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5 dicas para RH

Os benefícios, muitas vezes, não são mensurados pela alta gestão e quem sabe nem pelo
próprio RH. Entenda mais!

Ao longo de sua vida acadêmica, Fabiana se dedicou muito para entrar preparada no
mercado de Recursos Humanos (RH). Destinava boa parte do seu tempo para participar
de eventos ligados à área, frequentava cursos — alguns gratuitos, outros pagos —, e
gostava muito de ler sobre gestão de RH e se aprofundar em processos
de Administração de Pessoal e Gestão de Pessoas.

Neste período, Fabiana conciliava seus estudos com um estágio. Acreditava que
precisava de experiência para se tornar ainda mais qualificada. Claro que nada foi muito
fácil para ela, afinal, precisou abdicar de algumas noites de sono e de festas com
amigos, mas Fabiana sempre foi focada no seu desejo de ser uma notável profissional
de RH.

Depois do estágio, Fabiana mudou de empresa e passou a executar todos os processos


de Administração de Pessoal em uma empresa de médio porte. Por muito tempo,
conferiu o ponto dos funcionários em uma planilha. Em seguida, os digitava, um a um,
no instável sistema de folha de pagamento e, alguns dias depois, conseguia fechar a
folha. O olhar cuidadoso de Fabiana evitava muitos erros, mas era muito comum
precisar refazer algumas tarefas.

Já formada em Recursos Humanos, Fabiana continuou nesta empresa de médio porte e


tornou-se gestora da área. A equipe enxuta, como na maioria das empresas, a fez
continuar executando os processos de Administração de Pessoal e precisou dividir seu
tempo — que já era escasso — com outros processos, como gestão de pessoas e o tão
temido eSocial.

Os anos de experiência trouxeram um vasto conhecimento e domínio de todos os


processos de RH. Há muito tempo Fabiana identificava os problemas da área e, agora,
como gestora, via a possibilidade de solucioná-los. Porém, essa solução
envolvia custos e seu projeto de potencializar o RH não avançou, pois, o seu
superior não considerava que esse investimento fosse suficientemente compensador.

Junto aos problemas, Fabiana vive a frustação. Anos de estudos e dedicação e, hoje, se
sente engessada, fazendo horas extras diariamente para dar conta do trabalho e a
sensação de que seus superiores não valorizam suas ideias.

Será que há outro caminho para que esta estória tenha um final diferente? É possível
dar voz ao RH e mudar essa realidade vivida por muitas Fabianas e Fabianos,
diariamente?

A experiência de mais de 30 anos — empresa que desenvolve um completo, confiável


e — identificou algumas questões que podem ajudar os profissionais de RH a terem
maior êxito na elaboração e na apresentação de seus projetos de inovação para a gestão
de RH. Quer saber mais?

Gestão de RH: voz aos profissionais


Casos como o de Fabiana são mais comum do que pensamos. Em muitas empresas, o
RH ainda não é visto como um e acaba perdendo espaço e voz nas decisões da alta
gestão.

Entretanto, essa realidade pode ser mudada. É possível tornar o RH protagonista de seus
projetos e torná-lo um dos alicerces das corporações — como sempre deveria ter sido.

Para isso, listamos algumas dicas que podem ajudar. Confira:

1. Identifique os problemas

O primeiro passo para que a gestão de RH aconteça na prática, é a identificação dos


problemas da área. O que eu quero solucionar? Quais as consequências dessa mudança
para a empresa?

Nesta etapa, é importante listar e avaliar os processos operacionais. Analisar o que ainda
é executado manualmente e notar o seu impacto para o setor e para a empresa;
identificar o tempo gasto para a realização dos processos e verificar o seu efeito no
desenvolvimento das tarefas; apontar as atividades que precisam ser refeitas e qual
a periodicidade desse retrabalho; as horas extras realizadas pelos profissionais da área
para conseguir, por exemplo, fechar a folha de pagamento no prazo, assim como as
demais obrigações legais. Quanto tudo isso impacta nas operações da empresa?

