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Aspectos Teóricos e Práticos da Proteção Respiratória
Autor: João Antonio Munhoz
Farbene Cursos e Treinamentos Ltda. ME
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Reflexão Inicial
Agradecimentos:
A maioria das fotos aqui apresentadas foi obtida fora do ambiente industrial
onde normalmente os equipamentos são utilizados. Isto se deve à dificuldade da
obtenção de licença das empresas para o trabalho de fotografia e filmagens
dentro de suas instalações. Esperamos que os leitores entendam e relevem esta
condição.
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Autor: João Antonio Munhoz
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Nossa Capa
Dr. Schnabel de Roma Ano 1656
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ÍNDICE
PÁGINA
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Aspectos Teóricos e Práticos da Proteção Respiratória
Autor: João Antonio Munhoz
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Aspectos Teóricos e Práticos da Proteção Respiratória
Autor: João Antonio Munhoz
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1ª Parte
INTRODUÇÃO À DETECÇÃO DE GASES
CAPÍTULO I – DEFINIÇÕES
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1. IRRITANTES
A irritabilidade das vias respiratórias está ligada à alta solubilidade dos gases e
vapores, pois elas são extremamente úmidas. Os gases e os vapores muito
solúveis atacam preferencialmente as vias aéreas superiores (nariz e garganta),
porque se solubilizam ao primeiro contato com o trato respiratório; já os pouco
solúveis atacam as vias aéreas inferiores (bronquíolos e alvéolos).
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1.1.2 De ação sobre os brônquios, de solubilidade média:
Anidrido Sulfuroso (SO2) ( Dióxido de Enxofre)
Cloro (Cl2)
Bromo (Br2)
Iodo (I2)
1.2 Irritantes Atípicos: são gases e vapores para os quais não existe correlação
simples entre a solubilidade em água e a irritabilidade. A acroleína, apesar de ser
de solubilidade média, provoca irritação nos olhos e no trato respiratório
superior.
2. ANESTÉSICOS
Hidrocarbonetos alifáticos:
Butano (C4H10)
Propano (C3H8)
Eteno (Etileno) (C2H4)
Éteres
Aldeídos (Formol, Acetaldeído, etc.).
Cetonas (Acetona, Metil Etil Cetona, etc.).
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Álcoois:
Álcool Metílico (CH3OH)
Álcool Etílico (C2H5OH)
Ésteres de Ácidos Orgânicos (Acetatos de Etila e Metila, etc.).
Dissulfeto de Carbono (CS2)
Nitrocompostos orgânicos:
Nitrotolueno (CH3C6H4NO2)
Nitrito de Etila (C2H5ONO)
Nitrobenzeno (C6H5NO2)
Anilina (C6H5NH2)
Toluidina (CH3C6H4NH2)
3. ASFIXIANTES
3.1 Asfixiantes Simples: podem exercer ou não efeitos tóxicos: mas deslocam o
ar, tornando o ambiente deficiente de oxigênio.
Fisiologicamente inertes:
Hidrogênio (H2)
Nitrogênio (N2)
Hélio (He)
Anestésicos fracos:
Metano (CH4)
Etano (C2H6)
Acetileno (C2H2)
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COMPONENTE FÓRMULA % EM VOLUME (ppm)
Oxigênio O2 20,93 (209.300)
Nitrogênio N2 78,10 (781.000)
Argônio Ar 0,9325 (9.325)
Dióxido de Carbono CO2 0,03 (300)
Hidrogênio H2 0,01 (100)
Neônio Ne 0,0018 (18)
Hélio He 0,0005 (5)
Criptônio Kr 0,0001 (1)
Xenônio Xe 0,000009 (0,09)
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Detectando e analisando gases e outros contaminantes do ambiente de
trabalho
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MSA® RAE®
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DETECTORES FIXOS PARA GASES E VAPORES TÓXICOS, OXIGÊNIO E
COMBUSTÍVEIS - MÉTODOS DE ESCOLHA DE LOCAIS DE INSTALAÇÃO DOS
SENSORES, QUANTIDADE, DISTRIBUIÇÃO E COMISSIONAMENTO
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. GASES TÓXICOS
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3. GASES ASFIXIANTES – DEFICIÊNCIA OU AUSÊNCIA DE OXIGÊNIO
4. GASES EXPLOSIVOS
5. TIPOS DE SENSORES
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6. POSICIONAMENTO E INSTALAÇÃO DOS SENSORES
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acesso facilitado - nunca instale sensores em áreas de difícil acesso para as
manutenções e calibrações de rotina. Projete uma área livre à sua frente.
8. AFERIÇÃO DE SENSORES
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9. CONCLUSÕES
Poeiras Explosivas
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Limites de Tolerância
CAPÍTULO IV - TOXICOLOGIA
O QUE É UM TÓXICO?
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No ano de 2007, uma mulher perdeu a vida nos Estados Unidos ao
participar de um concurso para ganhar um prêmio. O objetivo consistia em
tomar a maior quantidade de água possível num tempo determinado pelos
jurados. A jovem, algumas horas depois de sua participação naquele espaço de
tempo, começou a sofrer uma forte dor de cabeça e em pouco tempo morreu.
Como é possível que tomar água possa matar uma pessoa adulta? Muito
simples: nossos rins estão preparados para filtrar certa quantidade de água. Se
lhes enviamos líquido em excesso, seu funcionamento se altera, provocando
baixa nos teores de sódio, potássio e cloro, três dos componentes básicos
associados a atividades musculares. Se sua presença no organismo diminui, os
impulsos nervosos baixam.
A potomania, nome como é conhecido esse transtorno, leva a pessoa que
padece dele a tomar água de forma constante e em grandes quantidades. Esta
necessidade não leva a saciar a sede, mas a proporcionar uma sensação de
prazer que o paciente associa a esta ingestão excessiva. Os profissionais médicos
alertam que aquelas pessoas que tomam mais de 6 litros de água por dia de
forma habitual para que procurem ajuda médica e se conscientizem de seu
problema já que a médio e longo prazos seu organismo se verá prejudicado por
este comportamento, provocando um envelhecimento prematuro de seus rins
pelo trabalho adicional.
Por outro lado, se você parar de tomar água só por ter lido isto, você não
entendeu muito bem a situação. As principais palavras nas frases acima foram:
“tomou tanta água”. A água, normalmente, é um produto químico muito seguro
porque as quantidades que tomamos estão muito abaixo dos níveis que
poderiam ser prejudiciais. No entanto, alguns prazeres derivados de sentarmo-
nos à mesa e degustarmos um bom prato num bom restaurante desapareceriam
se pensássemos que todo alimento não passa de uma mistura de produtos
químicos. Qualquer um destes produtos isoladamente ingeridos em excesso
poderia ser perigoso, mas é pouco provável que algum deles pudesse causar
algum dano com as quantidades ingeridas num simples jantar. Uma das maiores
responsabilidades dos toxicologistas é determinar qual nível de exposição a um
determinado produto químico pode causar algum dano e qual nível é seguro. Já
compreendemos a importância da detecção de gases e partículas ar dos locais de
trabalho.
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Absorção através da Pele (cutânea). Antes da introdução de
métodos modernos de tratamento da sífilis, uma parte do padrão de terapia
consistia no tratamento com mercúrio. A efetividade dependia do fato que
certas formas de mercúrio podem ser absorvidas através da pele intacta. Agora é
reconhecido que absorção pela pele pode ser um fator significante em
envenenamento ocupacional por mercúrio, bem como um número de outras
doenças industriais. No caso de metais além do mercúrio, entretanto, a entrada
através da pele é relativamente sem importância, exceto para alguns compostos
organometálicos, como chumbo tetraetila.
