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EDITAL DE LEILÃO NO 02/2017-ANEEL

ANEXO 6-01 – LOTE 01


REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

ANEXO 6-01
LOTE 01

INSTALAÇÃO DE TRANSMISSÃO
COMPOSTA POR:

LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa C1 e C2 - CS;


LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias C1 e C2 - CS;
LT 230 kV Ponta Grossa – São Mateus do Sul;
LT 230 kV Ponta Grossa – Ponta Grossa Sul;
LT 230 kV Areia – União da Vitória Norte;
LT 230 kV União da Vitória Norte – São Mateus do
Sul;
LT 230 kV Irati Norte – Ponta Grossa;
LT 230 kV Areia – Guarapuava Oeste;
SE Ponta Grossa 525/230 kV;
SE União da Vitória Norte 230/138 kV;
SE Irati Norte 230/138 kV;
SE Guarapuava Oeste 230/138 kV; e
SE Castro Norte 230/138 kV.

CARACTERÍSTICAS E
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

ÍNDICE

1. DESCRIÇÃO .....................................................................................................................4
1.1. DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 4
1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 4
2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA.......................................................................9
2.1. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 9
2.2. REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................10
2.2.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ........................................................................10
2.2.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES .........................................................................................12
2.2.3. REATÂNCIA MÁXIMA NOS CABOS CONDUTORES...........................................................................13
3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS ........................................................................................................14
4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ......................................................15
5. SUBESTAÇÕES..............................................................................................................16
5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................16
5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ..............................21
5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ......................................................................................................21
6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO ............................................................................23
6.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ....................................................................23
6.1.1. POTÊNCIA NOMINAL .......................................................................................................................23
6.1.2. COMUTAÇÃO .................................................................................................................................23
6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................23
6.3. REATORES EM DERIVAÇÃO ........................................................................................................23
6.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE.............................................................................................24
6.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ..............................................................................24
6.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS – CER .............................................................24
6.7. COMPENSADOR SÍNCRONO - CS ................................................................................................24
7. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................................25
7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS .....................................................................25
7.2. REQUISITOS PARA A SUPERVISÃO E CONTROLE DE EQUIPAMENTOS PERTENCENTES À
REDE DE OPERAÇÃO. ...............................................................................................................................27

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7.3. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE


TRANSMISSÃO. ..........................................................................................................................................28
7.4. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE
OPERAÇÃO. ................................................................................................................................................28
8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO .............................29
8.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ........................................29
8.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) .....................................................................................................29
8.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) .........................................................................30
8.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) ....................30
9. CRONOGRAMA ..............................................................................................................32
9.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO........................................................................33

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
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1. DESCRIÇÃO
1.1. DESCRIÇÃO GERAL
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações
de transmissão compostas por:
• LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa C1 e C2 - CS;
• LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias C1 e C2 - CS;
• LT 230 kV Ponta Grossa – São Mateus do Sul;
• LT 230 kV Ponta Grossa – Ponta Grossa Sul;
• LT 230 kV Areia – União da Vitória Norte;
• LT 230 kV União da Vitória Norte – São Mateus do Sul;
• LT 230 kV Irati Norte – Ponta Grossa;
• LT 230 kV Areia – Guarapuava Oeste;
• SE Ponta Grossa 525/230 kV;
• SE União da Vitória Norte 230/138 kV;
• SE Irati Norte 230/138 kV;
• SE Guarapuava Oeste 230/138 kV; e
• SE Castro Norte 230/138 kV.

1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA


A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas Tabelas 1.2.1 e 1.2.2 a seguir.
Tabela 1.2.1 – Obras de linhas de transmissão
Origem Destino Circuito Extensão (km) Tensão (kV)
SE Ivaiporã SE Ponta Grossa C1 - Simples 170 525
SE Ivaiporã SE Ponta Grossa C2 - Simples 168 525
SE Ponta Grossa SE Bateias C1 - Simples 104 525
SE Ponta Grossa SE Bateias C2 - Simples 96 525
SE Ponta Grossa SE São Mateus do Sul C1 - Simples 93 230
SE Ponta Grossa SE Ponta Grossa Sul C1 - Simples 31 230
SE Areia SE União da Vitória Norte C1 - Simples 53 230
SE União da Vitória Norte SE São Mateus do Sul C1 - Simples 103 230
SE Irati Norte SE Ponta Grossa C2 - Simples 64 230
SE Areia SE Guarapuava Oeste C2 - Simples 68 230

Tabela 1.2.2 – Obras de subestações


Tensão Arranjo Equipamentos principais
Nome
(kV) de barras Qtde Descrição
1 Módulo de Infraestrutura Geral
4 Módulo de Entrada de Linha
5 Módulo de Interligação de Barras
3 Módulo de Conexão de Transformador
Ponta
525 DJM 2 Módulo de Conexão de Reator de Barra
Grossa
7 Unidade Monofásica de reator de 50 Mvar
2 Módulo de Conexão de Reator de Linha – sem Disjuntor
7 Unidade Monofásica de reator de 50 Mvar
10 Unidade de Transformação Monofásica 525/230 kV de 224 MVA

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
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Tensão Arranjo Equipamentos principais


Nome
(kV) de barras Qtde Descrição
3 Módulo de Entrada de Linha
Ponta
230 BD4 1 Módulo de Interligação de Barras
Grossa
3 Módulo de Conexão de Transformador
1 Módulo de Infraestrutura Geral
2 Módulo de Entrada de Linha
230 BD4 1 Módulo de Interligação de Barras
União da 2 Módulo de Conexão de Transformador
Vitória Norte 7 Unidade de Transformação Monofásica 230/138 kV de 50 MVA
5 Módulo de Entrada de Linha
138 BD4 1 Módulo de Interligação de Barras
2 Módulo de Conexão de Transformador
1 Módulo de Infraestrutura Geral
1 Módulo de Entrada de Linha
230 BD4 1 Módulo de Interligação de Barras
2 Módulo de Conexão de Transformador
Irati Norte
7 Unidade de Transformação Monofásica 230/138 kV de 50 MVA
6 Módulo de Entrada de Linha
138 BD4 1 Módulo de Interligação de Barras
2 Módulo de Conexão de Transformador
1 Módulo de Infraestrutura Geral
1 Módulo de Entrada de Linha
1 Módulo de Interligação de Barras
230 BD4 3 Módulo de Conexão de Transformador
Guarapuava 1 Módulo de Conexão de Reator de Barra
Oeste 1 Unidade Trifásica de reator de 50 Mvar
10 Unidade de Transformação Monofásica 230/138 kV de 50 MVA
5 Módulo de Entrada de Linha
138 BD4 1 Módulo de Interligação de Barras
3 Módulo de Conexão de Transformador
1 Módulo de Infraestrutura Geral
1 Módulo de Interligação de Barras
230 BD4
2 Módulo de Conexão de Transformador
Castro Norte
7 Unidade de Transformação Monofásica 230/138 kV de 50 MVA
6 Módulo de Entrada de Linha
138 BD4 1 Módulo de Interligação de Barras
2 Módulo de Conexão de Transformador
2 Módulo de Entrada de Linha
1 Módulo de Interligação de Barras
Ivaiporã 525 DJM 1 Módulo de Interligação de Barras (1)
2 Módulo de Conexão de Reator de Linha – sem Disjuntor
7 Unidade Monofásica de reator de 50 Mvar
2 Módulo de Entrada de Linha
Bateias 525 DJM
2 Módulo de Interligação de Barras
Areia 230 BD4 2 Módulo de Entrada de Linha
São Mateus
230 BPT 2 Módulo de Entrada de Linha
do Sul
Ponta
230 BD4 1 Módulo de Entrada de Linha
Grossa Sul
(1) A depender da configuração escolhida no item 5.1

