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PROJETO ELÉTRICO

AULA 16A – ATERRAMENTO


Diego Berlezi Ramos
Instalações Elétricas – 2018/II
SUMÁRIO
• Introdução.
• Fundamentos.
• Efeitos da corrente sobre o corpo humano.
• Potenciais
• Toque;
• Passo.

• Sistemas de aterramento
• Princípios.
• Esquemas de aterramento.
• Características.
• Requisitos.
• Equipotencialização.
• Seccionamento automático.

• Introdução ao projeto do sistema de aterramento


• Condições de Projeto
• Variáveis de influência.
• Condutores.
INTRODUÇÃO
• Aterramento – NBR-5410

• Importância frequentemente ignorada;

• Execução e manutenção

• Negligenciadas;

• Ausência ou falta

• Danos;

• Vítimas;
• Objetivos do aterramento
• Menor resistência possível para correntes de falta à terra;

• Reduzir potenciais produzidos por correntes de falta;


• Minimizar fibrilação;
• Manter segurança;

• Sensibilizar equipamentos de proteção;


• Isolar rapidamente faltas à terra;

• Caminho para descargas atmosféricas;

• Usar terra como retorno sistema MRT;

• Escoamento de cargas estáticas


• Equalização de potenciais de carcaças de equipamentos.
A corrente elétrica no corpo humano

• A publicação IEC/TS 60479 -1: Effects of current on

human beings and livestock.

• Os perigos da eletricidade

 Tetanização

 Limite de largar

 Queimaduras

 Fibrilação ventricular
Instalações elétricas 5a edição
Cotrim
Zona 1 – Nenhuma reação – abaixo da percepção (0,5 mA);
Zona 2 – Perceptível, mas não há efeito perigoso;
Zona 3 – Não há risco de fibrilação ventricular, mas há efeitos
inconvenientes (respiração alterada, taquicardia);
Zona 4 – Probabilidade 0,5 a 50% de fibrilação ventricular;
Zona 5 – Perigo Efetivo de fibrilação.
• Impedância do corpo humano
• Variáveis que influem no valor da resistência do corpo humano:

 Estado da pele;

 Local do contato;

 Área de contato;

 Pressão de contato;

 Duração do contato;

 Natureza da corrente;

 Taxa de álcool no sangue;

 Tensão elétrica do choque.


Instalações elétricas 5a edição
Cotrim
Fundamentos da proteção contra choques elétricos

• 5. Proteção para garantir segurança – NBR 5410


• Básica (contato direto) – ver 3.2.2;

• Supletiva (contato indireto) – ver 3.2.3;

• 5.1.1.2. Regra da proteção contra choques elétricos


• Prover, no mínimo:

Proteção básica + Proteção supletiva

• Mediante combinação de meios independentes ou mediante aplicação


de uma medida capaz de prover ambas as proteções simultaneamente.
Instalações elétricas 5a edição
Cotrim
• SELV - Separated extra-low voltage
• Sistema de extra-baixa tensão

• Eletricamente separado da terra, de outros sistemas e de tal modo que a ocorrência


de uma única falta não resulta em risco de choque elétrico.
• Circuitos SELV não têm qualquer ponto aterrado nem massas aterradas

• PELV - Protected extra-low voltage


• Sistema de extra-baixa tensão

• Não é eletricamente separado da terra mas que preenche, de modo equivalente,


todos os requisitos de um SELV.
• circuitos PELV podem ser
• aterrados ou ter massas aterradas.
• Limites SELV e PELV
• Anexo A – NBR 5410: Tabela A.1 – Faixas de Tensão
• Proteção por seccionamento automático da alimentação

• Principal medida de proteção supletiva contra contatos indiretos.

• Objetivo:

• Evitar que uma tensão de contato (𝑈𝐵 ) superior à tensão de contato-

limite (𝑈𝐿 ) se mantenha por um tempo que possa resultar em risco de


efeito fisiológico adverso.
• A proteção por seccionamento automático baseia-se:

a) Existência de percurso fechado para a corrente de falta fase-


massa (𝐼𝐹 ).

b) Composição do percurso: função do sistema de aterramento


(TN, TT, ou IT).

c) Seccionamento da corrente de falta por um dispositivo de


proteção atuando em um determinado intervalo de tempo.
• A primeira condição estabelece que:

• Independente do esquema de aterramento:

