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MANUAL DE OPERAÇÃO

CONTROLADOR ST2090
Sumário

ii
Sumário

Sumário

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................6

Características do Controlador ST2090 ..........................................................................................................6


Inspeção Visual ..................................................................................................................................................7
Mensagens de Advertência Utilizadas neste Manual .....................................................................................7

2. DESCRIÇÃO TÉCNICA..................................................................................................................................8

Descrição do Painel ...........................................................................................................................................8


Identificação e Descrição dos LEDs ...........................................................................................................9
Identificação das Teclas ............................................................................................................................10
Visor LCD.................................................................................................................................................10
Descrição das Conexões ..................................................................................................................................11
Características Principais ...............................................................................................................................11
Características Elétricas .................................................................................................................................12
Funções de Software........................................................................................................................................13
Medições CA.............................................................................................................................................13
Proteções ...................................................................................................................................................13
Características Ambientais.............................................................................................................................14

3. OPERAÇÃO BÁSICA ....................................................................................................................................15

Modos de Operação.........................................................................................................................................15
Estrutura de Telas de Navegação...................................................................................................................15
Telas Básicas .............................................................................................................................................15
Telas de Medição ......................................................................................................................................16
Telas de Alarmes e Eventos ......................................................................................................................16
Telas de Configuração (Setup)..................................................................................................................16
Acesso por Interface Serial MODBUS ..........................................................................................................16
Eventos, Alarmes e Status...............................................................................................................................16

4. INSTALAÇÃO ................................................................................................................................................22

5. LÓGICA DE FUNCIONAMENTO...............................................................................................................23

Estados do Controlador ..................................................................................................................................23


Energização ...............................................................................................................................................23
Reset .......................................................................................................................................................23
Operação ...................................................................................................................................................23
Classes de Falha...............................................................................................................................................24
Relacionamento entre os Modos de Operação ..............................................................................................24
Modo de Operação Manual ............................................................................................................................25
Seleção do Modo de Operação Manual.....................................................................................................25
Comando de Fechamento e Abertura da Chave de Grupo - CGR.............................................................25
Comando de Fechamento e Abertura da Chave da REDE - CRD ............................................................26
Comando de Partida dos GMGs................................................................................................................27
Modo de Operação Automático .....................................................................................................................27
Seleção do Modo de Operação Automático ..............................................................................................27
Emergência – Falha de REDE...................................................................................................................28

iii
Sumário

Retorno da REDE......................................................................................................................................28
Comando Externo de Partida dos GMGs ..................................................................................................28
Partida por Relógio ...................................................................................................................................29
Partida Programada do GMG....................................................................................................................30
Parada Programada do GMG ....................................................................................................................30
Modo de Operação Remoto ............................................................................................................................31
Seleção do Modo de Operação Remoto ....................................................................................................31
Lógica de LOGIN .....................................................................................................................................31
Comando de Fechamento e Abertura da Chave de Grupo - CGR.............................................................32
Comando de Fechamento e Abertura da Chave da REDE - CRD ............................................................32
Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas ................................................................................33
Modo de Operação Teste ................................................................................................................................34
Seleção do Modo de Operação Teste ........................................................................................................34
Comando de Partida dos GMGs................................................................................................................34
Modo de Operação Semi .................................................................................................................................35
Seleção do Modo de Operação Semi.........................................................................................................35
Comando de Fechamento e Abertura da Chave de Grupo - CGR.............................................................35
Comando de Fechamento e Abertura da chave da REDE - CRD .............................................................35
Comando de Ativação dos GMGs.............................................................................................................36
LÓGICAS DIVERSAS ...................................................................................................................................37
Transferência Interrupta ............................................................................................................................37
Sincronismo...............................................................................................................................................38
STR - Sistema de Transferência em Rampa..............................................................................................39
PPR - Paralelo Permanente com a REDE .................................................................................................40
Alarmes das Chaves de Transferência ..........................................................................................................42
Funcionamento Programado por Relógio .....................................................................................................42
Partidas e Paradas Programadas ................................................................................................................42
Partida por Relógio ...................................................................................................................................43

6. MÉTODOS DE MEDIÇÃO ...........................................................................................................................44

Aquisições.........................................................................................................................................................44
Medições de Freqüência..................................................................................................................................44
Medições de Tensões e Correntes do GMG...................................................................................................44
Tensão de Fase ..........................................................................................................................................44
Tensão de Linha ........................................................................................................................................44
Corrente.....................................................................................................................................................45
Medições de Potência e Energia .....................................................................................................................45
Potência Ativa ...........................................................................................................................................45
Potência Aparente .....................................................................................................................................45
Potência Reativa........................................................................................................................................45
Fator de Potência.......................................................................................................................................45
Energia ......................................................................................................................................................45

7. FUNÇÕES DE PROTEÇÃO..........................................................................................................................46

Sincronismo......................................................................................................................................................46
Proteção de Tensão da REDE ........................................................................................................................46
Subtensão na REDE Limite 1....................................................................................................................46
Subtensão na REDE Limite 2....................................................................................................................47
Sobretensão na REDE Limite 1 ................................................................................................................47
Sobretensão na REDE Limite 2 ................................................................................................................48
Proteção de Freqüência da REDE .................................................................................................................48
Subfreqüência na REDE Limite 1 .............................................................................................................48
Subfreqüência na REDE Limite 2 .............................................................................................................49
Sobrefreqüência na REDE Limite 1..........................................................................................................49

iv
Sumário

Sobrefreqüência na REDE Limite 2..........................................................................................................49


Proteção de Seqüência de Fase da REDE......................................................................................................50
Proteção de Sobrecarga na REDE .................................................................................................................50
Sobrecarga na REDE Limite 1 ..................................................................................................................50
Sobrecarga na REDE Limite 2 ..................................................................................................................50
Potência Inversa da REDE .............................................................................................................................50
Proteção de Sobrecorrente da REDE ............................................................................................................51
Sobrecorrente Instantânea na REDE .........................................................................................................51
Sobrecorrente Temporizada na REDE ......................................................................................................51
Proteção de Tensão na BARRA_GMG .........................................................................................................53
Subtensão na BARRA_GMG Limite 1 .....................................................................................................53
Subtensão na BARRA_GMG Limite 2 .....................................................................................................53
Sobretensão na BARRA_GMG Limite 1..................................................................................................54
Sobretensão na BARRA_GMG Limite 2..................................................................................................54
Proteção de Freqüência na BARRA_GMG ..................................................................................................55
Subfreqüência na BARRA_GMG Limite 1 ..............................................................................................55
Subfreqüência na BARRA_GMG Limite 2 ..............................................................................................55
Sobrefreqüência na BARRA_GMG Limite 1 ...........................................................................................55
Sobrefreqüência na BARRA_GMG Limite 2 ...........................................................................................56
Proteção de Tensão da Bateria.......................................................................................................................56
Subtensão na Bateria .................................................................................................................................56
Sobretensão na Bateria ..............................................................................................................................56
Proteção de Seqüência de Fase da BARRA_GMG.......................................................................................57
Proteção de Sobrecarga na BARRA_GMG ..................................................................................................57
Sobrecarga na BARRA_GMG Limite 1 ...................................................................................................57
Sobrecarga na BARRA_GMG Limite 2 ...................................................................................................57
Potência Inversa da BARRA_GMG ..............................................................................................................57
Proteção de Potência Reativa da BARRA_GMG.........................................................................................58
Proteção de Sobrecorrente de Seqüência Negativa da BARRA_GMG ......................................................58
Proteção de Sobrecorrente da BARRA_GMG .............................................................................................59
Sobrecorrente Instantânea na BARRA_GMG ..........................................................................................59
Sobrecorrente Temporizada na BARRA_GMG........................................................................................59
Alarmes de Emergência Acionada .................................................................................................................60

8. ESPECIFICAÇÃO DE COMPONENTES EXTERNOS ............................................................................61

Placas de Conexão ...........................................................................................................................................61


Placa de Conexão CA 3V, 3V e 3I (MC-01).............................................................................................61
Placa de Conexão CA 1V e 3I (MC-01)....................................................................................................61
Placa de Conexão do I/O digital (MC-03).................................................................................................61
Descrição Geral dos Cabos de Conexão ........................................................................................................61
Esquema do Cabo 1...................................................................................................................................62
Esquema do Cabo 2...................................................................................................................................63
Esquema do Cabo 3...................................................................................................................................64
Conexões do ST2090........................................................................................................................................64
Porta de Comunicação Serial RS-232............................................................................................................65
Porta de Comunicação Serial RS-485............................................................................................................65

9. MANUTENÇÃO .............................................................................................................................................66

Manutenção Preventiva ..................................................................................................................................66

v
1. Introdução

1. Introdução

Características do Controlador ST2090


A linha de controladores ST2090 vem para atender principalmente as aplicações de controle de
geradores em paralelo. Também suporta o controle de múltiplas transferências. Neste mercado, é
muito importante obtermos modularidade e facilidade de expansão. Desta forma a STEMAC deseja
ter a solução definitiva para controle de Sistemas de Geração de Energia, incorporando ao produto
toda a sua tecnologia desenvolvida ao longo dos seus 50 anos de existência.

Com a utilização do controlador ST2090 podemos comandar as chaves de transferência isoladas do


GMG ou até, isoladas entre si. Quando adicionarmos ao controlador ST2090 controladores de GMG
ST2080, teremos a possibilidade de comandar e controlar um sistema com múltiplas transferências e
múltiplas fontes.

6
1. Introdução

Inspeção Visual
Antes de proceder à instalação, é recomendável fazer uma inspeção visual cuidadosa dos
equipamentos, verificando se não há danos causados pelo transporte. Verifique se todos os
componentes estão em perfeito estado.

CUIDADO:
Antes de retirar os módulos da embalagem, é importante descarregar eventuais potenciais
estáticos acumulados no corpo. Para isso, toque (com as mãos nuas) em uma superfície
metálica aterrada qualquer antes de manipular os módulos. Tal procedimento garante que os
níveis de eletricidade estática suportados pelo módulo não serão ultrapassados.

Mensagens de Advertência Utilizadas neste Manual


Neste manual, as mensagens de advertência apresentarão os seguintes formatos e significados:

PERIGO:
Indica que o usuário sofrerá risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais se as precauções necessárias não forem tomadas.

CUIDADO:
Indica que o usuário poderá sofrer risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais se as precauções necessárias não forem tomadas.

ATENÇÃO:
Indica que o usuário poderá sofrer danos pessoais ou prejuízos materiais mínimos se as precauções
necessárias não forem tomadas.

7
2. Descrição Técnica

2. Descrição Técnica
Este capítulo apresenta as características técnicas do Controlador ST2090, abordando as partes
integrantes do sistema, sua arquitetura, características gerais e elétricas.

Descrição do Painel
Na figura a seguir, é mostrado o painel frontal do Controlador ST2090.

Figura 2-1: Painel Frontal do Controlador ST2090

8
2. Descrição Técnica

Identificação e Descrição dos LEDs


LED “CGR” - Chave de Transferência de Grupo

LED CGR Estado Descrição


Ligado Fechada A Chave de Transferência de Grupo está fechada
Desligado Aberta A Chave de Transferência de Grupo está aberta

Tabela 2-1: Comportamento do LED CGR


LED “CRD” - Chave de Transferência da REDE

LED CGR Estado Descrição


Ligado Fechada A Chave de Transferência da REDE está fechada
Desligado Aberta A Chave de Transferência da REDE está aberta

Tabela 2-2: Comportamento do LED CRD


LED “AUTO” - Modo de Operação Automático e Partida Externa

O LED “AUTO” pode sinalizar o Modo de Operação Automático ou que tenha havido um comando
de partida externa como a Partida Remota via entrada digital ou a Partida em AUTO Assumindo
Carga através de software supervisório. Os modos de operação são descritos no capítulo 3 - Operação
Básica.
LED AUTO Modo
Desligado Não em Automático e sem Partida Externa
Ligado Automático
Piscando Partida Externa

Tabela 2-3: Comportamento do LED AUTO


LED “MANUAL” - Modo de Operação Manual ou Remoto

O LED “MANUAL” pode sinalizar o Modo de Operação Manual ou o Modo de Operação Remoto.
Os modos de operação são descritos no capítulo 3 - Operação Básica.
LED MANUAL Modo
Desligado Não e m Manual e não em Remoto
Ligado Manual
Piscando Remoto

Tabela 2-4: Comportamento do LED MANUAL


LED “SEMI” - Modo de Operação Semi

O LED “SEMI” sinaliza o Modo de Operação Semi. Os modos de operação são descritos no capítulo
3 - Operação Básica.
LED AUTO Modo
Desligado Não em Semi
Ligado Semi
Piscando Não Aplicável

Tabela 2-5: Comportamento do LED SEMI


LED “TESTE” - Modo de Operação Teste

9
2. Descrição Técnica

O LED “TESTE” sinaliza o Modo de Operação Teste. Os modos de operação são descritos no
capítulo 3 - Operação Básica.
LED AUTO Modo
Desligado Não em Teste
Ligado Teste
Piscando Não Aplicável

Tabela 2-6: Comportamento do LED TESTE


LED “ALARM” - Sinalização de Alarmes Ativos e de Alarme Sonoro

LED AUTO Modo


Desligado Sem Alarme Ativo
Ligado Um ou Mais Alarmes Ativos
Piscando Um ou Mais Alarmes Ativos e o Alarme Sonoro Ativado

Tabela 2-7: Comportamento do LED ALARM

Identificação das Teclas


As teclas no painel frontal podem ser divididas em dois grupos: Teclas de Operação e Teclas de
Navegação.
Teclas de Operação
São usadas para comandar ações manualmente e para alternar entre os modos de operação.
• TECLA “ABRIR / FECHAR” – CGR
• TECLA “ABRIR / FECHAR” – CRD
• TECLA “MANUAL”
• TECLA “AUTO”
• TECLA “SEMI”
• TECLA “TESTE”
• TECLA "RESET"

Teclas de Navegação
São usadas para navegar nos menus visualizáveis no visor.
• TECLA "MED"
• TECLA "ALARM"
• TECLA "SETUP"
• TECLA "AJUDA"
• TECLA “SETA PARA CIMA”
• TECLA “SETA PARA BAIXO”
• TECLA “SETA PARA ESQUERDA”
• TECLA “SETA PARA DIREITA”
• TECLA “SEL”
• TECLA “ESC”
• TECLA “ENTER”

Visor LCD
O Visor de Cristal Líquido (LCD) possui 20 colunas e 2 linhas de formato alfanumérico. No visor
são mostradas as telas de medição, configuração e históricos. É a principal forma do Controlador
passar informações sobre o seu funcionamento para o operador. Por possuir iluminação própria
(backlight), permite ótima visibilidade mesmo em condições adversas.

10
2. Descrição Técnica

Descrição das Conexões


As conexões de alimentação, entradas e saídas digitais, entradas analógicas e comunicação são feitas
pela parte traseira do Controlador. A posição dos conectores é mostrada na figura a seguir. A
pinagem dos conectores é apresentada no capítulo8 - Especificação de Componentes Externos.

