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IGREJA CRISTÃ MARANATA

Comissão de Louvor Distrito Federal

pratica
de conjunto
09.07.2016-Maanaim/df

louvor.icm.org.br
Seminário de Louvor - 09 de julho de 2016

"Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo."


Salmos 33:3
O objetivo desta aula é dar uma visão do que é tocar individualmente e em
conjunto e quais elementos devem ser considerados para a boa execução do louvor nas
nossas igrejas.

I. A MÚSICA E O LOUVOR NA CONCEPÇÃO DO


CULTO

Música é a arte de combinar sons


sucessivos, simultâneos e com ordem,
equilíbrio e proporção dentro do tempo,
lembrando que o silêncio faz parte desse
equilíbrio. É a combinação de som e silêncio,
de forma organizada.
Louvor é a música usada para expressar a gratidão da alma remida, salva pelo
Senhor. Não tocamos para nós, não cantamos para os outros, nosso louvor é para
expressar gratidão àquele que um dia nos chamou, apresentou um projeto de salvação
e nos salva todos os dias.
Para gerar essa combinação (música e louvor) é necessário que tenhamos:

GRAÇA, CONHECIMENTO, HABILIDADE, SENSIBILIDADE,


HUMILDADE, ENSAIO INDIVIDUAL E EM GRUPO

II. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA MÚSICA

MELODIA

Ÿ O QUE É? Uma sequencia de notas que definem a linha melódica (a voz principal), em
que os sons são tocamos sucessivamente.
Ÿ PARA QUE SERVE? Para dar sentido a uma composição.
Ÿ QUE INSTRUMENTO FAZ A MELODIA? A maioria, mas principalmente os
monofônicos (melódicos).
Num arranjo, por exemplo, os instrumentos se unem melódica e
harmonicamente como um conjunto com flauta, violino, teclado, violão, guitarra e
outros, a fim de enriquecer a música.
Prática de Conjunto

HARMONIA

Ÿ O QUE É? A harmonia existe quando os sons são tocados simultaneamente.


Ÿ PARA QUE SERVE? Para complementar a ideia musical e “dar corpo à composição”.
Ÿ QUE INSTRUMENTO FAZ? Normalmente instrumentos polifônicos (harmônicos,
que tocam mais de uma nota ao mesmo tempo – teclado, violão, etc.). No conjunto,
deve somar, ou seja, combinar com a melodia.
Ÿ QUANDO FAZER? Pode ser executada durante toda a música, mas fica sujeita a
proposta (arranjo).

RITMO

Ÿ O QUE É? É a sucessão de tempos fortes e fracos que alternam com tempos regulares.
É a duração do som e silêncio, ordenados.
Ÿ PARA QUE SERVE? Para acentuar o andamento dentro de cada compasso na música
e organizar o tempo.
Ÿ QUE INSTRUMENTO FAZ? Todos. Eles devem estar alinhados no mesmo
andamento. Apesar dos instrumentos de percussão, bateria, contrabaixo e
contrabaixo acústico serem conhecidos como os “metrônomos da banda”, eles na
verdade reforçam o desenho rítmico que se quer alcançar.

NOTA: É BOM LEMBRAR QUE TODOS OS INSTRUMENTOS, INCLUSIVE VOZES, SÃO


RESPONSÁVEIS PELO RITMO!
III. A IMPORTÂNCIA DA PARTITURA MUSICAL

A música, para ser preservada, deve ser registrada através


de uma escrita e/ou notação musical (partitura). A partitura é a
“certidão de nascimento” da música, a fim de preservar sua
identidade. Sem a partitura, o louvor pode perder suas
características (conteúdo musical).

ARRANJO

Ÿ O QUE É? É o acréscimo de elementos musicais na partitura


(notas, vozes e instrumentos).
Ÿ PARA QUE SERVE? Para tornar a música mais bela e atrativa.
Ÿ O QUE É PRECISO FAZER PARA EXECUTAR BEM UM
ARRANJO? Estudo individual, prática de conjunto e
percepção musical.
Seminário de Louvor - 09 de julho de 2016

