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ANEXO 6-01
LOTE 01
INSTALAÇÃO DE TRANSMISSÃO
COMPOSTA POR:
CARACTERÍSTICAS E
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS
ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO .....................................................................................................................4
1.1. DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 4
1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 4
2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA.......................................................................9
2.1. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 9
2.2. REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................10
2.2.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ........................................................................10
2.2.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES .........................................................................................12
2.2.3. REATÂNCIA MÁXIMA NOS CABOS CONDUTORES...........................................................................13
3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS ........................................................................................................14
4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ......................................................15
5. SUBESTAÇÕES..............................................................................................................16
5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................16
5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ..............................21
5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ......................................................................................................21
6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO ............................................................................23
6.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ....................................................................23
6.1.1. POTÊNCIA NOMINAL .......................................................................................................................23
6.1.2. COMUTAÇÃO .................................................................................................................................23
6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................23
6.3. REATORES EM DERIVAÇÃO ........................................................................................................23
6.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE.............................................................................................24
6.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ..............................................................................24
6.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS – CER .............................................................24
6.7. COMPENSADOR SÍNCRONO - CS ................................................................................................24
7. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................................25
7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS .....................................................................25
7.2. REQUISITOS PARA A SUPERVISÃO E CONTROLE DE EQUIPAMENTOS PERTENCENTES À
REDE DE OPERAÇÃO. ...............................................................................................................................27
1. DESCRIÇÃO
1.1. DESCRIÇÃO GERAL
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações
de transmissão compostas por:
• LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa C1 e C2 - CS;
• LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias C1 e C2 - CS;
• LT 230 kV Ponta Grossa – São Mateus do Sul;
• LT 230 kV Ponta Grossa – Ponta Grossa Sul;
• LT 230 kV Areia – União da Vitória Norte;
• LT 230 kV União da Vitória Norte – São Mateus do Sul;
• LT 230 kV Irati Norte – Ponta Grossa;
• LT 230 kV Areia – Guarapuava Oeste;
• SE Ponta Grossa 525/230 kV;
• SE União da Vitória Norte 230/138 kV;
• SE Irati Norte 230/138 kV;
• SE Guarapuava Oeste 230/138 kV; e
• SE Castro Norte 230/138 kV.
Ponto de Seccionamento1 da LT
SE Guarapuava 230 kV Areia – Ponta Grossa Norte 1 x CD 230 62
Oeste
Ponto de Seccionamento1 da LT
SE Irati Norte 230 kV Areia – Ponta Grossa Norte 1 x CD 230 1
Ponto de Seccionamento1 da LT
SE Castro Norte 230 kV Klacel – Ponta Grossa Norte 1 x CD 230 14
Tabela 1.2.4 – Atividades e equipamentos associados aos seccionamentos das linhas de transmissão
Subestação Equipamentos principais
Implementação de 1 circuitos duplo em 230 kV, com extensão aproximada de 2,6 km, entre
o ponto de seccionamento da Linha de Transmissão 230 kV Areia – Ponta Grossa Norte e
a subestação Ponta Grossa, setor 230 kV.
Implementação de 2 Entradas de Linha - EL 230 kV, em arranjo tipo Barra Dupla a 4
Chaves, na subestação Ponta Grossa associadas ao seccionamento da LT 230 kV Areia –
Ponta Grossa Norte.
Ponta Grossa
Implementação de 1 circuito duplo em 230 kV, com extensão aproximada de 18,6 km, entre
o ponto de seccionamento da Linha de Transmissão 230 kV Klacel – Ponta Grossa Norte
e a subestação Ponta Grossa, setor 230 kV.
Implementação de 2 Entradas de Linha - EL 230 kV, em arranjo tipo Barra Dupla a 4
Chaves, na subestação Ponta Grossa associadas ao seccionamento da LT 230 kV Klacel
– Ponta Grossa Norte.
Implementação de 1 circuito duplo em 230 kV, com extensão aproximada de 62 km, entre
o ponto de seccionamento da Linha de Transmissão 230 kV Areia – Ponta Grossa Norte e
Guarapuava a subestação Guarapuava Oeste, setor 230 kV.