Figura 2-2: Vista traseira do Controlador ST2090

Características Principais
ST2090
Denominação Controlador para grupo gerador com 16 pontos digitais, 7 VAC, 6
IAC
Log de Eventos e Alarmes Sim
Medições de Tensão CA 12 3+3+1=7
bits
Medições de Corrente CA 12 3+3=6
bits
Número pontos de Entradas 8 pontos em dois grupos source
Digitais Isolados
Número pontos de Saídas 8 pontos em dois grupos sink
Digitais Isolados
Ponto de Entrada de
Não
Contagem Rápida
Pontos de Entrada Analógica Não
Pontos de Saída Analógica Não
Contador de horas não volátil Não
Relógio de Tempo Real Sim

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2. Descrição Técnica

Visor Cristal líquido, 2x20 caracteres, com iluminação


Teclas no Painel 20
LEDs no Painel 7
Função sincronismo Sim
Função paralelismo Sim
Retenção de Parâmetros EEPROM
Serial COM 1 RS232 MODBUS
Serial COM 2 RS485 MODBUS
CANBUS CAN2.0A
Dimensões 144 mm x 144 mm x 123 mm

Tabela 2-8: Características técnicas principais

Log de Eventos e Alarmes: Capacidade para 100 registros de Alarmes e 100 de Eventos com indicação de hora
de ocorrência.

Medições CA: As medições são feitas com base em sinais de baixa tensão, provenientes de módulos de conexão
com transformadores, que rebaixarão tensões e correntes. Estes módulos de conexão também são responsáveis
pela isolação destes sinais.

Características Elétricas
Origem Bancos de baterias chumbo-ácidas de arranque de motor diesel
Alimentação Tensão Nominal 12 V ou 24 V
Faixa de Operação 8 a 30 V, suportando transitórios de 4 a 36 V
Faixa de Medição 7,5 a 30 V
Medição da Tensão
Resolução 10 bits
de Alimentação
Precisão 200 mV
Tipo de Entrada Source
Entradas Digitais Tensão Máxima Nível Lógico 1 2,4 V
Tensão Mínima Nível Lógico 0 5,6 V
Tipo de Saída Coletor aberto (sink)
Saídas Digitais
Corrente Máxima 100 mA, não protegida contra sobrecorrente
Entrada de tensão não isolada
Tipo
(isolação externa, por transformadores)
Resolução 12 bits
Entradas Tensão Máxima 2,5 V pico a pico
Analógicas CA
Conversão prevista para 2,5 V pico a pico @ 120% da tensão nominal na entrada do
Medição de Tensão CA módulo de conexão externo
Conversão prevista para 2,5V pico a pico @ 330% da corrente nominal na entrada do
Medição de Corrente CA módulo de conexão externo
Padrão RS232C
Porta Serial RS232
Pinos 7 sinais (TX, RX, RTS, CTS, DCD, DTR, e DSR)
Padrão RS485 2 fios
Porta Serial RS485
Pinos 4 sinais (+TX/+RX , -TX/-RX , GND e +5V)
Padrão CAN2.0A
Porta CANBUS
Pinos 3 sinal (CAN High, CAN Low, GND)

Tabela 2-9: Características Elétricas

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2. Descrição Técnica

Funções de Software

Medições CA
• Tensão de Fase e Linha RMS da BARRA_GMG (V)
• Tensão de Fase e Linha RMS da REDE (V)
• Corrente de Fase RMS da BARRA_GMG (A)
• Corrente de Fase RMS da REDE (A)
• Freqüência da BARRA_GMG (Hz)
• Freqüência da REDE (Hz)
• Potência Ativa da BARRA_GMG (kW)
• Potência Ativa da REDE (kW)
• Potência Aparente da BARRA_GMG (kVA)
• Potência Aparente da REDE (kVA)
• Potência Reativa da BARRA_GMG (kVAr)
• Potência Reativa da REDE (kVAr)
• Fator de Potência da BARRA_GMG (Cos ϕ)
• Fator de Potência da REDE (Cos ϕ)
• Diferença de Freqüência entre BARRA_GMG e Referência para Sincronismo (Hz)
• Diferença de Tensão entre BARRA_GMG e Referência para Sincronismo (%)
• Ângulo de Fase entre BARRA_GMG e Referência para Sincronismo (°)
• Energia Ativa Positiva e Negativa da BARRA_GMG (kWh)
• Energia Reativa Positiva e Negativa da BARRA_GMG (kVArh)
• Energia Ativa Positiva e Negativa da REDE (kWh)
• Energia Ativa Positiva e Negativa da REDE (kVArh)
• Tensão da Alimentação CC (V)
• Tensão de Fase da Referência para Sincronismo (V)
• Freqüência da Referência para Sincronismo (V)

Proteções
• Check de sincronismo (25) BARRA_GMG
• Subtensão (27) BARRA_GMG, REDE
• Sobretensão (59) BARRA_GMG, REDE
• Sobrecarga (32O) BARRA_GMG, REDE
• Potência inversa (32R) BARRA_GMG, REDE
• Sobrecorrente de seqüência negativa (46) BARRA_GMG
• Sobrecorrente instantânea (50) BARRA_GMG, REDE
• Sobrecorrente temporizada (51) BARRA_GMG, REDE
• Potência Reativa (40Q) BARRA_GMG
• Subfreqüência (81) BARRA_GMG, REDE
• Sobrefreqüência (81) BARRA_GMG, REDE
• Seqüência de fase (47) BARRA_GMG, REDE

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2. Descrição Técnica

Características Ambientais
Na tabela a seguir, são mostradas as condições ambientais para operação e transporte.
Operação Transporte
Temperatura 0 a 60 °C -20 a 70 °C
Umidade Relativa do Ar 5 a 95 % não condensante 5 a 95 % não condensante
Altitude 2000 m 3000 m

Tabela 2-10: Condições Ambientais

14
3. Operação Básica

3. Operação Básica
Este capítulo apresenta informações sobre a operação do Controlador ST2090.

CUIDADO:
Antes de utilizar o Controlador ST2090 em uma aplicação ele deve ser configurado. As
instruções apresentadas são válidas para controladores com parâmetros previamente
configurados.

Modos de Operação
O ST2090 possui cinco modos de operação:
• Manual
• Automático (Auto)
• Teste
• Remoto
• Semi
A troca do modo de operação, para os modos Manual, Automático, Semi e Teste, é feito nas teclas
MANUAL, AUTO, SEMI e TESTE, respectivamente. Para o Modo de Operação Remoto, é
necessário entrar nas telas de configuração do Controlador.
O Modo de Operação Manual é destinado à operação local, com o operador comandando o
funcionamento pelo painel. O Modo de Operação Automático destina-se à operação das chaves de
transferência sem a presença do operador, funcionando conforme as configurações feitas. O Modo de
Operação Teste destina-se a testar o funcionamento dos grupos geradores, devendo ser comandado
por técnico especializado. O Modo de Operação Remoto atende à necessidade de operação por
operador sem a presença do mesmo em frente ao painel, sendo os comandos enviados pela porta de
comunicação, através de software supervisório. O Modo de Operação Semi destina-se a partida
assumindo carga, se ocorrer alguma falha no GMG, o controlador é passado automaticamente para o
Modo de Operação Automático.
Mais detalhes sobre os modos de operação são descritos no capítulo 5-Lógica de Funcionamento.

Estrutura de Telas de Navegação


O Controlador ST2090 possui uma complexa estrutura de telas que permite visualização de todas as
medições, históricos e a completa parametrização do equipamento. As telas estão organizadas em
forma de árvore, com 5 níveis de profundidade. A transição entre os diferentes níveis do menu é feito
pelas teclas ENTER e ESC. A tecla ENTER entra em um nível mais profundo de menu. A ESC volta
para um nível superior. A troca de telas em um mesmo nível é feita pelas teclas de setas para cima e
para baixo.
As telas estão divididas da seguinte forma:

Telas Básicas
Estas telas são a raiz da estrutura de menus. Elas são mostradas no Visor LCD quando não se está
operando a IHM. Indicam estados e medições.

15
3. Operação Básica

Telas de Medição
Nestas telas são mostradas todas as informações medidas e calculadas pelo Controlador. São
informações sobre a BARRA_GMG, a REDE e a Referência para Sincronismo. Também estão
disponíveis dados sobre a USCA, que podem ser consultados nas telas de diagnóstico.

Telas de Alarmes e Eventos


Neste grupo estão disponíveis as informações sobre alarmes ativos, podendo ser reconhecidos e
quitados, histórico de alarmes e histórico de eventos. São armazenados até 20 alarmes ativos, 100
registros no histórico de alarmes e 100 no de eventos.

Telas de Configuração (Setup)


Estas telas são protegidas por senha para acesso. Nelas é possível mudar todas as configurações do
Controlador. As telas que serão apresentadas ao usuário dependem do nível de acesso da senha
inserida.

Acesso por Interface Serial MODBUS


A interfaces seriais RS-232C e RS-485 permitem comunicação no protocolo MODBUS. Através
destas interfaces, é possível fazer a configuração, supervisão e operação remota do Controlador.
Todos os parâmetros que são acessíveis pelas telas, também podem ser acessados por MODBUS,
necessitando-se também de identificação através de senha. Os valores medidos também estão
disponíveis. O operador pode assumir o comando do funcionamento via serial passando o
Controlador para o Modo de Operação Remoto.

Eventos, Alarmes e Status


O Controlador monitora e registra a ocorrência de alarmes e eventos. Os eventos são gerados em
função das entradas e da lógica de funcionamento, descrita nos capítulo 5. A descrição do significado
de cada um deles é apresentada a seguir. Os alarmes são descritos no capítulo 7-Funções de Proteção.
O status do Controlador representa uma das variáveis usada na lógica, indicando a situação em que se
encontra.
Código Comentário Mensagem Display Classe Falha
1 Sobrefreqüência na B_GMG - Limite 1 B_GMG Hz> L1 F0 ou F3
(SETUP)
2 Sobrefreqüência na B_GMG - Limite 2 B_GMG Hz> L2 F3
3 Subfreqüência na B_GMG – Limite 1 B_GMG Hz< L1 F0 ou F2
(SETUP)
4 Subfreqüência na B_GMG – Limite 2 B_GMG Hz< L2 F2
5 Sobretensão na B_GMG – Limite 1 B_GMG V> L1 F0 ou F3
(SETUP)
6 Sobretensão na B_GMG – Limite 2 B_GMG V> L2 F4
7 Subtensão na B_GMG – Limite 1 B_GMG V< L1 F0 ou F2
(SETUP)
8 Subtensão na B_GMG – Limite 2 B_GMG V< L2 F2
9 Baixa Tensão Bateria de Alimentação Baixa Tensao Bateria F1
10 Alta Tensão Bateria de Alimentação Alta Tensao Bateria F1
11 Sobrecarga na B_GMG – Limite 1 B_GMG W> L1 F0 ou F2
(SETUP)
12 Sobrecarga na B_GMG – Limite 2 B_GMG W> L2 F2
13 Sobrecorrente Instantânea na B_GMG B_GMG I> F3
Instantanea
14 Sobrecorrente Temporizada na B_GMG B_GMG I> F2
Temporizada
15 Corrente Seqüência Negativa B_GMG I F2

16
3. Operação Básica

Temporizada B_GMG Seq.Neg.Temp


16 - 21 --- Não Aplicável ---
22 Emergência Acionada Emergencia F3
23 - 24 --- Não Aplicável ---
25 CGR não Abriu CGR nao Abriu F1
26 CGR não Fechou CGR nao Fechou F2
27 CGR Abriu Indevidamente CGR Abriu Indev. F1
28 CGR Fechou Indevidamente CGR Fechou Indev. F1
29 Subcarga na B_GMG B_GMG W< F1
Requerido
30 --- Não Aplicável ---
31 Potência Reativa Capacitiva B_GMG Limite 1 B_GMG L1 kVAr Cap F0 ou
F2(SETUP)
32 Potência Reativa Indutiva B_GMG Limite 1 B_GMG L1 kVAr Ind F0 ou
F2(SETUP)
33 Potência Reativa Capacitiva B_GMG Limite 2 B_GMG L2 kVAr Cap F2
34 Potência Reativa Indutiva B_GMG Limite 2 B_GMG L2 kVAr Ind F2
35 Seqüência de Fase na B_GMG B_GMG Sequencia F2
Fase
36 Potência Inversa na B_GMG B_GMG W Inversa F2
37 - 40 --- Não Aplicável ---
41 B_GMG Falhou em Paralelo com REDE B_GMG Falh F1
Paralelo
42 B_GMG Não Assumiu Carga B_GMG nao Assumiu F1
43 B_GMG Não Descarregou Carga B_GMG nao F1
Descarreg.
44 Falha de Sincronismo Falha de Sincronismo F1
45 Corrente Seqüência Negativa B_GMG I F2
Tempo Definido B_GMG Seq.Neg.Def.
46 Tempo de Reset da Sobrecorrente Temporizada do B_GMG B_GMG Tempo F0
Reset 51
47 Tempo de Reset da Seqüência Negativa de Corrente B_GMG Tempo F0
Temporizada do B_GMG Reset 46
48 --- Não Aplicável ---
49 – 55 --- Reserva ---
56 Sobretensão na REDE – Limite 1 REDE V> L1 F0
57 Sobretensão na REDE – Limite 2 REDE V> L2 F0
58 Subtensão na REDE – Limite 1 REDE V< L1 F0
59 Subtensão na REDE – Limite 2 REDE V< L2 F0
60 Sobrefreqüência na REDE – Limite 1 REDE Hz> L1 F0
61 Sobrefreqüência na REDE – Limite 2 REDE Hz> L2 F0
62 Subfreqüência na REDE – Limite 1 REDE Hz< L1 F0
63 Subfreqüência na REDE – Limite 2 REDE Hz< L2 F0
64 CRD não Abriu CRD nao Abriu F2
65 CRD não Fechou CRD não Fechou F1
66 CRD Abriu Indevidamente CRD Abriu Indev. F1
67 CRD Fechou Indevidamente CRD Fechou Indev. F1
68 Sobrecarga na REDE – Limite 1 REDE W> L1 F1
69 Sobrecarga na REDE – Limite 2 REDE W> L2 F1
70 Sobrecorrente Instantânea na REDE REDE I> Instantanea F1
71 Sobrecorrente Temporizada na REDE REDE I> Temporiz. F1
72 Seqüência de Fase na REDE REDE Sequencia F1
Fase
73 Potência Inversa na REDE REDE W Inversa F1
74 Tempo de Reset da Sobrecorrente Temporizada do REDE REDE Tempo Reset F0
51
75 – 80 --- Reserva ---
81 Falha de Comunicação COM1 Falha Com. COM1 F1

17
3. Operação Básica

82 Defeito Retificador Carregador de Baterias Defeito Retificador F1


83 Defeito no Controlador Def. Controlador F1
84 Falha na Aquisição Falha na Aquisicao F1
85 Falha nos Históricos Falha no Historico F1
86 Falha na Memória Falha na Memoria F1
87 Relógio Desconfigurado Relogio Desconfig. F0
88 --- Não Aplicável ---
89 Falha de Comunicação COM2 Falha Com. COM2 F1
90 --- Não Aplicável ---
91 Falha de Comunicação CAN Falha Com. CAN F1
92 – 105 --- Reserva ---
106 - 109 --- Não Aplicável ---
110 Trip Relé Função 46 Trip RF 46 F2
111 Defeito Relé Função 46 Defeito RF 46 F1
112 Trip Relé Função 51G Trip RF 51G F2
113 Defeito Relé Função 51G Defeito RF 51G F1
114 Trip Relé Função 50/51 Trip RF 50/51 F2
115 Defeito Relé Função 50/51 Defeito RF 50/51 F1
116 Disjuntor CGR Extraído Disj. CGR Extraido F3
117 Disjuntor CRD Extraído Disj. CRD Extraido F1
118 - 122 --- Não Aplicável ---
123 Defeito Relé Térmico Defeito Relé Termico F1
124 - 134 --- Não Aplicável ---
135 Defeito Geral do Trafo da B_GMG Defeito no Trafo F4
136 Falha na REDE – Externo Falha REDE Externo F0
137 Trip Rele Externo REDE Trip Rele Ext. REDE F2
138 Trip Rele Externo BARRA_GMG Trip Rele Ext. F2
B_GMG
137 – 160 --- Reserva ---

Tabela 3-1: Descrição dos Alarmes


Classes de Falha
As funções de supervisão estão divididas em quatro classes de falha:

(F0) Alerta Esta falha pode levar ou não a interrupção da operação. Os alarmes relacionados
a esta classe de falha geram uma mensagem de falha que é registrada no
histórico de alarmes e não atuam a saída do alarme sonoro sendo possível o auto
– reconhecimento destes alarmes independente do modo de operação.
A falha nível 0 só será quitada se a condição para auto – reconhecimento for
atendida. Caso a lógica que ativa o alarme for desabilitada, o mesmo deverá ser
forçado para 0 (zero) retirando o alarme da pilha de alarmes correntes. Não será
permitida quitação desta classe de falha pela tecla “RESET”.

