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CONTROLADOR ST2090
Sumário
ii
Sumário
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................6
2. DESCRIÇÃO TÉCNICA..................................................................................................................................8
Modos de Operação.........................................................................................................................................15
Estrutura de Telas de Navegação...................................................................................................................15
Telas Básicas .............................................................................................................................................15
Telas de Medição ......................................................................................................................................16
Telas de Alarmes e Eventos ......................................................................................................................16
Telas de Configuração (Setup)..................................................................................................................16
Acesso por Interface Serial MODBUS ..........................................................................................................16
Eventos, Alarmes e Status...............................................................................................................................16
4. INSTALAÇÃO ................................................................................................................................................22
5. LÓGICA DE FUNCIONAMENTO...............................................................................................................23
iii
Sumário
Retorno da REDE......................................................................................................................................28
Comando Externo de Partida dos GMGs ..................................................................................................28
Partida por Relógio ...................................................................................................................................29
Partida Programada do GMG....................................................................................................................30
Parada Programada do GMG ....................................................................................................................30
Modo de Operação Remoto ............................................................................................................................31
Seleção do Modo de Operação Remoto ....................................................................................................31
Lógica de LOGIN .....................................................................................................................................31
Comando de Fechamento e Abertura da Chave de Grupo - CGR.............................................................32
Comando de Fechamento e Abertura da Chave da REDE - CRD ............................................................32
Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas ................................................................................33
Modo de Operação Teste ................................................................................................................................34
Seleção do Modo de Operação Teste ........................................................................................................34
Comando de Partida dos GMGs................................................................................................................34
Modo de Operação Semi .................................................................................................................................35
Seleção do Modo de Operação Semi.........................................................................................................35
Comando de Fechamento e Abertura da Chave de Grupo - CGR.............................................................35
Comando de Fechamento e Abertura da chave da REDE - CRD .............................................................35
Comando de Ativação dos GMGs.............................................................................................................36
LÓGICAS DIVERSAS ...................................................................................................................................37
Transferência Interrupta ............................................................................................................................37
Sincronismo...............................................................................................................................................38
STR - Sistema de Transferência em Rampa..............................................................................................39
PPR - Paralelo Permanente com a REDE .................................................................................................40
Alarmes das Chaves de Transferência ..........................................................................................................42
Funcionamento Programado por Relógio .....................................................................................................42
Partidas e Paradas Programadas ................................................................................................................42
Partida por Relógio ...................................................................................................................................43
Aquisições.........................................................................................................................................................44
Medições de Freqüência..................................................................................................................................44
Medições de Tensões e Correntes do GMG...................................................................................................44
Tensão de Fase ..........................................................................................................................................44
Tensão de Linha ........................................................................................................................................44
Corrente.....................................................................................................................................................45
Medições de Potência e Energia .....................................................................................................................45
Potência Ativa ...........................................................................................................................................45
Potência Aparente .....................................................................................................................................45
Potência Reativa........................................................................................................................................45
Fator de Potência.......................................................................................................................................45
Energia ......................................................................................................................................................45
7. FUNÇÕES DE PROTEÇÃO..........................................................................................................................46
Sincronismo......................................................................................................................................................46
Proteção de Tensão da REDE ........................................................................................................................46
Subtensão na REDE Limite 1....................................................................................................................46
Subtensão na REDE Limite 2....................................................................................................................47
Sobretensão na REDE Limite 1 ................................................................................................................47
Sobretensão na REDE Limite 2 ................................................................................................................48
Proteção de Freqüência da REDE .................................................................................................................48
Subfreqüência na REDE Limite 1 .............................................................................................................48
Subfreqüência na REDE Limite 2 .............................................................................................................49
Sobrefreqüência na REDE Limite 1..........................................................................................................49
iv
Sumário
9. MANUTENÇÃO .............................................................................................................................................66
v
1. Introdução
1. Introdução
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1. Introdução
Inspeção Visual
Antes de proceder à instalação, é recomendável fazer uma inspeção visual cuidadosa dos
equipamentos, verificando se não há danos causados pelo transporte. Verifique se todos os
componentes estão em perfeito estado.
CUIDADO:
Antes de retirar os módulos da embalagem, é importante descarregar eventuais potenciais
estáticos acumulados no corpo. Para isso, toque (com as mãos nuas) em uma superfície
metálica aterrada qualquer antes de manipular os módulos. Tal procedimento garante que os
níveis de eletricidade estática suportados pelo módulo não serão ultrapassados.
PERIGO:
Indica que o usuário sofrerá risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais se as precauções necessárias não forem tomadas.
CUIDADO:
Indica que o usuário poderá sofrer risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais se as precauções necessárias não forem tomadas.
ATENÇÃO:
Indica que o usuário poderá sofrer danos pessoais ou prejuízos materiais mínimos se as precauções
necessárias não forem tomadas.
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2. Descrição Técnica
2. Descrição Técnica
Este capítulo apresenta as características técnicas do Controlador ST2090, abordando as partes
integrantes do sistema, sua arquitetura, características gerais e elétricas.
Descrição do Painel
Na figura a seguir, é mostrado o painel frontal do Controlador ST2090.
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2. Descrição Técnica
O LED “AUTO” pode sinalizar o Modo de Operação Automático ou que tenha havido um comando
de partida externa como a Partida Remota via entrada digital ou a Partida em AUTO Assumindo
Carga através de software supervisório. Os modos de operação são descritos no capítulo 3 - Operação
Básica.
LED AUTO Modo
Desligado Não em Automático e sem Partida Externa
Ligado Automático
Piscando Partida Externa
O LED “MANUAL” pode sinalizar o Modo de Operação Manual ou o Modo de Operação Remoto.
Os modos de operação são descritos no capítulo 3 - Operação Básica.
LED MANUAL Modo
Desligado Não e m Manual e não em Remoto
Ligado Manual
Piscando Remoto
O LED “SEMI” sinaliza o Modo de Operação Semi. Os modos de operação são descritos no capítulo
3 - Operação Básica.
LED AUTO Modo
Desligado Não em Semi
Ligado Semi
Piscando Não Aplicável
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2. Descrição Técnica
O LED “TESTE” sinaliza o Modo de Operação Teste. Os modos de operação são descritos no
capítulo 3 - Operação Básica.
LED AUTO Modo
Desligado Não em Teste
Ligado Teste
Piscando Não Aplicável
Teclas de Navegação
São usadas para navegar nos menus visualizáveis no visor.
