Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
CONTROLE DE
INFECÇÃO
DAS CLÍNICAS E
LABORATÓRIOS
ESPECÍFICOS
CURSO DE
ODONTOLOGIA
ORGANIZAÇÃO:
Gerdal Roberto de Sousa
Carolina Dolabella Leal
MANUAL DE
CONTROLE DE
INFECÇÃO DAS
CLÍNICAS E
LABORATÓRIOS
ESPECÍFICOS
CURSO DE ODONTOLOGIA
Belo Horizonte
2018
EXPEDIENTE
APOIO TÉCNICO
Núcleo de Publicações Acadêmicas do Centro Universitário Newton Paiva
PROJETO GRÁFICO: Helô Costa
DIAGRAMAÇÃO: Ariane Lopes
Seja bem-vindo!
9.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................................47
3.3.2. Avental
O avental que serve como barreira de proteção deve ser utilizado sobre a roupa
branca de trabalho durante a permanência nos laboratórios e clínicas odontológicas. O seu
uso durante qualquer procedimento e sua remoção após o atendimento evita o transporte
de microorganismos do ambiente de trabalho para outro ambiente.
3.3.3. Máscara
O exercício da prática odontológica, próximo à boca do paciente e a produção de ae-
rossol propiciada pela mesma, tornam a máscara uma barreira imprescindível no controle
de infecção. As máscaras utilizadas devem ser descartáveis.
3.3.5. Gorro
Staphylococcus aureus e outros microorganismos estão presentes nos cabelos, por
isso esses devem ser cobertos com gorro em todos os procedimentos. Seu uso também
é necessário para proteger os cabelos da contaminação por meio de aeros- sóis, gotículas
de saliva e sangue.
1. Não é permitidoo uso de gorros de pano.
1. Devem ser obrigatoriamente descartados após o uso em cada paciente;
1. Os gorros devem cobrir todo o cabelo, não podendo ficar parte sem proteção;
1. Os brincos ou piercing devem ser retirados antes da colocação do gorro;
3.3.6. Propé
O uso de propés é necessário para entrada e permanência nos centros cirúrgicos e
deve ser colocado sobre os sapatos. Após serem colocados, o profissional deverá fazer a
degermação das mãos e antebraços.
Para se alcançar êxito nessas condutas, é de primordial importância que todos to-
mem ciência da presença de uma Ficha de notificação de exposição ocupacional de ma-
terial biológico (ANEXO 1) e que esta esteja bem visível nas Clínicas Odontológicas. Além
disso, os prontuários dos pacientes devem apresentar o seu ENDEREÇO COMPLETO.
Cuidados locais
1. Lavagem imediata e rigorosa com água e sabão, em caso de exposição percutâ-
nea. Solução anti-séptica degermante (PVPI ou clorexidina) também pode ser utilizada.
São contra-indicados procedimentos que aumentem a área exposta (cortes, injeções
locais etc) e a utilização de soluções irritantes como éter, hipoclorito ou glutaraldeído.
2. Comunicar o acidente ao professor responsável ou coordenador das Clínicas e
Laboratórios Específicos (caso de ausência do professor no momento).
FLUXOGRAMA
AVALIAÇÃO DE QUIMIOPROFILAXIA (QP) PARA O HIV
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE: SECRETARIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE, COORDENAÇÃO NACIONAL DE DST E AIDS. CONTROLE DE INFEC-
ÇÕES E A PRÁTICA ODONTOLÓGICA EM TEMPO DE AIDS: MANUAL DE CONDUTAS. BRASÍLIA: MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000.
4.2.1. Limpeza
A limpeza do equipamento odontológico consiste na remoção de sujeiras e/ou ma-
téria orgânica. Deve ser realizada antes da desinfecção para garantir a eficácia desta etapa
do processo de descontaminação do equipamento. A limpeza manual é realizada com
água e sabão/detergente e ação mecânica por meio da fricção de papel toalha contra as
superfícies.
1. A limpeza deve ser realizada nas seguintes superfícies:
1. Cadeira odontológica (encosto, braços, comandos manuais para ajuste da
posição);
1. Refletor (alça e interruptor);
1. Mesa de apoio do equipo;
1. Mangueiras das peças de mão (seringa tríplice, alta e baixa rotação)
1. e do sugador;
1. Seringa tríplice;
4.4.2. Desinfecção
Desinfecção é o processo que elimina microorganismos na forma vegetativa, com
exceção dos esporos bacterianos, através da aplicação de agentes químicos e físicos.
