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MATERIAL DE ESTUDO

HISTÓRIA MILITAR

INVASÕES FRANCESAS

Contexto histórico das invasões francesas

As descobertas territoriais feitas por portugueses e espanhóis no final do século XV e


início do XVI e os lucros advindo da exploração colonial, deixaram outras nações
europeias interessadas neste empreendimento. Após o Tratado de Tordesilhas, que
dividiu as recém-descobertas terras entre espanhóis e portugueses, aumentou muito o
descontentamento dos países que ficaram de fora como, por exemplo, Holanda, França e
Inglaterra. Estes países começaram então investir na invasão das terras recém-
descobertas, entre elas as colônias portuguesas, principalmente o Brasil.

Embora tenha investido na colonização, principalmente através do estabelecimento de


um sistema administrativo (governo-geral) e da cultura da cana-de-açúcar, Portugal teve
dificuldades em proteger o extenso litoral brasileiro.

Os franceses no Brasil

Objetivos

- Os franceses tinham como objetivo principal fundar uma colônia em território


brasileiro para poder participar ativamente do lucrativo e novo mercado da exploração
colonial.

- Franceses protestantes queriam também fundar uma colônia no Brasil para viverem
longe da perseguição religiosa que sofriam na França.

O contrabando de pau-brasil

Já na época da exploração do pau-brasil, início do século XVI, os franceses fizeram


várias incursões no litoral brasileiro com o objetivo de fazer o contrabando desta
madeira.

A França Antártica

Em 1555, franceses calvinistas invadiram o Brasil, na região do Rio de Janeiro. Estes


franceses estavam fugindo da perseguição religiosa executada pela corte francesa.
Liderados pelo almirante Nicolau Villegaignon, fundaram, na região do atual município
do Rio de Janeiro, uma colônia francesa chamada de França Antártica. Os franceses
obtiveram o apoio militar dos índios tamoios, que eram inimigos dos portugueses.

O governo-geral de Mem de Sá contou com o apoio dos jesuítas José de Anchieta e


Manuel da Nobrega, que convenceram os índios tamoios a abandonarem a aliança que
tinham com os franceses.

Mem de Sá conseguiu também reforços militares portugueses, liderados por Estácio de


Sá. Desta forma, os portugueses conseguiram expulsar os franceses do Rio de Janeiro
em 1567.

França Equinocial

Em 1612 os franceses fizeram sua segunda tentativa de invadir e fundar uma colônia no
Brasil. Desta vez escolherem a região do Maranhão. Liderados pelo general Daniel de
La Touche, os franceses invadiram e fundaram a França Equinocial. Para proteger a
região conquistada, construíram um forte, chamado de Forte de São Luís.

As autoridades portuguesas organizaram várias e poderosas expedições militares para


atacar e expulsar os franceses do Maranhão, uma delas foi a Batalha de Guaxenduba. A
capitulação francesa ocorreu em novembro de 1615, quando eles foram expulsos da
região.

INVASÃO HOLANDESA

História da Invasão Holandesa no Brasil

Após domínio da Espanha em Portugal, a Holanda, em busca de açúcar, resolveu enviar


suas expedições para invadirem o Nordeste do Brasil, no período colonial.

Sua primeira expedição ocorreu em 1624, na Bahia, contudo, esta não foi bem
sucedida, pois, em pouco tempo, os colonos portugueses a mandaram para fora do
Brasil. Em 1630 houve uma segunda expedição e esta, ao contrário da primeira, ocorreu
em Pernambuco foi melhor sucedida

Durante seu domínio, a Holanda enviou seu príncipe (Maurício de Nassau) para
governar as terras que havia conquistado e formar nestas uma colônia holandesa no
Brasil. Neste período, o príncipe holandês dominou enorme parte do território
nordestino.

Após algum tempo, ocorreram muitas revoltas devido aos altos impostos cobrados pelos
holandeses. Após muitos conflitos, o governador Maurício de Nassau deixou seu cargo.
Este fato facilitou a ação dos portugueses, que tiveram a chance de reagir em batalhas
como a do Monte das Tabocas e a de Guararapes.