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
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Legenda: DJM – Disjuntor e Meio;
BD4 – Barra Dupla 4 Chaves; e
BPT – Barra Principal e Transferência.

Tabela 1.2.3 – Atividades de responsabilidade da transmissora vencedora da licitação


Origem Destino Circuito Tensão (kV) Extensão (km)
Ponto de Seccionamento 1 da LT
230 kV Areia – Ponta Grossa Norte 1 x CD 230 2,6
SE Ponta Grossa
Ponto de Seccionamento1 da LT
230 kV Klacel – Ponta Grossa Norte 1 x CD 230 18,6

Ponto de Seccionamento1 da LT
SE Guarapuava 230 kV Areia – Ponta Grossa Norte 1 x CD 230 62
Oeste
Ponto de Seccionamento1 da LT
SE Irati Norte 230 kV Areia – Ponta Grossa Norte 1 x CD 230 1

Ponto de Seccionamento1 da LT
SE Castro Norte 230 kV Klacel – Ponta Grossa Norte 1 x CD 230 14

Tabela 1.2.4 – Atividades e equipamentos associados aos seccionamentos das linhas de transmissão
Subestação Equipamentos principais

Implementação de 1 circuitos duplo em 230 kV, com extensão aproximada de 2,6 km, entre
o ponto de seccionamento da Linha de Transmissão 230 kV Areia – Ponta Grossa Norte e
a subestação Ponta Grossa, setor 230 kV.
Implementação de 2 Entradas de Linha - EL 230 kV, em arranjo tipo Barra Dupla a 4
Chaves, na subestação Ponta Grossa associadas ao seccionamento da LT 230 kV Areia –
Ponta Grossa Norte.
Ponta Grossa
Implementação de 1 circuito duplo em 230 kV, com extensão aproximada de 18,6 km, entre
o ponto de seccionamento da Linha de Transmissão 230 kV Klacel – Ponta Grossa Norte
e a subestação Ponta Grossa, setor 230 kV.
Implementação de 2 Entradas de Linha - EL 230 kV, em arranjo tipo Barra Dupla a 4
Chaves, na subestação Ponta Grossa associadas ao seccionamento da LT 230 kV Klacel
– Ponta Grossa Norte.
Implementação de 1 circuito duplo em 230 kV, com extensão aproximada de 62 km, entre
o ponto de seccionamento da Linha de Transmissão 230 kV Areia – Ponta Grossa Norte e
Guarapuava a subestação Guarapuava Oeste, setor 230 kV.
Oeste Implementação de 2 Entradas de Linha - EL 230 kV, em arranjo tipo Barra Dupla a 4
Chaves, na subestação Guarapuava Oeste associadas ao seccionamento da LT 230 kV
Areia – Ponta Grossa Norte.

1
Os trechos de linha e equipamentos associados ao seccionamento serão transferidos, sem ônus, para a concessionária da linha
que ficará responsável pela manutenção e operação

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
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Subestação Equipamentos principais


Implementação de 1 circuito duplo em 230 kV, com extensão aproximada de 1 km, entre o
ponto de seccionamento da Linha de Transmissão 230 kV Areia – Ponta Grossa Norte e a
subestação Irati Norte, setor 230 kV.
Irati Norte
Implementação de 2 Entradas de Linha - EL 230 kV, em arranjo tipo Barra Dupla a 4
Chaves, na subestação Irati Norte associadas ao seccionamento da LT 230 kV Areia –
Ponta Grossa Norte.
Implementação de 1 circuito duplo em 230 kV, com extensão aproximada de 14 km, entre
o ponto de seccionamento da Linha de Transmissão 230 kV Klacel – Ponta Grossa Norte
e a subestação Castro Norte, setor 230 kV.
Castro Norte
Implementação de 2 Entradas de Linha - EL 230 kV, em arranjo tipo Barra Dupla a 4
Chaves, na subestação Castro Norte associadas ao seccionamento da LT 230 kV Klacel –
Ponta Grossa Norte.
Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações na Entrada de Linha
Areia 230 kV da Subestação Areia associada ao seccionamento da LT 230 kV Areia – Ponta
Grossa Norte.
Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações nas Entradas de Linha
Ponta Grossa
230 kV da Subestação Ponta Grossa Norte associadas aos seccionamentos da LT 230 kV
Norte
Areia – Ponta Grossa Norte e LT 230 kV Klacel – Ponta Grossa Norte.
Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações na Entrada de Linha
Klacel 230 kV da Subestação Klacel associada ao seccionamento da LT 230 kV Klacel – Ponta
Grossa Norte.

As instalações descritas na Tabela 1.2.4 serão transferidas sem ônus para a concessionária de
transmissão da(s) linha(s) a serem seccionada(s), doravante denominada “concessionária da
linha”, conforme disposto na Resolução nº 67, de 8 de junho de 2004, e no Contrato de Concessão
a ser assinado pela vencedora do leilão e a ANEEL, sendo a concessionária da linha, responsável
pela Operação e Manutenção das Linhas de Transmissão resultantes do seccionamento e
respectivos módulos de Entrada de Linha.
As Linhas de Transmissão de 525 kV, primeiro e segundo circuito, deverão manter uma distância
mínima de 5 km entre si, em relação aos eixos das linhas de transmissão, por no mínimo 80%
(oitenta por cento) da sua extensão. A implantação do traçado do circuito C2 deverá ser
compatibilizado com o traçado do circuito C1, correspondente, em todas as fases do projeto, sendo
essas informações o meio de comprovação do atingimento da meta percentual mínima.
Em um raio de até 5 km das subestações terminais, não se aplica o critério de afastamento mínimo
do parágrafo anterior. Ainda, dentro desse raio, poderão ser utilizadas estruturas de circuito duplo
para o primeiro e segundo circuito. As extensões de linhas de transmissão dos circuitos 1 e 2, nas
proximidades das subestações terminais, deverão ser previstas de forma a permitir a viabilização
de conexões de futuras linhas de transmissão nessas subestações.

