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Apresentação ................................................................................................................................6
Simpósio 2: Navegação, Administração, Costumes e Poderes no Mundo Atlântico ..................13
Simpósio 3: História e Cultura ...................................................................................................19
Simpósio 4: Teoria e Metodologia da História ...........................................................................25
Simpósio 4: História e Território ................................................................................................34
Simpósio 5: História, Saúde e Ciência .......................................................................................39
Simpósio 6: História e Gênero ...................................................................................................43
Simpósio 7: A Força e a Sutileza Panóptica: O Poder como Fonte e Objeto de Estudo
Historiográfico ...........................................................................................................................46
Simpósio 8: Memória e resistência: Grupos étnicos e história ...................................................52
Apresentação
O 1º Simpósio Online de História e Historiografia da FAMASUL nasceu de uma
necessidade de estabelecer o diálogo entre os discentes da instituição com alunos de
outras Instituições de ensino superior do Brasil.
Neste caderno estão publicados os resumos enviados pelos comunicadores
vinculados à diversas instituições de ensino superior do Brasil. Graduandos, mestrandos
e doutorandos enviaram seus trabalhos, que foram dispostos em oito simpósios temáticos
de maneira a auxiliar a proximidade de discussões afins.
Os alunos da instituição se fizeram presente, pois cabe destacar que a FAMASUL
realiza dentro da composição de sua carga horária um conjunto de Atividades Não
Presenciais (ANP’s). Atividades estas que proporcionam ao aluno uma autonomia maior
no processo de ensino aprendizagem. Foi justamente uma disciplina ANP de Brasil 1 no
semestre 2017.1 que gerou alguns resumos de trabalhos publicados neste caderno.
Esse evento não seria realizado sem algumas pessoas, por isso gostaríamos de
agradecer
Ao diretor pedagógico da FAMASUL Flávio de Miranda Oliveira, à diretora-
adjunta Isabela Pedrosa e à Coordenadora do curso de História Jacqueline Oliveira, não
apenas pelo apoio institucional, mas pela confiança que depositaram no projeto.
Agradecimento este que se estende aos professores do departamento de história Vilmar
Carvalho, Elpídio Câmara e Alexandre Lima, este último em especial parceiro de primeira
hora nesta empreitada.
Gostaríamos de agradecer também, aos que se inscreveram como leitores e
comunicadores, assim como aos colegas Alexandre Lima, Rafael Santana Bezerra, Maria
Clara Cavalcante, Luanna Ventura, Flávia Braga, Wayne Rodrigues e Flávio Vinícius
Silva que coordenaram os simpósios e auxiliaram na edição dos trabalhos.
6
Simpósio 1: História e Educação
Coordenação: Prof. Ms. Estevam Henrique dos Santos Machado
Prof. Ms. Alexandre Junior de Lima e Silva
Resumo: Uma vez que, a construção e a difusão de conhecimentos são pilares básicos da
escola, o processo educativo propicia a formação de agentes socioambientais e culturais,
que por sua vez se consolidam como pessoas conscientes e atuantes na sociedade em que
vivem. Nesta perspectiva, o Turismo Escolar é uma concepção inovadora para a
reformulação imediata da prática pedagógica tradicional que por sua vez privilegiava a
“construção” da aprendizagem, efetuada mediante o sujeito que reconhece no objeto sua
fonte de conhecimento, limitando-se a ele. O Turismo Escolar tende a ser um processo
mais interessante para o aluno, pois permite que o mesmo descubra e desenvolva
habilidades sem ser taxado ou imposto a uma sequência de conceitos teoricamente
organizados em disciplinas. Evidencia-se aqui um posicionamento contrário à
compartimentação do conhecimento em esferas vazias e disciplinas sem conexão coma
realidade. Destaca-se aqui a proposta de repensar o ensino não a partir de disciplinas,
mas, sobretudo, na conexão continua entre elas. Também se destacam as inteligências
múltiplas, uma nova abordagem didático-pedagógica que contribui para promover
mudanças significativas no processo de aprendizagem dos alunos, desde o nível
individual até o coletivo. Nesta concepção de multiplicidade, o conhecimento no Turismo
Escolar vem acompanhado de múltiplos sentidos, sendo necessário que os alunos
reconheçam sua importância enquanto sujeitos no tempo e no espaço de aprendizado.
Assim educar é promover uma reflexão profunda que os levem a distinguir diferentes
1
Graduando em Turismo pela Universidade do Sul de Santa Catarina e discente do curso de Licenciatura
em História pelo Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR). E-mail:
botafogo321@yahoo.com.br
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situações e realidades. Prima pela ideia de que o conhecimento não é dividido em
compartimentos, como se fossem gavetas onde seriam guardados os diferentes saberes
sem discernir se os mesmos servirão e terão aplicação em sua vida. É preciso
imediatamente romper com os currículos predominantes que vertem para uma formação
limitada apenas em matemática e português.
Palavras-chave: Turismo Escolar; Ensino de História; paisagens Coloniais.
Resumo: Este trabalho é resultado de uma pesquisa de campo acerca da relação entre a
cultura visual e o ensino de História em uma instituição de educação profissional, o
Centro Estadual de Educação Profissional em Saúde Adélia Teixeira (CEEPSAT), na
cidade de Vitória da Conquista, no interior da Bahia, cujo objetivo geral foi a coleta e o
cotejamento de dados que possibilitassem uma análise sobre a disseminação da cultura
visual em uma unidade de ensino profissionalizante no município.
Palavras-chave: Cultura visual. Ensino de História. Educação profissional
2
Davi Brito Melo: Graduando do curso de Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia (UESB). E-mail: britodavim@gmail.com
3
Jaqueline Silva Costa: Graduanda do curso de Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual
do Sudoeste da Bahia (UESB). E-mail: jaqueline.costa292@gmail.com
4
Licencianda em História pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG/CFP. Tem experiência
na área de História, com ênfase em Estudos Folclóricos no Brasil (1941-1963) e Estudos sobre Cultura
Material a partir de inventários Post Mortem oitocentista. Tendo experiência na área da Educação, com
ênfase Estudos sobre Protagonismo Juvenil, Ensino de História e Etnografia e Educação. E-mail:
larisse_elias@hotmail.com.
8
Resumo: Os discursos que se propagam no seio escolar pelos alunos compõem uma
variedade de sentimentos e percepções infindáveis. Parte de seus respectivos lugares
sociais e de acordo suas experiências vividas. Com isso, compreendemos que essa
construção não se constitui apenas a partir das vivências, mas também contribui (positivo
ou negativamente) com as seguintes. Logo, ao adentrarmos no espaço escolar
contemporâneo, uma das falas que mais ouvimos dos alunos é “eu não gosto dessa
escola”. Embora isso não seja uma fala com detalhes, ao primeiro momento,
compreendemos que é um sentimento fadado por se remeter não só a um aluno ou escola
específica, mas, em várias ocorrências e instituições. Destarte, tendo em vista o presente
panorama, este trabalho se propõe problematizar as possíveis motivações para o fomento
desse posicionamento de alunos inseridos em muitas escolas brasileiras.
Palavras-chave: Espaço escolar; Discursos; “Eu não gosto da escola”.
Resumo: O trabalho tem como objetivo elencar por meio da memória documental escolar
por meio dos arquivos escolares como base para catalogação e alocação social presente
nas fichas de matrículas de alunos e, é voltado para o estudo da história de uma instituição
escolar situada na região do noroeste paulista, diante da composição de um projeto de
digitalização documental proposto pela SEE-SP. No trabalho se verificou um ponto
interessante que é a religião dos alunos aceitos na escola pública da época. A relevância
reside no apoio à preservação da memória local encontrou embasamento na criação de
um rol de pequenas biografias de ex-alunos que passaram pela instituição. Nossa
investigação, portanto, busca, através da rememoração e da análise de registros de
5
Rodrigo de Sena Sampaio é Professor de História na rede Estadual Paulista, Especialista em didática e
ensino de História Unicamp, Mestrando em Educação UNESP-Bauru e Membro do GT História e Ensino
da Anpuh/SP(2012 -atual)
9
matrícula, uma reflexão sobre a própria história local e a premente presença do espaço
escolar no cotidiano da comunidade. Dar organicidade dos registros da memória escolar
e das práticas dos sujeitos é considerado para nós de fundamental importância, pois que
contribui para entendermos a alguns passos da trajetória da história da educação. No
espaço escolar o ambiente é notadamente composto por professores e alunos e o registro
de matrícula é o momento impar no qual se reconhecem professor e aluno por meio das
estruturas legais e sociais e a partir desse reconhecimento se traçam formas de trato social
e controle do procedimento curricular. O período é marcado por uma série de incertezas,
como o declínio da sociedade agrária notadamente no Estado de São Paulo e o aumento
da religiosidade cristã espírita no Rio de Janeiro. Diante desse quadro a presença do traço
de anotação de crença religiosa tornou claro um contraste social tendo como ponto de
partida a religiosidade da população.
Palavras-chave: Arquivo escolar, História escolar, Documento
6
Graduanda em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Bolsista do PIBID (Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) de História. Vem desenvolvendo pesquisas vinculadas a
educação e a história do Brasil Império.
