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FELIPE MUZEL GOMES

A IMPORTÂNCIA DA IGREJA FRENTE A VERDADE


RELATIVA NA PÓS MODERNIDADE

São Paulo
2019
FELIPE MUZEL GOMES

A IMPORTÂNCIA DA IGREJA FRENTE A VERDADE


RELATIVA DA PÓS-MODERNIDADE

Trabalho apresentado em cumprimento às


exigências do Trabalho de Conclusão do
Curso (TCC) do Curso Livre de Teologia
EAD-FECP, pelo orientador Profº Sérgio
Paulo Frazão.

São Paulo
2019
DEDICATÓRIA

Primeiramente ao Deus eterno, que em sua beleza e magnificência, me


escolheu na eternidade para que um dia eu pudesse servi-lo. Por nunca ter me
abandonado, nunca ter me deixado faltar nada, mesmo em meio a tantas dificuldades.
Aos meus pais, João Batista e Algina, que me educaram nos ensinamentos do
Senhor, que sempre me ajudaram financeiramente quando precisei, e sem o qual eu
jamais chegaria até aqui sem todo o suporte e amor deles.
Ao amado pastor e orientador Sérgio Paulo Frazão, o qual em toda a faculdade
nunca conheci um professor tão solícito, diligente, aberto para poder conversar e
orientar, já não o considero como orientador, mas sim como amigo.
Ao pastor Caio Batista, que me acolheu num momento tão difícil de crises
teológicas, decepções com igrejas, depressão, crises vocacionais. E que me ajudou
a me reencontrar e me candidatar, finalmente, como seminarista da Igreja
Presbiteriana Independente do Brasil.
A Igreja Presbiteriana Independente do Jardim Morumbi de Sorocaba – por todo
carinho e acolhimento desde que aqui cheguei.
Ao Conselho da Igreja Presbiteriana Independente do Jardim Morumbi de
Sorocaba, por me apoiar e por acreditar e investir em meu chamado pastoral.
Ao Presbitério de Sorocaba, pela confiança em minha vida.
A todos os professores, colegas e coordenadores do curso de Teologia EAD,
meus agradecimentos.
A equipe de apoio do curso por todo o suporte durante todo esse tempo, em
especial ao querido pastor Vardilei Ribeiro, homem humilde e trabalhador que ao
longo de todo o curso me ajudou e orientou em todas as tarefas escritas que tive de
fazer.
Aos meus amigos Bruno Veloso, Renato Novaes, Daniel Lopes, Odair Junior,
Gustavo Machado e Rafael Ribeiro, que nessa caminhada vieram em forma de
presente para me acompanharem e me alegrarem durante essa jornada.
Gostaria de fazer um agradecimento especial ao meu falecido cãozinho Bob,
que perdi recentemente e precocemente. Era um cãozinho muito calmo e leal,
comigo por um ano, e em todas as crises que passei eu gostava de passar um
tempo com ele. Ele me distraia de todos os meus problemas. E justamente quando
superei todos esses problemas ele partiu. Obrigado Bob, por sem usar nenhuma
palavra me ensinar muito sobre o amor e fidelidade, eu nunca te esquecerei.

Muito Obrigado!
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO................................................................................................06

2.UMA TEOLOGIA BÍBLICA SOBRE O TEMA..................................................07

.
INTRODUÇÃO

Por que estudarmos a importância da Igreja frente a verdade relativa da


Pós-modernidade?
A princípio, cogitei usar o termo Pós-Verdade, mas é um conceito que os
filósofos atuais ainda estão desenvolvendo, portanto permanecerei com a ênfase
na Pós-Modernidade.
Segundo a Oxford Dictionaries, o termo Pós-Modernidade significa:

Um estilo do final do século XX e conceito nas artes,


arquitetura e crítica, que representa um afastamento do
modernismo e é caracterizado pelo uso consciente de
estilos e convenções anteriores, uma mistura de diferentes
estilos artísticos e meios de comunicação, e uma geral
desconfiança de teorias.1