Oeste Implementação de 2 Entradas de Linha - EL 230 kV, em arranjo tipo Barra Dupla a 4
Chaves, na subestação Guarapuava Oeste associadas ao seccionamento da LT 230 kV
Areia – Ponta Grossa Norte.
1
Os trechos de linha e equipamentos associados ao seccionamento serão transferidos, sem ônus, para a concessionária da linha
que ficará responsável pela manutenção e operação
As instalações descritas na Tabela 1.2.4 serão transferidas sem ônus para a concessionária de
transmissão da(s) linha(s) a serem seccionada(s), doravante denominada “concessionária da
linha”, conforme disposto na Resolução nº 67, de 8 de junho de 2004, e no Contrato de Concessão
a ser assinado pela vencedora do leilão e a ANEEL, sendo a concessionária da linha, responsável
pela Operação e Manutenção das Linhas de Transmissão resultantes do seccionamento e
respectivos módulos de Entrada de Linha.
As Linhas de Transmissão de 525 kV, primeiro e segundo circuito, deverão manter uma distância
mínima de 5 km entre si, em relação aos eixos das linhas de transmissão, por no mínimo 80%
(oitenta por cento) da sua extensão. A implantação do traçado do circuito C2 deverá ser
compatibilizado com o traçado do circuito C1, correspondente, em todas as fases do projeto, sendo
essas informações o meio de comprovação do atingimento da meta percentual mínima.
Em um raio de até 5 km das subestações terminais, não se aplica o critério de afastamento mínimo
do parágrafo anterior. Ainda, dentro desse raio, poderão ser utilizadas estruturas de circuito duplo
para o primeiro e segundo circuito. As extensões de linhas de transmissão dos circuitos 1 e 2, nas
proximidades das subestações terminais, deverão ser previstas de forma a permitir a viabilização
de conexões de futuras linhas de transmissão nessas subestações.
Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração (A)
LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa C1 3400 4000
LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa C2 3400 4000
LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias C1 3515 4000
LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias C2 3515 4000
LT 230 kV Ponta Grossa – São Mateus do Sul 1090 1275
LT 230 kV Ponta Grossa – Ponta Grossa Sul 1090 1275
LT 230 kV Areia – União da Vitória Norte 1200 1400
LT 230 kV União da Vitória Norte – São Mateus do Sul 1090 1275
LT 230 kV Irati Norte – Ponta Grossa 985 1155
LT 230 kV Areia – Guarapuava Oeste 985 1155
Trecho de LT entre a subestação Ponta Grossa e o 650 819
seccionamento da LT 230 kV Areia - Ponta Grossa Norte
Trecho de LT entre a subestação Guarapuava Oeste e o 650 819
seccionamento da LT 230 kV Areia - Ponta Grossa Norte
Trecho de LT entre a subestação Irati Norte e o 650 819
seccionamento da LT 230 kV Areia - Ponta Grossa Norte
Trecho de LT entre a subestação Ponta Grossa e o 836 1045
seccionamento da LT 230 kV Klacel -Ponta Grossa Norte
Trecho de LT entre a subestação Castro Norte e o 836 1050
seccionamento da LT 230 kV Klacel -Ponta Grossa Norte
A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas sazonais de
longa e de curta duração para as condições verão-dia (VD), verão-noite (VN), inverno-dia (ID) e
inverno-noite (IN) não inferiores aos valores indicados na Tabela 2-1.2.
TABELA 2-1.2 – CAPACIDADES OPERATIVAS SAZONAIS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO
Tais valores foram determinados de acordo com a metodologia estabelecida na REN 191/2005 e
detalhada na Nota Técnica ONS NT 094/2016, disponível no portal do ONS – www.ons.org.br –
“Metodologia para cálculo da capacidade sazonal de projeto de linhas de transmissão a serem
licitadas”.
TABELA 2-3.1 – CORRENTE(S) DE CURTO-CIRCUITO NA(S) SE(S) TERMINAL(IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARA-
RAIOS DE NOVA LTA.
As novas linhas de transmissão devem ser projetadas com pelo menos um cabo para-raios do tipo
Optical Ground Wire – OPGW.
