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Um bom gestor deve ter a capacidade de conseguir envolver os seus colaboradores em prol de um
objetivo em comum. Para isso, é necessário que exista identificação entre esses objetivos, estilos de
vida, pontos de vista, é necessário que o líder desenvolva uma ligação com seus colaboradores e assim
gerenciá-los com sucesso.
Grid Gerencial: O Grid Gerencial em sua perspectiva, proposta por Blake e Mouton (1976), considera
dois fatores importantes na situação de trabalho. O primeiro fator refere-se à orientação pessoal para
produção, ou seja, aquelas atitudes assumidas pelas pessoas mediante um esforço realizado, tendo
em vista os objetivos a serem alcançados. O segundo fator refere-se à orientação que consiste no grau
de compromisso assumido com os demais em termos de relacionamento social.
Os Quatro Sistemas: Rensis Likert (1971), pesquisador de estilos comportamentais, concebeu dois
grandes grupos de atitudes que exprimem comportamento autoritário e participativo, originando os
quatro sistemas: Autoritário Coercitivo, Autoritário Benevolente, Consultivo e Participativo.
Sistema 1 – denominado Autoritário Coercitivo, no qual as decisões são impostas aos subordinados; a
motivação se dá pela ameaça; as responsabilidades são centralizadas, havendo reduzida comunicação
e inexistência do trabalho em equipe.
Sistema 2 – denominado Autoritário Benevolente, no qual há reduzida confiança na liderança; a
motivação se dá pelas recompensas; há indícios de compartilhamento de responsabilidades entre os
níveis gerenciais, havendo presença de comunicação interpessoal e tendência ao trabalho em equipe.
Sistema 3 – denominado Consultivo, no qual há presença de liderança e confiança entre líder e
liderado; a motivação se dá a partir de recompensas e envolvimento; os funcionários tendem a se
sentir responsáveis pelo alcance dos objetivos, havendo comunicação bidirecional em níveis vertical e
horizontal; o trabalho em equipe já adquire consistência.
Sistema 4 – denominado Participativo, havendo confiança e compartilhamento de experiências e
informações entre líder e liderado; a motivação se dá a partir das recompensas advindas do alcance
dos objetivos estabelecidos conjuntamente; os funcionários se sentem responsáveis, havendo
comunicação e expressivo trabalho em equipe.
A Teoria 3D: Criador da Teoria 3D, William J. Reddin (1970), descreve os estilos comportamentais,
sinalizando conceitos voltados aos programas de Desenvolvimento de Recursos Humanos,
contribuindo para o Desenvolvimento Gerencial. Elaborou sua proposta criando quatro estilos básicos:
O Separado, com fraca orientação tanto para tarefas quanto para as relações;
O Relacionado, com fraca orientação para tarefas, mas orientação máxima para os relacionamentos;
O Dedicado, com fraca orientação para relacionamento e alta orientação para tarefas; e, finalmente,
O tipo Integrado, que possui orientação máxima tanto para tarefas quanto para relacionamentos.
O Perfil da Águia: Maccoby (1977) baseou-se principalmente na observação real das características de
personalidade de gerentes, ou, mais concretamente, no seu comportamento do cotidiano empresarial,
reunindo informações de modo coerente para formar um referencial classificatório. Os estilos são
denominados:
O Artesão, organizado, integra diretrizes e normas;
O Lutador das Selvas, impetuoso, exerce alto domínio;
O Homem de Empresa, focado, mas sem capacidade de enfrentar grandes riscos;
O Jogador, gosta de mudanças e de influenciar os demais a mudar; e
O Jogador Criativo, possui uma mescla de traços, flexibilidade e capacidade de adaptação, idealista,
astuto e pragmático.
A Liderança Carismática: Weber (2015) definiu autoridade carismática como “baseada na devoção a
um específico e excepcional ato de heroísmo, ou a um caráter exemplar de uma pessoa, o que lhe
legitima a autoridade.”. Destacam-se as seguintes características nos líderes que possuem carisma:
1. Capacidade em persuadir e atrair os membros da equipe.
2. Habilidade em comunicar-se.
3. Disponibilidade em conduzir os funcionários a atingir os resultados.
4. Acentuada autoestima para gerir situações difíceis e complexas.
5. Tendência a assumir riscos, influenciando a equipe para o bom
desempenho e inovação.
