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TRANSPORTE NOS

ANIMAIS
EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE
• PORIFERA: esponjas.
• CNIDÁRIA (ex.: hidra, corais, anémonas, …).
• PLATELMINTA (ex.: planária, ténias, …).
• NEMATODA: (ex.: lombrigas, …).

São seres simples que não têm ainda


sistemas de transporte especializados pois as
trocas podem estabelecer-se facilmente
através das finas camadas de células que os
constituem (DIFUSÃO E OSMOSE).
Hidra
Alimento
Boca Produtos de
excreção

Tentáculo

Cavidade Gastrovascular

• A cavidade gastrovascular central funciona simultaneamente como


órgão digestivo e órgão circulatório .
EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE
TRANSPORTE

Nos seres mais complexos, existem


órgãos especializados no transporte
das substâncias no organismo, que
constituem o sistema circulatório.
Vantagens :
• Chegada rápida de substâncias às
células;
• Remoção eficiente dos produtos
resultantes do metabolismo.
Sistema de Transporte nos Animais

Um sistema de transporte inclui,


tipicamente:
 Fluído circulante (por ex.: sangue);
 Órgão propulsor do sangue
(geralmente o coração);
 Sistema de vasos ou espaços por
onde o fluído circula.
Sistema Circulatório
Exercício Pág. 104

Aberto Fechado
O fluído circulante abandona os O fluído circulante nunca
vasos passando para um abandona os vasos
sistema de lacunas – hemocélio. sanguíneos

Não há distinção entre fluido Distinção entre fluido


circulante e intersticial – circulante (sangue) e
intersticial (linfa).
hemolinfa.
SISTEMAS CIRCULATÓRIOS ABERTOS

O líquido circulante chama-se


hemolinfa (não há distinção
entre sangue e linfa).

A hemolinfa é bombeada por um


coração tubular ao longo de
vasos que não formam um
circuito fechado, espalhando-
-se pelas lacunas existentes
entre as células, que
constituem o hemocélio.

A hemolinfa regressa ao coração


entrando pelos ostíolos.

Hemocélio
Válvula Ostíolo

Artéria
Aorta

Artéria Coração
Aorta

Hemocélio

• No hemocélio, a hemolinfa entra em contacto directo com as


células fornecendo-lhes nutrientes e recebendo produtos de
excreção.
• Após a irrigação dos tecidos, o vaso dorsal relaxa, criando-se uma
força de sucção e a hemolinfa entra novamente no coração tubular
através dos ostíolos. Seguidamente ocorre o fecho dos mesmos e a
hemolinfa é, novamente, impulsionada ao longo dos vasos.
Animais com Sistema Circulatório Aberto

Muitos invertebrados, incluindo alguns moluscos e todos os


artrópodes.
Desvantagens do sistema circulatório aberto:

• A velocidade de circulação do fluido circulante é limitada pelo


tempo necessário para o contacto do mesmo com as células, de
forma a assegurar a eficácia das trocas.

Assim sendo, alguns insetos possuem “corações” adicionais


que facilitam a circulação da hemolinfa através das
extremidades, particularmente as asas.
Desvantagens do sistema circulatório aberto:
• Por outro lado, um sistema circulatório aberto não é capaz de
providenciar todo o oxigénio necessário para a vida ativa dos
insetos, pelo que a hemolinfa distribui, maioritariamente, nutrientes
e hormonas.

Os gases respiratórios são transportados


através de uma rede de traqueias até aos
tecidos, assegurando-se, assim, a
realização de uma eficiente troca gasosa.
Só assim se compreende que os insetos
possuam uma elevada taxa metabólica.
Animais com Sistema Circulatório Fechado

Moluscos como lulas, chocos


e polvos (Cefalópodes),
anelídeos e todos os
vertebrados.
SISTEMAS CIRCULATÓRIOS FECHADOS

O sangue circula sempre


dentro de vasos sanguíneos,
existindo um outro fluído
circulante que banha as
células – a linfa – que facilita
as trocas de substâncias.

