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SAPATA CORRIDA

Conforme a NBR 6122 (3.6), sapata corrida é aquela “sujeita à ação de uma carga
distribuída linearmente ou de pilares ao longo de um mesmo alinhamento. São comuns
em construções de pequeno porte, como casas e edificações de baixa altura, galpões,
muros de divisa e de arrimo, em paredes de reservatórios e piscinas, etc. Constituem uma
solução economicamente muito viável quando o solo apresenta a necessária capacidade
de suporte em baixa profundidade.
Através do recurso “Viga de fundação” é permitido ao usuário do Eberick o lançamento
deste tipo de elemento. De uma maneira geral, o processo de análise e dimensionamento
deste tipo de elemento é bastante diferente das sapatas convencionais, assemelhando-se
apenas nas verificações de pressão no solo, deslizamento, arrancamento e tombamento da
base do elemento.
Neste modelo de análise, considera-se o apoio como sendo uma base elástica, responsável
pela absorção de determinada parcela dos esforços, dependendo da rigidez do elemento
(viga de fundação) e rigidez do solo (coeficiente de recalque “Kv”).
O modelo de análise empregado segue a teoria de Winkler (1867), o qual se baseia na
ideia de que o solo pode ser modelado como um sistema de molas, com resposta linear.
Para os carregamentos verticais (vigas de fundação, radiers) esta hipótese prevê que as
pressões de contato são proporcionais aos recalques apresentados.

Figura 1 - Modelo de Winkler (1867)

Onde:
Q é o carregamento;
W é o deslocamento (recalque) apresentado;
K é a constante da mola (coeficiente de recalque).
Observa-se que a equação que rege o modelo está diretamente associada ao coeficiente
de recalque adotado. Sendo assim, caso os valores sejam configurados de maneira não
adequada, ou não respeitando as condições reais do solo onde a edificação será construída,
o modelo calculado apresentará um comportamento irreal frente ao modelo construído, o
qual pode vir a apresentar problemas em função desta diferença.
A fim de elucidar àqueles que ainda possuem dúvidas quanto ao modo que o software
aborda esses dados fez-se o comparativo entre os resultados obtidos pelo lançamento da
viga de fundação no Eberick e a simulação do mesmo elemento no SAP2000 com uma
análise linear simplificada (modelo de Winkler) com barra rígida apoiada sobre molas
igualmente espaçadas.

KMOLA =KV x AINFLUÊNCIA


Para se determinar o Kv pode-se correlaciona-lo com a tensão admissível do solo na cota
de assentamento da viga de fundação.
Uma aproximação grosseira da tensão admissível pode ser obtida com a correlação semi-
empírica abaixo:

σADM =√NSPT -1

Onde:
σADM é tensão de compressão admissível no solo
NSPT é o SPT médio nas camadas imediatamente abaixo da cota de assentamento da viga
de fundação

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