• A instalação DEVE possuir infraestrutura de aterramento de proteção

• Condutores de proteção (das massas e principais),

• Condutor de aterramento,

• Condutores de equipotencialização
• Todos ligados ao mesmo terminal de aterramento principal.
• Tensões de contato limite para as situações:
• 1 – BB1, BB2, BC1, BC2, BC3;
• 2 – BB3, BC4;
• 3 – BB4;
• Conforme as tabelas 19 e 20 da NBR 5410.
• 5.1.2.2.4.1. Generalidades

• b) Tempos de Seccionamento máximo

• Função do tipo de aterramento;

• c) Tempos maiores:

• Não superior a 5 𝑠 para circuitos de distribuição ou circuitos terminais


de equipamentos fixos.
• Desde que a falta não se propague, para outros elementos da instalação,
produzindo uma tensão de contato superior ao valor pertinente de 𝑈𝐿 .
SISTEMAS DE
ATERRAMENTO
Sistemas de aterramento
• Aterramento

• Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra

(solo).

• Ligação equipotencial

• Ligação elétrica que coloca massas e elementos condutores

praticamente no mesmo potencial.


• Objetivos do aterramento

• Eficiência da proteção;

• Proteção contra descargas atmosféricas;

• Proteção individual contra choque elétrico;

• Toque direto;

• Toque indireto.
Tensão de toque
Tensão de Toque
• O potencial de toque máximo é dado por:

116 + 0,174𝜌𝑠
𝑉𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = (𝑉)
𝑡

• Onde:
• 𝜌𝑠 - resistividade da primeira camada do solo;
• 𝑡 – duração do choque.
Tensão de Passo
Tensão de passo
• O potencial de passo máximo é dado por:

116 + 0,696𝜌𝑠
𝑉𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = (𝑉)
𝑡

• Onde:
• 𝜌𝑠 - resistividade da primeira camada do solo;
• 𝑡 – duração do choque.
Sistemas de aterramento
• Esquemas de aterramento (NBR5410 – item 4.2.2.2)
• Código de letras XYZ
• X: Situação da alimentação (fonte) em relação à terra:
• T = alimentação com um ponto diretamente aterrado;
• I = isolação de todas as partes vivas da fonte em relação à terra ou aterramento de
um ponto através de impedância;

• Y: Situação das massas em relação à terra:


• T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual
de um ponto da alimentação;
• N = massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (em CA, o ponto aterrado é
normalmente o ponto neutro).

• Outras letras: Disposição do neutro e do condutor de proteção:


• S = neutro e proteção asseguradas por condutores distintos;
• C = neutro e de proteção em único condutor (condutor PEN).
Sistema TN
• Tem um ponto diretamente aterrado e as massas são

ligadas a este ponto por um condutor de proteção.

•A impedância deste percurso tem um valor


suficientemente baixo
• Toda a corrente de falta direta fase-massa é uma corrente de

curto-circuito (fase-neutro).
Sistema TN-S

• Sistema a cinco condutores


• Esquema de aterramento determinado pelo RIC-BT – item 10.5.:
• O condutor N e PE: independentes para permitir a utilização do sistema TN-S.
• Todas as massas

• Devem ser ligadas ao condutor de proteção (PE);

• Devem ser equalizadas através do PE – interligado ao ponto de

alimentação aterrado.

• PE aterrado em tantos pontos quanto for possível!


• Dispositivos de proteção e seção de condutores
• Escolhidos de forma que, quando houver uma falta com
impedância desprezível entre fase e o PE (ou uma massa), seja
satisfeita a equação

𝑍𝑠 ⋅ 𝐼𝑎 ≤ 𝑈𝑂

• 𝑍𝑠 (Ω) – impedância do percurso da corrente de falta.


• Composto da fonte, do condutor vivo, até o ponto de ocorrência da falta, e do
condutor PE do ponto de ocorrência da falta até a fonte;
• 𝐼𝑎 (𝐴) que assegura a atuação do dispositivo de proteção num tempo no
máximo igual ao especificado na tabela 25, ou a 5 s, nos casos
previstos na alínea c)de 5.1.2.2.4.1;
• 𝑈𝑜 (V) tensão entre entre fase e neutro (valor eficaz) em CA.
• Exemplo de cálculo de 𝑍𝑆

𝑍𝑠 = 𝑅𝑡 + 𝑅𝑐 + 𝑅𝑝 + 𝑗 𝑋𝑡 + 𝑋𝑐 + 𝑋𝑝

|𝑍𝑠 | = 𝑅𝑡 + 𝑅𝑐 + 𝑅𝑝 + 𝑗 𝑋𝑡 + 𝑋𝑐 + 𝑋𝑝
• Tensão de contato 𝑉𝑐 a que ficaria submetida uma pessoa
que toca a carcaça energizada acidentalmente:

