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Equidade

Segundo a concepção aristotélica a equidade é “a justiça do caso concreto”, ou seja, é uma forma
de manifestação da justiça que tem o condão de atenuar o rigor da regra jurídica.

A equidade encontra-se plasmada no artigo 4 do código civil e é considerada como


uma foto mediata do Direito

Objetivo – adequação das normas a um caso concreto para que uma injustiça não seja cometida.
A equidade deve ser utilizada para que a lei surja no sentido de justiça.

Na realidade, sintetiza-se que a equidade se traduz na busca constante e permanente do julgador


da melhor interpretação legal e da melhor decisão para o caso concreto

Julgar segundo equidade significa, pois, dar a um conflito a solução que se entende ser a mais
justa, atendendo apenas as características da situação e sem recurso à norma jurídica.

Funções da equidade
a) Integração de Lacunas
A equidade representa o mais importante processo extra-sistemático de integração de lacunas.
A solução pela equidade é a solução conforme às circunstâncias do caso concreto, e não a
quaisquer injunções, mesmo indirectas, do sistema normativo. Conforme já definimos, a equidade
é a justiça do caso concreto, adapta-se plenamente, porque plenamente valora as circunstâncias de
cada ocorrência.
A intervenção da equidade não está limitada à matéria da integração das lacunas do sistema
jurídico. pode a equidade funcionar também quando há norma – quando se permite para certos
casos a substituição da determinação legal por um ajuste equitativo, ou que a aplicação da norma
deixe um espaço para a adequação às circunstâncias do cado concreto.
b) Correcção de Lei
A equidade pode funcionar na correção da lei inadequada no caso concreto.
c) Substituição de lei
A equidade pode servir como critério de decisão, por afastamento dos critérios legais. Esse
afastamento pode ser por um acordo das partes. Esse acordo pode respeitar ao caso singular, ou ter
sido previamente estabelecido pelas partes, para todos os litígios derivados de uma determinada
relação.
Como fonte de direito, a equidade só é permito nosso código civil se existir uma disposição legal
que autorize os tribunais julgarem através da equidade, e os casos que a lei permite para tal, estão
previstos no nº 2 do artg 339, nº 1 do artigo 437e nº 1 do artg 489 do CC ou em casos em que haja
acordo entre as partes.

Justiça
A palavra justiça tem mais de um significado, por vezes pode ser entendida como a actividade dos
tribunais (``a justiça é lenta´´), também abrange outros órgãos que com aqueles cooperem (``o
agressor foi entregue à justiça´´), a justiça tambem é tida como um atributo divino na Bíblia, nos
dias de hoje a justiça a justiça é vista como uma virtude e os gregos afirmavam que justiça era
igualdade.
Manifestações da Justiça
Justiça distributiva – é a que preside à distribuição das vantagens entre todos os membros da
comunidade. Aqui não pode haver quinhoes iguais, pois tem de se olhar ao mérito das pessoas que
recebem. O critério do justo para esta modalidade não é absoluto, pois varia em função de regime
de governo.
Regula o que o governo deve aos cidadãos, proporcionalmente às suas contribuições e às suas
necessidades, as obrigações do Estado com relação aos seus súbitos, seja porque eles contribuíram
deve ser revertido em benefício da comunidade, e o estado a cumprir isso, esta exercitando a justiça
distributiva.
Na teoria de Aristóteles, o mérito demonstra valor moral. Significa merecer algum crédito por
praticar ações de acordo com a excelência/virtude moral, tais como coragem, justiça, humildade,
moderação, prudência.
Justiça comutativa ou sinalagmática – era designada por reparadora e repressiva. É a que preside
às relações dos indivíduos entre si. As pessoas apresentam-se em pé de igualdade, e essa deve
salvaguardar pelo direito. Abrangeria quer as relações negociais, quer as derivadas de actos ilícitos.
Isso quer dizer, quando duas ou mais partes, normalmente entre iguais ou desiguais, se
comprometem mediante a um instrumento jurídico a cumprir as clausulas do acordo.
Justiça Geral ou legal – é a que preside às relações entre os indivíduos e a comunidade, mas desta
vez no tocante aos encargos exigidos àqueles, que devem ser repartidos equitativamente por todos.
Se refere ao o que o cidadão deve equitativamente a sociedade, cumprir com as normas jurídicas
diz respeito ao que o cidadão equitativamente deve à comunidade como por exemplo pagar
impostos.

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