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1. CONCEITOS
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em volume que caracterize intuito comercial, operação de circulação de
mercadoria ou prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior.
"Art. 12 - Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize,
com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações
de circulação de mercadoria ou de bem ou prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior."
2. PAGAMENTO ANTECIPADO
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c) na saída do estabelecimento para outra unidade da Federação de
mercadorias destinadas à venda ambulante (inciso I, alínea “b”, item 8);
d) no início da prestação de serviço de transporte de cargas, caso o
transportador seja autônomo, não inscrito no CGC/TE ou não estabelecido
nesta unidade da Federação, e não ocorra a transferência da responsabilidade
pelo pagamento do imposto prevista no Livro III, artigos 2º e 54 (inciso III,
alínea “b”).
O referido artigo prevê o que o imposto devido nas operações com gado
vacum, ovino e bufalino, com a carne verde e com outros produtos comestíveis
resultantes da matança desse gado submetidos a salga, secagem ou
desidratação deve ser pago:
a) no momento da ocorrência do fato gerador, nas saídas dessas
mercadorias, nelas incluídas, quando for o caso, a responsabilidade por
substituição tributária;
b) no momento da entrada no território gaúcho, pelo destinatário dessas
mercadorias:
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Nota - Fica excluída a responsabilidade do estabelecimento em relação
ao imposto decorrente de alteração de base de cálculo ou de alíquota
ocorrida após a entrada da mercadoria em seu estabelecimento, salvo
se as mesmas forem submetidas a processo de industrialização previsto
no capítulo 16 da NBM/SH-NCM.
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2.4. Dispensa do pagamento antecipado
3. DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS
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Na entrada de mercadoria destinada à comercialização, exceto as
sujeitas ao regime de substituição tributária interna e interestadual relacionadas
no Apêndice II, Seções II e III do Regulamento do ICMS, oriunda de outra
unidade da Federação, o imposto relativo à operação subsequente é devido no
momento da entrada da mercadoria no território deste Estado, conforme
disciplinado pelo §4º do artigo 46, Livro I do RICMS/RS.
O diferencial de alíquota, conforme previsto no artigo 16, inciso I, alínea
“f”, Livro I, do RICMS/RS também é devido nas entradas de mercadoria
proveniente de outras unidades da Federação e que não esteja vinculada a
operação ou prestação subsequente, ou seja, quando a mercadoria for
destinada ao uso e consumo ou ativo imobilizado.
A terceira hipótese de recolhimento do diferencial de alíquotas ocorre no
recebimento de mercadorias de outro Estado para industrialização, desde que
a alíquota aplicada na operação interestadual seja 4%, conforme disposto na
nota 05 do §4º do artigo 46, Livro I do RICMS/RS.
3.2. Alíquotas
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3.2.1. Alíquotas Interestaduais
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comercialização.
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Exemplo:
Valor da operação: R$ 1.000,00
ICMS origem: 12%
Alíquota interna: 18%
Assim, tínhamos o seguinte resultado: 18% - 12% = 6% (R$ 1.000,00 x
6% = R$ 60,00).
A partir de 2016, com a publicação da Emenda Constitucional n°087 /
2015 que altera os incisos VII e VIII do §2º do artigo 155 da Constituição
Federal, quanto à sistemática de cobrança do ICMS nas operações e
prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou
não do imposto, localizado em outro Estado, o Estado do Rio Grande do Sul
também alterou a fórmula do cálculo a ser aplicado sobre as aquisições por
contribuintes gaúchos de mercadorias destinadas à uso/consumo ou ativo
imobilizado.
A Instrução Normativa 039/2016 altera a IN DRP nº 45/98, para definir
fórmula e apresentar exemplo numérico para o cálculo do diferencial de
alíquotas devido na entrada, de estabelecimento de contribuinte gaúcho, de
mercadoria oriunda de outra Unidade da Federação e que seja destinada ao
ativo permanente ou ao uso ou consumo do adquirente.
Valor da operação: R$ 1.000,00
ICMS origem: R$ 120,00
Alíquota interna: 18%
Efetivamente o cálculo é realizado da seguinte forma:
1.000,00 x 12% = 120,00
1.000,00 - 120,00 = 880,00
880,00 x 18% = 158,40
158,40 / 0,82 (100 - 18% = 82) = 193,17
193,17 - 120,00 = 73,17.
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Assim, nos termos do artigo 16, inciso I, alínea "f", Livro I do RICMS/RS, na
GIA este valor será lançado em "OUTROS DÉBITOS" com o código 01, nos
termos do Apêndice VII, Seção VIII da IN DRP nº 45/98, conforme segue:
Seção VIII
OUTROS DÉBITOS - DETALHAMENTO
DESCRIÇÃO
CÓDIGO
Dispositivo do
Débito Fiscal referente a:
RICMS
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através do preenchimento do Registro E111, utilizando o código de ajuste
RS000013 de acordo com a IN DRP 045/98, Título I, Capítulo LI, Seção 4.0,
subitem 4.4.1 conforme segue:
(...)
(…)"
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CÓDIGO CÓDIGO
ITEM OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES BASE LEGAL CAMPO DeSTDA
GA GNRE
Entrada de mercadoria ou
utilização de serviço, RICMS, Livro
provenientes de outra unidade da I, arts. 4º, IX, Diferencial de
I 379 10002-1
Federação, e que não estejam e 5º, V, e Ap. alíquota
vinculados à operação ou III, S. I, XII
prestação subsequente
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Na GIA o débito será informado no campo "outros débitos", Anexo XV e
será utilizado neste caso o código 03.
Já para o lançamento do crédito fiscal, este será no campo "outros créditos",
utilizando o código 99.
Seção VII
DESCRIÇÃO CÓDIGO
- Outros 99
Seção VIII
OUTROS DÉBITOS - DETALHAMENTO
DESCRIÇÃO
CÓDIGO
Dispositivo do
Débito Fiscal referente a:
RICMS
Registro C197 - Este registro tem por objetivo detalhar outras obrigações
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tributárias, ajustes e informações de valores do documento fiscal do registro
C195, que podem ou não alterar o cálculo do valor do imposto. Os valores de
ICMS ou ICMS ST (campo 07-VL_ICMS) serão somados diretamente na
apuração, no registro E110 – Apuração do ICMS – Operações Próprias, campo
VL_AJ_DEBITOS ou campo VL_AJ_CREDITOS, e no registro E210 –
Apuração do ICMS – Substituição Tributária, campo VL_AJ_CREDITOS_ST e
campo VL_AJ_DEBITOS_ST, de acordo com a especificação do TERCEIRO
CARACTERE do Código do Ajuste (Tabela 5.3 do Ato COTEPE/ICMS nº 09, de
18 de abril de 2008 = Tabela de Ajustes e Valores provenientes do Documento
Fiscal).
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(…)
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DeSTDA GA GNRE
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estabelecimento adquirente.
Os Apêndices X e XI relacionam as máquinas industriais e agrícolas
beneficiadas com a redução da base de cálculo prevista no artigo 23, XIII e XIV,
Livro I, do RICMS/RS, respectivamente.
3.6. Prazos
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Nos termos do artigo 31, inciso I, alínea “c”, item 4, Livro I do RICMS/RS,
o direito ao crédito do imposto sobre aquisição de uso/consumo será a partir de
01.01.2020.
Para as mercadorias adquiridas com a finalidade de ativo imobilizado é
assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto
comprovadamente pago, relativo à entrada no território deste Estado de
mercadorias oriundas de outra unidade da Federação.
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3.7. Nota fiscal
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nada será preenchido;
d) na coluna "CODIFICAÇÃO FISCAL": com a indicação do CFOP
2.949;
e) na coluna sob o título "ICMS - VALORES FISCAIS": nada será
preenchido;
f) na coluna "OBSERVAÇÕES": "Livro II, art. 26, II", e o valor do crédito
fiscal destacado no documento.
Entendemos que a emissão e a respectiva escrituração das notas fiscais
indicadas neste tópico serão observadas apenas pelas empresas na categoria
geral, uma vez que as empresas optantes pelo Simples Nacional não estão
obrigadas a escriturar o Livro Registro de Saída e estão impedidas de
apropriar-se de crédito do ICMS.
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recebidas para industrialização quando a alíquota, na operação interestadual,
for superior a 4% (quatro por cento).
(...)”
Portanto, não será devido o pagamento do diferencial de alíquotas nas
aquisições de mercadorias com a finalidade de industrialização quando a
alíquota na operação interestadual, for superior a 4%.
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interestaduais que destinem bens e serviços a consumidor final não
contribuinte do imposto, de que trata a Emenda Constitucional n° 87/2015.
Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final não contribuinte do ICMS localizado em outra Unidade da
Federação, será adotada a alíquota interestadual, cabendo à Unidade
Federada de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença
entre a alíquota interna da Unidade Federada destinatária e a alíquota
interestadual, observada a transição prevista no artigo 16, incisos I, alínea “f”,
Nota 01, Livro I do Decreto n° 37.699/1997.
Neste sentido, a legislação estabelece ainda que, nas operações e
prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte
do ICMS localizado no Estado do Rio Grande do Sul, a responsabilidade pelo
recolhimento do ICMS correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual, mencionada no parágrafo anterior, é do remetente do bem ou
serviço.
De igual forma, a responsabilidade pelo recolhimento do diferencial de
alíquotas será atribuída ao remetente localizado no Estado do Rio Grande do
Sul quando das operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final não contribuinte do ICMS localizado em outra Unidade
Federada.
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maneira genérica.
De igual forma, a Lei n° 14.742/2015 e o Decreto n° 52.839/2015 fazem
referência genérica às operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em outra Unidade
Federada.
Deste modo, a conclusão a que se chega é de que a alíquota
interestadual se aplica a qualquer operação e prestação destinada a não
contribuinte, seja ela presencial ou não.
O artigo 16, inciso I, alíena “h” e “f” do RICMS/RS informa de que modo
deve ser efetuado o cálculo do ICMS nas operações e prestações que
destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS,
localizado no Estado do Rio Grande do Sul, conforme detalhado a seguir.
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a) 4%, em relação às mercadorias importadas ou com Conteúdo de
Importação superior a 40%;
b) 7%, nas operações originárias dos Estados das regiões Sul e Sudeste
(exceto o Estado do Espírito Santo) com destino a Estados das regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste e ao Estado do Espírito Santo (ressalvado o disposto
na alínea "a", logo acima);
c) 12%, nas demais operações.
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087/2015, passará a ser pago à Unidade da Federação de destino o valor do
ICMS correspondente ao diferencial de alíquotas, considerando-se para tanto a
alíquota interna da Unidade da Federação de destino, em contraponto à
alíquota interestadual aplicável à operação, que será de 4%, 7% ou 12.
A alíquota interna da Unidade da Federação de destino pode variar de
acordo com a mercadoria ou serviço, caso em que deverão ser feitas as
adequações necessárias para fins de cálculo do ICMS diferencial.
As alíquotas internas serão verificados com base no RICMS do Estado
de destino da operação, ou diretamente na ferramenta Alíquotas/Benefícios
Fiscais, disponível no site da Econet.
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de base de cálculo ou de isenção do ICMS, autorizados por meio de convênios
ICMS com base na Lei Complementar n° 24/75, celebrados até 01.01.2016 e
implementados nas respectivas Unidades Federadas de origem ou de destino,
devem ser considerados no cálculo do valor do ICMS devido, correspondente à
diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota interna da Unidade
Federada de destino da localização do consumidor final não contribuinte do
ICMS.
Para fins de cálculo do diferencial de alíquotas, quando da existência de
benefício fiscal, concedido nos termos do parágrafo anterior, pode-se deparar
com as seguintes questões:
a) isenção na operação/prestação interna, hipótese em que não será
devido o diferencial de alíquotas;
b) redução de base de cálculo na operação/prestação interna, hipótese
em que a base de cálculo do diferencial de alíquotas ficará reduzida, e, como
essa base de cálculo do diferencial é única, o ICMS a ser utilizado como
dedução (aquele devido na operação/prestação interestadual) também ficará
reduzido;
c) isenção ou redução de base de cálculo na operação/prestação
interestadual, hipótese em que, se o benefício for concedido com anuência da
CONFAZ, não será considerado no cálculo do diferencial de alíquotas, ou seja,
para fins de cálculo do diferencial de alíquotas, o ICMS a ser utilizado como
dedução (aquele devido na operação/prestação interestadual) será calculado
através da alíquota da operação/prestação interestadual sobre a base de
cálculo do diferencial, que não levará em conta o benefício;
d) isenção ou redução de base de cálculo na operação/prestação
interestadual, hipótese em que, se o benefício for concedido sem anuência da
CONFAZ, será considerado no cálculo do diferencial de alíquotas, ou seja, para
fins de cálculo do diferencial de alíquotas, o ICMS a ser utilizado como
dedução (aquele devido na operação/prestação interestadual) será o recolhido
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efetivamente para o Estado de origem.
