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UEPB

RELAÇÕES INTERNACIONAIS P/1 NOTURNO

RESUMO DO LIVRO:
OS EXCLUIDOS DA HISTÓRIA

LACIENE KAROLINE SANTOS DE FRANÇA


JOÃO PESSOA, 31 DE MAIO DE 2009.

Os Excluídos da Historia (parte II- Mulheres)

A obra se trata de uma coletânea de textos da autora Michelle Perrot ela é


doutora em história e docente. A autora teve uma formação na tradição da escola de
Annales e também teve influencia Marxista e do pensamento de Michel Foucault.
O livro é divido em três partes. Na primeira a autora vai falar dos operários,
relatando com riqueza de detalhes a relação dos operários com as máquinas e a questão
da disciplina industrial; além de falar da condição em que viviam os operários. Na
segunda parte ela vai voltar sua atenção para as mulheres, falando da mulher popular
rebelde e da dona-de-casa no espaço parisiense do século XIX. Na última parte ela vai
fazer um relato claro e preciso da condição dos prisioneiros no século XIX dentro do
sistema penitenciário empregado na época.
A segunda parte, mulheres é composta por três capítulos: 1° As mulheres, o
poder, a história, 2° A mulher popular rebelde e 3° A dona-de-casa no espaço parisiense
no século XIX.
Coma já disse a autora fala das mulheres francesas do século XIX
principalmente das donas- de- casa que foram as que mais se destacaram por sua
participação.
No ​primeiro capitulo: As mulheres, o poder, a história ela fala do poder que a
mulher exerce e da discussão que isso gera para alguns como S. Michaud a mulher é a
ameaça que impede o triunfo de uma ordem dos Homens por outro lado alguns acham
que as mulheres são as verdadeiras donas do poder só que ficam nos bastidores. Alguns
pensadores do século XIX tentam apresentar uma sociedade onde não haja conflitos.
Segundo Georges Duby as mulheres nada mais são do que objeto do poder masculino, e
ainda conclui, ​“Fala-se muito. O que se sabe delas?”
No século XIX as mulheres são mostradas como o centro de todo o mal as
serpentes e culpadas pelo desencadeamento da violência. Tal desigualdade não condiz
com a Declaração dos direitos Humanos que prega a igualdade.
A separação de funções e papeis se acentua, ​”Ao homem, a madeira e os metais.
À mulher, a família e os tecidos”​. As mulheres não deveriam ser nada mais do que
donas-de-casa segundo Aluguste Comte a elas pertenciam o espaço privado ainda sim
com algumas ressalvas elas deveriam se preocupar coma economia domestica e com a
criação dos filhos. Grande parte dos homens via a emancipação feminina como a quebra
de costumes.
Não importa a época a o poder será sempre o cetro de discussão entre homens e
mulheres.
​ ostra como muitas vezes a
O segundo capitulo: A mulher popular rebelde m
mulher é excluída da história, pois ela é descrita pelos homens e essa exclusão nada
mais do que um reflexo da exclusão feminina no espaço publico. Nessa época a mulher
é descrita como elementos da natureza, o fogo como a mulher rebelde, a água como
submissa mais também traiçoeira e aterra como mulher estabilizadora.
Mais é a mulher que é a força da casa é ela que cuida dos afazeres, dos filhos e
ainda ajuda na renda da casa, pois se o marido estiver desempregado é a mulher que
coloca no pão na mesa, cuida do salário desdobra-se para pagar as contas.
São as donas-de-casa que vão as ruas para brigar pelos preços justos são elas as
mobilizadoras dos motins, lutam pelo alimento mais lutam sem armas, porem quando a
escassez de alimentos termina os grandes conflitos passam a ser as greves. Mais elas
também se levantam contra a introdução das maquinas e ajudam os operários a destruir
algumas delas mais com a militarização do movimento às mulheres perdem seu papel.
A mulher do povo é mais livre do que as burguesas que são submissas aos seus
maridos, são essas mulheres livres e explosivas que são temidas pelas autoridades.
Ate mesmo os lavadouros são retirados dela com o tempo passam a ser
controlados pelos homens e elas não passam de subordinadas.
Mais nem sempre essa rebeldia revolucionaria feminina foi entendida alguns de
seus atos chocou os sindicatos como na grande greve de 1899 as mulheres tentam ser
recebidas pelo subprefeito e como isso não acontece quando ele aparece na varanda elas
simplesmente se viram e mostram-lhe o traseiro. Isso só mostra que as mulheres não são
submissas, mas sim fora apagadas da historia.
O terceiro capitulo: A dona-de-casa no espaço parisiense no século XIX é​ um
pouco do papel da mulher francesa suas múltiplas funções como dona de casa e um
período onde as fronteira sexuais estavam um tanto indefinidas, mas com a distinção
entre publico e privado essa separação sexual foi mais crescente essa separação era
muito mais intensa na área urbana. A mulher se mantém presente na cidade sendo os
bailes um ponto de encontro e de confronto entre eles. E fala ainda mais um pouco
sobre os lavadouros que eram locais de encontro das mulheres para a troca de receitas,
remédio e etc. E também foi uma tentativa de disciplinar essas mulheres. É um pouco
das mulheres na cidade de Paris sua participação e suas funções como dona-de-casa.

Conclusão
São textos fascinantes, é bom saber um pouco do que aconteceu e qual a
participação das mulheres em uma época em que sofriam tanta repressão é um livro rico
em fatos e que mostra um apanhado de informações que muitas vezes não é possível
saber já que grande parte da historia foi contada por homens e esses se preocuparam em
narrar seus feitos deixando a mulher como coadjuvante da historia como disse a autora e
ainda pensamentos machistas como o de Comte e Hegel.
Não como feminista mais como uma resposta ao que a mulheres passaram e a
esse pensamento antigo de separação dos sexos deixo a frase dita por Giscard d’Estaing.

“A transformação do mundo vira pelas mulheres”


Giscard d’Estaing.

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