Outra dica é observar esses problemas com o olhar do outro. Isto é, entender que se o
meu RH atrasou o envio dos exames periódicos porque precisou priorizar outro
processo, todos saem prejudicados. É fundamental entender que o RH não é apenas um
setor, mas o coração da empresa que precisa de atenção. Reconhecer os problemas é o
começo de tudo.

2. Tenha objetivos claros

Após os problemas identificados, é hora de traçar os objetivos. E eles precisam ser


claros. A análise aqui é: como funciona hoje e como desejo que funcione.

Se eu fecho a folha em 5 dias e isso é um problema, meu objetivo não é somente


diminuir o tempo, mas conseguir fechar em apenas 1 dia e não ter erros; se os
indicadores da área são medidos informalmente, sem precisão, meu objetivo não deve
ser apenas mudar a forma de medição, mas ter uma automaçao que apresente esses
indicadores em tempo real, integrando os dados dos demais subsistemas de RH; se
meu RH está sobrecarregado e se tornou um “balcão” do funcionário, é preciso ter
ferramentas que atenda às principais demandas, como o espelho do ponto, conferência
da folha, entre outros, por meio de um workflow.
Esses são alguns exemplos de como devem ser os objetivos desse projeto de gestão de
RH: claros e objetivos.

3. Identifique apoiadores e parceiros

Envolver outras áreas no projeto de gestão de RH é pensar no todo. Por isso, agregar
apoiadores e terceiros aumenta o prestígio e o peso do projeto para a organização. Para
o RH, são possíveis parceiros os setores de TI, financeiro, contabilidade, produção,
entre outros.

Estes parceiros poderão visualizar questões até então não identificadas, estimar custos e
retornos, avaliar questões tecnológicas, usabilidade, etc. Não tenha medo de ouvir
críticas. Então, não perca tempo, converse com gestores de outras áreas para saber se
você consegue atendê-los de maneira satisfatória e transforme-os em parceiros e
apoiadores dos novos projetos de RH, mostrando as vantagens que eles podem obter
com a melhoria de sua área.

4. Desenhe um esboço de projeto

Definidos os problemas, os objetivos e os parceiros, é chegado o momento de iniciar um


esboço de um projeto. Estruture, de forma ordenada, os aspectos necessários para essa
iniciativa.

Identifique de objetivamente, por escrito, os aspectos essenciais da sua iniciativa, como:

1. Diagnóstico (problemas que você enfrenta);


2. Objetivos do projeto (o que você pretende fazer);
3. Equipe do projeto;
4. Custos envolvidos;
5. Tempo de execução.

5. Liste os benefícios

Em geral, é natural que se dê precedência aos possíveis benefícios financeiros diretos,


como economia em vale-refeição e vale-transporte, ou evitar multas decorrentes de
autuação. Por outro lado, é normal que projetos bem-sucedidos tenham outros
benefícios indiretos. Trata-se de algo que vai além do retorno sobre o investimento
(ROI), é sobre os benefícios diários, visíveis e práticos que ele traz.

Aqui, falamos da agilidade em liberar uma folha de pagamento, da produtividade das


equipes, da qualidadede vida, do cuidado com o outro. Pode não custar menos, mas
pode trazer mais resultados.

Esses benefícios, muitas vezes, não são mensurados pela alta gestão e quem sabe nem
pelo próprio RH. É preciso ver além das cifras e entender que o RH é capaz de levar
um projeto de grande magnitude adiante, porque além de ser fundamental, é competente
para tal.
Mãos à obra!
Viu como é possível construir um caminho que trará o orçamento que você precisa para
potencializar seu RH? Acho que até a Fabiana, com toda a sua experiência e
conhecimento, vai se sentir mais segura para apresentar novamente as suas ideias, na
forma de um projeto que justificará os investimentos que ela busca para a sua área.

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