(F1) Alarme Esta falha pode levar ou não a interrupção da operação. Os alarmes relacionados
a esta classe de falha geram uma mensagem de falha que é registrada no
histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro. Podem ser reconhecidos
e quitados localmente pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” e/ou
remotamente pelo canal serial independente do modo de operação.
(F2) Atuante Quando em Modo de Operação Automático esta classe de falha comanda a
abertura da CGR seguida de um comando remoto de parada do(s) GMG(s)
através da rede CAN. Nos demais modos de operação é comandada somente a
abertura da CGR não sendo comandado o resfriamento e nem a parada do motor.
Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de falha
que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.
18
3. Operação Básica

Podem ser reconhecidos pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” ou


pelo comando serial de quitação não importando o modo de operação. Porém,
somente são quitados pela tecla “RESET” em modo de operação Manual e
remotamente por canal serial quando estiver em Modo de Operação Remoto.

(F3) Atuante Esta classe de falha leva à imediata abertura da CGR e ao comando remoto de
parada do(s) GMG(s) através da rede CAN. A lógica de falha nas chaves deve
respeitar a lógica descrita em SETUP, Falha nas Chaves.
Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de falha
que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.
Podem ser reconhecidos pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” ou
pelo comando serial Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas não
importando o modo de operação. Porém, somente são quitados pela tecla
“RESET” em modo de operação Manual e remotamente por canal serial quando
estiver em modo de operação Remoto.

(F4) Atuante Esta classe de falha leva à imediata abertura da CGR e ao comando remoto de
parada do(s) GMG(s) através da rede CAN. A lógica de falha nas chaves deve
respeitar a lógica descrita em SETUP, Falha nas Chaves.
Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de falha
que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.
Podem ser reconhecidos pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” ou
pelo comando serial Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas não
importando o modo de operação. Podem ser quitados pela tecla “RESET” em
Modo de Operação Manual. Também podem ser quitados por canal serial desde
que o controlador esteja em Modo de Operação Remoto e o parâmetro Habilita
Quitação Remota dos Alarmes com Classe de Falha 4 no SETUP da Porta Serial
correspondente esteja habilitado. Caso contrário será permitido somente o
reconhecimento em Modo de Operação Remoto.

Código Comentário Mensagem Display


193 Disjuntor CGR Inserido Disj. CGR Inserido
194 Disjuntor CRD Inserido Disj. CRD Inserido
195 Partida Remota Partida Remota
196 Pulso de Sincronismo do Relógio Pulso Sinc. Relogio
197 Inibição da Chave de REDE CRD Inibida
198 Retransferência Autorizada Retransf. Autorizada
199 - 201 --- Não Aplicável ---
202 – 224 --- Reserva ---
225 Bloqueio RF 46 Bloqueio RF 46
226 Reset RF 46 Reset RF 46
227 Bloqueio RF 51G Bloqueio RF 51G
228 Reset RF 51 G Reset RF 51G
229 Bloqueio RF 50/51 Bloqueio RF 50/51
230 Reset RF 50/51 Reset RF 50/51
231 Resistência de Desumidificação Resist. Desum. GMG
232 - 236 --- Não Aplicável ---
237 BY-PASS BY-PASS
238 Reset Rele Externo REDE Reset Rele Ext.
REDE
239 Reset Rele Externo B_GMG Reset Rele
Ext.B_GMG
240– 272 --- Reserva ---

19
3. Operação Básica

273 Modo Manual - USCA em Modo de Operação Manual Modo Manual


274 Modo Automático - USCA em Modo de Operação Automático Modo Automatico
275 Modo Remoto - USCA em Modo de Operação Remoto Modo Remoto
276 Modo Teste - USCA em Modo de Operação Teste Modo Teste
277 - 278 --- Não Aplicável ---
279 REDE Anormal - A REDE é considerada Anormal se houver
algum alarme de falha de tensão ou freqüência da REDE do
REDE Anormal
tipo TRIP ativo ou se a REDE estiver estabilizando indicado
pelo status REDE Estabilizando.
280 REDE Normal - A REDE é considerada Normal se não houver
nenhum alarme de falha de tensão ou freqüência da REDE do
REDE Normal
tipo TRIP ativo e o status REDE Estabilizando não esteja ativo.
É o oposto do evento REDE Anormal.
281 CRD Fechou - Ativo se a CRD estiver fechada. A CRD é
considerada fechada se o status da CRD da entrada digital CRD Fechou
indica CRD Fechada.
282 CRD Abriu - Ativo se a CRD estiver aberta. A CRD é
considerada aberta se o status da CRD da entrada digital CRD Abriu
indica CRD Aberta.
283 CGR Fechou - Ativo se a CGR estiver fechada. A CGR é
considerada fechada se o status da CGR da entrada digital CGR Fechou
indica CGR Fechada.
284 CGR Abriu - Ativo se a CGR estiver aberta. A CGR é
considerada aberta se o status da CGR da entrada digital CGR Abriu
indica CGR Aberta.
285 Teclado Bloqueado Teclado Bloqueado
Teclado
286 Teclado Desbloqueado
Desbloqueado
287 Confirmação de Acesso Nível 1 Acesso Nivel 1
288 Confirmação de Acesso Nível 2 Acesso Nivel 2
289 Confirmação de Acesso Nível 3 Acesso Nivel 3
290 Confirmação de Acesso Nível 4 Acesso Nivel 4
291 Confirmação de Acesso Nível 5 Acesso Nivel 5
292 SETUP Bloqueado SETUP Bloqueado
293 SETUP
SETUP Desbloqueado
Desbloqueado
294 Algum GMG Funcionando - Ativo quando o algum GMG está
Algum GMG Func.
em funcionamento e pode assumir a carga.
295 Cmd B_GMG na
Comando Serial GMG Assumindo Carga Ativo
Carga
296 Supervisão de Comunicação Ativa Sup. Comunicacao
297 Parada Remota - Ativo enquanto houver o comando externo de
Parada Remota
Parada Remota.
298 Controlador Ligado Controlador Ligado
299 Partida por Relógio Partida por Relogio
300 Partida Programada 01 Partida Prog. 01
301 Partida Programada 02 Partida Prog. 02
302 Parada Programada 01 Parada Prog. 01
303 Parada Programada 02 Parada Prog. 02
304 Modo Semi - USCA em Modo de Operação Semi Modo Semi
305 PPR por Relógio PPR por Relogio
306 Sincronismo Retransferência Sinc.Retransferencia
307 Sincronismo Transferência Sinc. Transferencia
308 --- Não Aplicável ---
309 Controle de Demanda da REDE Ctrl Demanda REDE
310 - 311 --- Não Aplicável ---
312 – 336 --- Reserva ---

Tabela 3-2: Descrição dos Eventos

20
3. Operação Básica

Código Comentário
337 Falha Nível 0 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 0,
permanecendo assim enquanto houver pelo menos um alarme com este nível de falha
ativo. A falha também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for
configurada para este nível.
338 Falha Nível 1 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 1,
permanecendo até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for configurada para
este nível.
339 Falha Nível 2 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 2,
permanecendo até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for configurada para
este nível.
340 Falha Nível 3 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 3,
permanecendo até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for configurada para
este nível.
341 Falha Nível 4 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 4,
permanecendo até que ocorra a rotina de quitação e para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for configurada para
este nível.
342 Alarme Ativo - Ativado sempre que algum dos status Falha nível 1, 2, 3 ou 4 descritos
acima estiverem ativos.
343 --- Não Aplicável
344 Todos GMGs Parados - Indica que todos os GMG do sistema estão parados.
345 Todos GMGs Indisponíveis - Ativo sempre que houver alguma falha do nível 2, 3 ou 4
presente ou todos os GMGs do sistema indicarem GMG Indisponível
346 REDE Estabilizando - Ativo enquanto a REDE estiver estabilizando. No momento em
que todos os alarmes ativos de tensão ou freqüência da REDE do tipo TRIP são auto-
reconhecidos é iniciado o Retardo para REDE Normal. Durante este Retardo é
considerado que a REDE está estabilizando. Se algum alarme mencionado entrar, o
retardo é cancelado e a REDE permanece Anormal. Ao término do retardo é
considerada REDE Normal
347 - 349 --- Não Aplicável ---
350 Sincronismo OK - Ativo quando houver comando de fechamento da CGR ou da CRD em
Barra energizada e a diferença angular, diferença de tensão e diferença de freqüência
estiverem dentro da tolerância preestabelecida.
351 – 352 --- Reserva ---

Tabela 3-3: Descrição dos Status

21
4. Instalação

4. Instalação
O Controlador é destinado à instalação em painel. Possui dimensional DIN 144 x 144 mm. A fixação
mecânica é feita por presilhas que são presas ao Controlador após o posicionamento do mesmo no
painel.
Os sinais de campo devem ser conectados ao Controlador desenergizados.
O aterramento é feito pelo conector de alimentação. O aterramento deve ser feito no painel com a
menor extensão de fio possível, não podendo exceder 0,5m para manter imunidade a ruído testada
durante o desenvolvimento. Deve ser usado fio de pelo menos 1,5 mm2.

22
5. Lógica de Funcionamento

5. Lógica de Funcionamento
Neste capítulo, é descrita toda a lógica de funcionamento feita pelo Controlador. Inicialmente, são
apresentados os estados do Controlador. Na seqüência, são apresentados os modos de operação, com
descrição detalhada de cada um deles. Por fim, são apresentadas as lógicas específicas relacionadas à
partida do GMG e do comando das chaves de transferência CRD e CGR.
Para descrever as lógicas de funcionamento para cada Modo de Operação, as condições foram
caracterizadas em dois tipos, que são sempre utilizados antes de cada condição.

...e Significa que a condição é essencial para satisfazer a operação.


...ou Significa que a operação se satisfaz quando uma ou outra condição deste tipo é atendida.

Estados do Controlador

O Controlador estará em um dos três estados descritos a seguir:

Energização
Este estado ocorre após a alimentação do Controlador e permanece até que este entre em
funcionamento. Durante a Energização é apresentada a mensagem Inicializando, o modelo do
Controlador e a versão deste. Neste período, qualquer operação está desabilitada com exceção à
lógica de aquisição de dados. As saídas digitais do Controlador permanecerão todas desligadas.
A etapa de Energização só é finalizada após a primeira aquisição com dados válidos, o que garante
que na etapa de operação nenhuma proteção entre devido à leitura de dados inválidos.
Ao término deste período o Controlador registra o evento Controlador Ligado e entra no estado de
operação.

Reset
Este estado ocorre após uma falha de software ou hardware do Controlador que faz com que este
entre em Reset. O Reset do Controlador desliga as saídas digitais e reinicializa a memória do
Controlador, com exceção aos operandos retentivos.
Ao término das operações acima, o Controlador registra o alarme de Defeito no Controlador e entra
no estado de energização.

Operação
Este estado ocorre após o término da etapa de energização. Ao entrar no modo de operação, o
Controlador assume o modo de operação da USCA como Manual e executa a lógica de parada do
GMG independente deste estar em funcionamento ou não.
Todas as operações do Controlador funcionam neste estado. As saídas digitais serão ligadas ou
desligadas conforme as lógicas de funcionamento descritas a seguir.

23
5. Lógica de Funcionamento

Classes de Falha
As funções de supervisão estão divididas em quatro classes de falha:
(F0) Alerta Esta falha pode levar ou não a interrupção da operação. Os alarmes relacionados
a esta classe de falha geram uma mensagem de falha que é registrada no
histórico de alarmes e não atuam a saída do alarme sonoro sendo possível o auto
– reconhecimento destes alarmes independente do modo de operação.
Podem ser reconhecidos porém não quitados localmente pelo painel frontal
pressionando a tecla “RESET” e/ou remotamente pelo canal serial.
(F1) Alarme Esta falha pode levar ou não a interrupção da operação. Os alarmes relacionados
a esta classe de falha geram uma mensagem de falha que é registrada no
histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro. Podem ser reconhecidos
e quitados localmente pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” e/ou
remotamente pelo canal serial independente do modo de operação.
(F2) Atuante Quando em Modo de Operação Automático esta classe de falha comanda a
abertura da CGR seguida de um comando remoto de parada do(s) GMG(s)
através da rede CAN. Nos demais modos de operação é comandada somente a
abertura da CGR não sendo comandado o resfriamento e nem a parada do motor.
Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de falha
que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.
Podem ser reconhecidos pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” ou
pelo comando serial de quitação não importando o modo de operação. Porém,
somente são quitados pela tecla “RESET” em modo de operação Manual e
remotamente por canal serial quando estiver em Modo de Operação Remoto.
(F3) Atuante Esta classe de falha leva à imediata abertura da CGR e ao comando remoto de
parada do(s) GMG(s) através da rede CAN.
Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de falha
que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.
Podem ser reconhecidos pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” ou
pelo comando serial Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas não
importando o modo de operação. Porém, somente são quitados pela tecla
“RESET” em modo de operação Manual e remotamente por canal serial quando
estiver em modo de operação Remoto.
(F4) Atuante Esta classe de falha leva à imediata abertura da CGR e ao comando remoto de
parada do(s) GMG(s) através da rede CAN.
Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de falha
que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.
Podem ser reconhecidos pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” ou
pelo comando serial Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas não
importando o modo de operação. Podem ser quitados pela tecla “RESET” em
Modo de Operação Manual. Também podem ser quitados por canal serial desde
que o controlador esteja em Modo de Operação Remoto e o parâmetro Habilita
Quitação Remota dos Alarmes com Classe de Falha 4 no SETUP da Porta Serial
correspondente esteja habilitado. Caso contrário será permitido somente o
reconhecimento em Modo de Operação Remoto.

Relacionamento entre os Modos de Operação


Existem condições que permitem ou impedem a passagem do Controlador de um modo de operação
para outro. Tais condições são apresentadas na figura abaixo.

