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31/05/2019

FARMACOLOGIA
Subdivisões da Farmacologia

Farmacologia
FARMACOLOGIA
Farmacocinética Farmacodinâmica

Profa. Dra. Eveline A. I. F. de Queiroz


eveline.ufmt@gmail.com
Instituto de Ciências da Saúde (ICS)
UFMT - Campus Universitário de Sinop

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FARMACOLOGIA
Subdivisões da Farmacologia

Farmacologia

Farmacocinética Farmacodinâmica

Estuda os efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e


seus mecanismos de ação.

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FARMACODINÂMICA FARMACODINÂMICA

Estuda os efeitos bioquímicos e fisiológicos dos


fármacos e seus mecanismos de ação. • Fármaco:
– Substância química de constituição definida que pode ter
aplicação em Farmácia, seja como preventivo, curativo ou como
Investiga: agente de diagnóstico;
– Locais de ação do fármaco;
– Mecanismo de ação;
– Relação entre concentração (dose) da droga e • Receptor:
magnitude do efeito; – “Componente da célula (ou organismo) que interage com a droga
– Efeitos; e inicia a cadeia de eventos bioquímicos que conduzem aos
– Variação das respostas às drogas; efeitos observados dessa droga”.

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CLASSIFICAÇÃO DOS FÁRMACOS QUANTO AO MODO CLASSIFICAÇÃO DOS FÁRMACOS QUANTO AO MODO
DE AÇÃO DE AÇÃO
Ação específica Ação inespecífica
FÁRMACOS

Antagonista de
receptor de Antiácidos
Ação específica Ação inespecífica neutralizantes
Angiotensina II

Lubrificantes
• Atuam receptores • Não necessitam receptor intestinais
farmacológicos • Propriedades físico-químicas Agonista
Adrenérgico
• Estrutura química • Altas concentrações
• Baixas concentrações Diurético – Diurético
bloqueador de osmótico
transportador Na/Cl

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Associação Droga-Receptor Alvo ou receptor farmacológico

• Molécula onde se liga o fármaco para iniciar


um efeito biológico:
– Enzimas
– Moléculas transportadoras
– Canais iônicos
– Ácidos nucleicos
– Proteínas reguladoras (receptores)
• Receptores acoplados a proteína G.
• Receptores ligados a quinases.
• Receptores intracelulares.

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ALVOS PARA A AÇÃO DOS FÁRMACOS: ALVOS PARA A AÇÃO DOS FÁRMACOS:
– Enzimas – Transportadores
• COX (Cicloxigenase): AAS (ácido acetilsalicílico);
• Na+/K+ ATPase: digitálicos.
• ECA (Enzima conversora de angiotensina): captopril;
• DHFR (Dihidrofolato redutase): metotrexato;
• Vitamina K epóxido redutase: Varfarina;

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FARMACODINÂMICA ALVOS PARA A AÇÃO DOS FÁRMACOS:


– Canais iônicos
• Canais de Na+: anestésicos locais;
– DNA (glicocorticóides, antineoplásicos);
• Receptor GABA/ Canal de Cl-: Benzodiazepínicos;
• Canais de K+ sensíveis ao ATP: sulfoniluréias;

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ALVOS PARA A AÇÃO DOS FÁRMACOS:


– Receptores protéicos
• Receptor de insulina (RI): insulina;
• Receptor AT1: angiotensina;

TIPOS DE RECEPTORES

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CANAIS IÔNICOS REGULADOS POR LIGANTES

• Estão envolvidos principalmente na transmissão sináptica rápida;

• Existem várias famílias estruturais, sendo a mais comum representada por


CANAIS IÔNICOS CONTROLADOS POR organizações heteroméricas de 4-5 subunidades, com hélices transmembrana
dispostas em torno de um canal central aquoso;
LIGANTES
• Ocorre ligação do ligante e abertura do canal dentro de uma escala de tempo de
(RECEPTORES IONOTRÓPICOS) milissegundos;

• Ex.: receptores nicotínicos de acetilcolina, receptores do ácido gama-aminobutírico


tipo A (GABAA) e de 5-hidroxitriptamina tipo-3 (5-HT3; serotonina).

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RECEPTOR NICOTÍNICO FISIOLOGIA DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR


Características do Receptor Nicotínico da Placa Motora

Acetilcolina – receptor nicotínico - músculo

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RECEPTOR NICOTÍNICO DA PLACA MOTORA RECEPTOR GABAA

Canal Iônico
Receptor

Acetilcolina

GABA – receptor GABAA - SNC

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Benzodiazepínicos
BZDs: Mecanismo de ação
Potencializam a atividade do GABA
Ligam-se ao sítio específico
Provocam o aumento de afinidade entre o receptor e o
GABA
GABA -  influxo íons Cl-  hiperpolarização - ↓ a
excitabilidade do neurônio pós-sináptico

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Lullmann et al Thieme, Color atlas of pharmacology 2000

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GABA GABA

hiperpolarização

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BZD GABA BZD GABA


GABA

hiperpolarização

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Anestésico Local: MECANISMO DE AÇÃO


RECEPTOR PARA AS SULFONILURÉIAS

Canal K+
Captação dependente ATP
glicose
glicólise

glicoquinase

Sulfoniluréias
Glibenclamida

Canal Ca2+
Secreção insulina dependente voltagem

grânulos
Aumentar a liberação de insulina pelo pâncreas
The McGraw-Hill companies, Inc.

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RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G


• São algumas vezes denominados receptores metabotrópicos;

• Todos consistem em monômeros apresentando 7 segmentos que atravessam a


membrana;

RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA • Uma das alças intracelulares é maior do que as outras e interage com a proteína
G;
G • A proteína G é uma proteína de membrana constituída de 3 subunidades (αβγ),
em que a subunidade α possui atividade de GTPase;
• Existem vários tipos de proteína G, que interagem com diferentes receptores e
controlam efetores diferentes;

• Ex.: Receptor muscarínico de acetilcolina, os receptores adrenérgicos e os


receptores de neuropeptídeos.

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Receptores acoplados a proteínas G RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G

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ALVOS DAS PROTEÍNAS G Vias de Sinalização


• Adenilato-ciclase: a enzima responsável pela formação de AMPc; Ex.: Receptores adrenérgicos

α1 α2 β 1,2,3
• Fosfolipase C: a enzima responsável pela formação de fosfato de
inositol e diacilglicerol;

• Canais iônicos: particularmente os canais de cálcio e de potássio.


Gq Gi GS
(-) (+)

PLC AC AC

DAG  cAMP  cAMP


IP3
Golan, 2014. Ca PKC PKA PKA

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Músculo Liso Vascular


OCITOCINA: mecanismo de ação.
Ne
Ne Ca2+
OCITOCINA
α1 α1

PIP2 VOC
PLC
α
β γ DAG
α β γ GTP
GDP + + ++ + ++ + ++ + + + + + +
PKC
RS
IP3
Contração Ca2+
Ca2+
37 38

OPIÓIDES – Ex.: codeína, morfina µ, K e δ OPIÓIDES – Ex.: codeína, morfina


MECANISMO DE AÇÃO:
RECEPTORES: µ (mi), κ (kappa), δ (delta),
σ (sigma), ε (épsilon)

Gi
(-)

AC

cAMP

PKA
Influxo Ca+2 (µ e K) (pré-sináptico)
Efluxo K+ (µ e δ) e Hiperpolarização
(pós-sinático)  Liberação de
dopamina, serotonina e
peptídeos nociceptivos

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PRINCIPAIS SEGUNDOS MENSAGEIROS Qual é a vantagem da comunicação por meio de 2º Mensageiro?