Mas o principal lema da Pós-Modernidade (o qual o Oxford Dictionaries


traz ao final de seu significado mostrado acima), segundo diversos filósofos, é
o de que “Não existe verdade absoluta”. Comentando sobre esse lema no livro
“I Don't Have Enough Faith to Be an Atheist.”, Norman L. Geisler argumenta:

muitos de nossos professores universitários vão dizer que


não existe verdade. O que nos surpreende é que os pais
ao redor do mundo estão literalmente pagando muito
dinheiro em educação universitária para que seus filhos
aprendam que a “verdade” é que não existe verdade, isso
sem falar de outras afirmações pós-modernas falsas em si
mesmas, como “Toda a verdade é relativa”2

Norman L. Geisler segue com o mesmo raciocínio ainda na mesma


página:
A verdade disso tudo é a seguinte: ideias falsas sobre a
verdade levam a falsas ideias sobre a vida. Em muitos
casos, essas falsas ideias dão aparente justificativa para
aquilo que é, na verdade, um comportamento imoral. Se
você puder matar o conceito de verdade, então poderá

1 https://en.oxforddictionaries.com/definition/postmodernism
2 I Don't Have Enough Faith to Be an Atheist (Foreword by David Limbaugh) . Crossway. Edição
do Kindle. p, 653.
matar o conceito de qualquer religião ou moralidade
verdadeiras.3

Portanto vivemos numa época em que cada um é dono de sua própria


verdade e do que quiser acreditar. Logo, se não há verdade absoluta, tudo é
permitido, e é aí que entra a importância da Igreja frente a verdade relativa na
Pós-Modernidade, tema deste trabalho de conclusão de curso.

3
I Don't Have Enough Faith to Be an Atheist (Foreword by David Limbaugh) . Crossway. Edição
do Kindle. p, 653.
1. UMA TEOLOGIA BÍBLICA SOBRE O TEMA

Talvez o melhor texto para iniciarmos o tema esteja em Romanos 2.14-


15, o qual diz: “Se um pagão, que desconhece a lei de Deus, consegue segui-
la mais ou menos por instinto, ele confirma a verdade dela pela obediência.
Comprova assim que a lei de Deus não é um elemento estranho, imposto de
fora para dentro, mas algo que faz parte da própria constituição humana. Existe
algo no interior do ser humano que ecoa o “sim” e o “não” de Deus, o certo e o
errado.”4
O pastor presbiteriano Augustus Nicodemus, em uma de suas
pregações5, elucida a passagem dizendo que em todos os homens e em todas
as culturas, Deus colocou sua lei. Que ninguém pode se eximir do julgamento de
Deus alegando que desconhece sua lei, pois a lei está em seu coração.
O homem foi feito a imagem e semelhança de Deus, e apesar desta
imagem ter sido distorcida após a queda, ainda sobrou no ser humano
fragmentos que o assemelham a Deus e a seu conhecimento como diria C.S.
Lewis em seu livro Cristianismo puro e simples.
É possível propor uma experiência simples para comprovar tal fato,
vejamos: em qualquer cultura, da mais desenvolvida até a mais simples (Como
a dos aborígenes canibais que Don Richardson evangelizou na Oceania), se
ocorrer um assassinato a sangue frio, por motivo torpe ou fútil, seja na cultura
mais complexa ou a mais simples, nenhum dos membros aceitaria este fato, e
exigiria justiça. Este é um dos temas que Lewis trata em seu livro Cristianismo
puro e simples, já mencionado acima.6
Portanto, já podemos ter um início de base bíblica que existe sim algo
verdadeiro e absoluto que contradiz a cultura atual de que tudo é relativo.

4
Peterson, Eugene H.. Bíblia - A Mensagem . Editora Vida. Edição do Kindle. p,35356
5
https://www.youtube.com/watch?v=7E3jBIcspYs&index=16&list=PLRynC5gAJTbkI85xgqcWA4
uWbzOw3pXNS
6
Lewis, C. S. Cristianismo puro e simples (Clássicos C. S. Lewis) . Thomas Nelson Brasil. p,
29-35.
1.1. A verdade absoluta em Jesus Cristo.

