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PÓS GRADUAÇÃO EM LOGISTICA

BRUNO DA SILVA CAMARGO

O CICLO DE VIDA DOS PNEUS E O OLHAR PARA SUA


LOGÍSTICA REVERSA.

Salvador/Ba 2019
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BRUNO DA SILVA CAMARGO

O CICLO DE VIDA DOS PNEUS E O OLHAR PARA SUA LOGÍSTICA


REVERSA.

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentando ao programa de Pós-
Graduação Faculdade Estácio no curso de
MBA em Logística Empresarial.
Prof.ª Orientador: Luciana Xavier de Brito
Brianti.

Salvador/Ba 2019
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Através do método dialético e da contribuição da fenomenologia,


pode-se dizer que as investigações qualitativas têm-se
preocupado com o significado dos fenômenos e processos
sociais, levando em consideração as motivações, crenças,
valores, representações sociais e econômicas, que permeiam a
rede de relações sociais (SILVA, 2006, p.29).
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RESUMO

Desde de 1990, é possível constatar que a logística dos detritos resistentes e a


logística reversa tem ganhado mais atenção do setor público, instituições e o corpo
social. Essa inquietação é notada pelas dificuldades relacionada à formação de
resíduos e seu enjeitamento impróprio, visto que, em inúmeros municípios do Brasil,
o lixo até então é descartado em lixões a céu aberto sem nenhuma preocupação.
Essa veracidade confronta a delimitação da Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS), que previa a finalização dos lixões em todo o país no máximo no mês de
agosto 2014. Mesmo em extensões com maior aglomeração de arrendamento, até
então são pequenas os investimentos para resolver os problemas associados à
geração de resíduos e seu descarte incorreto. A finalidade desta pesquisa é explorar
a colaboração da logística reversa nas fases de coordenação apropriada dos pneus
após o uso como restabelecimento, o melhoramento, a reciclagem e a queimação
com a vantagem do aproveitamento de energia, com visibilidade para o
desenvolvimento sustentável e à responsabilidade ambiental. Este estudo relata a
dimensão da logística reversa no tocante as fases de coordenação de pneumático, e,
fundamentalmente, os benefícios direcionados para sustentabilidade ambiental,
viabilizando a reciclagem dos pneus inaproveitáveis, beneficiando ao meio ambiente
de racionamento dos recursos energéticos consumido na produção de borrachas, aço
e fibras têxteis e racionamento de outros tipos de combustíveis como co-
processamento em indústrias de cimento e a produção de energia.

Palavras-chaves: Logística reversa, Pneus, Gerenciamento ambiental


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ABSTRACT

Since 1990, it has been possible to verify that the logistics of resistant debris and
reverse logistics have received more attention from the public sector, institutions and
the social body. This unease is noted by the difficulties related to the formation of
residues and their improper casting, since in many municipalities in Brazil garbage has
been discarded in open dumps without any concern. This veracity confronts the
delimitation of the National Solid Waste Policy (PNRS), which provided for the
completion of the dumps throughout the country at the most in August 2014. Even in
extensions with greater agglomeration of lease, until then are investments to resolve
the problems associated with the generation of waste and its incorrect disposal. The
purpose of this research is to explore reverse logistics collaboration in the phases of
proper tire coordination after use such as restoration, improvement, recycling and
burning with the advantage of energy use, visibility for sustainable development and
environmental responsibility . This study reports on the reverse logistics dimension
regarding the tire coordination phases and, fundamentally, the benefits directed
towards environmental sustainability, making it possible to recycle the waste tires,
benefiting the energy rationing environment consumed in the production of rubber,
steel and textile fibers and rationing of other types of fuels such as co-processing in
the cement and energy industries.

