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STD-7100
STD-7140
Código : 101.402.0030.TEM
Revisão: 07
Data: 04/07/2006
Arquivo: STD7100_DESCRITIVO.doc
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exclusivamente informativo, cabendo à mesma o direito de promover quaisquer alterações que julgar
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SEÇÃO 1
INFORMAÇÕES GERAIS
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 INTRODUÇÃO
A Unidade Terminal Remota STD-7100, faz parte do sistema de telesupervisão e controle
destinada à estações de energia elétrica e usinas geradoras com a finalidade de efetuar
as seguintes funções:
1.2 TERMINOLOGIA
Bastidor: painel destinado a receber os componentes da UTR, servindo como estrutura
de montagem e proteção.
Módulo - Considera-se módulo ao conjunto composto por uma placa de circuito impresso
montada em uma mecânica de suporte para trilho ou caixa. São módulos as fontes de
alimentação, as interfaces/borneiras, os relés/borneiras, os conversores para fibra ótica e
os elementos de proteção.
Placa Mãe – (motherboard) placa de circuito impresso que possui os conectores onde
são inseridos os cartões STD-BUS. A placa mãe é montada no fundo do sub-bastidor.
Placa Mezanino – placa que deve ser instalada sobre outra utilizando um conector
próprio na placa principal. O cartão de CPU STD-96186A possui as suas quatro interfaces
de comunicação serial em uma placa mezanino. O cartão de CPU STD-386A pode receber
uma placa mezanino para aumentar o número de interfaces seriais assíncronas;
Slot – Local onde é inserido um cartão. Cada slot possui trilhos superiores e inferiores
que servem como guias durante a inserção/retirada e também como suporte. Cada slot
possui um conector onde é inserido o cartão.
1.4 ALIMENTAÇÃO
Nível 1:
- ∆U=100% para ∆t = 50ms em 125VCC;
- ∆U=100% para ∆t = 14ms em 48VCC.
VW3 2,5kV 60Hz por 1 minuto entradas digitais, entradas analógicas e saídas digitais
VW3 3,5kVCC por 1 minuto fontes de alimentação com entrada em 125VCC
VW2 1,5kVCC por 1 minuto fontes de alimentação com entrada em 48VCC
Ensaio Climático
Norma: IEC60028-2-1
Temperatura do Ensaio: -5 ±3 °C
Duração 72 Horas
Ensaio Climático
Norma: IEC60028-2-2
Temperatura do Ensaio: +55 ±2 °C
Duração 72 Horas
Ensaio Climático
Norma: IEC60028-2-14 método 2
Procedimento
1. Temperatura inicial de +22°C
2. Rampa negativa de +22°C para -5°C em 30 minutos
3. Temperatura de -5°C durante 3 horas
4. Rampa positiva de -5°C para +55°C durante 3 horas
5. Rampa negativa de +55°C para +22°C em 30 minutos
6. Ciclo repetido por 02 vezes
1.7 PERFORMANCE
SEÇÃO 2
COMPONENTES DA UTR
2. COMPONENTES DA UTR
2.1 Introdução
Estes elementos são instalados em bastidores Taunus® SE 88. São utilizados tantos
bastidores quanto se fizerem necessários para acomodar apropriadamente os elementos
componentes da UTR.
2.2.1 Bastidores
− Bastidor TAUNUS® SE80 com 80 x 80 x 220cm;
2.2.2 Sub-Bastidores
− Sub-Bastidor IEEE-961 para 20 slots STD-7140
− Sub-Bastidor Fonte/Modem para Bastidor SE80 STD-MF20;
− Sub-Bastidor Fonte/Modem para Rack 19” STD-MF80;
− Sub-Bastidor 10 slots IEEE-961/Fonte/Modem para Rack 19” STD-7100.
2.2.3 Cartões
− Cartão CPU AMD SC520 100MHz STD-UP104A;
− Cartão CPU Intel 386EXTC 33MHz STD-386A;
− Cartão CPU Intel 80C186XL 20MHz STD-96186A;
− Cartões 32 Entradas Digitais Isoladas STD-32ED5;
− Cartões 16 Entradas Analógicas Isoladas STD-16EA2;
− Cartões 32 Saídas Digitais a Transistor STD-32SD3;
− Cartão CBO (Check Before Operate) para Saídas Digitais STD-96CBO1;
− Cartão Decodificador de Sinal de Sincronismo IRIG-B STD-IRG1;
− Cartão Receptor GPS e Gerador de Sinal IRIG-B STD-GPS1;
− Cartão Interface Serial Quádrupla RS485 Isolada STD-9603;
− Cartão Interface Serial Quádrupla RS232 STD-9600;
− Cartão MODEM V34 padrão Telebrás DT34;
O padrão STD-BUS foi aprovado como barramento industrial pelo IEEE (IEEE-961) sendo
largamente utilizado em equipamentos industriais, militares e de telessupervisão devido
a sua robustez, tamanho compacto e alta qualidade.