𝑍𝑝
𝑉𝑐 = 𝑉𝑓𝑛 ⋅ 𝑉
𝑍𝑠

• Onde: 𝑍𝑝 = 𝑅𝑝 + 𝑗𝑋𝑝
𝑉𝑐
• A corrente de choque será 𝐼𝑐ℎ = (𝐴)
𝑅𝑐ℎ +𝑅𝑐𝑜 +𝑅𝑚
Esquema TN-S
• Vantagens

• Defeitos internos em relação à massa

• Provocam correntes de curto-circuito;

• Independem do valor do aterramento da fonte;


• A proteção opera independentemente de 𝑅𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ;

• Massas mantém a equipotencialidade;

• Independente das tensões residuais do neutro, devido ao desequilíbrio

de cargas;
• Operador submetido à 𝑉𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 = 0;

• PE imune aos resíduos elétricos, escoados pelo N.


• Desvantagens

• O condutor PE DEVE ser aterrado em tantos pontos quanto

possível.
Sistema TN-C
Esquema TN-C
• Vantagens:

• Custo Reduzido em instalações de pequeno porte;

• Defeitos internos da carga (em relação à massa) de curto;

• Independem do aterramento da fonte;

• Proteção opera independente da 𝑅𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ;


Esquema TN-C
• Desvantagens
• Massas das cargas não mantém a equipotencialidade;
• Massas das cargas submetidas a diferentes potenciais gerados por tensões
distintas do N – conforme o desequilíbrio de cargas;

• Massas submetidas as tensões dos resíduos escoados pelo neutro;


• Tensão do PEN junto a carga não é igual a zero: correntes de carga e de
desequilíbrio (inlcuindo harmônicas) circulam pelo neutro
• Produzem quedas de tensão no PEN.
• Massas não estão no mesmo potencial do aterramento da fonte.

• Tensões de fase instantaneamente transferidas para as massas em


caso de abertura do neutro.

• Não admite dispositivos DR.


Esquema TN-C-S
• As funções de neutro e de proteção são combinadas em
um único condutor em uma parte do sistema
• Fonte aterrada (T)

• Equipamento com aterramento separado (S)

• Conectado após certa distância (C) ao N;

• Em instalações de porte:
• TN-C-S: circuitos de maior seção, com condutores PEN;

• Nos demais circuitos N e PE separados;

• Onde estes se separam, a 5410 não permite juntá-los novamente.


Sistema TN-C-S
Sistemas TT
• Alimentação (fonte) da instalação diretamente aterrado

• Massas ligadas a eletrodos de aterramento independentes do

eletrodo da alimentação.

• No seccionamento automático, visando proteção contra choques

• DEVEM ser usados dispositivos DR;


Sistemas TT

Usado principalmente quando fonte e carga estão distantes;


Perda do aterramento isola o sistema – sem proteção.
• Para garantir a proteção contra choque, a tensão de
contato limite (𝑉𝑙 ) deve ser:

𝑅𝐴 ⋅ 𝐼Δ𝑛 ≤ 𝑉𝑙

• 𝑅𝐴 (Ω) é a soma das resistências do eletrodo de aterramento e dos


condutores de proteção das massas;
• 𝐼Δ𝑛 (A) é a corrente diferencial-residual nominal do dispositivo DR;

• 𝑉𝑙 (V) é a tensão de contato limite.


• A tensão de contato limite a que ficaria exposta uma
pessoa tocando uma carcaça ligada a um sistema TT
pode ser:
𝑉𝑓𝑛
𝑉𝑐 = (𝑉)
𝑅𝑡𝑒
1+
𝑅𝐴

• 𝑉𝑓𝑛 tensão de fase


• 𝑉𝑐 é a tensão de contato;
• 𝑅𝑡𝑒 é a resistência de terra da SE ou do início da instalação (pode
compreender a resistência da malha de terra 𝑅𝑚 e do resistor de
aterramento 𝑅𝑎𝑡 )
• 𝑅𝑎𝑚 – resistência de aterramento das massas.
Esquema TT
• Vantagens

• Fonte e Carga tem aterramento próprio.

• Usado quando fonte e carga estão distantes.

• Pode ser usado com ou sem neutro.

• Aplicação extremamente simples: não exige vigilância permamente

da instalação – a não ser pela manutenção dos DRs;

• Desvantagens

• Eficiência baseia-se totalmente na operação sem falhas dos DRs.


