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FILOSOFIA PARA CRIANÇAS: AQUISIÇÃO DE HABILIDADES DE

AUTOCONHECIMENTO E AUTOCRÍTICA PARA ASSUNÇÃO DE


RESPONSABILIDADES

Eduardo Fernando Rigo 1 - UNIP


Sônia Aparecida Belletti Cruz2 - UNIP
Guilherme Santos das Neves3 - UNIP
Vânia Pavão4 - UNIP
Clarrisa Caniato Gueses5 - UNIP

Grupo de Trabalho - Práticas e Estágios nas Licenciaturas


Agência Financiadora: não contou com financiamento

Resumo

As mudanças ocorridas no contexto mais abrangente das sociedades nos últimos tempos têm
se refletido no espaço particular da Escola e professores e alunos vêm sentindo sua
interferência nas relações mais específicas da sala de aula. Diante de tal cenário, soa
confortante e animador a proposta de se adotar as reflexões filosóficas como embasamento da
formação escolar. Para Lipman (1990), a filosofia é uma ciência de investigação, que por
meio do diálogo entre alunos/alunos/professor é possível construir ideias, pensar
independente, trazendo para suas vidas nova percepção de descoberta, de invenção, de
interpretação e de crítica. A sala de aula é ambiente favorável para o desenvolvimento da
filosofia para o bem pensar, onde cada aluno necessita desenvolver o seu ponto de vista, seu
estilo de pensamento, sua perspectiva de vida. Este trabalho descritivo, de caráter qualitativo,
embasado nos moldes de Triviños (1987) e Minayo (2000), tem por objetivo apresentar
algumas aquisições dos alunos que participam do desenvolvimento do projeto de extensão
“Filosofia para crianças dos anos iniciais do ensino fundamental da escola pública estadual:
perspectivas para o pensar reflexivo”, constituído de aulas semanais ministradas por
universitários da Universidade Paulista para duas turmas de alunos do Ciclo I do Ensino
Fundamental, de uma escola pública estadual da cidade de Araraquara-SP. De acordo com as
observações dos universitários, as crianças demonstram satisfação em participar das aulas de
Filosofia. Instigadas a debater, fazem indagações, querem conversar sobre suas curiosidades.
Por meio de questionamentos, as opiniões vão surgindo, fazendo com que as aulas sejam
interessantes. Quando interrogadas a respeito de suas aquisições, em seus registros constam:

1
Graduando em Pedagogia pela UNIP de Araraquara. E-mail: sgeduardorigo@gmail.com.
2
Doutora em Educação Escolar pela UNESP de Araraquara-SP. Professora da rede estadual paulista e da UNIP
de Araraquara-SP. E-mail: soniabelletti@yahoo.com.br.
3
Graduando em Pedagogia pela UNIP de Araraquara. E-mail: guilhermesantosneves@hotmail.com.
4
Graduando em Pedagogia pela UNIP de Araraquara. E-mail: vania_pavao@yahoo.com.br.
5
Graduando em Pedagogia pela UNIP de Araraquara. E-mail: clarissacguedes@gmail.com.br.

ISSN 2176-1396
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“aprendi a refletir, a pensar antes de falar, a esperar a vez para falar, a respeitar o outro, a
pensar para responder às perguntas, a resolver problemas, a conversar com educação” (alunos
do 3ºano, 2012).

Palavras-chave: Filosofia para crianças. Investigação filosófica. Pensamento reflexivo.

Introdução

As mudanças, tanto de pensamento como de comportamento, ocorridas no contexto


mais abrangente das sociedades nos últimos tempos, têm se refletido no espaço particular da
Escola e professores e alunos vêm sentindo sua interferência nas relações mais específicas da
sala de aula.
Diante de tal cenário, soa confortante e animador a proposta de se adotar as reflexões
filosóficas como embasamento da formação escolar.
O termo Filosofia vem do grego philos (que ama) e sophia (sabedoria) e refere-se ao
“amor à sabedoria”.
Segundo Aranha e Martins (2003), Filosofia é o pensar reflexivo do homem sobre seu
cotidiano para compreender seus atos e seus pensamentos. Não se trata de qualquer reflexão,
mas o refletir sobre o próprio pensar; “pensar o já pensado, voltar para si mesmo e colocar em
questão o que já se conhece” (2003, p. 74).
Dentro desta concepção, podemos interpretar a Filosofia como atitude, pensar
permanente e crítico que busca superar obstáculos na direção de uma resposta clara e segura,
na tentativa de responder questões fundamentais da realidade e compreender o que há de vago
e confuso em nossas ideias habituais. Portanto, pode ser entendida como uma busca da
verdade e não a própria verdade, como muitas vezes, pode parecer.
A este respeito, Russell (1959, p. 67) enfatiza:

Na vida cotidiana admitimos como certas muitas coisas que, depois de um exame
mais minucioso, nos parecem tão cheias de contradições que só um grande esforço
de pensamento nos permite saber em que realmente acreditar. Na busca da certeza é
natural começar pelas nossas experiências presentes e, num certo sentido, não há
dúvida de que o conhecimento deriva delas. É possível, no entanto, que qualquer
afirmação acerca do que nossas experiências imediatas nos permitem conhecer
esteja errada.

É o que acontece, muitas vezes, quando nos deparamos em uma situação para resolver
um determinado problema, mas não conseguimos chegar à solução dele; isso acontece porque
não refletimos, não pesquisamos mais sobre o assunto, não nos questionamos se o que
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estamos fazendo é certo. Neste caso, a Filosofia nos traz grande ajuda para refletir a respeito
da realidade e questionar nossas ações, bem como para respeitar pontos de vistas diferentes. É
o ato consciente e crítico, o “filosofar espontâneo do homem comum” (ARANHA e
MARTINS, 2003, p. 73).
Assim, este trabalho descritivo, de caráter qualitativo, embasado nos moldes de
Triviños (1987) e Minayo (2000), tem por objetivo apresentar algumas aquisições dos alunos
que participam do desenvolvimento do projeto de extensão “Filosofia para crianças dos anos
iniciais do ensino fundamental da escola pública estadual: perspectivas para o pensar
reflexivo”, constituído de aulas semanais ministradas por universitários da Universidade
Paulista para duas turmas de alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental, de uma escola pública
estadual da cidade de Araraquara-SP.

Filosofia para Crianças

Apesar dos obstáculos os mais diversos, a Filosofia pode ser uma opção para as
crianças no ambiente escolar e, se bem aplicada, torna-se um instrumento motivador à
vivência infantil, desde a mais tenra idade. Ela atrai a atenção e participação para temas
significativos da vida, oferecendo habilidades de raciocínio, dentro do espírito aberto e
crítico.
Para Lipman (1990), a filosofia é uma ciência de investigação, que por meio do
diálogo entre alunos/alunos/professor é possível construir ideias, pensar independente,
trazendo para suas vidas nova percepção de descoberta, de invenção, de interpretação e de
crítica.
Segundo o autor: “A filosofia oferece às crianças a oportunidade de discutir conceitos,
tais como o de verdade, que existem em outras disciplinas, mas que não são abertamente
examinados por nenhuma delas.” (LIPMAN, 1990, p.13). Portanto, a ideia de unir Educação
e Filosofia para a aprendizagem escolar, voltadas para o desenvolvimento de valores e da
ética, traz interessantes resultados para o exercício da cidadania.
E, para que a preparação do jovem cidadão se concretize é necessária a presença de
um professor comprometido com a investigação, um professor que o incentive a pensar por si
só, um professor que o ajude a descobrir sua filosofia de vida, sem, contudo, esquecer-se que
suas atitudes têm grande valor para o aluno.
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A esse respeito, Lipman (1994, p. 122) salienta: “Todos os professores revelam os


seus valores através do que dizem e do que fazem, seja pela inflexão de voz, gestos ou
expressões faciais, o modo de conduzir a aula ou de fazer uma prova”.
Portanto, a sala de aula é ambiente privilegiado para o desenvolvimento da Filosofia
para o bem pensar, onde cada aluno necessita desenvolver o seu ponto de vista, seu estilo de
pensamento, sua perspectiva de vida.
A partir destas premissas, surgem-nos alguns questionamentos a respeito das
competências e habilidades adquiridas pelos alunos nas aulas de Filosofia: as aulas
possibilitam-lhes recursos efetivos para o exercício do filosofar? Adquirem atitudes reflexivas
e dialógicas que lhes suscitam perceber-se e aperfeiçoar seu modo de ser, de agir e de pensar?
São capazes de analisar, questionar e buscar solucionar problemas éticos do cotidiano social e
escolar?
Na visão de Cunha (2008, p. 13),