Este padrão é aberto, não estando sujeito a patentes ou royalties, sendo utilizado em
mais de 500.000 sistemas instalados atualmente. A STD projeta e fabrica cartões STD-
BUS desde 1983.
A figura 2.1 mostra um cartão padrão STD-BUS de entrada/saída onde pode-se observar
no lado esquerdo o conector borda de 56 pinos destinado aos sinais do barramento. Este
conector fornece alimentação juntamente com as conexões necessárias para o acesso de
escrita/leitura realizado pelo cartão de CPU do sub-bastidor.
À direita estão os conectores destinados aos sinais específicos do cartão. O por exemplo,
no cartão de entradas digitais o conector recebe os sinais por um conector DB37.
em campo.
Todos os cartões padrão STD-BUS fabricados pela STD utilizam tecnologia CMOS,
possuindo baixo consumo de energia, e consequentemente permitindo ao equipamento
operar em uma faixa estendida de temperatura sem a necessidade de ventilação forçada.
Originalmente o STD-BUS foi concebido para qualquer tipo de processador, mas derivou
para o uso exclusivo de plataforma com processadores Intel da família x86. Isto permitiu
uma fácil e rápida evolução do software para cartões de CPU mais modernos.
Desta forma, pode-se atualizar uma UTR mesmo mantendo versões anteriores do
software que não incorporaram ainda novas funções das versões mais recentes e
também mantendo os módulos de interface já instalados.
Denomina um tipo de cartão que possui processador próprio para leitura de sinais
especiais tal como o sinal de sincronismo de tempo IRIG-B ou o sinal de rádio
proveniente dos satélites do sistema GPS. Os cartões decodificadores fabricados pela STD
são apresentados a seguir:
Foto 2.3.4.3 – Módulo de Interface para Foto 2.3.4.2 - Cartão de Comunicação Serial
Cartão STD-9603 A (RS485) Assíncrona com 4 Canais padrão elétrico
RS485
Cada sub-bastidor fonte/modem possui dois slots para MODEM padrão Telebrás. O cartão
MODEM tem por finalidade converter os sinais seriais assíncronos digitais para que a UTR
possa utilizar canais de comunicação analógicos, normalmente canais de voz. A STD
utiliza o modelo DT34MCS fabricado pela Digitel.
Figura 2.5.1 – Foto do Módulo de Interface e Borneira para ED´s com Entradas
em Negativo Comum (STD-32DI5)
Figura 2.5.2 – Foto do Módulo de Interface e Borneira para ED´s com Entradas
Independentes (STD-32DI9)
− Converter o sinal analógico de corrente para tensão para que possa ser lido pelo
cartão STD-16EA2. Normalmente se utilizam resistores de 250 Ohms para esta
conversão. Desta forma, o fundo de escala é determinado pelo ganho do amplificador
de instrumentação do cartão STD-16EA2;
Cada módulo possui 8 relés, onde cada relé é controlado por uma saída digital a
transístor de um cartão STD-32SD3. Desta forma, um cartão STD-32SD3 controla até 4
módulos STD-RL08P3 (32 relés);
A STD fabrica dois modelos de conversores para fibra ótica multimodo. O conversor STD-
485F1 converte de interface elétrica padrão RS485 para fibra ótica multimodo 820nm. O
STD-232F1 é um conversor duplo que converte de interface elétrica padrão RS232 para
fibra ótica multimodo 820nm.
O contato de saída deste relé pode ser conectado a uma entrada digital da UTR para
sinalização de falha para o centro de operação.
A saída desta fonte de alimentação deve ser isolada devido ao tipo de ligação da tensão
utilizada para molhar os contatos das entradas digitais.
2.12 SUB-BASTIDORES
Uma Fonte de Alimentação Principal STD-40MF pode alimentar até 3 sub-bastidores IEEE-
961 e quatro cartões MODEM.
Caso o sub-bastidor Mestre não tenha espaço suficiente para os cartões de entrada
analógica e comando, poderá ser instalado um sub-bastidor denominado Escravo EA, o
qual deve executar somente os procedimentos de aquisição analógica convencional e
execução dos procedimentos de comando (CBO e acionamento das saídas digitais).
A foto ao lado
mostra o painel
frontal da UTR com a
porta do sub-
bastidor mestre
aberta.
À esquerda do sub-
bastidor mestre está
o sub-bastidor
Fonte/Modem, onde
se pode ver a fonte
de alimentação
principal à esquerda
e os 2 modem´s
Digitel®.
Abaixo do sub-
bastidor
fonte/modem está o
painel LCD do GPS.
Caso sejam necessários mais slots para os cartões de entrada/saída, pode-se acrescentar
sub-bastidores IEEE-961 adicionais. Estes sub-bastidores adicionais serão denominados
EA1, EA2 e assim por diante.
Estes sub-bastidores deverão efetuar a leitura dos sinais de medida provenientes dos
transdutores analógicos e executar os procedimentos de Check-Before-Operate para
acionamento dos relés de comando.