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A HISTÓRIA ORIENTAL E A ESCOLA BÁSICA: ALGUMAS
CONSIDERAÇÕES
Cleberson Vieira de Araújo7
Resumo: Muitos são os temas abordados sobre história na escola básica e entre eles, a
história oriental. Muitas vezes deturpada ou deixada em segundo plano a história oriental
passa cada vez mais a ser percebida e estudada na escola básica seja para entender temas
contemporâneos, a exemplo de questões ligadas a religião, ou mesmo pela curiosidade
que desperta. Com isso, o objetivo desse trabalho é fazer uma breve reflexão acerca do
ensino sobre história oriental nas aulas de história da escola básica brasileira. Quanto à
metodologia, apoia-se na bibliografia disponível e na prática docente para embasar a
pesquisa.
Palavras-chave: Ensino. Escola Básica. História Oriental.
7
Cleberson Vieira de Araújo é Doutorando em Educação (UTIC) e é professor efetivo de história da EEFM
Francisco Augusto Campos e EMEF Maria do Carmo Pedroza Mendes (Nazarezinho – PB).
8
Universidade Federal de Campina Grande. Graduando em História. Bolsista de Iniciação à Docência pelo
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), vinculado à UFCG, Campus de
Cajazeiras (PB).
9
Especialista em Geopolítica e História pelas Faculdades Integradas de Patos (PB); Especialista em
Atendimento Educacional Especializado pela Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA/RN);
Graduado em História pela Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Cajazeiras (PB);
Supervisor do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), vinculado à UFCG,
Campus de Cajazeiras (PB); Professor da Rede Básica de Ensino na EEEF Dom Moisés Coelho e no
Colégio Nossa Senhora do Carmo, ambos em Cajazeiras (PB).
11
validadores para o seu uso. Nesse sentido, os questionários são uma fonte que permitem
a análise de dados quantitativos para uma discussão qualitativa, pois como afirma Darcy
(1997) a partir da coleta dos dados através da pesquisa de campo pode-se verificar as
hipóteses levantadas. Buscando conhecer a percepção da turma através de situações
concretas, elaboramos questões que abordassem temas transversais vinculados ao ensino
de História, bem como previsto no PCN, considerando que tais temas, se bem trabalhados,
são importantes para o aluno conhecer e problematizar a realidade a sua volta. Assim, a
partir desses questionamentos, podemos, através da experiência no PIBID-História
(CFP/UFCG) na E.E.E.F. Dom Moisés Coelho em Cajazeiras/PB efetuar sua aplicação
na turma do 9º ano “E” e, com isso pudemos analisar o perfil da turma através das
respostas obtidas fazendo com que o conhecimento dos alunos quanto a sua percepção
mediante as questões realizadas beneficiasse nas demandas posteriores quanto ao
desenvolvimento do projeto.
Palavras chave: História. Ensino. Questionários.
12
Simpósio 2: Navegação, Administração, Costumes e Poderes
no Mundo Atlântico
Coordenação: Prof. Ms. Estevam Henrique dos Santos Machado
Luanna Maria Ventura Dos Santos Oliveira
Resumo: Propomos com esse artigo iniciar uma discussão sobre o principal porto da
capitania de Pernambuco, sua origem e desenvolvimento ao longo do período colonial.
Buscamos discutir as possibilidades emergidas ao longo do tempo, de possíveis
transferências do porto de Pernambuco e das mudanças estruturais realizadas. O porto do
Recife foi o principal porto da América Portuguesa até a invasão holandesa, e manteve
sua importância ao longo do período colonial, como o terceiro principal porto do Brasil
ao longo do século XVII e XVIII.
Palavras-chaves: Capitania de Pernambuco, Comércio Atlântico, Estrutura Portuária.
10
Licenciada pela UFRPE, e mestrado pela mesma instituição. Atualmente é Doutoranda em História pela
UFPE, onde desenvolve pesquisas sobre comércio e a administração no período colonial, com ênfase sobre
a fiscalização tributária da Provedoria e Alfândega de Pernambuco. Luanna é Membro de dois núcleos de
Pesquisa: o NEMAT/UFPE e o NEIC/UFRPE.
11
Graduando em história pela Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul
12
Estevam Henrique dos Santos Machado, orientador e co-autor, é licenciado em História pela UFPE em
2013, Bacharel em História pela UFPE em 2014, mestre em História pela UFPE em 2017 pela linha Norte
Nordeste Mundo Atlântico com o apoio do CNPq. Atualmente é doutorando em História pela mesma
universidade E-mail: estevamhsmachado@gmail.com
13
historiadores marxistas, buscando fundamento teórico nos textos de Marx. Ao abordar a
temática, percebe-se como esse sistema se desenvolveu e em determinado ponto veio a
ruir. O sistema colonial é fruto do mercantilismo e abriu espaço para o desenvolvimento
do capitalismo. Trataremos, portanto, dessa ideia de economia extrovertida pintada por
estes autores marxistas.
Palavras-chave: sistema, pós-colonialismo, marxismo, nacionalidade, transição.
13
A autora possui Graduação em Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal Rural de
Pernambuco, Pós-graduação no Curso Docência no Ensino Superior pela Faculdade Joaquim Nabuco e
atualmente cursa o Mestrado em História, Linha de Pesquisa Mundo Atlântico na Universidade Federal de
Pernambuco.
14
Geisy Rayanne Alves de Oliveira é graduanda em História pela Faculdade de Formação de Professores
da FAMASUL
15
Estevam Henrique dos Santos Machado, orientador e co-autor, é licenciado em História pela UFPE em
2013, Bacharel em História pela UFPE em 2014, mestre em História pela UFPE em 2017 pela linha Norte
14
Resumo: A Guerra dos Mascates, ocorrida em Pernambuco entre os anos de 1710-1711,
tem sido enfocada comumente como um conflito originado pelas diferenças
socioeconômicas estabelecidas pelos portugueses radicados no Recife denominado de
mascates e os Olindenses, que se autodenominavam de nobreza da terra. A elevação do
Recife à categoria de vila exaltou os ânimos e expôs a divisão social que caracterizava
este espaço.
Palavras-chave: Guerra dos Mascates, Pernambuco, Nobreza da terra.
Resumo: As Províncias Unidas dos Países Baixos, estado que iniciou seu processo de
independência em fins do século XVI, mostrava uma economia forte e dinâmica baseada
no comércio do Arenque e com os países do Mar do Norte. A guerra com seus antigos
soberanos, os Habsburgo, permitiu que os neerlandeses se lançassem contra as possessões
ultramarinas sob o julgo espanhol, conquistando parte considerável do comércio ibérico
no Oriente e criando grandes entraves ao comércio atlântico das Coroas Ibéricas. Através
da Companhia das Índias Ocidentais, o estado neerlandês conseguiu transmitir sua
hegemonia na Europa para as colônias do Atlântico Sul, se assenhoreando da região na
primeira metade do século XVII.
Palavras-Chave: Províncias Unidas; Guerra dos Oitenta Anos; Hegemonia.
Nordeste Mundo Atlântico com o apoio do CNPq. Atualmente é doutorando em História pela mesma
universidade. E-mail: estevamhsmachado@gmail.com
16
O autor é formado em Bacharelado em História pela Universidade Federal de Pernambuco e atualmente
é mestrando no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco
estudando temas com ênfase no Brasil Holandês e Brasil Colônia.
15
Vinícius Brasil Rodrigues17
Estevam Henrique dos Santos Machado18
Resumo: Este artigo tem como objetivo desenvolver perceber quais eram os instrumentos
de controle régio sobre as atividades mineradoras. Extrair riquezas das Minas Gerais
através dos impostos e taxas era uma das principais preocupações da monarquia
portuguesa durante o século XVIII que através destes expedientes reforçava também o
seu poder sobre essas áreas.
Palavras-Chave: Fisco, Poder, Minas Gerais.
17
Vinícius Brasil Rodrigues, graduando do curso de História da Faculdade de Formação de Professores da
Mata Sul - FAMASUL
18
Estevam Henrique dos Santos Machado, orientador e co-autor, é licenciado em História pela UFPE em
2013, Bacharel em História pela UFPE em 2014, mestre em História pela UFPE em 2017 pela linha Norte
Nordeste Mundo Atlântico com o apoio do CNPq. Atualmente é doutorando em História pela mesma
universidade. E-mail: estevamhsmachado@gmail.com
19
Bacharel em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é mestrando do Programa
de Pós-Graduação em História da UFPE, com pesquisa voltada ao cotidiano da navegação no Brasil
Holandês, no período de 1630 – 1644.
16
Sandriano José da Silva20
Resumo: Para analisar a presença dos cristãos-novos no Brasil, a partir das relações entre
os reconhecidos como cristãos-novos e demais habitantes e os motivos que levaram a
criação do tribunal inquisitorial contra os judeus é preciso entender melhor o contexto
social em que esta instituição estava disposta. No Brasil, o criptojudaísmo era uma forma
de preservar costumes marranos que aparecem nas denúncias e confissões à mesa do
visitador.