• TECLA "MED"
• TECLA "ALARM"
• TECLA "SETUP"
• TECLA "AJUDA"
• TECLA “SETA PARA CIMA”
• TECLA “SETA PARA BAIXO”
• TECLA “SETA PARA ESQUERDA”
• TECLA “SETA PARA DIREITA”
• TECLA “SEL”
• TECLA “ESC”
• TECLA “ENTER”
Visor LCD
O Visor de Cristal Líquido (LCD) possui 20 colunas e 2 linhas de formato alfanumérico. No visor
são mostradas as telas de medição, configuração e históricos. É a principal forma do Controlador
passar informações sobre o seu funcionamento para o operador. Por possuir iluminação própria
(backlight), permite ótima visibilidade mesmo em condições adversas.
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2. Descrição Técnica
Características Principais
ST2090
Denominação Controlador para grupo gerador com 16 pontos digitais, 7 VAC, 6
IAC
Log de Eventos e Alarmes Sim
Medições de Tensão CA 12 3+3+1=7
bits
Medições de Corrente CA 12 3+3=6
bits
Número pontos de Entradas 8 pontos em dois grupos source
Digitais Isolados
Número pontos de Saídas 8 pontos em dois grupos sink
Digitais Isolados
Ponto de Entrada de
Não
Contagem Rápida
Pontos de Entrada Analógica Não
Pontos de Saída Analógica Não
Contador de horas não volátil Não
Relógio de Tempo Real Sim
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2. Descrição Técnica
Log de Eventos e Alarmes: Capacidade para 100 registros de Alarmes e 100 de Eventos com indicação de hora
de ocorrência.
Medições CA: As medições são feitas com base em sinais de baixa tensão, provenientes de módulos de conexão
com transformadores, que rebaixarão tensões e correntes. Estes módulos de conexão também são responsáveis
pela isolação destes sinais.
Características Elétricas
Origem Bancos de baterias chumbo-ácidas de arranque de motor diesel
Alimentação Tensão Nominal 12 V ou 24 V
Faixa de Operação 8 a 30 V, suportando transitórios de 4 a 36 V
Faixa de Medição 7,5 a 30 V
Medição da Tensão
Resolução 10 bits
de Alimentação
Precisão 200 mV
Tipo de Entrada Source
Entradas Digitais Tensão Máxima Nível Lógico 1 2,4 V
Tensão Mínima Nível Lógico 0 5,6 V
Tipo de Saída Coletor aberto (sink)
Saídas Digitais
Corrente Máxima 100 mA, não protegida contra sobrecorrente
Entrada de tensão não isolada
Tipo
(isolação externa, por transformadores)
Resolução 12 bits
Entradas Tensão Máxima 2,5 V pico a pico
Analógicas CA
Conversão prevista para 2,5 V pico a pico @ 120% da tensão nominal na entrada do
Medição de Tensão CA módulo de conexão externo
Conversão prevista para 2,5V pico a pico @ 330% da corrente nominal na entrada do
Medição de Corrente CA módulo de conexão externo
Padrão RS232C
Porta Serial RS232
Pinos 7 sinais (TX, RX, RTS, CTS, DCD, DTR, e DSR)
Padrão RS485 2 fios
Porta Serial RS485
Pinos 4 sinais (+TX/+RX , -TX/-RX , GND e +5V)
Padrão CAN2.0A
Porta CANBUS
Pinos 3 sinal (CAN High, CAN Low, GND)
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2. Descrição Técnica
Funções de Software
Medições CA
• Tensão de Fase e Linha RMS da BARRA_GMG (V)
• Tensão de Fase e Linha RMS da REDE (V)
• Corrente de Fase RMS da BARRA_GMG (A)
• Corrente de Fase RMS da REDE (A)
• Freqüência da BARRA_GMG (Hz)
• Freqüência da REDE (Hz)
• Potência Ativa da BARRA_GMG (kW)
• Potência Ativa da REDE (kW)
• Potência Aparente da BARRA_GMG (kVA)
• Potência Aparente da REDE (kVA)
• Potência Reativa da BARRA_GMG (kVAr)
• Potência Reativa da REDE (kVAr)
• Fator de Potência da BARRA_GMG (Cos ϕ)
• Fator de Potência da REDE (Cos ϕ)
• Diferença de Freqüência entre BARRA_GMG e Referência para Sincronismo (Hz)
• Diferença de Tensão entre BARRA_GMG e Referência para Sincronismo (%)
• Ângulo de Fase entre BARRA_GMG e Referência para Sincronismo (°)
• Energia Ativa Positiva e Negativa da BARRA_GMG (kWh)
• Energia Reativa Positiva e Negativa da BARRA_GMG (kVArh)
• Energia Ativa Positiva e Negativa da REDE (kWh)
• Energia Ativa Positiva e Negativa da REDE (kVArh)
• Tensão da Alimentação CC (V)
• Tensão de Fase da Referência para Sincronismo (V)
• Freqüência da Referência para Sincronismo (V)
Proteções
• Check de sincronismo (25) BARRA_GMG
• Subtensão (27) BARRA_GMG, REDE
• Sobretensão (59) BARRA_GMG, REDE
• Sobrecarga (32O) BARRA_GMG, REDE
• Potência inversa (32R) BARRA_GMG, REDE
• Sobrecorrente de seqüência negativa (46) BARRA_GMG
• Sobrecorrente instantânea (50) BARRA_GMG, REDE
• Sobrecorrente temporizada (51) BARRA_GMG, REDE
• Potência Reativa (40Q) BARRA_GMG
• Subfreqüência (81) BARRA_GMG, REDE
• Sobrefreqüência (81) BARRA_GMG, REDE
• Seqüência de fase (47) BARRA_GMG, REDE
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2. Descrição Técnica
Características Ambientais
Na tabela a seguir, são mostradas as condições ambientais para operação e transporte.
Operação Transporte
Temperatura 0 a 60 °C -20 a 70 °C
Umidade Relativa do Ar 5 a 95 % não condensante 5 a 95 % não condensante
Altitude 2000 m 3000 m
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3. Operação Básica
3. Operação Básica
Este capítulo apresenta informações sobre a operação do Controlador ST2090.
CUIDADO:
Antes de utilizar o Controlador ST2090 em uma aplicação ele deve ser configurado. As
instruções apresentadas são válidas para controladores com parâmetros previamente
configurados.
Modos de Operação
O ST2090 possui cinco modos de operação:
• Manual
• Automático (Auto)
• Teste
• Remoto
• Semi
A troca do modo de operação, para os modos Manual, Automático, Semi e Teste, é feito nas teclas
MANUAL, AUTO, SEMI e TESTE, respectivamente. Para o Modo de Operação Remoto, é
necessário entrar nas telas de configuração do Controlador.