A foto ao lado
mostra o painel
frontal da UTR com a
porta do sub-
bastidor escravo ED
aberta.
Do lado esquerdo do
sub-bastidor escravo
está a chave
local/remoto.
Abaixo da chave
local/remoto está
instalado o conector
para a antena do
GPS.
Cada sub-bastidor ED pode receber até 16 cartões com 32 pontos, sendo capaz de ler um
total de 512 pontos de entrada digital. Caso sejam necessários mais slots pode-se
acrescentar sub-bastidores IEEE-961 adicionais e seus correspondentes sub-bastidores
Fonte/MODEM.
Neste caso, o primeiro sub-bastidor ED deverá possuir um cartão receptor GPS STD-GPS1
e os outros sub-bastidores deverão possuir cartões decodificadores IRIG-B STD-IRG1.
A foto acima mostra detalhe do sub-bastidor escravo com o cartão STD-GPS1 mais à
esquerda, seguido de 14 cartões STD-32ED3 e o cartão de CPU à direita
2.13 BASTIDORES
SEÇÃO 3
COMUNICAÇÃO
3. COMUNICAÇÃO
A UTR STD-7100 possui uma estrutura totalmente modular, permitindo a livre utilização
dos canais de comunicação. O sub-bastidor mestre opera como concentrador, efetuando
a comunicação com sub-bastidores escravos, sub-UTR´s, IED´s, centros de operação e
IHM local.
O sub-bastidor mestre pode ter até 68 canais de comunicação seriais assíncronos e dois
canais ethernet 10/100BaseT. O cartão de CPU STD-UP104A possui um canal ETHERNET
na sua configuração padrão, podendo ser acrescido de mais um canal através da
instalação de uma placa PC104.
Os canais seriais assíncronos podem ser padrão elétrico RS232 ou RS485. Caso seja
necessário, estes canais podem ser convertidos para fibra ótica multimodo utilizando-se
módulos conversores.
− Até 16 redes de IED´s utilizando canais seriais assíncronos com interface RS485.
Caso sejam necessários mais canais de comunicação com os IED´s pode-se utilizar
um sub-bastidor concentrador destinado somente para esta função. As interfaces
RS485 podem ser convertidas para fibra ótica caso seja necessário;
A diferença básica entre uma UTR com arquitetura concentrada e distribuída é o uso de
sub-UTR´s escravas ao invés de sub-bastidores escravos.
A tabela a seguir apresenta a configuração de uma UTR típica com dois canais para
centro de operação e um canal para comunicação com sub-bastidores escravos. Esta é
uma configuração típica para sub-UTR onde a CPU mestre efetua a comunicação com os
IED´s:
Padrão Cartão
Canal Ident. Função
Elétrico
A tabela a seguir apresenta a configuração de uma UTR típica com dois canais para
centro de operação, quatro redes para comunicação com IED´s e um canal para
comunicação com sub-bastidores escravos. Esta é uma configuração típica para sub-UTR
que possui somente um sub-bastidor escravo.
Padrão Cartão
Canal Ident. Função
Elétrico
A tabela a seguir apresenta a configuração de uma UTR típica com quatro canais para
centro de operação, quatro redes para comunicação com IED´s e tres canais para
comunicação com sub-bastidores escravos.
Estão disponíveis tres canais de comunicação com sub-bastidores escravos para conexão
ponto a ponto. Esta configuração proporciona tempo mínimo na leitura das informações.
Padrão Cartão
Canal Ident. Função
Elétrico
A tabela a seguir apresenta a configuração de uma UTR concentrada típica com dois
canais duplicados para centro de operação, doze redes para comunicação com IED´s e
tres canais para comunicação com sub-bastidores escravos.
Os canais para centro de operação podem ser configurados para operar com quatro
centros distintos ou utilizando dois centros e canais duplicados.
Estão disponíveis tres canais de comunicação com sub-bastidores escravos para conexão
ponto a ponto. Esta configuração proporciona tempo mínimo na leitura das informações.
Padrão Cartão
Canal Ident. Função
Elétrico
Esta UTR pode ter mais dois canais para centro de operação utilizando a interface
ETHERNET e conexão TCP/IP. Estes canais podem utilizar protocolo IEC60870-5-104 ou
DNP3.0 rede.
Os canais para centro de operação podem ser configurados para operar com seis centros
distintos ou utilizando tres centros e canais duplicados.
Estão disponíveis trinta e dois canais de comunicação com sub-UTR´s para conexão
ponto a ponto. Esta configuração proporciona tempo mínimo na leitura das informações.
Estes trinta e dois canais são padrão elétrico RS232, sendo destinados à conexão com
conversores RS232 para fibra ótica multimodo duplos.
O sub-bastidor mestre desta UTR possui nove cartões de comunicação serial assíncrona
quádrupla RS232 STD-9600B e dois cartões de comunicação serial assíncrona quádrupla
RS485 STD-9603.