20
Sandriano José da Silva, Mestrando em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Possui Graduação em Licenciatura em História pela Universidade de Pernambuco (UPE) - Campus Mata
Norte. Tem desenvolvido pesquisas com ênfase nos séculos XVI e XVII, acerca da implantação do sistema
de defesa colonial na capitania de Pernambuco durante a União Ibérica (1580-1640).
21
Graduando em História na Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul – FAMASUL E-mail:
amigo.um@hotmail.com
22
Estevam Henrique dos Santos Machado, orientador e co-autor, é licenciado em História pela UFPE em
2013, Bacharel em História pela UFPE em 2014, mestre em História pela UFPE em 2017 pela linha Norte
Nordeste Mundo Atlântico com o apoio do CNPq. Atualmente é doutorando em História pela mesma
universidade. E-mail: estevamhsmachado@gmail.com
17
Palavras- chave: Inquisição. Santo- Oficio. Visitação. Cristãos-novos.
23
Mestrando do Programa de Pós-graduação em Antropologia (PPGANT-UFPI), Especialista em História
e Cultura Afro-brasileira e Africana (UESPI), Licenciado em História (UESPI). E-mail:
conectadonomarcio@hotmail.com
18
Simpósio 3: História e Cultura
Coordenação: Prof. Ms. Estevam Henrique dos Santos Machado
Prof. Mestrando Wayne Rodrigues de Lima
Resumo: Grande parte dos estudos sobre as culturas tidas como populares circunscreve
tais manifestações artísticas ao campo do Folclore. O único registro em áudio do
piauiense Torquato Neto (1968) aponta, em conexão com o contexto experimental da
Tropicália (SÜSSEKIND, 2007), um ponto de vista ainda original para repensar as
criações e estudos ligados às culturas ditas populares. Este trabalho almeja analisar a
entrevista de Torquato para apresentar um esboço não definitivo das ideias do tropicalista
que podem ainda hoje contribuir para uma releitura das culturas ditas populares que
ultrapasse unicamente o campo do Folclore. Os resultados iniciais desta pesquisa deram
a ver que a produção de Torquato tem sido utilizada para pensar temas que extrapolam o
universo do Tropicalismo no Rio de Janeiro, como os ecos da Tropicália no Piauí, e ainda
uma perspectiva que não cristaliza as culturas populares.
Palavras-chave: Cultura Popular, Tropicalismo, Torquato Neto
24
Weslley Fontenele é Licenciado em Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(UNIRIO). Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, tendo exercido
atividades junto ao Colégio Estadual Ignácio Azevedo Amaral. Foi também selecionado nos editais de
patrocínio do Ministério da Cultura - MINC "Comunica Diversidade" e "Conexão Cultura Intercâmbio",
por meio do qual realizou na cidade de Barcelona (Espanha) residência no Centre de producció i recerca
d'arts visuals de Barcelona - HANGAR e intercâmbio para a realização do curso de Mímica Corporal "Hacer
visible lo invisible" na Escuela Internacional de Mimo Corporal Dramático de Barcelona - MOVEO. Cursa
atualmente o Mestrado em Artes junto à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com o projeto
de pesquisa "Ê, bumba-yê-yê-boi: intercâmbios entre Cultura Popular e Teatro no Piauí". Tem experiência
na área de Artes, atuando principalmente nos seguintes temas: Ensino do Teatro, Culturas Populares, e
Historiografia. E-mail: weslley.fontenele@hotmail.com
19
O MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DO RIO DE JANEIRO É FRUTO DO SEU
TEMPO: OS DEBATES SOBRE “CULTURA POPULAR” E MPB DOS ANOS 60
E 70.
Letícia Freixo Pereira25
Resumo: O meu trabalho é sobre a série Depoimentos para a Posteridade criado em 1966
pelo Museu da Imagem e do Som (MIS) do Rio de Janeiro. Estudo, sobretudo os
depoimentos dos sambistas Donga, Pixinguinha e João da Baiana que culminara na
publicação do livro As Vozes Desassombradas do Museu em 1970. Reflito sobre os
objetivos do museu e do seu diretor do período Ricardo Cravo Albin em construir uma
memória do Samba carioca associada à "cultura popular brasileira", legitimando assim os
sambistas tradicionais da Primeira República como os verdadeiros representantes da
música popular brasileira. É preciso ressaltar que neste período os debates a cerca do que
seria a autêntica "cultura popular" brasileira estava em alta, gerando muitas discussões,
divergências entre intelectuais e instituições.
Palavras-Chave: Museu da Imagem e do Som. Depoimentos para a Posteridade.
Memória. “Cultura popular”. Música popular brasileira.
Resumo: Este trabalho tem como objetivo mostrar um breve balanço da produção
acadêmica brasileira na área de História, que tem como temática central o Rock e suas
variações. Na última década o Brasil viveu sua expansão universitária, possibilitando
abertura e consolidação de uma variedade de programas de pós graduação no Brasil,
25
Letícia Freixo Pereira é mestranda em História Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ), bolsista da CAPES. Graduada em História (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal
Fluminense. Trabalha com o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro e os debates sobre “cultura
popular” e MPB travados nos anos 1960 e 1970. E-mail: lelelfp@hotmail.com
26
Gustavo Silva de Moura - Mestrando em História (área História e Historiografia) - UNIFESP,
Especialista em História do Brasil - UCAM (2015), Graduado em História (Licenciatura) - UESPI (2014).
Faz parte da ANPUH-PI e da IASPM - Latin America.
20
ampliando o número de temáticas de estudo. Portanto será mostrado os números e locais
onde se insere a produção sobre o Rock no Brasil.
Palavras-Chave: Tese, Dissertação, Rock, Pós-Graduação
27
O autor é graduando nos curso de Licenciatura em História pela Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE).
28
Carlos Albino de Oliveira, é graduando em História na Faculdade de Formação de Professores da Mata
Sul (FAMASUL). E-mail: contat.carlos@gmail.com
29
Estevam Henrique dos Santos Machado, orientador e co-autor, é licenciado em História pela UFPE em
2013, Bacharel em História pela UFPE em 2014, mestre em História pela UFPE em 2017 pela linha Norte
Nordeste Mundo Atlântico com o apoio do CNPq. Atualmente é doutorando em História pela mesma
universidade. E-mail: estevamhsmachado@gmail.com
21
ao Egito Antigo, outorgando-lhe uma uniformidade temporal e espacial que fora
inexistente na realidade histórica. Este artigo, portanto, tem a finalidade de discutir alguns
aspectos, como o poder da palavra, e da escrita, a figura do Imhotep como elemento de
magia e o processo de mumificação nesse período histórico uniformizado pela cultura
ocidental, tendo como ponto de partida o filme “A Múmia” de 1999, ligando elementos
presentes nessa produção a uma determinada historiografia.
Palavras-Chave: A Múmia, Egito Antigo, filmografia.
30
Mestranda em História Comparada pelo Programada de Pós-Graduação em História Comparada na
Universidade do Rio de Janeiro, dedica suas pesquisas ao campo da História Cultural, História do Livro e
da Leitura, com interesse particular nos estudos sobre a circulação, apropriação e recepção de romances-
folhetins franceses no Brasil e em Portugal, e especificamente, romances populares franceses de estética
gótica. Atualmente é membro da Sociedade de Estudos Oitocentistas (SEO) e do Laboratório de Pesquisas
em Teoria da História e Interdisciplinaridades (LAPETHI – UFRJ).
22
nos ainda na noção de habitus, propostas pelo sociólogo Pierre Bourdieu para
compreender a formação do gosto. Para alcançar o objetivo da pesquisa, iluminamos o
mercado editorial do Rio de Janeiro, a partir da análise dos periódicos Jornal do
Commercio e do Diário do Rio de Janeiro, principais jornais da cidade-sede do Segundo
Império e principal receptora e difusora das novidades do exterior no período inicial da
circulação de romances-folhetins e sua consolidação (1840-1860).
Palavras-chave: Romance-popular, Século XIX, Apropriação, Habitus
Resumo: A República das Letras francesa adquiriu, desde sua origem no século XV,
diferentes contornos, muitos deles por influência do mecenato e dos salões. Deste modo,
ela é pensada em meio a problemas e dificuldades de melhor defini-la. Por isso, com o
objetivo de salientarmos quais eram as características iniciais da República das Letras
francesa, refletiremos seus principais aspectos, tendo como chave de (re)leitura o
Humanismo. Para tanto, analisaremos essas características em duas fontes históricas:
Essai sur la société des gens de lettres et des grands, de Jean D'Alembert e Esboço de um
quadro histórico dos progressos do espírito humano, do Marquês de Condorcet.
Palavras-Chave: humanismo República das Letras, Condorcet, Jean D’Alembert
31
Graduada em Bacharelado e Licenciatura, respectivamente, pelo Instituto de História e a Faculdade de
Educação, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente, é mestranda bolsista CAPES
em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), sob
orientação do Prof. Dr. Antonio Edmilson Martins Rodrigues. Também é mestranda em Estudos de
Literatura pela Universidade Federal Fluminense (UFF), sob orientação da Profª Drª Eurídice Figueiredo.