(...)
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inciso V do caput deste artigo:
I - se remetente do bem:
(...)
II - se prestador de serviço:
(...)
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destino para calcular o ICMS total devido na operação.
Desta forma, se, por exemplo, determinada mercadoria se sujeita à
alíquota de 18%, e o valor da referida mercadoria é R$ 100,00, conclui-se que,
nesse valor (R$ 100,00), já se encontra embutido o valor do ICMS devido na
operação (R$ 100,00 x 18% = R$ 18,00).
O valor de tal mercadoria antes da inclusão do imposto em sua base de
cálculo é de R$ 82,00 (R$ 100,00 - R$ 18,00). Para a inclusão do imposto na
base de cálculo, deve-se dividir o valor de partida por 1 (um) menos a alíquota
aplicável à operação.
Exemplo
R$ 82,00 / (1 - 18%)
R$ 82,00 / (1 - 0,18)
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origem quanto à Unidade Federada de destino é única e corresponde ao valor
da operação ou preço do serviço, observado que o montante do próprio
imposto integra sua própria base de cálculo, constituindo o respectivo destaque
mera indicação para fins de controle, conforme expresso no artigo 16, inciso I,
alínea “h”, Livro I do RICMS/RS.
Neste sentido, o remetente do bem ou o prestador de serviço deverá
utilizar a alíquota interna prevista na Unidade Federada de destino para
calcular o ICMS total devido na prestação. Quando a operação/prestação
interna, no Estado de destino da operação, for alcançada por benefício fiscal, a
carga tributária será reduzida ou não existirá, e deve-se considerar tal premissa
para fins de composição do valor da operação ou preço do serviço. De igual
forma, o valor do FECOP também deverá ser computado no cálculo do imposto
por dentro.
Tal menção decorre do fato que o remetente do bem ou o prestador do
serviço é responsável pelo recolhimento do imposto devido à Unidade
Federada de sua localização e do ICMS correspondente à diferença entre a
alíquota interna e a interestadual.
A base de cálculo do diferencial de alíquotas engloba, também, os
valores correspondentes a seguros, juros e frete, desde que na modalidade
FOB (Free On Board).
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4.11. Forma de cálculo do diferencial de alíquotas
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Federada de destino será apurado mensalmente. No entanto, poderá ser
recolhido, conforme o caso, operação a operação (ou prestação a prestação)
ou mensalmente, dependendo de o referido contribuinte ser ou não inscrito na
Unidade Federada de destino.
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A devolução de mercadoria é a operação que tem por objeto anular
todos os efeitos de uma operação anterior. Nos termos do Convênio ICMS
054/2000, nas operações de devolução, total ou parcial, de mercadoria ou bem,
aplicar-se-á a mesma base de cálculo e a mesma alíquota constante do
documento que acobertar a operação anterior de recebimento da mercadoria
ou bem.
Nas operações remetidas a não contribuintes, caberá a emissão da nota
fiscal de entrada pelo próprio fornecedor, nos termos do artigo 26, inciso I,
alínea “a”, Livro I do RICMS/RS.
Quanto à parcela do diferencial de alíquotas devida a outras Unidades
da Federação, o contribuinte localizado no Estado do Rio Grande do Sul
deverá observar as seguintes hipóteses:
a) se inscrito na Unidade Federada de destino, poderá se creditar da
parcela do diferencial de alíquotas que cabe ao Estado de destino na GIA-ST;
b) se não inscrito na Unidade Federada de destino, solicitar restituição
do valor pago, na forma da legislação da Unidade Federada de destino.
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deverá recolher o imposto correspondente ao diferencial de alíquotas, nas
operações destinadas a não contribuintes, no prazo previsto no respectivo
convênio ou protocolo que dispõe sobre a substituição tributária.
a) por operação:
10012-9
ICMS Fundo Estadual de Combate à Pobreza por Operação
b) por apuração:
10011-0
ICMS Consumidor Final não contribuinte outra UF por Apuração
10013-7
ICMS Fundo Estadual de Combate à Pobreza por Apuração"
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4.17. Emissão do documento fiscal
CFOP Descrição
Venda de produção do estabelecimento, destinada a
não contribuinte
Classificam-se neste código as vendas de produtos
industrializados ou produzidos por estabelecimento de
6.107
produtor rural, destinadas a não contribuintes. Quaisquer
operações de venda destinadas a não contribuintes
deverão ser classificadas neste código.