TABELA 2-2.2 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)
A perda Joule nos cabos para-raios deve ser inferior a 5% das perdas no cabo condutor para
qualquer condição de operação.
5. SUBESTAÇÕES
5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS
A TRANSMISSORA deve desenvolver e apresentar os estudos necessários à definição das
características e dos níveis de desempenho de todos os equipamentos, considerando que os
mesmos serão conectados ao sistema existente.
Todos os equipamentos devem ser especificados de forma a não comprometer ou limitar a operação
das subestações, nem impor restrições operativas às demais instalações do sistema interligado.
Nas subestações, a configuração básica deve contemplar equipamentos com características
elétricas básicas similares ou superiores às dos existentes, as quais estão apresentadas nos
documentos listados no item “6. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO
EMPREENDIMENTO”. O dimensionamento dos novos equipamentos deve considerar as atuais e
futuras condições a serem impostas pela configuração prevista pelo planejamento da expansão do
Sistema Interligado Nacional - SIN.
A TRANSMISSORA acessante às subestações Ivaiporã, Bateias, Areia, São Mateus do Sul e Ponta
Grossa Sul deverá observar os vãos existentes e/ou planejados de outros agentes, critérios e
requisitos básicos de cada subestação, bem como providenciar as obras de infraestrutura incluídas
no Módulo Geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias para a
instalação, manutenção e operação do módulo de Entrada de Linha, bem como as adequações nos
sistemas de medição, controle, proteção, supervisão e telecomunicações existentes que sejam
estritamente necessárias para permitir a operação comercial das novas instalações objeto deste
Anexo e sem provocar restrições às instalações existentes. Entre as possíveis obras necessárias
encontram-se, dentre outras: a extensão de barramentos, compra de terreno, serviços auxiliares,
cabos, tubos, estruturas, suportes, pórticos, cercas divisórias de seus ativos, conexões de terra
entre seus equipamentos e a malha de terra da subestação, canaletas secundárias, recomposição
da infraestrutura construída como, por exemplo, reposição de britas e supressão de vegetação.
Para as subestações Ponta Grossa, União da Vitória Norte, Irati Norte, Guarapuava Oeste e Castro
Norte deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas no módulo geral –
Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como terraplenagem, drenagem, malha de
terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e
operação dos módulos de Entrada de Linha, Interligação de Barras, transformadores e outros.
Para a subestação Ivaiporã, o posicionamento das entradas de linha, das LTs 525 kV Ivaiporã –
Ponta Grossa C1 e C2, devem seguir uma das opções apresentadas nas figuras 5-1, 5-2, 5-3, 5-4
ou 5-5. Para as configurações das figuras 5-3, 5-4 e 5-5, fica dispensada a instalação da segunda
Interligação de Barras.
Em relação a subestação Bateias, o posicionamento das entradas de linha, das LTs 525 kV – Ponta
Grossa – Bateias C1 e C2, devem seguir uma das opções apresentadas nas figuras 5-6 ou 5-7.
Caso seja utilizada a configuração da opção 1, a solução proposta não poderá inviabilizar a
expansão futura da subestação com instalação de, pelo menos, dois novos vãos completos (com a
disponibilidade de 4 bays e 2 interligações de barramento), possibilitando a conexão de futuras
linhas de transmissão, tanto na barra B1 525 kV quanto na barra B2 525 kV. Para a configuração
da opção 2, figura 5-7, a área em azul deverá possibilitar a instalação futura de dois vãos completos
(com a disponibilidade de 4 bays e 2 interligações de barramento).
A área mínima a ser considerada para a subestação Ponta Grossa é de 225.280 m² (duzentos e
vinte e cinco mil e duzentos e oitenta metros quadrados), e deverá conter largura e comprimento
mínimos respectivos de 500 metros e 450 metros, devendo contemplar espaço suficiente para as
instalações a serem implantadas de imediato e para as futuras ampliações descritas nos relatórios
técnicos referenciados neste anexo. A área mínima a ser considerada para a subestação
Guarapuava Oeste é de 97.440 m² (noventa e sete mil e quatrocentos e quarenta metros
quadrados), devendo contemplar espaço suficiente para as instalações a serem implantadas de
imediato e para as futuras ampliações descritas nos relatórios técnicos referenciados neste anexo.
