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Máquinas I

• Partida com tensão reduzida; Chave estrela


triângulo; Chave compensadora; Partida soft
starter; Partida com resistor no rotor

.
Tópicos abordados
• Partida com tensão reduzida

• Chave estrela triângulo

• Chave compensadora

• Partida soft starter

• Partida com resistor e reator no estator

• Partida com resistor no rotor

• Circuitos de comando e força


Quando a partida direta não é possível é utilizada a
partida do motor com tensão reduzida

Redução da tensão aplicada diminui a corrente

Redução do torque
2
T V

I V
Ligação de motores à rede da concessionária

Os motores absorvem da rede uma potência maior na fase de partida, o


que significa uma elevação na corrente elétrica. Esse fato pode levar a
flutuações inadmissíveis na própria rede e no circuito do motor, que a
concessionária de energia limita, para não prejudicar outros consumidores.
Desta forma, faz-se necessário o uso de dispositivos de partida que
limitem a corrente absorvida durante a partida. Uma das alternativas é
utilizar a chamada chave estrela-triângulo.

5
Duas formas de reduzir a corrente de partida:
-Redução da tensão Não aplicável ao
- Aumento da resistência dos enrolamentos motor gaiola

Características

A partida estrela-triângulo (Y-∆) é uma partida indireta, pois proporciona a


redução da corrente elétrica do motor elétrico trifásico fazendo a partida
em dois estágios. Num primeiro estágio a tensão aplicada aos enrolamentos
do motor é menor que o valor nominal, em seguida o segundo estágio
consiste em aplicar a tensão nominal ao motor.

Para montar uma partida Y-∆ o motor deve possuir no mínimo seis
terminais em sua caixa de ligação, isto significa que este motor possibilitará
seu fechamento para receber até dois níveis de tensão (Normalmente 220V
e 380V).
No caso do motor de 6 terminais existem dois tipos de ligação:
-Triângulo ou Delta (Δ)
- Estrela (Y)
Numa PARTIDA DIRETA o fechamento
dos terminais depende do nível de
tensão disponível no local.

6 terminais

7
Considere um motor projetado para operar com 220V em cada bobina
Na partida DIRETA Na partida ESTRELA-TRIÂNGULO
R R
1 1
Tensão da 380 220
 220V Tensão da 127V
Rede 380V 3 3
4 Rede 220V 4
no local de 380V 220V
no local de
instalação instalação
5 6 5 6
S 2 3 2 3
S

T T
1° ETAPA
Conecta-se os terminais em Y para obter 220V em conecta-se os terminais em Y para obter tensão
cada bobina. reduzida em cada bobina.
ou
R
R 1 6
1 6 Tensão da
Tensão da 220V
220V Rede 220V
Rede 220V no local de 220V
220V
no local de instalação
instalação 4 3
4 3 S
S 5
5
2° ETAPA T
T
Conecta-se os terminais em ∆ para obter 220V em conecta-se os terminais em ∆ para obter tensão
cada bobina. nominal em cada bobina (220V)
Prof. Marcio Kimpara – UFMS/FAENG Comandos Industriais 5
Assim:

 Redução de 3 vezes na corrente solicitada na linha


 Torque de partida também reduz para um terço

Assim:

 Chave Y-∆ é usada, geralmente, quando o motor parte a vazio ou


com cargas reduzidas.
Chave Estrela Triângulo Manual
R S T

F1,2,3

Y Y

L1 L2 L3 Colocando a alavanca Colocando a alavanca


na posição Y na posiçãoΔ
1 2 3 4 5 6
L1 L2 L3
L1 L2 L3

1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6

Os contatos são estabelecidos Os contatos são estabelecidos


MIT
internamente apenas pelo movimento internamente apenas pelo
da alavanca, curto-circuitando os movimento da alavanca,
terminais 4,5 e 6 e interligando os interligando os terminais 1-6, 2-4 e
contatos 1, 2 e 3 às fase R(L1), S(L2) e 3-5 e cada conjunto a uma das fases
T(L3), respectivamente conectadas a L1, L2 e L3.
1
1
Chave Estrela Triângulo Automática
Circuito de potência  utiliza-se 3 contatores

Primeiramente os terminais do motor são conectados em Y utilizando os


contatos de potência dos contatores e, num segundo instante, a conexão é
transformada para ∆ automaticamente utilizando-se outro contator.

