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MACEIÓ-ALAGOAS
2018/1
BRENNDA DE KASSIA ALVES DA SILVA
LAURA OLIVEIRA LOPES
MACEIÓ-ALAGOAS
2018/1
REDE DE BIBLIOTECAS CESMAC
83 f.: il.
CDU: 624
RESUMO
A construção civil vem crescendo cada vez mais, devido a isso é importante a utilização de novas
tecnologias, melhorias no sistema de planejamento e controle na produção para que sejam feitas obras
com mais eficiências e sem erros que geram atrasos na hora da execução. Surge então a metodologia
Building Information Modelling (BIM), com conceitos e ferramentas que permitem uma melhor
visualização e um grande aumento de informações geradas pelo modelo, com inúmeras vantagens em
toda construção do empreendimento, prometendo revolucionar a maneira de projetar de toda a
edificação. Este trabalho tem como objetivo mostrar os benefícios que é possível obter com o uso dessa
plataforma, para isso foi feita a elaboração dos projetos arquitetônico, estrutural e hidrosanitario de uma
residência multifamiliar em Revit, compatibilizando-os no software Navisworks a fim de mostrar um
relatório dos conflitos que existem entre projetos, de modo que os projetistas possam encontrar a
melhor alternativa antes da sua execução. Com esta ferramenta é possível ter uma redução de tempo
e custo, melhor idealização da obra e uma automatização dos processos.
ABSTRACT
Civil construction has been growined more and more, due to this it is important to use new technologies,
improvements in the planning and control system in production so that works are done with more
efficiencies and without errors that generate delays at the time of execution. The Building Information
Modeling (BIM) methodology emerges, with concepts and tools that allow a better visualization and a
great increase of information generated by the model, with severals advantages in all construction of
the enterprise, with promise to revolutionize the way of designing of the whole building. This work aims
to show the benefits that can be obtained with the use of this platform, for it was done the elaboration
of the architectural, structural and hydrosanitary projects of a multifamily residence in Revit,
compatibilizing them in the software Navisworks in order to show a report of the conflicts existing
between projects, so that the designers can find the best alternative before their execution. With this
tool it is possible to have a time reduction and cost, better idealization of the work and an automation of
processes.
1 INTRODUÇÃO
A construção civil é uma das áreas que mais crescem no mundo e ao longo dos
anos vem sofrendo diversas transformações e grandes avanços tecnológicos. A
medida que a atividade da construção evolui, as dificuldades de projeto aumentam e
em consequência a execução também. Esses projetos quando não desenvolvidos em
ambiente multidisciplinar tendem a apresentar diversos erros, capazes de tornarem-
se um grande problema no futuro.
BIM, ou modelagem da informação da construção (Building Information
Modeling) é um conceito definido sob diferentes formas. Segundo Crotty (2012), a
modelagem BIM oportuna aos projetistas um mundo virtual antes que ele seja
concebido, gerando elementos inteligentes e totalmente compatíveis com o mundo
real. O BIM é uma excelente ferramenta tecnológica que permite a indústria da
arquitetura, engenharia e construção (AEC), o entendimento geral do projeto, gerando
um modelo virtual da edificação. Além de ser um processo menos passível a erro na
construção, resulta num englobamento de todos os projetistas e gera assim, uma
redução no tempo, economia dos custos, uma maior velocidade na entrega, com uma
maior produtividade utilizando um único modelo digital (CAMPBELL, 2007).
A construção civil enfrenta diversas dificuldades em todo o seu processo, desde
a fase de projetos, até a concretização da sua estrutura. De acordo com o Project
Management Institute (2004) todas as etapas da obra devem ser fundamentadas e
acessíveis, sejam elas a arquitetura, estrutura, elétrica, hidráulica e incêndio. Como
todos esses processos são feitos separadamente, ocorre uma grande dificuldade de
compatibilização, que pode ser resolvida com o avante dessa tecnologia, colocando
todos os projetos em uma mesma plataforma e observando as interferências
causadas de um projeto sobre o outro. Como consequência, há uma diminuição do
alto índice de retrabalho, que é um fator comum na construção civil. Além disso, nos
softwares BIM existem outras inúmeras vantagens, como por exemplo, a informação
dos tipos de blocos constituintes das paredes, as dimensões, o tipo de revestimento
que será utilizado e o fabricante, tudo em conjunto em um banco de dados, que por
sua vez, gera a legenda do desenho (FARIA, 2007).
