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RIBEIRÃO PRETO
10/2018
1. INTRODUÇÃO
Turboélice
A aviação dos motores de reação é bem conhecida por ter iniciado com esses motores. O
funcionamento de um motor turboélice é bem mais simples, quando comparamos com um motor a
pistão, não temos muitos movimentos diferentes em relação ao motor a pistão.
Esse motor é composto de uma hélice externa, e um núcleo semelhante ao de um motor de
reação, do tipo jato-puro. Aqui temos a presença de estágio de compressão, a câmara de combustão,
e o estágio de exaustão (chamado também de turbina). Normalmente vem equipado com uma caixa
de redução, já que o núcleo do motor gira em altas rotações.
Atualmente ainda é muito utilizado em aeronaves militares, como o Lockheed Martin C130 SH
e a Airbus A400M. Nas aeronaves civis, a linha regional da ATR é bem conhecida por usar esse tipo
de motor.
Motor A reação TurboFan ou Jato Puro
Esse é praticamente o tipo mais conhecido de motor de aeronave, visto que é muito comum
atualmente nos aviões comerciais, como o Boeing 737 e o Airbus A320.
O funcionamento é bem semelhante ao motor turboélice, porém nesse a hélice fica na
parte frontal (no caso do motor turbofan), e há uma divisão clara aqui, que separa o conceito dos dois
motores.
O motor Jato-Puro é basicamente composto por vários estagio de compressão, até o ar
chegar aquecido na câmera de combustão, onde o combustível é injetado e uma centelha faz essa
mistura ar-combustível pegar fogo. A explosão que ocorre na câmera de combustão faz a mistura
ganhar velocidade, e passar pela turbina com energia suficiente para girar o conjunto do motor, e
ainda gerar empuxo ao sair pela tubeira.
Foi um tipo de motor bastante utilizado no início da aviação a reação, como nos jatos Sub
Aviation Caravelle, Boeing 707 e o de Havilland Comet.
Já o motor Turbofan é uma evolução do motor jato-puro. Esse busca uma melhora eficiência
no consumo, ao gerar empuxo com uma massa de gases que não passou pela queima.
Por esse motivo, o motor turbofan tem uma espécie de hélice na frente, que é ligada
diretamente ao núcleo do motor. Todo o processo de queima é semelhante ao motor jato- puro, mas
agora a turbina também precisa movimentar o fan frontal.
Os motores dos grandes aviões comerciais evoluíram dentro dessa proposta, e agora
apresenta uma altíssima taxa de By-pass, como o GE9X
A taxa de BY-Passe é basicamente uma razão entre a quantidade de ar frio, sem queima, a
quantidade de ar quente, que passa pelo núcleo e realiza a queima. Um motor CFM Leap – 1 A, por
exemplo aspira 11kg para “fria do motor” enquanto 1 Kg vai para o núcleo
Motor Turbo-Prop
É um tipo de turboélice diferente, com duas hélices girando em sentido oposto, porém o ar
ainda é admitido e expelido normalmente como em um motor a jato.
Não vamos falar muito sobre esse motor pois poucas aeronaves utilizaram esse conceito
desde o projeto.
É muito conhecido pelo alto barulho produzido e pela complexidade de produção.
3. TURBINA A GÁS
No ciclo de Brayton, o trabalho líquido realizado por unidade de massa é a diferença entre
o trabalho obtido na expansão e o trabalho investido na compressão, ou seja:
Wnet = Wt - Wc
Wnet = Wt - Wc
E o calor de adição por massa unitária será: