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O documento discute como as estruturas organizacionais formais muitas vezes refletem "mitos" institucionalizados em vez de eficiência operacional. Os autores argumentam que as organizações adotam estruturas para ganhar legitimidade e recursos, mesmo que essas estruturas não sejam práticas. Eles também discutem como os "mitos racionalizados" na sociedade levam à burocratização das organizações.
Исходное описание:
Resumo - Institutionalized organizations: Formal structure as myth and ceremony
Оригинальное название
Institutionalized organizations: Formal structure as myth and ceremony
O documento discute como as estruturas organizacionais formais muitas vezes refletem "mitos" institucionalizados em vez de eficiência operacional. Os autores argumentam que as organizações adotam estruturas para ganhar legitimidade e recursos, mesmo que essas estruturas não sejam práticas. Eles também discutem como os "mitos racionalizados" na sociedade levam à burocratização das organizações.
O documento discute como as estruturas organizacionais formais muitas vezes refletem "mitos" institucionalizados em vez de eficiência operacional. Os autores argumentam que as organizações adotam estruturas para ganhar legitimidade e recursos, mesmo que essas estruturas não sejam práticas. Eles também discutem como os "mitos racionalizados" na sociedade levam à burocratização das organizações.
MEYER, J. W., ROWAN, B. 1977. Institutionalized organizations: Formal structure as myth
and ceremony. American Journal of Sociology, 83: 340–363. Inicialmente os autores trazem alguns argumentos principais, onde afirmam que muitas estruturas organizacionais formais e complexas estão surgindo como um reflexo de regras institucionais racionalizadas. Essas regras funcionam como mitos dos quais as organizações incorporam e ganham legitimidade, recursos, estabilidade e aumento de possibilidades de sobrevivência. As organizações passam a empregar uma lógica de confiança e boa-fé, para a sobrevivência organizacional, ao invés de coordenação, inspeção e avaliação. Algumas ferramentas funcionam como poderosos mitos sendo elas produtos, serviços, técnicas, políticas e programas institucionalizados onde várias organizações adotam formalmente, entretanto a conformidade com as regras institucionalizadas entram, muitas das vezes, em conflito com os critérios de eficiência. O artigo argumenta que as estruturas formais de várias organizações na sociedade pós-industrial acabam por refletir os mitos de seus ambientes institucionais ao invés das demandas de suas atividades de trabalho. Meyer e Rowan (1977) afirmam que as teorias predominantes demonstram que a coordenação e o controle das atividades são as principais ferramentas para que uma organização estruturalmente formalizada se sobressaia no mercado, porém várias pesquisas empíricas questionam essa suposição. Os autores afirmam que as estruturas formais não são apenas criaturas de suas redes relacionais na organização social, e que muitos elementos dessas estrutura formal são altamente institucionalizados e funcionam como mitos. A medida em que existe o crescimento de estruturas institucionais racionalizadas na sociedade as organizações formais se tornam mais comuns e mais elaboradas. Os autores trazem a origem dos mitos institucionais racionais e afirmam que a burocratização é parcialmente causada pela proliferação de mitos racionalizados na sociedade, envolvendo todo o sistema institucional moderno. Os mitos são gerados por três processos específicos, sendo eles, a elaboração de redes complexas, o grau de organização coletiva do ambiente e pelos esforços da liderança das organizações locais. No decorrer do artigo algumas informações e dados importante são levantados, um deles são de que as regras institucionalizadas vão se distinguindo nitidamente dos comportamentos sociais predominantes. Além disso, o artigo descreve as teorias predominantes sobre as origens das estruturas formais e seus problemas enfrentados. Bem como uma fonte alternativa de estruturas formais, onde os mitos estão embutidos no ambiente institucional. Desenvolvem, também, o argumento de que existe lacunas entre as estruturas formais e as atividades de trabalho em organizações que refletem ambientes institucionalizados. Ao final Meyer e Rowan (1977) afirmam que as estruturas organizacionais são criadas e tornadas mais elaboradas com o surgimento de mitos institucionalizados, sendo que a ação organizacional deve apoiar esses mitos quando inseridas em contextos altamente institucionalizados, devendo também a organização participar de atividades práticas. Além disso os autores trazem três implicações de pesquisa, sendo a primeira: “ambientes e domínios ambientais que institucionalizaram um maior número de mitos racionais geram uma organização mais formal”; a segunda: “organizações que incorporam mitos institucionalizados são mais legítimas, bem sucedidas e capazes de sobreviver”; e por fim, a terceira: “esforços de controle organizacional, especialmente em ambientes altamente institucionalizados, são devotas à conformidade dos rituais, tanto interna quanto externamente.”