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20 | agosto 2011    

escritos processos de modernização se encontram cano, que via na escravatura uma ameaça à tiva, de certa forma tautológica, sobre as

do mês Toda a correspondência, envio


ancoradas em pressupostos culturais e nor-
mativos ou sustentam a agência das elites e
de grandes estadistas nas dinâmicas de mu-
sua sobrevivência, a desequilibrar o conflito
a favor do Norte.
A obra, abundantemente discutida nas
linhas gerais dos acontecimentos políticos
e sobre as figuras que de forma mais visí-
vel e directa tiveram responsabilidades na
de livros, sugestões e comentários referentes à secção «Escritos dança social, Barrington Moore Jr. coloca a ciências sociais, para lá das múltiplas cen- gestão do Estado.
luta de classes no centro das «três vias suras provenientes do espectro político de A linha argumentativa ao longo do texto
do Mês» deverão ser enviados para monde­‑diplo@netcabo.pt ou para o mundo moderno» situando a emer- direita, onde se chegou mesmo a considerar é manifestamente desequilibrada. Se é ver-
para Le Monde diplomatique – edição portuguesa, Apartado 22510, gência dos diferentes sistemas políticos que poderia desacreditar o sistema historio- dade que para o período republicano o
modernos – democracia, fascismo e comu- gráfico estabelecido, não deixou também de autor procura enunciar posições divergen-
EC Socorro,1147­‑501 Lisboa. nismo − em configurações socioeconómi- merecer algumas críticas à esquerda. Vale a tes − apresentam de forma ponderada as
cas específicas. O segundo grande argu- pena destacar três pontos centrais destes diferentes narrativas elaboradas sobre a I
mento deste marxista epistemológico e comentários. Em primeiro lugar, o livro República −, também é verdade que na
um exemplo notável da pertinência primor- liberal pessimista é a centralidade da vio- peca por um excessivo enfoque nas dinâmi- abordagem ao período do Estado Novo o
SAÚDE dial e actual da reflexão e do debate filosó- lência no processo histórico. A violência cas internas aos espaços nacionais, descu- autor apenas se orienta pelas perspectivas
ficos na definição dos grandes desígnios de revolucionária é, para Moore, uma condi- rando não somente as relações entre Esta- revisionistas que nos últimos anos têm
uma cidade que se queira adulta e plural. ção indispensável para a implementação de dos mas as lógicas do sistema global, que vindo a dominar a historiografia sobre o
Simultaneamente, a autora não deixa de qualquer sistema político, mesmo da demo- poderiam determinar não apenas o ritmo Estado Novo. A ideia que perpassa ao
atender ao debate em torno da legislação cracia. dos processos de modernização mas a sua longo das páginas escritas sobre o salaza-
sobre as directivas antecipadas de trata- Partindo de uma análise comparativa própria possibilidade. Em segundo lugar, a rismo (e o marcelismo) é a de que o autor
mento. Aprecia e rejeita as propostas de dos processos de transformação política obra perde com a ambiguidade inserida no tem a necessidade premente de justificar
fundo paternalista, de matriz confessional e em seis contextos – Inglaterra, França, Es- título, que em última instância poderá levar o carácter não-fascista do regime e a sua-
médica, de quem se julga pastor da consci- tados Unidos, China, Japão e Índia –, tendo a equiparar comunismo e fascismo. Esta é, vidade dos seus meios de repressão (ver
ência e juiz da vida dos seus concidadãos, e sempre a Alemanha como pano de fundo, no entanto, uma crítica contra a qual o au- pp.75-84), dando uma ideia de benevolên-
como tal pretende fazer aprovar uma lei que o papel principal da narrativa é atribuído, tor argumenta ao longo da obra. Por último, cia, justificada pela comparação com os
esvazie o testamento vital de sentido e de de forma surpreendente, às classes agrá- o argumento geral aparece fragilizado com regimes italiano e alemão, mas ressalvada
objecto, ao submetê-lo a visto médico prévio rias e à transformação da agricultura de o uso particular que Moore faz do conceito pela seguinte expressão: «No fim de con-
e à avaliação do grau de convicção de quem subsistência numa agricultura de mercado. de exploração na análise das relações entre tas, um salazarismo “apenas” autoritá-
Testamento Vital – O que é? o subscreve, ao conferir-lhe um carácter É nas diferentes formas de solução da as elites agrárias e o campesinato. Neste rio e não fascista ou totalitário não
Como Elaborá-lo? não-vinculativo, ao restringi-lo ao âmbito de «questão camponesa» que se podem iden- caso, o autor acaba por diferenciar de significa um revisionismo do tipo do
Laura Ferreira dos Santos tratamentos desproporcionados e de casos tificar os caminhos para a modernidade forma bastante discutível os princípios eco- que ocorre, a espaços, no estudo do na-
Sextante Editora, Porto, 2011, clínicos terminais. Numa única penada, uma política. A integração no mesmo modelo nómico e político de extracção de mais-valia zismo, com vozes a negarem até a pró-
240 pp., € 15,90. lei de Tróia com estes contornos esconjura- comparativo de estudos de caso «Ociden- aos agricultores. pria existência do holocausto» (p. 84).