A TRANSMISSORA deverá verificar, para o projeto de linha de transmissão adotado, se os reatores


estão adequados para a faixa de frequência entre 56 Hz e 66 Hz.
A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos
deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução
proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória.
A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à
demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele
proporcionado pela alternativa de referência.

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
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Em caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e


derivação das linhas de transmissão deverá ser definido de forma que o conjunto formado pelas
linhas e suas compensações atendam aos requisitos constantes neste Edital e Anexos.
No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade
para modificar:
• Níveis de tensão (somente CA); e
• Distribuição de fluxo de potência em regime permanente.
Os locais destinados às instalações das subestações Ponta Grossa, União da Vitória Norte, Irati
Norte, Guarapuava Oeste e Castro Norte estão referenciados nos relatórios de planejamento. A
TRANSMISSORA poderá propor alteração dessas localizações em um raio de até 5.000 m da
posição indicada nos relatórios de planejamento, devendo comunicar à ANEEL, e desde que o local
proposto permita a viabilização de expansões futuras das subestações e da chegada de novas
linhas de transmissão. Caso alguma localização proposta situe-se fora do raio indicado, a
TRANSMISSORA deverá apresentar justificativa técnica a ser submetida para aprovação da
ANEEL.
Foi considerada para a implantação da LT 230 kV Areia – União da Vitória Norte a viabilização de
uma nova faixa de servidão, porém poderá ser alternativamente realizada na faixa de servidão onde
atualmente se encontra instalada a LT 138 kV Areia – União da Vitória Norte C1. Caso a
TRANSMISSORA opte por implantar essa linha de transmissão na faixa de servidão da linha
existente, será de responsabilidade da TRANSMISSORA todas as tratativas com o proprietário da
linha existente bem como todos os custos e ações necessárias, incluindo todos os ajustes no
sistema de distribuição necessários para permitir a desativação da LT 138 kV Areia – União da
Vitória Norte C1. Em função da escolha dessa ou qualquer outra alternativa, não ensejará adicional
de Receita Anual Permitida e nem alteração do prazo contratual para entrada em operação
comercial do empreendimento.
De modo a superar possíveis dificuldades socioambientais nas proximidades da subestação São
Mateus do Sul, a TRANSMISSORA poderá utilizar o compartilhamento de torres de circuito duplo
para a implantação da LT 230kV Ponta Grossa – São Mateus do Sul e da LT 230kV União da Vitória
Norte – São Mateus do Sul, por uma extensão de até 3 km a partir da subestação São Mateus do
Sul.
O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas
neste item. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra,
proteção, supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e
facilidades necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não
expressamente indicados neste anexo.

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2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA


2.1. CAPACIDADE DE CORRENTE
A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas de longa e de
curta duração não inferiores aos valores indicados na Tabela 2-1.
TABELA 2-1.1 – CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração (A)
LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa C1 3400 4000
LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa C2 3400 4000
LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias C1 3515 4000
LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias C2 3515 4000
LT 230 kV Ponta Grossa – São Mateus do Sul 1090 1275
LT 230 kV Ponta Grossa – Ponta Grossa Sul 1090 1275
LT 230 kV Areia – União da Vitória Norte 1200 1400
LT 230 kV União da Vitória Norte – São Mateus do Sul 1090 1275
LT 230 kV Irati Norte – Ponta Grossa 985 1155
LT 230 kV Areia – Guarapuava Oeste 985 1155
Trecho de LT entre a subestação Ponta Grossa e o 650 819
seccionamento da LT 230 kV Areia - Ponta Grossa Norte
Trecho de LT entre a subestação Guarapuava Oeste e o 650 819
seccionamento da LT 230 kV Areia - Ponta Grossa Norte
Trecho de LT entre a subestação Irati Norte e o 650 819
seccionamento da LT 230 kV Areia - Ponta Grossa Norte
Trecho de LT entre a subestação Ponta Grossa e o 836 1045
seccionamento da LT 230 kV Klacel -Ponta Grossa Norte
Trecho de LT entre a subestação Castro Norte e o 836 1050
seccionamento da LT 230 kV Klacel -Ponta Grossa Norte

A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de


transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma
técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de
emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.

A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas sazonais de
longa e de curta duração para as condições verão-dia (VD), verão-noite (VN), inverno-dia (ID) e
inverno-noite (IN) não inferiores aos valores indicados na Tabela 2-1.2.
TABELA 2-1.2 – CAPACIDADES OPERATIVAS SAZONAIS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO

Longa duração (A) Curta duração (A)


Linha ou trecho de linha de
transmissão
VD VN ID IN VD VN ID IN
LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa
3400 4000 3920 4000 4000 4000 4000 4000
C1
LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa
3400 4000 3920 4000 4000 4000 4000 4000
C2
LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias
3515 4000 3985 4000 4000 4000 4000 4000
C1

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
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Longa duração (A) Curta duração (A)


Linha ou trecho de linha de
transmissão
VD VN ID IN VD VN ID IN
LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias
3515 4000 3985 4000 4000 4000 4000 4000
C2
LT 230 kV Ponta Grossa – São
1090 1220 1130 1265 1275 1355 1300 1395
Mateus do Sul
LT 230 kV Ponta Grossa – Ponta
1090 1220 1130 1265 1275 1355 1300 1395
Grossa Sul
LT 230 kV Areia – União da Vitória
1200 1350 1245 1405 1400 1500 1430 1545
Norte
LT 230 kV União da Vitória Norte –
1090 1220 1130 1265 1275 1355 1300 1395
São Mateus do Sul
LT 230 kV Irati Norte – Ponta
985 1100 1020 1140 1155 1225 1175 1260
Grossa
LT 230 kV Areia – Guarapuava
985 1105 1025 1145 1155 1230 1180 1265
Oeste
Trecho de LT entre a subestação
Ponta Grossa e o seccionamento
650 811 700 854 819 924 852 960
da LT 230 kV Areia - Ponta Grossa
Norte
Trecho de LT entre a subestação
Guarapuava Oeste e o
650 809 708 854 819 822 858 959
seccionamento da LT 230 kV Areia
- Ponta Grossa Norte
Trecho de LT entre a subestação
Irati Norte e o seccionamento da LT 650 814 702 859 819 926 853 963
230 kV Areia - Ponta Grossa Norte
Trecho de LT entre a subestação
Ponta Grossa e o seccionamento
836 1004 887 1051 1043 1146 1075 1186
da LT 230 kV Klacel -Ponta Grossa
Norte
Trecho de LT entre a subestação
Castro Norte e o seccionamento da
836 986 877 1033 1052 1138 1076 1177
LT 230 kV Klacel -Ponta Grossa
Norte

Tais valores foram determinados de acordo com a metodologia estabelecida na REN 191/2005 e
detalhada na Nota Técnica ONS NT 094/2016, disponível no portal do ONS – www.ons.org.br –
“Metodologia para cálculo da capacidade sazonal de projeto de linhas de transmissão a serem
licitadas”.