A área mínima a ser considerada para as subestações União da Vitória Norte, Irati Norte e Castro
norte é de 86.160 m² (oitenta e seis mil e cento e sessenta metros quadrados), cada subestação,
devendo contemplar espaço suficiente para as instalações a serem implantadas de imediato e para
as futuras ampliações descritas nos relatórios técnicos referenciados neste anexo.
A disposição da área a ser construída da subestação, dentro da área mínima a ser considerada,
deve maximizar o aproveitamento do terreno para as possibilidades de expansões futuras.
Deverá ser previsto espaço adicional, externo e contíguo à casa de comando da TRANSMISSORA,
com área no mínimo igual à utilizada para a construção desta. Este espaço ficará reservado para
expansões futuras da casa de comando da TRANSMISSORA ou alternativamente para eventuais
novas casas de comando de outras transmissoras, quando da implantação de novas instalações de
transmissão.
Devem ser observados os critérios e requisitos básicos das instalações das subestações conforme
especificados nos relatórios referenciados neste anexo, inclusive quanto à alocação das novas
instalações em cada subestação.
O Módulo Geral é composto pelos custos diretos de: terreno, cercas, terraplenagem, drenagem,
grama, embritamento, arruamento, iluminação do pátio, proteção incêndio, sistema abastecimento
de água, sistema de esgoto, malha de terra, canaletas principais, acessos, edificações, serviço
auxiliar, área industrial, sistema de ventilação e ar condicionado, sistema de comunicação, sistema
de ar comprimido e canteiro de obras.
Os Serviços auxiliares, sistema de água, sistema de incêndio, edificações da subestação (casa de
comando, casa de relés, guaritas), acesso, área industrial, sistema de ventilação e ar condicionado,
sistema de comunicação, e canteiro de obras podem ser compartilhados com outra(s)
transmissora(s), não havendo impedimento que a transmissora atenda às suas necessidades de
forma autônoma, observando sempre a adequada prestação do serviço público de transmissão de
energia elétrica, Cláusula Terceira do Contrato de Concessão. Arranjo de barramentos e
equipamentos das subestações.
A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de 230 kV das subestações
Ponta Grossa, União da Vitória Norte, Irati Norte, Guarapuava Oeste, Castro Norte, Areia, São
Mateus do Sul e Ponta Grossa Sul deve ser de 3.150 A ou superior, caso a Transmissora
determine esta necessidade.
A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de linha de 138 kV das
subestações União da Vitória Norte, Irati Norte, Guarapuava Oeste e Castro Norte deve ser de
2.000 A ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade.
Os equipamentos e demais instalações em 230 kV das subestações União da Vitória Norte, Irati
Norte, Guarapuava Oeste, Castro Norte, Areia, São Mateus do Sul e Ponta Grossa Sul devem
suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir:
• corrente de curto-circuito nominal: 40 kA
• valor de crista da corrente suportável nominal: 104 kA (fator de assimetria de 2,6).
Os equipamentos e demais instalações em 138 kV das subestações União da Vitória Norte, Irati
Norte, Guarapuava Oeste e Castro Norte devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-
circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir:
• corrente de curto-circuito nominal: 31,5 kA
• valor de crista da corrente suportável nominal: 81,9 kA (fator de assimetria de 2,6).
6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
6.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA
As unidades de transformação de potência devem atender aos requisitos estabelecidos no Anexo 6
(Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:
6.1.2. COMUTAÇÃO
O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com
a publicação IEC-214 On Load Tap Changers.
As unidades de transformação devem ser providas de comutadores de derivação em carga.
A TRANSMISSORA definirá o enrolamento onde serão instalados os comutadores.
Devem ser especificados para as unidades de transformação monofásicas 525/√3-230/√3-
13,8 kV da subestação Ponta Grossa a faixa de derivações de tape em carga de, no mínimo,
-14% a +19% da tensão nominal, com no mínimo 19 posições de ajuste.