Keywords: Reverse Logistics, Tires, Environmental Management


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7

2 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................... 9

2.1. CONCEITO DE LOGÍSTICA ................................................................................ 9

2.2. LOGÍSTICA REVERSA ...................................................................................... 10

2.3. LOGÍSTICA REVERSA DE PNEUS ................................................................... 12

2.4. IMPACTOS DA LOGÍSTICA REVERSA DE PNEUMÁTICOS NA SUSTENTABI-


LIDADE AMBIENTAL..................................................................................................15

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ .........17

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 19
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1. INTRODUÇÃO

À frente dos poderes público, dos usuários e das instituições Não


Governamentais ambientais, as instituições logísticas de veículos rodoviários vem
buscando possibilidades que aprimorem sua eficiência no translado. As
particularidades mais pertinentes para preservar as instituições logística mais
competitivas com eixo na logística financeira, econômica e sócio ambiental são a de
adequação estrutural interna da frota, o comando dos sons e as difusões de fumaças
lançadas pelos os motores dos veículos pesados, o enjeitamento certo dos resíduos,
com o apoio dos consumidores na logística reversa de acondicionamentos
retornáveis, a regressão de peças danificadas e o uso da logística reversa de pneus.

Ao longo do tempo a logística reversa de pneus tem sido evidenciada em


virtude das demandas de preservação do meio ambiente e a redução das despesas
com os veículos, através do reparo de pneus usados, que procederam no desfecho
do período de vida da sua banda de rodagem, e com aplicação dos pneus não
aproveitáveis na produção de componentes, equipamentos nas instituições de
veículos rodoviário através de mecanismos de reciclagem de pneus.

Os pneus inaproveitáveis provocam grandes consequências, causando um


impacto ao meio ambiente, com a criação de hospedeiros que espalham diversas
patologias, bem como o enjeitamento inadequado de pneus podendo gerar uma
pandemia elevando os gastos no setor público de vários Estados.

As consequências coletivas e ambientais motivadas por intervenções


inapropriado quanto ao descarte de pneus fomentaram a divulgação, por parte de
órgãos governamentais, de legislações, com propósito educativo quanto a correta
destinação de pneus inaproveitáveis pelas fábricas e importadores de pneus A
resolução de n° 416/2009, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), é
merecedora de destaque.

Para as instituições de veículos rodoviários uma das alternativas para diminuir


as consequências na sua forte operação é a transformação de pneus desgastado para
conservar o meio ambiente e diminuir o custo, visto que por meio da restruturação da
banda de rodagem do pneu, aproximadamente duas vezes, oportuniza-se o tempo de
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vida útil do mesmo e diminui a necessidade de realizar nova compra. Ainda assim, a
logística reversa de pneus é um importante instrumento de diminuição de gastos e
conservação do meio ambiente.

De acordo com Lacerda (2009) acredita-se que a legislação ambiental trilha no


caminho atribuindo as empresas a responsabilidade em definir o tempo de vida de
seus produtos, quer dizer, elas necessitam cuidar da direção final dos produtos depois
de vendido. O pensamento de uma vida sustentável tornou-se as demandas
ambientais um nível de grande significância e, nessa continuidade, houve diversas
discursões sobre os procedimentos que movimentam resultados ecologicamente
correto quando se trata de lixo.

Bem como são investigadas as ações sustentáveis no qual venha incorporar


valores as instituições, reduzindo então custos em fabricação, elaborando novos
negociações, garantindo então um ambiente progressivamente livre de poluição.

Objetivando melhor o entendimento sobre este assunto, foi utilizado alguns


autores na área de logística reversa, visando não só uma definição do que é logística,
mais também os impactos de logística reversa e o impacto ambiental, mostrando o
quanto ela pode contribuir.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Conceito de Logística

Na visão de Christopher (2009, p. 2), a logística não é um processo novo, existe


desde a era da estruturação das pirâmides inclusive das ações que buscavam em
amenizar a fome na África, pois as ideias que constituíam a movimentação eficaz de
ferramentas e de conhecimento para cumprir os requisitos dos usuários que pouco
alteraram, o escritor ainda relata que no decorrer da história da população, conflitos
tinha sido superado pela competência da logística.

A logística é um método de planificação, implementação e monitoramento do


fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, reservas em processo,
objetos prontos e esclarecimentos inerentes ao ponto de origem até o ponto de
consumo, com a finalidade de responder às exigências dos consumidores priorizando
também sua fabricação, objetivando otimizar custos, e potencializar vendas, com
vistas a garantir a lucratividade. Desta maneira a logística passou a fazer parte das
estratégias empresariais, tornando-se um diferencial competitivo no mercado.

