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05 – “Nas entrevistas fala muito de seus medos que a angustiam: toda noite lembra
da irmã, reza muito. Lembra do que aconteceu com ela e diz que "a hora de dormir
é horrível". Sempre tem esses pensamentos. Muitas vezes sonha com a irmã. Tem medo
de barulhos à noite, imagina que alguém vai matá-la ou matar seus pais, já que a irmã foi
assassinada por um ladrão. Lembrar que não tem mais a irmã dá muita tristeza, sente
muito sua falta. Quando sente medo acende a luz, liga o som, tranca a porta. Chora muito
-- está pior há 2 meses -- sente-se muito triste e muito quieta, sem vontade da fazer as
coisas. Não entende o que sente agora, pois sempre foi muito alegre, falante, "a alegria
da casa". Sempre foi carinhosa e brincalhona com os pais. Quando a irmã morreu, ela
queria animá-los para que não ficassem tão tristes, mas agora não consegue e não sabe o
que fazer” (Kátia, 22 anos, estudante de Administração).
O excerto acima é de um relato de entrevista feita com Kátia, decorrente de uma vivência
trágica com a família. Enquanto terapeuta comportamental, identifique, justificando, uma
variável independente (VI) histórica e uma atual que mantém os comportamentos
disfuncionais da cliente. (1,0)
VI histórica- A morte da irmã
VI atual- O barulho
De acordo com as características apresentadas no texto, após o falecimento da irmã
Kátia, a mesma passou a apresentar vários comportamentos disfuncionais, pois este
acontecimento foi o fator desencadeante para influenciar totalmente todos os
comportamentos de Katia. Levando em consideração o processo de aprendizagem
do comportamento de Kátia, como no dia da morte houve barulho, todo barulho
atual, ela irá associar com o barulho do dia da morte.