Devem ser especificados para as unidades de transformação monofásicas 230/√3-138/√3-
13,8 kV das subestações União da Vitória Norte, Irati Norte, Guarapuava Oeste e Castro
Norte a faixa de derivações de tape em carga de, no mínimo, -24% a +8% da tensão nominal,
com no mínimo 33 posições de ajuste.
Caso os estudos de fluxo de potência, a serem executados durante a etapa de projeto básico,
identifiquem a necessidade de uma faixa mais extensa de tapes, a Transmissora deverá
atendê-la.
6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR
Não se aplica.
• SE Ivaiporã, 525 kV, 7 unidades monofásicas de 50 Mvar cada, nas Entradas de Linha para
Ponta Grossa C1 e C2.
Barramento Lógico de
SSC-S (2) suporte dos SSCs aos COSs
SA do SSC-S (3)
SAL SAR
Recursos providos
pelos Agentes PGRS (4)
PTGR (4)
SMSL (4)
UVIN (4) IRNO (4) GUOE (4) CANO (4) IVPR (4) BATE (4) AREI (4)
Legenda:
(1) Centros de Operação utilizados pelo ONS:
CNOS – Centro Nacional de Operação do Sistema
COSR-S- Centro Regional de Operação Sul
(2) Sistema de Supervisão e Controle do COSR-S
(3) Sistema de Aquisição de Dados (SA) compreendido por um SA local (SAL) e um SA remoto (SAR)
(4) Recursos de supervisão e controle nas subestações:
PTGR - Subestação Ponta Grossa
UVIN - Subestação União da Vitória Norte
IRNO - Subestação Irati Norte
GUOE - Subestação Guarapuava Oeste
CANO - Subestação Castro Norte
IVPR - Subestação Ivaiporã
BATE - Subestação Bateias
AREI - Subestação Areia
SMSL - Subestação São Mateus do Sul
PGRS - Subestação Ponta Grossa Sul
Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes
interligações de dados:
Interconexão com o Centro Regional de Operação Sul (COSR-S), para o atendimento aos requisitos
de supervisão e controle dos equipamentos das subestações Ponta Grossa, Ivaiporã, Bateias, União
da Vitória Norte, Irati Norte, Guarapuava Oeste, Castro Norte, Areia, São Mateus do Sul e Ponta
Grossa Sul através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto (SAR).
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá
se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros,
desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações.
Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a
estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do concentrador
de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os
COSR do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação.
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.
Barramento Lógico de
SSC-S (2) suporte dos SSCs aos COSs
SA do SSC-S (3)
SAL SAR
Recursos providos
pelos Agentes
CD(5)
PTGR (4)
PGRS (4)
UVIN (4)
IRNO (4) GUOE (4) CANO (4) IVPR (4) BATE (4) AREI (4) SMSL (4)
Legenda:
Em adição às siglas da figura anterior, utilizou-se:
(5) CD – Concentrador de dados, nome genérico dado para um sistema de supervisão e controle que se interponha entre as
instalações e os centros do ONS.
Fazem parte da rede de operação todos os equipamentos relacionados na Tabela 1.2.1, na Tabela
1.2.2 para tensão igual ou superior a 230 kV, e nas Tabelas 1.2.3 e 1.2.4 contidas no item 1.2 deste
edital, que elencam as linhas de transmissão e as subestações da rede básica.
Nº EMPRESA DOCUMENTO
EPE-DEE-RE-133/2015-REV2 R1 – Análise Técnico-Econômica das Alternativas: Relatório 1 -
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Paraná: Região Centro-
Sul.
SEM NÚMERO SE Ponta Grossa - Energização dos Autotransformadores 525/230 kV
* Relatório R2* “Detalhamento das Características Técnicas” Ofício
MM Nº 367/2015-SPE-MME de 22/10/215, revisão 1.
SEM NÚMERO LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa * Relatório R2* “Detalhamento das
Características Técnicas” Ofício MM Nº 367/2015-SPE-MME de
22/10/215, revisão 2.
SEM NÚMERO LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias * Relatório R2* “Detalhamento das
Características Técnicas” Ofício MM Nº 367/2015-SPE-MME de
22/10/215, revisão 2.