A minhoca pertence aos Anelídea.


TIPOS DE CIRCULAÇÃO

Sistemas
Circulatórios
Fechados

Circulação simples Circulação dupla


(Peixes + Anelídea) (todos os outros)

Circulação incompleta Circulação completa


(Anfíbios + Répteis) (Aves + Mamíferos)
CIRCULAÇÃO SIMPLES

Ocorre apenas nos Peixes.

Durante uma volta


completa o sangue
passa uma única vez no
coração.

É pouco eficiente pois o


sangue arterial vai ser
impulsionado para os
tecidos com pouca
pressão.
CIRCULAÇÃO NOS PEIXES
O sangue venoso entra na
aurícula, segue para o
ventrículo, que o impulsiona
até às brânquias onde o
sangue vai ser oxigenado.
Daí o sangue segue para os
tecidos onde vai ser
novamente transformado em
sangue venoso, regressando
de seguida ao coração.
AURÍCULA
(CONTRAÇÃO AURICULAR)

VENTRÍCULO
(CONTRAÇÃO VENTRICULAR)

CONE ARTERIAL

BRÂNQUIAS

TODAS AS PARTES DO CORPO

CORAÇÃO
(Aurícula)
CIRCULAÇÃO DUPLA INCOMPLETA

• Ocorre nos Anfíbios e nos Répteis.

• Durante uma volta completa o sangue já passa duas


vezes no coração, mas existe apenas um ventrículo.

• Como o sangue arterial e o sangue venoso passam no


mesmo ventrículo a circulação é ainda pouco eficiente.
CIRCULAÇÃO NOS ANFÍBIOS

O sangue venoso proveniente


dos tecidos entra na aurícula
direita e o sangue arterial
proveniente dos pulmões entra na
aurícula esquerda. Ambos os
tipos de sangue passam para o
mesmo ventrículo.
CIRCULAÇÃO NOS ANFÍBIOS
ANFÍBIOS
SANGUE SANGUE Capilares
TODAS AS PARTES PULMÕES E pulmonares

Circulação pulmonar
DO CORPO PELE

AURÍCULA AURÍCULA
DIREITA ESQUERDA

TRÊS
cavidades
VENTRÍCULO

Circulação sistémica
Capilares
SANGUE SANGUE sistémicos
PULMÕES E TODAS AS PARTES
PELE DO CORPO

DE
Circulação Dupla e Incompleta:
• A circulação pulmocutânea
pulmocutânea

corresponde ao trajeto que o


Circulação

sangue efetua desde o ventrículo,


através da artéria pulmonar, até aos
pulmões e pele, onde é oxigenado,
regressando à aurícula esquerda
pelas veias pulmonares.

• A circulação sistémica corres-


ponde ao trajeto do sangue arterial
desde o ventrículo até aos diferen-
tes órgãos, regressando venoso,
através de veias à aurícula direita.
Circulação Dupla e Incompleta nos Anfíbios
RÉPTEIS
CIRCULAÇÃO DUPLA COMPLETA
• Ocorre nas Aves e nos Mamíferos.
• Numa volta completa o sangue passa duas vezes no
coração sem haver qualquer mistura entre o sangue
venoso e o sangue arterial, pois o coração já tem
quatro cavidades – duas aurículas e dois ventrículos.
CIRCULAÇÃO NAS AVES E NOS
MAMÍFEROS

O sangue venoso proveniente dos


tecidos entra na aurícula direita,
passa para o ventrículo direito e
segue para os pulmões, onde vai
ser oxigenado. O sangue arterial
regressa ao coração, entrando na
aurícula esquerda e passando de
seguida para o ventrículo esquerdo
que impulsiona o sangue a todas
as partes do corpo.