Em 1654, após muitos confrontos, finalmente os colonos portugueses (apoiados por


Portugal e Inglaterra) conseguiram expulsar os holandeses do território brasileiro.
Causas

União de Portugal e Espanha, quando a coroa espanhola ascendeu ao trono atraiu


tradicionais inimigos.

A companhia das Índias Orientais influenciou na economia na época.

A Holanda, fortalecida militar e Economicamente, tornou-se independente da Espanha,


e passou agressivamente, a disputar com ela a predominância comercial do mundo;

Espanha atrapalhou os transportes marítimos da Holanda interferindo em suas rendas,


então a Holanda voltou-se represália, contra Espanha, em luta de vida ou morte,
envolvendo o Brasil;

O Nordeste tinha a maior riqueza no litoral, que era a Cana-de-Açucar e estava


despreparado militarmente.

Insurreição Pernambucana

O que foi

A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter


emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos mais
importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro.

Causas

- Insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa no Brasil,


desde o ano de 1808. O questionamento maior era com relação a grande quantidade de
portugueses nos cargos públicos;

- Insatisfação com impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a partir da


chegada da corte portuguesa ao Brasil;

- Influência dos ideais iluministas, principalmente os que criticavam duramente as


estruturas políticas da monarquia absolutista. Os ideais da Revolução Francesa,
“liberdade, igualdade e fraternidade”, ecoavam em solo pernambucano, principalmente
entre os maçons;

- Significativa crise econômica que abatia a região, atingindo, principalmente, as


camadas mais pobres da população pernambucana. A crise era provocada,
principalmente, pela queda nas exportações de açúcar, principal produto da região;

- Fome e miséria, que foram intensificadas com a seca que atingiu a região em 1816.

- Enfraquecimento dos senhores de engenho em decorrência do declínio da lavoura


canavieira.
- Divergências religiosas entre católicos e calvinistas ou protestantes.

- Divergências políticas entre colonos e os invasores holandeses.

Batalha de Guararapes : considerado o inicio do Exército Brasileiro.

A nacionalidade brasileira foi forjada a ferro, fogo e sangue, em Jaboatão dos


Guararapes. Ali, mazombos europeus, quilombolas africanos e nativos silvícolas se
autodenominaram “patriotas” e formaram a primeira força militar nativa, com comando
próprio, visando se defender de uma força regular invasora europeia.

Em Guararapes ocorreu, por isso mesmo, o nascimento do Exército Brasileiro.Foram


duas batalhas que puseram fim à vontade política dos holandeses de tomarem o Brasil
para si, como afirmação de sua soberania contra o domínio espanhol. Mas a batalha que
marca do dia do exército, 19 de abril, foi a primeira.

ENTRADAS E BANDEIRAS

Definição (o que eram)

As entradas e bandeiras foram expedições de desbravamento territorial, que ocorreram


no Brasil Colônia entre os séculos XVII e XVIII.

Diferenças entre entradas e bandeiras

1.- As entradas eram expedições oficiais (organizadas pelo governo) que saiam do
litoral em direção ao interior do Brasil.

- As bandeiras eram expedições organizadas e financiadas por particulares,


principalmente paulistas. Partiam de São Paulo e São Vicente principalmente, rumo às
regiões centro-oeste e sul do Brasil.

2.- As entradas tinham como objetivo principal fazer o mapeamento do território


brasileiro, principalmente da região interior. Estas informações eram enviadas a
Portugal, com objetivo de aumentar o conhecimento e viabilizar a colonização do
interior do Brasil.

- As bandeiras tinham como objetivo principal descobrir minas de ouro, prata e pedras
preciosas.

3.- As entradas também atuavam no combate aos grupos indígenas que ofereciam
resistência aos colonizadores.

- As bandeiras atacavam missões jesuíticas, capturando índios, que seriam


comercializados como escravos.
4.- As entradas eram compostas, em sua maioria, por soldados portugueses e brasileiros
(a serviços das províncias).

- Já as bandeiras eram lideradas por paulistas chamados de bandeirantes e tinham em


sua composição familiares, agregados, brancos pobres e mamelucos.

Entradas e Bandeiras posteriormente trouxe motivos para futuros conflitos entre lusos-
brasileiros e espanhóis.