Circuito de comando  Relé temporizador

Possui os mesmos contatos básicos utilizados na partida direta (relé térmico,


selo, sinalização, etc) porém com a adição de um relé temporizador. A troca
de Y para ∆ acontece após um tempo pré ajustado no relé temporizador.

1
2
DIAGRAMA DE FORÇA
R S T

F1,2,3

L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3

K1 K2 K3

RELÉ
TÉRMICO

3 6
2 4
MIT
K1 e K3  Y
1 5
K1 e K2  ∆
R
95 DIAGRAMA DE COMANDO
Lâmpada (LED)
96
H1: (vermelha) -
motor parado
S0

Lâmpada (LED)
H2: (amarela) -
13 13 43
estado
S1
K1 K3 21 intermediário
K1 K1
14 14 44
(estrela)
22

13 Lâmpada (LED)
K2 H3: (verde) -
RELE
TEMPO
14 motor em
operação
21 (condições
21 K3 H3 nominais)
K2 22
RELE
TEMPO 22 A1

A1 A1 K1 H1
H2
K3 A2
K2
A2 A2
S

10
Descrição funcionamento
Energizando o sistema e enquanto nenhum comando é acionado, o circuito de potência não
sofre alteração. No circuito de comando, o único caminho fechado para a corrente elétrica é
através do LED H1.
O LED vermelho aceso indica que o sistema está pronto, porém o motor está em repouso.

R
95
R S T

96
F1,2,3
S0

L1 L2 L3 S1 13 13 43
L1 L2 L3 L1 L2 L3
21
K1 K3 K1 K1
K1 K2 K3 14 14 44
22

13

RELÉ
K2
TÉRMICO RELE
TEMPO 14

21
3 6 21 K3 H3
2 4 K2 22
RELE
MIT TEMPO 22 A1
1 5
A1 K1
H2 A1 H1
K3 A2
K2
A2 A2
S

15
Pressionando o botão S1 (liga), o relé de tempo é energizado, iniciando a contagem do
tempo programado. Além disso, o contator K3 é energizado através do contato NF do relé de
tempo. Com isso, tem-se o fechamento dos contatos principais de K3 no diagrama de força
e o fechamento do contato auxiliar 13 e 14 de K3, que por sua vez, energiza K1. O contato
NF (21 e 22) do contator K3 é aberto evitando que K2 seja energizado e provoque um curto-
circuito (intertravamento).

R
95
R S T

96
F1,2,3
S0

L1 L2 L3 S1 13 13 43
L1 L2 L3 L1 L2 L3
21
K1 K3 K1 K1
K1 K2 K3 14 14 44
22

13

RELÉ K2
TÉRMICO RELE
TEMPO 14

21
3 6 21 K3 H3
2 4 K2 22
RELE
MIT 22 A1
1 5 TEMPO

A1 A1 K1 H1
H2
K3 A2
K2
A2 A2
S
Energizando K1, os contatos principais são fechados no diagrama de força e o motor recebe tensão da rede
nos terminais 1, 2 e 3 e tem os terminais 4, 5 e 6 curto-circuitados, ou seja, a ligação estrela fica completa e
o motor começa a operar.
No diagrama de comando tem-se o fechamento do contato de selo através do contato auxiliar de K1 (13 e
14), mantendo o caminho da corrente mesmo após a retirada do dedo da botoeira de "liga". O contato
auxiliar NA (43 e 44) de K1 também é fechado, garantindo a auto- sustentação do contator K1. Já o contato
NF (21 e 22) de K1 é aberto fazendo com que o LED vermelho se apague, indicando que o motor saiu do
repouso. Apenas o LED amarelo permanece aceso.
R
95