24
5. Lógica de Funcionamento

Ligado

TECLADO, SETUP

Automático TECLADO, SETUP


Manual

TECLADO,
SETUP SETUP, SERIAL ou TECLADO,
ou SERIAl SETUP - Ação em SETUP, Confirm.
Caso de Falha de Retardo REDE TECLADO,
Comunicação em Normal, Confirm. SETUP. Se não
AUTO e Falha Retardo Emerg. GMG
TECLADO, de REDE Indisponível
SETUP. Se
Todos GMG s TECLADO,
Parados SETUP
TECLADO,
Remoto SETUP. Se TECLADO,
SETUP

SETUP
TECLADO,
SETUP. Se
Todos GMGs
Parados

TECLADO, SETUP. Se
nenhum GMG Indisponível

Teste TECLADO, SETUP. Se Todos GMGs Parados Semi

TECLADO, SETUP. Se
nenhum GMG Indisponível

SETUP
TECLADO, SETUP. Se
nenhum GMG Indisponível
TECLADO, SETUP, Se
algum GMG Indisponível

TECLADO, SETUP

SETUP

Figura 5-1: Diagrama de mudança da Modos de Operação

Modo de Operação Manual

Quando selecionado para o Modo de Operação Manual, o sistema passa a ser comandado pelo
operador que torna-se responsável pelo acionamento do GMG e comando das chaves de conexão.

Seleção do Modo de Operação Manual


O Controlador é passado para o Modo de Operação Manual nas seguintes operações:

...ou Ao ligar o controlador;


...ou Na atuação da tecla “MANUAL”;
...ou Na chamada do Modo de Operação Manual pelo SETUP do controlador.

Comando de Fechamento e Abertura da Chave de Grupo - CGR


A chave do GMG pode executar as operações de fechamento e abertura.

25
5. Lógica de Funcionamento

FECHAMENTO
O fechamento ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...e Modo de Operação Manual ativo;


...e Algum GMG em funcionamento;
...e Sem comando de fechamento da CRD;
...e Sem alarme de “CGR Não Fechou”;
...e Comando de fechamento de CGR acionado pela tecla “FECHAR - CGR” pressionada.

Quando a CGR fechar é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.


ABERTURA
A abertura ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...ou Falha ativa de classe nível 2, 3 e/ou 4;


...e Sem alarme de “CGR Não Abriu”;
...ou Comando de abertura de CGR acionado pela Tecla “ABRIR - CGR” pressionada;
...ou Nenhum GMG conectado na BARRA_GMG identificado pelos status dos GMGs através
da CAN.

Quando a CGR abrir é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.

Comando de Fechamento e Abertura da Chave da REDE - CRD


A chave da REDE pode executar as operações de fechamento e abertura.
FECHAMENTO
O fechamento ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...e Modo de Operação Manual ativo;


...e REDE Normal;
...e Sem comando de fechamento da CGR;
...e Sem alarme de “CRD Não Fechou”;
...e Comando de fechamento de CRD acionado pela tecla “FECHAR - CRD” pressionada.

Quando a CRD fechar é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.


ABERTURA
A abertura ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...e Sem alarme de “CRD Não Abriu”;


...ou Comando de abertura de CRD acionado pela tecla “ABRIR - CRD” pressionada quando
em Modo de Operação Manual ativo;
...ou REDE Anormal.

Quando a CRD abrir é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.

26
5. Lógica de Funcionamento

Comando de Partida dos GMGs


A ativação do GMG pode executar as operações de partida e conexão da CCG e parada e desconexão
da CCG.
Para acessar a tela de comando/supervisão dos GMGs do sistema basta pressionar a tecla "SEL"
quando a navegação estiver nas telas básicas. Para cada GMG do sistema existe uma tela idêntica
bastando ir pressionando as teclas "SETA PARA CIMA" e "SETA PARA BAIXO" até chegar ao
GMG desejado. A tecla "ENTER" é a tecla que permite entrar comando de partida assumindo carga
ou comando de parada em Modo de Operação Manual quando a navegação estiver nesta tela.
ATIVAÇÂO
A partida ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...e Modo de Operação Manual Ativo;


...e Seleção do GMG a ser comandado na tela de comando dos GMGs;
...e GMG parado sinalizado pelo status "GMG Parado" na tela de comando dos GMGs;
...e Nenhuma falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
...e Comando de partida acionado pela tecla “ENTER” pressionada quando o status da
mesma estiver [PARTIR];
...e Sem sinal de “Parada Remota”.

Após as condições atendidas é comandada a partida e conexão na BARRA_GMG do respectivo


GMG.
DESLIGAMENTO
A parada ocorre se alguma das seguintes condições forem atendidas:

...ou Quando em Modo de Operação Manual, Falha nível 3 e/ou 4 ativa;


...ou Comando de parada acionado pela tecla “ENTER" pressionada com a seleção do GMG a
ser comandado na tela de comandos dos GMGs quando o status da mesma estiver
[PARAR_], com Modo de Operação Manual ativo e sem alarme "CGR não Abriu";
...ou Com sinal de "Parada Remota".

Após as condições atendidas é comandada a parada e desconexão da BARRA_GMG do respectivo


GMG. No caso da parada por falhas ou Parada Remota, o comando de parada é geral para todos os
GMGs..

Modo de Operação Automático

Quando selecionado para o Modo de Operação Automático, o sistema passa a ser comandado e
supervisionado pelo controlador ST2090 podendo ocorrer as operações de Emergência – Falha de
REDE, Retorno da REDE, Partida por Relógio, PPR por relógio, Partida Remota e Partida do GMG
em AUTO Assumindo Carga. Comando do GMG em AUTO Assumindo Carga.

Seleção do Modo de Operação Automático


O Controlador é passado para o modo de operação automático nas seguintes operações:

27
5. Lógica de Funcionamento

...ou Na atuação da tecla “AUTO”;


...ou Na chamada do modo de operação Automático pelo SETUP do controlador;
...ou Retirada do comando “Chamada do Modo de Operação Remoto” via canal serial;
...ou Alarme “Falha de Comunicação Modbus” ativo ou reconhecido se SETUP “Ação Caso
Falha de Comunicação Modbus em AUTO;
...ou Quando em Modo de Operação Teste e houver confirmado o Retardo de REDE Normal;
...ou Quando em Modo de Operação Teste e houver confirmado o Retardo de Emergência da
REDE;
...ou Quando em Modo de Operação Semi e o status "GMG Indisponível" estiver ativo.

Emergência – Falha de REDE


A Emergência – Falha REDE atua quando as seguintes condições forem atendidas:

...e Modo de Operação Automático ativo;


...e Operação em Emergência habilitado;
...e Retardo para Emergência da REDE concluído;
...e Sem falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida.

Após as condições acima atendidas é iniciada a seqüência abaixo:

Comanda a abertura da chave de REDE - CRD;


Confirmação de chave de REDE – CRD aberta;
Envia Comando de Partida Assumindo Carga para todos GMGs;
Número de GMGs conectados maior ou igual ao valor configurado no parâmetro Número Mínimo do
GMGs para Fechamento da CGR;
Comanda o fechamento da chave de B_GMG – CGR;
Confirmação de chave de B_GMG – CGR fechada.

Retorno da REDE
A operação de Retorno da REDE é iniciada quando as condições abaixo forem atendidas.

...e Modo de Operação Automático ativo;


...e Sinal de “REDE Normal” acionado.

Após as condições acima atendidas é iniciado o processo de transferência de carga da BARRA_GMG


para a REDE (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

Comando Externo de Partida dos GMGs


O comando externo de partida do GMG pode comandar partida e parada dos GMGs, bem como a
comutação das chaves CRD e CGR.

ATIVAÇÃO

28
5. Lógica de Funcionamento

A ativação ocorre se as condições abaixo forem atendidas:

...e Modo de Operação Automático ativo;


...e Nenhuma falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
...ou Sinal de Partida Remota;
...ou Comando “Partida do GMG em AUTO Assumindo Carga” via comunicação serial;
...e Sem sinal de Parada Remota.

Após as condições atendidas, é comandada a partida dos GMGs seguida da transferência de carga da
REDE para a BARRA_GMG (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

DESLIGAMENTO
A desligamento ocorre se alguma das seguintes condições forem atendidas:

...ou Falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida e falha 2 respeitando o tempo de resfriamento;
...ou Sem sinal de Partida Remota quando em Modo de Operação Automático;
...ou Retirada do comando serial “Comando do GMG em AUTO Assumindo Carga” quando
em Modo de Operação Automático;
...ou Com sinal de Parada Remota.

Após as condições atendidas, é comandada a parada dos GMGs seguida pela transferência de carga
da BARRA_GMG para a REDE (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

Partida por Relógio


A partida por relógio é habilitada e configurada no SETUP através dos parâmetros de hora de início,
hora de fim e dia de ativação.
Inicio da Partida por Relógio
Haverá Partida por Relógio quando as seguintes condições forem satisfeitas:

...e Modo de Operação Automático ativo;


...e Partida por Relógio habilitada;
...e O horário do relógio for maior ou igual ao parâmetro Partida por Relógio Hora de Início;
...e O dia da semana que o relógio estiver marcando for igual a algum dos dias que estejam
habilitados na tela Dias de Ativação.

Após as condições atendidas, é comandada a partida dos GMGs seguida da transferência de carga da
REDE para a BARRA_GMG (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

Fim da Partida por Relógio


Será desativada a Partida por Relógio quando as seguintes condições forem satisfeitas:

...e Modo de Operação Automático ativo;


...ou O horário do relógio for maior ao parâmetro Partida por Relógio Hora de Fim;

29
5. Lógica de Funcionamento

...ou O dia da semana que o relógio estiver marcando não for igual a algum dos dias que
estejam habilitados na tela Dias de Ativação.

Após as condições atendidas, é comandada a parada dos GMGs seguida pela transferência de carga
da BARRA_GMG para a REDE (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

Partida Programada do GMG


No controlador ST2090 será possível programar até duas partidas programadas. Quando ocorrer uma
partida programada o GMG deverá partir e assumir carga durante todo o período configurado.

Será ativada alguma partida programada quando:

...e Modo de Operação Automático ativo;


...e Estiver ligado o parâmetro Partida Programada correspondente a partida programada em
questão;
...e A data do relógio for igual ao configurado no parâmetro Partida Programada Dia
correspondente a partida programada em questão;
...e Estar dentro do período de tempo configurado nos parâmetros Partida Programada Hora
de Início e Partida Programada Hora de Fim correspondente a partida programada em
questão.

Após as condições atendidas, é comandada a partida dos GMGs seguida da transferência de carga da
REDE para a BARRA_GMG (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

Se estas condições deixarem de ser atendidas, é comandada a parada dos GMGs seguida pela
transferência de carga da BARRA_GMG para a REDE (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas
Diversas).

Parada Programada do GMG


No controlador ST2090 será possível programar até duas paradas programadas. Quando ocorrer uma
parada programada o GMG não deverá partir e nem assumir carga durante todo o dia configurado.
Nesse intervalo de tempo, este evento terá prioridade no caso da ocorrência de qualquer evento de
partida em Modo de Operação Automático.

Será ativada alguma parada programada quando:

...e Modo de Operação Automático ativo;


...e Estiver habilitado o parâmetro Parada Programada correspondente a parada programada
em questão;
...e A data do relógio for igual ao configurado no parâmetro Parada Programada Dia
correspondente a parada programada em questão.

Após as condições atendidas, é comandada a parada dos GMGs seguida pela transferência de carga
da BARRA_GMG para a REDE (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

30
5. Lógica de Funcionamento

Modo de Operação Remoto

Quando selecionado para o Modo de Operação Remoto, o sistema passa a ser supervisionado e
comandado via supervisório através de um operador que executará comandos de abertura e
fechamento das chaves de REDE e GMG, quitação dos alarmes, etc.

No controlador enquanto estiver em Modo de Operação Remoto as teclas de comando estarão


desabilitadas.

Quando o controlador estiver em Modo de Operação Remoto, este, estará operando conforme os
acionamentos dos comandos via canal serial.

Seleção do Modo de Operação Remoto


O Controlador é passado para o Modo de Operação Remoto nas seguintes operações:

...ou Na chamada do Modo de Operação Remoto pelo SETUP do controlador ( ver


parâmetros da USCA, Seleção do Modo de Operação);
...ou Através do comando serial “Chamada do Modo de Operação Remoto” quando o em
Modo de Operação Automático.

O Controlador é retirado do Modo de Operação Remoto nas seguintes operações:

...ou Na atuação da tecla “AUTO”;


...ou Na atuação da tecla “MANUAL”;
...ou Na atuação da tecla “TESTE”;
...ou Na atuação da tecla “SEMI”;
...ou Na troca do Modo de Operação Remoto pelo SETUP do controlador;
...ou Na retirada do comando “Chamada do Modo de Operação Remoto” via canal serial
sendo selecionado automaticamente o Modo de Operação Automático;
...ou Alarme “Falha de Comunicação Modbus” ativo ou reconhecido se SETUP “Ação Caso
Falha de Comunicação Modbus” em AUTO sendo selecionado automaticamente o Modo
de Operação Automático.

O comando “Chamada do Modo de Operação Remoto” somente pode ser acionado em Modo de
Operação Remoto ou Automático.

Lógica de LOGIN
Para que seja efetuado o LOGIN em Modo de Operação Remoto é necessário enviar para o
controlador as informações de senha e ID.

Na entrada desta senha pelo usuário, é realizado o LOGIN remoto e diferentemente do LOGIN em
outros modos de operação, o mesmo nunca espirará por tempo de inatividade.
Sempre que for efetuado um LOGIN remoto, o mesmo é fechado quando o controlador for passado
para um modo de operação diferente de remoto.

Quando o controlador estiver em Modo de Operação Remoto, não deve ser permitido efetuar o
LOGIN local, desta forma permitindo apenas que o usuário acesse a tela de ID e senhas, porém não

31
5. Lógica de Funcionamento

podendo efetuar a edição. A edição só será liberada quando o usuário passar o controlador para
algum modo de operação diferente de remoto.

Quando o LOGIN for aberto localmente e o usuário estiver no SETUP e for passado para Modo de
Operação Remoto, o controlador deverá forçar a navegação para fora do SETUP mostrando a tela
básica com a linha AUTO-SCROLL. Se algum parâmetro estiver em edição, o mesmo deverá ser
cancelado.

Comando de Fechamento e Abertura da Chave de Grupo - CGR


A chave do GMG pode executar as operações de fechamento e abertura.
FECHAMENTO
O fechamento ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...e Modo de Operação Remoto ativo;


...e Algum GMG em funcionamento;
...e Sem alarme de “CGR Não Fechou”;
...e Comando de fechamento de CGR acionado pelo comando “Acionamento de CGR” via
canal serial.

Após condições acima atendidas é ligado o Comando de Fechamento CGR (ver em Lógicas de
Funcionamento, Lógicas Diversas).

Quando a CGR fechar é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.


ABERTURA
A abertura ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...ou Falha ativa de classe nível 2, 3 e/ou 4;


...e Sem alarme de “CGR Não Abriu”;
...ou Comando de abertura de CGR acionado pelo comando “Acionamento CGR” via canal
serial;
...ou Nenhum GMG conectado na BARRA_GMG identificado pelos status dos GMGs através
da CAN.

Após as condições atendidas é ligado o Comando de Abertura CGR (ver em Lógicas de


Funcionamento, Lógicas Diversas).

Quando a CGR abrir é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.

Comando de Fechamento e Abertura da Chave da REDE - CRD


A chave da REDE pode executar as operações de fechamento e abertura.
FECHAMENTO
O fechamento ocorre se as seguintes condições forem atendidas (ver em Lógicas de Funcionamento,
Lógicas Diversas):

32
5. Lógica de Funcionamento

...e Modo de Operação Remoto ativo;


...e REDE Normal;
...e Chave CGR aberta sinalizada pelo LED “CGR” desligado;
...e Sem alarme de “CRD Não Fechou”;
...e Comando de fechamento de CRD acionado pelo comando “Acionamento CRD” via
canal serial.