2.2. REQUISITOS ELÉTRICOS

2.2.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS


No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito indicada
nas tabelas abaixo, conforme o caso:

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
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(a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o dimensionamento dos


novos cabos para-raios da linha de transmissão em projeto.
O dimensionamento dos cabos para-raios deve adotar, como premissa, no mínimo, os valores
de corrente de curto-circuito fase-terra indicados na Tabela 2-3.1 – Corrente(s) de curto-circuito
na(s) SE(s) terminal(is) para o dimensionamento dos cabos para-raios de nova LTA, a seguir.
Esses valores de corrente estão referidos ao nível de tensão dos barramentos das subestações
terminais.

TABELA 2-3.1 – CORRENTE(S) DE CURTO-CIRCUITO NA(S) SE(S) TERMINAL(IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARA-
RAIOS DE NOVA LTA.

Linha ou trecho(s) de linha de Subestação(ões) Nível de tensão Valor de corrente


transmissão terminal(is) do barramento de curto-circuito
de referência fase-terra (kA)
LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Ivaiporã e Ponta 525 kV 50
Grossa C1 Grossa
LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Ivaiporã e Ponta 525 kV 50
Grossa C2 Grossa
LT 525 kV Ponta Grossa – Ponta Grossa e 525 kV 50
Bateias C1 Bateias
LT 525 kV Ponta Grossa – Ponta Grossa e 525 kV 50
Bateias C2 Bateias
LT 230 kV Ponta Grossa – São Ponta Grossa 230 kV 50
Mateus do Sul São Mateus do Sul 230 kV 40
LT 230 kV Ponta Grossa – Ponta Grossa 230 kV 50
Ponta Grossa Sul Ponta Grossa Sul 230 kV 40
LT 230 kV Areia – União da Areia e União da 230 kV 40
Vitória Norte Vitória Norte
LT 230 kV União da Vitória União da Vitória 230 kV 40
Norte – São Mateus do Sul Norte e São Mateus
do Sul
LT 230 kV Irati Norte – Ponta Ponta Grossa 230 kV 50
Grossa Irati Norte 230 kV 40
LT 230 kV Areia – Guarapuava Areia e Guarapuava 230 kV 40
Oeste Oeste
Trecho de LT entre a subestação Ponta Grossa 230 kV 50
Ponta Grossa e o seccionamento
da LT 230 kV Areia - Ponta Grossa
Norte
Trecho de LT entre a subestação Guarapuava Oeste 230 kV 40
Guarapuava Oeste e o
seccionamento da LT 230 kV Areia
- Ponta Grossa Norte
Trecho de LT entre a subestação Irati Norte 230 kV 40
Irati Norte e o seccionamento da
LT 230 kV Areia - Ponta Grossa
Norte

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

Linha ou trecho(s) de linha de Subestação(ões) Nível de tensão Valor de corrente


transmissão terminal(is) do barramento de curto-circuito
de referência fase-terra (kA)
Trecho de LT entre a subestação Ponta Grossa 230 kV 50
Ponta Grossa e o seccionamento
da LT 230 kV Klacel -Ponta Grossa
Norte
Trecho de LT entre a subestação Castro Norte 230 kV 40
Castro Norte e o seccionamento da
LT 230 kV Klacel -Ponta Grossa
Norte

As novas linhas de transmissão devem ser projetadas com pelo menos um cabo para-raios do tipo
Optical Ground Wire – OPGW.

2.2.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES


A resistência de sequência positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de
transmissão deve ser igual ou inferior ao da configuração básica, conforme indicado na Tabela 2-2.2
– Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km).

TABELA 2-2.2 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)

Linha ou trecho(s) de linha de Temperatura de Resistência de sequência


transmissão referência (°C) positiva da linha por unidade
de comprimento (Ω/km)
LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa C1 50 0,0139
LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa C2 50 0,0139
LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias C1 50 0,0139
LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias C2 50 0,0139
LT 230 kV Ponta Grossa – São Mateus 50 0,0697
do Sul
LT 230 kV Ponta Grossa – Ponta 50 0,0697
Grossa Sul
LT 230 kV Areia – União da Vitória Norte 50 0,0601
LT 230 kV União da Vitória Norte – São 50 0,0601
Mateus do Sul
LT 230 kV Irati Norte – Ponta Grossa 50 0,0828
LT 230 kV Areia – Guarapuava Oeste 50 0,0828
Trecho de LT entre a subestação Ponta 50 0,1030
Grossa e o seccionamento da LT 230 kV
Areia - Ponta Grossa Norte
Trecho de LT entre a subestação 50 0,1030
Guarapuava Oeste e o seccionamento da
LT 230 kV Areia - Ponta Grossa Norte

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

Linha ou trecho(s) de linha de Temperatura de Resistência de sequência


transmissão referência (°C) positiva da linha por unidade
de comprimento (Ω/km)
Trecho de LT entre a subestação Irati Norte 50 0,1030
e o seccionamento da LT 230 kV Areia -
Ponta Grossa Norte
Trecho de LT entre a subestação Ponta 50 0,0786
Grossa e o seccionamento da LT 230 kV
Klacel -Ponta Grossa Norte
Trecho de LT entre a subestação Castro 50 0,0786
Norte e o seccionamento da LT 230 kV
Klacel -Ponta Grossa Norte

A perda Joule nos cabos para-raios deve ser inferior a 5% das perdas no cabo condutor para
qualquer condição de operação.

2.2.3. REATÂNCIA MÁXIMA NOS CABOS CONDUTORES


De forma a garantir as distribuições de fluxo de potência definidas para a configuração básica do
sistema de transmissão, a reatância de sequência positiva das linhas transmissão não deverá ser
superior ao indicado na Tabela 2-2.3.1 – Reatância de sequência positiva da linha por unidade de
comprimento (Ω/km).
TABELA 2.2.3.1 – REATÂNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)

Linha ou trecho(s) de linha de Temperatura de Reatância de sequência


transmissão referência (°C) positiva da linha por unidade
de comprimento (Ω/km)
LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa C1 50 0,1920
LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa C2 50 0,1920
LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias C1 50 0,1920
LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias C2 50 0,1920

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE


SUBTERRÂNEA – LTAS
Não se aplica.