De acordo a Ballou (1993, p.17) a logística é indispensável, uma vez que tanto
recursos quão grande são os seus usuários no qual estão espalhados em uma
extensa área geográfica. As organizações, às vezes, passam por largos obstáculos
em alguns processos justamente por causa da distância entre os consumidores e os
produtos, pois os consumidores almejam ter certos produtos prontamente para
efetivar a consumação.

A finalidade desta atividade logística é facilitar os produtos e serviços


disponíveis ao cliente, no instante que desejar e nas quantidades que quiser, com um
valor menor possível. Para isso, é fundamental que apresente-se com uma integração
de referências, transporte, estoque e armazenamento. Com completa preocupação
com o recurso logístico que tem como centro principal o contentamento do cliente,
garantindo o êxito da organização, transformando-a operativa e lucrativa.
(BOWESOX; CLOSS, 2010, p. 20).
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2.2. Logística Reversa.

Segundo Ballou (2005) a logística é uma técnica de planeamento, efetuação e


domínio da fluência eficiente e economicamente infalível de matérias-primas, reserva
em procedimento, objetos terminados e informes relacionadas a partir da posição de
origem até o lugar de consumo, com a finalidade de acatar os requisitos dos usuários.

Percebe-se que o processamento de logística engloba toda uma cadeia,


começando com a matéria-prima até a entrega do produto ao usuário.

Entretanto, é provável ampliar as pesquisas além desse momento e examinar


o deslocamento invertido ao da cadeia habitual, ou melhor, o artefato partindo para o
usuário final até a sua reutilização, rejeitando, desta forma, a refusão inapropriado
para meio ambiente. A pesquisa deste fluxo invertido da logística é intitulado logística
reversa. Entretanto, as pesquisas da logística reversa encontram-se até então em
desenvolvimento, na realidade é muito novo, sendo assim existem poucos
Referenciais teóricos em relação a este tema.

De acordo com Leite (2003, p. 16-17), define a logística reversa como

[...] a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as


informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós venda e
pós-consumo ao ciclo de negócios ou ciclo produtivo, por meio dos canais de
distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas:
econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa entre outros.

O escritor até então salienta a definição de logística reversa na visão de outros


escritores:

Em STOCK (1998) apud LEITE (2003, p. 15-16), encontra-se a definição:


“Logística reversa: em uma perspectiva de logística de negócios, o termo
refere-se ao papel da logística no retorno de produtos, redução na fonte,
reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição de
resíduos, reforma, reparação e remanufaturado...”
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ROGERS E TIBBEN-LEMBKE (1999) apud LEITE (2003, p. 15-16),


adaptando a definição de logística do Concil of Logistics Management (CLM),
definem a logística reversa como: “o processo de planejamento,
implementação e controle da eficiência e custo efetivo do fluxo de matérias-
primas, estoques em processo, produtos acabados e as informações
correspondentes do ponto de consumo para o ponto de origem com o
propósito de recapturar o valor ou destinar a apropriada disposição”.

Na visão de Bowersox e Closs (2007) um dos propósitos operantes de


funcionamento logístico é o sustentáculo ao período de vida, desta maneira, é
relevante conceituar trocando a ordem do deslocamento de estoque em rumo aos
usuários. Consequentemente, para alguns escritores, a logística reversa aparece
particularmente como referências inflexíveis próprias inerentes a particularidade de
prazo de validade do produto, a legislação ficou mais severa no qual desaprovava o
descarte indiferenciado e incentivam o reaproveitamento de recipientes, finalmente, a
logística reversa finaliza-se assim o ciclo de vida do gênero designado de modo
correto dos mesmos.

Já Lacerda (2002) confirma que os escritores reflete sobre o ciclo de vida no


qual seja mais extenso do que o de logística reversa. Para os autores a idade de um
produto não termina com a sua concessão ao consumidor. Os produtos quando ficam
ultrapassados ou até mesmo não têm mais êxito de funcionamento precisam
regressar a posição de origem para serem recuperados ou reutilizado. Por este motivo
o retornamento acontece através da logística reversa.

Esquema 1 – Processos logísticos diretos e reversos

Materiais Novos

Processo Logístico Direto


Suprimento Produção Distribuição

Materiais Processo Logístico Reverso


Reaproveitados

Fonte: Lacerda (2002).


