Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Os benefícios, muitas vezes, não são mensurados pela alta gestão e quem sabe nem pelo
próprio RH. Entenda mais!
Ao longo de sua vida acadêmica, Fabiana se dedicou muito para entrar preparada no
mercado de Recursos Humanos (RH). Destinava boa parte do seu tempo para participar
de eventos ligados à área, frequentava cursos — alguns gratuitos, outros pagos —, e
gostava muito de ler sobre gestão de RH e se aprofundar em processos
de Administração de Pessoal e Gestão de Pessoas.
Neste período, Fabiana conciliava seus estudos com um estágio. Acreditava que
precisava de experiência para se tornar ainda mais qualificada. Claro que nada foi muito
fácil para ela, afinal, precisou abdicar de algumas noites de sono e de festas com
amigos, mas Fabiana sempre foi focada no seu desejo de ser uma notável profissional
de RH.
Junto aos problemas, Fabiana vive a frustação. Anos de estudos e dedicação e, hoje, se
sente engessada, fazendo horas extras diariamente para dar conta do trabalho e a
sensação de que seus superiores não valorizam suas ideias.
Será que há outro caminho para que esta estória tenha um final diferente? É possível
dar voz ao RH e mudar essa realidade vivida por muitas Fabianas e Fabianos,
diariamente?
Entretanto, essa realidade pode ser mudada. É possível tornar o RH protagonista de seus
projetos e torná-lo um dos alicerces das corporações — como sempre deveria ter sido.
1. Identifique os problemas
Nesta etapa, é importante listar e avaliar os processos operacionais. Analisar o que ainda
é executado manualmente e notar o seu impacto para o setor e para a empresa;
identificar o tempo gasto para a realização dos processos e verificar o seu efeito no
desenvolvimento das tarefas; apontar as atividades que precisam ser refeitas e qual
a periodicidade desse retrabalho; as horas extras realizadas pelos profissionais da área
para conseguir, por exemplo, fechar a folha de pagamento no prazo, assim como as
demais obrigações legais. Quanto tudo isso impacta nas operações da empresa?
Outra dica é observar esses problemas com o olhar do outro. Isto é, entender que se o
meu RH atrasou o envio dos exames periódicos porque precisou priorizar outro
processo, todos saem prejudicados. É fundamental entender que o RH não é apenas um
setor, mas o coração da empresa que precisa de atenção. Reconhecer os problemas é o
começo de tudo.
Envolver outras áreas no projeto de gestão de RH é pensar no todo. Por isso, agregar
apoiadores e terceiros aumenta o prestígio e o peso do projeto para a organização. Para
o RH, são possíveis parceiros os setores de TI, financeiro, contabilidade, produção,
entre outros.
Estes parceiros poderão visualizar questões até então não identificadas, estimar custos e
retornos, avaliar questões tecnológicas, usabilidade, etc. Não tenha medo de ouvir
críticas. Então, não perca tempo, converse com gestores de outras áreas para saber se
você consegue atendê-los de maneira satisfatória e transforme-os em parceiros e
apoiadores dos novos projetos de RH, mostrando as vantagens que eles podem obter
com a melhoria de sua área.
5. Liste os benefícios
Esses benefícios, muitas vezes, não são mensurados pela alta gestão e quem sabe nem
pelo próprio RH. É preciso ver além das cifras e entender que o RH é capaz de levar
um projeto de grande magnitude adiante, porque além de ser fundamental, é competente
para tal.
Mãos à obra!
Viu como é possível construir um caminho que trará o orçamento que você precisa para
potencializar seu RH? Acho que até a Fabiana, com toda a sua experiência e
conhecimento, vai se sentir mais segura para apresentar novamente as suas ideias, na
forma de um projeto que justificará os investimentos que ela busca para a sua área.