E-mail: thayenne-intelectus@hotmail.com.
23
Luiz Cândido da Silva Netto32
Resumo: Quinhentos anos de quê? O presente trabalho traz como base a desmistificação
do pensamento positivista em relação ao descobrimento da América, norteando-se não
apenas no fato histórico aqui apresentado, mas na comemoração dos seus quinhentos anos
de descoberta, trazendo em seu bojo o questionamento desta comemoração.
Palavras-Chave: Quinhentos anos, Descobrimento, Belchior
Resumo: A Idade Média tem sido vítima de preconceito durante os últimos anos, sendo
chamada de “Idade das trevas” em livros didáticos e obras cinematográficas. O objetivo
de nosso trabalho é analisar as temáticas apresentadas nas obras fílmicas realizadas entre
1986 a 2010, relativas aos séculos XIV e XV, bem como suas representações, ou seja, o
modo ou a forma como essas vivências foram levadas para as telas. Para isso, realizamos
uma revisão cinematográfica e bibliográfica levando em consideração a possibilidade de
o cinema ser utilizado como ferramenta auxiliar em sala de aula para auxiliar no processo
de ensino-aprendizagem da História. Observamos que, na maioria das situações, os filmes
podem ser um ótimo instrumento adicional de ensino. Entretanto, com certa ressalva,
pois, tendo em vista que algumas obras são vítimas de anacronismo, comprometem o
entendimento deste período histórico e propagam ideias errôneas a respeito do mesmo.
Palavras-chave: Cinema; Medievo; Temática; Representação; História.
32
Graduando em história pela Faculdade de Formação de Professores da FAMASUL
33
Marcelo Gonçalves Ferraz é graduando em História pela Universidade de Pernambuco (UPE) e pós-
graduando em Docência do Ensino Superior (Universidade Cândido Mendes).
24
Simpósio 4: Teoria e Metodologia da História
Coordenação: Prof. Ms. Alexandre Junior de Lima e Silva
Prof. Ms. Rafael Santana Bezerra
Resumo: Refletir sobre a formação da chamada consciência histórica tem sido objeto de
estudo de importantes historiadores contemporâneos, neste sentido, posicionar tal
consciência dentro de uma lógica coletiva que orienta a formação de diferentes
identidades é de fundamental importância para historiadores da contemporaneidade. Para
tanto, é necessário dialogar com outros conceitos, como o de memória social, o qual
também se relaciona com a formação de identidades, demonstrando assim a
complexidade que se tem em relação às orientações dos diferentes grupos que constituem
a sociedade atual.
Palavras-chave: Identidades; Consciência Histórica; Memória Social
34
Ernesto Padovani Netto é graduado em História pela Universidade Federal do Pará (UFPA) - 2006.
Concursado como docente da Secretaria Executiva de Estado de Educação (SEDUC), atuando, na
modalidade Educação Especial do Estado do Pará no ensino de História para alunos surdos. É especialista
em Educação especial com ênfase em inclusão pela Faculdade Ipiranga (2013), e atualmente é discente do
Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHIST), polo da UFPa, - Campus
Ananindeua.
35
Carolina Trapp de Queiroz é doutoranda e mestra pelo Programa de Pós-graduação em Educação pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
25
Resumo: O presente texto tem por objetivo propor uma breve leitura das teses “Sobre o
conceito de história”, do filósofo alemão Walter Benjamin, chamando atenção aos modos
como concebia a história e, nessa perspectiva, convocava historiadores a uma reescrita
implicada com a concretude da vida. Fazendo convergir três campos aparentemente
contraditórios, a saber, o messianismo judaico, o romantismo alemão e o materialismo
histórico, Benjamin deu vida a uma teoria que, passados 77 anos de sua trágica partida,
ainda nos provoca a repensar nosso lugar no mundo e nossa margem de ação e
responsabilidade diante da realidade que vivemos e deixamos viver.
Palavras-chave: Tempo. História. Walter Benjamin.
Resumo: Este texto busca fazer uma breve reflexão sobre a produção histórica que tem
por objetivo a escrita biográfica. Pretende-se atentar para o contexto de produção da
pesquisa biográfica e a importância de cada contexto para a escrita da narrativa de vida,
através de um amplo panorama. Para isso serão utilizados autores como Pierre Bourdieu,
Arrisete Costa, François Dosse e Benito Bisso Schimidt, por meio dos quais almeja-se
compreender as transformações na elaboração da biografia no âmbito da história ao longo
do tempo.
Palavras-chave: Biografia. Produção historiográfica. Narrativas de vida.
36
Cyanna Missaglia de Fochesatto é graduada em História pela PUCRS; Especialista em Estudos Culturais
nos Currículos Escolares Contemporâneos na Educação Básica pela UFRGS; Mestre em História pela
Unisinos e Doutoranda em História pela Unisinos, onde é bolsista CAPES. Possui interesses na área da
história cultural, educação e ensino. E-mail: cyanna.mf@gmail.com
26
Arnaldo Lucas Pires Junior37
Resumo: O presente artigo visa discutir dois temas centrais para o ofício do historiador:
a comparação histórica e a dimensão processual da história. Defendemos, ao longo do
trabalho, que a análise de possibilidades históricas é válida, uma vez que, por sua
dimensão processual, a História não se realiza enquanto estrutura fechada, sendo sempre
um universo de múltiplas possibilidades. Nesse sentido, a história deve ser vista como um
processo que se constrói na sua própria feitura e que, portanto, não dá espaço a
pressupostos teleológicos. A comparação, outro tema central para nosso trabalho, é aqui
defendida como expediente central na análise historiográfica, posto que, apesar dos fatos
históricos se realizarem dentro de uma dinamicidade e singularidade que fogem à toda
classificação, a ciência histórica não pode prescindir do expediente comparativo na sua
busca pela interpretação e análise dos fenômenos sócio históricos. Enfim, nosso
argumento central é a defesa de que a História – entendida por nós como o
desenvolvimento dos homens ao longo do tempo e diante das múltiplas possiblidades que
a dinamicidade lhes oferece – deve ser analisada enquanto processo capaz de ser
comparado e analisado de um ponto de vista perspectivo.
Palavras chave: Teoria da História; Historiografia; Comparação.
MONTESQUIEU E A HISTÓRIA
Renato Matsui Pisciotta38
Resumo: Montesquieu é filósofo mais conhecido pela sua obra política. Entretanto,
também se dedicou à História e apresentou aspectos bastante modernos em sua obra. É
autor que aperfeiçoa, no contexto do Iluminismo, concepções mecanicistas típicas do
século XVII, aplicando-as à compreensão das sociedades em geral. Partindo de uma
espécie de “história-problema”, Montesquieu examina os motivos da ascensão e queda
37
Arnaldo Lucas Pires Junior é doutorando em História Social pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro e mestre em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
38
Renato Matsui Pisciotta possui graduação em História e Direito (Universidade de São Paulo), mestrado
em História Social (Universidade de São Paulo), doutorado em História Social (Universidade de São Paulo)
e é professor na Universidade de Mogi das Cruzes e na Faculdade Unida de Suzano.
27
dos romanos. A harmonia entre os poderes políticos e o espírito cívico da população
seriam chaves para o sucesso de um povo.
palavras-chave: Montesquieu - História - Jusnaturalismo - Iluminismo
39
Alexandre Petrini Leonardo é bacharel, mestre em Ciências Militares e acadêmico do 8º período do curso
de Licenciatura em História da Universidade Estácio de Sá.
28
O HISTORIADOR E AS FONTES: NOVAS POSSIBILIDADES.
Glauber Paiva da Silva40
40
Mestrando do programa de Pós-Graduação em História pela Universidade Federal Rural de Pernambuco
(UFRPE), tendo ingressado no segundo semestre de 2016. Possui graduação em História pela Universidade
Estadual da Paraíba (UEPB) e participa do Núcleo de Pesquisa e Extensão em História Local (NUPEHL)
da Universidade Estadual da Paraíba como pesquisador vinculado a outras instituições na linha de
pesquisa;Espaço, Cultura e Sociabilidades. Atualmente desenvolve pesquisa na área de História Cultural
Regional, com ênfase em Música, Identidade e Cultura Nordestina.
41
Mestranda em História na Universidade Federal de Goiás (UFG). Especialista em História e Narrativas
Audiovisuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior (Capes). E-mail: krisley6@hotmail.com
29
Resumo: Nosso esforço para trazer luz e foco ao trabalho e pesquisa de José Honório
Rodrigues, parte de sabermos da importância de tal historiador no cenário dos estudos da
historiografia brasileira, e, entendendo-o como uma figura que merece local especial,
primeiro enquanto um dos pesquisadores que mais dedicou-se ao tema, na produção e
investigação de livros de história, a ponto de ser considerado, pelos que já se debruçaram
a estudá-lo, como o que mais produziu sobre o assunto, e, em segundo, por ser autor de
inúmeros livros, relativos a diversos assuntos, temas e acontecimentos marcantes na
história do Brasil. Portanto, pensar como foi, e é, a recepção, análise e estudo da obra de
José Honório na academia, é de extrema importância para a preservação e compreensão
de tão notório pensador.