Após condições atendidas é desligado o Comando de Abertura CRD.

Quando a CRD fechar é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.


ABERTURA
A abertura ocorre se as seguintes condições forem atendidas (ver em Lógicas de Funcionamento,
Lógicas Diversas):

...e Sem alarme de “CRD Não Abriu”;


...ou Comando de abertura de CRD acionado pelo comando “Acionamento CRD” via canal
serial quando em Modo de Operação Remoto ativo;
...ou REDE Anormal.

Quando a CRD abrir é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.

Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas


As falhas ativas no sistema poderão ser reconhecidas ou quitadas através do comando de
reconhecimento e quitação via canal serial.

Em Modo de Operação Remoto haverá reconhecimento e quitação dos alarmes com classe de falha 1,
2 e 3. Os alarmes com classe de falha 4 podem ou não ser quitados via canal serial dependendo se
este procedimento está ou não habilitado no SETUP.

Nos demais Modos de Operação, haverá reconhecimento e quitação dos alarmes com classe de falha
1 e somente reconhecimento para os alarmes com classe de falha 2, 3 e 4.

33
5. Lógica de Funcionamento

Modo de Operação Teste


Quando selecionado para o Modo de Operação Teste, o sistema executará comando de partida dos
GMGs via comunicação CAN para os controladores ST2090 mas não irá comandar o fechamento da
CGR.

Seleção do Modo de Operação Teste


O controlador é passado para o Modo de Operação Teste nas seguintes condições:

...e Todos os GMGs parados indicado pelos sinais enviados via comunicação CAN para o
controlador S80T;
...ou Na atuação da tecla "TESTE";
...ou Na chamada do modo de operação Teste pelo SETUP do controlador.

O controlador é retirado do Modo de Operação Teste nas seguintes condições:

...ou Na atuação da tecla “AUTO”;


...ou Na atuação da tecla “MANUAL”;
...ou Na atuação da tecla "SEMI";
...ou Na troca do Modo de Operação Teste pelo SETUP do controlador;
...ou Confirmação do Retardo de Emergência da REDE do controlador, o controlador passa
automaticamente para Modo de Operação Automático;
...ou Confirmação do Retardo de REDE Normal, o controlador passa automaticamente para o
Modo de Operação Automático.

Comando de Partida dos GMGs


PARTIDA
A partida ocorre se a seguinte condição for atendida:

...e Modo de Operação Teste ativo;

Após as condições atendidas é comandada a partida dos GMGs e conexão das CCGs via
comunicação CAN para os controladores ST2080.
PARADA
A parada ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...ou Na ocorrência de uma falha 3 ou 4;


...ou Com sinal de parada remota.

Após esta condição atendida é comandada a parada via comunicação CAN para os controladores
ST2080.

34
5. Lógica de Funcionamento

Modo de Operação Semi

Quando selecionado para o Modo de Operação Semi, o sistema enviará o Comando de Partida
Assumindo Carga dos GMGs e comandará a transferência de carga para BARRA_GMG.

Seleção do Modo de Operação Semi


O Controlador é passado para o Modo de Operação Sautomático nas seguintes operações:

...ou Na atuação da tecla “SEMI”;


...ou Na chamada do Modo de Operação Semi pelo SETUP do controlador.

O Controlador é retirado do Modo de Operação Semi nas seguintes operações:

...ou Na atuação da tecla “AUTO”;


...ou Na atuação da tecla “MANUAL”;
...ou Na troca do Modo de Operação Semi pelo SETUP do controlador.

Comando de Fechamento e Abertura da Chave de Grupo - CGR


A chave do GMG pode executar as operações de fechamento e abertura.
FECHAMENTO
O fechamento ocorre se as seguintes condições forem atendidas (ver em Lógicas de Funcionamento,
Lógicas Diversas):

...e Modo de Operação Semi ativo;


...e Número de GMGs conectados maior ou igual ao valor configurado no parâmetro
Número Mínimo do GMGs para Fechamento da CGR;
...e Sem alarme de “CGR Não Fechou”.

Quando a CGR fechar é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.


ABERTURA
A abertura ocorre se a seguinte condição for atendida (ver em Lógicas de Funcionamento, Lógicas
Diversas):

...e Sinal de Parada Remota.

Quando a CGR abrir é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.

Comando de Fechamento e Abertura da chave da REDE - CRD


A chave da REDE pode executar somente a operação de abertura.
ABERTURA
A abertura ocorre se a seguinte condição for atendida (ver em Lógicas de Funcionamento, Lógicas
Diversas):

...e GMG em funcionamento.

35
5. Lógica de Funcionamento

Quando a CRD abrir é sinalizado para o controlador.

Comando de Ativação dos GMGs


PARTIDA
A partida ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...e Modo de Operação SEMI ativo;

Após as condições atendidas é comandado um sinal de partida e fechamento da CCG via


comunicação CAN para os controladores S80G.
PARADA
A parada ocorre se a seguinte condição for atendida:

...e Com sinal de Parada Remota.

Após esta condição atendida é comandada a parada via comunicação CAN para os S80G.

36
5. Lógica de Funcionamento

LÓGICAS DIVERSAS

Transferência Interrupta
A transferência interrupta ocorre com uma interrupção da alimentação da carga.
Transferência REDE -> B_GMG
Haverá transferência interrupta da REDE para a BARRA_GMG quando as seguintes condições
forem atendidas:

...e Chave CRD aberta sinalizado pelo LED "CRD" desligado;


...e Fim do tempo de comutação da chave;
...ou Algum GMG Funcionando com CCG fechada indicado por algum status através da CAN
se em modo de operação manual ou remoto;
...ou Número de GMGs conectados maior ou igual ao valor configurado no parâmetro
Número Mínimo do GMGs para Fechamento da CGR para os modos de operação
automático e semi;
...e Comando de fechamento da CGR.

Segue processo completo de transferência interrupta REDE-B_GMG nos modos de operação


automático e semi:

Envia Comando de Partida Assumindo Carga para todos GMGs através da rede CAN;
Confirmação de Número de GMGs conectados maior ou igual ao valor configurado no parâmetro
Número Mínimo do GMGs para Fechamento da CGR quando em modo de operação automático e
semi;
Comanda a abertura da chave de REDE - CRD;
Confirmação de chave de REDE – CRD aberta;
Término do tempo de comutação da chave;
Comanda o fechamento da chave de B_GMG – CGR;
Confirmação de chave de B_GMG – CGR fechada.

Transferência B_GMG -> REDE


Haverá transferência interrupta da BARRA_GMG para a REDE quando as seguintes condições
forem atendidas:

...e Chave CGR aberta sinalizado pelo LED "CGR" desligado;


...e Fim do tempo de comutação da chave;
...e REDE Normal;
...e Comando de fechamento da CRD.

Segue processo completo de transferência interrupta B_GMG-REDE no Modo de Operação


Automático:

Comanda a abertura da chave de B_GMG - CGR;

37
5. Lógica de Funcionamento

Confirmação de chave de B_GMG – CGR aberta;


Término do tempo de comutação da chave;
Comanda o fechamento da chave de REDE – CRD;
Confirmação de chave de REDE – CRD fechada;
Desliga Comando de Partida Assumindo Carga para todos GMGs através da rede CAN;
Sinalização através da rede CAN dos GMGs resfriando;
Sinalização através da rede CAN dos GMGs parados.

Sincronismo
O sincronismo é habilitado e configurado no SETUP através de seus parâmetros.
Sincronismo REDE -> B_GMG
Haverá sincronismo quando as seguintes condições forem satisfeitas:

...e O parâmetro Habilita Sincronismo ativado;


...e Chave CRD fechada sinalizado pelo LED "CRD" ligado;
...ou Algum GMG Funcionando com CCG fechada indicado por algum status através da CAN
se em modo de operação manual ou remoto;
...ou Número de GMGs conectados maior ou igual ao valor configurado no parâmetro
Número Mínimo do GMGs para Fechamento da CGR;
...e Comando de fechamento da CGR.

Quando ativado sincronismo executará as seguintes operações;

Habilitará a chamada de função de sincronismo;


Envia os valores de ponto de ajuste para os PIDs de controle de tensão e velocidade dos ST2080.

Se as condições dos parâmetro da função de sincronismo forem satisfeitas ativará um sinal de


“Sincronismo OK” habilitando o fechamento da chave de grupo - CGR.

Se após o tempo programado no SETUP para sincronismo não for habilitado o fechamento da chave
será ativado o alarme de “Falha de Sincronismo” e cancelado o sincronismo até que o alarme seja
quitado.

Segue processo completo de transferência com sincronismo REDE-B_GMG nos modos de operação
automático e semi:

Envia Comando de Partida Assumindo Carga para todos GMGs através da rede CAN;
Confirmação de Número de GMGs conectados maior ou igual ao valor configurado no parâmetro
Número Mínimo do GMGs para Fechamento da CGR quando em modo de operação automático e
semi;
Comanda o fechamento da chave de B_GMG – CGR;
Sincronismo OK;
Confirmação de chave de B_GMG – CGR fechada;

38
5. Lógica de Funcionamento

Comanda a abertura da chave de REDE - CRD;


Confirmação de chave de REDE – CRD aberta.

Sincronismo B_GMG -> REDE


Haverá sincronismo quando as seguintes condições forem satisfeitas:

...e O parâmetro Habilita Sincronismo ativado;


...e Chave CGR fechada sinalizado pelo LED "CGR" ligado;
...e REDE Normal;
...e Comando de fechamento da CRD.

Quando ativado sincronismo executará as seguintes operações;

Habilitará a chamada de função de sincronismo;


Envia os valores de ponto de ajuste para os PIDs de controle de tensão e velocidade dos ST2080.

Se as condições dos parâmetro da função de sincronismo forem satisfeitas ativará um sinal de


“Sincronismo OK” habilitando o fechamento da chave de REDE - CRD;

Se após o tempo programado no SETUP para sincronismo não for habilitado o fechamento da chave
será ativado o alarme de “Falha de Sincronismo” e cancelado o sincronismo até que o alarme seja
quitado.

Segue processo completo de transferência com sincronismo B_GMG-REDE no Modo de Operação


Automático:

Comanda o fechamento da chave de REDE – CRD;


Sincronismo OK;
Confirmação de chave de REDE – CRD fechada;
Comanda a abertura da chave de B_GMG - CGR;
Confirmação de chave de B_GMG – CGR aberta;
Desliga Comando de Partida Assumindo Carga para todos GMGs através da rede CAN;
Sinalização através da rede CAN dos GMGs resfriando;
Sinalização através da rede CAN dos GMGs parados.

STR - Sistema de Transferência em Rampa


O STR é habilitado e configurado no SETUP através dos parâmetros de transferência em rampa. Para
que haja STR, obrigatoriamente é necessário que tenha havido um processo de sincronismo que
colocou as duas fontes em paralelo.
Transferência REDE -> B_GMG
Haverá transferência em rampa quando as seguintes condições forem satisfeitas:

...e O parâmetro Habilita Transferência em Rampa habilitado;

39
5. Lógica de Funcionamento

...e Chave CGR fechada sinalizado pelo LED "CGR" ligado;


...e Chave CRD fechada sinalizado pelo LED "CRD" ligado;
...e Comando de fechamento de CGR indicando rampa ascendente;
...e Potência ativa da REDE maior que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa
da BARRA_GMG para Abertura de CRD.

Quando ativada a transferência em rampa, o controlador executará as seguintes operações:

Envio das informações referentes ao controle de potência e de fator de potência para os controladores
ST2080;
Transferência em Rampa REDE - BARRA_GMG;
Se potência ativa da REDE menor que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa da
BARRA_GMG para Abertura de CRD comanda a abertura da chave de REDE – CRD;
Chave CRD aberta sinalizado pelo LED "CRD" desligado.

Transferência B_GMG -> REDE


Haverá transferência em rampa quando as seguintes condições forem satisfeitas:

...e O parâmetro Habilita Transferência em Rampa habilitado;


...e Chave CGR fechada sinalizado pelo LED "CGR" ligado;
...e Chave CRD fechada sinalizado pelo LED "CRD" ligado;
...e Comando de fechamento de CRD indicando rampa descendente;
...e Potência ativa da BARRA_GMG maior que o valor configurado em Percentual de
Potência Ativa da BARRA_GMG para Abertura de CGR.

Quando ativada a transferência em rampa, o controlador executará as seguintes operações:

Envio das informações referentes ao controle de potência e fator de potência aos controladores
ST2080;
Transferência em Rampa B_GMG – REDE;
Se potência ativa da BARRA_GMG menor que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa
da BARRA_GMG para Abertura de CGR comanda a abertura da chave de BARRA_GMG – CGR;
Chave CGR aberta sinalizado pelo LED "CGR" desligado.

PPR - Paralelo Permanente com a REDE


O PPR é habilitado e configurado no SETUP através dos parâmetros sistema em PPR. Para que haja
PPR, obrigatoriamente é necessário que tenha havido um processo de sincronismo que colocou as
duas fontes em paralelo.

PPR REDE -> B_GMG

Ativação
Será ativado o PPR se as seguintes condições forem satisfeitas;

40
5. Lógica de Funcionamento

...e O parâmetro Habilita PPR habilitado;


...e Chave CGR fechada sinalizado pelo LED "CGR" ligado;
...e Chave CRD fechada sinalizado pelo LED "CRD" ligado;
...e Comando de fechamento de CGR indicando rampa ascendente.

Quando ativado o PPR executará as seguintes operações;

Envio das informações referentes ao controle de potência e de fator de potência aos controladores
ST2080;
Transferência em Rampa REDE – B_GMG conforme os parâmetros ajustados no SETUP de PPR;
Divisão da carga entre BARRA_GMG e REDE conforme parâmetros ajustados no SETUP de PPR.
Desativação
Será desativado o PPR quando a seguinte condição for satisfeita:

...e Comando de abertura da chave de BARRA_GMG - CGR.

Quando desativado o PPR executará as seguintes operações;

Envio das informações referentes ao controle de potência e de fator de potência aos controladores
ST2080;
Transferência em Rampa BARRA_GMG - REDE;
Se potência ativa da BARRA_GMG menor que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa
da BARRA_GMG para Abertura de CGR comanda a abertura da chave de BARRA_GMG – CGR;
Chave CGR aberta sinalizado pelo LED "CGR" desligado.

PPR B_GMG -> REDE

Ativação
Será ativado o PPR se as seguintes condições forem satisfeitas;

...e O parâmetro Habilita PPR habilitado;


...e Chave CGR fechada sinalizado pelo LED "CGR" ligado;
...e Chave CRD fechada sinalizado pelo LED "CRD" ligado;
...e Comando de fechamento de CRD indicando rampa descendente.

Quando ativado o PPR executará as seguintes operações;

Envio das informações referentes ao controle de potência e de fator de potência aos controladores
ST2080;
Transferência em Rampa B_GMG - REDE conforme os parâmetros ajustados no SETUP de PPR;
Divisão de carga conforme parâmetros ajustados no SETUP de PPR.
Desativação
Será desativado o PPR quando a seguinte condição for satisfeita:

41
5. Lógica de Funcionamento

...e Comando de abertura da chave de REDE - CRD.

Quando desativado o PPR executará as seguintes operações;

Envio das informações referentes ao controle de potência e de fator de potência aos controladores
ST2080;
Transferência em Rampa REDE - BARRA_GMG;
Se potência ativa da REDE menor que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa da
BARRA_GMG para Abertura de CRD comanda a abertura da chave de REDE – CRD;
Chave CRD aberta sinalizado pelo LED "CRD" desligado.