O Modo de Operação Manual é destinado à operação local, com o operador comandando o
funcionamento pelo painel. O Modo de Operação Automático destina-se à operação das chaves de
transferência sem a presença do operador, funcionando conforme as configurações feitas. O Modo de
Operação Teste destina-se a testar o funcionamento dos grupos geradores, devendo ser comandado
por técnico especializado. O Modo de Operação Remoto atende à necessidade de operação por
operador sem a presença do mesmo em frente ao painel, sendo os comandos enviados pela porta de
comunicação, através de software supervisório. O Modo de Operação Semi destina-se a partida
assumindo carga, se ocorrer alguma falha no GMG, o controlador é passado automaticamente para o
Modo de Operação Automático.
Mais detalhes sobre os modos de operação são descritos no capítulo 5-Lógica de Funcionamento.
Telas Básicas
Estas telas são a raiz da estrutura de menus. Elas são mostradas no Visor LCD quando não se está
operando a IHM. Indicam estados e medições.
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3. Operação Básica
Telas de Medição
Nestas telas são mostradas todas as informações medidas e calculadas pelo Controlador. São
informações sobre a BARRA_GMG, a REDE e a Referência para Sincronismo. Também estão
disponíveis dados sobre a USCA, que podem ser consultados nas telas de diagnóstico.
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3. Operação Básica
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3. Operação Básica
(F0) Alerta Esta falha pode levar ou não a interrupção da operação. Os alarmes relacionados
a esta classe de falha geram uma mensagem de falha que é registrada no
histórico de alarmes e não atuam a saída do alarme sonoro sendo possível o auto
– reconhecimento destes alarmes independente do modo de operação.
A falha nível 0 só será quitada se a condição para auto – reconhecimento for
atendida. Caso a lógica que ativa o alarme for desabilitada, o mesmo deverá ser
forçado para 0 (zero) retirando o alarme da pilha de alarmes correntes. Não será
permitida quitação desta classe de falha pela tecla “RESET”.
(F1) Alarme Esta falha pode levar ou não a interrupção da operação. Os alarmes relacionados
a esta classe de falha geram uma mensagem de falha que é registrada no
histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro. Podem ser reconhecidos
e quitados localmente pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” e/ou
remotamente pelo canal serial independente do modo de operação.
(F2) Atuante Quando em Modo de Operação Automático esta classe de falha comanda a
abertura da CGR seguida de um comando remoto de parada do(s) GMG(s)
através da rede CAN. Nos demais modos de operação é comandada somente a
abertura da CGR não sendo comandado o resfriamento e nem a parada do motor.
Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de falha
que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.
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3. Operação Básica
(F3) Atuante Esta classe de falha leva à imediata abertura da CGR e ao comando remoto de
parada do(s) GMG(s) através da rede CAN. A lógica de falha nas chaves deve
respeitar a lógica descrita em SETUP, Falha nas Chaves.
Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de falha
que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.
Podem ser reconhecidos pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” ou
pelo comando serial Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas não
importando o modo de operação. Porém, somente são quitados pela tecla
“RESET” em modo de operação Manual e remotamente por canal serial quando
estiver em modo de operação Remoto.
(F4) Atuante Esta classe de falha leva à imediata abertura da CGR e ao comando remoto de
parada do(s) GMG(s) através da rede CAN. A lógica de falha nas chaves deve
respeitar a lógica descrita em SETUP, Falha nas Chaves.
Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de falha
que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.
Podem ser reconhecidos pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” ou
pelo comando serial Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas não
importando o modo de operação. Podem ser quitados pela tecla “RESET” em
Modo de Operação Manual. Também podem ser quitados por canal serial desde
que o controlador esteja em Modo de Operação Remoto e o parâmetro Habilita
Quitação Remota dos Alarmes com Classe de Falha 4 no SETUP da Porta Serial
correspondente esteja habilitado. Caso contrário será permitido somente o
reconhecimento em Modo de Operação Remoto.
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3. Operação Básica
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3. Operação Básica
Código Comentário
337 Falha Nível 0 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 0,
permanecendo assim enquanto houver pelo menos um alarme com este nível de falha
ativo. A falha também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for
configurada para este nível.
338 Falha Nível 1 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 1,
permanecendo até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for configurada para
este nível.
339 Falha Nível 2 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 2,
permanecendo até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for configurada para
este nível.
340 Falha Nível 3 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 3,
permanecendo até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for configurada para
este nível.
341 Falha Nível 4 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 4,
permanecendo até que ocorra a rotina de quitação e para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for configurada para
este nível.
342 Alarme Ativo - Ativado sempre que algum dos status Falha nível 1, 2, 3 ou 4 descritos
acima estiverem ativos.
343 --- Não Aplicável
344 Todos GMGs Parados - Indica que todos os GMG do sistema estão parados.
345 Todos GMGs Indisponíveis - Ativo sempre que houver alguma falha do nível 2, 3 ou 4
presente ou todos os GMGs do sistema indicarem GMG Indisponível
346 REDE Estabilizando - Ativo enquanto a REDE estiver estabilizando. No momento em
que todos os alarmes ativos de tensão ou freqüência da REDE do tipo TRIP são auto-
reconhecidos é iniciado o Retardo para REDE Normal. Durante este Retardo é
considerado que a REDE está estabilizando. Se algum alarme mencionado entrar, o
retardo é cancelado e a REDE permanece Anormal. Ao término do retardo é
considerada REDE Normal
347 - 349 --- Não Aplicável ---
350 Sincronismo OK - Ativo quando houver comando de fechamento da CGR ou da CRD em
Barra energizada e a diferença angular, diferença de tensão e diferença de freqüência
estiverem dentro da tolerância preestabelecida.
351 – 352 --- Reserva ---
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4. Instalação
4. Instalação
O Controlador é destinado à instalação em painel. Possui dimensional DIN 144 x 144 mm. A fixação
mecânica é feita por presilhas que são presas ao Controlador após o posicionamento do mesmo no
painel.
Os sinais de campo devem ser conectados ao Controlador desenergizados.
O aterramento é feito pelo conector de alimentação. O aterramento deve ser feito no painel com a
menor extensão de fio possível, não podendo exceder 0,5m para manter imunidade a ruído testada
durante o desenvolvimento. Deve ser usado fio de pelo menos 1,5 mm2.
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5. Lógica de Funcionamento
5. Lógica de Funcionamento
Neste capítulo, é descrita toda a lógica de funcionamento feita pelo Controlador. Inicialmente, são
apresentados os estados do Controlador. Na seqüência, são apresentados os modos de operação, com
descrição detalhada de cada um deles. Por fim, são apresentadas as lógicas específicas relacionadas à
partida do GMG e do comando das chaves de transferência CRD e CGR.
Para descrever as lógicas de funcionamento para cada Modo de Operação, as condições foram
caracterizadas em dois tipos, que são sempre utilizados antes de cada condição.