Palavras-chave: José Honório Rodrigues; Historiografia brasileira; Pesquisa histórica.
Resumo: Este trabalho analisa algumas noções, como portadores materiais do sentido e
dialogismo, nos escritos de Mikhail Bakhtin, pensando sua utilização no trabalho de
historiadores. Para isso, revisitamos alguns escritos do autor russo e, ao mesmo tempo,
estabelecemos diálogo com alguns historiadores. O trabalho aponta para o olhar dialógico
necessário ao historiador e o saber ouvir vozes polifônicas que atravessam a constituição
de objetos/materiais de pesquisa. Assim, Bakhtin contribui com discussões pertinentes
que orientam o historiador na construção da história.
Palavras-chave: Mikhail Bakhtin; Portadores materiais do sentido; História;
Historiadores.
42
Graduando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Possui licenciatura em Letras
pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte e Mestrado em Linguística pela Universidade Federal
da Paraíba.
30
Isaias Holowate43
Resumo: A presente pesquisa busca realizar uma análise das relações entre os
pressupostos teóricos e metodológicos adotados pelo romancista inglês Bernard Cornwell
no livro intitulado "Waterloo" lançado em 2015 e o chamado Método Histórico. A obra
de Cornwell possibilita uma discussão interessante sobre as relações entre História e
Ficção Histórica, pois se utiliza de cartas e publicações jornalísticas da época da batalha
como fonte com o objetivo de reconstruir os fatos ocorridos durante o evento. Os
historiadores também se utilizam em diversas ocasiões de cartas e jornais como fontes, e,
no decorrer do século XX, quando a História buscou desvincular-se dos pressupostos
historicistas, ela deu espaço para uma aproximação com a pesquisa literária. Porém, os
historiadores buscaram tomar a precaução da utilização da teoria e método histórico, que
foram, entretanto, muitas vezes mediados por pressupostos apropriados de outras
Ciências. Assim, através da análise do discurso e da construção social das representações,
busca-se comparar os pressupostos utilizado pelo autor inglês em relação aos princípios
da pesquisa histórica mais aceitos no início do século XXI –principalmente derivados da
Escola dos Annales e o Marxismo – de forma a clarear a apreensão da leitura da obra e
compreender suas relações com a História.
Palavras-chave: Construção histórica, representação, Waterloo.
Resumo: O presente artigo se propõe a fazer uma análise da obra A Utopia de Thomas
More, a fim de demonstrar como governantes da Era Moderna muitas vezes usaram de
anseios populares para objetivos particulares, como Henrique VIII ao romper com a Igreja
43
Isaias Holowate é acadêmico do Mestrado em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Mail:
isaiasholowate@gmail.com
44
Graduado em Direito pela Universidade Camilo Castelo Branco – UNICASTELO, graduando do curso
de Arqueologia da Universidade Federal do Rio Grande – FURG e membro do Programa de Pós-Graduação
Latu Sensu em Educação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul Rio-Grandense –
IFSUL.
45
Graduanda do curso de Arqueologia da Universidade Federal do Rio Grande – FURG.
31
Católica após ter seu divórcio negado pelo papa. More constrói, através do relato das
viagens de Rafael Hitolomeu à Ilha de Utopia, uma crítica à sociedade da época, que se
encontra no período de transição do sistema feudal para o capitalista. A obra de More
parece funcionar como um prenúncio do que se abateria sob a Europa a partir da
publicação das 95 teses de Martinho Lutero, com muito do que foi escrito pelo autor,
vindo a acontecer nos anos futuros.
Palavras-Chave: Utopia. Thomas More. Protestantismo. Feudalismo. Capitalismo.
46
Mestre em História Social pela UFRJ.
47
Italúzia Pereira de Castro Santos é graduanda no curso de Licenciatura Plena em História na Universidade
de Pernambuco (UPE) no Campus Petrolina.
32
reconhecendo as potencialidades da internet como ferramenta de aporte pedagógico, o
projeto de monitoria Fontes para o Ensino de História Medieval, desenvolvido sob a
coordenação do Prof. Dr. Luciano José Vianna da Universidade de Pernambuco/campus
Petrolina, tem como objetivo, através da catalogação de fontes primárias medievais,
tornar-se um banco de dados com disponibilização online e gratuita para professores e
alunos que procuram informações acerca do Medievo. Ancorando-se na perspectiva de
um ensino de História crítico e analítico, a página tem como objetivo servir como
ferramenta no cotidiano dos professores e alunos servindo de estímulo à interação e à
construção do conhecimento de forma coletiva e atual.
Palavras-chave: Ensino de história; História Medieval; Internet.
33
Simpósio 4: História e Território
Coordenação: Prof. Ms. Alexandre Junior de Lima e Silva
Prof.ª Ms.ª Maria Clara da Silva Cavalcante
Resumo: Este trabalho faz parte de uma série de pesquisas em torno da memória dos
trabalhadores rurais que começou como uma tentativa de entender os processos de
silenciamentos sobre a vida operária na cidade dos Palmares e, do sindicato dos
trabalhadores rurais. Aqui a morada será abordada como uma extensão do lugar de
trabalho. Este lugar de trabalho também será apontado como um ambiente produtor de
memória, ao congregar em torno de si gerações.
Palavras-chave: Memória, Trabalho, Morada
48
Possui graduação em Filosofia - Seminário Arquidiocesano da Paraíba Imaculada Conceição (2004),
graduação em Licenciatura Plena em História pela Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul
(2008), graduação em Teologia - Seminário Arquidiocesano da Paraíba Imaculada Conceição (2004) e
mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2012). Atualmente é Doutorando em
Ciências Sociais pela Universidade de Buenos Aires e pesquisador do Centro de Investigaciones Laborales
CONICET.
49
Graduada em Historia pela Universidade Federal de Pernambuco; Possui especialização em História do
Brasil pela FADMAB e Mestrado em História pela UFPE.
34
OS XUKURU-KARIRI E AS ELITES: HISTÓRIA, PODER E CONFLITO
TERRITORIAL EM PALMEIRA DOS ÍNDIOS - AL (1979 - 2015)
Luan Moraes dos Santos50
Orientador Prof. Dr. Antônio Alves Bezerra51
50
Luan Moraes dos Santos é mestrando do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade
Federal de Alagoas - UFAL (Linha História Social). Possui graduação em História (Licenciatura) pela
Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL (2013 - 2016). É pesquisador registrado no Grupo de Pesquisa
da História Indígena de Alagoas - GPHI/AL (2013 - atual), autor de diversos artigos e capítulos de livros e
revistas e também é colunista do Portal Todo Segundo, redigindo sobre história, cultura e política. Com
experiência na área de História Social dedica-se, principalmente, aos seguintes temas: história indígena,
política e conflito territorial. Atualmente, é professor temporário na rede municipal de ensino do município
de Palmeira dos Índios - AL.
51
Antonio Alves Bezerra é graduado em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho - UNESP (1999); Mestrado em História - História Social, PUC/SP (2002); Especialização em Cultura
& Cidadania, UNICAMP/SEE/CENP (2006); Formação de Governante pela Escola de Governo de São
Paulo, USP (2003); Doutorado em História - História Social PUC/SP (2011). Experiência como professor
de História na educação básica tendo atuado até dezembro de 2013 no Ensino Fundamental e Médio junto
as Secretarias de Educação do estado de São Paulo e do municipio de São Paulo, experiência como
professor-coordenador pedagógico e vice-diretor de escola na SEE/SP. Dedica-se, atualmente, a estudar
temas como exlusão social, reforma agrária, imprensa popular e MST, políticas educacionais de formação
continuada de alunos e professores em nível de graduação e pós graduação, comprometido, sobretudo, com
a disciplina de Prática de Ensino de História e Estágio Supervisionado - ICHCA /UFAL, Campus de
Maceió. Coordenador da equipe PIBID/História Maceió; líder do Grupo de Pesquisa do CNPq: Grupo de
Estudo Ensino, História e Docência (GEEHD), da Universidade Federal de Alagoas e coordenador de
estágio curricular obrigatório do curso de Licenciatura em História da UFAL, campus de Maceió.
35
Palavras-chave: Demarcação de terras. Disputa pela terra. Indígena e território. Política
e poder.
52
Graduando em História pela Universidade de Pernambuco/Petrolina.
36
A ELITE DO LAZER: A PRESENÇA DO CLUBE CEARENSE NA CIDADE DE
FORTALEZA DO SÉCULO XIX (1867-1877)
Thiago Eloi Bahia53
Resumo: O Clube Cearense, considerado o primeiro clube social de Fortaleza, foi criado
em 1867 com o objetivo de congregar as pessoas ditas da “elite” da capital cearense
daquele período. Com seus bailes luxuosos, mobílias oriundas da Europa e pompa de seus
sócios, o Clube Cearense logo teve lugar marcado nas páginas dos principais jornais de
Fortaleza da segunda metade do século XIX. Foi, também, a primeira agremiação a ter
sede própria, prédio majestoso inaugurado em fevereiro de 1872, na atual Rua Dr. João
Moreira 143, na frente do Passeio Público, onde hoje funciona o Museu da Indústria. Por
não ter deixado suas atas de reuniões, documentos oficiais e mais informações primarias
de seu funcionamento para o efetivo estudo e análise de historiadores e demais
interessados, toda a história do Clube Cearense está marcada na Cultura Escrita de
Fortaleza do século XIX e início do XX, sobretudo, em jornais e livros de memorialistas.