Alarmes das Chaves de Transferência


As chaves de transferência CRD e CGR possuem quatro diferentes alarmes que são supervisionados
pelo Controlador.
O alarme CRD ou CGR Abriu Indevidamente é sempre supervisionado e atua se o status da chave
indicar chave aberta sem que seja dado o comando de abertura desta.
O alarme CRD ou CGR Fechou Indevidamente é sempre supervisionado e atua se o status da chave
indicar chave fechada sem que seja dado o comando de fechamento desta.
Se houver o comando de abertura da chave (CRD ou CGR) e o status da chave indicar chave fechada
é disparado um retardo. Ao término deste retardo o alarme CRD ou CGR Não Abriu atua. Se o status
da chave indicar chave aberta antes do término deste retardo, este é reinicializado e o alarme não
atua.
Se houver o comando de fechamento da chave (CRD ou CGR) e o status da chave indicar chave
aberta é disparado um retardo. Ao término deste retardo o alarme CRD ou CGR Não Fechou atua. Se
o status da chave indicar chave fechada antes do término deste retardo, este é reinicializado e o
alarme não atua.
Em Modo de Operação Automático ou Semi é realizada a lógica de retentativas das chaves antes de
ocorrerem os alarmes CRD Não Abriu, CGR Não Abriu, CRD Não Fechou e CGR Não Fechou.
Se ao fim do tempo de retorno da chave em um comando de fechamento esta permaneça aberta, o
Controlador retoma o comando de abertura, aguarda três segundos e dá um novo comando de
fechamento desta. Isto é feito até que a chave feche ou que se esgotem as retentativas das chaves. A
retentativa para a abertura é feita de forma análoga à retentativa de fechamento.

Funcionamento Programado por Relógio

Partidas e Paradas Programadas


O Controlador ST2090, apresenta até 2 partidas programadas configuráveis. Essas podem ser
habilitadas, comandando a partida dos GMGs assumindo carga através da CAN e fechamento da
CGR se o horário e data atuais estiverem dentro da faixa configurada no SETUP. Sempre que alguma
das partidas programadas for acionada, será adicionado o evento respectivo ao histórico de eventos.
Caso a hora de parada seja menor que a de partida, a programação é considerada inválida e não terá
efeito.
Também podem ser configuradas 2 paradas programadas. Caso a data atual corresponda a
configuração de SETUP, será dado o comando de parada do GMG e adicionado o respectivo evento
ao histórico de eventos. O comando de parada programada, prevalece sobre as partidas programadas
e partida por relógio.
Estes eventos ocorrem somente em Modo de Operação Automático.

42
5. Lógica de Funcionamento

Partida por Relógio


É possível que seja configurado partidas por relógio no controlador ST2090. Caso o dia da semana e
o horário atual estiver dentro da faixa configurada no SETUP, o controlador comandará partida
assumindo carga e fechamento da CGR e registrará o evento no histórico de eventos.
Caso a hora de parada seja menor que a de partida, o Controlador interpreta como sendo a hora de
parada no dia seguinte. Se o funcionamento não estiver habilitado no dia seguinte, o GMGs serão
desligados à meia noite. Se estiver desabilitado no dia anterior, funcionarão a partir da meia noite.
Caso alguma partida por relógio ocorrer no mesmo horário de alguma partida programada ou caso o
horário de término de uma seja maior que outra, o gerador irá funcionar enquanto uma ou ambas
estiverem ativas.
Este evento ocorre somente em Modo de Operação Automático.

43
6. Métodos de Medição

6. Métodos de Medição
As medições CA são feitas pelo Controlador e servem para monitorar as grandezas elétricas do
sistema. Os canais de tensão correspondem às três fases do GMG, três fases da REDE e a uma fase
da Referência para Sincronismo. Os canais de corrente são das três fases do GMG e das três fases da
REDE. A partir destes sinais básicos, são medidos também as tensões de linha, potências, energias,
etc.

Aquisições
As aquisições são feitas por conversor AD de 12 bits de resolução. O período de amostragem
depende da grandeza elétrica em medição.
A freqüência do GMG é medida com período de 500 μs e da REDE com 1 ms.
As demais grandezas são medidas com período variável em função da freqüência. Quanto maior a
freqüência, menor o período de amostragem, de forma a sempre permitir a correta consideração da
sétima harmônica.

Medições de Freqüência
O sinais adquiridos são filtrados digitalmente com alto desempenho para eliminar harmônicas e
ruídos. Após esta etapa, obtém-se o sinal na freqüência fundamental a ser medida.
Para medição da freqüência, determina-se primeiramente o período da onda por técnicas de
identificação de passagens pela origem, interpolação e médias.
Com a finalidade de ter uma resposta otimizada em relação à variação da freqüência do GMG, o
número de períodos considerados para a medida de período é variável. Com isto, o tempo de
atualização sofre pouca variação, mas a precisão é maior em freqüências próximas à nominal. A
precisão máxima é obtida acima de 45 Hz. Para freqüências abaixo de 20 Hz o tempo de atualização
pode ser de até 1 s. Para freqüências maiores, o tempo será inferior a 200 ms.

Medições de Tensões e Correntes do GMG

Tensão de Fase
O cálculo das tensões é feito diretamente com os sinais fornecidos ao Controlador. Não é aplicado
nenhum tipo de filtro para considerar o efeito das harmônicas amostradas. A medição considera as
três possíveis tensões acertadas nos transformadores externos de 115V, 220V e 480V de tensão de
linha. O Controlador é capaz de medir tensões até 20% acima do valor das tensões de fase
correspondentes ao valor especificado. As medições são atualizadas em intervalos de
aproximadamente 100 ms.

Tensão de Linha
As tensões de linha são obtidas através da diferença instantânea entre os sinais de duas fases.
Também não é aplicado nenhum tipo de filtro. O Controlador é capaz de medir tensões até 20%
acima do valor especificado. As medições são atualizadas em intervalos de aproximadamente 100
ms.

44
6. Métodos de Medição

Corrente
O cálculo das correntes é feito diretamente com os sinais fornecidos ao Controlador. É possível
realizar medidas de até 3,1 vezes maior que a corrente nominal do TC. Não são aplicados filtros para
permitir a medição da influência de harmônicas. Assim como as tensões, as medições de corrente são
atualizadas em intervalos de aproximadamente 100 ms.

Medições de Potência e Energia

Potência Ativa
A potência ativa em cada fase é medida através do produto instantâneo entre tensão e corrente. A
potência ativa total é a soma das potências das fases. A medida é atualizada aproximadamente a cada
100 ms.

Potência Aparente
A potência aparente é calculada a partir das medições de tensão e corrente. A potência aparente do
gerador é soma das potências das fases. A medida é atualizada aproximadamente a cada 100 ms.

Potência Reativa
A potência reativa é calculada a partir do triângulo de potências, a partir das medidas de potência
ativa e potência aparente.

Fator de Potência
O fator de potência é calculado pelo produto da potência ativa pela potência aparente. Este cálculo
permite a consideração da influência das harmônicas, o que não ocorre quando é observado apenas
defasagem entre ondas.
A indicação de fator de potência indutivo ou capacitivo é determinada pela defasagem entre a tensão
e a corrente nas três fases.

A indicação de fator de potência indutivo ou capacitivo não possui significado teórico quando o fator
de potência menor que a unidade é causado pela presença de harmônicas no sistema. Esta indicação
considera apenas defasagem, desconsiderando as harmônicas.

Energia
A energia é obtida a partir do somatório temporal da potência ativa. É atualizada aproximadamente a
cada 100 ms. A energia é atualizada em memória retentiva aproximadamente a cada 15 minutos.

Apesar de algumas medições possuírem tempo de atualização de milisegundos, a taxa de atualização


do visor é de aproximadamente 1 s. As medidas atualizadas mais rapidamente são utilizadas nas
funções de proteção e de lógica. Pela interface serial MODBUS também podem ser vistos os valores
atualizados.

45
8. Especificação de Componentes Externos

7. Funções de Proteção

Sincronismo
Quando habilitado o sincronismo, o Controlador irá supervisionar a proteção de sincronismo.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Sincronismo deve estar configurado como LIGA.
Sincronização, em sua simples forma, é o processo elétrico de conexão de uma fonte de energia CA
em uma barra existente e energizada. Como uma vez que tenhamos uma fonte de energia CA
conectada a barra, logo, a tensão da barra será considerada como sendo a tensão da fonte que a ela
estiver conectada. Sendo assim a tensão para sincronismo poderá ser tomada da barra ou da própria
fonte, como segue:
ST2090 a tensão de sincronismo será proveniente da BARRA_GMG e da REDE, através do MC01.
Esta proteção atua conforme norma ANSI função de proteção 25.
Sincronismo de BARRA_GMG/BARRA
Neste processo de sincronização desejamos conectar a BARRA_GMG a BARRA e os testes de
verificação de sincronismo devem ser verificados entre a BARRA e a BARRA_GMG. Para que se
tenha uma boa performance de aquisição de carga o fechamento da chave deve ser permitido com
uma diferença de frequência positiva, ou seja, a BARRA_GMG deve estar em processo de
aceleração em relação a REDE.
Sincronismo de REDE/BARRA
Neste processo de sincronização desejamos conectar REDE a BARRA de carga e os testes de
verificação de sincronismo devem verificados entre a BARRA e a REDE. Para que se tenha uma boa
performance de aquisição de carga o fechamento da chave deve ser permitido com uma diferença de
frequência negativa, ou seja, o GMG deve estar em processo de desaceleração em relação a REDE.
Método de Sincronismo por Janela

Neste método de sincronismo, o controlador verifica diferença angular, diferença de freqüência e


diferença de tensão, quando estas condições forem atendidas é contato o tempo para confirmação de
sincronismo e, assim, fechando a chave de grupo. Parametrização conforme STEMAC.
Método de Sincronismo por Passagem
Este método consiste em calcular o ângulo futuro conforme for o escorregamento da freqüência da
BARRA_GMG em relação a BARRA. Estando satisfeitas as condições para ângulo futuro, é
comandado o fechamento da chave de grupo. Parametrização conforme STEMAC.

Proteção de Tensão da REDE


Quando habilitada a proteção de tensão da REDE, o Controlador irá supervisionar as proteções de
Subtensão (ANSI 27) e Sobretensão (ANSI 59) na REDE.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Tensão da REDE deve estar configurado
como LIGA.

Subtensão na REDE Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da REDE for menor que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.

46
8. Especificação de Componentes Externos

O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa da REDE Limite 1 em


relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal REDE, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da REDE de linha para
fase. Também é supervisionada a falha nas tensões de linha, neste caso, é a mesma equação abaixo,
porém sem a raiz de três.
Quando o sistema de medição da REDE estiver configurado para ESTRELA, são supervisionadas
todas as proteções de fase e de linha, mas quando estiver configurado para TRIÂNGULO, são
supervisionadas apenas as tensões de linha.
Tensão Baixa Rede Limite1 × Tensão Nominal Rede
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 80 até 99 % da tensão nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta da REDE Limite 1, expresso
em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Baixa da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.

Subtensão na REDE Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da REDE for menor que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa da REDE Limite 2 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal REDE, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da REDE de linha para
fase. Também é supervisionada a falha nas tensões de linha, neste caso, é a mesma equação abaixo,
porém sem a raiz de três.
Quando o sistema de medição da REDE estiver configurado para ESTRELA, são supervisionadas
todas as proteções de fase e de linha, mas quando estiver configurado para TRIÂNGULO, são
supervisionadas apenas as tensões de linha.
Tensão Baixa Rede Limite2 × Tensão Nominal Rede
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 80 até 99 % da tensão nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Baixa da REDE Limite 2,
expresso em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99
segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de REDE CRD.

Sobretensão na REDE Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da REDE for maior que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta da REDE Limite 1 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal REDE, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da REDE de linha para
fase. Também é supervisionada a falha nas tensões de linha, neste caso, é a mesma equação abaixo,
porém sem a raiz de três.

47
8. Especificação de Componentes Externos

Quando o sistema de medição da REDE estiver configurado para ESTRELA, são supervisionadas
todas as proteções de fase e de linha, mas quando estiver configurado para TRIÂNGULO, são
supervisionadas apenas as tensões de linha.

Tensão Alta Rede Limite1 × Tensão Nominal Rede


Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 101 até 120 % da tensão nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta da REDE Limite 1, expresso
em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Alta da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.

Sobretensão na REDE Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da REDE for maior que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta da REDE Limite 2 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal REDE, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da REDE de linha para
fase. Também é supervisionada a falha nas tensões de linha, neste caso, é a mesma equação abaixo,
porém sem a raiz de três.
Quando o sistema de medição da REDE estiver configurado para ESTRELA, são supervisionadas
todas as proteções de fase e de linha, mas quando estiver configurado para TRIÂNGULO, são
supervisionadas apenas as tensões de linha.
Tensão Alta Rede Limite2 × Tensão Nominal Rede
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 101 até 120 % da tensão nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta da REDE Limite2, expresso
em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de REDE CRD.

Proteção de Freqüência da REDE


Quando habilitada a proteção de freqüência da REDE, o Controlador irá supervisionar as proteções
de Subfreqüência e Sobrefreqüência (ANSI 81) na REDE.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Freqüência da REDE deve estar
configurado como LIGA.

Subfreqüência na REDE Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da REDE for menor que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa da REDE Limite 1 , expresso
em centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 40,00 até 60,00Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Baixa da REDE Limite 1,
expresso em centésimos de segundos e pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
48
8. Especificação de Componentes Externos

A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.

Subfreqüência na REDE Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da REDE for menor que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa da REDE Limite 2 , expresso
em centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 40,00 até 60,00Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Baixa da REDE Limite 2,
expresso em centésimos de segundos e pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de REDE CRD.

Sobrefreqüência na REDE Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da REDE for maior que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Alta da REDE Limite 1 , expresso em
centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 50,00 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Alta da REDE Limite 1,
expresso em centésimos de segundos e pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Freqüência Alta da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de REDE CRD.

Sobrefreqüência na REDE Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da REDE for maior que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Alta da REDE Limite 2 , expresso em
centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 50,00 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Alta da REDE Limite 2,
expresso em centésimos de segundos e pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.

49
8. Especificação de Componentes Externos

Proteção de Seqüência de Fase da REDE


Quando habilitada a proteção de seqüência de fase da REDE, o Controlador irá supervisionar a
proteção de seqüência de fase (ANSI 47) na REDE.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Seqüência de Fase da REDE deve estar
configurado como LIGA.

Proteção de Sobrecarga na REDE


Quando habilitada a proteção de sobrecarga da REDE, o Controlador irá supervisionar a proteção de
Sobrecarga (ANSI 32) na REDE.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Sobrecarga da REDE deve estar
configurado como LIGA.

Sobrecarga na REDE Limite 1


Esta proteção atua quando o valor calculado da carga (potência) da REDE for maior que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Sobrecarga da REDE Limite 1 em
relação à potência nominal configurada no parâmetro Potência Nominal da REDE, definido no
cálculo a seguir.
Sobrecarga daREDELimite 1 × Potência Nominal daREDE
Limite =
100

O limite é expresso kW, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O limite
pode ser configurado com um valor de 101 até 110 % da corrente nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Sobrecarga da REDE Limite 1, expresso em
de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 999 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Sobrecarga da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.