Outro texto Bíblico que pode nos iluminar com a questão, é o encontrado
no Evangelho de João, capítulo 14 e verso 6: “Jesus disse: “Eu sou o Caminho,
a Verdade e também a Vida. Ninguém chega ao Pai sem mim.”7
Em seu livro John´s Gospel: a short study, Dr. William Michael McCrocklin
comenta sobre o fato de Jesus dizer ser a verdade:

Jesus é a verdade porque ele é o “Logos” vivo, revelando


apenas a verdade sobre todas as coisas. Sabemos que
tudo o que Jesus disse e ensinou foi falado diretamente do
Pai. Essa é a verdade final.8

De fato Jesus se apresenta como a verdade, a verdade definitiva de todas


as coisas, a Revelação definitiva de Deus à humanidade. O verdadeiro “Logos”,
a Palavra encarnada, o Deus encarnado. O Deus que amou ao mundo de tal
forma que deu seu Filho Unigênito apara morrer por ele, de forma que todo
aquele que nele cresce não perecesse, mas tivesse a vida eterna, conforme João
3:16.
Se Jesus é de fato a verdade absoluta, a verdade suprema de todas as
coisas, logo, nós que cremos na veracidade e autenticidade das Escrituras (tema
do próximo tópico), não podemos negociar nossos valores com os valores do
mundo contemporâneo, devemos defender a veracidade de Cristo e sua Palavra.

1.2.- A Bíblia como a verdade revelada por Deus que deve se contrapor
em relação as verdades deste mundo

O texto mais apropriado para este tópico se encontra em 2 Timóteo, nos


versos 14 a 17: “Mas não se permita intimidar por causa disso. Persevere no que
você ouviu e aprendeu, certo da integridade dos seus mestres — afinal, você
recebeu as Escrituras com o leite da sua mãe! Não há nada como a Palavra de
Deus escrita para mostrar o caminho para a salvação por meio da fé em Cristo
Jesus. Cada parte da Escritura é inspirada por Deus e útil de um modo ou de

7
Peterson, Eugene H.. Bíblia - A Mensagem . Editora Vida. Edição do Kindle. P, 33715.
8
McCrocklin, Dr. William Michael. JOHN'S GOSPEL: A Short Study (p. 269). Dr. W Michael
McCrocklin. Edição do Kindle. p, 4088.
outro — para mostrar a verdade, denunciar nossa rebelião, corrigir nossos erros,
ensinar como viver o caminho de Deus. Por meio da Palavra, somos unidos e
moldados para as tarefas que Deus deseja nos incumbir.9
Há muita especulação em relação as cartas pastorais escritas por Paulo,
muitos acreditam que foram escritas por cristãos piedosos, devido ao estilo do
Grego Koiné usado e a Teologia apresentada, que se diferenciava do estilo em
que o Apóstolo usava em outras cartas. Em defesa a esses argumentos o livro
Introdução ao Novo Testamento, de D.A. Carson, Douglas J. & Leon Morris10,
nos diz que era comum sim haver o uso da pseudepigrafia nos primeiros séculos,
mas com relação aos evangelhos e textos apocalípticos. Em relação a epístolas
e cartas, não era comum. Ademais, o livro argumenta que nesta época a Igreja
repudiava tal atitude, fazendo tal membro que praticasse tal ato fosse desligado
da igreja. Com relação a Teologia, tais estudiosos defendem que de fato o estilo
usado muda, mas que continua conforme o pensamento Paulino em suas outras
cartas, somente é apresentado de outra forma.
Diante de todo este debate, creio que os argumentos ora apresentados
são os mais sensatos, e que por isso devemos considerar legítimas as cartas
pastorais como de autoria de Paulo.
Se tal texto apresentado, portanto, é verdadeiro, devemos crer que a
Bíblia contém a verdadeira Palavra de Deus, que em sua divina Providência ao
longo dos séculos, manteve sua Palavra intacta para que pudesse chegar até
nós nos dias de Hoje.
Diante disto, temos um sério problema, se a Bíblia contém a verdade
absoluta apresentada por Deus, temos que reconhecer que o presente século
está totalmente longe da verdade divina e do próprio Deus.
Por esses fundamentos apresentados, em relação a teologia bíblica,
podemos concluir neste primeiro capítulo, que a Igreja de Cristo, que possui o
conhecimento da verdade divina e das Escrituras Sagradas, possui total
importância nesta era Pós-Moderna, pois ela é a única que pode mostrar ao
mundo aquilo que Deus deseja que ele conheça, é a única que pode ser “sal da
terra e luz do mundo” no presente século.

9
Peterson, Eugene H.. Bíblia - A Mensagem . Editora Vida. Edição do Kindle. p,38142.
10
Carson, D.A, Douglas, J. e Morris Leon. Introdução ao Novo Testamento, p. 395-425.

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