Através do estudo das representações do clube nesta Cultura Escrita é possível
problematizar diversas situações, por exemplo: quem eram os sócios do Clube Cearense?
Qual a representação que prevalecia nos jornais? Qual o lugar do Clube Cearense nas
sociabilidades da época? Que influência e poder o clube exercia na cidade em seus
diversos aspectos, como político e econômico? Todo clube é uma forma de distinção
social, e o estudo da dinâmica do Clube Cearense nos apresenta claramente esta assertiva,
além de nos ajudar a compreender o cenário político, social e econômico da Fortaleza do
século XIX, sobretudo, o período de expansão do capital estrangeiro.
Palavras-chave: Clube Cearense, Fortaleza, Século XIX
53
Thiago Eloi é historiador formado pela Universidade Federal do Ceará, mestrando em História e Culturas
pela Universidade Estadual do Ceará e graduando em Direito pelo Centro Universitário Christus. Bolsista
de mestrado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
54
Luis Felipe de Lima Durval é licenciando em História pela Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE). Atuou no projeto de extensão Imagens fotográficas: olhares sobre a história, onde trabalhou com
37
Resumo: Este trabalho é uma síntese de artigo maior, discute como se deu o processo
usineiro em Pernambuco no século XX, a partir da obra de Manuel Correia de Andrade,
trabalha a modernização da produção de açúcar, dos antigos banguês a introdução das
usinas, além de destacar problemas nesta modernização que atenuam o monopólio da
produção acompanhado da intervenção estatal, analisando os impactos produzidos pela
expansão da monocultura canavieira na sociedade perceptíveis no tempo presente.
Palavras chave: Usinas. Monocultura do açúcar. Pernambuco
fotografia e conservação pela Bolsa de Iniciação Acadêmica (BIA). Atualmente participa do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) na EREM-Martins Júnior em Recife, como
também é voluntário no projeto de extensão Olinda 1817-2017, coordenado pelo professor Dr.º Severino
Vicente da Silva.
55
O autor é bolsista CAPES no curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em História pela
UFPE. jpn.lucena@gmail.com
38
Simpósio 5: História, Saúde e Ciência
Coordenação: Prof. Ms. Rafael Santana Bezerra
Resumo: A pesquisa aqui relatada nos permitiu apresentar um histórico dos combates
realizados no processo de consolidação da vacinação antivariólica em nível nacional e
local. Tendo por fio condutor o percurso que possibilitou a criação e a atuação do Instituto
56
Mestre em História pela Universidade Federal de Pernambuco; Pós-graduado em História do Brasil pela
FADIMAB; Graduado em História pela UFPE; Professor de História da Educação da FADIMAB e da pós-
graduação em História do Brasil pela FADIMAB. E-mail: bezerra.historia@gmail.com
57
Gabriel Arcelino do Rêgo é graduando do curso de Licenciatura Plena em História pela Universidade
Estadual do Ceará, iniciando no ano de 2011. Faz parte do conselho editorial da Revista de História Bilros
- revista eletrônica dos discentes da Graduação e do Mestrado de História da UECE. Tem interesses na área
de História, com ênfase em História do Imaginário, História Oral e Memória e Teorias da História. Este
trabalho é fruto do projeto de Iniciação Científica ‘Vacina, Vacinação e rede sociotécnica’, subprojeto da
pesquisa: ‘A vacina de Rodolfo: implicações sociotécnicas e tensões políticas envolvendo a vacina animal
no Ceará (1900-1904)’. Sob orientação do prof. Dr. Carlos Jacinto Barbosa. Email:
gabrielarcelino@hotmail.com
39
Vacinogênico Municipal do Rio de Janeiro, sob o comando do Barão de Pedro Affonso,
bem como a campanha de vacinação realizada pelo médico Rodolfo Teófilo na cidade de
Fortaleza do início do século XX. Estes combates foram marcados pela disputa de Pedro
Affonso pelo monopólio da produção vacínica frente às tentativas de centralização de
Osvaldo Cruz e pela objeção do apostolado da Igreja Positivista do Brasil contra a
vacinação obrigatória. Combates também realizados por Teófilo, ora contra a negligencia
e inépcia dos poderes estatais no combate à doença, ora contra ataques diretos à sua
iniciativa particular de vacinação. Para isto, utilizarei da análise de leitura bibliográfica
específica, hemerográficos e de documentos produzidos no período estudado.
Palavras-chave: Vacina; Varíola; Barão de Pedro Affonso; Rodolfo Teófilo.
58
Graduada em História pela Faculdade de Ciências e Tecnologia Professor Dirson Maciel de Barros, pós-
graduada em História do Brasil pela Faculdade de Ciências e Tecnologia Professor Dirson Maciel de
Barros.
40
Edicelson Eduardo Soares Pinheiro59
Resumo: Este texto tem por objetivo apresentar alguns pontos referentes a discussão sobre
a historiografia de Saúde e Doença no Brasil, buscando fazer uma breve trajetória acerca
dos seus objetos de estudo e o modo como foi incorporando novos elementos e métodos
de análise, e, por assim dizer, ampliando seu campo de atuação
Palavras-chave: História; Saúde e Doença; Historiografia Brasileira.
59
Graduando Bolsista de IC, da Universidade Estadual do Paraná, Campus Paranaguá. Email:
edicelson@outlook.com
60
Jessica Caroline de Oliveira, Licenciada em História pela Universidade Estadual do Paraná, campus
União da Vitória; Pós-Graduada em História e Cultura Afro-brasileira na Universidade Cândido Mendes;
Pós-Graduanda em História, Arte e Cultura pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde também é
Mestranda em História, Cultura e Identidades. Bolsista CAPES/Fundação Araucária.
41
Yago Almeida Araújo61
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar a alquimia enquanto ciência em
sua época, sendo esta grande contribuidora na formação da Ciência Moderna. Logo a
perspectiva é oposta a da Revolução Científica do século XX, a qual estabelece uma
perspectiva de ruptura entre o saber científico considerada como uma pré-ciência. Assim,
se afirma que não houve uma ruptura de forma tão categórica como estabelece a
Revolução científica. Dessa forma faz-se necessário identificar as permanências e os
abandonos nesse processo de transição entre as ciências antigas (a alquímica, por
exemplo) e a moderna, no âmbito dos processos, práticas, conhecimentos, símbolos e a
utilização de instrumentos que surgiram com a alquimia, porém que perpassaram o tempo
e foram apropriados pelas ciências modernas. Para fundamentar tal objetivo, será
utilizada a obra de Paracelso, que foi um grande médico e alquimista do século XVI, a
qual apresenta estudos sobre minerais, elementos químicos, informações sobre
tratamentos de doenças, o preparo de remédios e poções, entre outros conhecimentos.
Palavras-chave: Alquimia. Ciência Moderna. Elementos Químicos. Paracelso.
Revolução Científica.
61
Yago Almeida Araújo: Graduando do curso de Licenciatura Plena em História pela Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e bolsista de Iniciação Científica - FAPESB. E-mail: yago-
gu@hotmail.com
42
Simpósio 6: História e Gênero
Coordenação: Prof. Ms. Maria Clara da Silva Cavalcante
Prof. Ms. Flávia Bruna Braga
Resumo: Em tempos em que o feminismo está em ampla discussão midiática, onde ser
bela, recatada e do lar tornaram-se características que levam personalidades para capas
62
Graduando do Curso de História na Faculdade Integrada Brasil Amazônia - FIBRA. Integrou a equipe
de iniciação científica do Departamento de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da mesma faculdade.
Atualmente é professor do ensino fundamental e médio na rede privada de ensino em Belém-PA.
63
Licenciatura em História pela Universidade de Santa Cruz do Sul- UNISC.
43
de revistas e as rotulam como padrão ideal, o número de casos de violência contra as
mulheres aumenta gradativamente e diariamente. O objetivo desse trabalho é
problematizar a discussão de gênero, feminismo e empoderamento através da figura da
super-heroína, a Mulher Maravilha, como ferramenta para a busca da igualdade entre os
sexos.
Palavras Chaves: Feminismo, Gênero, Super-Heroínas, Quadrinhos.
64
O autor é graduando em História pela FAMASUL onde desenvolve pesquisas sobre a masculinidade.
65
Possui graduação em Filosofia - Seminário Arquidiocesano da Paraíba Imaculada Conceição
(2004), graduação em Licenciatura Plena em História pela Faculdade de Formação de Professores
da Mata Sul (2008), graduação em Teologia - Seminário Arquidiocesano da Paraíba Imaculada
Conceição (2004) e mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2012).
Atualmente é Doutorando em Ciências Sociais pela Universidade de Buenos Aires e pesquisador
do Centro de Investigaciones Laborales CONICET.