Sobrecarga na REDE Limite 2


Esta proteção atua quando o valor calculado da carga (potência) da REDE for maior que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Sobrecarga da REDE Limite 2 em
relação à potência nominal configurada no parâmetro Potência Nominal da REDE, definido no
cálculo a seguir.
Sobrecarga daREDELimite 2 × Potência Nominal daREDE
Limite =
100

O limite é expresso kW, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O limite
pode ser configurado com um valor de 101 até 150 % da corrente nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Sobrecarga da REDE Limite 2, expresso em
de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 999 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave da REDE CRD.

Potência Inversa da REDE


Quando habilitada a proteção de potência inversa da REDE, o Controlador irá supervisionar a
proteção de potência inversa (ANSI 32R) na REDE.

50
8. Especificação de Componentes Externos

Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Potência Inversa da REDE deve estar
configurado como LIGA.
Quando a potência ativa inverter seu fluxo e começar a fluir da BARRA para REDE, devido a um
problema na máquina acionante do GMG por exemplo, e ultrapassar o valor de atuação ajustado e o
tempo de retardo, a chave de conexão/carga será aberta e será gerado um alarme de Potência Inversa.
Segue a parametrização desta proteção.
Percentual de potência inversa 0 a 20%
Retardo 0 a 99 segundos

Tabela 7-1: Parametrização Potência Inversa

Proteção de Sobrecorrente da REDE


Quando habilitado a proteção de sobrecorrente instantânea na REDE, atribuindo o valor LIGA para o
parâmetro Habilita Proteção de Sobrecorrente Instantânea da REDE, este irá supervisionar a
proteção de sobrecorrente instantânea na REDE (ANSI 50).
Quando habilitado a proteção de sobrecorrente temporizada na REDE, atribuindo o valor LIGA para
o parâmetro Habilita Proteção de Sobrecorrente Temporizada da REDE, este irá supervisionar a
proteção de sobrecorrente temporizada na REDE (ANSI 51).
A corrente a ser supervisionada será sempre a maior entre as três fases.

Sobrecorrente Instantânea na REDE


Esta proteção atua quando o valor medido da corrente da REDE for maior que o limite definido para
esta proteção.
O limite é resultante da multiplicação entre o parâmetro Sobrecorrente Instantânea CA Atuação e a
corrente nominal da REDE configurada no parâmetro Corrente Nominal da REDE.
O limite é expresso em Ampéres, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima.
Ele pode ser configurado com um valor de 1 até 3 vezes da corrente nominal, com resolução de 0,01
unidade.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de REDE CRD.

Sobrecorrente Temporizada na REDE


Esta proteção atua quando o valor medido da corrente da REDE for maior que a corrente Pickup e o
tempo de retardo para atuação da proteção (tempo de desligamento)estiver finalizado.
A corrente Pickup é obtida através da multiplicação do parâmetro Atuação Início da Curva pela
corrente nominal da REDE, configurada no parâmetro Corrente Nominal da REDE.
O tempo de desligamento é acionado sempre que a corrente medida for maior que a Pickup. Quando
for menor ou igual o tempo de desligamento é memorizado. Na situação em que esse tempo está
memorizado, é disparado um outro tempo, que é o tempo de Reset da proteção, com o término deste,
o tempo de desligamento é desacionado.
O valor do tempo de desligamento é obtido através de um cálculo realizado quando a corrente
medida for maior que a Pickup. Neste caso, se a corrente medida mudar de valor e continuar sendo
maior que a Pickup, é calculado um novo tempo de desligamento. Se este novo tempo calculado for
menor que o tempo que resta para o fim do retardo que está decorrendo, o Controlador assume este
novo tempo calculado como o tempo de desligamento da proteção. Caso contrário o novo tempo
calculado é desprezado.
O cálculo do tempo de retardo obedece à equação abaixo:

51
8. Especificação de Componentes Externos

⎡⎛ A ⎞ ⎤
T = ⎢⎜ P ⎟ + B ⎥ N
⎣⎝ M − 1 ⎠ ⎦
onde:
T = tempo de desligamento (segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup
A, B, P = Constantes
N = Fator de Multiplicação
Na equação, A, B e P são constantes que dependem do tipo de curva selecionado. A seleção da curva
se dá através do parâmetro Tipo de Curva. Pode ser selecionada uma das seguintes curvas:

Tipo de Curva A B P
ANSI Extremamente Inversa 6,407 0,025 2,0
ANSI Muito Inversa 2,855 0,0712 2,0
ANSI Inversa 0,0086 0,0185 0,02
IEC Pouco Inversa 0,05 0 0,04
IEC Normalmente Inversa (Curva A) 0,14 0 0,02
IEC Muito Inversa (Curva B) 13,5 0 1,0
IEC Extremamente Inversa (Curva C) 80 0 2,0

Tabela 7-2: Tipos de Curva


O valor do fator de multiplicação N é dado através do parâmetro Fator de Multiplicação N que aceita
valores entre 0,01 até 99,99.
A precisão do tempo de desligamento e do tempo de Reset é de décimos de segundos, podendo
assumir um valor máximo de 6553 segundos. Para valores maior que 6553 o Controlador limita estes
em 6553 segundos.
O tempo de Reset é obtido através da seguinte equação:

⎡ Tr ⎤
T =⎢ 2 ⎥
⎣ M − 1⎦
onde :
T = Tempo Reset (segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup
Tr = Parâmetro Tempo de Reset
O valor do parâmetro Tr é configurado no setup do Controlador, através do parâmetro Retardo para
Reset, podendo assumir valores de 0.01 à 99,99.
Na situação em que o tempo de desligamento está acionado e a corrente medida for menor que a
Pickup, é calculado um novo tempo de Reset e disparado o retardo para Reset. Se a corrente medida
mudar e continuar menor que a Pickup, é calculado um novo tempo de Reset.
Se o Tempo de Reset calculado for menor ou igual ao tempo decorrido pelo retardo para Reset o
Tempo de Desligamento é desacionado. Caso a corrente medida for maior que a Pickup, o retardo
para Reset é reinicializado.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave da REDE CRD.

52
8. Especificação de Componentes Externos

Proteção de Tensão na BARRA_GMG


Quando habilitada a proteção de tensão da BARRA_GMG, o Controlador irá supervisionar as
proteções de Subtensão (ANSI 27) e Sobretensão (ANSI 59) na BARRA_GMG.
A proteção de Subtensão é supervisionada após a BARRA_GMG atingir o limite 2 configurado na
proteção de Subtensão ou Subfreqüência.

Subtensão na BARRA_GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da BARRA_GMG for menor que o
limite durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa da BARRA_GMG Limite
1 em relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal da BARRA_GMG, definido
no cálculo a seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da
BARRA_GMG de linha para fase. Também é supervisionada a falha nas tensões de linha, neste caso,
é a mesma equação abaixo, porém sem a raiz de três.
Quando o sistema de medição da BARRA_GMG estiver configurado para ESTRELA, são
supervisionadas todas as proteções de fase e de linha, mas quando estiver configurado para
TRIÂNGULO, são supervisionadas apenas as tensões de linha.
Tensão Baixa da BARRA _ GMG Limite 1× Tensão Nominal daBARRA _ GMG
Limite =
100 × 3

O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 80 até 99 % da tensão nominal da BARRA_GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Baixa da BARRA_GMG Limite
1, expresso em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 00,50 até 15,00
segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Baixa da BARRA_GMG
Limite 1 – Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.

Subtensão na BARRA_GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da BARRA_GMG for menor que o
limite durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa da BARRA_GMG Limite
2 em relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal da BARRA_GMG, definido
no cálculo a seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da
BARRA_GMG de linha para fase. Também é supervisionada a falha nas tensões de linha, neste caso,
é a mesma equação abaixo, porém sem a raiz de três.
Quando o sistema de medição da BARRA_GMG estiver configurado para ESTRELA, são
supervisionadas todas as proteções de fase e de linha, mas quando estiver configurado para
TRIÂNGULO, são supervisionadas apenas as tensões de linha.

Tensão Baixa daBARRA _ GMG Limite 2 × Tensão Nominal daBARRA _ GMG


Limite =
100 × 3

O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 80 até 99 % da tensão nominal da BARRA_GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Baixa da BARRA_GMG Limite
2, expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 00,50 até 15,00
segundos.

53
8. Especificação de Componentes Externos

A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de BARRA_GMG CGR.

Sobretensão na BARRA_GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da BARRA_GMG for maior que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta da BARRA_GMG Limite
1 em relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal da BARRA_GMG,
definido no cálculo a seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da
BARRA_GMG de linha para fase. Também é supervisionada a falha nas tensões de linha, neste caso,
é a mesma equação abaixo, porém sem a raiz de três.
Quando o sistema de medição da BARRA_GMG estiver configurado para ESTRELA, são
supervisionadas todas as proteções de fase e de linha, mas quando estiver configurado para
TRIÂNGULO, são supervisionadas apenas as tensões de linha.

Tensão Alta daBARRA _ GMG Limite 1× Tensão Nominal daBARRA _ GMG


Limite =
100 × 3

O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 101 até 120 % da tensão nominal da BARRA_GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta da BARRA_GMG Limite 1,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Alta da BARRA_GMG Limite
1 – Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for TRIP
a classe será do tipo F3.

Sobretensão na BARRA_GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da BARRA_GMG for maior que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta da BARRA_GMG Limite
2 em relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal da BARRA_GMG,
definido no cálculo a seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da
BARRA_GMG de linha para fase. Também é supervisionada a falha nas tensões de linha, neste caso,
é a mesma equação abaixo, porém sem a raiz de três.
Quando o sistema de medição da BARRA_GMG estiver configurado para ESTRELA, são
supervisionadas todas as proteções de fase e de linha, mas quando estiver configurado para
TRIÂNGULO, são supervisionadas apenas as tensões de linha.

Tensão Alta daBARRA _ GMG Limite 2 × Tensão Nominal daBARRA _ GMG


Limite =
100 × 3

O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 101 até 120 % da tensão nominal da BARRA_GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta da BARRA_GMG Limite 2,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 15,00 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave da BARRA_GMG CGR.

54
8. Especificação de Componentes Externos

Proteção de Freqüência na BARRA_GMG


Quando habilitada a proteção de freqüência da BARRA_GMG, o Controlador irá supervisionar as
proteções de Subfreqüência e Sobrefreqüência (ANSI 81) na BARRA_GMG.
A proteção de Subfreqüência é supervisionada após a BARRA_GMG atingir o limite 2 configurado
na proteção de Subtensão ou Subfreqüência.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Freqüência da BARRA_GMG deve estar
configurado como LIGA.

Subfreqüência na BARRA_GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da BARRA_GMG for menor que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa da BARRA_GMG Limite 1 ,
expresso em centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 40,00 até 60,00Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Baixa da BARRA_GMG
Limite 1, expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99
segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa do Grupo Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for TRIP
a classe será do tipo F2.

Subfreqüência na BARRA_GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da BARRA_GMG for menor que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa da BARRA_GMG Limite 2 ,
expresso em centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 40,00 até 60,00Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Baixa da BARRA_GMG
Limite 2, expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99
segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave da BARRA_GMG CGR.

Sobrefreqüência na BARRA_GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da BARRA_GMG for maior que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Alta da BARRA_GMG Limite 1 ,
expresso em centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 50,00 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Alta da BARRA_GMG
Limite 1, expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99
segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Freqüência Alta da BARRA_GMG
Limite 1 – Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for TRIP
a classe será do tipo F3.

55
8. Especificação de Componentes Externos

Sobrefreqüência na BARRA_GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da BARRA_GMG for maior que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Alta da BARRA_GMG Limite2 ,
expresso em centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 50,00 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Alta da BARRA_GMG
Limite 2, expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99
segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave da BARRA_GMG CGR.

Proteção de Tensão da Bateria


Quando habilitada a proteção de tensão da bateria, o Controlador irá supervisionar as proteções
Subtensão (ANSI 27) e Sobretensão (ANSI 59) na bateria.
Para habilitar a proteção o parâmetro Medição da Tensão da Bateria deve estar configurado como
LIGA.

Subtensão na Bateria
Esta proteção atua quando o valor medido da tensão da bateria for menor que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa da Bateria em relação à
tensão nominal da bateria configurada no parâmetro Tensão Nominal da Bateria, definido no cálculo
a seguir.
Tensão Baixa da Bateria × Tensão Nominal da Bateria
Limite =
100

O limite é expresso em décimos de Volts, sendo desprezada valores menores que décimos de volts no
cálculo mencionado acima. O limite pode ser configurado com um valor de 0 até 99 % da tensão
nominal da bateria.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Tensão Baixa da Bateria Motor, expresso em
segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo ALARME, sendo a classe de falha F1.

Sobretensão na Bateria
Esta proteção atua quando o valor medido da tensão da bateria for maior que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta da Bateria em relação à
tensão nominal da bateria configurada no parâmetro Tensão Nominal da Bateria, definido no cálculo
a seguir.
Tensão Alta da Bateria × Tensão Nominal da Bateria
Limite =
100

O limite é expresso em décimos de Volts, sendo desprezada valores menores que décimos de volts no
cálculo mencionado acima. O limite pode ser configurado com um valor de 101 até 150 % da tensão
nominal da bateria.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Tensão Alta da Bateria, expresso em
segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo ALARME, sendo a classe de falha F1.

56
8. Especificação de Componentes Externos

Proteção de Seqüência de Fase da BARRA_GMG


Quando habilitada a proteção de seqüência de fase da BARRA_GMG, o Controlador irá
supervisionar a proteção de seqüência de fase (ANSI 47) na BARRA_GMG.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Seqüência de Fase da BARRA_GMG deve
estar configurado como LIGA.

Proteção de Sobrecarga na BARRA_GMG


Quando habilitada a proteção de sobrecarga da BARRA_GMG, o Controlador irá supervisionar a
proteção de Sobrecarga (ANSI 32O) na BARRA_GMG.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Sobrecarga da BARRA_GMG deve estar
configurado como LIGA.

Sobrecarga na BARRA_GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor calculado da carga (potência) da BARRA_GMG for maior que o
limite durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Sobrecarga da BARRA_GMG Limite 1
em relação à potência nominal configurada no parâmetro Potência Nominal da BARRA_GMG,
definido no cálculo a seguir.
Sobrecarga daBARRA _ GMG Limite 1 × Potência Nominal daBARRA _ GMG
Limite =
100

O limite é expresso kW, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O limite
pode ser configurado com um valor de 101 até 110 % da corrente nominal da BARRA_GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Sobrecarga da BARRA_GMG Limite 1,
expresso em de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 999 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Sobrecarga da BARRA_GMG Limite 1
– Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.

Sobrecarga na BARRA_GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor calculado da carga (potência) da BARRA_GMG for maior que o
limite durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Sobrecarga da BARRA_GMG Limite 2
em relação à potência nominal configurada no parâmetro Potência Nominal da BARRA_GMG,
definido no cálculo a seguir.
Sobrecarga daBARRA _ GMG Limite 2 × Potência Nominal daBARRA _ GMG
Limite =
100

O limite é expresso kW, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O limite
pode ser configurado com um valor de 101 até 150 % da corrente nominal da BARRA_GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Sobrecarga da BARRA_GMG Limite 2,
expresso em de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 999 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave da BARRA_GMG CGR.

Potência Inversa da BARRA_GMG


Quando habilitada a proteção de potência inversa da BARRA_GMG, o Controlador irá supervisionar
a proteção de Potência Inversa (ANSI 32O) na BARRA_GMG.