Estados do Controlador
Energização
Este estado ocorre após a alimentação do Controlador e permanece até que este entre em
funcionamento. Durante a Energização é apresentada a mensagem Inicializando, o modelo do
Controlador e a versão deste. Neste período, qualquer operação está desabilitada com exceção à
lógica de aquisição de dados. As saídas digitais do Controlador permanecerão todas desligadas.
A etapa de Energização só é finalizada após a primeira aquisição com dados válidos, o que garante
que na etapa de operação nenhuma proteção entre devido à leitura de dados inválidos.
Ao término deste período o Controlador registra o evento Controlador Ligado e entra no estado de
operação.
Reset
Este estado ocorre após uma falha de software ou hardware do Controlador que faz com que este
entre em Reset. O Reset do Controlador desliga as saídas digitais e reinicializa a memória do
Controlador, com exceção aos operandos retentivos.
Ao término das operações acima, o Controlador registra o alarme de Defeito no Controlador e entra
no estado de energização.
Operação
Este estado ocorre após o término da etapa de energização. Ao entrar no modo de operação, o
Controlador assume o modo de operação da USCA como Manual e executa a lógica de parada do
GMG independente deste estar em funcionamento ou não.
Todas as operações do Controlador funcionam neste estado. As saídas digitais serão ligadas ou
desligadas conforme as lógicas de funcionamento descritas a seguir.
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5. Lógica de Funcionamento
Classes de Falha
As funções de supervisão estão divididas em quatro classes de falha:
(F0) Alerta Esta falha pode levar ou não a interrupção da operação. Os alarmes relacionados
a esta classe de falha geram uma mensagem de falha que é registrada no
histórico de alarmes e não atuam a saída do alarme sonoro sendo possível o auto
– reconhecimento destes alarmes independente do modo de operação.
Podem ser reconhecidos porém não quitados localmente pelo painel frontal
pressionando a tecla “RESET” e/ou remotamente pelo canal serial.
(F1) Alarme Esta falha pode levar ou não a interrupção da operação. Os alarmes relacionados
a esta classe de falha geram uma mensagem de falha que é registrada no
histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro. Podem ser reconhecidos
e quitados localmente pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” e/ou
remotamente pelo canal serial independente do modo de operação.
(F2) Atuante Quando em Modo de Operação Automático esta classe de falha comanda a
abertura da CGR seguida de um comando remoto de parada do(s) GMG(s)
através da rede CAN. Nos demais modos de operação é comandada somente a
abertura da CGR não sendo comandado o resfriamento e nem a parada do motor.
Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de falha
que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.
Podem ser reconhecidos pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” ou
pelo comando serial de quitação não importando o modo de operação. Porém,
somente são quitados pela tecla “RESET” em modo de operação Manual e
remotamente por canal serial quando estiver em Modo de Operação Remoto.
(F3) Atuante Esta classe de falha leva à imediata abertura da CGR e ao comando remoto de
parada do(s) GMG(s) através da rede CAN.
Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de falha
que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.
Podem ser reconhecidos pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” ou
pelo comando serial Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas não
importando o modo de operação. Porém, somente são quitados pela tecla
“RESET” em modo de operação Manual e remotamente por canal serial quando
estiver em modo de operação Remoto.
(F4) Atuante Esta classe de falha leva à imediata abertura da CGR e ao comando remoto de
parada do(s) GMG(s) através da rede CAN.
Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de falha
que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.
Podem ser reconhecidos pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” ou
pelo comando serial Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas não
importando o modo de operação. Podem ser quitados pela tecla “RESET” em
Modo de Operação Manual. Também podem ser quitados por canal serial desde
que o controlador esteja em Modo de Operação Remoto e o parâmetro Habilita
Quitação Remota dos Alarmes com Classe de Falha 4 no SETUP da Porta Serial
correspondente esteja habilitado. Caso contrário será permitido somente o
reconhecimento em Modo de Operação Remoto.
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5. Lógica de Funcionamento
Ligado
TECLADO, SETUP
TECLADO,
SETUP SETUP, SERIAL ou TECLADO,
ou SERIAl SETUP - Ação em SETUP, Confirm.
Caso de Falha de Retardo REDE TECLADO,
Comunicação em Normal, Confirm. SETUP. Se não
AUTO e Falha Retardo Emerg. GMG
TECLADO, de REDE Indisponível
SETUP. Se
Todos GMG s TECLADO,
Parados SETUP
TECLADO,
Remoto SETUP. Se TECLADO,
SETUP
SETUP
TECLADO,
SETUP. Se
Todos GMGs
Parados
TECLADO, SETUP. Se
nenhum GMG Indisponível
TECLADO, SETUP. Se
nenhum GMG Indisponível
SETUP
TECLADO, SETUP. Se
nenhum GMG Indisponível
TECLADO, SETUP, Se
algum GMG Indisponível
TECLADO, SETUP
SETUP
Quando selecionado para o Modo de Operação Manual, o sistema passa a ser comandado pelo
operador que torna-se responsável pelo acionamento do GMG e comando das chaves de conexão.
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5. Lógica de Funcionamento
FECHAMENTO
O fechamento ocorre se as seguintes condições forem atendidas:
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5. Lógica de Funcionamento
Quando selecionado para o Modo de Operação Automático, o sistema passa a ser comandado e
supervisionado pelo controlador ST2090 podendo ocorrer as operações de Emergência – Falha de
REDE, Retorno da REDE, Partida por Relógio, PPR por relógio, Partida Remota e Partida do GMG
em AUTO Assumindo Carga. Comando do GMG em AUTO Assumindo Carga.
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5. Lógica de Funcionamento
Retorno da REDE
A operação de Retorno da REDE é iniciada quando as condições abaixo forem atendidas.
ATIVAÇÃO
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5. Lógica de Funcionamento
Após as condições atendidas, é comandada a partida dos GMGs seguida da transferência de carga da
REDE para a BARRA_GMG (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).
DESLIGAMENTO
A desligamento ocorre se alguma das seguintes condições forem atendidas:
...ou Falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida e falha 2 respeitando o tempo de resfriamento;
...ou Sem sinal de Partida Remota quando em Modo de Operação Automático;
...ou Retirada do comando serial “Comando do GMG em AUTO Assumindo Carga” quando
em Modo de Operação Automático;
...ou Com sinal de Parada Remota.
Após as condições atendidas, é comandada a parada dos GMGs seguida pela transferência de carga
da BARRA_GMG para a REDE (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).
Após as condições atendidas, é comandada a partida dos GMGs seguida da transferência de carga da
REDE para a BARRA_GMG (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).
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5. Lógica de Funcionamento
...ou O dia da semana que o relógio estiver marcando não for igual a algum dos dias que
estejam habilitados na tela Dias de Ativação.