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS


Não se aplica.

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

5. SUBESTAÇÕES
5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS
A TRANSMISSORA deve desenvolver e apresentar os estudos necessários à definição das
características e dos níveis de desempenho de todos os equipamentos, considerando que os
mesmos serão conectados ao sistema existente.
Todos os equipamentos devem ser especificados de forma a não comprometer ou limitar a operação
das subestações, nem impor restrições operativas às demais instalações do sistema interligado.
Nas subestações, a configuração básica deve contemplar equipamentos com características
elétricas básicas similares ou superiores às dos existentes, as quais estão apresentadas nos
documentos listados no item “6. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO
EMPREENDIMENTO”. O dimensionamento dos novos equipamentos deve considerar as atuais e
futuras condições a serem impostas pela configuração prevista pelo planejamento da expansão do
Sistema Interligado Nacional - SIN.
A TRANSMISSORA acessante às subestações Ivaiporã, Bateias, Areia, São Mateus do Sul e Ponta
Grossa Sul deverá observar os vãos existentes e/ou planejados de outros agentes, critérios e
requisitos básicos de cada subestação, bem como providenciar as obras de infraestrutura incluídas
no Módulo Geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias para a
instalação, manutenção e operação do módulo de Entrada de Linha, bem como as adequações nos
sistemas de medição, controle, proteção, supervisão e telecomunicações existentes que sejam
estritamente necessárias para permitir a operação comercial das novas instalações objeto deste
Anexo e sem provocar restrições às instalações existentes. Entre as possíveis obras necessárias
encontram-se, dentre outras: a extensão de barramentos, compra de terreno, serviços auxiliares,
cabos, tubos, estruturas, suportes, pórticos, cercas divisórias de seus ativos, conexões de terra
entre seus equipamentos e a malha de terra da subestação, canaletas secundárias, recomposição
da infraestrutura construída como, por exemplo, reposição de britas e supressão de vegetação.
Para as subestações Ponta Grossa, União da Vitória Norte, Irati Norte, Guarapuava Oeste e Castro
Norte deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas no módulo geral –
Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como terraplenagem, drenagem, malha de
terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e
operação dos módulos de Entrada de Linha, Interligação de Barras, transformadores e outros.
Para a subestação Ivaiporã, o posicionamento das entradas de linha, das LTs 525 kV Ivaiporã –
Ponta Grossa C1 e C2, devem seguir uma das opções apresentadas nas figuras 5-1, 5-2, 5-3, 5-4
ou 5-5. Para as configurações das figuras 5-3, 5-4 e 5-5, fica dispensada a instalação da segunda
Interligação de Barras.

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
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FIGURA 5-1 – OPÇÃO 1 DE CONFIGURAÇÃO DA SE IVAIPORÃ

FIGURA 5-2 – OPÇÃO 2 DE CONFIGURAÇÃO DA SE IVAIPORÃ

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
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FIGURA 5-3 – OPÇÃO 3 DE CONFIGURAÇÃO DA SE IVAIPORÃ

FIGURA 5-4 – OPÇÃO 4 DE CONFIGURAÇÃO DA SE IVAIPORÃ

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

FIGURA 5-5 – OPÇÃO 5 DE CONFIGURAÇÃO DA SE IVAIPORÃ

Em relação a subestação Bateias, o posicionamento das entradas de linha, das LTs 525 kV – Ponta
Grossa – Bateias C1 e C2, devem seguir uma das opções apresentadas nas figuras 5-6 ou 5-7.
Caso seja utilizada a configuração da opção 1, a solução proposta não poderá inviabilizar a
expansão futura da subestação com instalação de, pelo menos, dois novos vãos completos (com a
disponibilidade de 4 bays e 2 interligações de barramento), possibilitando a conexão de futuras
linhas de transmissão, tanto na barra B1 525 kV quanto na barra B2 525 kV. Para a configuração
da opção 2, figura 5-7, a área em azul deverá possibilitar a instalação futura de dois vãos completos
(com a disponibilidade de 4 bays e 2 interligações de barramento).

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

FIGURA 5-6 – OPÇÃO 1 DE CONFIGURAÇÃO DA SE BATEIAS

FIGURA 5-7 – OPÇÃO 2 DE CONFIGURAÇÃO DA SE BATEIAS

A área mínima a ser considerada para a subestação Ponta Grossa é de 225.280 m² (duzentos e
vinte e cinco mil e duzentos e oitenta metros quadrados), e deverá conter largura e comprimento
mínimos respectivos de 500 metros e 450 metros, devendo contemplar espaço suficiente para as
instalações a serem implantadas de imediato e para as futuras ampliações descritas nos relatórios
técnicos referenciados neste anexo. A área mínima a ser considerada para a subestação
Guarapuava Oeste é de 97.440 m² (noventa e sete mil e quatrocentos e quarenta metros
quadrados), devendo contemplar espaço suficiente para as instalações a serem implantadas de
imediato e para as futuras ampliações descritas nos relatórios técnicos referenciados neste anexo.

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

A área mínima a ser considerada para as subestações União da Vitória Norte, Irati Norte e Castro
norte é de 86.160 m² (oitenta e seis mil e cento e sessenta metros quadrados), cada subestação,
devendo contemplar espaço suficiente para as instalações a serem implantadas de imediato e para
as futuras ampliações descritas nos relatórios técnicos referenciados neste anexo.
A disposição da área a ser construída da subestação, dentro da área mínima a ser considerada,
deve maximizar o aproveitamento do terreno para as possibilidades de expansões futuras.
Deverá ser previsto espaço adicional, externo e contíguo à casa de comando da TRANSMISSORA,
com área no mínimo igual à utilizada para a construção desta. Este espaço ficará reservado para
expansões futuras da casa de comando da TRANSMISSORA ou alternativamente para eventuais
novas casas de comando de outras transmissoras, quando da implantação de novas instalações de
transmissão.
Devem ser observados os critérios e requisitos básicos das instalações das subestações conforme
especificados nos relatórios referenciados neste anexo, inclusive quanto à alocação das novas
instalações em cada subestação.
O Módulo Geral é composto pelos custos diretos de: terreno, cercas, terraplenagem, drenagem,
grama, embritamento, arruamento, iluminação do pátio, proteção incêndio, sistema abastecimento
de água, sistema de esgoto, malha de terra, canaletas principais, acessos, edificações, serviço
auxiliar, área industrial, sistema de ventilação e ar condicionado, sistema de comunicação, sistema
de ar comprimido e canteiro de obras.
Os Serviços auxiliares, sistema de água, sistema de incêndio, edificações da subestação (casa de
comando, casa de relés, guaritas), acesso, área industrial, sistema de ventilação e ar condicionado,
sistema de comunicação, e canteiro de obras podem ser compartilhados com outra(s)
transmissora(s), não havendo impedimento que a transmissora atenda às suas necessidades de
forma autônoma, observando sempre a adequada prestação do serviço público de transmissão de
energia elétrica, Cláusula Terceira do Contrato de Concessão. Arranjo de barramentos e
equipamentos das subestações.