Padrão Cartão
Canal Ident. Função
Elétrico
As UTR´s STD-7100 podem ser ter um mínimo de dois e um máximo de oito canais para
comunicação com centros de operação. Funcionalmente considera-se uma IHM local
como um centro de operação.
Estes canais podem ser todos do tipo serial assíncrono ou em conexão TCP/IP utilizando
interface ethernet.
Os canais para comunicação com Centros de Operação do tipo serial assíncrono são todos
padrão elétrico RS232. Estes canais podem ser conectados a MODEM´s analógicos, rádio
digital ou fibra ótica, operando em taxas de transmissão de 1200 a 38400bps, 8 bits por
caracter, sem paridade, paridade par, paridade ímpar e um ou dois stop bits.
Dois canais seriais assíncronos para centro de operação normalmente são disponibilizados
pelas interfaces COM2 e COM3 do cartão de CPU mestre. Os canais adicionais deverão ser
disponibilizados por um ou no máximo dois cartões serial assíncrona quádrupla RS232
STD-9600.
As interfaces padrão RS232 destes canais são disponíveis em conectores DB9 macho
instalados em paineis na parte interna do sub-bastidor mestre.
Cada sub-bastidor fonte-modem tem capacidade para quatro cartões MODEM padrão
Telebrás. As UTR´s STD-7100 sempre possuem pelo menos dois sub-bastidores,
permitindo a instalação de até oito cartões MODEM padrão Telebrás em sua configuração
mínima.
Este tipo de configuração requer muita atenção para evitar inversões na conexão dos
canais, já que as bases de dados podem ser diferentes.
O filtro é definido por um parâmetro de oito bits. Cada objeto de informação possui este
parâmetro associado, o qual indica para quais centros será enviado este objeto. Cada bit
do parâmetro refere-se a um centro de operação. Se o bit estiver em 1 o objeto é
enviado para o centro, se estiver em zero não é enviado.
Neste caso os endereços dos objetos deverão ser iguais em todos os centros de
operação, apenas pode-se escolher quais objetos serão enviados para cada centro.
Cada canal possui a sua área própria de memória para armazenar os eventos
provenientes das entradas digitais, e as solicitações de comando. O software conta ainda
com proteção contra o envio de mais de um comando simultaneamente para o mesmo
equipamento.
Esta característica garante que todos os eventos gerados pela UTR serão enviados para
todos os centros de operação mesmo que ocorra interrupção da comunicação
temporariamente com algum deles.
Quando dois canais de comunicação com centro de oparação são configurados para
operar em modo duplicado, é utilizada a mesma área de memória para os dois e
configuração idêntica. Desta forma, quando houver troca de canal, não são enviadas
informações que já foram enviadas pelo outro canal.
Estas informações são convertidas para uma base de dados baseada no formato das
mensagens do protocolo IEC60870-5-101/104 no sub-bastidor mestre. Estas informações
são disponibilizadas para uso pelas rotinas de comunicação com os centros de operação e
pelos programas de automatismo.
− O endereço do sub-bastidor;
Caso a CPU mestre não receba resposta dos dois canais de uma configuração duplicada,
são feitas trocas periódicas de canal automaticamente.
A UTR STD-7140 possui uma estrutura totalmente modular, permitindo a livre utilização
dos canais de comunicação. O sub-bastidor mestre, utilizando cartão de CPU STD-386A
opera como concentrador, efetuando a comunicação com um sub-bastidor escravo de
entradas digitais, IED´s, centros de operação e IHM local.
O sub-bastidor mestre da UTR STD-7140 pode ter até 22 canais de comunicação seriais
assíncronos.
Os canais seriais assíncronos podem ser padrão elétrico RS232 ou RS485. Caso seja
necessário, estes canais podem ser convertidos para fibra ótica multimodo utilizando-se
módulos conversores.
− Um sub-bastidor escravo de entradas digitais com capacidade para até 512 pontos. A
CPU deste sub-bastidor efetua a comunicação com a CPU mestre através do canal
COM2 (RS485) de ambas;
− O sub-bastidor mestre de uma UTR STD-7140 pode receber até quatro cartões de
comunicação serial quádrupla (RS485) disponibilizando dezesseis canais para
comunicação com IED´s. As interfaces RS485 podem ser convertidas para fibra ótica
caso seja necessário;
Os canais de comunicação com os IED´s podem ser padrão elétrico RS232 para uso com
conversor de fibra ótica ou padrão elétrico RS485. Todos os canais padrão elétrico RS485
possuem isolação galvânica e proteção contrs surtos através de MOSORB.
A configuração da UTR permite que seja definido um protocolo para cada canal. Estão
disponíveis os seguintes protocolos para comunicação com IED´s:
− IEC60870-5-101;
− IEC60870-5-103;
− MODBUS RTU;
− MODBUS ASCII;
− DNP 3.0 em interface serial assíncrona;
− DNP 3.0 em TCP/IP;
− SPABUS;
− HDLC (SRA);
− ML7800 (Microlab).