Após as condições atendidas, é comandada a parada dos GMGs seguida pela transferência de carga
da BARRA_GMG para a REDE (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).
Após as condições atendidas, é comandada a partida dos GMGs seguida da transferência de carga da
REDE para a BARRA_GMG (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).
Se estas condições deixarem de ser atendidas, é comandada a parada dos GMGs seguida pela
transferência de carga da BARRA_GMG para a REDE (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas
Diversas).
Após as condições atendidas, é comandada a parada dos GMGs seguida pela transferência de carga
da BARRA_GMG para a REDE (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).
30
5. Lógica de Funcionamento
Quando selecionado para o Modo de Operação Remoto, o sistema passa a ser supervisionado e
comandado via supervisório através de um operador que executará comandos de abertura e
fechamento das chaves de REDE e GMG, quitação dos alarmes, etc.
Quando o controlador estiver em Modo de Operação Remoto, este, estará operando conforme os
acionamentos dos comandos via canal serial.
O comando “Chamada do Modo de Operação Remoto” somente pode ser acionado em Modo de
Operação Remoto ou Automático.
Lógica de LOGIN
Para que seja efetuado o LOGIN em Modo de Operação Remoto é necessário enviar para o
controlador as informações de senha e ID.
Na entrada desta senha pelo usuário, é realizado o LOGIN remoto e diferentemente do LOGIN em
outros modos de operação, o mesmo nunca espirará por tempo de inatividade.
Sempre que for efetuado um LOGIN remoto, o mesmo é fechado quando o controlador for passado
para um modo de operação diferente de remoto.
Quando o controlador estiver em Modo de Operação Remoto, não deve ser permitido efetuar o
LOGIN local, desta forma permitindo apenas que o usuário acesse a tela de ID e senhas, porém não
31
5. Lógica de Funcionamento
podendo efetuar a edição. A edição só será liberada quando o usuário passar o controlador para
algum modo de operação diferente de remoto.
Quando o LOGIN for aberto localmente e o usuário estiver no SETUP e for passado para Modo de
Operação Remoto, o controlador deverá forçar a navegação para fora do SETUP mostrando a tela
básica com a linha AUTO-SCROLL. Se algum parâmetro estiver em edição, o mesmo deverá ser
cancelado.
Após condições acima atendidas é ligado o Comando de Fechamento CGR (ver em Lógicas de
Funcionamento, Lógicas Diversas).
32
5. Lógica de Funcionamento
Em Modo de Operação Remoto haverá reconhecimento e quitação dos alarmes com classe de falha 1,
2 e 3. Os alarmes com classe de falha 4 podem ou não ser quitados via canal serial dependendo se
este procedimento está ou não habilitado no SETUP.
Nos demais Modos de Operação, haverá reconhecimento e quitação dos alarmes com classe de falha
1 e somente reconhecimento para os alarmes com classe de falha 2, 3 e 4.
33
5. Lógica de Funcionamento
...e Todos os GMGs parados indicado pelos sinais enviados via comunicação CAN para o
controlador S80T;
...ou Na atuação da tecla "TESTE";
...ou Na chamada do modo de operação Teste pelo SETUP do controlador.
Após as condições atendidas é comandada a partida dos GMGs e conexão das CCGs via
comunicação CAN para os controladores ST2080.
PARADA
A parada ocorre se as seguintes condições forem atendidas:
Após esta condição atendida é comandada a parada via comunicação CAN para os controladores
ST2080.
34
5. Lógica de Funcionamento
Quando selecionado para o Modo de Operação Semi, o sistema enviará o Comando de Partida
Assumindo Carga dos GMGs e comandará a transferência de carga para BARRA_GMG.
35
5. Lógica de Funcionamento
Após esta condição atendida é comandada a parada via comunicação CAN para os S80G.
36
5. Lógica de Funcionamento
LÓGICAS DIVERSAS
Transferência Interrupta
A transferência interrupta ocorre com uma interrupção da alimentação da carga.
Transferência REDE -> B_GMG
Haverá transferência interrupta da REDE para a BARRA_GMG quando as seguintes condições
forem atendidas:
Envia Comando de Partida Assumindo Carga para todos GMGs através da rede CAN;
Confirmação de Número de GMGs conectados maior ou igual ao valor configurado no parâmetro
Número Mínimo do GMGs para Fechamento da CGR quando em modo de operação automático e
semi;
Comanda a abertura da chave de REDE - CRD;
Confirmação de chave de REDE – CRD aberta;
Término do tempo de comutação da chave;
Comanda o fechamento da chave de B_GMG – CGR;
Confirmação de chave de B_GMG – CGR fechada.
37
5. Lógica de Funcionamento
Sincronismo
O sincronismo é habilitado e configurado no SETUP através de seus parâmetros.
Sincronismo REDE -> B_GMG
Haverá sincronismo quando as seguintes condições forem satisfeitas:
Se após o tempo programado no SETUP para sincronismo não for habilitado o fechamento da chave
será ativado o alarme de “Falha de Sincronismo” e cancelado o sincronismo até que o alarme seja
quitado.
Segue processo completo de transferência com sincronismo REDE-B_GMG nos modos de operação
automático e semi:
Envia Comando de Partida Assumindo Carga para todos GMGs através da rede CAN;
Confirmação de Número de GMGs conectados maior ou igual ao valor configurado no parâmetro
Número Mínimo do GMGs para Fechamento da CGR quando em modo de operação automático e
semi;
Comanda o fechamento da chave de B_GMG – CGR;
Sincronismo OK;
Confirmação de chave de B_GMG – CGR fechada;
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5. Lógica de Funcionamento
Se após o tempo programado no SETUP para sincronismo não for habilitado o fechamento da chave
será ativado o alarme de “Falha de Sincronismo” e cancelado o sincronismo até que o alarme seja
quitado.
39
5. Lógica de Funcionamento
Envio das informações referentes ao controle de potência e de fator de potência para os controladores
ST2080;
Transferência em Rampa REDE - BARRA_GMG;
Se potência ativa da REDE menor que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa da
BARRA_GMG para Abertura de CRD comanda a abertura da chave de REDE – CRD;
Chave CRD aberta sinalizado pelo LED "CRD" desligado.
Envio das informações referentes ao controle de potência e fator de potência aos controladores
ST2080;
Transferência em Rampa B_GMG – REDE;
Se potência ativa da BARRA_GMG menor que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa
da BARRA_GMG para Abertura de CGR comanda a abertura da chave de BARRA_GMG – CGR;
Chave CGR aberta sinalizado pelo LED "CGR" desligado.