44
Hudson Louback Coutinho da Silva66
Resumo: Neste trabalho buscamos avaliar como se deu a inserção das mulheres na
industrialização brasileira, levando em consideração a questão de gênero, raça e classe
que permeia a sociedade patriarcal do final do século XIX e inicio do XX. Pensando como
se dava essa relação entre trabalhadoras e patrão.
Palavras-chave: Industrialização, Mulheres, Trabalho.
Resumo: Durante muito tempo, acreditou-se que o cristianismo foi o único responsável
pela forte repressão sexual ocorrida no medievo. Mas, a verdade e que muito antes da
Idade Média, o homem já demostrava um pensamento contrário a figura feminina. A
partir dos pensamentos gregos, em especial os de Aristóteles, surgiram estudos sobre a
fisiologia dos animais colocando as fêmeas como inferiores devido sua constituição
corpórea diferente a do macho, que era considerado superior por natureza. Esse
pensamento foi progressivamente ganhando força e novos contornos com o discurso
clerical de Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino principalmente, dois dos grandes
pensadores medievais cristãos.
Palavras-chave: Tomás de Aquino, Agostinho de Hipona, discurso, inferioridade,
mulher
66
Graduando do Curso de Bacharelado e Licenciatura em História da Universidade Federal de Santa
Catarina. Atuou junto ao MArquE (Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues
Cabral) enquanto bolsista, desenvolvendo atividades junto ao setor pedagógico. Tem como áreas de
interesse História do Brasil e História da Diáspora Africana, com ênfase no Sul do Brasil. Foi bolsista do
programa de Iniciação Científica do CNPq e atualmente esta em intercâmbio na Universidade de Coimbra.
67
Cícera Leyllyany F.L.F. Müller, graduada pela faculdade Saberes, pesquisadora em medieval com foco
em Tomás de Aquino, História das Mulheres e sexualidades. Membra do Laboratório de Estudos Tardos-
Antigos e medievais ibéricos-/sefaristas (LETAMIS), localizada na Universidade Federal do Espírito Santo
(UFES).
68
Joelma de Jesus Lobato, graduada pela faculdade Saberes, pesquisadora em Brasil República e segunda
graduação em Pedagogia (em andamento) pela Fabra, centro de ensino superior.
45
Simpósio 7: A Força e a Sutileza Panóptica: O Poder como
Fonte e Objeto de Estudo Historiográfico
Coordenação: Profª. Msª. Flávia Bruna Braga
Resumo: As anotações deste trabalho são uma reflexão inicial acerca da trajetória política
de José Isidoro Martins Júnior, responsável por liderar o movimento republicano em
Pernambuco entre 1875-1889. Em seu círculo de relações, Martins Júnior foi apontado
como o principal articulador no Norte do império em busca da Ditadura Republicana,
projeto que previa o positivismo como modelo principal para a estruturação do novo
regime político.
Palavras-Chave: República; Positivismo; Trajetórias; Martins Júnior
Resumo: Este artigo tem como objetivo discutir caminhos que levaram para o golpe de
1964 e a participação das mulheres nesse ambiente. A metodologia aplica foi a de
pesquisa bibliográfica com o intuito de analisamos a complexidade da conjuntura politica
e ideológica no pré-1964, as iniciativas do governo de Goulart e a participação da
69
Mestra em História pela UFPE e professora pública da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes (PE).
Contato: flaviabrunabraga@gmail.com
70
Graduanda em Licenciatura em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
Atualmente em intercâmbio na Universidade de Coimbra 2017-2018. Estagiária Bolsista Arte e Cultura,
desenvolvendo pesquisas e atividades no Museu de Regional de Arte -CUCA 2016-2017. Estagiária
Bolsista do Programa de Iniciação a Docência (PIBID) entre 2014 e 2016. Atuou como professora-
estagiária de Educação Básica nas Escolas Estaduais (BA) de Feira de Santana no Ensino Fundamental II
na Escola Estadual Maria Quitéria, em 2014 e no Colégio Estadual Profª Celita Franca em 2016.
46
“sociedade civil” na campanha golpista. Também foi feito um estudo a respeito do caráter
do golpe de 64 se o mesmo foi civil, militar ou civil-militar, para isso utilizamos como
embasamento teórico as contribuições de Aarão (2012), Fico ( 2004), Presot (2011) entre
outros. Esse texto também abrange sobre a participação das mulheres no ambiente
universitário na militância política brasileira contrarias a imposição do regime militar. No
qual consiste não apenas como a relação das experiências femininas do passado, mas o
elo entre a história do passado e as práticas históricas atuais. (Scott, 1989). É preciso
considerar os estereótipos que definem as mulheres como menos interessadas na politica,
para compreender as desigualdades que estão inseridas e sub-representadas em todos as
esferas da política brasileira, sendo que, as mulheres são mais de 50% da população. A
denúncia a situação das mulheres sobre os padrões de opressão, veio junto ao pensamento
feminista que caminhou para uma ampla crítica social, por conta disso, a teoria política
construída nas últimas décadas teve grande contribuição do feminismo.
Palavras-chave: Golpe de 64, Militares, Mulheres, Sociedade
Resumo: O trabalho traz uma reflexão sobre o contexto da Republica de 1889. Em 127
anos de República. o Brasil passou por vários processos, tendo a instabilidade umas das
características mais marcantes em todos cenários políticos, atrelado ao fato da sociedade
ter ficado à mercê de um Estado débil, uma população analfabeta e um sistema econômico
monocultor e latifundiário. Em sua breve história, o Brasil experimentou golpes, crises
econômicas e instabilidade política. O texto quer debater o cenário imperial e, sua
transição para a república.
Palavras-Chave: Brasil, Império, República
71
Graduando do curso de História da FAMASUL . email: nilson98santos@gmail.com
47
A IDENTIDADE JUDAICA NO SÉCULO I E O DISCURSO APOLOGÉTICO
DO EVANGELHO DE MATEUS
Lucas de Mattos Moura Fernandes72
Resumo: Este breve trabalho tem por objetivo expor o contexto histórico da comunidade
de fé que se formou em torno da tradição narrativa do Evangelho de Mateus, sendo alvo
de nosso interesse a forma como o autor deste texto religioso apresenta a relação entre os
primeiros cristãos e representantes do judaísmo formativo. Demonstramos como o
Evangelho de Mateus possui um caráter eminentemente apologético, onde a conjuntura
de reconstrução da identidade judaica após a destruição de Jerusalém pelo Império
Romano (70 d.C.), gera um ambiente de disputas simbólico-teológicas e a comunidade
mateana se apropria criativa e polemicamente destes elementos da tradição judaica
presentes ao longo da história e dos ensinamentos de Jesus.
Palavras-chave: Judaísmo - Cristianismo - Evangelho de Mateus
72
O autor é Mestrando em História pelo programa de pós-graduação em História Social da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Sua pesquisa de mestrado é vinculada ao Núcleo interdisciplinar de Estudos
Árabes e Judaicos e financiada pelo CNPq. O autor desenvolve trabalhos sobre a identidade judaica em
diferentes contextos históricos.
E-mail: lucasfernandes@ufrj.br
73
Graduanda do curso de Arqueologia da Universidade Federal do Rio Grande – FURG.
74
Graduado em Direito pela Universidade Camilo Castelo Branco – UNICASTELO, graduando do curso
de Arqueologia da Universidade Federal do Rio Grande – FURG e membro do Programa de Pós-Graduação
Latu Sensu em Educação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul Rio-Grandense –
IFSUL.
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AS RELAÇÕES ENTRE O PODER MONÁRQUICO E O PODER
ECLESIÁSTICO: D. DINIS E O PROCESSO DE PACIFICAÇÃO COM O
CLERO NO REINO PORTUGUÊS (1279-1289)
Láisson Menezes Luiz75
Resumo: Este trabalho tem como objetivos compreender como o monarca D. Dinis
(1279-1325) conseguiu durante seu reinado amenizar as relações entre a coroa e o clero.
Pois, quando este monarca assumiu o trono português, na segunda metade do século XIII,
encontrou um reino em crise devido às desavenças de monarcas anteriores com o poder
eclesiástico. Por esse fato, uma de suas primeiras atitudes como rei foi acabar com esses
conflitos que vinham se arrastando praticamente desde o reinado de D. Sancho I (1185-
1211). Os problemas com o clero foram resolvidos com o estabelecimento das
concordatas, ao todo foram assinadas duas, uma em 1289 e outra em 1309. Com essas
concordatas D. Dinis pôde fortalecer o poder monárquico sem maiores conflitos com o
poder eclesiástico, que teve que abrir mão de alguns privilégios, entretanto, seus direitos
passaram a ser respeitados. Portanto, depois de vários anos de disputas e intrigas
envolvendo a coroa, o clero e a nobreza, observamos que D. Dinis foi o monarca que, de
fato, conseguiu algum resultado, deixando para seu filho, D. Afonso IV (1325-1357), um
reino em progresso e desenvolvimento tanto com relação à consolidação da política de
soberania régia quanto a uma dinâmica evolutiva social e econômica.
