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21/05/2019 Documento sem título - Documentos Google

Fechamento- Celi pinto - Uma história do feminismo no Brasil - 2003

Céli Pinto possui graduação em Licenciatura em História pela Universidade Federal


do Rio Grande do Sul (1972), Mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (1979) e Doutorado em Doutorado Em Governo - University of Essex (1986).
Atualmente é professora Tirtular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experi-
ência na área de Teoria Política com ênfase em teoria da democracia e teoria feminista. Tam-
bém atua na área de História do Brasil República, principalmente nos seguintes temas: politi-
ca brasileira, feminismo, participação politica. Ainda atuou como visiting Scholar na UCLA,
na Universidade Livre de Berlin e na Universidade de Oxford. Foi visiting professor na
UCLA e na UDELAR. Proferiu palestras na Universidade de Essex, Universidade de Prince-
ton, na London School of Economics
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Introdução

O livro está dividido em quatro capítulos, o primeiro deles dedicado ao que se poderia chamar de
primórdios do movimento, que se estende da virada do século XIX para o século XX até 1932, quando as
mulheres brasileiras ganharam o direito de votar. (PINTO, 2003, p. 10).

Os outros três capítulos tratam do feminismo pós-1968, ou seja, do grande movimento social de alcance
mundial que tomou conta das últimas décadas do século XX e que parece ainda estar longe de seu fim.
(PINTO, 2003, p. 10).
(tendência mundial)

Das três
é possível identificar diferentes vertentes no movimento. Pelo menos três são claras.
vertentes
A primeira delas, a mais forte e organizada, é a liderada por Bertha Lutz, que tem
feministas que
como questão central a incorporação da mulher como sujeito portador de direitos
se
políticos. (PINTO, 2003, p. 14). -Bem comportadas - “nunca define a posição de
desenvolvera
exclusão da mulher como decorrência da posição do homem”
m no Brasil.

A segunda vertente é a que se poderia chamar de feminismo difuso, o qual se


expressa nas múltiplas manifestações da imprensa feminista alternativa. (PINTO, Segunda
2003, p. 15). - Não tão bem comportadas - muitas Jornalistas da imprensa feminista
Vertente.-
alternativa e demais profissioanais de classes abastadas - defendem a educação da
feminismo
mulher e falam em dominação masculina. - em seus textos tocam em temas
diuso
delicados como sexualidade e divórcio.

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A terceira vertente se manifesta no movimento anarquista e, posteriormente,


no Partido Comunista. [...] O menos comportado dos feminismos no período tem
Terceira
como grande expoente. Maria Lacerda de Moura. (PINTO, 2003, p. 15). O
vertente
feminismo mal comportado -Mulheres trabalhadoras

-AS SUFRAGISTAS

No início do Sec. XIX mulheres lutavam individualmente pelo direito ao voto:

Em 1881, Isabel de Sousa Matos, gaúcha, conseguiu seu alistamento, “usando a lei
que facultava o voto a portadores de títulos cientificos o direito de se alistar”(p.15),
foi vitoriosa em sua cidade mas o mesmo não ocorreu no RJ. Ainda no mesmo séc.
Isabel Dilon- se apresenta na Bahia como candidata a constituinte, mas não obteve
sucesso.

O direito ao voto da mulher foi discutido na constituinte republicana de 1981, tendo Partido
alguns homens ilustres como Hermes da Fonseca, ainda assim não foi aprovado, mas Republicano
ainda deixava em aberto sem proibir.-Constituição da República dos Estados Feminino
Unidos (1891)(p.16) “A mulher não foi citada porque simplesmente não existia na 1910.
cabeça dos constituintes como um indivíduo dotado de direitos”(p.16)

-com base no esquecimento ou na não proibição muitas mulheres requereram o


alistamento nos anos que seguiram(idem)

PARTIDO REPUBLICANO FEMININO

A história das fundadoras refletem o partido: Leolinda Daltron, criou 5 filhos


separada do marido, a partir de 1885 percorreu sozinha o interior do brasil (passando
minas, goiás e maranhão) - em 1909 requereu sem sucesso o alistamento, tenta
novamente sem sucesso se candidatar a intendência do RJ . Gilka Machado - poetisa
que escandalizava sua época com contos eróticos

Inconformadas com a não-aprovação do voto feminino pela Constituinte, um grupo


de mulheres fundou em 1910 o Partido Republicano Feminino. (PINTO, 2003, p.