Venda de mercadoria adquirida ou recebida de
terceiros, destinada a não contribuinte
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias
adquiridas ou recebidas de terceiros para industrialização
ou comercialização, que não tenham sido objeto de
6.108
qualquer processo industrial no estabelecimento,
destinadas a não contribuintes. Quaisquer operações de
venda destinadas a não contribuintes deverão ser
classificadas neste código.
Prestação de serviço de transporte a não contribuinte
Classificam-se neste código as prestações de serviços de
6.357 transporte a pessoas físicas ou a pessoas jurídicas não
indicadas nos códigos anteriores.
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5.0 CONVÊNIOS E PROTOCOLOS
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concessão de benefícios fiscais, que confere à lei complementar à
regulamentação de como se dará, mediante deliberação dos Estados e do
Distrito Federal, a renúncia à cobrança do imposto. Este procedimento adotado
para concessão de benefícios tem por fim impedir a chamada "guerra fiscal"
entre os entes federados, que, na inobservância destes preceitos, poderiam
conceder livremente benefícios através de sua legislação estadual, pondo em
risco o pacto federativo.
Em razão do disposto acima foi publicada a Lei Complementar nº
24/1975, que dispõe sobre a elaboração de convênios para a concessão de
benefícios fiscais relativos ao ICMS. Em que pese ser anterior à Constituição
Federal, tal lei complementar foi recepcionada pelo novo Diploma
Constitucional, por força do § 5º do artigo 34 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias (ADCT) e, portanto, a celebração de convênios
entre os Estados para a concessão de incentivos ao ICMS deve cumprir os
requisitos nela previstos.
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Por essa razão, os Convênios, que são disciplinados pela Lei
Complementar nº 24/1975, têm por finalidade a concessão (ou a revogação) de
benefícios fiscais relacionados com as operações e prestações sujeitas à
incidência do ICMS, tais como:
a) isenção;
b) redução da base de cálculo;
c) devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do tributo
ao contribuinte, responsável ou a terceiros;
d) créditos presumidos;
e) quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais,
concedidos com base no ICMS, dos quais resulte redução ou eliminação, direta
ou indireta, do respectivo ônus.
Nota: Prevê a Constituição Federal em seu art. 150, III, “b”, observadas as
exceções previstas no § 1º do referido artigo, o principio da anterioridade que
estabelece que nenhum tributo será exigido ou aumentado no mesmo exercício
financeiro em que tenha sido publicada a lei que o instituiu ou aumentou.
Contudo, ressaltamos que com base na Sumula nº 615, de 29/10/1984
do Supremo Tribunal Federal o principio da anterioridade não se aplica à
revogação de isenção:
"Súmula nº 615: O princípio constitucional da anualidade (art. 153, § 29 da
Constituição Federal de 1988) não se aplica à revogação de isenção do ICM."
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a) as reuniões se realizarão com a presença de representantes da maioria das
Unidades da Federação.
b) a concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos
Estados representados; a sua revogação total ou parcial dependerá de
aprovação de quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes.
c) dentro de 10 (dez) dias, contados da data final da reunião, a resolução nela
adotada será publicada no Diário Oficial da União.
Não necessariamente as Unidades da Federação ficam obrigadas a
atender as indicações estipuladas nos Convênios celebrados visto que estes
podem ser:
a) impositivo: as Unidades da Federação são obrigadas a adotar as medidas
aprovadas pelo Convênio. A título de exemplo na redação do Convênio poderia
constar a seguinte expressão: "Ficam isentas as operações..."
b) autorizativo: as Unidades da Federação são autorizadas a adotá-las, ou
seja, podem adotar ou não. Para exemplificar na redação do Convênio
constaria a expressão: "Ficam os Estados e o Distrito Federal autorizados a
conceder isenção nas operações...".
Nota: Quando os Convênios de caráter impositivo ou autorizativos forem
destinados apenas a algumas Unidades da Federação caberá apenas a estes
Estados obedecerem as disposições contidas no ato. Além disso, os convênios
podem dispor que a aplicação de qualquer de suas cláusulas seja limitada a
uma ou a algumas Unidades da Federação.