Sistema IT
• A fonte é isolada (I)

• Ou aterrada com alta 𝑍;

• Não há ponto da fonte diretamente aterrado;

• A massa da carga possui terra próprio;

• O projeto de 𝑍 permite limitar a primeira falta fase-terra a

um valor reduzido;
• Sinalizar o defeito, sem desligar o circuito;

• A Manutenção pode ser realizada depois.


Sistema IT
• Caracterizado quando
• A corrente resultante de uma única falta fase-massa não possui intensidade
suficiente para provocar o surgimento de tensões perigosas.

• Na ligação em triângulo:
• Para se obter um neutro artificial: usar um transformador de aterramento.

• Na ligação em estrela:
• A corrente de defeito à terra com ponto neutro aterrado com uma impedância
elevada, é de pequena intensidade
• Não é obrigatório seccionar a alimentação.
• As massas devem ser aterradas

• Individualmente (Figura B.1).

• Ou em grupos (B.2 ou B.3).

• SE houver uma segunda falta fase-massa

• Correntes de defeito elevadas: curto entre duas fases.


Sistemas de aterramento
Esquema IT
• Para não ser imperativo o seccionamento automático em
função da primeira falta, o aterramento das massas deve
satisfazer:
𝑅𝐴 ⋅ 𝐼𝑑 ≤ 𝑉𝑙

• Onde
• 𝑅𝐴 é a resistência do eletrodo de aterramento das massas;
• 𝐼𝑑 é a corrente de falta resultante de uma primeira falta direta entre um
condutor de fase e uma massa.
• Este valor considera as correntes de fuga naturais e a impedância global de
aterramento da instalação.
Esquema IT
• Vantagens:

• Mantem a operação do sistema

• Quando submetido ao primeiro defeito:

• Sistema elétrico desliga automaticamente no 2º. defeito;

• Limita a 𝐼𝐶𝐶 do 1º. defeito a valores suportáveis dos componentes

da instalação no sistema aterrado com alta impedância.

• Reduz harmônicas na operação do sistema.


• A NBR 5410 exige um Dispositivo Supervisor de
Isolamento (DSI) para indicar a primeira falta à massa ou
a terra.
• O seccionamento automático para proteção contra choques

elétricos na ocorrência de uma segunda falta


• Segue as regras para os esquemas TN ou TT (depende como as
massas estão aterradas).
• Se a proteção envolve massas ou grupos de massas vinculadas a

eletrodos de aterramento distintos


• Aplicar condições para o esquema TT;

• Se a proteção envolve massas ou grupos de massas que estejam

todas interligadas por condutor PE (vinculadas todas ao mesmo


eletrodo de aterramento): aplicar condições para o esquema TN
𝑈
• Para N não distribuído: 𝑍𝑠 ≤
2⋅𝐼𝑎

𝑈
• Para N distribuído: 𝑍𝑠 ′ ≤ 0
2⋅𝐼𝑎
• onde:
• 𝑍𝑠 é a impedância do percurso da corrente de falta quando o
neutro não é distribuído, composto do condutor de fase e do
condutor PE;
• 𝑍𝑠 ′ é a impedância do percurso da corrente de falta quando o N é
distribuído, composto do condutor neutro e do condutor PE;
• 𝑈 é a tensão entre fases, valor eficaz em CA;
• 𝑈0 é a tensão nominal entre fase e neutro, valor eficaz em CA;
• 𝐼𝑎 é a corrente que assegura a atuação do dispositivo de proteção
num tempo no máximo igual ao especificado na tabela 26, ou a 5 𝑠;
DSIs
• Bender
DSIs
• Schneider
Esquema IT
• Vantagens

• Mais eficiente em sistemas de pequeno porte;

• Desvantagens

• Precisa de dispositivos e técnicas específicas para localizar o 1º.

defeito;

• Em sistemas de grande porte:

• Difícil localizar o 1º. defeito;

• Se ocorrer o 2º. defeito, a segurança humana é comprometida;


Aplicações dos Esquemas de
Aterramento
• Escolha
• Logo no início do projeto.

• Todos oferecem o mesmo grau de segurança quanto à proteção


pessoal.