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18). - não defendia apenas o direito ao voto, mas também emancipação e


independência, e fim da exploração sexual( adianto esta ultima demanda em 50
anos)

1910- foi marcado por algumas transformações que apontam para o surgimento de
um cultura urbana . Esse processo é acompanhado do “surgimento de camadas
médias operárias, criando um “caldo de cultura” para o aparecimento de novas
formas de organização da sociedade”(p. 17)

1917- O PRF organiza passeata que teve a presença de dezenas e mulheres.

O estatuto do partido dá uma ideia muito clara do que pretendiam essas mulheres:
não defendiam apenas o direito ao voto, mas falavam de emancipação e
independência. (PINTO, 2003, p. 19).

O Partido Republicano Feminino desapareceu nos últimos anos da década de 1910,


época em que Bertha Lutz retornou de Paris e começou a organizar o embrião do
que viria a ser a maior expressão do feminismo da época, a Federação Brasileira
para o Progresso Feminino (FBPF)(1918). (PINTO, 2003, p. 21).

-Bertha Tinha privilégio de classe e intelectual com mãe enfermeira inglesa e pai um
dos cientistas brasileiros mais respeitados , Adolfo Lutz.- o nome da mãe não é
citado - forma-se em Biologia, na Soborne(paris) retorna ao brasil em 1918 e assume
o cargo de Bióloga no Museus Nacional, em 1934 graduou-se em direito no Brasil
atuando na nas duas áreas,

-Bertha tinha reconhecimento e trânsito na política nacional.

Bertha lutava pelos direitos negados pelo Estado brasileiro à mulher, mas ao mesmo Luta por
tempo era representante oficial desse mesmo Estado em conferências internacionais. dentro do
(PINTO, 2003, p. 23). sistema.

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A maioria das mulheres que mais se destacaram na federação e representaram seus


estados nos congressos tinha pais intelectuais, militares e políticos ou dedicados a
profissões urbanas de elite, como medicina, direito, engenharia. (PINTO, 2003, p.
25).

1922- após retornar dos EUA Bertha organiza o I congresso internacional Feminista
no RJ -
congresso

1927- com apoio de Bertha lutz junto com Carmem Portinho , elege-se para
Governador do Rio grande do Norte Lamartine - uma vez eleito cumpriu a
As primeiras
promessa de incluir o voto feminino através de criação de nova lei eleitoral, Celina
eleitoras do
Guimarães Viana foi a primeira eleitora do brasil.(pg. 25)
brasil

Algumas mulheres tiveram grande destaque na luta pelo voto em seus estados, sem
ter qualquer relação com a federação. Dois exemplos são ilustrativos dessas
trajetórias diversas: Elvira Komel e Julia Alves Barbosa. [...] Elvira criou o Batalhão
Feminino João Pessoa, alistando 8.000 mulheres que trabalharam na retaguarda do
movimento revolucionário. (PINTO, 2003, p. 26/27).

Mulheres que
fizeram a
Revolução.
O jornalismo feminista

“qualquer grupo com pretensão de se apresentar à sociedade com novas ideias


buscava a imprensa para se expressar, para formar uma opinião pública a seu favor.
... isso ocorria no Brasil nos limites estritos de uma classe média e culta”(p. 29)

Francisca Senhorinha Motta Diniz foi possivelmente a primeira mulher a fundar um Da busca por
jornal no Brasil com o objetivo de divulgar a “causa das mulheres”. Em 1873 reconheciment
fundava em Minas Gerais O Sexo Feminino (PINTO, 2003, p. 31). o midiático e
apoio da
opinião
pág 30: O QUE QUEREMOS >LER pública.

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Outro jornal importante da época foi editado por Josephina Álvares de Azavedo,
irmã do famoso poeta. (PINTO, 2003, p. 32).

O FEMINISMO ANARQUISTA

PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO xx: IMIGRAÇÃO EM ESPECIAL DE de


ITALIANOS, mas também espanhóis e portugueses que tornaram-se operários na Influências do
industria paulista e carioca. anarquismo e
do ideário
comunista no
O anarquismo, como mais tarde o ideário comunista, tinha uma posição muito feminismo
ambígua em relação às questões específicas da condição da mulher. (PINTO, 2003, brasileiro.
p. 33/34).

Tínhamos, portanto, na Europa e nos Estados Unidos, cenários de grande


efervescência política, de revolução de costumes, de radical renovação cultural,
Feminismo X
enquanto no Brasil o clima era de ditadura militar, repressão e morte. Mesmo assim,
Ditadura
aqui como lá na virada para a década de 1970, mas primordialmente ao longo desse
período, surgiu e se desenvolveu o movimento feminista. (PINTO, 2003, p. 43).