Os canais de comunicação multiponto para IED´s padrão elétrico RS485, possuem LED´s
indicadores para os sinais de transmissão e recepção (Tx e Rx).
Todos os canais RS232 podem ser disponibilizados em fibra ótica caso seja necessário,
bastando para isso instalar um ou mais conversores STD-232FO. Os canais RS485
também podem ser transformados para fibra ótica em aplicações multiponto utilizando-se
o conversor STD-485FO.
3.5.1 Introdução
Uma UCC (Unidade de Comunicação e Controle) pode ser utilizada na função de Gateway,
Front-End ou Servidor de Comunicações (SCOM) instalado em um Centro de Controle. A
UCC é conhecida também como sub-bastidor Mestre da UTR. Este equipamento é
utilizado como elemento concentrador das informações recebidas dos dispositivos
conectados aos seus canais de comunicação. A UCC opera simultaneamente com
múltiplos protocolos em múltiplos meios de comunicação.
• Os canais RS232 podem ser convertidos para fibra ótica multimodo utilizando-se
conversores duplos STD-232FO;
Na operação em modo redundante, uma CPU opera em modo ativo e a outra em modo
reserva. A CPU ativa controla o barramento STD, fazendo o controle das interfaces de
comunicação serial e recebendo o sincronismo de relógio do cartão receptor GPS. A CPU
reserva deve receber periodicamente um sinal de atividade da CPU ativa através da
interface de comunicação COM4. Caso o sinal pare de ser recebido pela CPU reserva, esta
assume o controle do barramento e se torna ativa;
SEÇÃO 4
FUNCIONALIDADES
DAS UTR´s
STD-7100 e STD-7140
4. FUNCIONALIDADES DA UTR-STD-7100
Uma UTR STD-7100 em sua configuração máxima pode ter até 32 sub-bastidores
escravos ou sub-UTR´s e 512 IED´s conectados a um sub-bastidor mestre. O número
máximo de pontos por UTR é mostrado a seguir:
Os cartões de entrada digital são alojados em sub-bastidores de 19” com 23cm de altura.
Os sub-bastidores de entradas digitais podem receber até dezesseis cartões que podem
ler 512 pontos.
As entradas digitais podem trabalhar entradas em tensão CC nas faixas de 12, 24, 48 e
125VCC ou diretamente com contatos secos. Caso seja utilizada a opção de entrada em
contato seco, a tensão para molhar contatos é fornecida por uma fonte de alimentação
própria ou pelo próprio serviço auxiliar da SE após passar por um módulo condicionador e
de proteção contra surtos de tensão e sobrecorrente.
Todas as entradas digitais possuem duplo estágio de filtro passa baixa, onde o primeiro
estágio está no módulo de interface e o segundo estágio está no cartão STD-BUS.
− Um multiplexador de 32 canais;
− Um estágio de proteção contra surtos para cada canal;
− Um filtro passa-baixas para cada canal;
Cada vez que a UTR é energizada ou reiniciada o software realiza um auto-teste completo
nos cartões de entrada digital, internamente levando todas as entradas para os níveis 0 e
1.
A UTR STD-7100 utiliza cartões de 32 saídas digitais a transistor que acionam os relés de
comando instalados nos módulos de relés e borneira.
As saídas podem ser acionadas por ordem dos Centros de Controle ou por atuação do
programa de automatismo local.
Opcionalmente a UTR pode ser fornecida com um Módulo de CBO externo STD-CBO. Este
Módulo é destinado a bloquear a execução de comandos caso exista um ou mais contatos
de relés de comando colados.
O Módulo STD-CBO só pode ser utilizado em UTR´s que utilizem uma tensão geral de
comando, o qual é fornecido por um relé de grupo presente no próprio módulo. A tensão
de comando pode ser positiva ou negativa.
Os comandos podem operar nos modos Select Before Operate (SBO) e Direto:
software verificar qual saída foi acionada após o procedimento de Select Before
Operate;
Normalmente os pontos de saídas digitais são acessados diretamente nos cartões STD-
32SD3 pela CPU mestre através do barramento STD. Os cartões de saída digital tem
preferência no sub-bastidor mestre.
Caso não existam slots suficientes para os cartões de saídas digitais e entradas
analógicas, os cartões de entradas analógicas deverão ser instalados em um sub-bastidor
adicional (sub-bastidor tipo EA).
São utilizados resistores de 250 Ohms para todos os fundos de escala de corrente (±1mA,
±2mA, ±5mA, ±10mA e ±20mA). Nos fundos de escala de menor corrente, o resistor de
250 Ohms proporciona uma tensão menor, permitindo uma maior excursão do sinal, e
consequentemente uma maior faixa de rejeição de tensão de modo comum.
Todas as entradas analógicas da UTR possuem duplo estágio de proteção contra surtos
que porventura sejam induzidos nos cabos provenientes dos transdutores.