ria as «invasões bárbaras» e consagraria a tais» e «Orientais» oferece desde logo a Os capítulos dedicados ao período re-
● RAHUL KUMAR
tese explicitamente advogada por figuras possibilidade de discutir, e refutar, as ex- volucionário (1974-1976) e a conclusão

Lvenção
aura Ferreira dos Santos tem-se distin-
guido, nos últimos anos, por uma inter-
pública informada e séria acerca de
proeminentes no debate religioso e bioético
de que os portugueses se encontram, por
motivos antropológicos e culturais, irreme-
plicações idealistas assentes no primado
dos «valores» sobre os «interesses». No
entanto, a recusa de qualquer particula-
são aqueles que se apresentam de forma
mais problemática. Isto acontece pelo ca-
rácter ideológico da descrição dos aconte-
questões que se relacionam directamente diavelmente afastados do exercício livre e rismo essencialista não se converte em HISTÓRIA cimentos, em que omissões e até alguns
com a morte, assunto tão corrente no espí- íntegro da autonomia pessoal. qualquer forma de determinismo econó- erros históricos sustentam o posiciona-
rito comum quanto omitido nas sociedades Testamento Vital apresenta-se, assim, mico mais simplista. De modo muito sinté- mento do autor. Vejam-se as posições de-
evoluídas contemporâneas. como uma obra rica, complexa e relativa- tico: nos casos em que a revolução partiu finitivas que o autor tem sobre casos que
Após Ajudas-me a Morrer? A Morte As- mente singular, no contexto editorial portu- de cima e «na ausência de um forte surto permanecem em discussão, como o são as
sistida na Cultura Ocidental do Século guês, cuja leitura pode ser a muitos títulos, revolucionário», como sucedeu na Alema- ocupações da Rádio Renascença e do jor-
XXI, editado em 2009, esta professora de pessoais e cívicos, invulgarmente interes- nha e no Japão, em que existiu uma nal República (p.23) ou o golpe/contra-
Filosofia da Educação na Universidade do sante: pelo convite à reflexão sobre a doença «aliança entre o ferro e o centeio», isto golpe de 25 de Novembro (p.124); a
Minho publicou recentemente Testamento e a morte, que representa, no fundo, um é, entre a burguesia e as aristocracias ter- aliança imaginada dos partidos e grupos
Vital – O que é? Como Elaborá-lo?, obra exercício lúcido de preparação para os mo- ratenentes, encontraram-se, de acordo de extrema-esquerda com o Partido Comu-
simultaneamente pedagógica, em que for- mentos difíceis, pela causa do empower- com Moore, as bases para o surgimento de nista Português (PCP); erros históricos
mula e responde a 54 questões sobre a na- ment dos cidadãos relativamente às esco- regimes fascistas. Este é um argumento como no caso do jornal República, com a
tureza e os contornos das directivas anteci- lhas que o progresso clínico permite fazer que encontra também forte sustentação no indicação de presença do PCP onde esta-
padas de tratamento; prática, ao discutir os em fim de vida, e, em geral, pela elevação e caso português, que o autor não explora. vam grupos da extrema-esquerda; ou a
termos da elaboração das disposições indi- o rigor das questões colocadas e discutidas, As revoluções camponesas em que as elites O Século XX Português mirabolante e falaciosa descrição do uso
viduais e ao propor um formulário concreto que contrastam com as consignas tão ocas tradicionais foram destruídas sem o apoio José Miguel Sardica do termo «social-fascista»: «“os sociais–
para o seu registo; e, sobretudo, cívica, na quanto repetidas exaustivamente sobre a de uma burguesia, entre as quais se pode Texto, Alfragide, 2011, 208 pp., fascistas”, rótulo depreciativo com que
medida em que contribui para o esclareci- suposta «inviolabilidade da vida da concep- enquadrar, por exemplo, a Revolução Chi- € 13,90. os entusiastas do PREC se referiam aos
mento, com rigor académico e forma aces- ção à morte». nesa, estiveram na origem de regimes co- moderados e aos contra-revolucioná-
sível, de questões centrais no âmbito da
salvaguarda da liberdade e da autonomia
individuais na doença e a propósito da