57
8. Especificação de Componentes Externos

Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Potência Inversa da BARRA_GMG deve
estar configurado como LIGA.
Quando a potência ativa inverter seu fluxo e começar a fluir da BARRA para a BARRA_GMG,
devido a um problema na máquina acionante do GMG por exemplo, e ultrapassar o valor de atuação
ajustado e o tempo de retardo, a chave de conexão/carga será aberta e será gerado um alarme de
Potência Inversa.
Segue a parametrização desta proteção.
Percentual de potência inversa 0 a 20%
Retardo 0 a 99 segundos

Tabela 7-3: Parametrização Potência Inversa

Proteção de Potência Reativa da BARRA_GMG


Quando habilitada a proteção de potência reativa da BARRA_GMG, o Controlador irá supervisionar
a proteção de potência reativa (ANSI 40Q) na BARRA_GMG.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Potência Reativa da BARRA_GMG deve
estar configurado como LIGA.
Quando um gerador síncrono perde a excitação, ele acelera ligeiramente sua rotação nominal e opera
como um gerador de indução, ou seja, a potência reativa flui do sentido da REDE para o gerador.
Mesmo durante o curto espaço de tempo em que isso ocorre, há um desequilíbrio magnético na
máquina resultando em sobreaquecimento perigoso a sua vida útil . Para verificação da perda de
excitação será supervisionado o nível de potência reativa, bem como o sentido do fluxo da mesma.
Esta proteção atua conforme norma ANSI função de proteção 40Q para atender as características de
excitação do gerador conforme sua curva de capabilidade. A parametrização desta proteção é
conforme STEMAC. Esta proteção atua alarmes de limite 1 e 2 para proteção de potência reativa
indutiva e limites 1 e 2 para proteção de potência reativa capacitiva.

Proteção de Sobrecorrente de Seqüência Negativa da


BARRA_GMG
Quando habilitada a proteção de sobrecorrente de seqüência negativa da BARRA_GMG, o
Controlador irá supervisionar a proteção de sobrecorrente de seqüência negativa (ANSI 46) na
BARRA_GMG.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Sobrecorrente de Seqüência Negativa da
BARRA_GMG deve estar configurado como LIGA.
Em sistemas de potência trifásicos normalmente espera-se um comportamento equilibrado entre as
fases que compõem este sistema. Porém , condições indesejadas como a causada por desequilíbrio de
carga, fazem com que o gerador fique submetido a regimes críticos podendo inclusive ser danificado.
Isto porque nestas condições há o surgimento de correntes de seqüência negativa. Outra condição
indesejada é uma falta monofásica nos elementos de média tensão que consequentemente causarão
o surgimento das correntes de seqüência negativa.
Esta proteção atua conforme norma ANSI função de proteção 46 de forma que o controlador calcula
através do método das componentes simétricas a corrente de seqüência negativa. Esta medição é
comparada com a curva da proteção de sobrecorrente de seqüência negativa parametrizada no
SETUP. Esta parametrização é conforme STEMAC. Quando esta medição de sobrecorrente
seqüência negativa atingir o valor da curva contará o tempo calculado e atuará o alarme
Sobrecorrente Seqüência Negativa de Correntes.

58
8. Especificação de Componentes Externos

Proteção de Sobrecorrente da BARRA_GMG


Quando habilitado a proteção de sobrecorrente instantânea na BARRA_GMG, atribuindo o valor
LIGA para o parâmetro Habilita Proteção de Sobrecorrente Instantânea da BARRA_GMG, este irá
supervisionar a proteção de sobrecorrente instantânea na BARRA_GMG (ANSI 50).
Quando habilitado a proteção de sobrecorrente temporizada na BARRA_GMG, atribuindo o valor
LIGA para o parâmetro Habilita Proteção de Sobrecorrente Temporizada da BARRA_GMG, este irá
supervisionar a proteção de sobrecorrente temporizada na BARRA_GMG (ANSI 51).
A corrente a ser supervisionada será sempre a maior entre as três fases.

Sobrecorrente Instantânea na BARRA_GMG


Esta proteção atua quando o valor medido da corrente da BARRA_GMG for maior que o limite
definido para esta proteção.
O limite é resultante da multiplicação entre o parâmetro Sobrecorrente Instantânea CA Atuação e a
corrente nominal da BARRA_GMG configurada no parâmetro Corrente Nominal da BARRA_GMG.
O limite é expresso em Ampéres, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima.
Ele pode ser configurado com um valor de 1 até 3 vezes da corrente nominal, com resolução de 0,01
unidade.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a BARRA_GMG.

Sobrecorrente Temporizada na BARRA_GMG


Esta proteção atua quando o valor medido da corrente da BARRA_GMG for maior que a corrente
Pickup e o tempo de retardo para atuação da proteção (tempo de desligamento)estiver finalizado.
A corrente Pickup é obtida através da multiplicação do parâmetro Atuação Início da Curva pela
corrente nominal da BARRA_GMG, configurada no parâmetro Corrente Nominal da
BARRA_GMG.
O tempo de desligamento é acionado sempre que a corrente medida for maior que a Pickup. Quando
for menor ou igual o tempo de desligamento é memorizado. Na situação em que esse tempo está
memorizado, é disparado um outro tempo, que é o tempo de Reset da proteção, com o término deste,
o tempo de desligamento é desacionado.
O valor do tempo de desligamento é obtido através de um cálculo realizado quando a corrente
medida for maior que a Pickup. Neste caso, se a corrente medida mudar de valor e continuar sendo
maior que a Pickup, é calculado um novo tempo de desligamento. Se este novo tempo calculado for
menor que o tempo que resta para o fim do retardo que está decorrendo, o Controlador assume este
novo tempo calculado como o tempo de desligamento da proteção. Caso contrário o novo tempo
calculado é desprezado.
O cálculo do tempo de retardo obedece à equação abaixo:

⎡⎛ A ⎞ ⎤
T = ⎢⎜ P ⎟ + B ⎥ N
⎣⎝ M − 1 ⎠ ⎦
onde:
T = tempo de desligamento (segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup
A, B, P = Constantes
N = Fator de Multiplicação

59
8. Especificação de Componentes Externos

Na equação, A, B e P são constantes que dependem do tipo de curva selecionado. A seleção da curva
se dá através do parâmetro Tipo de Curva. Pode ser selecionada uma das seguintes curvas:

Tipo de Curva A B P
ANSI Extremamente Inversa 6,407 0,025 2,0
ANSI Muito Inversa 2,855 0,0712 2,0
ANSI Inversa 0,0086 0,0185 0,02
IEC Pouco Inversa 0,05 0 0,04
IEC Normalmente Inversa (Curva A) 0,14 0 0,02
IEC Muito Inversa (Curva B) 13,5 0 1,0
IEC Extremamente Inversa (Curva C) 80 0 2,0

Tabela 7-4: Tipos de Curva


O valor do fator de multiplicação N é dado através do parâmetro Fator de Multiplicação N que aceita
valores entre 0,01 até 99,99.
A precisão do tempo de desligamento e do tempo de Reset é de décimos de segundos, podendo
assumir um valor máximo de 6553 segundos. Para valores maior que 6553 o Controlador limita estes
em 6553 segundos.
O tempo de Reset é obtido através da seguinte equação:
⎡ Tr ⎤
T =⎢ 2 ⎥
⎣ M − 1⎦
onde :
T = Tempo Reset (segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup
Tr = Parâmetro Tempo de Reset
O valor do parâmetro Tr é configurado no setup do Controlador, através do parâmetro Retardo para
Reset, podendo assumir valores de 0.01 à 99,99.
Na situação em que o tempo de desligamento está acionado e a corrente medida for menor que a
Pickup, é calculado um novo tempo de Reset e disparado o retardo para Reset. Se a corrente medida
mudar e continuar menor que a Pickup, é calculado um novo tempo de Reset.
Se o Tempo de Reset calculado for menor ou igual ao tempo decorrido pelo retardo para Reset o
Tempo de Desligamento é desacionado. Caso a corrente medida for maior que a Pickup, o retardo
para Reset é reinicializado.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave da BARRA_GMG CGR.

Alarmes de Emergência Acionada


Atua após a ativação da entrada digital de Emergência Acionada, normalmente ligado a uma botoeira
de emergência.

60
8. Especificação de Componentes Externos

8. Especificação de Componentes Externos

Placas de Conexão
A conexão dos sinais de entradas e de saída dos controladores da linha ST é feita através de placas de
conexão externas ao Controlador.
Para atender todos os modelos da série ST, são necessárias 4 placas de conexão. A seguir, são
apresentadas as utilizadas no controlador ST2090.
A descrição completa dos cabos utilizados para conexão das placas ao Controlador, encontra-se no
decorrer do documento.

Placa de Conexão CA 3V, 3V e 3I (MC-01)


Esta placa é usada em todos os modelos da Série. Ela contempla seis medições de tensão CA e três
medições de corrente CA. O conector utilizado neste módulo é um DB25 fêmea.

Placa de Conexão CA 1V e 3I (MC-01)


Esta placa é usada no modelo ST2090. Ela contempla uma medição de tensão CA e três medições de
corrente CA. O conector utilizado neste módulo é um DB25 fêmea.

Placa de Conexão do I/O digital (MC-03)


Esta placa é utilizada em todos os modelos da Série. Ela tem a finalidade de conectar 8 pontos de
entradas e 8 pontos de saída digital do Controlador ao campo. O conector utilizado neste módulo é
um DB25 macho.

Descrição Geral dos Cabos de Conexão


Para efetuar as conexões dos sinais de campo da série ST (analógicos, digitais e CA) foi projetado
um único cabo constituído de 12 pares mais blidagem. Este cabo possui conectores do tipo DB 25
com capa para cabo de acabamento tal, que facilite a vedação da caixa do Controlador. Desta
maneira, um único item de estoque viabilizaria todas as conexões de todos os modelos. Este cabo
deve possuir conector DB25 macho em uma das extremidades e DB25 fêmea na outra.

61
8. Especificação de Componentes Externos

Os pinos são ligados um a um, sem cruzamentos (pino 1 de cada DB25 ligado entre si e assim
sucessivamente até o pino 24). Os pares são formados na ordem da numeração, sendo o primeiro par
formado pelos pinos 1 e 2 e o último par pelos pinos 23 e 24. O pino 25 é ligado à blindagem.
Para a conexão dos sinais da alimentação, serão utilizados conectores do tipo borne de três posições.
Para a conexão das seriais dos controladores, serão utilizados conectores do tipo RJ45.

Esquema do Cabo 1
Este cabo tem por função conectar as quatro medidas de tensão CA, as três medidas de corrente e os
sinais do sensor de temperatura do tipo PT100.
O lado com DB25 fêmea será conectado ao Controlador (onde existe um DB25 macho) e o lado com
DB25 macho ao MC-01 (onde existe um DB25 fêmea).
As ligações deste cabo são:
Pino Função
1 Tensão Fase A da REDE (+)
2 Tensão Fase A da REDE (-)
3 Tensão Fase B da REDE (+)
4 Tensão Fase B da REDE (-)
5 Tensão Fase C da REDE (+)
6 Tensão Fase C da REDE (-)
7 Tensão Fase A do Gerador (+)
8 Tensão Fase A do Gerador (-)
9 Tensão Fase B do Gerador (+)
10 Tensão Fase B do Gerador (-)
11 Tensão Fase C do Gerador (+)
12 Tensão Fase C do Gerador (-)
13 Corrente Fase A do Gerador (+)
14 Corrente Fase A do Gerador (-)
15 Corrente Fase B do Gerador (+)
16 Corrente Fase B do Gerador (-)
17 Corrente Fase C do Gerador (+)
18 Corrente Fase C do Gerador (-)

62
8. Especificação de Componentes Externos

19 -
20 -
21 -
22 Positivo PT100
23 Compensação PT100
24 Negativo PT100
25 Carcaça

Tabela 8-1: Pinagem do Cabo 1

Esquema do Cabo 2
Este cabo tem por função conectar uma medidas de tensão CA e as três medidas de corrente.
O lado com DB25 fêmea será conectado ao Controlador (onde existe um DB25 macho) e o lado com
DB25 macho ao MC-02 (onde existe um DB25 fêmea).
As ligações deste cabo são:
Pino Função
1 Tensão Referência de Sincronismo (+)
2 Tensão Referência de Sincronismo (-)
3 Corrente Fase A da REDE (+)
4 Corrente Fase A da REDE (-)
5 Corrente Fase B da REDE (+)
6 Corrente Fase B da REDE (-)
7 Corrente Fase C da REDE (+)
8 Corrente Fase C da REDE (-)
9 -
10 -
11 -
12 -
13 -
14 -
15 -
16 -
17 -
18 -
19 -
20 -
21 -
22 -
23 -
24 -
25 Blindagem do Cabo

Tabela 8-2: Pinagem do Cabo 2

63
8. Especificação de Componentes Externos

Esquema do Cabo 3
Este cabo tem por função conectar os 16 sinais digitais do Controlador a placa de conexão digital
(MC-03).
O lado com DB25 macho será conectado ao Controlador (onde existe um DB25 fêmea) e o lado com
DB25 fêmea ao MC-03 (onde existe um DB25 macho).
As ligações deste cabo são:
Pino Função
1 VCC das saídas digitais (alimentação do circuito interno
isolado)
2
3 Comum das entradas digitais. VCC no ST2030 e ST2040.
4 VCC ou GND nos modelos ST2060, ST2080 e ST2090.
5
6 Entrada Digital 7
7 Entrada Digital 6
8 Entrada Digital 5
9 Entrada Digital 4
10 Entrada Digital 3
11 Entrada Digital 2
12 Entrada Digital 1
13 Entrada Digital 0
14 Saída Digital 0
15 Saída Digital 1
16 Saída Digital 2
17 Saída Digital 3
18 Saída Digital 4
19 Saída Digital 5
20 Saída Digital 6
21 Saída Digital 7
22
23 GND das Saídas Digitais
24
25 Carcaça

Tabela 8-3: Pinagem do Cabo 3

Conexões do ST2090
Interface Conexão Módulo de Conexão Cabo
X1 Alimentação - -
X2 Digital MC-03 Cabo 3
X4 CA MC-01 Cabo 1
X5 CA MC-02 Cabo 2
X7 RS-232C - -
X8 RS-485 - -
X9 CANBUS - -

Tabela 8-4: Conexões existentes no ST2090

64
8. Especificação de Componentes Externos

Porta de Comunicação Serial RS-232


Na tabela a seguir, é apresentada a pinagem da porta serial. A carcaça do cabo é ligada à carcaça do
conector.
Pino Função
1 DCD
2 TX
3 RX
4 DSR
5 GND
6 DTR
7 CTS
8 RTS

Tabela 8-5: Pinagem da Porta de Comunicação Serial RS-232

Porta de Comunicação Serial RS-485


Na tabela a seguir, é apresentada a pinagem da porta serial. A carcaça do cabo é ligada à carcaça do
conector.
Pino Função
1 N/C
2 N/C
3 N/C
4 N/C
5 +TX/+RX
6 GND (Isolado)
7 +5V (Isolado)
8 -TX/-RX

Tabela 8-2: Pinagem da Porta de Comunicação Serial RS-485

65
9. Manutenção

Manutenção Preventiva
• Deve-se verificar, a cada ano, se os cabos de interligação estão com as conexões firmes, sem
depósitos de poeira, principalmente os dispositivos de proteção.
• Em ambientes sujeitos a contaminação excessiva, deve-se limpar periodicamente o equipamento,
retirando resíduos, poeira, etc.

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