R S T 96

S0
F1,2,3

S1 13 13 43
21
K1 K3 K1
L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3 K1
14 14 44
22

K1 K2 K3 13
K2
RELE
TEMPO 14
RELÉ
TÉRMICO
21
21 K3 H3
K2 22
RELE
3 6 TEMPO 22 A1
2 4 K1
A1 A1 H1
MIT H2
1 5 K3 A2
K2
A2 A2
S
Após estabelecido o tempo programado no relé, o contato NF do relé se abre e o contato NA se fecha. Desta forma, a corrente
na bobina de K3 é interrompida provocando a abertura dos contatos principais do diagrama de força e fazendo com que os
contatos auxiliares voltem ao seu estado inicial, ou seja, o contato NA (13 e 14) irá se abrir e o contato NF (21 e 22) irá se
fechar. O fechamento do contato 21 e 22 de K3 faz com que o contator K2 seja energizado (bobinas A1 eA2).
Note ainda que o contato auxiliar 43 e 44 de K1 garante o caminho para a corrente chegar até as bobinas A1 e A2 de K1,
mantendo-se energizado e atracado (auto-sustentação)
A lâmpada que indicava a operação em estrela (LED H2) será apagada.

R
95

R S T
96

F1,2,3 S0

S1 13 13 43
21
L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3 K1 K3 K1 K1
14 14 44
22
K1 K2 K3
13
K2
RELE
RELÉ TEMPO 14
TÉRMICO

21
21 K3 H3
3 6 K2 22
RELE
2 4 TEMPO 22 A1
MIT
1 5 A1 K1
H2 A1 H1
K3 A2
K2
A2 A2
S

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Energizando K2, os contatos principais no diagrama de força irão conectar os terminais 1-6, 2-
4 e 3-5, fazendo a conexão em triângulo. No circuito de comando, o contato auxiliar NF (21 e
22) de K2 irá abrir para garantir que K3 não seja energizado (o que provocaria curto-circuito) e
o contato auxiliar NA (13 e 14) se fecha fazendo com que H3 se acenda, indicando que o
motor está operando nas condições nominais.

R
95

R S T 96

S0
F1,2,3

S1 13 13 43
21
K1 K3 K1
L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3 K1
14 14 44
22

K1 K2 K3 13
K2
RELE
TEMPO 14
RELÉ
TÉRMICO
21
21 K3 H3
K2 22
3 6 RELE
TEMPO 22 A1
2 4
MIT A1 K1
1 5 H2 A1 H1
K3 A2
K2
A2 A2
S
Pressionando a botoeira S0 (desliga) toda a corrente do circuito de comando será
interrompida, fazendo com que todos os contatores abram seus contatos principais no circuito
de força, desligando o motor. Além disso, os contatos auxiliares de todos os contatores
retornarão para a posição inicial, permitindo uma nova partida do motor da mesma maneira
como foi descrita.

OBS: o mesmo aconteceria caso o relé bimetálico atuasse por aquecimento.

R
95
R S T
96
F1,2,3
S0

S1 13 13 43
L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3
21
K1 K3 K1 K1
K3 14 14 44
K1 K2 22

13

RELÉ
K2
RELE
TÉRMICO 14
TEMPO

21
3 6 21 K3 H3
2 4 K2 22
RELE
MIT TEMPO 22 A1
1 5
A1 A1 K1 H1
H2
K3 A2
K2
A2 A2
S
Características da partida estrela-triângulo
-Permitida para motores com potência de 5 até 15 cv (Concessionária local);
- A tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do motor;
- Pode ser manual ou automática;
- Enquanto conectado em estrela, as bobinas recebem apenas 58% da tensão nominal
- Conectado em triângulo as bobinas recebem 100% da tensão nominal.
-A comutação de estrela para triângulo geralmente é feita quando o motor atinge
aproximadamente 90% da velocidade nominal

Vantagens:
 Proporciona redução da corrente de partida para aproximadamente 33% (ou
1/3) de seu valor, em comparação com a partida direta;
 Não tem limite quanto ao seu número de manobras.