A grande maioria das militantes feministas dos primórdios do feminismo no Brasil


esteve envolvida ou foi simpatizante da luta contra a ditadura no país, tendo alguma
delas sido presas, perseguidas e exiladas pelo regime. (PINTO, 2003, p. 45).

Romy Medeiros criou em 1949 o Conselho Nacional de Mulheres, cuja principal


Primeiras
atividade era lutar por iniciativas institucionais em prol das mulheres. [...] O Estatuto
manifestações
da Mulher Casada foi aprovado em 1962. (PINTO, 2003, p. 46).

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Em 1972 começaram a aparecer nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro


Os primeiros
os primeiros grupos feministas inspirados no feminismo nascente no hemisfério
grupos
norte: eram grupos de reflexão, informais, que reuniam mulheres que se conheciam
feministas
anteriormente e tinham um caráter bastante privado. (PINTO, 2003, p. 49).

A partir de 1964, mas principalmente após 1968, foi grande o número de


brasileiros que partiram para o exílio devido à perseguição do regime militar. Exílio
(PINTO, 2003, p. 52).

Mas a mais importante organização de mulheres brasileiras no exílio foi o Círculo de


Aluta continua
Mulheres Brasileiras em Paris, que durou de 1975 a 1979. (PINTO, 2003, p. 54).

Em 1975, o general Geisel já havia assumido o governo e prometia uma distensão


Influências da
política gradual e controlada. Mas o que marcou realmente o ano na história do
ONU na luta
feminismo foi a decisão da ONU (Organização das Nações Unidas) de defini-lo
pela
como o Ano Internacional da Mulher e o primeiro ano da década da mulher,
igualdade.
realizando ainda uma conferência sobre o assunto no México, (PINTO, 2003, p. 56).

Em 1978 um documento intitulado “Carta às mulheres” falava das reivindicações a


que os candidatos deveriam atender nas eleições daquele ano. Estavam divididas em
gerais e específicas e davam a exata medida do cenário político no qual se
desenrolavam as lutas sociais do Brasil. (PINTO, 2003, p. 61).

Falar sobre gerais e específicas

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De 1975, marco do movimento feminista no mundo e no Brasil, até 1979, quando o


Fim da
país dá os primeiros passos firmes em direção à democratização, com a anistia e a
ditadura e do
reforma partidária que terminou com o bipartidarismo, o movimento feminista
bipartidarismo
esteve associado muito de perto à luta pelo fim da ditadura militar, (PINTO, 2003, p.
.
65).

A relação do feminismo com o campo político a partir de 1979 deve ser Desenvo
examinada de três perspectivas complementares: a conquista de espaços no plano lvimento do
institucional, por meio de Conselhos da Condição da Mulher e Delegacias da feminismo na
Mulher; a presença de mulheres nos cargos eletivos; e as formas alternativas de redemocratiza
participação política. (PINTO, 2003, p. 68). ção

A institucionalização acabou acontecendo. Sua forma mais visível foi a dos


conselhos da condição da mulher, mas não foi a única e possivelmente também não
foi a mais bem-sucedida. (PINTO, 2003, p. 70).

O feminismo
participou da
A “Carta das mulheres”, promovida pelo CNDM mas de autoria de um conjunto
constituinte
muito amplo de mulheres chamadas a Brasília, foi o documento mais completo e
que gerou a
abrangente produzido na época, e possivelmente um dos mais importantes
Constituição
elaborados pelo feminismo brasileiro contemporâneo. (PINTO, 2003, p. 75).
Brasileira de
1988.

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Como vimos até o momento, a década de 1980 trouxe consigo a partidarização e a


institucionalização do movimento feminista no Brasil. As eleições de 1982 haviam Recapitulando
dividido as militantes em dois grandes grupos, as peemdebistas e as petistas. As e pensando em
feministas começaram a ocupar cargos estaduais com a eleição de alguns novos temas
governadores do PMDB, principalmente em São Paulo, e federais com a criação do da década de
CNDM, em 1985, que teve papel decisivo na conquista de um conjunto importante 1980.
de direitos na Constituição de 1988. (PINTO, 2003, p. 79).

