo sucedido, sejam elas
de caráter moratório ou punitivo, pois as multas passam a integrar o patrimônio
jurídico material da sociedade empresarial. Caso as sanções tenham sido aplicadas após
a sucessão, elas não serão devidas pela sucessora, tendo em vista que à época da
sucessão o montante não fazia parte do passivo da empresa sucedida.
Hipótese:
Consequente:
Critério pessoal: a) Sujeito Ativo: Município; b) Sujeito Passivo: proprietário de imóvel
que esteja dentro dos limites do município de São Pedro.
A base de cálculo, segundo Paulo de Barros Carvalho, possui três funções: a função
mensuradora, porque mede as proporções reais do fato por meio de um padrão dimensível
ínsito ao núcleo de incidência, escolhido dentre as possibilidades pelo legislador; a função
objetiva, porque compõe a específica determinação da dívida, estipulando seu valor
matemático; e a função comparativa, já que, posta em comparação com o critério material
da hipótese, é capaz de confirmá-lo, infirmá-lo ou afirmar aquilo que consta no texto da
lei. Em casos de incompatibilidade do critério material da hipótese com a base de
cálculo, o que deve prevalecer é a natureza disposta na base de cálculo. Sobre o tema,
leciona o ilustre doutrinador acima referido, que o texto de lei é, muitas vezes, falho na
definição do tributo exposto. Com isso, para correta definição de certas exações, é melhor
que se verifique a sua natureza pela através de sua base de cálculo, que dará ao leitor a
proporção real do fato (função mensuradora), confirmando, infirmando ou afirmando o seu
critério material.