4.2 SINCRONISMO
O IRIG-B definido pela norma 200-95 define um quadro (frame) de dados com 100 bits,
sendo que estes bits podem ter 3 valores diferentes. O sinal IRIG-B utilizado pela UTR
STD obedece à norma IEEE 1344, que inclui a informação do ano e qualidade do sinal.
Fisicamente o sinal IRIG pode ser transmitido de duas formas diferentes: uma conhecida
por DC, onde os pulsos são enviados em pulsos de 0 a 5 volts e outra, mais complexa,
onde o sinal é modulado sobre um a portadora.
− Modo DC (5V);
Para uso do modo ótico deve-se instalar um conversor de RS485 para fibra ótica STD-
485FO na saída do receptor GPS e na entrada do cartão decodificador IRIG-B.
A UTR STD utiliza um Módulo receptor GPS incorporado no próprio cartão padrão STD-
BUS. Este módulo gera dois sinais: um sinal de saída serial assíncrono com protocolo
binário e um sinal de sincronismo 1PPS. O cartão denominado STD-GPS1 possui um
processador que recebe os sinais do módulo receptor GPS e realiza as seguintes funções:
− Gera o sinal IRIG-B para sincronizar outros sub-bastidores e demais dispositivos tais
como relés de proteção;
O cartão Decodificador IRIG-B STD-IRG1, da mesma forma que o cartão STD-GPS1, deve
ser instalado em um sub-bastidor de entrada digital. Este cartão obtém as informações
de data, hora e sincronismo do sinal IRIG-B, sendo lido pelo cartão de CPU do sub-
bastidor e fornecendo a data/hora no mesmo formato TIME-T. O sincronismo do relógio
do cartão de CPU é feito através de um pedido de interrupção periódico.
Desta forma, uma UTR STD-7100 com mais de um sub-bastidor de entrada digital, deve
ter instalado um cartão STD-GPS1 no primeiro sub-bastidor ED e cartões decodificadores
IRIG-B STD-IRG1 nos demais.
Caso se utilize um receptor GPS externo, este deve gerar o sinal IRIG-B e todos os sub-
bastidores de entrada digital da UTR deverão ter um cartão decodificador IRIG-B.
O software da UTR trata as entradas digitais como pontos simples ou pontos duplos.
O estado dos pontos digitais simples (SPI: Estado do Sinal Digital Simples) é armazenado
em um byte no formato mostrado a seguir:
IV NT SB BL 0 0 0 SPI
O estado dos pontos digitais duplos (DPI: Estado do Sinal Digital Duplo) é armazenado
em um byte no formato mostrado a seguir:
IV NT SB BL 0 0 DPI
Sinal inválido: o bit IV se ativa (nível 1) quando o sinal não adquire a forma
correta, isto é, quando uma falha é produzida nos cartões de entradas digitais do
sub-bastidor escravo, ou quando a comunicação com o(s) sub-bastidor(es)
escravo falha ou quando há falha de comunicação com IED´s de onde provenham
informações de entradas digitais.
IV
Este bit indica que o valor não está correto e não deve ser utilizado. É desativado
quando a falha é recuperada, quando há recuperação do cartão de entradas
digitais ou há recuperação da comunicação com os sub-bastidores escravos ou
com os IED´s.
Sinal não atualizado: o bit NT se ativa (nível 1) quando o sinal não está
atualizado, se não houve atualização em seu valor na última amostragem ou em
NT um período determinado de tempo.
Este bit pode ser forçado pelo operador localmente na estação controlada, ou
BL ativado automaticamente quando a estação controlada detecta um número
excessivo de mudanças ocorridas no sinal durante um tempo estabelecido (recurso
anti-avalanche de eventos ou anti-chattering).
Quando se utiliza entradas digitais com a função de medida digital, a geração de eventos
para estas entradas é desabilitada.
O software da UTR faz a datação do evento utilizando uma etiqueta de tempo completa.
Esta etiqueta de tempo possui o mesmo formato da etiqueta completa cp56 de 7 bytes
dos protocolos IEC60870-5-101 e IEC60870-5-104.
Byte Bit
8 7 6 5 4 3 2 1
1° milisegundos (byte menos significativo)
2° milisegundos (byte mais significativo)
3° IV RES1 Minutos (00 a 59)
4° SU RES2 Hora (00 a 23)
5° Dia da Semana (01 a 07) Dia do Mês (01 a 31)
6° RES3 Mês (01 a 12)
7° RES4 Ano (00 a 99)
O atributo IV, quando ativo, indica que a informação de data/hora é inválida. Isto é
causado quando o dispositivo de sincronismo da UTR não está funcionando ou quando a
UTR não possui dispositivo de sincronização e ainda não recebeu uma mensagem de
acerto de relógio/calendário.