IV. DEMONSTRAÇÕES

SOLISTA DESATENTO DURANTE A PALAVRA: É importante que o instrumentista que


toca durante a palavra, esteja atento ao que está sendo dito a fim de ser usado pelo
Espírito Santo para levar a Igreja a uma maior comunhão, tomando cuidado para não
“distrair” o Pastor/Obreiro que está à frente. No momento da palavra não é hora para
treinar, ensaiar ou até mesmo aprender louvores (idem antes do culto). É necessário
que o instrumentista busque sensibilidade para que a escolha dos louvores esteja
dentro do que está sendo falado.
MARCAÇÃO EXAGERADA: Erros de marcação e ritmo acentuados podem ser cansativos
aos ouvidos da Igreja. Acentuar um acorde ou a marcação não significa tocar e “bater” as
mesmas notas com as duas mãos o tempo todo. Esse procedimento tende a tornar-se
vicioso. O tecladista pode achar que essa forma de tocar ajuda a igreja na marcação do
ritmo e entrada de estrofes, mas essa pratica pode trazer prejuízos (estética do louvor,
confusão para as vozes - não somente para quem escuta, mas também para quem toca
no conjunto.)
ACORDES DESCOMBINADOS: Quando um arranjo é tocado, todos devem seguir o que
está escrito. Há um critério para cada acorde e não é por acaso que estão lá. Alguns
arranjos são estruturas musicais complexas.
BAIXO POLUÍDO: Em hinos onde está escrito o baixo do piano (na partitura), teclado e
contrabaixo devem ensaiar para que não executem notas diferentes do arranjo, pois
podem criar choque harmônico. Em louvores da igreja, evitar fazer notas oitavadas no
baixo (teclado) quando tiver contrabaixo, dessa forma o louvor não fica embolado nem
confuso. Os dois (teclado e contrabaixo) precisam estar ensaiados para que não haja
conflito.
PALHETA NERVOSA: É certo ou errado tocar com palheta? Vejam bem: em nossas
igrejas existem casos em que o instrumentista usa a palheta para alcançar mais volume
e destacar seu instrumento. Todo instrumento tem o limite do seu volume dentro do
conjunto quando executam determinado trecho musical. De forma equilibrada, a
palheta pode ser usada. Normalmente, é usada em guitarras e violões com cordas de
aço, em determinados momentos para alcançar um “efeito” na musica.
Como tocar corretamente com palheta? Ter o cuidado de manter a estrutura e as
características do ritmo (será que é possível tocar fox abafado?).
Se quer usar a palheta, é preciso saber usá-la! Melhorar a percepção de conjunto e
tocar observando o equilíbrio sonoro/musical.
INSTRUMENTISTA SEM DOMÍNIO DO SEU INSTRUMENTO: Em louvores que não
possuem arranjo, o instrumento melódico deve tocar de maneira equilibrada de forma a
não competir com nenhum outro instrumento e, principalmente, com as vozes.
É desaconselhável tocar a melodia em toda a execução do louvor para que não haja
Prática de Conjunto

competição com as vozes. Quando não houver arranjo, o instrumento melódico pode
“improvisar” arranjos entre frases, estrofes e coro (o mínimo possível) de forma a
valorizar o seu instrumento e embelezar o louvor, sempre pensando no conjunto e na
harmonia (na musica, os instrumentos “conversam entre si”.)
ARRANJO PARA GRUPO TOCADO INDIVIDUALMENTE: Na grade de um arranjo, por
exemplo, existe uma escrita para ser executada em grupo e não deve ser tocada por um
instrumentista apenas, pois pode ficar “desconexa”, “vazia”, faltando o complemento.
Cabe ao instrumentista desenvolver essa percepção e trabalhar com os outros de sua
igreja de forma que possa tocar o louvor de acordo com o que está escrito no arranjo.
LEVADAS INADEQUADAS: No caso da bateria, o instrumentista precisa se aprofundar no
conhecimento dos ritmos e estilos trabalhados nos louvores a fim de entender e
produzir uma levada que reforce as características do louvor que está sendo executado
sem alterar métrica mesmo, nem o estilo musical. As levadas inadequadas surgem,
geralmente, quando o baterista não alcança essa sensibilidade ou prefere “inovar”
criando uma levada adaptada que muitas vezes não se encaixa no contexto em que esta
sendo aplicada.

É importante avaliar os exemplos aqui citados de forma a fazer uma autoanálise


da forma como tocamos individualmente e em conjunto. Devemos procurar ajustar os
eventuais problemas encontrados em cada igreja, buscando, no Senhor, condição para
isso. “Tocar bem” independe da quantidade de instrumentos ou vozes, mas está
relacionado com graça e conhecimento. Se entendermos os conceitos que foram
transmitidos ao longo dessa aula, alcançaremos mais sensibilidade no louvor, tanto
individualmente, quanto em grupo. O instrumentista que adquire essa sensibilidade
terá condições de tocar em uma igreja pequena ou grande, com poucos ou muitos
recursos, num culto durante a semana ou em um culto de casamento. Ele se ajustará às
situações que encontrar pela frente e o nome do Senhor será engrandecido.

TOCAREMOS O LOUVOR DEUS EL SHADAY, EMPREGANDO TODOS OS RECURSOS


APRESENTADOS ACIMA

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