Ativação
Será ativado o PPR se as seguintes condições forem satisfeitas;
40
5. Lógica de Funcionamento
Envio das informações referentes ao controle de potência e de fator de potência aos controladores
ST2080;
Transferência em Rampa REDE – B_GMG conforme os parâmetros ajustados no SETUP de PPR;
Divisão da carga entre BARRA_GMG e REDE conforme parâmetros ajustados no SETUP de PPR.
Desativação
Será desativado o PPR quando a seguinte condição for satisfeita:
Envio das informações referentes ao controle de potência e de fator de potência aos controladores
ST2080;
Transferência em Rampa BARRA_GMG - REDE;
Se potência ativa da BARRA_GMG menor que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa
da BARRA_GMG para Abertura de CGR comanda a abertura da chave de BARRA_GMG – CGR;
Chave CGR aberta sinalizado pelo LED "CGR" desligado.
Ativação
Será ativado o PPR se as seguintes condições forem satisfeitas;
Envio das informações referentes ao controle de potência e de fator de potência aos controladores
ST2080;
Transferência em Rampa B_GMG - REDE conforme os parâmetros ajustados no SETUP de PPR;
Divisão de carga conforme parâmetros ajustados no SETUP de PPR.
Desativação
Será desativado o PPR quando a seguinte condição for satisfeita:
41
5. Lógica de Funcionamento
Envio das informações referentes ao controle de potência e de fator de potência aos controladores
ST2080;
Transferência em Rampa REDE - BARRA_GMG;
Se potência ativa da REDE menor que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa da
BARRA_GMG para Abertura de CRD comanda a abertura da chave de REDE – CRD;
Chave CRD aberta sinalizado pelo LED "CRD" desligado.
42
5. Lógica de Funcionamento
43
6. Métodos de Medição
6. Métodos de Medição
As medições CA são feitas pelo Controlador e servem para monitorar as grandezas elétricas do
sistema. Os canais de tensão correspondem às três fases do GMG, três fases da REDE e a uma fase
da Referência para Sincronismo. Os canais de corrente são das três fases do GMG e das três fases da
REDE. A partir destes sinais básicos, são medidos também as tensões de linha, potências, energias,
etc.
Aquisições
As aquisições são feitas por conversor AD de 12 bits de resolução. O período de amostragem
depende da grandeza elétrica em medição.
A freqüência do GMG é medida com período de 500 μs e da REDE com 1 ms.
As demais grandezas são medidas com período variável em função da freqüência. Quanto maior a
freqüência, menor o período de amostragem, de forma a sempre permitir a correta consideração da
sétima harmônica.
Medições de Freqüência
O sinais adquiridos são filtrados digitalmente com alto desempenho para eliminar harmônicas e
ruídos. Após esta etapa, obtém-se o sinal na freqüência fundamental a ser medida.
Para medição da freqüência, determina-se primeiramente o período da onda por técnicas de
identificação de passagens pela origem, interpolação e médias.
Com a finalidade de ter uma resposta otimizada em relação à variação da freqüência do GMG, o
número de períodos considerados para a medida de período é variável. Com isto, o tempo de
atualização sofre pouca variação, mas a precisão é maior em freqüências próximas à nominal. A
precisão máxima é obtida acima de 45 Hz. Para freqüências abaixo de 20 Hz o tempo de atualização
pode ser de até 1 s. Para freqüências maiores, o tempo será inferior a 200 ms.
Tensão de Fase
O cálculo das tensões é feito diretamente com os sinais fornecidos ao Controlador. Não é aplicado
nenhum tipo de filtro para considerar o efeito das harmônicas amostradas. A medição considera as
três possíveis tensões acertadas nos transformadores externos de 115V, 220V e 480V de tensão de
linha. O Controlador é capaz de medir tensões até 20% acima do valor das tensões de fase
correspondentes ao valor especificado. As medições são atualizadas em intervalos de
aproximadamente 100 ms.
Tensão de Linha
As tensões de linha são obtidas através da diferença instantânea entre os sinais de duas fases.
Também não é aplicado nenhum tipo de filtro. O Controlador é capaz de medir tensões até 20%
acima do valor especificado. As medições são atualizadas em intervalos de aproximadamente 100
ms.
44
6. Métodos de Medição
Corrente
O cálculo das correntes é feito diretamente com os sinais fornecidos ao Controlador. É possível
realizar medidas de até 3,1 vezes maior que a corrente nominal do TC. Não são aplicados filtros para
permitir a medição da influência de harmônicas. Assim como as tensões, as medições de corrente são
atualizadas em intervalos de aproximadamente 100 ms.
Potência Ativa
A potência ativa em cada fase é medida através do produto instantâneo entre tensão e corrente. A
potência ativa total é a soma das potências das fases. A medida é atualizada aproximadamente a cada
100 ms.
Potência Aparente
A potência aparente é calculada a partir das medições de tensão e corrente. A potência aparente do
gerador é soma das potências das fases. A medida é atualizada aproximadamente a cada 100 ms.
Potência Reativa
A potência reativa é calculada a partir do triângulo de potências, a partir das medidas de potência
ativa e potência aparente.
Fator de Potência
O fator de potência é calculado pelo produto da potência ativa pela potência aparente. Este cálculo
permite a consideração da influência das harmônicas, o que não ocorre quando é observado apenas
defasagem entre ondas.
A indicação de fator de potência indutivo ou capacitivo é determinada pela defasagem entre a tensão
e a corrente nas três fases.
A indicação de fator de potência indutivo ou capacitivo não possui significado teórico quando o fator
de potência menor que a unidade é causado pela presença de harmônicas no sistema. Esta indicação
considera apenas defasagem, desconsiderando as harmônicas.
Energia
A energia é obtida a partir do somatório temporal da potência ativa. É atualizada aproximadamente a
cada 100 ms. A energia é atualizada em memória retentiva aproximadamente a cada 15 minutos.
45
8. Especificação de Componentes Externos
7. Funções de Proteção
Sincronismo
Quando habilitado o sincronismo, o Controlador irá supervisionar a proteção de sincronismo.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Sincronismo deve estar configurado como LIGA.
Sincronização, em sua simples forma, é o processo elétrico de conexão de uma fonte de energia CA
em uma barra existente e energizada. Como uma vez que tenhamos uma fonte de energia CA
conectada a barra, logo, a tensão da barra será considerada como sendo a tensão da fonte que a ela
estiver conectada. Sendo assim a tensão para sincronismo poderá ser tomada da barra ou da própria
fonte, como segue:
ST2090 a tensão de sincronismo será proveniente da BARRA_GMG e da REDE, através do MC01.
Esta proteção atua conforme norma ANSI função de proteção 25.