A realidade
nem sempre
Agora, diante de uma questão de natureza muito diversa, as feministas
corresponde as
encontravam-se em uma situação que revelava algumas semelhanças. As mulheres
expectativas,
que formavam o SOS Mulher não eram as vítimas de violência física. A vítima era,
mesmo após
isso sim, a outra, aquela que não era feminista, aquela que não tinha estudo, aquela
anos de luta
que não tinha condições econômicas. As feministas deparam nesse momento com “a
nem todas as
vida como ela é” e parecem não ter gostado do que viram. (PINTO, 2003, p. 81).
mulheres eram
feministas.

página 84:

- em 1983 é criado pelo Ministério da Saúde o programa de atenção integral à saúde


da mulher. - PAISM

-É considerado pela altura uma das mais bem-sucedidas e intervenções de um


movimento social organizado na Esfera das políticas públicas.

-Feministas ligadas à área de saúde foram fundamentais na elaboração do PAISM,


Inclusive fazendo parte da coordenação

- 1980 é criado o SOS corpo de Recife, referência nacional no que se refere à saúde
da mulher
- na mesma época, em SP é criado o coletivo feminista sexualidade e saúde

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1986- aconteceu a Conferência Nacional de Saúde e Direitos da Mulher em brasília,


reunindo mulheres de todo o Brasil -

1990- rapaz me teve pouco êxito em sua implantação deixando de ser uma política
pública e passando a atuar pontualmente, “ e ainda hoje sendo referência na saúde da
mulher”( palavras da altura”

A produção acadêmica sobre a mulher tem um texto fundador e definitivo: a


tese de livre-docência defendida em 1967 por Heleieth Saffioti, A mulher na
sociedade de classes: mito e realidade, orientada por Florestan Fernandes e
publicada como livro em 1969, com prefácio de Antônio Candido de Mello e Souza.
(PINTO, 2003, p. 86).

A Anpocs, que reúne as três grandes áreas das ciências sociais, antropologia, O feminismo
ciência política e sociologia criou seu primeiro grupo sobre a questão, dedicado ao no contexto da
debate sobre a mulher e o trabalho em 1979. Logo surgiu um segundo grupo academia

O feminismo Acadêmico

página 85:
-Desde seu início no século 19, o movimento feminista é caracterizado por reunir mulheres intelectuais,
que manifestavam se através de jornais palestras romances e peças de teatro.

-O mesmo ocorreu na segunda fase do feminismo na década de 70, com a presença de professoras
universitárias e profissionais liberais a maioria ligadas às áreas de Ciências Sociais história letras psicologia
e direito. - Tem três mulheres acadêmicas era raro uma feminista da áreas de exatas o mesmo não se dava
na área de saúde.

- o fato de pertencer as camadas intelectualizadas traz privilégios em relação a outros grupos que se
organizam em movimentos, como por exemplo e sem terra indígenas e negros

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-Dentre os citados, conhecimento Acadêmico a respeito desses grupos os negros são os Que mais têm
produzido os seus próprios intelectuais, pois quando há um trabalho sobre um desses três citados Eles
saem do Meio desses

-A chegada do movimento feminista as camadas populares se dá ao longo da história e de maneira


estratégica.

tese delivery de essência defendida em1967- Haleieth Saffioti, A mulher na sociedade de classe: mito e
realidade, orientada por florestan Fernandes - fala sobre os estudos sobre mulher feito por mulheres no
Brasil.

- com isto a autora traz para dentro do debate marxista o tema da opressão da mulher

- mais importante iniciativa na área do estudo de mulheres e das relações de gênero no Brasil- feitos
através de recursos da Fundação Carlos Chagas e financiado, Financiado pela Ford dedicados à estudos
sobre mulher.

-1981- é criado através da Fundação Carlos Chagas o jornal O mulheril, financiado pela Ford

-O jornal foi a mais importante publicação feminista da década de 80.- corpo editorial era formado
por mulheres feministas - jornal ficou sediado na Fundação até 1983, publicando 15 números.-

-a partir de 1984 passou a ser editado por um órgão denominado núcleo de comunicação mulheres,
último número do jornal, no número, saiu em 1988.

Outros jornais:

Brasil mulher(75-80) com 16 edições, criado para defender Anistia, tornando-se mais tarde um
jornal feminista

Nós mulheres(76 a 78), publicado em São Paulo, teve oito números

Mulheril destaca-se pelo tempo em que passou ativo e por sua popularidade , pois era lido por um
grande número de feministas no Brasil

Segundo espaço importante para produção sobre a mulher:


ANPOCS ( Associação Nacional de pesquisa e pós-graduação em Ciências Sociais); ANPED( Associação
Nacional de pesquisa em educação); ANPOL( Associação Nacional de pesquisa em letras) entre outras.

- ainda assim Houve alguma resistência a criação de um grupo de trabalho de estudos de gênero e não foi
aceita pelo meio Acadêmico da associação, grupo que foi proposto 20 Anos Antes.