Segundo Münch (2017), os níveis de BIM podem ser subdivididos em: BIM 3D:
Modelo virtual (protótipo); BIM 4D: Modelo virtual + planejamento físico da obra
(tempo); BIM 5D: Modelo Virtual + orçamento / Modelo Virtual + orçamento +
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1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivos Gerais
Modelar uma estrutura de uma edificação utilizando o software Revit ® e após
compatibiliza-la no software Navisworks®, com o intuito de mostrar as diversas
possibilidades e benefícios através do uso da tecnologia BIM.
2 REFERENCIAL TEORICO
2.1 Bim
2.1.1 História e Origem
As primeiras teorias sobre o conceito BIM (Building Information Modeling -
Modelagem da Informação da Construção) foram desenvolvidas no final da década
de 70 pelo professor Charles M. Eastman do Instituto de Tecnologia da Georgia junto
com uma equipe de estudantes, onde foi publicado um artigo sobre BDS (Building
Description System – Sistema de Descrição da Construção). Conforme Eastman et al.
(2014):
O sistema BDS foi iniciado para mostrar que uma descrição baseada em
computador de um edifício poderia replicar ou melhorar todos os pontos fortes
de desenhos como um meio para a elaboração de projeto, construção e
operação, bem como eliminar a maioria de suas fraquezas.
2.1.2 BIM
O modelo 3D vem para substituir o tradicional 2D, o projeto em 3D economiza
tempo, custos e matérias, mostrando em tempo real qualquer objeto da edificação
permitindo uma melhor forma de verificar se há interferências entre as peças. A
modelagem 3D reúne todos os projetistas em um mesmo espaço, diminuindo os
desvios (TOTALCAD, 2017).
Uma grande parte de trabalho e tempo podem ser agilizados com a utilização
do BIM. Plantas, detalhes, elevações e especificações podem ser extraídas em
poucos cliques. Todo o planejamento da construção deve ser sincronizado para sua
visualização em tempo real.
Na figura 1 mostra uma comparação de um desenho 2D e um modelo 3D,
ilustrando como é mais fácil a visualização de objetos utilizando a modelagem 3D.
Cada autor define BIM de uma forma diferente, o Caderno BIM da Secretaria
de Planejamento do Estado de Santa Catarina (2013) define BIM de modo que como
um método que “permite a gestão da informação, por todo o ciclo de vida da
edificação, através de modelos digitais, tridimensionais e semanticamente ricos, que
formam a espinha dorsal do processo”.
Para Coelho e Novaes (2008), BIM é uma evolução dos sistemas CAD, visto
que propicia a coordenação da informação do ciclo de vida de uma edificação, a partir
de um banco de dados de um projeto, ajustando a um paradigma em três dimensões.
Com a tecnologia BIM, é possível criar digitalmente um ou mais modelos
virtuais precisos de uma construção, permitindo a visualização com detalhamento do
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projeto em estudo em um modelo 3D, que pode ser usado durante todo o ciclo de vida
do edifício. Este modelo tem como ideia central o armazenamento e compartilhamento
de todos os dados do projeto em um único modelo, que pode ser acessado e
modificado a qualquer momento por qualquer integrante da criação e execução do
projeto, mantendo ele sempre atualizado para todos. Uma funcionalidade dessa,
permite observar um modelo muito parecido com o produto final. Além do que o uso
da plataforma BIM contribui para uma construção mais sustentável, pois ajuda na
redução de desperdícios e na otimização do uso de materiais.
Segundo Crotty (2012), os objetivos do BIM era previsibilidade e lucratividade,
pois independentemente de haver outras perspectivas como a sustentabilidade e
segurança, eles cessam de forma periférica. “Não são fundamentais para a
sobrevivência de uma empresa no ramo da construção; já previsibilidade e
lucratividade são”.
2.1.3 Interoperabilidade
Entende-se que interoperabilidade é a capacidade de transferir e manusear
informações de uma mesma forma e de modo transparente (SINFIC, 2006).
Cada profissional tende a desenvolver seu próprio modelo, neste caso a
interoperabilidade faz com que todos esses modelos específicos sejam unidos em um
único modelo integrado, cada um desses modelos deve ser programado para seguir
uma padronização, permitindo assim a integração de todos eles.
A plataforma BIM integra engenheiros, arquitetos e construtores na elaboração
de um único modelo virtual com elevada precisão, permitindo que os envolvidos nesse
processo possam visualizar o modelo de diferentes perspectivas, podendo modificar
em tempo real e comparar se entra em conflito com alguma outra estrutura.