Sincronismo de BARRA_GMG/BARRA
Neste processo de sincronização desejamos conectar a BARRA_GMG a BARRA e os testes de
verificação de sincronismo devem ser verificados entre a BARRA e a BARRA_GMG. Para que se
tenha uma boa performance de aquisição de carga o fechamento da chave deve ser permitido com
uma diferença de frequência positiva, ou seja, a BARRA_GMG deve estar em processo de
aceleração em relação a REDE.
Sincronismo de REDE/BARRA
Neste processo de sincronização desejamos conectar REDE a BARRA de carga e os testes de
verificação de sincronismo devem verificados entre a BARRA e a REDE. Para que se tenha uma boa
performance de aquisição de carga o fechamento da chave deve ser permitido com uma diferença de
frequência negativa, ou seja, o GMG deve estar em processo de desaceleração em relação a REDE.
Método de Sincronismo por Janela
46
8. Especificação de Componentes Externos
47
8. Especificação de Componentes Externos
Quando o sistema de medição da REDE estiver configurado para ESTRELA, são supervisionadas
todas as proteções de fase e de linha, mas quando estiver configurado para TRIÂNGULO, são
supervisionadas apenas as tensões de linha.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
49
8. Especificação de Componentes Externos
O limite é expresso kW, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O limite
pode ser configurado com um valor de 101 até 110 % da corrente nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Sobrecarga da REDE Limite 1, expresso em
de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 999 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Sobrecarga da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
O limite é expresso kW, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O limite
pode ser configurado com um valor de 101 até 150 % da corrente nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Sobrecarga da REDE Limite 2, expresso em
de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 999 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave da REDE CRD.
50
8. Especificação de Componentes Externos
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Potência Inversa da REDE deve estar
configurado como LIGA.
Quando a potência ativa inverter seu fluxo e começar a fluir da BARRA para REDE, devido a um
problema na máquina acionante do GMG por exemplo, e ultrapassar o valor de atuação ajustado e o
tempo de retardo, a chave de conexão/carga será aberta e será gerado um alarme de Potência Inversa.
Segue a parametrização desta proteção.
Percentual de potência inversa 0 a 20%
Retardo 0 a 99 segundos
51
8. Especificação de Componentes Externos
⎡⎛ A ⎞ ⎤
T = ⎢⎜ P ⎟ + B ⎥ N
⎣⎝ M − 1 ⎠ ⎦
onde:
T = tempo de desligamento (segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup
A, B, P = Constantes
N = Fator de Multiplicação
Na equação, A, B e P são constantes que dependem do tipo de curva selecionado. A seleção da curva
se dá através do parâmetro Tipo de Curva. Pode ser selecionada uma das seguintes curvas:
Tipo de Curva A B P
ANSI Extremamente Inversa 6,407 0,025 2,0
ANSI Muito Inversa 2,855 0,0712 2,0
ANSI Inversa 0,0086 0,0185 0,02
IEC Pouco Inversa 0,05 0 0,04
IEC Normalmente Inversa (Curva A) 0,14 0 0,02
IEC Muito Inversa (Curva B) 13,5 0 1,0
IEC Extremamente Inversa (Curva C) 80 0 2,0
⎡ Tr ⎤
T =⎢ 2 ⎥
⎣ M − 1⎦
onde :
T = Tempo Reset (segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup
Tr = Parâmetro Tempo de Reset
O valor do parâmetro Tr é configurado no setup do Controlador, através do parâmetro Retardo para
Reset, podendo assumir valores de 0.01 à 99,99.
Na situação em que o tempo de desligamento está acionado e a corrente medida for menor que a
Pickup, é calculado um novo tempo de Reset e disparado o retardo para Reset. Se a corrente medida
mudar e continuar menor que a Pickup, é calculado um novo tempo de Reset.
Se o Tempo de Reset calculado for menor ou igual ao tempo decorrido pelo retardo para Reset o
Tempo de Desligamento é desacionado. Caso a corrente medida for maior que a Pickup, o retardo
para Reset é reinicializado.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave da REDE CRD.
52
8. Especificação de Componentes Externos
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 80 até 99 % da tensão nominal da BARRA_GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Baixa da BARRA_GMG Limite
1, expresso em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 00,50 até 15,00
segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Baixa da BARRA_GMG
Limite 1 – Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 80 até 99 % da tensão nominal da BARRA_GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Baixa da BARRA_GMG Limite
2, expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 00,50 até 15,00
segundos.
53
8. Especificação de Componentes Externos
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de BARRA_GMG CGR.
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 101 até 120 % da tensão nominal da BARRA_GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta da BARRA_GMG Limite 1,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Alta da BARRA_GMG Limite
1 – Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for TRIP
a classe será do tipo F3.
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 101 até 120 % da tensão nominal da BARRA_GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta da BARRA_GMG Limite 2,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 15,00 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave da BARRA_GMG CGR.
54
8. Especificação de Componentes Externos
55
8. Especificação de Componentes Externos
Subtensão na Bateria
Esta proteção atua quando o valor medido da tensão da bateria for menor que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa da Bateria em relação à
tensão nominal da bateria configurada no parâmetro Tensão Nominal da Bateria, definido no cálculo
a seguir.
Tensão Baixa da Bateria × Tensão Nominal da Bateria
Limite =
100
O limite é expresso em décimos de Volts, sendo desprezada valores menores que décimos de volts no
cálculo mencionado acima. O limite pode ser configurado com um valor de 0 até 99 % da tensão
nominal da bateria.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Tensão Baixa da Bateria Motor, expresso em
segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo ALARME, sendo a classe de falha F1.
Sobretensão na Bateria
Esta proteção atua quando o valor medido da tensão da bateria for maior que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta da Bateria em relação à
tensão nominal da bateria configurada no parâmetro Tensão Nominal da Bateria, definido no cálculo
a seguir.
Tensão Alta da Bateria × Tensão Nominal da Bateria
Limite =
100
O limite é expresso em décimos de Volts, sendo desprezada valores menores que décimos de volts no
cálculo mencionado acima. O limite pode ser configurado com um valor de 101 até 150 % da tensão
nominal da bateria.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Tensão Alta da Bateria, expresso em
segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo ALARME, sendo a classe de falha F1.
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8. Especificação de Componentes Externos
O limite é expresso kW, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O limite
pode ser configurado com um valor de 101 até 110 % da corrente nominal da BARRA_GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Sobrecarga da BARRA_GMG Limite 1,
expresso em de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 999 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Sobrecarga da BARRA_GMG Limite 1
– Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
O limite é expresso kW, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O limite
pode ser configurado com um valor de 101 até 150 % da corrente nominal da BARRA_GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Sobrecarga da BARRA_GMG Limite 2,
expresso em de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 999 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave da BARRA_GMG CGR.