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respirável no caso de verdadeiros gases. Desde que um indivíduo, sob condições
de exercício moderado irá respirar cerca de 10 metros cúbicos de ar no curso
normal de 8 horas de trabalho diário, é prontamente entendido que qualquer
material contaminante presente no ar respirável oferece uma séria ameaça.
Ligado a isso, é necessário ser mencionado que algum muco pode ser
consciente ou inconscientemente engolido e desta maneira aumentar a
oportunidade para absorção intestinal.
Outras partículas são captadas por algumas células que podem entrar na
corrente sanguínea ou serem depositadas em vários tecidos ou órgãos. Gases
verdadeiros passarão diretamente pelos pulmões até o sangue, da mesma
maneira como o oxigênio no ar inspirado. Por causa do fato de que a grande
maioria dos venenos industriais conhecidos pode em dado momento estarem
presentes como contaminantes atmosféricos e verdadeiramente constituírem-se
numa ameaça potencial à saúde, programas diretamente relacionados à
prevenção de envenenamento ocupacional, geralmente dão mais ênfase à
ventilação para redução do perigo.
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São 19 os tipos de cânceres que podem ser ligados ao trabalho como
causa da doença. Entre os principais estão os de pulmão, pele, laringe, bexiga e
as leucemias. Os profissionais em risco vão desde cabeleireiros até pilotos de
avião.
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Tipos de câncer Possíveis agentes Ocupações
causadores
Leucemias e Acrilonitrila, aminas Trabalhador do setor
mielodisplasias aromáticas, agrotóxicos, elétrico e trabalhador da
antineoplásicos, cadeia de petróleo
benzeno, butadieno,
compostos halogenados,
óxidos metálicos,
radiação e solventes.
Mama Agrotóxicos, benzeno, Cabeleireiro, operador
campos de rádio e telefone,
eletromagnéticos de enfermeiro e auxiliar de
baixa frequência, enfermagem, comissário
campos magnéticos, de bordo e trabalho
compostos orgânicos noturno.
voláteis, hormônios e
dioxina.
Câncer do revestimento Amianto Borracheiro, maquinista,
dos órgãos internos mecânico, pintor e
torneiro mecânico.
Pâncreas Agrotóxicos, estireno, Trabalho rural e
cloreto de vinila, trabalhadores de
epicloridrina e solventes. manutenção industrial.
Pulmão Antineoplásicos, amianto, Bombeiro hidráulico,
arsênico, asfalto, cádmio, encanador, eletricista,
chumbo, emissão de forno mecânico de automóvel,
de coque e de gases mineiro, pintor,
combustíveis, fuligem,
soldador, trabalho com
gases (amônia, óxido de
isolamento, trabalho em
nitrogênio, dióxido de cloro
e enxofre), inseticidas não navios e docas, trabalho
arsenicais, manganês, na conservação de
níquel, sílica e poeiras de couro, trabalho na
carvão, madeira, quartzo e limpeza e manutenção e
cimento, urânio e radiação soprador de vidro.
ionizante.
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TWA – Time Weighted Average. Um método de calcular a média
ponderada de exposições para uma dada substância num determinado período
de tempo.
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2ª Parte
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
CAPÍTULO V - A RESPIRAÇÃO HUMANA
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A - Cavidade Nasal
B - Faringe
C – Laringe
D – Traqueia
E - Alvéolos
F – Árvore Bronquial
G – Diafragma
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CONSUMO
ATIVIDADE TRABALHO DE OXIGÊNIO VOLUME RENDIMENTO
(l/min) RESPIRATÓRIO (Watt)
(l/min)
Descansando Deitado 0,25 6 -
Sentado 0,30 7 -
Em pé 0,40 9 -
Trabalho Leve Andando a 3,2
km/h 0,70 16 30
Nadando
devagar a 0,9
km/h 0,80 18 40
Trabalho Andando a 6,5
Médio km/h 1,20 27 80
Nadando a 1,6
km/h 1,40 30 95
Trabalho Nadando a
Pesado 1,85 km/h 1,80 40 130
Pedalando a
21 km/h 1,85 45 140
Correndo a 12
km/h 2,00 50 145
Trabalho Nadando a 2,2
Pesadíssimo km/h 2,50 60 185
Correndo a 15
km/h 2,60 65 200
Subindo 100
degraus/min 3,20 80 250
Correndo
Morro acima 4,00 95 290
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Esforço empregado Consumo de ar em
L/min
Leve 20
Moderado 35
Pesado 50
Medianamente Pesado 65
Muito Pesado 85
Extremamente 100
Pesado
Extenuante 135
Hierarquia de controles:
Controles de Engenharia e Meio Ambiente,
Aumento de trocas de ar, adição de ventilação/exaustão local, uso de
salas de pressão negativa, etc.
Controles Administrativos:
Políticas individuais, normas e conjunto de procedimentos da empresa
para limitar a exposição e melhorar a segurança dos trabalhadores.
Nível individual:
As responsabilidades pelos trabalhadores incluem uso apropriado de
respiradores e adesão a práticas de trabalho seguro.
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queira elaborar e implantar o Programa de Proteção Respiratória em sua
empresa, consultar e inteirar-se dos procedimentos de elaboração adotados em
outros países para, então, adotar conduta mais completa e adequada. Além da
Fundacentro, podemos indicar para consulta o OSHA www.osha.com Respiratory
Protection Standard 29 CFR 1910.134, a ANSI www.ansi.org também acessível
em www.aiha.org, o NIOSH www.cdc.gov/Niosh, a NFPA (para equipamentos de
combate a incêndio) www.nfpa.org, normas canadenses em www.csa.ca.
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O sucesso do PPR depende em muito do entendimento desses procedimentos
para encorajamento dos empregados a realmente utilizarem seus respiradores e
neles confiar.
Se você não marcou todas as caixas acima, seu PPR não está de acordo com as
normas. Revise, aplique as atividades que ainda faltam.
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Máxima Concentração de Uso – MCU
Definição Genérica:
MCU = FPA x LT
Cuidados e Limitações:
Nunca use um respirador em concentrações de contaminante acima do valor
MCU.
Não há limitações adicionais para o respirador. A fórmula acima é somente um
dos diversos métodos utilizados para identificar uma MCU.
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Exercício 1
FPA do respirador: 10
Exercício 2
Exercício 3
Calcule a MCU para um respirador de peça facial inteira que utilize o filtro
cartucho de carvão ativado contra vapores de dimetilanilina:
Limite de Exposição: 5 ppm
FPA do respirador = 100
MUC = 100 x 5 = 500 ppm
Mas lembre-se que o valor Imediatamente Perigoso à vida e à Saúde a
dimetilanilina é 100 ppm. Então essa se torna agora a MCU, pois não podemos
permitir trabalhos em exposições acima do valor IPVS que neste caso é o
limitante.
Considerações:
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1. O valor calculado pela fórmula aplicada do MCU
2. O valor IPVS do contaminante
3. As limitações das normas da Fundacentro PPR ou na sua ausência, as normas
NIOSH americanas para os cartuchos.
O FPR do respirador não pode exceder o FPA que você está considerando
Isto significa que o FPA não pode ser maior do que o FPR
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PEÇAS FACIAIS
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A - Peças Faciais de Ajuste Firme ao rosto do usuário
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Peças faciais inteiras – peças faciais que cobrem as vias aéreas e os olhos.