Os quatro Estilos LIFO: O programa LIFO (Life Orientation) foi desenvolvido por Stuart Atkins e Allan
Katcher, que pesquisaram durante mais de dez anos junto a executivos de empresas de várias partes
do mundo. Segundo os estudiosos, são quatro os principais estilos de liderança:
Mantém e Conserva, tem uma abordagem cautelosa da vida e métodos de pensar objetivos e racionais;
Dá e Apoia, tem tendência a ter um comportamento afetivo/paternal e anseia por merecer o respeito
daqueles a quem dá mais importância;
Toma e Controla, é empreendedor, tem muita iniciativa e gosta de dirigir os outros;
Adapta e Negocia, gosta de conhecer as pessoas, compreender seus valores, crenças e reações, tem
facilidade para a expressão/comunicação.
A Liderança Situacional: Também conhecida como Teoria do Ciclo Vital da Liderança, a Liderança
Situacional de Hersey e Blanchard, essa teoria surgiu baseada em dois tipos de comportamento que
estão na base do conceito de liderança: comportamento no trabalho e comportamento no
relacionamento.
O comportamento no trabalho é a parte em que o líder explica a cada subordinado o que deve fazer,
quando e como.
O comportamento no relacionamento é a parte em que um líder se envolve em atitudes de apoio
emocional, comunicação e relacionamento pessoal.
A Liderança Servidora: A liderança servidora tem como foco líderes que se dedicam aos outros e à
missão da organização da aprendizagem. Hunter (2004) sinaliza ainda que o líder servidor é propenso
a encorajar a participação, o compartilhamento de poder e informações, estimulando a criatividade e
as realizações dos liderados.
3. Em que medida a liderança coaching pode contribuir para a gestão empresarial? Análise.
Blanco (2006) relaciona o nome coaching ao termo guia, tutor, instrutor ou treinador. A função
primordial do coaching é ajudar uma pessoa a mudar, na maneira que deseja e a ir na direção que
quer, criando consistência, capacitando à escolha e produzindo a mudança, além de revelar o potencial
de uma pessoa para maximizar seu próprio desempenho.
Uma das funções do líder é estabelecer as mudanças necessárias na organização de forma que
possibilite alcançar os objetivos traçados com a equipe, entretanto, se o líder não for estratégico e
visionário, ele pode deixar de prever situações advindas destas mudanças que irão se tornar obstáculos
na execução dos projetos. O líder precisa estar ciente de como suas decisões podem impactar
negativamente em seus objetivos de forma a prevenir estas situações secundarias e suas reações em
cadeia.
O Perfil da Águia: Onde dos cinco estilos os de maior relevância neste sentido são:
O Jogador, gosta de mudanças e de influenciar os demais a mudar; e
O Jogador Criativo, possui uma mescla de traços, flexibilidade e capacidade de adaptação, idealista,
astuto e pragmático.
A Liderança Carismática: Por ser “baseada na devoção a um específico e excepcional ato de heroísmo,
ou a um caráter exemplar de uma pessoa, o que lhe legitima a autoridade”, e possuir as seguintes
características de liderança:
1. Capacidade em persuadir e atrair os membros da equipe.
2. Habilidade em comunicar-se.
3. Disponibilidade em conduzir os funcionários a atingir os resultados.
4. Acentuada autoestima para gerir situações difíceis e complexas.
5. Tendência a assumir riscos, influenciando a equipe para o bom desempenho e inovação.
A Liderança Transformacional: Por sustenta-se numa forte identificação pessoal com o líder e numa
partilha de visão futura. Trata-se de uma relação que envolve orgulho, respeito e confiança no líder.
Estas três desenvolve um tipo de idolatria ao líder, se usada da maneira certa, pode se mover a equipe
sem grandes obstáculos de opiniões e atitudes a um único objetivo de forma satisfatória.
No geral, será desconstruir a imagem que temos hoje do papel do líder, e reformulá-la de acordo com
novas experiencias advindas dos pontos acima mencionados e das geradas no cotidiano ao utilizar as
teorias na prática juntamente com os novos valores adquiridos.
O líder coach é uma forte tendência no atual modelo de gestão, pois reúne não somente qualidades
técnicas, mas outras competências diferenciais. Diferente de um chefe ortodoxo e burocrático, ele
atua como um educador que tem por objetivo ajudar a aprimorar as habilidades dos liderados. Por
isso, esse tipo de profissional possui uma ampla visão dos negócios, com foco voltado para a formação
de colaboradores e não apenas de subordinados. Este novo tipo de profissional atua como
complemento do trabalho intelectual dos profissionais, promovendo mudanças comportamentais que
vão potencializar performances e habilidades. Como resultado, a empresa ganha uma equipe
preparada para lidar com mudanças e adversidades, bem como atingir metas de forma eficiente e
eficaz.
REFERÊNCIAS