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8. Especificação de Componentes Externos
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Potência Inversa da BARRA_GMG deve
estar configurado como LIGA.
Quando a potência ativa inverter seu fluxo e começar a fluir da BARRA para a BARRA_GMG,
devido a um problema na máquina acionante do GMG por exemplo, e ultrapassar o valor de atuação
ajustado e o tempo de retardo, a chave de conexão/carga será aberta e será gerado um alarme de
Potência Inversa.
Segue a parametrização desta proteção.
Percentual de potência inversa 0 a 20%
Retardo 0 a 99 segundos
58
8. Especificação de Componentes Externos
⎡⎛ A ⎞ ⎤
T = ⎢⎜ P ⎟ + B ⎥ N
⎣⎝ M − 1 ⎠ ⎦
onde:
T = tempo de desligamento (segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup
A, B, P = Constantes
N = Fator de Multiplicação
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8. Especificação de Componentes Externos
Na equação, A, B e P são constantes que dependem do tipo de curva selecionado. A seleção da curva
se dá através do parâmetro Tipo de Curva. Pode ser selecionada uma das seguintes curvas:
Tipo de Curva A B P
ANSI Extremamente Inversa 6,407 0,025 2,0
ANSI Muito Inversa 2,855 0,0712 2,0
ANSI Inversa 0,0086 0,0185 0,02
IEC Pouco Inversa 0,05 0 0,04
IEC Normalmente Inversa (Curva A) 0,14 0 0,02
IEC Muito Inversa (Curva B) 13,5 0 1,0
IEC Extremamente Inversa (Curva C) 80 0 2,0
60
8. Especificação de Componentes Externos
Placas de Conexão
A conexão dos sinais de entradas e de saída dos controladores da linha ST é feita através de placas de
conexão externas ao Controlador.
Para atender todos os modelos da série ST, são necessárias 4 placas de conexão. A seguir, são
apresentadas as utilizadas no controlador ST2090.
A descrição completa dos cabos utilizados para conexão das placas ao Controlador, encontra-se no
decorrer do documento.
61
8. Especificação de Componentes Externos
Os pinos são ligados um a um, sem cruzamentos (pino 1 de cada DB25 ligado entre si e assim
sucessivamente até o pino 24). Os pares são formados na ordem da numeração, sendo o primeiro par
formado pelos pinos 1 e 2 e o último par pelos pinos 23 e 24. O pino 25 é ligado à blindagem.
Para a conexão dos sinais da alimentação, serão utilizados conectores do tipo borne de três posições.
Para a conexão das seriais dos controladores, serão utilizados conectores do tipo RJ45.
Esquema do Cabo 1
Este cabo tem por função conectar as quatro medidas de tensão CA, as três medidas de corrente e os
sinais do sensor de temperatura do tipo PT100.
O lado com DB25 fêmea será conectado ao Controlador (onde existe um DB25 macho) e o lado com
DB25 macho ao MC-01 (onde existe um DB25 fêmea).
As ligações deste cabo são:
Pino Função
1 Tensão Fase A da REDE (+)
2 Tensão Fase A da REDE (-)
3 Tensão Fase B da REDE (+)
4 Tensão Fase B da REDE (-)
5 Tensão Fase C da REDE (+)
6 Tensão Fase C da REDE (-)
7 Tensão Fase A do Gerador (+)
8 Tensão Fase A do Gerador (-)
9 Tensão Fase B do Gerador (+)
10 Tensão Fase B do Gerador (-)
11 Tensão Fase C do Gerador (+)
12 Tensão Fase C do Gerador (-)
13 Corrente Fase A do Gerador (+)
14 Corrente Fase A do Gerador (-)
15 Corrente Fase B do Gerador (+)
16 Corrente Fase B do Gerador (-)
17 Corrente Fase C do Gerador (+)
18 Corrente Fase C do Gerador (-)
62
8. Especificação de Componentes Externos
19 -
20 -
21 -
22 Positivo PT100
23 Compensação PT100
24 Negativo PT100
25 Carcaça
Esquema do Cabo 2
Este cabo tem por função conectar uma medidas de tensão CA e as três medidas de corrente.
O lado com DB25 fêmea será conectado ao Controlador (onde existe um DB25 macho) e o lado com
DB25 macho ao MC-02 (onde existe um DB25 fêmea).
As ligações deste cabo são:
Pino Função
1 Tensão Referência de Sincronismo (+)
2 Tensão Referência de Sincronismo (-)
3 Corrente Fase A da REDE (+)
4 Corrente Fase A da REDE (-)
5 Corrente Fase B da REDE (+)
6 Corrente Fase B da REDE (-)
7 Corrente Fase C da REDE (+)
8 Corrente Fase C da REDE (-)
9 -
10 -
11 -
12 -
13 -
14 -
15 -
16 -
17 -
18 -
19 -
20 -
21 -
22 -
23 -
24 -
25 Blindagem do Cabo
63
8. Especificação de Componentes Externos
Esquema do Cabo 3
Este cabo tem por função conectar os 16 sinais digitais do Controlador a placa de conexão digital
(MC-03).
O lado com DB25 macho será conectado ao Controlador (onde existe um DB25 fêmea) e o lado com
DB25 fêmea ao MC-03 (onde existe um DB25 macho).
As ligações deste cabo são:
Pino Função
1 VCC das saídas digitais (alimentação do circuito interno
isolado)
2
3 Comum das entradas digitais. VCC no ST2030 e ST2040.
4 VCC ou GND nos modelos ST2060, ST2080 e ST2090.
5
6 Entrada Digital 7
7 Entrada Digital 6
8 Entrada Digital 5
9 Entrada Digital 4
10 Entrada Digital 3
11 Entrada Digital 2
12 Entrada Digital 1
13 Entrada Digital 0
14 Saída Digital 0
15 Saída Digital 1
16 Saída Digital 2
17 Saída Digital 3
18 Saída Digital 4
19 Saída Digital 5
20 Saída Digital 6
21 Saída Digital 7
22
23 GND das Saídas Digitais
24
25 Carcaça
Conexões do ST2090
Interface Conexão Módulo de Conexão Cabo
X1 Alimentação - -
X2 Digital MC-03 Cabo 3
X4 CA MC-01 Cabo 1
X5 CA MC-02 Cabo 2
X7 RS-232C - -
X8 RS-485 - -
X9 CANBUS - -
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8. Especificação de Componentes Externos
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9. Manutenção
Manutenção Preventiva
• Deve-se verificar, a cada ano, se os cabos de interligação estão com as conexões firmes, sem
depósitos de poeira, principalmente os dispositivos de proteção.
• Em ambientes sujeitos a contaminação excessiva, deve-se limpar periodicamente o equipamento,
retirando resíduos, poeira, etc.