5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES


A Transmissora deve seguir as configurações de barramento explicitadas nas Tabelas 1.2.2 e 1.2.4.

5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE


(a) Corrente em regime permanente
As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos demais
equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos
no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:
A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de 525 kV das subestações
Ponta Grossa, Ivaiporã e Bateias deve ser de 4.000 A ou superior, caso a Transmissora
determine esta necessidade.

A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de 230 kV das subestações
Ponta Grossa, União da Vitória Norte, Irati Norte, Guarapuava Oeste, Castro Norte, Areia, São
Mateus do Sul e Ponta Grossa Sul deve ser de 3.150 A ou superior, caso a Transmissora
determine esta necessidade.

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de linha de 138 kV das
subestações União da Vitória Norte, Irati Norte, Guarapuava Oeste e Castro Norte deve ser de
2.000 A ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade.

(b) Capacidade de curto-circuito


Os equipamentos e demais instalações em 525 kV das subestações Ponta Grossa, Ivaiporã e
Bateias devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica
relacionadas a seguir:
• corrente de curto-circuito nominal: 50 kA
• valor de crista da corrente suportável nominal: 130,0 kA (fator de assimetria de 2,6).

Os equipamentos e demais instalações em 230 kV da subestação Ponta Grossa devem suportar,


no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir:
• corrente de curto-circuito nominal: 50 kA
• valor de crista da corrente suportável nominal: 130,0 kA (fator de assimetria de 2,6).

Os equipamentos e demais instalações em 230 kV das subestações União da Vitória Norte, Irati
Norte, Guarapuava Oeste, Castro Norte, Areia, São Mateus do Sul e Ponta Grossa Sul devem
suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir:
• corrente de curto-circuito nominal: 40 kA
• valor de crista da corrente suportável nominal: 104 kA (fator de assimetria de 2,6).

Os equipamentos e demais instalações em 138 kV das subestações União da Vitória Norte, Irati
Norte, Guarapuava Oeste e Castro Norte devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-
circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir:
• corrente de curto-circuito nominal: 31,5 kA
• valor de crista da corrente suportável nominal: 81,9 kA (fator de assimetria de 2,6).

Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos


podem ser necessários em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano
horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no item
11 do Anexo 6 (Anexo Técnico Geral).

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
6.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA
As unidades de transformação de potência devem atender aos requisitos estabelecidos no Anexo 6
(Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:

6.1.1. POTÊNCIA NOMINAL


As unidades de transformação monofásicas (525/√3-230/√3-13,8) kV da subestação Ponta
Grossa deverão ser especificadas com potência nominal de 224 MVA cada, nos enrolamentos
primário e secundário, para a operação em qualquer tape especificado, inclusive para as
unidades de transformação de potência reserva.
As unidades de transformação monofásicas (230/√3-138/√3-13,8) kV das subestações União
da Vitória Norte, Irati Norte, Guarapuava Oeste e Castro Norte deverão ser especificadas com
potência nominal de 50 MVA cada, nos enrolamentos primário e secundário, para a operação
em qualquer tape especificado, inclusive para as unidades de transformação de potência
reserva.

6.1.2. COMUTAÇÃO
O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com
a publicação IEC-214 On Load Tap Changers.
As unidades de transformação devem ser providas de comutadores de derivação em carga.
A TRANSMISSORA definirá o enrolamento onde serão instalados os comutadores.
Devem ser especificados para as unidades de transformação monofásicas 525/√3-230/√3-
13,8 kV da subestação Ponta Grossa a faixa de derivações de tape em carga de, no mínimo,
-14% a +19% da tensão nominal, com no mínimo 19 posições de ajuste.
Devem ser especificados para as unidades de transformação monofásicas 230/√3-138/√3-
13,8 kV das subestações União da Vitória Norte, Irati Norte, Guarapuava Oeste e Castro
Norte a faixa de derivações de tape em carga de, no mínimo, -24% a +8% da tensão nominal,
com no mínimo 33 posições de ajuste.
Caso os estudos de fluxo de potência, a serem executados durante a etapa de projeto básico,
identifiquem a necessidade de uma faixa mais extensa de tapes, a Transmissora deverá
atendê-la.
6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR
Não se aplica.

6.3. REATORES EM DERIVAÇÃO


Estão previstos reatores de barra para as subestações:
• SE Ponta Grossa, 525 kV, 7 unidades monofásicas de 50 Mvar cada; e
• SE Guarapuava Oeste, 230 kV, 1 unidade trifásica de 50 Mvar.

E os seguintes reatores de linha:


• SE Ponta Grossa, 525 kV, 7 unidades monofásicas de 50 Mvar cada, nas Entradas de Linha
para Ivaiporã C1 e C2; e

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

• SE Ivaiporã, 525 kV, 7 unidades monofásicas de 50 Mvar cada, nas Entradas de Linha para
Ponta Grossa C1 e C2.

6.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE


Não se aplica.
6.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO
Não se aplica.
6.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS – CER
Não se aplica.

6.7. COMPENSADOR SÍNCRONO - CS


Não se aplica.