A este respeito é ainda de sublinhar que
Laura Ferreira dos Santos, ao pugnar pelo
carácter pleno e vinculativo das directivas
munistas. Por fim, quando através de revo-
luções burguesas se destruiu o poderio das
elites proprietárias e, no caso inglês, tam-
ACentury
edição traduzida para português do li-
vro de José Miguel Sardica, Twentieth
Portugal (A Historical Over-
rios» (p.123).Como é reconhecido, du-
rante o Período Revolucionário em Curso
(PREC) este era o termo usado por alguns
morte. antecipadas de tratamento, não se afasta de bém se anulou a força do campesinato, view), apresenta uma hipótese de síntese elementos específicos de extrema-esquerda
As directivas antecipadas de tratamento perspectivas afins defendidas por figuras construíram-se democracias baseadas em historiográfica do século XX em Portugal. para apodar o PCP.
relevam da inviolabilidade da integridade maiores do universo católico, como o teó- economias capitalistas, como no caso dos Esta abordagem foi construída a partir de Esta narrativa ideológica consuma-se na
moral e física de cada pessoa, princípio logo Hans Kung, e, especialmente, por São Estados Unidos, França e Inglaterra. um curso ministrado pelo autor a alunos conclusão quando o autor sustenta que
ético e jurídico de que decorre a obrigação Thomas More, para quem não só a liber- Se a Índia serve como caso de controlo estrangeiros na Universidade Católica e a «Desde finais do século XVII, na Grã-
do esclarecimento livre e a necessidade de dade de consciência falou mais alto do que – na medida em que «o advento do mundo publicação original em língua inglesa -Bretanha, ou no século XVIII, nos Esta-
consentimento individual na realização de a vida, mas que defendeu igualmente, a pro- moderno não levou a erupções políticas coube a esta instituição e à Fundação Lu- dos Unidos, não existiu nenhum outro
actos médicos. Estes últimos, se realizados pósito da «sábia e santa» legislação da ilha ou económicas» −, a ausência mais notá- so-Americana para o Desenvolvimento. A sistema a não ser a democracia e a li-
contra a vontade expressa do paciente, da Utopia, que os sacerdotes e os magistra- vel neste estudo é a Rússia. Embora o exem- versão portuguesa, aquela que aqui é re- berdade; (…) nunca ali houve que es-
constituem, mesmo, crimes tipificados. dos exortassem os pacientes de doenças plo russo não possa ser totalmente equipa- censeada, foi publicada pela editora Texto colher entre (…) alternativas de poder
O testamento vital ganha o seu sentido e incuráveis acompanhadas de sofrimento rado ao chinês, pela relação específica que em Abril de 2011. radicalmente contraditórias, nem foi ali
relevância como conjunto antecipado de atroz e incessante a revelarem a sabedoria ali existiu entre liderança revolucionária, A disposição formal do livro apresenta necessário lutar para obter ou restaurar
disposições pessoais quanto à aceitação e à necessária para porem fim, por si ou com proletariado urbano e campesinato, em capítulos curtos, organizados num esquema as melhores de entre elas» (p.149). Esta
recusa de tratamentos a realizar numa cir- ajuda, à vida (cf. Liber secundus, De ser- grande medida ele poder-se-á relacionar diacrónico e temático. Os dezoito capítulos tirada grandiloquente esbarra, hélas, nas
cunstância em que o seu autor não esteja no vis). com o caso francês, onde a plebe urbana que entremeiam a introdução e a conclusão evidências da história do massacre indí-
uso pleno das suas faculdades. Felizmente, Testamento Vital revela «fez» a revolução burguesa, mas foi o cam- começam por abordar os problemas e a gena, da escravatura, das lutas pelos direi-
Torna-se possível, por seu intermédio, como obviar ao sofrimento prolongado sem pesinato a «decidir» os limites dessa trans- falência da monarquia constitucional e aca- tos cívicos ou do prolongado e violento
conferir à morte «o mesmo estatuto que às obrigar ao desenlace advogado na obra mais formação política e social. bam por levantar alguns dos problemas do colonialismo britânico.