O filosofar é, em suma, uma atividade de produção e de reflexão crítica de


conhecimentos úteis para a vida [...] O filosofar que pretendemos está vinculado à
história presente, ao cotidiano, à vida pulsante, aos interesses e motivações dos
desafios atuais, em especial, aqueles vividos pelas crianças.

Assim, é na Escola que, além da experiência motora ou emocional, acontece o convite


à experiência reflexiva, na qual a imaginação impulsiona a criatividade e o auto-
aprimoramento traz melhoria da vida humana em geral.

Contextualizando o ambiente e os sujeitos envolvidos nas aulas de Filosofia para


Crianças

Decorrente do projeto de Iniciação Científica realizado por uma universitária nos anos
2009/2010, primeiro fase de sua execução, o projeto de extensão “Filosofia para crianças dos
anos iniciais do Ensino Fundamental da escola pública estadual: perspectivas para o pensar
reflexivo” vem sendo desenvolvido por universitários da Universidade Paulista, sob
orientação da professora responsável, em parceria com a EE “Deputado Leonardo Barbieri”,
localizada na cidade de Araraquara-SP.
Em sua segunda fase, constou de aulas semanais para estudos de questões filosóficas
com duas turmas de alunos, introduzidas em 2010, quando iniciavam o Ciclo I do Ensino
Fundamental e se estendeu até 2014, ao terminarem o quinto e último ano deste ciclo.
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Utilizando-se da linha teórica e metodológica de Lipman (1990 e 1994) e de Ramos de


Oliveira (2004), adaptada aos interesses e às necessidades dos alunos da escola pública, as
discussões filosóficas apresentaram-se de forma aberta e foram desenvolvidas por meio de
histórias e personagens próximas aos padrões culturais brasileiros.
Neste ano de 2015, a proposta é continuar acompanhando os alunos, agora
conversando com eles e os entrevistando, além de saber dos atuais professores quais
percepções têm das atitudes destes alunos e se observam algumas ações consideradas
“diferentes”, quanto à relação que estabelecem com o conhecimento, com os colegas e com o
próprio professor.
Durante os cinco anos de desenvolvimento do projeto, sentados em circulo, os alunos
foram expostos a situações de “comunidade de investigação”, na qual vigora regras de
participação, como saber esperar a vez para falar sobre o tema em pauta; saber ouvir,
prestando atenção no que o colega está falando; dar razões e apresentar justificativas sobre
sua opinião e quando argumentar, fazer relações e comparações.
Neste processo, professora-orientadora e universitários têm a função de mediar as
discussões, por meio de questionamentos e de orientações, sem dar respostas prontas. A
“comunidade de investigação” discute o tema abordado até o término da aula ou até se
descobrir outra questão vinculada àquela ideia geradora. Após as discussões, os temas são
registrados em forma de desenho, escrita ou outra representação. Por meio de estratégias
pedagógicas e afetivas, são utilizados recursos didáticos como brincadeiras, jogos, obras
literárias e vídeos, que proporcionem momentos reflexivos para que as crianças participem de
forma a pensar criticamente sobre os temas que lhes são apresentados. Trata-se do
desenvolvimento da habilidade de pensar, repensar e refletir sobre assuntos importantes para
elas.
Uma situação primordial vivenciada nas aulas é a de respeito às regras básicas da
“comunidade de investigação”, as quais guiam as relações e a construção conjunta dos
conceitos. Regras básicas como não fugir do assunto, ouvir a opinião alheia, esperar a vez de
falar, erguer a mão para falar e outras dão a tópica do universo filosófico que estão
convidadas a participar.
De acordo com as observações dos universitários, as crianças demonstram satisfação
em participar das aulas de Filosofia. Instigadas a debater, fazem indagações, querem
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conversar sobre suas curiosidades. Por meio de questionamentos, as opiniões vão surgindo,
fazendo com que as aulas sejam interessantes.
Dentre o universo de temas desenvolvidos no decorrer dos cinco anos de encontros
reflexivos sobre os contextos cotidianos, as discussões abordaram questionamentos filosóficos
de interesse das crianças, tais como, medos reais e imagináveis, palavras e pensamentos,
emoções, inteligência emocional, adolescência e autoestima, ética e justiça, dentre outros.