Exercício pág.106
Morfologia externa do coração humano
CORAÇÃO
• Orgão cónico propulsor do sangue, formado
por um músculo (miocárdio), revestido interna
e externamente por membranas (endocárdio e
pericárdio, respetivamente).
Morfologia interna do coração

Artéria Aorta
Artéria Pulmonar
Veia Cava Superior
Veias Pulmonares
Veias Pulmonares
Aurícula Esquerda
Válvula Semilunar Válvula Bicúspide/Mitral
Aurícula Direita Válvula Semilunar
Válvula Tricúspide Ventrículo Esquerdo

Ventrículo Direito Septo


Veia Cava Inferior

Miocárdio

Exercício pág. 111


Morfologia interna do coração
MECANISMOS DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA

CORAÇÃO Paredes auriculares mais finas


Órgão de paredes do que as ventriculares (mais
musculosas - miocárdio espesso do lado esquerdo).

VÁLVULAS
Bicúspide ou Mitral, Determinam o sentido do
Tricúspide e fluxo sanguíneo, evitando o
Semilunares e válvulas retrocesso do sangue no
venosas sistema.

Provocam diferenças de
SÍSTOLE E pressão responsáveis pela
DIÁSTOLE circulação do sangue.
Estrutura dos vasos sanguíneos

• Levam o sangue do coração a • São vasos extremamen- • Transportam o sangue desde


todo o corpo. te finos, formados ape- os órgãos até ao coração. São
nas por uma camada de reservatórios de volume de
• Apresentam paredes resisten-
células (endotélio). sangue (contêm 50-60% do
tes e elásticas, que permitem
volume total).
dilatar e contrair em cada • Permitem a troca de
batimento cardíaco. substâncias com o • As suas paredes são mais
fluido intersticial por finas e menos resistentes que
• A camada muscular é maior
difusão. as das artérias, mas com maior
que nas veias.
diâmetro interno.
Estrutura dos vasos sanguíneos
Estrutura dos vasos sanguíneos
MECANISMOS DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
ARTÉRIAS ARTERÍOLAS
CORAÇÃO CAPILARES
VEIAS VÉNULAS

É ao nível dos capilares que se realizam as trocas dos materiais que


são necessários a vida das células (O2 e nutrientes) e outros materiais
que são removidos (produtos de excreção e CO2) e ingressam na
corrente sanguínea. Para essa função os capilares têm características a
destacar: (1) baixa velocidade do fluxo sanguíneo; (2) grande área que
apresentam e (3) paredes finas.
MECANISMOS DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA

PRESSÃO SANGUÍNEA usualmente conhecida


• Força de bombeamento
cardíaco necessária para que
PRESSÃO ARTERIAL
o sangue chegue a todos os
tecidos. Pressão que o sangue exerce
sobre as paredes dos vasos.

Durante a sístole
ventricular, atinge um valor
máximo (120mm Hg) –
pressão arterial máxima;

Quando ocorre a diástole atinge


um valor mínimo (80mm Hg) –
pressão arterial mínima.
MECANISMOS DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
MECANISMOS DA
CIRCULAÇÃO
SANGUÍNEA
ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS
MECANISMOS DA CIRCULAÇÃO à
hematose pulmonar e tecidular, assim
SANGUÍNEA
como entrada de nutrientes e saída de
produtos de excreção.

Baixa
disponível.

velocidade.
Grande área
Paredes finas.
MECANISMOS DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
MECANISMOS DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
Nas veias a pressão sanguínea baixa a valores próximos de zero.
Como regressa o sangue ao coração, sobretudo quando circula em
veias localizadas em regiões inferiores do corpo?

1. As veias estão muitas vezes rodeadas por músculos


esqueléticos, que, ao contraírem-se durante os movimentos, as
comprimem, exercendo uma pressão sobre o sangue que nelas
circula.
MECANISMOS DA
CIRCULAÇÃO
SANGUÍNEA
2. A existência de válvulas
venosas impede o
retrocesso da corrente
sanguínea, e o sangue
movimenta-se em direção
ao coração.

3. Movimentos respiratórios: durante a inspiração a diminuição da


pressão na caixa torácica provoca o deslocamento do sangue na
veia cava inferior e noutras veias que se enchem de sangue vindo
das veias mais afastadas.