Receptores

Canais Iônicos Proteínas G


Enzimas

Guanilato Adenilato
alvo

Fosfolipase C
Ciclase Ciclase
mensageiros
Segundos

- Amplificação do sinal inicial


Cálcio IP3 DAG GMPc AMPc - Modulação da excitabilidade
neuronal
- regulação da atividade intracelular

Efetores Celulares

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RECEPTORES LIGADOS A QUINASES

RECEPTORES LIGADOS A QUINASES

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MECANISMO DE AÇÃO DA INSULINA


Receptores de fatores de crescimento e sinalização
intracelular

45 46

47 48

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Inibidores Tirosinocinases
• Imatinibe, desatinibe e nilotinibe

– Inibidores seletivo para a tirosinocinase da proteína BCR-ABL;


– Também atua em c-Kit e PDGFR;
RECEPTORES NUCLEARES OU
INTRACELULARES

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Mecanismo de Ação - Glicocorticóides

S R R
ERG

Cromatina
S R

Transcrição de
mRNA de alto peso
molecular
R
mRNA
maduro
S S

Ex. Receptor para Proteína


Citoplasma
glicocorticoides,
estrógeno,
testosterona. Resposta
Esteróide

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Taxanos
Inibem a Despolimerização dos Microtúbulos
RECEPTORES
• Paclitaxel se liga à parte interna dos microtúbulos → promovem
polimerização dos microtúbulos e inibem a sua despolimerização →
estabilização dos microtúbulos → bloqueia a fase de mitose →
APOPTOSE

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FARMACODINÂMICA

A ligação das drogas aos receptores pode envolver


todos os tipos de interações químicas conhecidas,
incluindo ligações iônicas, pontes de hidrogênio,
ligações hidrofóbicas, interação de van der Waals e
ligações covalentes.

Relação estrutura química – atividade.

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FARMACODINÂMICA

• Seletividade

– O fármaco precisa agir de modo seletivo sobre as células e tecidos


específicos. Precisa exibir um alto grau de especificidade pelo
ligante.

– Porém, nenhum fármaco age com especificidade total;

– A maioria das drogas podem se ligar a mais de um receptor e os


receptores, também podem se ligar a mais de um ligante.

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FARMACODINÂMICA

• Efeitos dos fármacos:

– Benéficos ou terapêuticos;

– colaterais, adversos, tóxicos;

– Fracos e ausentes.

Afinidade = k1/k2
Eficácia = k3

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Fatores que influenciam associação e Afinidade e Eficácia


dissociação fármaco-receptor
• Afinidade
– Capacidade que o fármaco têm para se ligar ao seu receptor;
• Afinidade do fármaco pelo receptor – Os fármacos com alta potência geralmente apresentam alta
afinidade pelos receptores e, conseqüentemente, ocupam
• Número de receptores uma porcentagem significativa de receptores, mesmo em
baixas concentrações;
• Concentração do fármaco
• Eficácia
– Capacidade que o fármaco apresenta de, uma vez ligado,
ativar o receptor e gerar uma resposta, um efeito.
– Atividade intrínseca.

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Agonistas e Antagonistas INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR

• Agonista: é um fármaco que apresenta afinidade (avidez de


ligação) pelo receptor e altera a conformação deste receptor para
gerar uma resposta (efeito);

• Antagonista: é um fármaco que diminui o efeito do agonista ⇒ a


sua ação é anti-agonística.

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CURVA DE CONCENTRAÇÃO X EFEITO POTENCIA E EFICÁCIA DOS AGONISTAS

100
Rmax
Rmax ou Eficácia
80
Resposta tecidual

60
DE50
Efeito

40
Eficácia

20 Potência
Log dose do agonista 0
0 1 2 3 4 5 6 7
log dose agonista
Rmax=resposta máxima.
EC50=concentração em que o fármaco induz 50% de Rmax.

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FARMACODINÂMICA ANTAGONISMO ENTRE FÁRMACOS


• Agonista Plenos: Geram uma resposta máxima, a maior resposta
que o tecido é capaz de dar; • O Antagonismo pode ser classificado de várias maneiras como:

• Agonista Parcial: Produzem uma resposta submáxima. – Antagonismo químico;


Apresentam uma resposta menor do que aquela do agonista – Antagonismo farmacocinético;
pleno.
– Antagonismo por bloqueio dos receptores;
– Antagonismo não-competitivo, isto é, bloqueio da ligação
receptor-efetor;
– Antagonismo fisiológico;

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ANTAGONISMO COMPETITIVO ANTAGONISMO COMPETITIVO REVERSÍVEL

• Antagonismo Competitivo: ambas as substâncias se ligam aos


mesmos receptores, podendo o antagonismo ser reversível ou
irreversível. Exemplo: morfina e a naloxona; acetilcolina e atropina.