Por protegerem os olhos, essas peças faciais são dotadas de um visor,
apresentando também outras características que as tornam as peças faciais que
melhor vedação e conforto oferecem aos usuários, como: larga ou dupla vedação
labial, cinco pontos de fixação, mascarilha interna, alça para transporte e
membrana acústica, que permite comunicação entre os usuários. Essas peças
faciais inteiras podem ser utilizadas com cartuchos filtrantes, com linha de ar e
nas máscaras autônomas de ar comprimido. Neste caso pode ser necessária uma
adaptação para correção da visão do usuário. Igualmente neste caso, os
respiradores podem e devem facilmente sofrer manutenção e substituição de
peças de reposição.
Modelos de peças faciais inteiras de 1 via (um cartucho): a Full Face e a Star Air:
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Alguns exemplos mencionados no PPR da Fundacentro com seus FPA:
Máscara Autônoma de
demanda
- com pressão positiva N/A (c) 10.000
(nem todos os usuários
alcançam este nível)
Observações:
a) O Fator de Proteção Atribuído não é aplicável para respiradores de fuga.
b) Inclui a pela quarto facial, a pela semifacial filtrante (PFF) e as peças
semifaciais de elastômeros.
c) A máscara autônoma de demanda não deve ser utilizada para situações
de emergência como em incêndios.
d) Os Fatores de Proteção apresentados são os de respiradores com
cartuchos classe P3 ou sorbentes (cartuchos químicos pequenos ou
grandes). Com filtros da classe P2 deve-se usar o Fator de Proteção
Atribuído 100 devido às limitações do filtro.
e) Embora esses respiradores de pressão positiva sejam considerados os
que proporcionam maior nível de proteção, alguns estudos que simulam
as condições de trabalho concluíram que nem todos os usuários
alcançaram o Fator de Proteção 10.000. Com base nesses dados, embora
limitados, não se pode adotar um Fator de Proteção definitivo para esse
respirador. Para planejamento de situações de emergência, nas quais as
concentrações dos contaminantes possam ser estimadas, deve-se usar
um Fator de Proteção Atribuído menor do que 10.000.
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O U. S. Bureau of Mine, dos Estados Unidos, refere-se ao termo “fator de
descontaminação” nos seus primeiros estudos em 1965 e o definia como sendo
“a relação entre a concentração de poeiras, fumos ou névoas presentes na
atmosfera e a concentração deles dentro da peça facial que está sendo usada”.
Em 1975, o OSHA e o NIOSH desenvolveram conjuntamente uma Decisão Lógica
sobre Respiradores e que depois foi atualizada em 1987. Os Laboratórios
Nacionais de Los Alamos desenvolveram um conjunto de fatores de proteção
baseados em ensaios de laboratório com respiradores dentro de câmaras
especiais assim como durante os ensaios de vedação. Em época mais recente
ainda, os FPA envolveram estudos mais abrangentes.
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Face muito delgada
Cicatrizes faciais
Óculos
Maquiagem
Próteses dentárias
Em resumo: o ensaio de vedação deve ser feito antes do uso do novo modelo de
respirador escolhido nas áreas que requerem proteção respiratória. E deve ser
repetido pelo menos anualmente enquanto a proteção respiratória estiver sendo
requerida. Além disso, o ensaio de vedação deve ser executado se um respirador
diferente (marca, modelo estilo ou tamanha) vier a ser adotado. É senso comum.
E ainda quando o respirador do ensaio anterior aparenta não vedar.
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Tipos de Ensaios de vedação
Qualitativos:
Aerossol de Sacarina (sabor doce).
Aerossol de Bitrex® (sabor amargo), o mesmo tipo de solução que
se colocam na fabricação de brinquedos para evitar que as
crianças os mordam. E também em medicamentos de uso infantil
coloridos para evitar ingestão curiosa pela cor.
Acetato de Isoamila (Óleo de Banana).
Fumos irritantes.
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A vedação entre o rosto e o perímetro da máscara é o problema mais
comum. Também se vêem usuários com máscaras após terem sido deixadas na
cabeça ou em volta do pescoço principalmente as peças faciais filtrantes
(descartáveis).
Geração de Aerossol
Aerossol Ambiental
Pressão Negativa Controlada
Computador com software adequado
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A Secção 5 da norma ANSI Z88.10-2010 define as qualificações de quem
aplicará os ensaios de vedação. Esta Secção estabelece que os operadores
devem ser adequadamente treinados e demonstrem proficiência nos métodos
de ensaios de vedação a serem feitos nos ambientes de trabalho. Esta Secção
também atribui ao administrador do PPR as responsabilidades nas avaliações e
verificações de um treinamento aceitável. A Secção 5.1 reconhece os benefícios
de um treinamento formal do profissional que for contratado para realizar os
ensaios de vedação quando se trata de serviço terceirizado.
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RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
PRÉ-FILTROS
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distância radial na fibra, ela encontra a superfície da fibra e é capturada. Quando
o tamanho da partícula é maior, a probabilidade de captura de interceptação
aumenta. Neste mecanismo, as partículas não se desviam do seu caminho
original.
Correntes de ar Interceptação
FIBRA
Captura de sedimentação
Correntes de ar Sedimentação
Fibra
Gravidade
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Correntes de ar Impacto
Fibra
Correntes de ar Difusão
Fibra
Captura eletrostática
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Partículas
carregadas
Fibra carregada
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LINHA MASKFACE
LINHA ABSOLUTE
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A concentração dos aerodispersoides não pode ser maior do que 10
vezes seu limite de tolerância.
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Se você concluiu que o tirante superior deveria estar posicionado mais
acima na cabeça do usuário, acertou!
Máscaras cirúrgicas – de ajuste solto, descartáveis, que têm cobertura sobre o nariz e a
boca de quem as usa. São descritas como de uso cirúrgico, dental, para procedimentos
médicos, isolamento e uso em trabalhos com laser. Elas ajudam a bloquear gotículas
lançadas pelas pessoas que as usam. Também previnem que a boca e o nariz de quem as
usa sejam atingidos por secreções ou névoas. Não foram previstas para a pessoa que as
usa não respirem partículas muito pequenas. São usadas uma só vez e depois
descartadas convenientemente.
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FILTROS (CARTUCHOS) CONTRA PARTICULADOS EM PEÇAS FACIAIS NÃO
DESCARTÁVEIS (TAMBÉM CHAMADAS DE REUTILIZÁVEIS)
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Considerações especiais sobre o uso de respiradores por pessoal da área da
saúde na proteção contra o Bacilo de Koch (Tuberculose) ou outros agentes
presentes no ar que representam contaminação biológica
Se sua área de atuação abrange tratamento com pessoas com TB, você
deverá desenvolver na área, para o controle da exposição:
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CARTUCHOS DE FILTROS QUÍMICOS – ONDE O ADSORVENTE É O CARVÃO
ATIVO IMPREGNADO (OU NÃO) OU UM CATALIZADOR.
Desde então, o desenvolvimento desse produto não fez outra coisa senão
avançar. Fizeram-se consideráveis progressos no campo dos processos de
ativação e as aplicações do carvão ativo se ampliaram bastante, sendo que cada
uma delas passou a exigir um produto específico. Da variedade das aplicações
nasceu a variedade dos carvões ativos. E uma das aplicações mais importantes
está na fabricação de filtros cartuchos contra gases e vapores que as pessoas
vão utilizar com seus respiradores evitando a exposição a esses produtos
nocivos.