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

7. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE


7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS
A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando
hoje na região de Ponta Grossa, Ivaiporã, Bateias, União da Vitória Norte, Irati Norte, Guarapuava
Oeste, Castro Norte, Areia, São Mateus do Sul e Ponta Grossa Sul estruturada em um sistema
hierárquico com sistemas de supervisão e controle instalados em 2 Centros de Operação do ONS,
quais sejam:
• Centro Regional de Operação Sul – COSR-S;
• Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.
Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a
seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de
Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações
envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do ONS
se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto (SAR).
SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa arquitetura
de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do ONS
(COSR-S), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

Recursos do CNOS (1)


ONS
COSR-S (1)

Barramento Lógico de
SSC-S (2) suporte dos SSCs aos COSs

Rede de Comunicação Operativa do ONS

SA do SSC-S (3)
SAL SAR

Recursos providos
pelos Agentes PGRS (4)

PTGR (4)
SMSL (4)

UVIN (4) IRNO (4) GUOE (4) CANO (4) IVPR (4) BATE (4) AREI (4)

Legenda:
(1) Centros de Operação utilizados pelo ONS:
CNOS – Centro Nacional de Operação do Sistema
COSR-S- Centro Regional de Operação Sul
(2) Sistema de Supervisão e Controle do COSR-S
(3) Sistema de Aquisição de Dados (SA) compreendido por um SA local (SAL) e um SA remoto (SAR)
(4) Recursos de supervisão e controle nas subestações:
PTGR - Subestação Ponta Grossa
UVIN - Subestação União da Vitória Norte
IRNO - Subestação Irati Norte
GUOE - Subestação Guarapuava Oeste
CANO - Subestação Castro Norte
IVPR - Subestação Ivaiporã
BATE - Subestação Bateias
AREI - Subestação Areia
SMSL - Subestação São Mateus do Sul
PGRS - Subestação Ponta Grossa Sul

FIGURA 7-1 – ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS

Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes
interligações de dados:
Interconexão com o Centro Regional de Operação Sul (COSR-S), para o atendimento aos requisitos
de supervisão e controle dos equipamentos das subestações Ponta Grossa, Ivaiporã, Bateias, União
da Vitória Norte, Irati Norte, Guarapuava Oeste, Castro Norte, Areia, São Mateus do Sul e Ponta
Grossa Sul através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto (SAR).
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá
se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros,
desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações.

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a
estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do concentrador
de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os
COSR do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação.
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.

Recursos do CNOS (1)


ONS
COSR-S (1)

Barramento Lógico de
SSC-S (2) suporte dos SSCs aos COSs

Rede de Comunicação Operativa do ONS

SA do SSC-S (3)
SAL SAR

Recursos providos
pelos Agentes

CD(5)
PTGR (4)
PGRS (4)

UVIN (4)
IRNO (4) GUOE (4) CANO (4) IVPR (4) BATE (4) AREI (4) SMSL (4)

Legenda:
Em adição às siglas da figura anterior, utilizou-se:
(5) CD – Concentrador de dados, nome genérico dado para um sistema de supervisão e controle que se interponha entre as
instalações e os centros do ONS.

FIGURA 7-2 – ARQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS.

7.2. REQUISITOS PARA A SUPERVISÃO E CONTROLE DE EQUIPAMENTOS PERTENCENTES À


REDE DE OPERAÇÃO.
Este item define os requisitos de supervisão e controle necessários às funções de supervisão e
controle do ONS, aplicáveis aos equipamentos pertencentes à rede de operação.

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EDITAL DE LEILÃO NO 02/2017-ANEEL
ANEXO 6-01 – LOTE 01
REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

Fazem parte da rede de operação todos os equipamentos relacionados na Tabela 1.2.1, na Tabela
1.2.2 para tensão igual ou superior a 230 kV, e nas Tabelas 1.2.3 e 1.2.4 contidas no item 1.2 deste
edital, que elencam as linhas de transmissão e as subestações da rede básica.

7.3. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE


TRANSMISSÃO.
Na implantação das novas subestações Ponta Grossa, Irati Norte, Guarapuava Oeste e Castro Norte
decorrente de seccionamento de linhas de transmissão com a inclusão de novas entradas de linha,
deve-se adequar os sistemas de supervisão das entradas de linha existentes nas subestações:
- Areia, Klacel e Ponta Grossa Norte, pertencentes à Rede Básica, conforme requisitos
apresentados no subitem “Requisitos para a Supervisão e Controle de Equipamentos
Pertencentes à Rede de Operação”.
Todos os equipamentos a serem instalados devem ser supervisionados segundo a filosofia adotada
pela CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO de tais subestações, devendo esta supervisão ser
devidamente integrada aos sistemas de supervisão e controle já instalados nestas subestações.
Adicionalmente, o agente de transmissão concessionário da nova instalação deve prover ao centro
de operação da CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO de tais subestações, responsável pela
operação e manutenção da LT seccionada, a supervisão remota referente à entrada da LT na nova
subestação, conforme requisitos apresentados no subitem “Requisitos para a Supervisão e Controle
de Equipamentos Pertencentes à Rede de Operação”.

7.4. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE


OPERAÇÃO.
Os equipamentos integrantes da rede de supervisão mas não integrantes da rede de operação
devem atender os requisitos de supervisão apresentados no subitem “Requisitos para a supervisão
de equipamentos da rede de supervisão e não integrantes da rede de operação”. Fazem parte da
rede de supervisão os equipamentos relacionados a seguir:
- Barramento de 138 kV da SE União da Vitória Norte e suas conexões;
- Barramento de 138 kV da SE Irati Norte e suas conexões;
- Barramento de 138 kV da SE Guarapuava Oeste e suas conexões; e
- Barramento de 138 kV da SE Castro Norte e suas conexões.
As conexões dos transformadores fazem parte da rede de operação.

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ANEXO 6-01 – LOTE 01
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8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO


Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento elaborados pela EPE e os documentos
elaborados pelas empresas CELEO Redes Brasil S.A., Copel Geração e Transmissão S.A. e
Eletrosul Centrais Elétricas S.A. para as linhas de transmissão e para as subestações interligadas
estão relacionados a seguir.
Estes relatórios e documentos são partes integrantes deste anexo, devendo suas recomendações
serem consideradas pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para
implantação das instalações, exceto quando disposto de forma diferente no Edital, incluindo este
Anexo Técnico.

8.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO

8.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2)