SEM NÚMERO LT 230 kV Ponta Grossa – São Mateus do Sul * Relatório R2*
“Detalhamento das Características Técnicas” Ofício MM Nº 367/2015-
SPE-MME de 22/10/215, revisão 2.
SEM NÚMERO LT 230 kV Ponta Grossa – Ponta Grossa Sul * Relatório R2*
“Detalhamento das Características Técnicas” Ofício MM Nº 367/2015-
SPE-MME de 22/10/215, revisão 2.
RT VPEE-22/2016 Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência – Análises
de Regime Permanente – Empreendimentos – LT 230 kV Areia –
Guarapuava Oeste C1, LT 230 kV Areia – União da Vitória Norte, LT
230 kV S. Mateus do Sul – União da Vitória Norte, LT 230 kV Irati
Norte – Ponta Grossa C2, SE 230/138 kV Castro 2, SE 230/138 kV
Irati Norte, SE 230/138 kV Guarapuava Oeste, SE 230/138 kV União
da Vitória Norte.
VPEE 23-2016 Relatório R2 – Análise de Transitórios Eletromagnéticos – LT 230 kV
Areia – Guarapuava Oeste.
VPEE 24-2016 Relatório R2 – Análise de Transitórios Eletromagnéticos – LT 230 kV
Irati Norte – Ponta Grossa.
VPEE 25-2016 Relatório R2 – Análise de Transitórios Eletromagnéticos – LT 230 kV
São Mateus do Sul – União da Vitória Norte.
VPEE 26-2016 Relatório R2 – Análise de Transitórios Eletromagnéticos – LT 230 kV
Areia – União da Vitória Norte.
Nº EMPRESA DOCUMENTO
Sem número Relatório R3 – Relatório de Definição da Localização e Análise Socioambiental
– SE 525/230 KV PONTA GROSSA.
Sem número Relatório R3 – Relatório de Definição da Diretriz e Análise Socioambiental –
LT 525 KV IVAIPORÃ PONTA GROSSA-C1 E C2-CS.
Sem número Relatório R3 – Relatório de Definição da Diretriz e Análise Socioambiental –
LT 525 KV PONTA GROSSA BATEIAS - C1 E C2 – CS.
Sem número Relatório R3 – Relatório de Definição da Diretriz e Análise Socioambiental –
LT 230 KV PONTA GROSSA SÃO MATEUS DO SUL - C1.
Sem número Relatório R3 – Relatório de Definição da Diretriz e Análise Socioambiental –
LT 230 KV PONTA GROSSA PONTA GROSSA SUL - C1.
Sem número Relatório R3 – Relatório de Definição da Diretriz e Análise Socioambiental –
TRECHO LT 230 KV SE PONTA GROSSA SECCIONAMENTO DA LT AREIA
PONTA GROSSA NORTE.
Sem número Relatório R3 – Relatório de Definição da Diretriz e Análise Socioambiental –
TRECHO LT 230 KV SE PONTA GROSSA SECCIONAMENTO DA LT
KLACEL PONTA GROSSA NORTE.
Sem número Relatório R3 Centro-Sul Paraná - Relatório de Definição da Diretriz e Análise
Socioambiental.
Nº EMPRESA DOCUMENTO
S009-400-0005 Relatório R4 – SE Areia 525/230 kV – Saídas LTs Guarapuava Oeste e União
da Vitória Norte – 230 kV.
Sem número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – Empreendimento
SE São Mateus do Sul 230 kV.
Sem número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – Empreendimento
SE Ponta Grossa Sul 230 kV.
Sem número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – Empreendimento
SE Ponta Grossa Norte 230 kV.
Sem número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – Empreendimento
SE Klacel 230 kV.
9. CRONOGRAMA
A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão
pertencentes a sua concessão, conforme modelo apresentado, de maneira que permita aferir o
progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL na data estabelecida no
Contrato de Concessão.
O prazo previsto para obtenção da (LI) Licença de Instalação, não poderá ser inferior a metade do
prazo total para entrada em operação comercial das instalações.
A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma.
A TRANSMISSORA deve atualizar mensalmente, em formato a ser estabelecido pela fiscalização
da ANEEL, o cronograma do empreendimento.