Para isso, existe uma linguagem padrão internacional para que todos esses
softwares possam permitir a troca de modelos (permitirem a interoperabilidade) entre
si, chamada Industry Foundation Classes (IFC). Os arquivos IFC utilizam a linguagem
XML (Extended Markup Language) que tem como objetivo a descrição de dados,
sendo de extrema importância para recuperação, armazenamento e transmissão de
informação de dados, permitindo a troca de documentos de programas distintos
usando sintaxe e estrutura comum (JACOSKI, 2002).
Na figura 2 podemos ver que a interoperabilidade garante que as informações
sejam compartilhadas entre os diferentes colaboradores do projeto.
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2.1.4 Dimensões
BIM possui diversas dimensões (Figura 3), um modelo pode ser 3D, 4D, 5D,
6D, 7D e os modelos BIM mais ousados dizem-se “nD”, a dimensão a qual ele será
programado, dará o tipo de informação que vai ser tirada dele.
2.2 Revit
Originado no final de 1977, pelos os engenheiros Leonid Raiz e Irwin Jungreis,
foram sucumbidos os primeiros esboços na empresa Charles River Software,
localizada na cidade de Newton, Massachussets, EUA. O Revit foi planeado para ser
um software de modelagem, de modo que pudesse integrar a arquitetura e todos os
objetos que irão compor o projeto, transformando todo o processo da vida do edifício.
No ano 2000 a Charles River Software foi renomeada para Revit Technology
Corporation, lançando a primeira versão comercial para poucos convidados e em 2002
foi vendido para a Autodesk® pelo montante de 133 milhões de dólares (DRC, 2017).
Revit®, Revise Instantly revise instantaneamente, tem como objetivo a
modelagem consistente, coordenada e completa. Por ser um modelo virtual é possível
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sistemas que exportam DXF. As interfaces incluem DGN, DWG, DWF, DXF, IFC, SAT,
SKV, AVI, ODBC, gbXML, BMP, JPG, TGA e TIF. (EASTMAN et al., 2014)
O conceito de Modelagem da Informação da Construção, tem como princípio
reunir a ideia de se construir um edifício virtual antes de construí-lo efetivamente.
Todas as informações necessárias para construir o edifício estão no modelo digital
criado ao se projetar com esse conceito. O modelo eletrônico torna-se um banco de
dados que permite a simulação real de um protótipo da construção verdadeira (LIMA,
2014).
2.3 Compatibilização
Um procedimento crítico para qualquer construtor é a sistematização dos
projetos. Atualmente grande parte da percepção de interferências é feita manualmente
por meio da sobreposição de desenhos, utilizando ferramentas do AutoCAD® para
justapor os elementos e visualmente detectar as intervenções. Esse panorama é lento,
depende sempre de projetos atualizados, além de ser suscetível a grandes erros. Para
abater esse problema se faz uso de aplicativos personalizados para a detecção
automática das interferências em diferentes camadas. (EASTMAN et. al, 2014)
Conforme o MakeBim (2016) existe dois tipos de tecnologia mais usadas para
essas detecções no mercado, são Solibri Model Checker e o Navisworks®. O Solibri
apresentou como dificuldade não ter licença livre para estudante e o mesmo só libera
uma versão gratuita por apenas 30 dias, já o navisworks® além de possuir uma licença
livre parcial para estudantes, é um software criado pela Autodesk®, mesma empresa
desenvolvedora do Revit®, desta forma a melhor escolha para criação deste projeto
foi o Navisworks®. Essas ferramentas fornecem uma alta capacidade de
detalhamento dos erros de forma prática e sofisticada. Porém apresentam como
dificuldade que as interferências não podem ser solucionadas imediatamente, já que
o modelo inserido está diretamente ligado ao programa ao qual foi estabelecido, ou
seja, todas as alterações devem ser feitas no modelo original.
2.3.1 Navisworks®
O Navisworks® permite que todos os profissionais envolvidos na construção
possam ter um modelo de simulação integrado em tempo real de como ficará a sua
edificação, mostrando toda a riqueza de detalhes que existir no projeto, onde todos
possam ter acesso aos dados fornecido por cada profissional (OLIVEIRA, 2015).
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2.4 Projetos
2.4.1 Projeto Arquitetônico
É a partir do projeto arquitetônico que é estudado a melhor maneira para
atender as necessidades do cliente e dos futuros usuários daquele empreendimento,
o projeto tende a garantir que a obra seja executada como planejado prevendo
possíveis problemas futuros (SOUZA et. al., 2018).