Desvantagens:
 Se automática, utiliza 3 contatores
 Na maioria dos casos a partida deve ser a vazio, pois com a corrente de partida
reduzida para aproximadamente 1/3 da corrente de partida direta, reduz-se
também o torque de partida para1/3.
 Se automática, precisa de relé temporizador;
 Só pode ser aplicada a motores cujos seis bornes ou terminais sejamacessíveis;
 Comportamento da corrente e do torque com partida Y-∆

 Cuidado com o instante da comutação


Partida Compensadora
•A exemplo da chave estrela-triângulo, o método de partida compensado
trata-se de uma partida indireta para reduzir a corrente de partida;
•A corrente de partida é reduzida pela redução da tensão que é aplicada ao
motor no instante da partida;
•A redução da tensão é obtida utilizando-se os taps de um
autotransformador;
• Depois de um tempo pré-estabelecido, o autotransformador é excluído do
circuito e o motor passa a receber tensão nominal.

A redução da corrente de partida depende do TAP* do autotransformador:


– TAP 65%  redução para 42% do valor de partida direta
– TAP 80%  redução para 64% do valor de partida direta

* Taps de 65% e 80% são padrão no autotransformador utilizado para partida compensadora.
Entretanto outros taps podem ser utilizados.
Ligação de motores à rede da concessionária

Tabela comparação da corrente de partida em relação à corrente de partida direta


Partida Estela Compensadora Compensadora
Triângulo com tap 65% com tap 80%
Tensão de alimentação 58% 65% 80%
Torque 33% 42% 64%
Partida Compensadora - Diagramas
O principio básico do funcionamento da chave compensadora é o seguinte:

❶ Durante a partida do motor, o autotransformador conectado em estrela, recebe no


primário a tensão nominal da rede e de um dos taps no secundário é retirada a
alimentação do motor elétrico trifásico.

Rede Trifásica 2ª Etapa


❷ Depois de excedido o tempo
limite da partida o
autotransformador é desligado
automaticamente e o motor passa a
ser alimentado diretamente pela
rede. A chave de partida 1ª Etapa
compensadora é mais indicada para
motores de potência elevada e com M
partida por sobrecarga com auto
índice de atritos.
 O autotransformador age de 2 maneiras para reduzir a
corrente solicitada da linha:

 1 – Reduz a corrente de partida do motor pela redução da


tensão aplicada.
 2 – E pela relação de espiras do transformador, na qual a
corrente de linha (no primário) é menor que a corrente no
motor (secundário)