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Qualifica-se a logística reversa pelo seu desempenho em dois setores


importantes que se distinguem pela dinâmica ou etapa do ciclo útil regressado, sendo
estes a logística reversa de pós-venda e de pós-consumo.

A pós-venda o propósito planificado é de que incorporar valores a um objeto


logístico restituído por motivos comerciais, tais como: falha na preparação dos
pedidos, garantia pelo fabricante, imperfeição ou erros no funcionamento, danos na
transportação, entre outras coisas (LEITE, 2003). Desta forma, os objetos regressam
aos seus distintos pontos da cadeia de subdivisão não por terem sido utilizados, e sim
por questões de imperfeições de fabricação, envio incorretos e, até mesmo validade
de objetos que no qual só são apontados no pós-venda.

Na logística reversa pós-consumo é estabelecida como região de atividade que


avalia e instrumentaliza, da mesma forma, o fluxo estrutural e as referências
equivalentes de bens de pós-consumo desprezados por consumidores em geral, que
regressam ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo através das redes de subdivisão
reversos específicos (LEITE, 2003).

A logística reversa pós-consumo possui aplicabilidade dos objetos descartados


através de melhoramento ou reciclagem, e, até, incorpora-los outra vez no
processamento de fabricação como matéria-prima, quer dizer, sendo viável reformar.

Segundos alguns estudos a Associação Brasileira do Segmento de Reforma


de Pneus (2010), relatou que foram reformado 16 milhões de pneus gerando 600
milhões de litros de petróleo.

2.3. Logística Reversa de Pneus.

Os pneus levam aproximadamente 600 anos para desintegrar inteiramente na


natureza e em consequência ao crescimento da rejeição de pneus pela indústria
sendo fundamental a interferência do Estado com a finalidade de normalizar a
logística reversa dos pneus. A preocupação com a qualidade do meio ambiente, é
porque alguns pneus são desprezados na natureza causando um impacto de
destruição do meio ao ambiente (NASCIMENTO; SANTOS; SHIRAISHI, 2013).
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Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2013), a logística reversa


abrange diversos intérpretes sociais no comprometimento do caminho
ambientalmente apropriado das sobras sólidas. Produz encargos, particularmente na
área empresarial, de efeituar o recebimento de artefatos e acondicionamentos pós-
consumo, desta forma como garantir sua reutilização na mesma fase produtiva ou
assegurar a sua inclusão nas demais fases produtivas.

O procedimento de logística reversa se auto firmou através da Política Nacional


de Resíduos Sólidos (PNRS, em 2010 lei n° 12.305, decreto 7.404/10), que se tornou
impreterível para os seguintes produtos:

 Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens;


 Pilhas e baterias;
 Pneus;
 Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
 Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
 Produtos eletroeletrônicos e seus componentes;
 Produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro.

A Resolução nº. 258/99, do Conselho Nacional do Meio Ambiente


(CONAMA), caracterizou os pneumáticos inservíveis ou dispostos
inadequadamente, como um passivo ambiental, elemento que resulta em
sério risco ao meio ambiente e à saúde pública; trata sobre a falta de
possibilidade de reaproveitamento desses pneumáticos; o uso dos pneus
como matéria prima em processos de reciclagem e a necessidade de dar
destinação final, de forma ambientalmente adequada e segura .

Conforme o Art. 1º “As companhias de fabricação e as importadoras de


pneumáticos ficam pressionados a recolher e dar o rumo final, ambientalmente
adequada, já os pneus inaproveitáveis existentes na dimensão nacional, na grandeza
estabelecida numa Resolução cita que adequação fica também para os fabricado ou
até mesmos os importados.

Não ficando para traz o Brasil criou em 2007 a empresa RECICLANIPa, pelos
maiores fabricantes de pneus do país no qual iria responder por todas as coletas e
destino dos pneus inaproveitáveis, pois a Associação Nacional da Indústria de
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Pneumáticos (ANIP) mais a mesma teve uma certa dificuldade na logística da coleta
(RECICLANIPa, 2013).