5.3 Formalidades
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a) conforme indicado anteriormente, celebrado o Convênio, dentro de 10 dias,
a contar da data final da reunião, deverá ser publicada no Diário Oficial da
União a resolução adotada.
b) Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação dos convênios
no Diário Oficial da União, e independentemente de qualquer outra
comunicação, o Poder Executivo de cada Unidade da Federação publicará
decreto ratificando ou não os convênios celebrados, considerando-se
ratificação tácita dos convênios a falta de manifestação no prazo assinalado
anteriormente.
Nota: O exposto neste subitem aplica-se também às Unidades da Federação
cujos representantes não tenham comparecido à reunião em que tenha sido
celebrado o Convênio.
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5.4. Abrangência da aplicação e Rejeição
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observado o disposto no inciso III do art. 72. (Lei Complementar n° 123, de
2006, art. 26, §§ 4°, 12e 15)
6.1. Obrigatoriedade
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6.2. Entrega individualizada por estabelecimento e por Unidade da
Federação
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Segundo o § 5° da cláusula primeira do Ajuste SINIEF 12/2015, o
aplicativo para geração e transmissão da DeSTDA estará disponível para
download, gratuitamente, em sistema específico, no Portal do Simples
Nacional.
A responsabilidade pelo desenvolvimento do aplicativo foi delegada à
Secretaria de Estado da Fazenda de Pernambuco, que cederá gratuitamente,
mediante assinatura de Termo de Cessão de Uso de Software, em modelo por
ela estabelecido às Administrações Tributárias das demais unidades federadas,
leiaute, dados e quaisquer informações necessárias à implantação dos
mecanismos de recepção da DeSTDA em suas respectivas bases de dados
(Ajuste SINIEF 12/2015, cláusula décima oitava).
6.5. Leiatue
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O arquivo digital da DeSTDA gerado pelo contribuinte será submetido à
validação de consistência de leiaute e assinado pelo aplicativo gerador da
DeSTDA, conforme expresso na cláusula nona do Ajuste SINIEF 12/2015.
Considera-se validação de consistência de leiaute do arquivo:
a) a consonância da estrutura lógica do arquivo gerado pelo contribuinte com
as orientações e especificações técnicas do leiaute do arquivo digital da
DeSTDA definidas em Ato COTEPE;
b) a consistência aritmética e lógica das informações prestadas.
O procedimento de validação e assinatura deverá ser efetuado antes do
envio do arquivo.
A recepção do arquivo digital poderá ser precedida, a critério de cada
unidade federada, das seguintes verificações:
a) dos dados cadastrais do declarante;
b) da autoria, autenticidade e validade da assinatura digital;
c) da integridade do arquivo;
d) da existência de arquivo já recepcionado para o mesmo período de
referência;
e) da versão da DeSTDA e tabelas utilizadas;
f) da data limite de transmissão.
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O contribuinte que não estiver obrigado à emissão de documentos
fiscais eletrônicos poderá gerar sem assinatura digital e transmitir a DeSTDA,
sem exigência de certificação digital, mediante utilização de código de acesso e
senha, podendo, à critério da unidade federada, ser dispensado também , do
código de acesso e senha.
O assunto foi abordado nos §§ 2° e 3° da cláusula primeira do Ajuste
SINIEF 12/2015.
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A partir da competência outubro/2016, o prazo para envio foi modificado,
devendo a entrega ocorrer até o dia 28 do mês subsequente ao encerramento
do período de apuração (ou, se for o caso, até o primeiro dia útil imediatamente
seguinte), de acordo com o Ajuste SINIEF 15/2016.
A entrega da DeSTDA foi regulamentada por meio do Decreto n°
52.828/2015, que alterou o artigo 174-A do Livro II do RICMS/RS. O Estado
também disponibilizou em seu site um link versando sobre o assunto. Ressalta-
se que a Instrução Normativa RE n° 24/2016 prorrogou para 20.08.2016 o
prazo para a entrega da DeSTDA relativa aos fatos geradores ocorridos de
janeiro a junho de 2016.
No Estado do Rio Grande do Sul, por meio da publicação da Instrução
Normativa RE nº 081/2016, foi estabelecido que o pagamento do imposto
declarado na DeSTDA deverá ser efetuado até o dia 23 do segundo mês
subsequente, tomando-se por referência o mês da ocorrência do fato gerador
da obrigação tributária, por meio de GIA, observados os demais requisitos que
especifica.
6.11. Retificação
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A possibilidade de retificação da DeSTDA está prevista na cláusula
décima segunda do Ajuste SINIEF 12/2015.
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