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ADSORÇÃO
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As segundas se produzem devido às interações químicas entre a molécula
que vai ser adsorvida e a molécula adsorvente. Neste caso, a adsorção é um
processo seletivo, que produz uma modificação das moléculas adsorvidas e
geralmente irreversível. Assim, pois, a adsorção é um fenômeno de superfície,
que não deve ser confundido com a absorção, a qual é produzida quando um
líquido penetra num corpo poroso, enchendo-o, e sem que o líquido seja retido
por outra força que não seja a da capilaridade. O exemplo típico de uma
absorção é o da esponja que se enche de água.
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Por essa razão, os carvões ativos estão perfeitamente adaptados para que
aconteça o fenômeno da adsorção na maioria dos processos industriais que o
requeiram. O SBPR, na produção de toda a linha de cartuchos de filtros químicos,
somente utiliza carvões ativos produzidos por fabricantes idôneos de várias
partes do mundo, partindo da casca de coco.
A porosidade
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não contaminam o processo e não perdem nada da matéria que devem captar. É
com essa matéria-prima que são fabricados os carvões que o SBPR utiliza.
Deve ser ressaltado que, em contato com fase líquida, os carvões à base
de madeira podem chegar a ser tão resistentes quanto os que são feitos à base
de casca de coco. O fator-chave para isso é o meio líquido, o que induz o
equilíbrio das forças internas no material, daí sua resistência à abrasão.
A densidade
Estes três parâmetros estão intimamente ligados, pois quanto mais ativo
é um carvão, mais desenvolve uma superfície específica e maior capacidade de
adsorção alcança.
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É conveniente mencionar que o “índice butano” somente estima a
capacidade de adsorção, já que todos os parâmetros estão relacionados. Deve-se
destacar, porém, que numa dada matéria, quanto mais elevada é a superfície de
um carvão ativo, menor será sua densidade. Um carvão fortemente ativo
adsorverá, pois, muitas moléculas mais rapidamente. Este carvão é indicado no
tratamento de baixas concentrações de um produto (inferiores a 1 ppm) e
aumentará a vida útil do filtro graças à sua elevada capacidade de adsorção.
A impregnação
É o caso dos carvões que o SBPR utiliza na produção dos filtros contra
gases ácidos, dióxido de enxofre, amônia e nos filtros químicos multitipo.
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CÓDIGOS DE IDENTIFICAÇÃO DOS FILTROS QUÍMICOS DE CARVÃO ATIVO
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Classificação:
3. Combinados
São filtros químicos ou filtros multitipos que incorporam um filtro contra
partículas.
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Outra forma de considerarmos a MCU:
M Á X IM A C ON C E N T R A ÇÃ O D E U S O ( M CU ) D OS F I LT R O S
Q U Í M I C OS a
ABNT NBR 13696:2010
Tabela 1 – (Resumo)
Ácido Clorídrico 50
Cloro 10
OBSERVAÇÕES:
a) A máxima concentração de uso dos respiradores em situações rotineiras que
incorporem filtro químico, para um dado gás ou vapor, deve ser:
1 - Menor que o valor IPVS.
2 - Menor que o valor indicado na tabela 1 para o referido gás ou vapor.
3- Menor que o produto: fator de proteção atribuído do respirador
purificador utilizado (FPA) X limite de exposição.
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b) O uso contra vapores orgânicos ou gases ácidos com fracas propriedades
de alerta, ou que gerem alto calor de reação com o conteúdo do
cartucho, é especificado no Programa de Proteção Respiratória –
Recomendações, Seleção e Uso dos Respiradores da FUNDACENTRO.
c) Para alguns gases ácidos e vapores orgânicos, esta concentração máxima
de uso é a mais baixa.
Exemplo : Qual será a MCU para proteção contra vapores de tolueno em peça
semifacial ?
Vapor Orgânico considerado neste exemplo: Tolueno. Filtro tarja Marrom.
Cálculo:
FPA x L.E.O.
10 x 78 = 780 ppm
Dos 3 valores o que for menor, portanto a MCU será 500 ppm.
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Definições de Ambientes/Condições I.P.V.S.:
1 – PPR Brasil
2 – NIOSH
3 – OSHA
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Armazenamento impróprio do filtro: umidade e alta temperatura durante
o armazenamento podem alterar as qualidades de adsorção do carvão
ativo dentro do cartucho.
Embalagem não apropriada: com lacres danificados, também encurtam a
vida do filtro.
Quando mais de um contaminante estiver presente no ar.
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QUANDO DEVEMOS SUBSTITUIR O CARTUCHO FILTRANTE DE UM
RESPIRADOR?
A forma mais prática, mas pode ser não segura, de se perceber quando o
filtro começa a se saturar (perder gradualmente a capacidade de reter os gases)
é quando o usuário começa a perceber o cheiro, o sabor do contaminante ou
eventuais irritações produzidos pelos contaminantes do ambiente. Nos Estados
Unidos esse procedimento já não é mais aceito. Mas se o gás tem limite de
percepção pelo olfato acima do seu limite de tolerância, esta prática poderá
representar riscos ao trabalhador, portanto não será permitido o uso de
cartuchos filtrantes nesses ambientes, determinado pela mesma norma NBR
13696:2010. O profissional de segurança do trabalho deve exercer especial
fiscalização nestes procedimentos, não deixando essa importante tarefa a
critério de julgamento exclusivo do trabalhador.
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A capacidade individual de perceber odores particulares pode
diferir marcantemente da média da população devido a uma
condição psicológica , crônica ou aguda, por exemplo 10% da
população têm sensibilidade ao olfato reduzida.
Não há bons mecanismos de rastreamento que identifiquem
pessoas com problemas de recepção sensorial. Exposição
continuada a odores normalmente resultam em diminuição ou
mesmo insensibilidade à sensação do cheiro. Este fenômeno é
conhecido como fadiga olfativa. Quando isto acontece, o usuário
sem saber se acostuma ao cheiro do contaminante que passa
através do cartucho químico e perde a habilidade de detectá-lo.
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Detalhamento:
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Se o ponto de ebulição do contaminante líquido for >70°C e a concentração
ambiental for <200 ppm você pode esperar uma vida útil de 8 horas num fluxo
(esforço físico) de 30 L/min. E complementando com Umidade Relativa do ar
<65%.
Produtos com ponto de ebulição elevado são retidos com melhor eficiência. Em
geral não use esta regra para compostos com ponto de ebulição <70°C.
A vida útil é inversamente proporcional ao fluxo de ar, ou, consumo de ar.
A vida útil é proporcional à massa de carvão dentro do cartucho.
Cada 10°C de acréscimo pode reduzir a vida útil até 10%.
Nos cartuchos químicos contra vapores orgânicos, a umidade relativa do ar >85%
reduz a vida útil em 50%. No caso de cartuchos de proteção contra gases ácidos e
amônia, o desempenho é melhor com umidades mais elevadas.
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Outros contaminantes: consultem-nos.
RESPIRADORES DE FUGA
Os respiradores de fuga, como o próprio nome indica, pertencem à classe
de equipamentos de proteção respiratória utilizados unicamente para fugas ou
abandonos rápidos de áreas industriais subitamente invadidas por gases tóxicos
provenientes de vazamentos.
Quando o trabalhador estiver numa área onde um alarme indique que ele
deve abandoná-la por causa de um vazamento de um contaminante no ar, ele
imediatamente retira o respirador da embalagem hermética, já que está bem
treinado, coloca a peça bocal dentro da boca, coloca a pinça nasal e procura a
rota de fuga previamente determinada, até conseguir chegar a um local seguro,
quando então poderá retirar seu respirador. Claro está que, todos os
trabalhadores devem ser bem treinados no uso e colocação rápida do respirador
de fuga, além de terem de conhecer formas de abandono de área, rotas de fuga,
etc.