- havia o temor de que o grupo estivesse disfarçado de militância por parte da anpocs “até o mais primário
sexismo”.

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Os estudos sobre mulher não chegam a se institucionalizar como departamento cursos ou programas de
pós-graduação, com raríssimas exceções. e esta dificuldade de adentrar levou à criação de vários núcleos
estudo sobre a mulher no Brasil.

1982 O primeiro deles foi da PUC, Rio de Janeiro

1991- em São Paulo ocorre encontro nacional de núcleos estiveram presente 20 minutos. a estimativa é
que haviam cerca de 40 núcleos na década de 90

PAGU(Núcleo de Estudo de Gênero), da Universidade de Campinas foi um dos grupos que se tornou
referência até os dias de hoje

1992- criada Rede Feminina Norte e Nordeste de estudos e pesquisas sobre a mulher e relação
de gênero,

1992- revista de estudos feministas- revista independente editorial e financeiramente, ancorada


Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade Federal de Santa Catarina, tendo publicado vários
trabalhos relevantes e com professores altamente qualificados.

no fim da década de 80 o feminismo toma uma feição mais diversa do que anteriormente, quesitos como
saúde e violência também avançaram nas discussões e conquistas

a virada do milênio

-O feminismo acabou?- Pergunta que acompanha a virada de década devido a um enfraquecimento do


movimento, Assim como manifestações anti-feministas ou pós feministas como alguns se define.

em relação às décadas anteriores o feminismo tem muito menos expressão tanto no Brasil como na Europa
Estados Unidos - porém de decretar o seu fim é um equívoco

1- há uma dissociação entre o pensamento feminista e o movimento


2- a profissionalização do movimento por meio do aparecimento de um grande número de ONGs voltadas
para a questão das mulheres

Feminismo difuso

Década de 90:1. não foi propício a expansão dos movimentos sociais, por outro lado 2. nesta década
década foram criadas as condições para que suas demandas fossem incorporadas por largas parcelas dos
discursos públicos.

-A diminuição de espaço para piadas homofóbicas e racistas machistas.

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mesmo ainda vendo preconceito no trabalho para com as mulheres a legitimidade para lutar contra
opressão no trabalho

a presença do direito das mulheres, aparecendo em especial durante as eleições com o número maior de
mulheres candidatas.

“ esse feminismo difusa não tem militância nem organizações muitas vezes é defendido por homens e
mulheres que não se identificam como feministas.”

“ também não se apresenta com voo articulares de demandas e posturas em relação à vida privada e
Pública”

“ um dos exemplos mais fortes dessa mudança de cultura na sociedade brasileira é a legitimidade que
alcançou no Congresso Nacional e nos legislativos estaduais a discussão sobre assédio sexual”

A participação política

“No Brasil a participação política das mulheres ainda é pouca mesmo com o país mesmo com a existência
de lei que garante 30% de mulheres nas listas partidárias para cargos legislativos, o quadro não mudou
muito”

Crescimento mais significativo se deu em 2000 com o aumento do número de vereadores e prefeitas eleitas.

porém somente os números eleitorais não dão conta de destacar toda a participação política das mulheres

nesta década ocorre uma expansão das ONGs voltadas para questões da mulher, muitas dessas que
resultam de mulheres que militaram na década de 70 e 80 e tornaram-se profissionais mais nas mais
diferentes carreiras( advogadas médicas assistentes sociais psicólogos e sociólogos educadores) e por sua
vez fundar uma ONG, que passam a exercer a sua profissão relacionado a causas feministas.

boa parte das ONG possuem financiamento internacional tendo ações estabelecidas internacionalmente,
às vezes ignorando o contexto

Miriam Grossi analisa a ONGuirização - que por sua vez levaria aquelas mulheres antes de militantes até
em tratamento diferente a partir de sua posição mas fechada.

ABONG_ Associação Brasileira de Ongs

longo da década de 90 com toda a crítica o feminismo de classe média intelectual e heterossexual criou-se
o termo “ feminismos”

A década de 90 as ONGs passam a ser um grande representante do feminismo defendendo tanto seus
interesses do campo da política como também na articulação de redes nacionais de mulheres

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“CFEMEA( Centro Feminista de estudos e Assessoria), criado em 1989, com sede em Brasília- aonde faz
papel de intermediária, articulando questões das mulheres junto ao congresso nacional, defendendo
projetos, propondo emendas a comissões, assessorando a bancada de mulheres, divulgando por meio de
seu jornal fêmea o andamento das questões de interesse das mulheres no legislativo e junto ao Ministério”

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