CAMPANHAS INTERNAS
BALAIADA

Causas e objetivos

No ano de 1838 surgiu um movimento popular no Maranhão. Este era contrário ao


poder e aos aristocratas rurais que, até então, dominavam aquela região.

Em dezembro de 1838, Raimundo Gomes (líder do movimento), com objetivo de


libertar seu irmão que se encontrava preso em vila Manga, invadiu a prisão libertando
não só seu irmão, mas também todos os outros que se encontravam presos.

Após algumas conquistas dos balaios, como a tomada de Caxias e a organização de uma
Junta Provisória, o governo uniu tropas de diferentes províncias para atacá-los.
Contudo, Os balaios venceram alguns combates.

O governo imperial nomeu o coronel Luís Alves de Lima e Silva como governador da
província do Maranhão e Comandante Geral das Forças Militares. O general, que mais
tarde seria o Duque de Caxias, atuou no combate aos revoltosos e reconquistou a Vila
de Caxias.

Após algumas derrotas, o comandante dos balaios, Raimundo Gomes, rendeu-se.

Fim da revolta

Após a morte de Balaio, Cosme (ex-escravo e um dos principais chefes dos balaios)
assumiu a liderança do movimento e partiu em fuga para o sertão. Daí em diante, a força
dos balaios começou a diminuir, até que, em 1840, um grande número de
balaios rendeu-se diante da concessão da anistia. Pouco tempo depois, todos os outros
igualmente se renderam. Com a completa queda dos balaios, Cosme foi enforcado.

FARROPILHA

O que foi

Também conhecida como Revolução Farroupilha, A Guerra dos Farrapos foi um


conflito regional contrário ao governo imperial brasileiro e com caráter republicano.
Ocorreu na província de São Pedro do Rio Grande do Sul, entre 20 de setembro de 1835
a 1 de março de 1845.

Causas:

- Descontentamento político com o governo imperial brasileiro;

- Busca por parte dos liberais por maior autonomia para as províncias;

- Revolta com os altos impostos cobrados no comércio de couro e charque, importantes


produtos da economia do Rio Grande do Sul naquela época;

- Os farroupilhas eram contários a entrada (concorrência) do charque e couro de outros


países, com preços baratos, que dificultada o comércio destes produtos por parte dos
comerciantes sulistas.

REVOLUÇÃO LIBERAL DE 1842

As Revoltas liberais de 1842 foram movimentos sediciosos que agitaram o Brasil


durante o Império, promovidos e organizados pelo Partido Liberal, que contestava a
elevação do Partido Conservador ao poder.

A queda do Gabinete Liberal e a ascensão do Gabinete Conservador e suas reformas são


os fatores que provocaram a rebelião de 1842, em São Paulo e Minas Gerais.[1]

A revolta dos liberais pretendia abalar e tumultuar a posição dos conservadores agora no
poder, já que estes mesmos liberais haviam sido afastados do comando político. Esse
movimento começou em Sorocaba, tendo como líder o Padre Feijó, e em Barbacena,
onde era encabeçado por Teófilo Benedito Ottoni.

Os revoltosos nomearam presidentes para as províncias de São Paulo e Minas Gerais.


Fato histórico “Eleições do Cacete”.

Para combater os rebeldes, o governo imperial nomeou Luís Alves de Lima e Silva,
então Barão de Caxias, que os venceu com relativa facilidade, mais pelo poder das
palavras que pela força das armas, ou seja, predominou a negociação e não a repressão.
Mais tarde, em 1844, com a nomeação de outro Ministério Liberal, foram todos
anistiados.

CAMAPNHAS EXTERNAS

GUERRA CONTRA AGUIRRE (GUERRA DO URUGUAI)

A Guerra de Aguirre foi uma agitação que aconteceu no ano de 1864, envolvendo o
Brasil e o Uruguai, no momento em que o Brasil cortara relações com o Uruguai; tudo
teve início quando Aguirre – administrador do Uruguai e chefe do Partido Blanco,
comandou diversas incursões contra o território gaúcho, que se encontrava repleto de
fazendeiros pecuaristas.