 Assim corrente e o torque de partida ficam reduzidos em a2 de


seu valor nominal

 onde: a = relação entre as espiras do autotransformador


DIAGRAMA DE FORÇA
R S T

F1,2,3

L1 L2 L3

K1 K2 K3

100% 100% 100%


RELÉ
TÉRMICO 80% 80% 80%
65% 65% 65%

0% 0% 0%

MIT
Descrição funcionamento
Ao pressionar a botoeira S1, a contatora K3 é energizada. Com isso tem-se o fechamento
do auto-transformador em estrela no circuito de força. No circuito de comando a
energização de K3 provoca o fechamento dos contatos auxiliares NA 13 e 14 criando
caminho para a energização de K2. Os contatos NF 21 e 22 de K3 também serão abertos
para garantir que K1 não será energizada.
Com a energização das bobinas A1 e A2 de K2, os contatos principais no circuito de força se
fecham alimentando o autotransformador com a tensão da rede. Com isso o motor passa a
receber tensão reduzida de acordo com o tap do autotrafo e começa a operar. Tudo isso
ocorre quase que instantaneamente após a botoeira S1 ser pressionada. O contato auxiliar
NA 13 e 14 de K2 no diagrama de comando funciona como contato de selo para não
desernergizar tudo após a botoeira S1 voltar para a posição de repouso. Além disso, o
contato NA 43 e 44 de K2 irá energizar o rele de tempo que iniciará a contagem do tempo pré-
ajustado. A lâmpada H1 sinaliza a operação do motor com tensão reduzida.
O diagrama de comando permanecerá energizado conforme abaixo até que o tempo ajustado
no rele se encerre. O diagrama de força também permanece como abaixo.
Após atingir o tempo ajustado no rele (a contar após a energização de suas bobinas), os
contatos do relé são comutados provocando a interrupção na energização de K3. Assim, o
contato NF 21 e 22 de K3 retorna à posição inicial fazendo com que K1 seja energizada.
Com a energização de K1, o contato NF 31 e 32 de K1 se abre, interrompendo também a
corrente em K2. No circuito de força, o motor passa a receber a tensão diretamente da rede e,
portanto, o valor nominal. O contato NA 13 e 14 de K2 irá abrir após a desenergização de K2,
desta forma o contato NA 13 e 14 de K1 é que irá fazer o selo para manter K1 energizada. Da
mesma forma, o contato NA 43 e 44 de K2 irá interromper a corrente nas bobinas do rele,
fazendo com que seus contatos auxiliares retornem à posição inicial. Ainda, o contato NF 21 e
22 de K1 irá se abrir com a energização de K1 para garantir que K3 não seja energizada. A
lâmpada H2 (verde) indica que o motor está alimentado com condições nominais de tensão.
Para desligar o motor, basta pressionar a botoeira S0 que, estando em série com o circuito de
comando irá interromper a corrente em todas as contatoras.

OBS: o mesmo aconteceria caso o relé bimetálico atuasse por sobrecorrente (contato 95 e 96
se abre)
Características Partida Compensadora
Condições:
 O autotransformador deverá ter potência igual ou superior a do motor;
 O conjugado resistente de partida da carga deve ser inferior à metade do
conjugado de partida do motor

Vantagens:
 Pode ser utilizado com qualquer motor trifásico - Necessita apenas de
3 fios no motor;
 O motor permanece sempre energizado, mesmo no intervalo de troca
dos contatores;
 Corrente de partida entre 42% a 100% da nominal;

Desvantagens:
 Maior custo, espaço ocupado e manutenção devido à presença do
autotransformador no circuito;
COMPARAÇÃO ENTRE A ESTRELA-TRIÂNGULO E A COMPENSADORA
PARTIDA INDIRETA
Chave Y - ∆ Chave Compensadora
 custo reduzido; possibilidade de variar o TAP;
 elevado nº de manobras; utilizando o TAP de 65%, a
 redução da Ip para 1/3; redução é próxima da que ocorre
Vantagens  dimensões reduzidas. com a Y-∆;
na comutação para a plena
tensão, não acontece um pico de
corrente.
aplicação específica a motores de  maior custo;
2 tensões e 6 terminais;  dimensões maiores;
redução do conjugado de partida  limitação no nº de partidas.
do motor para 1/3;
 tensão da rede igual à tensão de
Desvantagens ligação em ∆;
o motor tem que atingir, pelo
menos, 90% da sua velocidade
nominal, para se fazer à comutação
Y-∆.
 Comportamento da corrente e do torque com partida com chave
compensadora
Partida com Soft-Starter
Soft-starters são utilizados para a partida de motores de
indução do tipo gaiola, em substituição aos métodos
estrela-triângulo, chave compensadora ou partida direta.
Trata-se de um dispositivo eletrônico que controla a
tensão sobre o motor através de um circuito eletrônico de
potência, constituído por 3 pares de tiristores (SCRs)
dispostos em antiparalelo.