A UTR STD-7100 na sua versão padrão vem equipada com receptor GPS no primeiro sub-
bastidor de entradas digitais e decodificador IRIG-B nos demais sub-bastidores caso
existam. Desta forma, a ativação do bit IV indica falha nestes cartões ou falta do sinal
IRIG-B para o cartão STD-IRG1.
1 2 3 4 5 6 7
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
O software de leitura das entradas digitais possui filtro de “debounce” com tempo
ajustável entre 4 e 255 ms. Este filtro tem por finalidade a rejeição de oscilação de
contatos, sinais de alta frequência e demais transientes que possam causar geração de
eventos espúrios. Utiliza-se como valor default o período de debounce de 5ms.
O software de leitura das entradas digitais possui proteção contra mudanças excessivas
de estado em um curto período de tempo. Utiliza-se como janela de contagem de eventos
o período de 1 segundo, sendo o número de eventos máximo permitido durante o período
de tempo da janela ajustável entre 0 e 255.
4.4 MEDIÇÃO
A UTR efetua uma varredura periódica dos cartões de entradas analógicas e dos IED´s. O
tempo de varredura das entradas analógicas é de 0,64s, independente do número de
cartões. Isto é possível porque cada cartão possui seu próprio conversor A/D, permitindo
o disparo simultâneo de conversão em todos os cartões do bastidor.
− O transdutor analógico possui fundo de escala de 150 Volts, gerando 5mA em sua
saída com a tensão máxima de entrada;
− O valor de 5mA, quando aplicado na entrada analógica da UTR, gera um valor bruto
de 2047. Deve-se, portanto, converter o valor 2047 para o valor normalizado padrão
32767;
-2048
+2047
Caso a diferença seja maior que o valor estabelecido o novo valor é enviado através de
uma mensagem de atualização de medições.
Podem ser utilizados dois algoritmos: por valor absoluto ou por integração.
Figura 4.4.2 – Gráfico com atualização de valor por extraplação de banda morta
Esta função é utilizada para leitura do valor atual e os atributos dos pontos de medida.
Na UTR STD-7100 os pontos de medida podem ter como origem os Cartões de Entrada
Analógica STD-16EA2, os IED´s e as Medidas Digitais.
O arranjo de diversas medidas analógicas com intervalos, resoluções e unidades muito
diferentes faz-se necessário na prática a resolução de se adotar o uso de valores
normalizados NVA (Normalized Value), em vez de valores em escala, para transmitir as
medidas analógicas. O valor está no formato normalizado de 15 bits mais um bit de sinal,
proporcionando uma faixa de valores que vai de -32768 a +32767;
As medidas são armazenadas pela UTR em 3 bytes, onde os dois primeiros referem-se ao
valor normalizado e o terceiro byte informa os atributos da medida. Os atributos
genéricos foram apresentados no item 3.5. O atributo OV indica overflow.
Valor bits 8..15 (bit 15 = sinal) Valor normalizado - byte mais significativo
IV NT SB BL 0 0 0 OV Atributos do objeto
Cada medida digital é obtida através de um conjunto de entradas digitais que geram o
equivalente a uma entrada analógica. Esta entrada analógica é tratada pela UTR como
uma entrada analógica comum.
O software da UTR atua nas saídas a transistor do cartão STD-32SD destinadas a acionar
os relés de comando dos módulos de relés. A ordem para atuação pode vir de uma
mensagem específica do protocolo ou de um programa de automatismo local. Antes do
comando ser enviado efetivamente para a saída, são realizados uma série de
procedimentos de segurança para evitar atuação indevida.
O módulo CBO externo é utilizado para verificar se os contatos de algum relé de comando
estão colados. Este módulo atua diretamente na entrada de habilitação do cartão de CBO,
inibindo a atuação do circuito de comando deste cartão. O software pode ler o registro de
estado do cartão de CBO para verificar a atuação do módulo de CBO externo.
Este comando solicita à UTR que envie um grupo de dados. Os dados de cada dispositivo
são organizados em grupos, os quais podem ser requisitados a qualquer momento. O tipo
de dado presente nos grupos depende de cada dispositivo particular.
4.7.1 Introdução
O Texto Estruturado é uma linguagem de alto nível com sintaxe similar ao Pascal (ISO
7185), desenvolvida especificamente para controle industrial. Esta linguagem é utilizada
para descrever o comportamento de: Funções, Blocos funcionais, Programas, Passos,
ações e transições da linguagem SFC.
O programa fonte na linguagem Texto Estruturado pode ser editado em qualquer editor
de textos ASCII limpo, isto é, que não introduza caracteres de controle. A STD fornece
um programa para sistema operacional Windows que gera um ambiente de
desenvolvimento dos programas de automatismo da UTR. Este programa inclui editor de
texto, compilador e função de carga na CPU da UTR. O compilador gera, a partir do
código fonte em linguagem Texto Estruturado, uma sequência de instruções para carga
nos cartões de CPU das Unidades de Comunicação e Controle (UCC) das UTR´s. Estas
instruções obedecem ao padrão da linguagem Lista de Instruções (Instruction List)
também da norma IEC 61131-3.