Nº EMPRESA DOCUMENTO
EPE-DEE-RE-133/2015-REV2 R1 – Análise Técnico-Econômica das Alternativas: Relatório 1 -
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Paraná: Região Centro-
Sul.
SEM NÚMERO SE Ponta Grossa - Energização dos Autotransformadores 525/230 kV
* Relatório R2* “Detalhamento das Características Técnicas” Ofício
MM Nº 367/2015-SPE-MME de 22/10/215, revisão 1.
SEM NÚMERO LT 525 kV Ivaiporã – Ponta Grossa * Relatório R2* “Detalhamento das
Características Técnicas” Ofício MM Nº 367/2015-SPE-MME de
22/10/215, revisão 2.
SEM NÚMERO LT 525 kV Ponta Grossa – Bateias * Relatório R2* “Detalhamento das
Características Técnicas” Ofício MM Nº 367/2015-SPE-MME de
22/10/215, revisão 2.
SEM NÚMERO LT 230 kV Ponta Grossa – São Mateus do Sul * Relatório R2*
“Detalhamento das Características Técnicas” Ofício MM Nº 367/2015-
SPE-MME de 22/10/215, revisão 2.
SEM NÚMERO LT 230 kV Ponta Grossa – Ponta Grossa Sul * Relatório R2*
“Detalhamento das Características Técnicas” Ofício MM Nº 367/2015-
SPE-MME de 22/10/215, revisão 2.
RT VPEE-22/2016 Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência – Análises
de Regime Permanente – Empreendimentos – LT 230 kV Areia –
Guarapuava Oeste C1, LT 230 kV Areia – União da Vitória Norte, LT
230 kV S. Mateus do Sul – União da Vitória Norte, LT 230 kV Irati
Norte – Ponta Grossa C2, SE 230/138 kV Castro 2, SE 230/138 kV
Irati Norte, SE 230/138 kV Guarapuava Oeste, SE 230/138 kV União
da Vitória Norte.
VPEE 23-2016 Relatório R2 – Análise de Transitórios Eletromagnéticos – LT 230 kV
Areia – Guarapuava Oeste.
VPEE 24-2016 Relatório R2 – Análise de Transitórios Eletromagnéticos – LT 230 kV
Irati Norte – Ponta Grossa.
VPEE 25-2016 Relatório R2 – Análise de Transitórios Eletromagnéticos – LT 230 kV
São Mateus do Sul – União da Vitória Norte.
VPEE 26-2016 Relatório R2 – Análise de Transitórios Eletromagnéticos – LT 230 kV
Areia – União da Vitória Norte.

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8.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)


A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste LOTE, observando a
legislação e os requisitos ambientais aplicáveis.

Nº EMPRESA DOCUMENTO
Sem número Relatório R3 – Relatório de Definição da Localização e Análise Socioambiental
– SE 525/230 KV PONTA GROSSA.
Sem número Relatório R3 – Relatório de Definição da Diretriz e Análise Socioambiental –
LT 525 KV IVAIPORÃ PONTA GROSSA-C1 E C2-CS.
Sem número Relatório R3 – Relatório de Definição da Diretriz e Análise Socioambiental –
LT 525 KV PONTA GROSSA BATEIAS - C1 E C2 – CS.
Sem número Relatório R3 – Relatório de Definição da Diretriz e Análise Socioambiental –
LT 230 KV PONTA GROSSA SÃO MATEUS DO SUL - C1.
Sem número Relatório R3 – Relatório de Definição da Diretriz e Análise Socioambiental –
LT 230 KV PONTA GROSSA PONTA GROSSA SUL - C1.
Sem número Relatório R3 – Relatório de Definição da Diretriz e Análise Socioambiental –
TRECHO LT 230 KV SE PONTA GROSSA SECCIONAMENTO DA LT AREIA
PONTA GROSSA NORTE.
Sem número Relatório R3 – Relatório de Definição da Diretriz e Análise Socioambiental –
TRECHO LT 230 KV SE PONTA GROSSA SECCIONAMENTO DA LT
KLACEL PONTA GROSSA NORTE.
Sem número Relatório R3 Centro-Sul Paraná - Relatório de Definição da Diretriz e Análise
Socioambiental.

8.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES


(RELATÓRIOS R4)
Nº EMPRESA DOCUMENTO
Sem número SE Ponta Grossa 525/230 kV – Implantação * Relatório R4 * - “Características
e Requisitos Básicos das Instalações” – Ofício MME Nº 367/2015-SPE-MME
de 22/10/2015, revisão 2.
Sem número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – Empreendimento
SE Guarapuava Oeste 230/138 kV.
Sem número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – Empreendimento
SE Irati Norte 230/138 kV.
Sem número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – Empreendimento
SE Castro 2 230/138 kV.
Sem número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – Empreendimento
SE União da Vitória Norte 230/138 kV.
S020-400-0004 Relatório R4 – SE IVAIPORÃ 525 kV – SAÍDAS LTs PONTA GROSSA C1 e
C2 – 525 kV.
Sem número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – Empreendimento
SUBESTAÇÃO BATEIAS 525 kV.

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Nº EMPRESA DOCUMENTO
S009-400-0005 Relatório R4 – SE Areia 525/230 kV – Saídas LTs Guarapuava Oeste e União
da Vitória Norte – 230 kV.
Sem número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – Empreendimento
SE São Mateus do Sul 230 kV.
Sem número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – Empreendimento
SE Ponta Grossa Sul 230 kV.
Sem número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – Empreendimento
SE Ponta Grossa Norte 230 kV.
Sem número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – Empreendimento
SE Klacel 230 kV.

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9. CRONOGRAMA
A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão
pertencentes a sua concessão, conforme modelo apresentado, de maneira que permita aferir o
progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL na data estabelecida no
Contrato de Concessão.
O prazo previsto para obtenção da (LI) Licença de Instalação, não poderá ser inferior a metade do
prazo total para entrada em operação comercial das instalações.
A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma.
A TRANSMISSORA deve atualizar mensalmente, em formato a ser estabelecido pela fiscalização
da ANEEL, o cronograma do empreendimento.

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9.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO


Nome da Empresa:
Empreendimento:
Data: Meses Meses
No Descrição das Etapas da Implantação Início(¹) Fim Duração 1 2 3 4 5 6 7 XX
1 Projeto Básico
2 Assinatura de Contratos
2.1 Estudos, Projetos, Construção
2.2 Contrato de Conexão ao Sistema de Transmissão CCT
2.3 Contrato de Compartilhamento de Instalação CCI
2.4 Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão
3 Declaração de Utilidade Pública
3.1 Solicitação
3.2 Obtenção
4 Licenciamento Ambiental
4.1 Termo de Referência TR
4.2 EIA/RIMA ou RAS
4.3 Licença Prévia LP
4.4 Licença de Instalação LI
4.5 Autorização de Supressão de Vegetação ASV
4.6 Licença de Operação LO
5 Projeto Executivo
6 Aquisições de Equipamentos e Materiais
6.1 Pedido de Compra
6.2 Estruturas
6.3 Cabos e Condutores
6.4 Equipamentos Principais (TR e CR)
6.5 Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR)
6.6 Painel de Proteção, Controle e Automação
7 Obras Civis
7.1 Canteiro de Obras
7.2 Fundações
8 Montagem
8.1 Estruturas
8.2 Cabos e Condutores
8.3 Equipamentos Principais (TR e CR)
8.4 Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR)
8.5 Painel de Proteção, Controle e Automação
9 Comissionamento
10 Desenvolvimento Físico
11 Desenvolvimento Geral
12 Operação Comercial (²)
Observações: Data de Início Duração
Data de Conclusão
(¹) – Para o preenchimento da coluna “Início” deve ser considerando o mês “0” como o de assinatura do Assinatura CREA No
contrato de concessão. Engenheiro Região
(²) – A data de entrada em Operação Comercial é a que consta no contrato de concessão.

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