Um dos temas desenvolvidos: ESTOU CRESCENDO

No desenvolvimento das reflexões sobre este tema, trabalhado em 2012, quando as


crianças frequentavam o 3º ano, foi realizada a leitura do livro “O tamanho da gente”, de
Murilo Cisalpino (2012) e apresentados e discutidos alguns conceitos. No decorrer das aulas,
dando sequência aos questionamentos e às reflexões anteriores, foram abordados diversos
tópicos, com o intuito de desenvolver o autoconhecimento, por meio da percepção de suas
necessidades, desejos e capacidades nas variadas fases de seu desenvolvimento.
Os dados coletados nas atividades aplicadas no primeiro tópico, denominado “minhas
necessidades quando bebê, quando criança e quando adolescente”, revelam que na opinião
dos alunos (3º A e 3º B),
a) o bebê e a criança pequena precisam de

chupeta e comida na boca, trocar a fralda, não ficar sozinho, banho, proteção,
carinho, amor.

b) a criança maior e o adolescente precisam de:

cuidado para não cometer erros, ajuda quando preciso, conversa, apoio.

No segundo tópico, na análise das “coisas que faço com facilidade, com dificuldade e
as que não consigo fazer”, ao olhar para si mesmos e se autoavaliar, os mesmos alunos
disseram
a) fazer com facilidade:

arrumar a casa, andar de bicicleta, jogar bola, cantar, pentear o cabelo da boneca.

b) fazer com dificuldade:


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cuidar do irmão, lavar roupa, arrumar o quarto, mexer em coisa pesada, estudar,
matemática, sair sozinho.

c) não conseguir fazer:

lavar o banheiro, fazer café, dar banho no cachorro, fazer comida, passar a roupa
com o ferro quente.

d) precisar fazer para conseguir:

aprender com a mãe, pedir ajuda, treinar, ajudar para aprender, ter força, estudar, ler
e escrever para aprender.

No terceiro e último tópico, referente a observar sua relação com a família e a buscar e
ter aprovação e anuência dos pais para fazer determinadas coisas, os alunos afirmaram que
suas mães apontam como
a) “coisas que não posso mais fazer porque já sou grande”:

ir no colo, dormir no berço, fazer xixi na cama, chupar chupeta, tomar mamadeira.

b) “coisas que não posso fazer porque ainda sou pequeno”;

sair sozinha, dormir na casa da amiga, beber cerveja, ir na balada, sair à noite,
namorar, fazer sexo, trabalhar.

Refletindo sobre as aulas de Filosofia para Crianças

A infância é a fase privilegiada para a formação da identidade, do caráter e dos valores


para a convivência respeitosa e cooperativa entre as pessoas. E, é comum nas crianças, assim
como acontece com os filósofos, a capacidade de se maravilhar. São, também, as crianças as
maiores apreciadoras de atitudes bonitas e elas gostam de repeti-las.
Portanto, a educação para o filosofar encontra nesta fase o momento mais intenso e
mais fértil para a percepção do eu e do outro. Educar para pensar bem por si só, para refletir,
dialogar e investigar honestamente é formar o cidadão livre e ético, consciente de si e da
escolha de valores com os quais se identifica (CUNHA, 2008).
Para Ramos de Oliveira (2004), gostar da dúvida, da reflexão, do pensar é saudável e
leva a criança a se distanciar do dogmatismo. E o papel da filosofia no Ensino Fundamental é
desenvolver a reflexão metódica, o estranhamento, a curiosidade, o saber perguntar.
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Crianças filosoficamente inteligentes são as que fazem boas perguntas sobre o que
antes se acreditava inquestionável. Boas perguntas exigem que se pense de novo, e que se
pense melhor sobre o que já havia sido pensado. Uma das melhores definições do filosofar é
justamente esta: “filosofar é a atividade de repensar o já pensado, para pensar o ainda não
pensado. Isso só é possível quando não se tem medo de fazer as perguntas que a situação
permite, explorando novos modos de ver e pensar” (CUNHA, 2008, p.60).
E tornando a escola um ambiente cooperativo e comunitário, as crianças poderão
alcançar todas as habilidades de autocrítica e de autocorreção, habilidades estas necessárias
para assumir suas responsabilidades.
Segundo dados preliminares, coletados na fase II desta pesquisa, que se estenderá até o
final deste ano de 2015, percebe-se compreensão progressiva dos alunos em relação a si
mesmos e às atitudes desejadas e necessárias para a participação ativa da comunidade de
investigação, à medida que passam a respeitar regras essenciais para ocorrência do diálogo
investigativo. Eles mostram-se mais amadurecidos, com maior capacidade de refletir
criticamente sobre situações ocorridas, opinando de forma mais autônoma e livre.

