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Resenha crítica do filme Patch Adams - O amor é contagioso.

1. Descrevendo a estrutura:

O filme apresenta como personagem principal Patch Adams, e o foco narrativo


é em 1ª pessoa.

2. Sinopse introdutória:

Em 1961, após tentar se suicidar, Hunter Adams (interpretado por Robin


Williams) voluntariamente se interna em um sanatório. Ao ajudar outros internos,
descobre que deseja ser médico, para poder ajudar as pessoas. Deste modo, sai da
instituição e entra na faculdade de medicina. Seus métodos poucos convencionais
causam inicialmente certo espanto, mas aos poucos vai conquistando a todos, com
exceção do reitor, que quer encontrar um motivo para expulsá-lo do curso, apesar de
ele ser o melhor aluno da turma.

3. Resumo do filme:

Após Patch ser internado em um hospício, o mesmo percebe que muitas vezes
a “melhor” terapia que faz com que as pessoas melhorem seu quadro clinico é apenas
dando atenção, tratando as como pessoas humanas que estão no momento de
fragilidade e sem nenhuma forma de carinho. É então nesse momento que Patch
decide entrar para a faculdade de medicina.
Durante seu período de acadêmico de medicina, Patch tem as mais variadas
provas de que seu raciocínio faz com que as pessoas melhorem seu estado apenas
trazendo de volta para elas o sorriso e a alegria que as mesmas já tinham esquecidas
nos leitos dos hospitais.
Destarte, ele se depara com algumas “pedras no caminho”, muitos de seus
colegas de classe não aprovam sua conduta e o reitor da faculdade o chama atenção
varias vezes sobre o comportamento indevido de Patch, como julga o reitor,
“inapropriado para um médico dentro dos ambientes hospitalares”.
Percebemos que Patch queria quebrar o paradigma do modelo
médico/paciente que era vigente. Em sua visão o médico deveria ser o detentor do
humanismo e do altruísmo e não somente dos ensinamentos teóricos da medicina.
Ainda afirma que os acadêmicos desta área devem ter contato com pacientes
logo no início do curso de medicina para somente assim conseguir despertar neles a
vontade de conhecer o paciente de forma holística e o contexto que os influencia.
Patch nos mostra o quão importante é para o médico saber cuidar do próximo,
talvez isso seja um dos maiores motivos que possa levar alguém a querer ser tal
profissional, bem como faz-se necessário se colocar no lugar do paciente/cliente para
tentar compreender suas angústias.
Mas para Patch o melhor remédio é a risada, o despertar da alegria nos
enfermos objetivando dessa forma quebrar a hierarquia médico/paciente e
revolucionar o modelo biomédico atual.
Por fim, no filme Patch Adams - O amor é contagioso, vimos a luta de um
homem contra o sistema convencional de cuidados médicos.

4. Crítica:

Um médico que não parece, age ou pensa como nenhum outro que
conhecemos. Para Patch, o humor é o melhor remédio, e ele está disposto a fazer de
tudo para que seus pacientes sorriam mesmo que isto signifique arriscar sua própria
carreira.
Mesmo com todos os desafios para mudar uma medicina tradicionalista, o
jovem estudante consegue com muito bom humor e estudo, se formar e ajudar todos
que precisam de sua ajuda profissional, e acima de tudo mostrar para seus amigos
estudantes, que os pacientes são pessoas e não apenas números, e que estes têm
sentimentos que devem ser respeitados.
Baseado numa história verdadeira, o filme é uma obra inspiradora que nos
mostra o quanto a medicina precisa evoluir com relação à humanização, pois é
exatamente como ilustra o filme citado, que vemos acontecer em nossos dias:
médicos que pouco usam da sensibilidade para lidar com seus pacientes e suas
doenças; médicos tradando pacientes/clientes como números, e não como pessoas;
médicos falando dos procedimentos que serão realizados, em frente ao paciente sem
se dar conta que a pessoa já está fragilizada pela dor, e que para se livrar desta dor
terá que sentir mais dor, com agulhas sendo-lhes injetadas, ou membros sendo-lhes
retirados; médicos que tratam seus pacientes com desdém, sem que haja um diálogo
verdadeiro, um olhar de empatia ou apoio emocional, para aquele que se encontra
fragilizado e impotente diante da doença (a situação é ainda pior quando se trata
de crianças, idosos ou doentes terminais).

Referencias:

PATCH ADAMS .Direção: Tom Shadyac. Roteiro: Steve Oedekerk. Produção:


Universal Studios. EUA, 1998. (115 min.)

Jorge Silva Mineiro


Medicina – 4º período
Facime – UESPI
Maio/2019

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