A fase da logística reversa de pneus de carros grandes deu-se início depois


que foi utilizado o primeiro pneu. A princípio, o processamento da fase de vida usual
se dá no momento que o pneu sai do fabricante e segue diretamente para os
distribuidores e em seguida é vendida para as empresas de ônibus ou caminhões
autônomos, no qual utilizam a banda de rodagem. Depois de usados os benefícios
adquiridos por utilizar a banda de rodagem é que o pneu terá dois outros destinos um
é Remanufaturado que é um processo industrial que consiste nas etapas de
desmontagem do produto usado, na limpeza de suas peças ou partes, na reparação
ou substituição de peças danificadas, e remontagem do produto que deverá
apresentar perfeitas condições de uso e o outro é inaproveitáveis que quer dizer que
não pode mais ser utilizado. Sendo aplicada a logística reversa nas duas opções.

A Resolução nº. 416/2009, do CONAMA, considera os seguintes conceitos


para pneus tratados em logística reversa:

Pneu reformado: pneu usado que foi submetido a processo de reutilização da


carcaça com o fim específico de aumentar sua vida útil, como a) recapagem:
processo pelo qual um pneu usado é reformado pela substituição de sua
banda de rodagem; b) recauchutagem: processo pelo qual um pneu usado é
reformado pela substituição de sua banda de rodagem e dos ombros; e c)
remoldagem: processo pelo qual um pneu usado é reformado pela
substituição de sua banda de rodagem, ombros e toda a superfície de seus
flancos. E pneu inservível: pneu usado que apresente danos irreparáveis em
sua estrutura não se prestando mais à rodagem ou à reforma; [...]

Se forem reaproveitáveis os mesmos retornam a fase produtiva e se for julgado


inaproveitáveis serão destinados para o setor de coleta, na qual a instituição é
responsável pela reciclagem dos pneus aproveitáveis.
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2.4. Impactos Logística Reversa de Pneumáticos na Sustentabilidade Ambiental.

Na visão de Moreira (1997, p. 02) cita-se que é compreendido que desde o


princípio o homem procurou ter uma vida cheia de conforto, no qual o que conduziu
invadir completamente a natureza pois ao invés de se adaptar ao ambiente que havia
encontrado não, mais sim fez com que a natureza se adapta-se as suas
necessidades.

Diversas modificações aconteceram no decorrer do passar do tempo, foi-se


estreitado os vínculos com a globalização, o progresso tecnológico implementou
grandes modificações nas condições de vida da população, a expansão econômica
viabilizou um fluxo maior nas compras por conseguinte cresceu os desperdícios de
insumos no meio ambiente.

Sendo assim a Organização Reciclanip logo no início de 2010 relata que o


Brasil encontrava-se nada mais do que 469 locais de coletas que possibilitaria
designar de forma ecologicamente correta 146.515 toneladas de pneus
inaproveitáveis, que correspondem a 29,3 milhões de pneus de passeio. Essa
quantidade seria capaz de trazer grandes impactos negativo para o meio ambiente.

Conforme Leite (2003), como repercussões dos impactos dos artefatos


desprezados no meio ambiente, e por isso foi crescendo a preocupação ecológica dos
clientes, e também com as novas legislações e conceitos de responsabilidades das
instituições. A concepção de sustentabilidade relaciona-se com a competência de
preservar algo ininterrupto, ou constante, por um bom tempo. O progresso sustentável
é capaz de ser compreendido como o progresso que atende as carências presentes,
sem prejudicar a competência das gerações futuras de sortir suas próprias
primordialidades (BRAGA et al., 2002, p. 216).

Os informes referente aos serviços econômicos de uma organização e o meio


ambiente são pontos de comprometimento com o crescimento sustentável, que quer
dizer, ampliar sustentavelmente que significa alavancar o desenvolvimento
econômico simultaneamente à conservação do meio ambiente. Após alguns anos
produzindo sem pensar nas consequências futuras com ecossistema, o raciocínio
ecológico atinge grande relevância no dia a dia das organizações, porque investir na
sustentabilidade atrai vantagens competitivas. (VELLANI, 2007).
16

Desta forma a logística reversa produz matérias-primas que serve para


reutilizar voltando para processo convencional de suprimento, fabricação e
distribuição. Por isso que a logística reversa de pneus, tem vários níveis de
coordenação dos restos sólidos e com perspectivas a sustentabilidade, que é capaz
de ser tratada pela a sua atuação de reutilização, modificação, reciclagem e cremação
com proficuidade de energia. (GOTO; SOUZA, 2008).
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As organizações que operam potencializando a poluição e as que empregam ou até


mesmo que mexem com produtos que produzem resíduos perigosos para os
indivíduos, e o meio ambiente, são regulamentadas por legislação federal, estadual e
municipal que têm em vista o controle dos impactos financeiros, econômicos e
socioambientais das entidades e da sociedade.