Os dados mostram, também, que os temas explorados para reflexão apresentam-se


significativos para os alunos, atraindo-lhes o interesse em ouvir e os motivando ao debate.

Vale salientar que quando interrogados a respeito de suas aquisições no decorrer das
aulas de Filosofia, em seus registros constam: “aprendi a refletir, a pensar antes de falar, a
esperar a vez para falar, a respeitar o outro, a pensar para responder às perguntas, a
resolver problemas, a conversar com educação” (aluno do 3ºano, 2012).

Assim, ensinar o processo do filosofar infantil é a primeira tarefa da educação


filosófica. Trata-se de se organizar o ambiente socioemocional e se dispor a provocar as
palavras na criança. “Às vezes, é preciso nomear essas palavras em voz alta, ajudando, assim
a completar o percurso da fala. Além de aumentar seu repertório de percepção e ideias”
(CUNHA, 2008, p.51).

Considerações

Por meio dos resultados parciais desta pesquisa, pode-se considerar que o exercício do
filosofar propicia às crianças educação mais reflexiva e dialógica, preparando-as para a
formação pessoal e profissional completa. Graças ao esforço, preocupação, incentivo, afeto e
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apoio oferecidos, elas se mostram capazes de testar seus pensamentos e refletir sobre a
postura de como praticar a cidadania. Aprendendo atitudes e valores éticos, demonstram
perceber suas aprendizagens e seu comportamento, que tem se mostrado mais maduro,
emancipado e consciente.
À medida que participam dessas aulas respeitando todas as regras, amadurecem e
crescem a cada dia, hábeis e competentes para refletir criticamente sobre situações ocorridas
no cotidiano e no mundo, opinando por conta própria a partir dos seus pensamentos e sua
organização necessária.
Portanto, perceber a necessidade da disciplina de Filosofia no currículo escolar o
quanto antes é dar importância à ensinagem de qualidade para uma educação completa do
indivíduo, desde sua individualidade até mesmo sua condição de cidadão. Essa ação crítica
nas escolas e instituições educacionais é somente o começo. A apropriação da Filosofia, a
utilização desse método e outros relevantes e a utilização do Programa de Filosofia para
Crianças é um eficiente processo de humanização cidadã que leva às crianças a usufruírem de
educação mais crítica, ou seja, educação para o pensar.

REFERÊNCIAS

ARANHA, M. L. e MARTINS, M. H. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo:


Moderna, 2003.

CISALPINO, M. O tamanho da gente. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.

CUNHA, J. A. (org). Filosofia para Criança: orientação pedagógica para educação infantil e
ensino fundamental. Campinas: Alínea, 2008.

LIPMAN, M. A filosofia na sala de aula. Tradução Ana L. F. Falcone. São Paulo: Nova
Alexandria, 1994.

LIPMAN, M. A Filosofia vai à Escola. Tradução Maria E. de Brzezinski e Lúcia M. S.


Kremer. São Paulo: Summus, 1990.

MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de


Janeiro: Abrasco, 2000.

RAMOS DE OLIVEIRA, P. Filosofia para a Formação da Criança. São Paulo: Pioneira


Thomson Learning, 2004.

RUSSELL, B. Os Problemas da Filosofia. Florianópolis, setembro de 2005.


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TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em


educação. São Paulo. Atlas. 1987.

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