Palavras-chave: Portugal, D. Dinis, Clero, Papado.
75
Doutorando em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás.
Email: laissonmenezes@gmail.com
49
Patricia Carvalho Cavalcante76
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Patricia Carvalho Cavalcante é licenciada e Bacharel em História pela Universidade Federal do Pará
(2002), possui Mestrado Ciências Sociais com ênfase em Antropologia pela Universidade Federal do Pará
(2008), finalizando doutorado em História Social da Amazônia Universidade Federal do Pará. É professora
da Secretaria de Educação do Estado do Pará, professora da Faculdade Integrada Brasil Amazônia e da
Universidade da Amazônia.
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Mestranda em História pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”-Câmpus de Assis
com orientação da Profª Dr. Tania Regina de Luca, com bolsa CNPq.
Email: lini_nascimento@hotmail.com
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O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: O AFUNDAMENTO DE
NAVIOS EM SERGIPE E ALAGOAS (1942 – 1943)
Gigliele Pereira Fontes 78
78
Graduanda no curso de História Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL –
Campus do Sertão – Delmiro Gouveia. E-mail: giglielly_fontes@hotmail.com
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Simpósio 8: Memória e resistência: Grupos étnicos e história
Coordenação: Prof. Ms. Estevam Henrique dos Santos Machado
Prof. Ms. Alexandre Junior de Lima e Silva
Resumo: A religiosidade pode ser vista como um dos principais legados da cultura afro-
brasileira. O presente trabalho tem como objetivo fazer uma pequena análise da história
da Umbanda no Brasil, identificando as principais dificuldades enfrentadas por essa
religião de matriz africana. Utilizamos como metodologia a análise bibliográfica para
podermos a partir disso empreendermos um discurso acerca dessa manifestação religiosa
no Brasil.
Palavras-Chave: Umbanda; Preconceito; Valorização.
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Licenciada em História (UESPI). Especialista em História e Cultura Afro-brasileira e Africana (UESPI).
E-mail; nandashambala@hotmail.com
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Mestrando do Programa de Pós-graduação em Antropologia (PPGANT-UFPI), Especialista em História
e Cultura Afro-brasileira e Africana (UESPI), Licenciado em História (UESPI). E-mail:
conectadonomarcio@hotmail.com
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Fernando Roque Fernandes é Doutorando em História Social da Amazônia pela Universidade Federal do
Pará; Pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Formação de Professores e Relações Étnico-
Raciais; Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (DS-CAPES). E-mail:
fernando_clio@hotmail.com
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representação do protagonismo indígena no Brasil. Ao longo de suas edições, os ENEI’s
têm possibilitado a ampliação de debates relacionados às causas indígenas. Para além
destes eventos, pesquisadores e estudantes de diferentes regiões e áreas de conhecimento
têm desenvolvido estudos no âmbito universitário que evidenciam a legitimidade e a
atualidade dos Movimentos Indígenas (MI’s). Fenômenos como este decorrem de longos
processos, iniciados ainda nos anos 1970, de emergência, valorização e reconhecimento
da diversidade étnica no país.
Palavras-chave: Protagonismo Indígena – Movimentos Indígenas – Ensino Superior.
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Mestrando em Ciências da Educação pelo Instituto de Educação e Saúde (ITEH). Bacharel em Teologia
pela Faculdade Unida de Vitória (UNIDA). Licenciado em História pela Universidade Estácio de Sá
(UNESA). Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano (CEUCLAR). Atualmente é
professor do Governo do Estado do Espírito Santo, onde leciona as disciplinas de Filosofia. Recentemente
pesquisa História e Filosofia da educação, Políticas Educacionais brasileiras e formação professora/es e
educadora/es.
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Carlos Eduardo Nicolette é graduando em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo e integrante do Centro de Estudos de Demografia Histórica da
América Latina (CEDHAL). E-mail: carlos.nicolette@usp.br.
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Resumo: Esta apresentação está inserida no projeto que pretende estudar as famílias e
domicílios na história de Itu, a partir do uso das listas nominativas de habitantes existentes
entre 1765 e 1836. Debater-se-á, especificamente, a lista de 1836 a partir de dois
objetivos. O primeiro é compreender as características e especificidades da lista
nominativa perante as anteriores. O segundo é utilizar os dados obtidos pela lista de Itu
de 1836 para traçar o perfil demográfico da população de Itu, com foco na posse de
escravos. Deve-se ressaltar a importância da utilização das listas nominativas como fontes
históricas, ainda mais considerando a possibilidade de estudos longitudinais para o
passado paulista. Esta apresentação buscou compreender o perfil demográfico da vila de
Itu no ano de 1836, através da lista feita sob os olhares de Daniel Pedro Müller, contratado
pela província de São Paulo para r-ealizar o recenseamento. A análise da lista possibilitou
compreender o novo molde implementado por Müller, proporcionou a compreensão da
nova divisão na organização do espaço municipal, bem como a realização do perfil
demográfico da posse de escravos na vila de Itu em 1836.
Palavras-chave: Vila de Itu; Demografia Histórica; Lista Nominativa
Resumo: O presente trabalho visa abordar as atuais perspectivas para a aplicação da lei
10.639/03 no Brasil do tempo presente. Por essa lei, compreende-se uma das conquistas
do movimento negro, que conseguiu instituir em sala de aula de aula o ensino da cultura
de matriz africana; porém, os desafios dessa lei foram presentes desde sua origem. Seja
no desenvolvimento dos livros didáticos, passando pela formação de professores e até
alcançando o crescimento do conservadorismo, representado nas salas de aulas pela aura
do programa Escola sem Partido. É observando essa problemática do conservadorismo
que pode-se apresentar o recorte temporal do trabalho, sendo do de 2013 até 2017 (essa
periodização está relacionada ao momento que o debate conservador cresceu e atingiu
84
Graduado pela Universidade de Pernambuco no curso de Licenciatura em História (2016).
54
vários âmbitos, inclusive o educacional). Em relação à metodologia, a utilizada aqui é a
bibliográfica e qualitativa, a fim de encontrar respostas, através de percepções e analise,
para o trabalho.
Palavras-chave: Ensino de História, Ensino de cultura afro-brasileira, Conservadorismo,
Educação.
Resumo: O negro no Brasil sempre viveu sobre o processo de migração, desde sua vinda
forçada para o Brasil até mesmo o processo do pós-abolição. Neste sentido, buscou-se
traçar um panorama de identificação das três diásporas marcadas pelo autor, a fim de que
possa se elucidar as consequências causadas no Brasil pelo processo da escravidão. Dessa
forma, é de sua importância se entender que tal movimentação esteve marcada pela
dinâmica capitalista, na qual subjugou uma raça ao processo de escravidão, sendo estes
os verdadeiros responsáveis pela construção do país e estando atualmente vivendo às
margens.
Palavras-chave: Escravidão; Diáspora; Negro.
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Pós graduado em História do Brasil, pela Universidade Cândido Mendes, Pós graduado em Africanidades
e Cultura afro-brasileira, pela Universidade Norte do Paraná, Licenciado em História pela mesma
universidade, Pós graduando em Geografia e Meio Ambiente, pela Universidade Cândido Mendes, e
Graduando em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ.
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David Richard Martins Motta (Autor): Licenciado em História pela Universidade Federal Rural do Rio
de Janeiro - UFRRJ. Pós-graduando do curso de especialização em Ensino de Jovens e Adultos pelo IFRJ
- Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia. e-mail: mottacell@yahoo.com.br
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contraponto a esse obscurecimento da memória africana e afro-brasileira trouxemos para
analise a Lei 10.639/03 que objetiva o reconhecimento do dever de memória, história e
justiça das populações de matriz africana no Brasil.
Palavras-chave: afro-brasileiros; memória; lei 10.639/03.
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Luiz Felipe Florentino é graduando do Curso de Bacharelado e Licenciatura em História da Universidade
Federal de Santa Catarina. Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)
do CNPq durante os anos de 2015 e 2017.
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Amanda Bastos da Silva é mestranda em História pela Universidade Federal Fluminense. Possui
graduação em História, licenciatura e bacharelado, pela Universidade Federal Fluminense (2016). Tem
experiência na área de História, com ênfase em História da América, atuando principalmente nos seguintes
temas: História Global em perspectiva Comparada, História do Atlântico, Revolução de São Domingos,
História e Imagem, Movimentos Abolicionistas e Segunda Escravidão. E-mail: abastos92@yahoo.com.br
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Resumo: A pesquisa se propõe a compreender os efeitos do movimento revolucionário
de São Domingos (1791-1804), no contexto do crescente abolicionismo britânico e da
ascensão da segunda escravidão, com enfoque ao caso cubano. Dois autores serão
analisados: o francês Jean Louis Dubroca, contratado por Napoleão Bonaparte para
deslegitimar a revolução haitiana, e o britânico, parcialmente abolicionista, Marcus
Rainsford.
Palavras-Chave: São Domingos. Escravidão. Abolicionismo.
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Luciano é professor de história do ensino médio da rede pública e mestrando do PROFHISTORIA da
UFS – Universidade Federal de Sergipe.
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