A fábrica de pneus e as importadoras, e a esfera de transportes são integrantes que


tratam com as implicações do perigo ocasionado por meio de descarte inapropriado
dos pneus inaproveitáveis. Nessa atuação a utilização da logística reversa é
fundamental para o método de crescimento da fase da vida do pneu e a sua
reutilização como matéria prima empregando a reciclagem através de laminação,
energética, mecânica, criogênica e pôr fim a desvulcanização.

Confirma-se a influência da logística reversa em seus estágios de coordenação do


pneumático, e, essencialmente, os benefícios mostrados para a sustentabilidade
ambiental, tais como viabilizar a reciclagem dos pneus inaproveitáveis, além das
economias nas linhas de combustíveis com processamento em indústria, entre outros
já citado no decorrer do estudo.

É importante salientar a função da Reciclanip na evolução do gerenciamento logístico


em todo o método de recolhimento e até terem seu destino completo que é o descarte
conforme as regras, e tendo uma colaboração estendida com os órgãos competentes
para ser encaminhado os pneus, pois evita que os mesmos estejam sendo descartado
incorretamente e deteriorem no meio ambiente.

Nessa circunstância, este aporte da logística reversa para a gestão de pneus pós uso
é caracterizada por uma execução do gerenciamento do período reverso, quer dizer,
a vida útil de um determinado produto não finaliza com a entrega ao usuário, em
virtude que os produtos também não se tornem ultrapassado, danificados ou até
mesmo deixam de funcionar corretamente, sendo assim tendo que retornar ao local
de origem no qual serão reparados, reaproveitáveis, ou até mesmo descartado,
reparados.
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Sendo assim para as pesquisas futuras, orienta-se considerar experimentalmente o


aporte da logística reversa de pneumáticos para todos os componentes da sucessão
logística no qual usam os pneus inaproveitáveis, como fabricantes de cimento, os
reformadores de pneus, entre outros.
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO SEGMENTO DE REFORMA DE PNEUS.


Disponível em: <www.abr.org.br>. Acesso em: 28 jun. 2010.

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organização e logística empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística Empresarial: o processo de integração


da cadeia de suprimento. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de


integração da cadeia de suprimento. 8. reimp. São Paulo: Atlas, 2010.

BRAGA, B. et al. Introdução a engenharia ambiental. São Paulo: Prentice Hall,


2002.

GOTO, A. K.; SOUZA, M. T. S. A Contribuição da Logística Reversa na Gestão de


Resíduos Sólidos: uma Análise dos Canais Reversos de Pneumáticos. In:
ENANPAD, 31., 2008, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro, 2008. CD-ROM.

LACERDA, L. Logística reversa: uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas


operacionais. Rio de Janeiro: COPPEAD, 2002.
LEITE, P. R. Logística Reversa Meio Ambiente e Competitividade. 1. ed. São
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MOREIRA, Antônio Cláudio M. L. Conceitos de ambiente e impacto ambiental
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ROGERS, D. S.; TIBBEN-LEMBKE, R. S. Going Backwards: Reverse Logistics
Trends and Practices. University of Nevada, Reno - Center for Logistics Management,
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Resolução CONAMA nº 416, de 30 de setembro de 2009. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Conselho Nacional do Meio Ambiente. CONAMA, Brasília, DF,
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NASCIMENTO, P.; SANTOS, J.; SHIRAISHI, B. Meio Ambiente - Pneus.
Universidade Metodista de Piracicaba.
20

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<http://www.reciclanip.com.br/v3/>. Acesso em: 14 jul. 2013.
RECICLANIP. Programa de destinação de pneus inservíveis. Disponível em:
<http://www.reciclanip.com.br>. Acesso em: 23 out. 2010.
VELLANI, C. L. A Ciência Contábil e a Eco-eficiência dos Negócios. 2007.
Dissertação (Mestrado em Contabilidade e Controladoria)–Universidade de São
Paulo, Ribeirão Preto, 2007.

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