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Tempo médio de
Gás (Fórmula) Concentração do gás no proteção até o gás
teste (em ppm) começar a passar pelo
cartucho (em min) (*)
Amônia (NH3) 2.500 15
Cloro (Cl2) 2.500 10
Dióxido de Enxofre (SO2) 2.500 9
Gás Cianídrico (HCN) 2.500 15
Gás Sulfídrico (H2S) 2.500 20
Gás Sulfídrico (H2S) 10.000 4
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Cartuchos químicos:
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EQUIPAMENTOS P A P R (MOTORIZADOS)
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Espaços Confinados
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2) A concentração dos contaminantes no ambiente poderá estar acima dos
valores Limites de Tolerância ou IPVS, o cartucho químico se saturaria
muito rapidamente representando risco de contaminação.
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Um espaço confinado apresenta sérios riscos com danos à saúde,
sequelas e morte. São riscos físicos, químicos, ergonômicos, biológicos e
mecânicos e são uma triste realidade no Brasil inteiro.
1 – Compressor estacionário
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3 – Sistema portátil (carrinho) com cilindros de ar comprimido de alta
pressão.
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Respirador de demanda: refere-se ao respirador supridor de ar
atmosférico à peça facial somente quando uma pressão negativa é criada no
interior da peça facial através da inalação do usuário.
Mangueiras
Lance de mangueira
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FILTRO DE LINHA
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Sistema Parcofil
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ARCOPAN (Uso não permitido em espaços confinados se estes forem
IPVS)
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CARLA
AR PROVENIENTE DO
COMPRESSOR
FILTRO DE
LINHA
CILINDRO AUXILIAR
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Este conjunto, denominado CARLA (Conjunto Autônomo de Respiração
Com Linha de Ar) é composto de:
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Esses equipamentos oferecem ar limpo ao seu usuário. Esse ar, que ele
carrega em suas costas, é fornecido em equipamentos que têm autonomia
variada até 70 minutos, mas, como já vimos no caso dos cilindros do conjunto
PAR 4000, a autonomia depende de fatores como:
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Peça Facial
É sempre uma peça facial inteira, pois necessitamos proteção aos olhos
nessas situações de emergência.
A peça facial inteira Full Face tem duplos lábios de vedação, alcançando
com isso o máximo Fator de Proteção Atribuído possível. Há cinco pontos de
fixação ao rosto do usuário. A peça de conexão tem uma membrana acústica,
que permite comunicação entre os usuários e o encaixe é para válvula de
demanda por pressão positiva. O corpo é de borracha siliconada macia e a
mascarilha interna, dotada de membranas de inalação, permite não somente a
redução do espaço-morto dentro da peça facial como também evita
embaçamento do visor na parte interna pela umidade do ar exalado. A válvula de
exalação tem um sistema de mola que impede perdas de ar pela pressão positiva
dentro desta peça facial, somente permitindo saída do ar para o ambiente
quando o usuário exala. A pressão positiva é uma segurança extra porque, pela
manutenção de uma pressão no interior da peça facial ligeiramente superior à
pressão atmosférica externa, em caso de alguma falha acidental na vedação
durante uma operação de emergência, o ar fluirá para o ambiente, evitando que,
na fase negativa da inspiração o usuário possa inalar fração do contaminante
gasoso externo. O visor é de policarbonato incolor resistente, mas pode ser
oferecido também nas cores âmbar e verde, reduzindo assim o excesso de
luminosidade nos olhos do usuário em casos de incêndio.
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A peça facial inteira modelo Star Air é semelhante à Full Face, mas tem
visor mais amplo, permitindo maior campo visual ao usuário e lábio de vedação
com margem maior, garantindo também excelente vedação ao rosto do usuário.
Válvula de Demanda
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Redutor de pressão
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Através da saída de alta pressão, o usuário lê no manômetro a pressão
restante em seu cilindro.
Este conjunto tem ainda uma saída de baixa pressão adicional junto às
mangueiras do regulador de pressão, popularmente chamada de “carona”, para
que o usuário possa, em dispondo de uma segunda peça facial com válvula de
demanda, conectá-la a essa saída e resgatar outra pessoa nas situações de
emergência.
Cilindro
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Segunda saída
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RAPID 15
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Monóxido de Carbono – se o compressor é acionado por motor de
combustão interna, como os de gasolina ou diesel, o CO está presente
nos gases de exaustão e pode ser succionado para dentro do cilindro.
1. Finalidade
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2. Referências Normativas
3. Definições
4. Designação
5. Generalidades
6. Requisitos
6.1 Oxigênio
6.2 Contaminantes
6.2.1 Generalidades
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O ar comprimido para equipamentos de respiração não deve conter qualquer
contaminante em concentrações que possam causar efeitos tóxicos ou
agressivos. De qualquer forma, todos os contaminantes devem estar em faixas as
mais baixas possíveis e devem estar abaixo dos limites de tolerância nacionais.
Efeitos combinados de mais de um contaminante devem ser levados em conta.
6.2.2 Lubrificantes
O conteúdo de CO deve ser o mais baixo possível, mas não deve exceder
15 ppm.
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Tabela 1:
7. Amostragem e Teste
Qualquer método apropriado pode ser empregado, desde que ele se enquadre
dentro dos seguintes requisitos gerais:
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Um check list que sugerimos pode ser o seguinte:
1. Peça Facial:
Sujeira excessiva
Fissuras, rasgos, furos ou distorções físicas
Sinais de distorção
Partes pegajosas
Montagem incorreta ou presilhas faltantes
Conexão de filtros quebradas e tirantes em mau estado
Válvulas de Inalação/exalação faltantes ou danificadas
2. Tirantes
Rasgos e fissuras
Perda de Elasticidade
Presilhas ou fivelas quebradas ou com mau funcionamento
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Podem ser efetuados 2 tipos de verificação: sob pressão positiva e sob
pressão negativa. A verificação sob pressão positiva é feita obstruindo-se com as
palmas das mãos as saídas de exalação do respirador, em seguida exalando o ar
levemente. Fugas na vedação serão perceptíveis.
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DESINFECÇÃO:
1) Dissolva 2 ml (uma colher de sopa) de água sanitária comum por litro de água
limpa, num recipiente adequado para conter as peças a desinfetar. Esta
solução conterá aproximadamente 50 ppm de Cloro.
2) Dissolva 0,8 ml (uma colher de sobremesa) de solução iodo encontrado em
farmácias, por litro de água, num recipiente adequado para conter as peças.
Esta solução conterá aproximadamente 50 ppm de Iodo.
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Os equipamentos mais complexos devem sofrer manutenção pelo fabricante
nos tempos e prazos determinados nos manuais de instrução ou sempre que
houver suspeita de mau funcionamento. Isso garante utilização de peças
originais de reposição e ajustes com instrumentação e ferramental apropriados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O autor deste trabalho espera ter levado até você conhecimentos básicos
importantes no campo da Proteção Respiratória e estará sempre à sua
disposição para aprimoramento e reciclagem desses conhecimentos, porque está
sempre buscando novas tecnologias, onde elas estiverem, para que os
equipamentos de proteção respiratória que você tiver escolhido com base nestas
informações possam atender às suas expectativas.