Ex. antagonistas reversíveis: Atropina, d-tubocurarina e


naloxona.

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ANTAGONISMO COMPETITIVO IRREVERSÍVEL ANTAGONISMO FISIOLÓGICO

• Antagonismo Fisiológico: dois agentes produzem efeitos fisiológicos


opostos;

• Ex.: a histamina atua sobre o receptor H2 localizado na mucosa


gástrica estimulando a produção de secreção gástrica (ácido
clorídrico), enquanto que o omeprazol protetor gástrico bloqueia
esse efeito, inibindo a secreção gástrica por inibir a bomba de
prótons.

Histamina + receptor histaminérgico ⇒ broncoconstrição


Ex. antagonistas irreversíveis: Aspirina , o omeprazol e os Adrenalina + adrenoceptor ⇒ broncodilatação
IMAO.

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ANTAGONISMO QUÍMICO ANTAGONISMO FARMACOCINÉTICO

• Antagonismo Farmacocinético: Um fármaco afeta a absorção, a


– Antagonismo Químico: Ocorre interação entre soluções, por distribuição, o metabolismo ou a eliminação de outro fármaco.
exemplo, precipitação de sais em soluções de eletrólitos e lipídeos
em nutrição parenteral; • Ex.: Fenobarbital e Varfarina
O fenobarbital acelera o metabolismo hepático da varfarina e assim
diminui o seu efeito anticoagulante.
• Ex.: Uso de agentes quelantes como o dimercaprol que se liga
a metais pesados e, assim, reduzem a sua toxicidade;
Fenitoína e Varfarina
O uso de anticorpos monoclonais contra mediadores A fenitoína desloca a varfarina das ligações às proteínas plasmáticas e
protéicos, como as citocinas e os fatores de crescimento; conseqüentemente o paciente corre o risco de apresentar hemorrarias;

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ANÁLISE DA RELAÇÃO Índice terapêutico


CONCENTRAÇÃO /EFEITO DE UM FÁRMACO

• Quantitativa Janela terapêutica: faixa de dose de um fármaco que


produz efeito terapêutico sem efeitos colaterais inaceitáveis
– maior a dose  maior o efeito. em uma população.
– Efeito: contração muscular, frequência cardíaca.
Pode ser quantificada pelo:
• Quantal
Índice Terapêutico (IT): medida que relaciona a dose de
– maior a dose  maior o número de indivíduos que uma droga requerida para ter o efeito desejado com aquela
respondem. que produz o efeito indesejado.
– Determinam margem de segurança.
– (medida que relaciona a dose necessária para ter o efeito desejado
e o indesejado).

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Índice terapêutico Índice terapêutico

IT = Dose letal (DL) > 1,0


Dose eficaz (DE)
• uso de droga com baixo IT depende da relação custo-
benefício:
• glicosídeos cardioativos = 2,0
• lítio = 3,0

• para drogas com baixo IT, dose estabelecida


individualmente.

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CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


1. GOODMAN e GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica.
12ª Edição. Editora McGraw Hill, 2012.
2. RANG, H.P.; DALE M.M.; RITTER, J.M.; FLOWER, R.J.
Farmacologia, 6ª Edição. Rio de Janeiro, Elservier, 2007.
3. CRAIG, C.R.; STITZEL, R.E. Farmacologia Moderna com
Aplicações Clínicas, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2005.
4. GOLAN DE; TASHIJIAN AH; ARMSTRONG EJ, ARMSTRONG AW.
Princípios de Farmacologia: A base fisiopatológica da
farmacoterapia, 3ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2014.

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