Os dois tipos de cartão de CPU das UCC´s (STD-UP104A e STD-386A referentes às UTR´s
STD-7100 e STD-7140) possuem rotinas que tratam o mesmo tipo de sequência de
instruções gerada pelo compilador da linguagem Texto Estruturado. Desta forma, pode-se
utilizar o mesmo ambiente de desenvolvimento para qualquer tipo de UTR fabricada pela
STD. Deve-se observar os requisitos de performance de cada tipo de CPU.
A STD optou por utilizar um código intermediário interpretado por uma questão de
segurança. Esta arquitetura permite à rotina interpretadora da sequência de instruções
controle total sobre o acesso à memória e também ao fluxo do programa. Este controle
torna impossível que um programa de automatismo possa provocar mal funcionamento
do programa de controle da UTR devido à loops infinitos ou escrita em áreas não
permitidas da memória.
A janela EAS apresenta os valores das medidas das entradas analógicas. A janela EDS
apresenta o estado de cada entrada digital simples.
A janela EDD apresenta o estado das entradas digitais duplas, a janela SDS pode ser
utilizada para enviar comandos em pontos de saída digital simples e a janela SDD pode
ser utilizada para enviar comandos em pontos de saída digital duplos.
O programa também possui uma janela exclusiva para eventos digitais com capacidade
para registrar 2000 eventos.
A função básica do cartão de CPU mestre é converter os protocolos dos níveis inferiores
(rotinas Qx) para os níveis superiores (rotinas Q3).
O cartão de CPU mestre também tem por função armazenar os dados recebidos dos
dispositivos de supervisão e controle da subestação até que sejam entregues aos centros
de operação, e da mesma forma armazenar os comandos recebidos dos centros de
operação para em seguida repassá-los aos dispositivos da estação.
Processo que efetua a comunicação da CPU mestre com as CPU´s dos sub-
qx_std bastidores escravos ou sub-UTR´s.
Existem diferentes rotinas Qx com o protocolo MODBUS RTU porque cada equipamento
disponibiliza os mesmos tipos de dado em posições diferentes nas suas tabelas internas.
Desta forma, a própria rotina de comunicação Qx já armazena cada tipo dado em sua
posição definida na memória do PMS, fazendo-se desnecessário o uso de uma rotina
interna específica para isso.
O processo principal denominado utr, realiza uma série de atividades essenciais para o
funcionamento do software da UTR. O processo utr tem as seguintes funções:
As UCS em modo redundante operam em modo principal e reserva. Cada UCS possui sua
própria fonte de alimentação, onde as entradas são provenientes de barras de
alimentação de 125VCC distintas.
A UCS que está na função principal deve abrir conexão com todos os dispositivos da
subestação e com todos os centros de controle e IHM locais, efetuando a conversão da
informação obtida dos níveis inferiores (IED´s e UTR´s) para os níveis superiores
(Centros de Controle e IHM). A UCS na função ativa também envia periodicamente para a
UCS reserva as informações de estado dos pontos de habilitação de comando e as
informações de estado de falha.
As UCS fazem duas conexões de rede entre si, onde cada uma é cliente em uma conexão
e servidor na outra. Estas conexões são feitas em redes lógicas diferentes.
O chaveamento da unidade principal para a unidade reserva pode ser feito por três
modos: comando manual, comando remoto ou por falha. O procedimento de
chaveamento por falha é apresentado a seguir:
A unidade principal envia periodicamente para a unidade reserva uma mensagem através
da rede ETHERNET com o estado do equipamento. Caso a unidade reserva pare de
receber a mensagem por um período de tempo maior que trinta segundos (valor
ajustável), e o relé indicador de chaveamento por falha não estiver ativo, esta unidade
efetua os seguintes procedimentos:
• Envia evento para os centros de controle sinalizando operação sem redundância para
efeito de solicitação de manutenção no local;
Enquanto o relé indicador de chaveamento por falha estiver ativo, não poderá ocorrer
outro chaveamento automático. O estado deste relé é mantido por retenção magnética,
ou seja, mantém o estado mesmo se o equipamento for desenergizado.
Em condições normais um dos canais é utilizado para tráfego de dados (link e aplicação)
e o outro canal recebe solicitações periódicas de teste de link.
Caso ocorra falha no canal ativo, o Centro de controle deverá realizar a comutação dos
canais. Havendo perda de link no canal reserva, o SAGE (do Centro de Controle) gera um
alarme de falha.
• Sete saídas em coletor aberto. As saídas suportam comutar cargas de até 500mA
com tensão máxima de 30VCC;
A estrutura de rede requer dois equipamentos do tipo switch e dois Terminal Servers
quando este equipamento é utilizado. Todos os canais de comunicação serial são
duplicados, operando em modo principal/reserva, onde sempre um Terminal Server
disponibiliza um canal principal e o outro disponibiliza o canal reserva.