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Resenha Crítica

Artigo: Gestão Sustentável da Indústria Siderúrgica a Partir das Premissas da Ecologia Industrial
Aluno e autor da resenha crítica: Kaê Leone Ximenes de Lima
Professor: Ivan Vieira de Melo

O artigo inicia abordando termos muito importantes que nos ajudam a entender o artigo, como
ecologia industrial (EI) e simbiose industrial (SI). Segundo a ecologia industrial, a ideia é que o sistema
industrial seja estudado de forma análoga ao meio ambiente, através do desenvolvimento de ferramentas
para um melhor desempenho ambiental, social e econômico. A simbiose se refere à interação entre
indústrias co-localizadas, em busca de possíveis sinergias de resíduos, água ou energia de um modo geral.
Esses termos são relacionados com a indústria siderúrgica, com objetivo de identificar uma integração de
indústrias de diferentes atuações nesse segmento.

Um dos principais objetivos da EI é a conversão do caráter linear do processo produtivo em um


sistema cíclico, onde há a reinserção de matérias-primas, energia e resíduos, como insumos. O foco não
é somente o controle da poluição nas indústrias, e sim, a redução dos rejeitos dispostos no meio
ambiente. No Brasil, o exemplo que mais se assemelha as práticas da Simbiose Industrial é o sistema
denominado “Bolsa de Resíduos”, que tem como objetivo de fortalecer o mercado de troca de resíduos
gerados nos processos produtivos. Cerca de 80% de resíduos e coprodutos (usadas para uma série de
aplicações em diversas áreas econômicas) do segmento foram reutilizados em 2012.

As Siderúrgicas adotaram iniciativas para potencializar a reciclagem e o reuso de água de


processo, para tratamento de efluentes líquidos e de controle de emissões atmosféricas, melhoraram a
eficiência energética dos processos e reduziram ou reutilizaram os resíduos sólidos e implantaram
sistemas de gestão ambiental. O índice de recirculação da água do setor chegou a 96%. Os gases de
processos são tratados e o seu poder calorífico é reaproveitado para a geração de energia. A auto geração
é responsável por 47% do total de energia consumida no setor, atualmente.
Por questões econômicas, parte do carvão mineral foi substituído pelo carvão vegetal, que foi
bastante positivo na visão ambientalista, pois o carvão vegetal diminui as emissões de gases do efeito
estufa. A energia elétrica consumida pelo setor corresponde a 47% de energia própria e 52% comprada e
o desenvolvimento de projetos para melhorar a gestão de energia tem permitido alcançar reduções nos
custos de produção e diminuir o uso de recursos naturais.
Podemos concluir sobre algumas ideias apresentadas no artigo, entendemos melhor o conceito
de EI e SI e sua aplicação nas indústrias siderúrgicas. As indústrias siderúrgicas investiram em novas
tecnologias para auxiliar na mitigação dos impactos ambientais, levando ao aumento das ações voltadas
ao meio ambiente. Segundo o artigo, por definição, a SI vem sendo praticada pelas indústrias
siderúrgicas, dado que há a venda, doação, reaproveitamento e estocagem dos coprodutos e resíduos
para a fabricação de outros produtos.

Como solução principal, este estudo buscou o incentivo do engajamento das empresas, como
está previsto pela PNRS, e o desenvolvimento dos programas para melhorar o gerenciamento dos
resíduos. Deve-se buscar estudos futuros para potencializar a adoção de práticas de SI no Brasil, com a
criação de um banco de dados, que permitiria a implantação de novas indústrias em locais próximos a
outras indústrias, ou próximas a uma indústria âncora, facilitando a sinergia de resíduos entre elas. É
interessante notar que o artigo direcionou seus estudos para os pontos positivos desse segmento, que
muito vem fazendo para melhorar sua relação com o meio ambiente, porém, acredito que poderia ser
mostrado mais pontos que necessitam de melhorias ou pontos necessários que ainda não foram
trabalhados pelas indústrias siderúrgicas do País.

Sobre o fluxograma do processo:


O processo precisa de insumo energético para seu funcionamento, com objetivo de fundir os
materiais necessários na primeira etapa. Durante o fluxo, são gerados co-produtos e resíduos, como
escória de aciaria e escória de alto forno, que podem ser reutilizados para fabricação de materiais de
construção como cimento e concreto. A água também é bastante utilizada no processo de produção e
pode ser reutilizada em praticamente todas as situações.

De acordo com o Relatório de Sustentabilidade do Instituto Aço Brasil (2014), a produção de


cada tonelada de aço, no ano de 2013, gerou 594 kg de coprodutos e resíduos, em um total de 17,7
milhões de toneladas. A geração de escória de alto forno contabilizou 37% e a escória de aciaria, 29%.
Os demais coprodutos e resíduos foram os finos, pós, lamas, dentre outros.

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