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ANEXO – TABELA DE VALORES IPVS E LIMITES DE TOLERÂNCIA DE ALGUNS
CONTAMINANTES
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SUBSTÂNCIA L. T. BRASIL 1978 IPVS NIOSH 1995 Limiar de odor
Ácido Pícrico NIOSH 0,1 mg/m3 75 mg/m3
Ácido Sulfídrico (Veja Gás
Sulfídrico)
Ácido Sulfúrico NIOSH 1 mg/m3 15 mg/m3 0,15 ppm
Acrilamida NIOSH 0,03 mg/m
3
60 mg/m3
Acrilato de Etila OSHA 25 ppm 300 ppm 0,0009 ppm
Acrilato de Metila 8 ppm 250 ppm 0,263 ppm
Acrilonitrila 16 ppm 85 ppm 16,6 ppm
Acroleína NIOSH 0,1 ppm 2 ppm 0,174 ppm
Álcool Alílico NIOSH 2 ppm 20 ppm 0,47 ppm
Álcool Etílico (Etanol) 780 ppm 3.300 ppm 0,136 ppm
Álcool n-Butílico NIOSH 50 ppm 1.400 ppm 0,03 ppm
Álcool sec-Butílico NIOSH 100 ppm 2.000 ppm 1 ppm
Álcool terc-Butílico NIOSH 100 ppm 1.600 ppm 21,5 ppm
Álcool Furfurílico NIOSH 10 ppm 75 ppm 7,83 ppm
Álcool Isoamílico 78 ppm 500 ppm 0,045 ppm
Álcool Isobutílico 40 ppm 1.600 ppm 0,832 ppm
Álcool Isopropílico 310 ppm 2.000 ppm 0,442 ppm
Álcool Metílico (Metanol) 156 ppm 6.000 ppm 141 ppm
Álcool n-Butílico 40 ppm 1.400 ppm 0,03 ppm
Álcool n-Propílico 156 ppm 800 ppm 2,4 ppm
Álcool terc-Butílico 78 ppm 1.600 ppm 21,5 ppm
Aldrin NIOSH 4 ppm TETO 25 mg/m3
Algodão cru (poeira) NIOSH <0,2 mg/m3 100 mg/m3
2-Aminopiridina NIOSH 0,5 ppm 5 ppm
Amônia 20 ppm 300 ppm 5,75 ppm
Anidrido Acético NIOSH 5 ppm TETO 200 ppm 0,029 ppm
Anidrido Maleico NIOSH 1 mg/m3 10 mg/m3 0,318 ppm
Anidrido Ftálico NIOSH 1 ppm 60 mg/m3 0,052 ppm
Anidrido Sulfuroso – Veja
Dióxido de Enxofre
Anilina 4 ppm 100 ppm 0,676 ppm
Arsênico e Compostos
Solúveis NIOSH 0,002 mg/m3 TETO 10 mg/m3
Arsina (Arsenamina) 0,04 ppm 500 ppm 3 ppm
Benzeno (Benzol) VEJA NR 15 500 ppm 8,65 ppm
Berilo OSHA 0,005 mg/m3 TETO 10 mg/m3
Brometo de Etila 156 ppm 2.000 ppm 3,09 ppm
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Aspectos Teóricos e Práticos da Proteção Respiratória
Autor: João Antonio Munhoz
Farbene Cursos e Treinamentos Ltda. ME
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SUBSTÂNCIA L. T. BRASIL 1978 IPVS NIOSH 1995 Limiar de odor
Brometo de Metila 12 ppm 250 ppm
Bromo 0,08 ppm 3 ppm 0,066 ppm
Bromofórmio 0,4 ppm 850 ppm 0,447 ppm
1,3-Butadieno 780 ppm 2.000 ppm 0,455 ppm
2-Butanona NIOSH 200 ppm 3.000 ppm 0,27 ppm
Butilamina (n-Butilamina) 4 ppm 300 ppm 0,053 ppm
n-Butil Mercaptana 0,4 ppm 500 ppm 0,001 ppm
p-terc-Butil Tolueno NIOSH 10 ppm 100 ppm 5,02 ppm
2-Butoxietanol NIOSH 5 ppm 700 ppm 0,001 ppm
Cádmio, poeiras, sais e
fumos NIOSH 0,005 mg/m
3
9 mg Cd/ m3
Canfeno Clorado
(Toxafeno) OSHA 0,05 mg/m3 20 mg/m3
Cânfora (sintética) OSHA 2 mg/m3 200 mg/m3
Carbaryl OSHA 5 mg/m3 100 mg/m3
Carvão em pó (Negro-de-
Fumo) OSHA 3,5 mg/m3 1.750 mg/m3
Chlordane OSHA 0,5 mg/m3 100 mg/m3
Chumbo em pó como Pb OSHA 0,05 mg/m3 100 mg Pb/m3
Chumbo Tetraetila como
Pb OSHA 0,75 mg/m3 40 mg Pb/m3
Chumbo Tetrametila
como Pb OSHA 0,75 mg/m3 40 mg Pb/m3
Chumbo, fumos como Pb 700 mg/m3
Cianetos como CN 25 mg/m3
Ciclohexeno NIOSH 300 ppm 2.000 ppm 0,363 ppm
Ciclohexano 235 ppm 1.300 ppm 83,8 ppm
Ciclohexanol 40 ppm 400 ppm 0,068 ppm
Ciclohexanona NIOSH 25 ppm 700 ppm 0,019 ppm
Ciclopentadieno NIOSH 75 ppm 750 ppm 3,8 ppm
Cimento Portland –
Poeiras Totais NIOSH 10 mg/m3 5.000 mg/m3
Cloreto de Alila NIOSH 1 ppm 250 ppm 0,489 ppm
Cloreto de Benzila NIOSH 1 ppm TETO 10 ppm 0,034 ppm
Cloreto de Etila 780 ppm 3.800 ppm 4,07 ppm
Cloreto de Vinila 156 ppm 0,253 ppm
Cloreto de Metila 78 ppm 2.000 ppm 10,2 ppm
Cloreto de Metileno 156 ppm 2.300 ppm 0,912 ppm
Cloreto de Zinco, fumos NIOSH 10 mg/m3 50 mg/m3
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Aspectos Teóricos e Práticos da Proteção Respiratória
Autor: João Antonio Munhoz
Farbene Cursos e Treinamentos Ltda. ME
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SUBSTÂNCIA L. T. BRASIL 1978 IPVS NIOSH 1995 Limiar de odor
Cloro 0,8 ppm 10 ppm 0,05 ppm
Cloroacetaldeído NIOSH 1 ppm TETO 45 ppm 0,917 ppm
α-Cloroacetofenona NIOSH 0,3 mg/m3 15 mg/m3 0,026 ppm
Clorobenzeno 59 ppm 1.000 ppm 0,741 ppm
Clorobromometano 156 ppm 2.000 ppm 399 ppm
Clorodifenila (42% de
cloro) NIOSH 0,001 mg/m3 5 mg/m3
Clorodifenila (54% de
cloro) NIOSH 0,001 mg/m3 5 mg/m3
Clorofórmio 20 ppm 500 ppm 11,7 ppm
1-Cloro-1-Nitropropano 16 ppm 100 ppm
β-Cloroprene NIOSH 1 ppm TETO 300 ppm 14,9 ppm
Cloropicrina NIOSH 1 ppm 42 ppm 1,08 ppm
Cobalto como Co Pó NIOSH 0,05 mg/ m3 20 mg/m3
Cobre, Fumos NIOSH 1 mg/ m3 100 mg Cu/m3
Cobre, Poeira e Névoa NIOSH 1 mg/ m3 100 mg Cu/m3
0,00005-0,0079
o- m- e p-Cresol NIOSH 2,3 ppm 250 ppm ppm
Cromo metálico NIOSH 0,25 mg/ m3 200 mg Cr/m3