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2.4.2.1 Lajes
Segundo Bastos (2015) lajes são classificadas como planos bidirecionais, onde
as dimensões comprimento e largura, são da mesma ordem de grandeza e bem
maiores que a terceira dimensão, a espessura. Lajes também são conhecidas como
placas ou elementos de superfície.
Elas começaram a aparecer na década de 20 conforme citado por NAPPI
(1993):
Os pavimentos superiores já começam a apresentar lajes maciças de
concreto, em substituição aos assoalhos de madeira (...) Nos edifícios de
médio porte e nas poucas edificações com mais de cinco pavimentos são
predominantes as estruturas de aço (...) que vão cedendo lugar às de
concreto armado, nos dois casos utilizando-se lajes de concreto armado e
vedações de alvenaria de tijolos.
Lajes são destinadas a receber as cargas verticais, sejam elas seu peso
próprio, contrapiso, revestimentos, pessoas entre outros, tudo isso sendo transmitidos
para os seus respectivos apoios. Para efeito de cálculo, deve ser considerado que
todas as cargas devem ser uniformemente distribuídas.
Existem vários tipos de lajes que são empregadas de um modo geral, elas se
dividem de acordo com sua composição, forma, tipo de apoio e esquema de cálculo.
Conforme sua composição e forma elas podem ser consideradas mistas moldadas em
obra, mistas pré-moldadas, maciças ou nervuradas. Quanto aos tipos de apoio são
classificas como contínuas, isoladas, em balanço, cogumelo ou lisas. E em relação ao
seu esquema de cálculo podem ser armadas em uma ou em duas direções.
Laje Maciça
Por definição lajes maciças são placas de espessura uniforme, apoiadas ao
longo do seu contorno. Esses apoios podem ser constituídos por vigas ou por
alvenarias, sendo este tipo de laje predominantemente em edifícios residenciais ou
vãos pequenos (ARAÚJO, 2003).
Segundo a NBR 61188/2014 esse tipo de laje pode ser de concreto armado ou
protendido. Tem espessura normalmente no intervalo de 7cm a 15 cm e pode ser
projetada nos mais variados tipos de construção, como em reservatórios, escolas,
hospitais, muros de arrimo, edifícios de múltiplos pavimentos a construções de
pequeno porte. Elas podem ser classificadas quanto à direção:
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Vinculação
Em princípio existem três tipos de apoio das lajes, são eles paredes de
alvenaria ou de concreto, vigas ou pilares de concreto. A vinculação das bordas pode
24
Espessura mínima
Segundo a NBR 6118/2014 (item 13.2.4.1) fica estabelecido que a espessura
mínima para as lajes maciças deve respeitar:
a) 7 cm para lajes de cobertura não em balanço;
b) 8 cm para lajes de piso não em balanço;
c) 10 cm para lajes em balanço;
d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;
e) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;
f) 15 cm para lajes com protensão apoiada em vigas, com o mínimo de λ/42 para lajes
de piso biapoiadas e λ/50 para lajes de piso contínuas;
g) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes cogumelo fora do capitel.
Cobrimento Mínimo
Na NBR 6118/2014 (item 7.4.7.2) determina valores para cobrimento nominal
em armaduras de laje.
Para que o cobrimento mínimo seja garantido é necessário que o projeto e a
execução considerem que o cobrimento nominal (cnom) é igual o cobrimento mínimo
(cmín) mais a tolerância de execução (c). Nas obras correntes o valor de c deve
ser maior ou igual a 10mm.
cnom = c mín + c
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
Marinha 1)
III Forte Grande
Industrial 1)2)
Industrial 1)3)
IV Muito Forte Elevado
Respingos de maré
1) pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima)
para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de
apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com
argamassa e pintura).
2) pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em obras em regiões
de clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de
chuva em ambientes predominantes secos, ou regiões onde raramente chove.
3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em
indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.
Laje 2) 20 25 35 45
Concreto armado
Vigas/Pilar 25 30 40 50
Concreto protendido 1) Todos 30 35 45 55
1) Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas
sempre superior ao especificado para o elemento de concreto armado, devido aos riscos de corrosão
fragilizastes sob tensão.
2) para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com
revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento
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tais como pisos elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros tantos, as
exigências desta tabela podem ser substituídas por 7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal ≥ 15
mm.
3) nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto,
condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente
agressivos, a armadura deve ter cobrimento nominal ≥ 45mm.