O ângulo de disparo de cada par de tiristores é controlado eletronicamente para


aplicar uma tensão variável aos terminais do motor durante a aceleração e a
desaceleração. Na partida, a soft-starter inicia a transferência gradual de
energia para o motor, iniciando assim, suavemente a aceleração do mesmo,
reduzindo os trancos e golpes nos componentes mecânicos e proporcionando
uma "partida suave" (soft start em inglês), controlando a corrente de partida do
motor.
 Transferência gradual de energia para o motor

 Aceleração suave – redução de trancos e golpes nos componentes


mecânicos e da sobrecarga na rede elétrica durante a partida.
Ligação de motores à rede da
concessionária

Aplicações: •Bombas centrífugas (saneamento, irrigação, petróleo);


• Ventiladores, exaustores e sopradores;
• Compressores de ar e refrigeração;
• Britadores e moedores;
• Picadores de madeira;
• Fornos rotativos;
• Serras e plainas (madeira);
•Transportadores de carga (Correias; Escadas rolantes; Esteiras
de bagagens em aeroportos; Linhas de engarrafamento.
Funcionamento
O método utilizado é o de incremento linear do ângulo de condução do tiristor,
em ligação antiparalelo, nas três fases, resultando em aumento suave da tensão
aplicada ao motor.
A tensão eficaz aplicada ao motor
R S T cresce linearmente (em rampa)

F1,2,3
A frequência da tensão aplicada ao
motor NÃO se altera, mas apenas o
seu valor eficaz.
SOFT
STARTER

Controle dos
Tiristores

2-4
1-6 3-5
MIT
O ângulo de disparo dos
tiristores são comandados por
um módulo microprocessado,
programado pelo usuário
através da IHM ou
externamente usando as
portas digitais.
Interface
Homem
Máquina
(IHM)

• Parâmetros de Regulação  Ex: P02 -Tempo da rampa de aceleração(s)


• Parâmetros de Configuração  Ex: P61 - Habilitação dos comandos
• Parâmetros de Leitura  Ex: P73 - Corrente do motor
Características Soft Starter
Através de comando microprocessado (chave de partida eletrônica),
controla os tiristores que ajustam a tensão enviada ao estator do motor;
A tensão na partida é reduzida, diminuindo os picos de corrente
gerados pela inércia da carga mecânica;
 O ajuste da tensão de partida é feito durante um tempo pré-definido
pelo usuário;
A redução da tensão deve ser cuidadosa, pois o motor poderá não ter
mais força (torque) para acionar a carga na partida;
Controla a potência do motor, sem entretanto alterar sua frequência
(velocidade de rotação).
 Proteção contra falta de fase, sobre-corrente e subcorrente, etc.
-Vantagens:
 Não provoca trancos no sistema, limita a corrente de partida
 Evita picos de corrente e ainda incorpora parada suave e proteções;
 Não possui partes móveis ou que gerem arco, como nas chaves
mecânicas, o que resulta em vida útil mais longa;
 Controla a aceleração e também a desaceleração do motor;

-Desvantagens:
 Não deve ser utilizado para partida de motores em anel;
 Deve ser protegida por fusíveis ultra-rápidos;
 Com a redução da tensão aplicada, reduz-se o torque produzido;
 Custo pode ser mais elevado que dispositivos convencionais.
 Dissipação de Potência:
• Gera aquecimento por efeito Joule nos tiristores
• Exigem métodos eficientes de ventilação forçada
• Solução: Contator By-Pass
 Possibilidade de geração de Interferência Eletromagnética
 Produção de distúrbios harmônicos
COMPARAÇÃO CORRENTES DE PARTIDA
Fusíveis Ultra Rápidos utilizados em instalações
industriais na proteção de semicondutores,
tiristores, MOSFETs (Equipamentos com circuitos
eletrônicos) que precisam de corte rápido em
caso de curto para não danificar esses elementos
eletrônicos.

Dimensionada para atender à tensão e


corrente do motor (potência).
Incorpora proteções.
Partida com resistor no rotor

 A partida do motor de indução de rotor bobinado pode ser feita


através da introdução de resistores no circuito do rotor. Para se ter
uma ação de controle mais fina, é normal o uso de vários estágios.

 Redução da corrente obtida pela inserção de uma maior resistência


rotórica e não pela redução da tensão aplicada ao estator, que
permanece no valor nominal.

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