Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
CURSO BIOMEDICINA
DISCIPLINA: NANOTECNOLOGIA
2
RESUMO
3
INTRODUÇÃO
4
A nanotecnologia aplicada à área de alimentos é um tema ainda novo, à
biomédica e às indústrias de tecnologia de informação, mas, que deve crescer muito
rapidamente nos próximos anos. Esta tecnologia oferece benefícios reais para os
nanoalimentos como melhores sabores, cores, texturas, potencial redução na
quantidade de gordura e outros aditivos, melhorias na absorção e biodisponibilidade
de nutrientes e suplementos; preservação da qualidade e frescor dos alimentos e uma
melhor rastreabilidade e segurança dos produtos alimentares, através de aplicações de
nanoembalagens.
5
METODOLOGIA
6
DISCUSSÃO
7
na indústria de alimentos. A Índia destinou cerca de US$ 22,6 milhões ao setor em
2006.
8
mesmo modo que os segmentos a jusante da cadeia produtiva. Talvez, um novo tipo
de produção e de organização produtiva venha que ser pensados.
9
derivados com menores custos e maior eficiência na sua utilização. Melhorias de
conversão alimentar em proteínas no caso de animais e de alimentos funcionais e
nutracêuticos para humanos são assuntos a serem investigados e com prováveis
sucessos diante da dinâmica utilização desses produtos na atualidade.
10
propriedades de barreira (mecânica, térmica, química e microbiana), melhorar as
propriedades de resistência ao calor, desenvolver superfícies ativas anti-fúngicas e
antimicrobianas, assim como a capacidade sensorial tais às alterações.
11
que são caros e demorados. Também estudam dispositivos que utilizam nanochips de
DNA para detectar patógenos. Ademais, buscam um dispositivo que identifique a
presença de resíduos químicos em frutas e vegetais e que permita o monitoramento
ambiental das fazendas que denominam “sensores do bom alimento”.
12
e) nanopartículas orgânicas e inorgânicas que possam ser utilizadas em
processos de liberação controlada de nutrientes e pesticidas em solos e em plantas, e
de fármacos para uso veterinário;
f) nanobiotecnologia aplicada na caracterização de material genético e
nanomanipulação gênica e;
g) caracterização de materiais de interesse do agronegócio, como partículas de
solos, plantas, bactérias e patógenos.
Nesse sentido, Miller e Senjen (2008) alertam sobre a crescente aplicação das
nanotecnologias na produção de alimentos, por meio de nanopartículas,
nanoemulsões e nanocápsulas no processamento e embalagens dos alimentos, sem a
devida regulação. Se por um lado, as nanotecnologias podem proporcionar melhorias
no desempenho industrial, na qualidade nutricional e na eficiência das embalagens dos
alimentos, podem também trazer maiores riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
Exemplos são as nanopartículas de prata, dióxido de titânio e óxido de zinco, utilizados
em suplementos nutricionais e em embalagens, mas que apresentaram elevada
toxicidade para células. Estudos voltados ao meio ambiente também sugerem que
essas substâncias possam contaminar a água. Tais preocupações decorrem do fato de
que o “pequeno” tamanho das partículas implica novas propriedades das
nanopartículas, tais como a de intensificar as reações químicas e as atividades
biológicas, além da maior capacidade de acessar as células. Outros riscos detectados
por experiências in vitro compreendem o aumento da oxidação de células de tecido
humano, produção de proteínas responsáveis por inflamações, mutações no DNA,
prejuízos da estrutura nuclear de células e interferência na atividade celular (MILLER e
SEJEN, 2008).
13
até que a segurança específica das nanotecnologias seja discutida e regulamentada
sob os seguintes aspectos:
14
Martins (2006:128-129) ressalta a importância das discussões sobre a
sustentabilidade da sociedade, do ponto de vista ambiental e econômico, frente aos
impactos dos principais avanços tecnológicos, os quais significam a construção de uma
“nova natureza”:
Esta também é uma das preocupações de Mooney (2006), nos alertando sobre
a concentração de poder nas mãos das grandes empresas em relação aos processos
decisórios e à utilização da nanotecnologia.
15
estão a participação, no âmbito de competência do SUS, na normatização, fiscalização,
transporte, distribuição e manuseio de substâncias, produtos, máquinas e
equipamentos que apresentem riscos à saúde dos trabalhadores; avaliação do impacto
que as tecnologias provocam à saúde e revisão periódica da listagem oficial de doenças
originadas no processo de trabalho (artigo 5º, parágrafos 1º e 3º).
16
O Decreto nº 4.680, de 24 de abril de 2003, regulamenta o direito à
informação, assegurado pelo Código de Defesa do Consumidor, quanto aos alimentos
e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal, que contenham
ou sejam produzidos a partir de organismos geneticamente modificados (OGM). Na
presença de, ao menos, um por cento de OGM, o consumidor deverá ser informado da
natureza transgênica do mesmo, por meio de um símbolo, que deverá estar impresso
no rótulo do produto, acompanhado de uma das expressões, dependendo do caso:
(nome do produto) transgênico, contém (nome do ingrediente) transgênico ou
produto produzido a partir de (nome do produto) transgênico (artigo 2º, parágrafo 1º)
e o mesmo procedimento para os alimentos e ingredientes produzidos a partir de
animais alimentados com ração contendo ingredientes transgênicos (artigo 3º).
17
estabelecimento de normas técnicas de segurança e de pareceres técnicos referentes
à autorização para atividades, que envolvem pesquisa e uso comercial de OGM e seus
derivados, com base na avaliação de seu risco zoofitossanitário, à saúde humana e ao
meio ambiente (artigo 10) e, ainda, acompanhar o desenvolvimento e o progresso
técnico e científico nas áreas de biossegurança, biotecnologia, bioética e afins, com o
objetivo de aumentar sua capacitação para a proteção da saúde humana, dos animais
e plantas e do meio ambiente (parágrafo único).
1
Projeto de Lei de autoria do deputado federal Sarney Filho, ano 2013.
18
DISPOSIÇÕES FINAIS
19
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3. PEREZ, Florência Sainz; BERTAGNOLLI, Silvana Maria Michelin; ALVES, Marta Palma; e PENNA,
Neidi Garcia. Nanottecnologia: aplicações na área de alimentos. Disc. Scientia. Série: Ciências
da Saúde, Santa Maria, v. 13, n. 1, p. 97-110, 2012. Recebido em: 01.03.2012. Aprovado em:
04.07.2012. ISSN 2177-3335.
20