• Função de
• Alimentação;

• Equipamentos de utilização;

• Natureza dos locais;

• Funcionamento
Esquema Alimentação Equipamentos de Natureza dos Locais Funcionamento
utilização

Em instalações Preferível onde há Não recomendável


alimentadas pela (transformador ou em locais com risco
rede pública devido gerador próprio) de incêndio (BE2) ou
à exigência de NÃO recomendável de explosão (BE3) –
TN aterramento do N quando há máquinas devido a elevadas
na origem da com vibração correntes de falta
instalação. excessiva – fase-massa
rompimento do
condutor PE.
Em instalações NÃO usar quando
alimentadas pela houverem
rede pública devido equipamentos com
à exigência de elevada corrente de
TT
aterramento do N fuga – disparo
na origem da errôneo de DR’s
instalação.

Preferível onde há Quando é


(transformador ou fundamental e
IT gerador próprio), em indispensável a
casos específicos. continuidade do
serviço.
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
5.1.2.2.3 Equipotencialização
• 5.1.2.2.3.1. Todas as massas de uma instalação devem
estar ligadas a condutores de proteção.

• 5.1.2.2.3.6. Todo circuito deve dispor de condutor de


proteção, em toda sua extensão.

• 5.1.2.2.3.7 Elementos excluídos:


• a) suportes metálicos de isoladores de linhas aéreas fixados à
edificação.
• b) postes de concreto armado onde a armadura não é acessível.
• c) pequenas massas inacessíveis por parte do corpo humano
• Se a ligação a um condutor PE seja difícil ou pouco confiável.
6.4 Aterramento e eqüipotencialização
• 6.4.1 Aterramento
• 6.4.1.1 Eletrodos de aterramento
• 6.4.1.1.1 Toda edificação deve dispor de uma infraestrutura de aterramento,
denominada “eletrodo de aterramento”
• a) preferencialmente: as próprias armaduras do concreto das fundações
(6.4.1.1.9); ou

• b) fitas, barras ou cabos metálicos, imersos no concreto das fundações


(6.4.1.1.10); ou

• c) malhas metálicas enterradas, no nível das fundações,


• Cobrindo a área da edificação e complementadas, quando necessário, por hastes
verticais e/ou cabos dispostos radialmente; ou

• d) No mínimo: anel metálico enterrado


• Circundando o perímetro da edificação
• Complementado, se necessário, por hastes verticais e/ou cabos dispostos radialmente.
• Para instalações residenciais/prediais em BT

• Item 10.5 – RIC-BT –Aterramento;

• Sistema de aterramento:

• Anexo J do RIC-BT;

• Conexão do condutor de aterramento à haste


• Acessível por ocasião da vistoria da entrada de energia;
• Pode-se instalar a haste até 5m da medição
• Dificuldades de instalação da cavidade de inspeção.

• O eletroduto do condutor de aterramento deve ter sua extremidade superior


(dentro da CED, CD ou CP).

• Resistência de Aterramento 𝑅𝑎 ≤ 25 Ω
• Condutor neutro

• Mesma seção do fase;

• Aterrado num único ponto – esquema TN-S;

• Inicia em um único ponto:

• Medições individuais - da caixa de proteção (CP) ou compartimento

lacrável;

• Medições de prédios de múltiplas unidades e agrupamentos não

pertencentes a prédios de múltiplas unidades


• Da caixa de entrada e distribuição (CED) ou caixa de distribuição (CD).
• Condutor de proteção (PE)

• Ligado diretamente na haste de aterramento;

• Independente do condutor neutro;

• Disponibilizado dentro da caixa ou painel de medição

• Exceto nos prédios de múltiplas unidades consumidoras,

• Pode estar localizado fora do painel,

• Devidamente identificado pela cor verde-amarelo ou verde;

• Recomenda-se a utilização do condutor de proteção, com a

equalização de potencial.
Conexão do aterramento no QM
6.4.1.2 Condutores de aterramento
• 6.4.1.2.1. Seção conforme:

• 6.4.3.1. Seções Mínimas.

• Condutores enterrados no solo:

• Tabela 52.
6.4.3 Condutores de proteção (PE)
• 6.4.4.1. Seções mínimas.

• Conforme 6.4.3.1.2
• Para seccionamento em 𝑡 ≤ 5 𝑠

𝐼2 ⋅ 𝑡
𝑆=
𝑘

• Onde:
• 𝑆 – 𝑚𝑚2 ;
• 𝐼 – valor eficaz da corrente de falta (A).
• 𝑡 – tempo de atuação da proteção (s).
• 𝑘 – fator – função do material do condutor: tabelas 53 a 57.
• 6.4.1.3. Alternativa:
• Tabela 58
• Apenas se o PE for do mesmo material que o condutor fase.
• Seções mínimas

• 2,5 𝑚𝑚2 – Cu;

• 16 𝑚𝑚2 – Al.