Altura útil
Diz respeito a distância entre o centro de gravidade da armadura tracionada e
a face comprimida da seção. A norma brasileira NBR 6118/2014 não diz nada a
respeito de pré-dimensionamento, no entanto lajes retangulares com bordas
engastadas ou apoiadas, a altura útil pode ser estimada por a equação:
d= (2,5-0,1n) λ
d= altura útil da laje
n=número de bordas engastadas
λ≤ λx
0,7λy
Após conhecer a altura útil, é possível determinar a altura da laje a partir das
expressões.
h= d+ϕλ/2+c
h= altura da laje
d= altura útil
ϕλ, como se não conhece tem recomendação de adotar uma bitola de 10mm.
c= cobrimento
λx= menor vão
λy= maior vão
Momentos Fletores
Os momentos fletores são determinados conforme a laje é armada, em uma ou
duas direções.
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𝑝𝑙𝑥²
𝑚𝑦 = 𝜇𝑦. 100 Para momento positivo no eixo y;
𝑝𝑙𝑥²
𝑋𝑋 = 𝜇′𝑥. 100 Para momento negativo no eixo x;
𝑝𝑙𝑥²
𝑋𝑦 = 𝜇′𝑦. 100 Para momento negativo no eixo y;
Para lajes armadas em uma direção os cálculos são feitos através das
equações:
𝑝𝑙𝑥²
𝑀= Para lajes apoiadas nos dois lados;
8
𝑝𝑙𝑥²
𝑀 = 14.22 Para lajes apoiada em um lado e engastado no outro;
𝑝𝑙𝑥²
𝑀𝑒 = − Momento no engaste;
8
𝑝𝑙𝑥²
𝑀= Para lajes engastadas nos dois lados;
24
𝑝𝑙𝑥²
𝑀𝑒 = − Momento no engaste;
12
𝑝𝑙𝑥²
𝑀𝑒 = − 2 Para lajes em balanço.
Lx = menor vão
P= carga uniforme
Bloco
É o componente básico da alvenaria (NBR 15961-1/2011). Tem como atividade
dispor de resistência à compressão, além de possuir competência de prender a
argamassa tornando a parede homogenia, e ter durabilidade frente a agentes
agressivos como temperatura e umidade.
São classificados de acordo com a porcentagem de vazios. O bloco maciço,
possui um índice de vazios de no máximo 25% da área total (RAMALHO; CORRÊA,
2008), e o bloco vazado é um item da alvenaria cuja a área líquida é igual ou inferior
a 75% (NBR 6136/2016). No tocante ao detalhe de vazios a tensão ao qual se refere
a área total da unidade, é denominada área bruta, já a tensão calculada retirando a
parte dos vazios é chamada tensão em relação a área líquida.
Os blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural, segundo a
NBR 6136:2016 devem atender a resistência característica do bloco a compressão,
sendo agrupados em classes.
O bloco para classe A aplica-se a em paredes externas sem revestimento com
resistência característica a compressão maior ou igual a 6MPa.
O bloco para classe B aplica-se a em paredes externas ou internas com
revestimento com resistência característica a compressão maior ou igual a 4,5MPa.
Argamassa
Junta de argamassa: Elemento utilizado nas ligações dos blocos (NBR 15961-
1/2011). A argamassa de assentamento tem função de propagar e padronizar as
tensões da alvenaria, absorver pequenas deformações, precaver funcionamento da
água e do vento e decrescer as anomalias mensuram dos blocos.
Os materiais constituintes da argamassa são o cimento Portland, cal, areia e
água. E as propriedades que devem ser atendidas são trabalhabilidade, consistência,
retenção de água, tempo de endurecimento, aderência, resistência a compressão e
principalmente resistência a plasticidade.
As argamassas são classificadas de acordo com o tipo de função que irá
exercer.
Argamassas mistas
Elas são constituídas por areia, cal hidratada e cimento. São divididas conforme
as normas americanas pelas as letras M, S, N e O. Segundo Kalil (2007) as do tipo M
são recomendadas para alvenarias com muito contato com o solo, por exemplo, muros
de arrimo, pois são muito resistentes a compressão e possui uma boa durabilidade.
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Materiais Usados
Os materiais constituintes são cimento, areia, pedrisco e água. Tratando-se do
cimento deve-se haver bastante cuidado para não utilizar cimento modificado por
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pozolanas, estes por sua vez retêm muito líquido e pode interferir no fator
água/cimento.