Em 1864 o governo brasileiro, para defender o território gaúcho, interveio na política


uruguaia contra Aguirre, tomando a região deste e apoderando-se de alguns territórios
como, por exemplo, Unión e Paysandú, dirigindo-se em seguida para Montevidéu,
capital do Uruguai.

GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA

Introdução

A Guerra do Paraguai teve seu início no ano de 1864, a partir da ambição do ditador
Francisco Solano Lopes, que tinha como objetivo aumentar o território paraguaio e
obter uma saída para o Oceano Atlântico, através dos rios da Bacia do Prata. Ele iniciou
o confronto com a criação de inúmeros obstáculos impostos às embarcações brasileiras
que se dirigiam a Mato Grosso através da capital paraguaia.

As tropas brasileiras venceram várias batalhas na Guerra do Paraguai, sob o comando de


Duque de Caxias, tais como Lomas Valentinas, Humaitá, Itororó, Avaí, e Angostura. O
ditador Francisco Solano Lopes na batalha de Cerro Corá foi perseguido e morto.

Causas

Visando a província de Mato Grosso, o ditador paraguaio aproveitou-se da fraca defesa


brasileira naquela região para invadi-la e conquistá-la. Fez isso sem grandes
dificuldades e, após esta batalha, sentiu-se motivado a dar continuidade à expansão do
Paraguai através do território que pertencia ao Brasil. Seu próximo alvo foi o Rio
Grande do Sul, mas, para atingi-lo, necessitava passar pela Argentina. Então, invadiu e
tomou Corrientes, província Argentina que, naquela época, era governada por Mitre.

Consequências

- A indústria paraguaia ficou arrasada após a guerra. O Paraguai nunca mais voltou a
ser um país com um bom índice de desenvolvimento industrial e econômico, pelo
contrário, passa até hoje por dificuldades políticas e econômicas.

- Cerca de 70% da população paraguaia morreu durante o conflito, sendo que a maioria
dos mortos eram homens;

- Embora tenha saído vitorioso, o Brasil também teve grandes prejuízos financeiros com
o conflito. Os elevados gastos da guerra foram custeados com empréstimos estrangeiros,
fazendo com que aumentasse a dívida externa brasileira e a dependência de países ricos
como, por exemplo, da Inglaterra;
- Com a guerra, o exército brasileiro ficou fortalecido no aspecto bélico, pois ganhou
experiência e passou por um processo de modernização. Houve também um importante
fortalecimento institucional. Do ponto de vista político, o exército também saiu
fortalecido e passou a ser uma importante força no cenário político nacional.

- Contribuição para o fim da Monarquia.

Duque de Caxias - depois de um longo período de preparação e reorganização do


Exército, reiniciou as manobras militares. Entre as inúmeras batalhas destacou-se a
ofensiva à fortaleza de Humaitá, no Paraguai, que capitulou em agosto de 1868. Ao se
iniciar 1869 as tropas do Império entraram em Assunção sem encontrar resistência.
Caxias deu a guerra por encerrada.

O princípio da decisão, acompanhado de profundo conhecimento da sua profissão e do


interesse inesgotável por tudo o que se passava no campo de batalha, foi atributo
marcante de Caxias. Nosso patrono percebeu, rapidamente, que ordem e disciplina eram
fundamentais.

GUERRA DA CISPLATINA

Introdução

A Guerra da Cisplatina foi um conflito armado entre Brasil (Império do Brasil) e


Províncias Unidas do Rio da Prata (antigas províncias do Vice-reinado espanhol do Rio
da Prata), ocorrida entre 1825 e 1828.

Contexto Histórico

A região era motivo de disputas entre Portugal e Espanha desde o final do século XVII.
Até 1816 a região foi território espanhol. Porém, em 1816, ela foi invadida e anexada a
coroa portuguesa. Em 1821, D. João VI anexou a região ao Reino Unido de Portugal e
Alvarges, denominando-a de Província Cisplatina. Porém, como a anexação não foi
aceita pela população de maioria espanhola da região, teve início um movimento de
independência.

