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As relações de poder.

A relação de poder está pautada em domínios e em como poder exercer vantagens sobre
o meio ou sobre o outro individuo, onde a posse do meio determina o posicionamento
dentro dessa relação. A manutenção de diferentes poderes como o ideológico, o
econômico e o político sempre trarão a exclusão, ou a coerção ou mesmo a
desigualdade.
O poder econômico é baseado na posse de valores ou bens e colocam seu possuidor em
destaque, isso serve de incentivo para outros indivíduos ou mesmo pode haver uma
relação de troca, permitindo que outros indivíduos cheguem a adquirir a mesma
condição. Embora esse tipo de poder traga muitas vezes a desigualdade econômica e
social que caracterizam nações inteiras como as da lógica capitalista, onde a relação de
trabalho é muito mais desigual do que acolhedora. A exemplo de um empresário dono
de uma escola na qual ele possui toda a estrutura para a ministração de aulas mais
precisa contratar professores para que exerçam sua força de trabalho ensinando os
alunos desta escola, em troca o empresário lhe paga um salário pela força de trabalho
exercida que no caso é a detenção do conhecimento. Nessa estrutura sempre haverá a
troca de vantagens e comportamentos característicos de ambos os lados embora esteja
bem definida a detenção do poder apresentada pelo dono da escola que pode exigir
melhores desempenhos dos professores, ou então este pode ser demitido, característica
bastante relevante nessa situação de poder onde o econômico tem papel importante para
ditar os lados da troca.
Já poder ideológico precisa da idealização seja de uma ideia, símbolo ou até mesmo de
uma religião. Aqui o poder é exercido diante de processos que condicionam o
posicionamento do indivíduo em uma circunstância mais precisa. Como por exemplo a
liderança da igreja católica durante o processo de colonização brasileira, o cunho
religioso detinha poder já que a tradição e a idealização dessa instituição até esse
período não havia sido questionada. O poder exercido pela idealização dogmastíca de
santidade e de sabedoria divina foram as bases para as condutas sociais desse período,
pois a sociedade agia conforme as regras religiosa de tal instituição. As penalizações
mediante os pecados ou mesmo professar outra religião levariam a uma penalização,
tendo em vista que somente os religiosos como os padres por exemplo poderiam dizer o
que deveria ser feito para mediante os pecados confessados para que houvesse perdão.
E o poder político que exerce uma total subordinação diante de possíveis punições caso
essa relação não seja cumprida de forma exaustiva. Isso se explica em:

O que caracteriza o poder político é a exclusividade do uso da força em relação à


totalidade dos grupos que atuam num determinado contexto social, exclusividade que e o
resultado de um processo que se desenvolve em toda a sociedade organizada, no sentido
da monopolização da posse e uso dos meios com que se pode exercer a coação física .
(Bobbio, 1998)

O uso de forças para manter essa relação do poder político está pela condição de monopólios exercidos
pelas sociedades que organizam as instituições do Estado para que esse possa manter essa estrutura.
Contudo a força do poder físico ou repressão não é o único pilar de sustentação para manter está relação.
O papel do estado como mantenedor dessa estrutura vai levar a restruturação de todos os outros poderes
citados anteriormente em detrimento do poder político que vai se apropriar das estruturas do poder
econômico e do poder ideológico para que o poder político tenha a sustentação necessária para ser exercido
pelo Estado e operado em sociedade. Podemos perceber claramente esse poder sendo exercido quando um
jovem completa 18 anos e precisa se apresentar as forças armadas para cumprir uma ordenança do estado
e caso não seja cumprida esse rapaz sofrerá a penalização pertinente nesse caso, ou quando uma pessoa não
exerce o direito de voto, deixando de votar e não justificando, essa atitude possibilita sanções do Estado
sobre o cidadão. Todo e qualquer descumprimento das regras definidas pelo poder político do estado
acarretará em punições.

Referência bibliográfica:

BOBBIO, Norbert; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. v. 1. 11ª ed.
Brasília: UnB, 1998, p 954-962.

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