decisões centrais da nossa existência e a conhecida do santo padroeiro dos políti- A construção do argumento sobre a racio- presente e futuro deste arranque de século. Os méritos deste livro – que são eviden-
sobre ela exercermos também o direito de cos. nalidade da violência revolucionária é desen- Na parte final do livro foi elaborada uma tes até certo momento da narrativa – en-
escolha», como António Nóvoa sublinhou volvida nas páginas que o autor dedica à cronologia seleccionada de acontecimentos calham na necessidade manifestada pelo
● LUÍS ANDRADE
em posfácio à obra. Revolução Francesa. De acordo com Moore, e são apresentadas notas biográficas de fi- autor de encerrar discussões ainda com
As directivas antecipadas, implicam, a pressão dos sans-cullotes impulsionou de guras portuguesas consideradas relevantes muitos debates para efectuar. O exercício
desde logo, o conhecimento das circunstân- forma decisiva a Revolução e conduziu à para a compreensão da história do século de síntese deve servir para fazer balanços
cias gerais e dos termos em que as opções destruição da aristocracia francesa, impossi- XX em Portugal. e apresentar os problemas por resolver.
individuais podem ter lugar, o que seria fa- SOCIOLOGIA bilitando dessa forma uma eventual aliança A natureza de síntese do livro tem como Alguns dos balanços foram feitos. No en-
cilitado por formulários bem elaborados e entre a burguesia e elites rurais. O Terror, linha de orientação a descrição, para a I tanto, muitos problemas historiográficos
complementado pela designação de um pro- não pode, portanto, ser entendido como República, para o Estado Novo e para o continuam em aberto e a existir para se-
curador de saúde capaz de fazer respeitar o uma degenerescência da Revolução, mas período Pós-Revolucionário, das estrutu- rem debatidos, por muito que se queiram
pensamento e os valores de quem, entre- deve antes ser interpretado como uma con- ras do Estado. Esta descrição é feita com ver fechados.