Causas

- Oposição dos habitantes, principalmente da elite de origem espanhola da Cisplatina


com relação à anexação do território à Cisplatina;

- Não reconhecimento da Independência do Brasil;

CAMPANHA CONTRA ORIBE E ROSAS

A Guerra contra Oribe e Rosas ou também conhecida como Guerra do Prata


aconteceu entre 1851 e 1852 na região do rio do Prata, um estuário criado pelos rios
Paraná e Uruguai. O Brasil já havia lutado anteriormente na Guerra da Cisplatina (1825-
1828) contra as Províncias Unidas do Rio da Prata que resultou na criação do Uruguai.

REVOLUÇÃO FEDERALISTA

O que foi

A Revolução Federalista foi um conflito de caráter político, ocorrido no Rio Grande do


Sul entre os anos de 1893 e 1895, que desencadeou uma revolta armada. A revolta
atingiu também o Paraná e Santa Catarina.

Causas da Revolução Federalista

- Insatisfação dos federalistas com o domínio político de Júlio de Castilhos (presidente


do RS) do Partido Republicano Riograndense.

- Disputa política entre dois grupos políticos gaúchos: Os chimangos (pica-paus) eram
defensores do governo de Júlio de Castilhos, da centralização política, do
presidencialismo, do positivismo e do governo federal. Já os maragatos (federalistas)
queriam tirar Júlio de Castilhos do poder do RS, implantar um sistema descentralizado,
baseado no parlamentarismo. Os federalistas eram também contrários à política
implantada pelo governo federal após a Proclamação da República e exigiam uma
revisão da constituição.

Conclusão

A Revolução Federalista, embora não tenha conquistado seus objetivos, nos mostra que
a Proclamação da República e seu sistema político não foram aceitos de forma unânime
no Brasil. Alguns grupos políticos contestaram, inclusive de forma armada, o regime
republicano, o positivismo, a centralização de poder e a presença das oligarquias nos
governos estaduais. Portanto, a Revolução Federalista pode ser compreendida dentro
deste contexto histórico de insatisfação com o regime republicano, recém-instalado no
país após o 15 de novembro de 1889.

REVOLUÇÃO ARMADA

O que foi

A Revolta da Armada foi um movimento de rebelião ocorrido em 1893 e liderado por


algumas unidades da Marinha Brasileira contra o governo do presidente Floriano
Peixoto, que ficou conhecido como Marechal de Ferro.
Causas:

- Interesses, divergências e disputas entre grupos políticos no começo da República


Velha;

- Após a renúncia do presidente Deodoro da Fonseca em 1891, ao assumir, Floriano


Peixoto destituiu todos os governadores que apoiavam Deodoro. Este fato gerou
divergências políticas;

- Alguns grupos militares, principalmente da Marinha, eram contrários a ascensão


política de civis, promovida pelo governo de Floriano Peixoto;

- Pouco prestígio político, no âmbito federal, da Marinha em relação ao Exército;

- Os militares revoltosos da Marinha contestavam a legalidade do governo Floriano,


pois a Constituição dizia que o vice-presidente só poderia assumir o cargo após dois
anos de mandato do presidente. Como a renúncia de Deodoro aconteceu antes de dois
anos de mandato, os revoltosos contestaram a legalidade constitucional do governo
Floriano;

GUERRA DE CANUDOS

Situação do Nordeste no final do século XIX (contexto histórico)

- Fome – desemprego e baixíssimo rendimento das famílias deixavam muitos sem ter o
que comer;

- Seca – a região do agreste ficava muitos meses e até anos sem receber chuvas. Este
fator dificultava a agricultura e matava o gado.

- Falta de apoio político – os governantes e políticos da região não davam a mínima


atenção para as populações carentes;

- Violência – era comum a existência de grupos armados que trabalhavam para


latifundiários. Estes espalhavam a violência pela região.

- Desemprego – grande parte da população pobre estava sem emprego em função da


seca e da falta de oportunidades em outras áreas da economia.

- Fanatismo religioso: era comum a existência de beatos que arrebanhavam seguidores


prometendo uma vida melhor.

Dados da Guerra de Canudos:

- Período: de novembro de 1896 a outubro de 1897.


