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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

FELIPE DE SOUZA PEREIRA DA SILVA

TRABALHO DE FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA E DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO –

CONCEITO DE TEMPERANÇA

TRABALHO ACADÊMICO

CORNÉLIO PROCÓPIO

2018
Introdução

Será estabelecido um conceito para “Temperança” a partir do LIVRO II do Texto "Ética a Nicômaco"
que é uma tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross, onde se
comenta sobre virtudes, o excesso e a carência delas.

Desenvolvimento

A virtude é dividida em duas partes, a intelectual que gera-se e cresce a partir do ensino,
e a moral que é adquirida em resultado dos hábitos. Ou seja, se adquire a virtude pelo exercício,
exemplo: tomarmo-nos justos praticando atos justos.

Sabemos que reside a diferença entre as boas e más constituições, sendo mais claro sabemos que
existe a diferença entre o meio termo que consideramos como um caminho bom, excesso e carência
como caminho mal. Sendo assim o excesso e a carência uma deficiência das virtudes, podemos dar
como exemplo as seguintes virtudes:

1) Coragem
a) Se a um homem que tudo teme ele é covarde, ou seja, esta é uma carência;
b) Se a um homem que não teme nada ele se torna temerário, isso é um excesso;
2) Temperança
a) Quem se entrega a todos os prazeres é intemperante, ou seja, um excesso;
b) Quem se abstém de todos os prazeres se torna insensível, ou seja, carência;

Ou seja, as virtudes são destruídas pelo excesso e pela carência e preservadas pela mediania.

O ser se torna temperante abstendo de prazeres, e depois de se tornar percebemos que somos mais
capazes dessa abstenção, sendo assim conclui-se que é questão de habito.

Homens que se abstém de prazeres corporais e se deleita nessa própria abstenção é temperante,
enquanto o que se aborrece com ela é intemperante.

Conclusão

Pode-se concluir que a temperança sinônimo de temperante, é o meio termo dos prazeres
corporais, sendo assim quem sabe se abster e se controlar de certos prazeres, é uma pessoa de
temperança, mas aquela que vive do excesso e desfruta de todos os prazeres é uma pessoa
intemperante, ou seja, ela não possui a temperança sendo assim uma pessoa com intemperança.

Podendo concluir-se também que seria um absurdo buscar um meio termo para o excesso e para
carência, do mesmo modo que não existe um excesso e uma carência de temperança. Sendo assim
podemos dar um conceito para Temperança que é o seguinte: É uma virtude para quem é moderado.

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