Deve ser realizada com álcool 70% (p/v) por meio da fricção de papel toalha, por um minu-
to, contra as superfícies após a limpeza das mesmas. Recomenda-se que esta operação
seja realizada duas vezes.
1. A desinfecção deve ser realizada nas seguintes superfícies:
1. Cadeira odontológica (encosto, braços, comandos manuais para ajuste da po-
sição);
1. Refletor (alça e interruptor);
1. Mesa de apoio do equipo;
1. Mangueiras das peças de mão (seringa tríplice, alta e baixa rotação) e do sugador;
1. Seringa tríplice;
1. Mochos (encosto, alavanca de ajuste da altura);
1. Mesa auxiliar;
1. Equipamentos periféricos.
A colocação de barreiras plásticas deve ser feita após a lavagem das mãos;
1. Após utilização, todas as barreiras devem ser removidas e descartadas,
utilizando-se EPI completo e luvas grossas de borracha na cor amarela.
5.1.2. Empacotamento
Após a limpeza e secagem do instrumental, esse deve ser acondicionado em:
• Diretamente em invólucros de grau cirúrgico, ressaltando que as pontas dos
instrumentais perfurocortantes devem ser protegidas com borrachas proteto-
ras, respeitando o limite de até dois terços da capacidade de ocupação do
volume. O instrumental acondicionado deve ser identificado de acordo com as
especificações do manual de kits padronizado de instrumentais.
• No empacotamento com o grau cirúrgico deve-se realizar o selamento utilizando
exclusivamente o adesivo da embalagem. Neste sentido, não é permitido o uso
de fita crepe ou qualquer outro tipo de fita adesiva para o selamento do invólucro;
• Caixa apropriada (inox e perfurada), para instrumentais cirúrgicos e endodôn-
ticos. Estes devem ser empacotados com invólucro de TNT gramatura 45 do
tipo SMS, com tripla camada e barreira antibacteriana, com o devido registro
no Ministério da Saúde, respeitando o limite de até dois terços da capacidade
de ocupação do volume.
O empacotamento deverá seguir normas universais na qual o volume deverá
ser posicionado no sentido diagonal do TNT. Posteriormente, deverá ser reali-
zada a primeira dobra, de forma a cobrir toda a superfície superior do volume.
Certo de esta superfície estar coberta, uma pequena dobra deverá ser realizada
na extremidade desta primeira volta. Em seguida, as outras duas extremidades
laterais devem ser dobradas da mesma forma, desenhando então uma em-
balagem tipo envelope. Somente neste momento poderá ser dobrada a ponta
antagonista àquela dobrada primeiramente. Essa etapa deve ser feita na sala ao
lado do expurgo (fig 3).
Após o empacotamento o volume deverá ser entregue na Central de Material Es- te-
rilizado (CME). Neste local o mesmo será inspecionado, identificado e inscrito as datas de
esterilização e validade (dez dias após a data de esterilização), bem como etiquetado com
a fita marcadora da esterilização. Qualquer tipo de invólucro que tenha sido submetido
ao processo de esterilização deverá ser descartado, independente se o instrumental foi
utilizado ou não.
(*) REALIZAR A LIMPEZA COM ÁGUA E SABÃO E POSTERIOR DESINFECÇÃO POR FRICÇÃO COM ÁLCOOL 70
DURANTE 10 MINUTOS.
MANUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO DAS CLÍNICAS
E LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS 33
CURSO DE ODONTOLOGIA
Os artigos esterilizados devem ser armazenados em um local limpo, protegido do
meio externo e utilizado exclusivamente para este fim. Nestas condições, a esterilidade
do material é preservada por dez dias. Após este prazo, todo o instrumental deverá ser
submetido a todas as etapas de tratamento.
Durante o atendimento:
1. Fornecer os materiais de consumo, equipamentos periféricos e documentação
solicitados pelos alunos e professores;
Semanalmente
1. Registrar em livro próprio a data de troca de PVPI, álcool 70%, hipoclorito de
sódio e sabão diluído de todas as almotolias e borrifadores.
CLEVELAND, J.; GOOCH, B.; SHEARER, B. Risk and Prevention of Hepatitis C Virus
Infection. JADA, n.130, p.641-47, 1999.
WOOD, A.J.J. Vaccines to prevent viral hepatitis. The New England Journal of medicine
n.336, p.196-204, 1997.