4. O abaixamento da pressão nas aurículas durante a diástole,


também provoca um movimento do sangue na direção do coração.
FLUIDOS CIRCULANTES
• Nos animais com sistema circulatório aberto só há um fluido
circulante – a hemolinfa – que circula em vasos e se espalha
por entre as células.

• Nos animais com sistema circulatório fechado há dois fluidos


circulantes – a linfa e o sangue. A linfa forma-se a partir do
plasma sanguíneo e dos leucócitos que abandonam os vasos
sanguíneos espalhando-se por entre as células.
FLUIDOS CIRCULANTES
COMPOSIÇÃO SANGUE

(7 000 a 10 000/mm3 +
150 000 a 300 000mm3)

(4 500 000/mm3)
COMPOSIÇÃO SANGUE

(7 000 a 10 000/mm3 +
150 000 a 300 000mm3)

(4 500 000/mm3)
Linfa

Líquido constituído por


plasma e leucócitos,
resultantes da passagem de
ambos, dos capilares
sanguíneos para o meio
intercelular.

Não contém proteínas nem


eritrócitos.
47
Linfa intersticial
• É a linfa intersticial que banha as células, cedendo-lhes nutrientes
e oxigénio e é também para esta linfa que as células lançam as
excreções resultantes do metabolismo.

48
Linfa intersticial
• Grande parte desta linfa torna a entrar para os capilares
sanguíneos, pois a saída de plasma e nutrientes ocorrida provoca a
diminuição da pressão sanguínea e a hipertonicidade do sangue
relativamente à linfa intersticial.

49
Linfa intersticial
Linfa circulante
• Aproximadamente 10% do fluido que atravessa a parede dos
capilares para os tecidos, bem como alguns leucócitos, não
regressa diretamente ao sangue, ficando na linfa intersticial.

• Tem origem na linfa intersticial, drenada para um conjunto de


capilares que se encontram estreitamente ligados aos capilares
sanguíneos – os capilares linfáticos. Estes existem nos
diferentes órgãos, entre os vasos sanguíneos.

• Uma vez dentro dos


capilares linfáticos, o
fluido designa-se por
linfa circulante (ou,
apenas, linfa) e é
igualmente constituída
por plasma e leucóci-
tos.

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Linfa intersticial e linfa
circulante
Sistema Linfático
• A linfa circulante é lançada na corrente sanguínea em veias que
abrem na veia cava superior e que possuem válvulas como nas
veias sanguíneas.

• O sistema linfático apresenta gânglios com grande concentração


de leucócitos, que intervêm na defesa do organismo.
Sistema Linfático
FLUIDOS CIRCULANTES
A renovação constante do líquido
extracelular permite que as células
obtenham permanentemente as
substâncias de que necessitam e
que para ele sejam eliminados
produtos resultantes da atividade
celular.

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Funções do Sistema Circulatório dos Vertebrados

O intercâmbio de substâncias entre as células e o meio é possível


graças ao movimento do sangue e da linfa que fazem parte do meio
interno. Estes fluidos intervêm e asseguram várias funções vitais:

1. Transporte de O2;

2. Transporte de nutrientes;

3. Transporte de hormonas;

4. Remoção de produtos de excreção;

5. Defesa do organismo.
Funções do Sistema Circulatório dos Vertebrados
1. Transporte do oxigénio, desde as superfícies respiratórias até
todas as células vivas;
Funções do Sistema Circulatório dos Vertebrados

2. Transporte de nutrientes do tubo digestivo ou mobilização das


reservas até à totalidade das células;

Absorção dos produtos da digestão


Funções do Sistema Circulatório dos Vertebrados

3. Transporte de hormonas desde as glândulas endócrinas onde


são secretadas até às células-alvo;
Funções do Sistema Circulatório dos Vertebrados

Excreções
celulares

Pulmões Rins
(CO2) (ureia,
ác. úrico, …)

4. Remoção de produtos resultantes da atividade celular;


Funções do Sistema Circulatório dos Vertebrados
5. Defesa do organismo através dos leucócitos.

A resposta inflamatória

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