- Local: interior do sertão da Bahia

- Envolvidos: de um lado os habitantes do Arraial de Canudos (jagunços, sertanejos


pobres e miseráveis, fanáticos religiosos) liderados pelo beato Antônio Conselheiro. Do
outro lado as tropas do governo da Bahia com apoio de militares enviados pelo governo
federal.

Causas da Guerra:

O governo da Bahia, com apoio dos latifundiários, não concordavam com o fato dos
habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis
estabelecidas. Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da
Monarquia.

Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era
contrário ao casamento civil. Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria liderar o
movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Era também um crítico do sistema
republicano, como ele funcionava no período.

Os conflitos militares

Nas três primeiras tentativas das tropas governistas em combater o arraial de Canudos
nenhuma foi bem sucedida. Os sertanejos e jagunços se armaram e resistiram com força
contra os militares. Na quarta tentativa, o governo da Bahia solicitou apoio das tropas
federais. Militares de várias regiões do Brasil, usando armas pesadas, foram enviados
para o sertão baiano. Massacraram os habitantes do arraial de Canudos de forma brutal e
até injusta. Crianças, mulheres e idosos foram mortos sem piedade. Antônio
Conselheiro foi assassinado em 22 de setembro de 1897.

Significado do conflito

A Guerra de canudos significou a luta e resistência das populações marginalizadas do


sertão nordestino no final do século XIX. Embora derrotados, mostraram que não
aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região.

GUERRA DO CONTESTADO

Introdução

A Guerra do Contestado foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil,
entre outubro de 1912 e agosto de 1916. O conflito envolveu cerca de 20 mil
camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o
nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa
territorial entre os estados do Paraná e Santa Catarina.

Causas da Guerra
A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por
uma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais
com força política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro,
milhares de família de camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito
desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar.

Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por de um grupo de
pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi
adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a
exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.

O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores
que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e
ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer
apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.

Participação do monge José Maria

Nesta época, as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de
lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do Contestado não foi diferente,
pois, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria.
Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos
viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu
reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras.

Os conflitos

Os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados


com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo
passou a acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo
desestruturar o governo e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do exército
foram enviados para o local, com o objetivo de desarticular o movimento. Os soldados e
policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores. Armados de espingardas de
caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as forças oficiais que
estavam bem armadas. Nestes conflitos armados, entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na
maioria camponeses, morreram. As baixas do lado das tropas oficiais foram bem
menores.

O fim da Guerra

A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender


Adeodato, que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi
condenado a trinta anos de prisão.

Conclusão

A Guerra do Contestado mostra a forma com que os políticos e os governos tratavam as


questões sociais no início da República. Os interesses financeiros de grandes empresas e
proprietários rurais ficavam sempre acima das necessidades da população mais pobre.
Não havia espaço para a tentativa de solucionar os conflitos com negociação. Quando
havia organização daqueles que eram injustiçados, as forças oficiais, com apoio dos
coronéis, combatiam os movimentos com repressão e força militar.Teve emprego pelo
Exército de meios modernos, inclusive aviação.

I GUERRA MUNDIAL

Antecedentes e contexto histórico

Vários problemas atingiam as principais nações europeias no início do século XX. O


século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam
extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do
século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo
neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas
em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da
Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.

Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência
comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados
consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações.
Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já
como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida
bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar
mais do que o outro.

Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A
França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a
Alemanha, durante a Guerra Franco-Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os
franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.

O pangermanismo e o pan-eslavismo também influenciaram, fazendo com que


aumentasse ainda mais o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade
nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem
germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.

O início da Primeira Guerra Mundial

O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império


austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações
levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra,
contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-
húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28
de julho de 1914, declarou guerra à Servia.

Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do
século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia
a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha (a
Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada
em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.

O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e


medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente. E também fazendo
patrulhamento com a Marinha do Brasil na orla marítima.

Desenvolvimento
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam,
muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos
pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros.
Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por
exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as
mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.

Fim do conflito e resultados


Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância: a entrada dos Estados
Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos
comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a
vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados
tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes
restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica
controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da
Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O
Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da
Segunda Guerra Mundial.