Crotonaldeído NIOSH 2 ppm 50 ppm 0,135 ppm
Cumeno 39 ppm 900 ppm 0,024 ppm
DDT NIOSH 0,5 mg/ m3 500 mg/m3
Decaborano 0,04 ppm 15 mg/m3 0,06 ppm
Destilados de Petróleo –
Nafta NIOSH 100 ppm 1.100 ppm
Di Isobutil Cetona (DISK) NIOSH 25 ppm 500 ppm 0,339 ppm
Diacetona Álcool 1.800 ppm
Diborano 0,08 ppm 15 ppm 1,8 a 3,5 ppm
Dibrometo de Etileno NIOSH 50 ppm 100 ppm 9,84 ppm
Dibutil Fosfato NIOSH 1 ppm 30 ppm
Dibutil Ftalato NIOSH 5 mg/ m3 4.000 mg/m3
Dichlorvos NIOSH 1 mg/ m3 100 mg/m3
o-Dicloro Benzeno 39 ppm 200 ppm 0,072 ppm
p-Dicloro Benzeno OSHA 75 ppm 150 ppm 0,048 ppm
1,2-Dicloroetano NIOSH 1 ppm 1.000 ppm 11,2 ppm
Dicloro Difluor Metano 780 ppm 15.000 ppm
Dicloro Fluor Metano NIOSH 10 ppm 5.000 ppm
Dicloro Tetrafluor Etano NIOSH 1000 ppm 15.000 ppm
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Aspectos Teóricos e Práticos da Proteção Respiratória
Autor: João Antonio Munhoz
Farbene Cursos e Treinamentos Ltda. ME
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SUBSTÂNCIA L. T. BRASIL 1978 IPVS NIOSH 1995 Limiar de odor
1,1-Dicloroetano 156 ppm 3.000 ppm 255 ppm
1,2-Dicloroetileno 155 ppm 1.000 ppm 19,1 ppm
Dieldrin NIOSH 0,25 mg/m3 50 mg/m3
Dietanolamina NIOSH 10 ppm 2.000 ppm 0,025 ppm
Dietilamina 20 ppm 200 ppm 0,186 ppm
Dietil Amino Etanol NIOSH 10 ppm 100 ppm
Difluor Dibromo Metano NIOSH 100 ppm 2.000 ppm
Diiso Cianato de Tolueno
– Veja Tolueno
Diisocianato TDI
Di Iso Butil Cetona (DISK) NIOSH 25 PPM 500 ppm 0,339 ppm
Di Iso Propil Amina NIOSH 5 ppm 200 ppm 0,398 ppm
Dimetil Acetamida 8 ppm 300 ppm 47,9 ppm
Dimetil Formamida 8 ppm 500 ppm 100 ppm
Dimetil Ftalato NIOSH 5 mg/m3 2.000 mg/m3
1,1-Dimetil Hidrazina 0,4 ppm 15 ppm 8,79 ppm
Dimetilamina 8 ppm 500 ppm 0,081 ppm
N, N-Dimetilamina NIOSH 25 ppm 100 ppm 0,081 ppm
N,N-Dimetilanilina NIOSH 5 ppm 100 ppm 0,219 ppm
o- m- p-Dinitrobenzeno NIOSH 1 mg/m3 50 mg/m3
Di-Nitrotolueno NIOSH 1,5 mg/m3 50 mg/m3
Dioxano NIOSH 1 ppm TETO 500 ppm 7,78 ppm
Dióxido de Carbono (Gás 74.000 ppm
Carbônico) 3.900 ppm 40.000 ppm (4%) (7,4%)
Dióxido de Cloro 0,08 ppm 5 ppm 9,24 ppm
Dióxido de Enxofre
(Anidrido Sulfuroso) 4 ppm 100 ppm 0,708 ppm
Dióxido de Nitrogênio 4 ppm 20 ppm 0,186 ppm
Dissulfeto de Carbono 16 ppm 500 ppm 0,096 ppm
DDT NIOSH 0,5 mg/m3 500 mg/m3
Epicloridrina OSHA 5 ppm 75 ppm 0,934 ppm
Estibina 0,08 ppm 5 ppm
Estireno 78 ppm 700 ppm 3,44 ppm
Etanol (Veja Álcool Etílico)
Etanolamina NIOSH 3 ppm 30 ppm 2,59 ppm
Éter Alil Glicílico NIOSH 5 ppm 50 ppm
Éter Dicloroetílico 4 ppm 100 ppm
Éter Diglicidílico NIOSH 0,1 ppm 10 ppm 4,61 ppm
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Aspectos Teóricos e Práticos da Proteção Respiratória
Autor: João Antonio Munhoz
Farbene Cursos e Treinamentos Ltda. ME
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SUBSTÂNCIA L. T. BRASIL 1978 IPVS NIOSH 1995 Limiar de odor
Éter Etílico 310 ppm 1.900 ppm 2,29 ppm
Éter Isopropílico NIOSH 500 ppm 1.400 ppm 0,055 ppm
Etilamina 8 ppm 600 ppm 0,324 ppm
Etil Benzeno 78 ppm 800 ppm 2,3 ppm
Etil Butil Cetona NIOSH 50 ppm 1.000 ppm 0,1 a 10 ppm
Etil Mercaptana 0,4 ppm 500 ppm 0,001 ppm
Etilenoimina 0,4 ppm 100 ppm 1,5 ppm
Etileno Diamina NIOSH 10 ppm 1.000 ppm 4,27 ppm
2-Etoxietanol (Cellosolve) NIOSH 0,5 ppm 500 ppm 1,22 ppm
Fenol 4 ppm 250 ppm 0,011 ppm
Flúor NIOSH 0,1 ppm 25 ppm 0,126 ppm
Fluoracetato de Sódio NIOSH 0,05 mg/m3 2,5 mg/m3
Fluoreto de sulfurila NIOSH 5 ppm 200 ppm
Fluor Tricloro Metano NIOSH 1000 ppm TETO 2.000 ppm
Formiato de Etila NIOSH 100 ppm 1.500 ppm 18,6 ppm
Formiato de Metila NIOSH 100 ppm 4.500 ppm 93,3 ppm
Formaldeído (Formol) 1,6 ppm 20 ppm 0,871 ppm
Fosfato de Trifenila
(Trifenil Fosfato) NIOSH 3 mg/m3 1.000 mg/m3
Fosfina 0,23 ppm 50 ppm 0,14 ppm
Fosgênio 0,08 ppm 2 ppm 0,55 ppm
Fósforo (amarelo) 5 mg/m3
Furfuraldeído OSHA 5 ppm 100 ppm 0,058 ppm
Gás Bromídrico (Ácido
Bromídrico) NIOSH 3 ppm TETO 30 ppm 2 ppm
Gás Cianídrico (Ácido
Cianídrico) 8 ppm 50 ppm 0,603 ppm
Gás Clorídrico (Ácido
Clorídrico) 4 ppm 50 ppm 6,31 ppm
Gás Fluorídrico (Ácido
Fluorídrico) como F 2,5 ppm 30 ppm 0,036 ppm
Gás Sulfídrico (Ácido
Sulfídrico) 8 ppm 100 ppm 0,0005 ppm
Gasolina (como n-Octano) NIOSH 75 ppm 1.000 ppm 0,3 ppm
GLP (Propano + Butano) Asfixiante 2.000 ppm
Grafite (Natural) NIOSH 25 mg/m3 1.250 mg/m3
n-Heptano NIOSH 85 ppm 750 ppm 9,77 ppm
Hexacloroetano NIOSH 1 ppm 300 ppm 0,15 ppm
Hexacloronaftaleno NIOSH 0,2 mg/m3 2 mg/m3
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Autor: João Antonio Munhoz
Farbene Cursos e Treinamentos Ltda. ME
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SUBSTÂNCIA L. T. BRASIL 1978 IPVS NIOSH 1995 Limiar de odor