tanto, se viu incapacitado de o fazer. dição necessária para o seu sucesso. O a preocupação de definir os princípios
A circunstância de competir ao testa- mesmo tipo de análise, isto é, a identificação ideológicos que orientaram a I República
mento vital assegurar a satisfação das con- das forças sociais em jogo, consideradas na e o Estado Novo e construindo uma narra- ● TIAGO AVÓ
cepções individuais da vida e de dignidade complexidade das suas inscrições históricas
de cada um em situação de autonomia pros- e não apenas enquanto reflexo de uma posi-
pectiva em nada deveria, segundo a autora, ção económica, é desenvolvido nos diferen-
limitar o seu alcance efectivo, pelo que não tes estudos de caso. O capítulo sobre os Es- Publicação mensal N.º 58, II Série, Agosto de 2011 Directora: Sandra Monteiro Preço (Portugal
Continental): €4,5 (IVA incluído) Tiragem: 10  000 exemplares Editor: Outro Modo, Cooperativa
só se recusa a circunscrição do seu âmbito tados Unidos é ilustrativo deste ponto. A
Cultural, CRL • Capital Social: €125 000 • Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, 3.ª Secção, matrícula
a casos excepcionais ou terminais, como se Guerra Civil Americana não é lida enquanto n.º  507763432 • NIPC 507763432 • Inscrito na ERC sob o n.º  123171 • Depósito Legal 137963/99
reclama que abranja situações de sobrevida As Origens Sociais da resultado de uma incompatibilidade entre os Conselho Editorial: Carla Baptista, Carlos Santos Pereira, Diana Andringa, Fernando Ramalho, Frederico
artificiais, como as resultantes de alimenta- Ditadura e da Democracia − interesses económicos do Norte industrial e Ágoas, Isabel do Carmo, João Luís Lisboa, João Rodrigues, José Castro Caldas, José Manuel Sobral, José Nuno
ção e de hidratação semelhantes àquelas Senhores e Camponeses na o Sul agrário, que o autor não considera ir- Matos, Mariana Avelãs, Marta Lança, Nuno Domingos, Nuno Teles, Renato Carmo, Sandra Monteiro, Sónia
Vespeira de Almeida, Rahul Kumar e Ulisses Garrido. Tradução: Agostinho Santos Silva, João Rodrigues, Júlio
que tornaram tristemente célebre o exemplo reconciliáveis, da mesma forma que não o
Construção do Mundo Henriques e Pedro Cerejo Revisão: António Avelãs Direcção de imagem: André Luz Digitalização
da italiana Eluana Englaro (que morreu, na eram as posições morais em relação à escra-
sequência de decisão judicial, após 17 anos Moderno vatura. O problema real foi o antagonismo
e tratamento de imagem: Agostinho Santos Silva Secretariado editorial: Carlos Avelãs Imagem e
redes sociais: Luísa Franco Paginação: André Luz | www.andreluzdesign.com Redacção, edição e
Barrington Moore Jr.
em estado vegetativo persistente). Edições 70, Lisboa, 2010, 560 pp.,
entre a «defesa do privilégio hereditário» assinaturas: Rua Febo Moniz, n.º 13, R/C, 1150­­‑152 Lisboa Tel. 961 743 465 • monde­‑diplo@netcabo.pt •
Todas estas questões envolvem proble- € 24,90. do Sul e as concepções burguesas de liber- Atendimento: dias úteis, das 9h às 13h Impressão: Rainho & Neves, Lda. Distribuição: VASP – Soc.
mas filosóficos de fundo – sobre a autono- dade do Norte. Duas unidades sociais que Transp. e Distribuição Publicidade: monde­‑diplo@netcabo.pt Sítio Internet: http://pt.mondediplo.com

mia individual, o respeito ético pela dife-


rença, a disponibilidade da vida – e
conceitos próprios – como os de vida bio-
Pçõesublicado em 1966 e traduzido pela pri-
meira vez para português em 1976 (edi-
Cosmos), o livro As Origens Sociais
constituíam «sociedades completas» e, por-
tanto, dificilmente conciliáveis em bloco,
mesmo que em múltiplos aspectos particula- Fundador: Hubert Beuve­‑Méry ● Director: Serge Halimi ● Chefe de redacção: Martine Bulard ●
Chefe de redacção adjunto: Pierre Rimbert ● Redacção: Laurent Bonelli, Mona Chollet, Alain Gresh,
lógica e de vida biográfica – que a obra da Ditadura e da Democracia, uma obra res as suas diferenças fossem negociáveis. Renaud Lambert, Evelyne Pieiller, Philippe Rivière, Philippe Rekacewicz (cartografia), Anne­‑Cécile Robert
aborda de forma desenvolvida e estruturada. clássica da Sociologia Histórica agora ree- Tal como sucedeu em França, foi o campesi- ● Sítio Internet: Guillaume Barou ● Concepção artística: Alice Barzilay e Maria Ierardi
A explicitação e o confronto dos grandes ditada, não perdeu actualidade. Num con- nato, neste caso associado ao enraizamento Redacção: 1, avenue Stephan­‑Pichon, 75013 Paris, Tel. + 0153949601, Fax:+ 0153949626
argumentos em discussão constituem, aliás, texto em que muitas das análises sobre os de uma agricultura familiar no Oeste ameri-

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