• 6.4.3.1.5. O condutor PE PODE ser comum a mais de um

circuito:
• Dimensionar para a falta mais severa.

• Se usar a tabela 58: Base na maior seção do condutor fase.


• 6.4.3.4. Condutor PEN

• Só em instalações fixas;

• Seções mínimas

• 10 𝑚𝑚2 – Cu.

• 16 𝑚𝑚2 – Al.
• 6.4.4.1. Seções mínimas
• Equipotencialização Principal

𝑆𝑃𝐸
𝑆𝑒𝑞𝑢 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐 ≥
2

• 𝑆𝑃𝐸 - seção proteção de maior seção da instalação.

• Seções mínimas:
• 6 𝑚𝑚2 – Cu;

• 16 𝑚𝑚2 – Al.
• 6.4.4.1.2 Condutores de equipotencialização suplementar

• O condutor destinado a equipotencializar:

• a) Duas massas: deve ter condutância igual ou superior à do condutor PE


de menor seção ligado a essas massas.

• b) Uma massa e um elemento condutivo não pertencente à instalação


elétrica: deve ter condutância igual ou superior à metade da do condutor de
proteção ligado a essa massa;

• c) em qualquer dos casos a) ou b) anteriores o condutor deve satisfazer o


disposto em 6.4.3.1.4.
6.4.4.2 Tipos de condutores de
equipotencialização
• Não são admitidos como condutor de equipotencialização

• a) tubulações de água;

• b) tubulações de gases ou líquidos combustíveis ou inflamáveis;

• c) elementos de construção sujeitos a esforços mecânicos em

serviço normal;

• d) eletrodutos flexíveis

• Exceto quando concebidos para esse fim;

• e) partes metálicas flexíveis.


6.4.5 Equipotencialização funcional
• Garante o bom funcionamento dos circuitos de sinal e a

compatibilidade eletromagnética.
• BEP - barramento de equipotencialização principal.
• 6.4.5.2 Ao BEP funcional podem ser ligados:

• a) quaisquer dos elementos que devam ser ligados ao BEP da

edificação (ver 6.4.2.1);

• b) condutores de aterramento de DPS;

• c) condutores de aterramento de antenas de radiocomunicação;

• d) condutor de aterramento do polo aterrado de fontes de corrente

contínua para os ETI;

• e) condutores de aterramento funcional;

• f) condutores de equipotencialização suplementares.


• Dimensionamento do BEP

• O BEP não possui formato definido.

• Deve-se obedecer o seguinte critério:

CAPACIDADE DE CAPACIDADE DE CONDUÇÃO


CONDUÇÃO DE
CORRENTE DO BEP ≥ DO CONDUTOR DE
ATERRAMENTO
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
• Mamede Filho, Joao, Instalacoes eletricas industriais :exemplo
de aplicacao / 8. ed. Rio de Janeiro, RJ : LTC, c2010.
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Rio de Janeiro, RJ : LTC, c2010
• Creder, Helio, Instalacoes eletricas / 15. ed. Rio de Janeiro, RJ
: LTC, 2007. 428 p.
• Cotrim, Ademaro A.M.B., Instalacoes eletricas / 5. ed. Sao
Paulo, SP : Pearson Prentice Hall, 2009.
• ABNT NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão de
1,0 kV a 36,2 kV
• ABNT NBR 5410- Instalações elétricas de baixa tensão
• PROCOBRE – Aterramento Elétrico
• PROCOBRE – SPDA: Sistemas de Proteção Contra
Descargas Atmosféricas (Pára-raios);
• H. B. Dwight, "Calculation of resistances to ground," in
Electrical Engineering, vol. 55, no. 12, pp. 1319-1328, Dec.
1936.
• S. J. Schwarz, "Analytical Expressions for the Resistance of
Grounding Systems [includes discussion]," in Transactions of
the American Institute of Electrical Engineers. Part III: Power
Apparatus and Systems, vol. 73, no. 2, Jan. 1954.
• Tagg, G. F. Earth Resistances, Pitman Publishing Corporation,
1964.
• G. F. Tagg, "Multiple-driven-rod earth connection," in IEE
Proceedings C - Generation, Transmission and Distribution,
vol. 127, no. 4, pp. 240-247, July 1980.
• A.C. Liew, C.F. Lim, On the calculation of resistance of the
multiple driven rod electrode, In Electric Power Systems
Research, Volume 7, Issue 1, 1984.

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