A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou


campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos em
todos os países envolvidos.
II GUERRA MUNDIAL

Introdução: As causas da Segunda Guerra Mundial

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos
dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e,
rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de


governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha
surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão,
desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na
Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito
Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.

Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da
década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas
pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação
de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques
etc.).

Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para
territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas,
uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com
planos de conquistas elaborados em comum acordo.

O Início

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia.
De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a
política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos: Aliados
(liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e
Japão ).

Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:

- O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças
armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia,
Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria,
enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.
- Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano
Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os
estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.

- De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos
alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do
Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força
nas frentes de batalhas.

- O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os


pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados
brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.

Final e Consequências

Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da
Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um
forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de
Hiroshima e Nagasaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de
cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades. E então
foi criada a ONU.

FEB

A primeira incursão da FEB na Itália, com a ajuda das outras tropas mencionadas acima,
foi em setembro de 1944 na retomada do vale do rio Serchio, que até então estava
ocupada por soldados alemães. As primeiras vitórias vieram neste mesmo mês, com a
retomada das regiões de Massarosa, Camaiore e Monte Prano e na região de Gallicano-
Barga, sofreu os primeiros contratempos. A primeira etapa realizada pelos brasileiros
possibilitou que os aliados chegassem sem muitos esforços no centro da Itália e no mar
Adriático. A segunda incursão dos pracinhas brasileiros tinha como objetivo tomar
Monte Castelo, foi a mais longa que a FEB já havia participado, durou de 24 novembro
de 1943 a 21 de fevereiro de 1944.

Brasil na Guerra

• Exército, envio de uma Força Expedicionária ao Teatro de Operações do Mediterrâneo


e ocupação de áreas estratégicas, particularmente no Nordeste, para a defesa do litoral;
• Marinha, patrulhamento do litoral e escolta de comboios marítimos;
• Força Aérea, envio de um Grupo de Aviação de Caça e de uma Esquadrilha de
Ligação e Observação ao Teatro de Operação do Mediterrâneo e ações de
patrulhamento do litoral e proteção aérea à navegação.

Quais são as missões de paz que tem a participação do Brasil?

• Haiti (Minustah)
• Colombia (GP Mon Inter)
• Saara Ocidental (Minurso)
• Libéria (Unmil)
• Costa do Marfim (Unoci)
• Chipre (Unificyp)
• Líbano (Unifil)
• Sudão (Unimiss)
• República Democrática do Congo (Monusco)

QUESTIONÁRIO

1. Qual revolta ocorreu no Maranhão?

2. Com quais países o Brasil fez aliança na guerra do Paraguai?

3. Explique a Revolução Farropilha, onde foi, e o que foi.

4. Quem foi o líder da guerra de canudos?

5. A FEB apoio que aliança na 2 guerra mundial ?

6. Qual invasão teve fim com a insurreição pernambucana e era projeto da W.I.C ?

7. o que é MINUSTAH?

8. Quais as consequências das entradas e bandeiras?

9. Qual guerra teve meios modernos usados pelo Exército, tal como a aviação?

10. Qual revolução expandiu a costa brasileira com a proclamação da republica Juliana?

11. explique sobre invasões francesas.

12. Onde aconteceu a revolução liberal de 1842?

13. em quais locais a Holanda tentou invadir o Brasil?

14. Onde ocorreu a guerra de canudos? Qual a ameaça que ela deu a soberania do Brasil? Ela
teve fanatismo religioso como causa da guerra?

15. Quais a consequências das entradas e bandeiras?

16. Qual o símbolo da FEB? E quais foram os locais das principais vitórias que eles tiveram?

17. Qual movimento teve os insurgentes desorganizados e sem unidade de comando?

18. Qual as causas da guerra do contestado?

19. Quais missões de paz o EB participou ?

Qualquer dúvida me procurar.

ESTUDEM TODO ESSE MATERIAL


ESTUDEM ESSAS PERGUNTAS

ESTUDEM OS DOIS

QUEM FIZER ISSO VAI FECHAR A PROVA

RESUMINDO

ESTUDEM!!!
SE ALGUEM FICAR EM RECUPERAÇÃO VÃO SE VER COMIGO!

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