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Uma mesma história de vida contém diversos temas.

Assim como
muitas das narrativas falam sobre o mesmo assunto.
Museu da Pessoa

A memória é um fenômeno sempre atual, um elo vivido no eterno presente. São


constituídas entre os atos de lembrar e esquecer, e as histórias de vida são
experiências decodificadas pelos próprios indivíduos resultantes destes “embates” e
continuas sintetizações, não necessariamente conscientes, ocorridos no tempo
presente. Pierre Nora
As narrativas de vida são fontes importantes para a análise e problematização da
coletividade em que se vive. Trata-se de olhares sobre o cotidiano, sobre a micro
história. As histórias de vida são percepções singulares sobre uma realidade,
assimilações contextualizadas que dizem muito sobre uma conjuntura, e que
democratizam e problematizam informações dadas como certas e absolutas.
Pierre Nora

As biografias permitem ainda buscar traços de uma época, mentalidades, personagens.


Abrem um leque de possibilidades para se problematizar versões da história ao trazer
informações não presentes em fontes oficiais, como em materiais didáticos, livros e
jornais. As narrativas propiciam a participação democrática de uma comunidade na
elaboração de sua própria história. Verena Alberti
O trabalho com histórias de vida pode ser feito de muitas maneiras, e dentro das
possibilidades, existem dois caminhos básicos para essa empreitada: O uso da trajetória
de um indivíduo para disparar ações, pesquisar temas, mobilizar grupos etc.; e a
utilização de muitas histórias de vida para se compreender um tema específico, e assim
pluralizar os pontos de vista sobre o assunto.
Museu da Pessoa

As histórias de vida auxiliam a problematizar números, humanizam


dados, contestam verdades.
Museu da Pessoa
A cidade é educadora, pois forma valores e comportamentos.
Henry Lefevre

Da mesma forma que a escola não contém monopólio da compreensão sobre a cidade,
na escola os estudos que visam analisar, compreender e (re)pensar a cidade não se
restringe (ou não se deve restringir) à geografia. Contudo, cabe a esta disciplina
escolar a responsabilidade da análise espacial num esforço para que o aluno possa
compreender seu papel como sujeito histórico e (co)responsável pelos processos que
dão forma e conteúdo às cidades.
Claude Raffestin
Não se deve estruturar o conteúdo escolar por meio de um conjunto de conceitos com
definição pronta, como, por exemplo: o que é cidade, o que é processo de
urbanização, o que é conurbação, o que é valorização/segregação urbana, o que é
metrópole, o que é rede urbana etc. Observa-se que muitas vezes, com essa
orientação, o aluno ‘aprende’ (ou reproduz verbalmente) todas essas definições
que compõem o conteúdo didático, acompanhadas de inúmeras informações sobre
diferentes cidades, mas não consegue utilizá-las para compreender e analisar fatos e
fenômenos que presencia em seu cotidiano
CAVALCANTI
As representações, informações e imaginações são elementos que participam dos
processos, estratégias e objetivações que permitem pensar e plasmar o território. O
pensamento sobre o território impregna-se de sentidos e significados que dão
passagem à apropriação da natureza, à geografia e os “territórios de memória” (as
representações de memória do território) produção de relações, coisas e significados
a seu respeito engendrados, a partir do trabalho realizado pelos homens.
(RAFFESTIN, 2009)

A memória é a reconstrução do passado, e não apenas sua conservação.


A produção dos territórios, efetivadas no tempo presente, se utiliza frequentemente
de imagens construídas acerca do passado as quais abrigam interesses de forças
hegemônicas que atuam no espaço socialmente produzido, dele tirando proveito.
(RAFFESTIN, 2009)

Os rituais de constituição e formalização das memórias socialmente produzidas, em sua


relação com as apropriações de territórios, instauram assim silêncios e esquecimentos
de práticas: a produção do território é tanto uma ação material quanto imaterial.
Matéria e ideia se tornam par inextricável no processo histórico, formando uma
totalidade multidimensional e multiescar. Saquet
“o passado nunca está morto, ele nem mesmo é passado”, já que as relações que o
teceram podem ainda se fazerem partes orgânicas da produção do tempo presente.
Faulkner

A produção da memória abriga em si a necessidade de objetos de referência os quais


amiúde permitem cimentar, substantivar e dar vazão aos sentidos e significados que
coordenaram (no passado) e eventualmente continuam a coordenar (no presente) as
produções, vivências, apropriações socioespaciais.
Assim, muitas memórias coletivas são deixadas na clandestinidade, nos subterrâneos
da existência, sendo marginalizadas, silenciadas. São lembranças relegadas ao
soterramento, ameaçadas de permanecer no ostracismo pela presença dominante
das memórias oficialmente celebradas, comemoradas.

É no contraponto entre a trajetória individual e os condicionamentos da vida social que


a Sociologia encontra espaço para a compreensão da realidade. Wright Mills
A realização de pesquisas pelos alunos auxilia-os a vivenciar na prática os caminhos de
construção da imaginação sociológica, que é um diferencial que a Sociologia pode
trazer na educação básica.

Pesquisar significa indagar, buscar, inquirir, investigar; é o ato de colher informações e


procurar respostas, ou seja, compreende tanto a busca como a produção de
conhecimento
Nossos colegas cientistas deveriam continuar a ensinar os fundamentos da ciência, mas
eles podem ajudar ao deixar claro a seus estudantes que a ciência transborda com
importantes questões conceituais, interpretativas, metodológicas e éticas que filósofos
estão excepcionalmente posicionados para abordar, e que, longe de serem irrelevantes
para a ciência, assuntos filosóficos habitam no seu âmago. Subrena E. Smith

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