n-Hexano NIOSH 50 ppm 1.100 ppm 21,9 ppm
2-Hexanona NIOSH 1 ppm 1.600 ppm 0,166 ppm
Hidrazina 0,08 ppm 50 ppm 3,6 ppm
3
NIOSH 25 mg/m
Hidroquinona TETO 50 mg/m3
Hidróxido de Sódio (Soda NIOSH 2 mg/m
3
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Autor: João Antonio Munhoz
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SUBSTÂNCIA L. T. BRASIL 1978 IPVS NIOSH 1995 Limiar de odor
Metil Isocianato
(Isocianato de Metila) NIOSH 0,02 ppm 3 ppm 2,1 ppm
Metil Mercaptana 0,04 ppm 150 ppm 0,001 ppm
Metilamina 8 ppm 100 ppm 0,019 ppm
Monocloreto de Enxofre NIOSH 1 ppm TETO 5 ppm 0,001 ppm
Monometil Anilina OSHA 5 ppm 100 ppm
Monóxido de Carbono 39 ppm 1.200 ppm inodoro
Nafta NIOSH 100 ppm 1.000 ppm
Naftaleno NIOSH 10 ppm 250 ppm 0,015 ppm
Negro de Fumo NIOSH 3,5 mg/m3 1.750 mg/m3
Níquel Carbonila NIOSH 0,001 ppm 2 ppm 0,5 a 3 ppm
Nitrato de n-Propila 20 ppm 500 ppm 50 ppm
Nitrobenzeno NIOSH 1 ppm 200 ppm 0,044 ppm
Nitroetano 78 ppm 1.000 ppm 2,11 ppm
Nitrometano OSHA 100 ppm 750 ppm 3,5 ppm
1-Nitropropano 20 ppm 1.000 ppm 7,09 ppm
2-Nitropropano 20 ppm 100 ppm 4,85 ppm
o- m- p-Nitrotolueno NIOSH 2 ppm 200 ppm 0,017 ppm
Octano (Veja Gasolina)
Óleo Mineral (Névoas) Não estabelecido 2.500 mg/m3
Óxido de Boro NIOSH 10 mg/m3 2.000 mg/ m3
Óxido de Cádmio, fumos OSHA 0,005
como Cd mg/m3 9 mg/m3
Óxido de Cálcio NIOSH 2 mg/m3 25 mg/m3
Óxido de Etileno 39 ppm 800 ppm 851 ppm
Óxido, poeira e fumos de
Ferro NIOSH 5 mg/m3 2.500 mg/m3
Óxido de Zinco, fumos NIOSH 5 mg/m3 500 mg/m3
Óxido Nítrico 20 ppm 100 ppm
Óxido de Propileno OSHA 100 ppm 2,000 ppm 3,31 ppm
Ozônio 0,08 ppm 5 ppm 0,051 ppm
Parathion NIOSH 0,05 mg/m
3
10 mg/m3
Pedra Sabão NIOSH 6 mg/m3 3.000 mg/m3
Pentacloreto de Fósforo NIOSH 1 mg/m3 70 mg/m3
Pentaclorofenol NIOSH 0,5 mg/m3 2,5 mg/m3
Pentafluoreto de Enxofre NIOSH 0,01 ppm TETO 1 ppm
n-Pentano NIOSH 120 ppm 1.500 ppm 31,6 ppm
2-Pentanona NIOSH 150 ppm 1.500 ppm 1,55 ppm
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SUBSTÂNCIA L. T. BRASIL 1978 IPVS NIOSH 1995 Limiar de odor
Percloretileno
(Tetracloroetileno) 78 ppm 150 ppm 6,17 ppm
Percloro Metil
Mercaptana NIOSH 0,01 ppm 10 ppm 0,097 ppm
3
Peróxido de Benzoíla Não estabelecido 1.500 mg/m
Peróxido de Hidrogênio NIOSH 1 ppm 75 ppm
Petróleo – Destilados
( Ver Nafta) 1.100 ppm
Phosdrin NIOSH 0,01 ppm 4 ppm
Piridina 4 ppm 1.000 ppm 0,085 ppm
3
Pixe volátil Não estabelecido 80 mg/m
Propano Asfixiante
Propilenimina 1,6 ppm 100 ppm
3
Quinona NIOSH 0,4 mg/m 100 mg/m3 0,012 ppm
Sílica amorfa NIOSH 6 mg/m3 3.000 mg/m3
Silicato de Etila NIOSH 10 ppm 700 ppm 3,6 ppm
Soda Cáustica – Veja
Hidróxido de Sódio
Sulfamato de Amônio NIOSH 10 mg/m3 1.500 mg/m3
Sulfato de Dimetila 0,08 ppm 7 ppm
Terebentina NIOSH 100 ppm 800 ppm
Tetrabrometo de Acetileno OSHA 1 ppm 8 ppm
Tetracloreto de Carbono 8 ppm 200 ppm 40,7 ppm
1,1,2,2-Tetracloroetano NIOSH 1 ppm 100 ppm 0,21 ppm
Tetrahidrofurano 156 ppm 2.000 ppm 3,8 ppm
Tetrametil Succinonitrila NIOSH 3 mg/m3 5 ppm
Tetra Nitro Metano NIOSH 1 ppm 4 ppm
Tolueno 78 ppm 500 ppm 0,16 ppm
Tolueno Di-Isocianato TDI 0,016 ppm 2,5 ppm 2,14 ppm
o-Toluidina OSHA 5 ppm 50 ppm 0,025 a 6,6 ppm
Toxafeno – Veja Canfeno
Clorado
Tributil Fosfato NIOSH 0,2 ppm 30 ppm
1,1,1-Tricloretano (Metil
Clorofórmio) 275 ppm 700 ppm 22,4 ppm
1,1,2-Tricloretano 8 ppm 100 ppm
Tricloroetileno 78 ppm 1.000 ppm 1,36 ppm
1,2,3-Tricloropropano 40 ppm 100 ppm 100 ppm
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SUBSTÂNCIA L. T. BRASIL 1978 IPVS NIOSH 1995 Limiar de odor
Tricloreto de Fósforo NIOSH 0,2 ppm 25 ppm
1,1,2-Tricloro 1,2,2-
Trifluormetano Não Estabelecido 2.000 ppm
Trietilamina 20 ppm 200 ppm 0,309 ppm
NIOSH 1 ppm
Trifluoreto de Boro TETO 25 ppm
NIOSH 0,1 ppm
Trifluoreto de Cloro TETO 20 ppm
Trifluoreto de Nitrogênio NIOSH 10 ppm 1.000 ppm
Trifluorobromometano 780 ppm 40.000 ppm
Trimetilamina NIOSH 10 ppm 100 ppm 0,001 ppm
2,4,6-Trinitrotolueno NIOSH 0,5 mg/m3 500 mg/m3
Urânio Natural,
Compostos Insolúveis NIOSH 0,2 mg/m3 10 mg/m3
Urânio Natural, NIOSH 0,05
Compostos Solúveis mg/m3 10 mg/m3
Vinil Tolueno NIOSH 100 ppm 400 ppm 10 ppm
0,851 – 0,324 e
0,49 ppm
o- m- p-Xilol 78 ppm 900 ppm respec.
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Notas sobre a NR 33 – Espaços Confinados
http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D3D183EB0013D21E555EF2
3AC/Guia%20Técnico%20da%20NR-33.pdf
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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Sobre o Autor:
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