Armaduras
As armaduras aplicadas em construções de alvenarias são as mesmas usadas
no concreto armado, encontrando-se rodeada por graute.
Modulação
Segundo Manzione (2004), coordenação modular é uma técnica que permite,
a partir de um módulo básico estabelecer as dimensões dos ambientes. É um
procedimento muito importante para que resulte em uma construção econômica e
racional.
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Figura 7 - Modulo M
Fonte: Ramalho; Corrêa, 2008.
Figura 8 - Amarração em T
Fonte: Ramalho; Corrêa, 2008.
Figura 9 - Amarração em L
Fonte: Ramalho; Corrêa, 2008.
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Modulação vertical
Existem duas formas principais de se realizar essa modulação, a primeira em
que a distância modular é apresentada do piso ao teto, dessa forma as paredes das
extremidades terminarão com um bloco J possuindo em uma das suas laterais com
uma altura maior que a convencional, de modo a acomodar a altura da laje e as
paredes internas terão blocos canaletas comuns. E a outra possibilidade é a aplicação
da distância modular de piso a piso, onde a última fiada das paredes externas serão
formadas por blocos J, com uma das suas laterais com altura menor que a
convencional, e a paredes internas em sua última fiada, blocos compensadores.
(RAMALHO; CORRÊA, 2008)
Compressão simples
É a solicitação mais comum e mais simples a ser considerada, onde os
elementos comumente a compressão simples são os pilares e paredes, sendo
armados ou não (RAMALHO; CORRÊA, 2008).
Pilares, segundo NBR 15961-1/2011 é um elemento linear que resiste
principalmente a compressão e sua maior dimensão da seção transversal não
ultrapasse cinco vezes a menor dimensão.
Flexão simples
A flexão simples pode ser considerada uma solicitação fundamental e bastante
comum em edificações de alvenaria. As vigas e vergas são os elementos lineares com
objetivo de suportar e transmitir ações verticais mediante um comportamento de
flexão. Segundo NBR 15961-1/2011, viga é um elemento linear que resiste a flexão e
seu vão maior é igual ou superior a três vezes a altura da sua seção transversal. Verga
é uma viga alojada sobre a abertura de uma porta ou janela com função de transmitir
cargas verticais para paredes adjacentes à abertura.
retangular, com lajes armadas em única direção e apoiam-se nas paredes estruturais
perpendiculares ao eixo.
Paredes celulares
Nesse sistema as lajes vão ser armadas nas duas direções, possui vantagem
em relação as paredes transversais pôr as ações verticais e horizontais se distribuírem
por um maior número de paredes, conferindo uma maior rigidez ao sistema, além de
proporcionar contraventamento para resistir as ações horizontais em qualquer
direção.
Sistema complexo
É a combinação de ambos os sistemas anteriores, ou seja, como se comporta
em regiões diferentes da construção, é bastante utilizado em plantas mais complexas.
Análise estrutural
Compreende todos os procedimentos para determinar os esforços para os
elementos lineares e tensões dos outros elementos da estrutura que irá ser
considerada.
“Os carregamentos atuantes e os esforços resultantes nas lajes, bem como as
reações destes carregamentos nas paredes são determinados da maneira usual
adotada para estruturas em concreto armado, conforme as normas específicas”.
(SILVA, 1996, p.11).
Para a verificação das ações dos ventos utiliza-se da norma 6123/2013 para
efeito dos cálculos.
A força global (F) do vento sob uma edificação, chamada de força de arrasto é
obtida pela seguinte expressão:
𝐹 = 𝐶𝑎. 𝑞. 𝐴𝑒
Ca: coeficiente de arrasto
q: pressão de obstrução (N/m²)
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Blocos
A eficiência é dada a partir da seguinte expressão (RAMALHO; CORRÊA,
2008.), na qual pode ser consultada no Quadro 3.
𝑓𝑝𝑎𝑟
𝑛=
𝑓𝑏
fpar: resistência da parede
fb: resistência no bloco
Argamassa
Quando se trata de argamassa, é importante frizar dois fatores em relação a
resistência à compressão das paredes: a espessura da junta horizontal e a resistência
à compressão da argamassa.
Segundo Gomes (1983), a argamassa de assentamento deve ter como
resistência um valor entre 70% e 100% da própria resistência do bloco, podendo-se
dizer que argamassas com resistências em torno de 50% da do bloco, dificilmente
ocorrerá uma queda significativa na resistência da parede.
Graute
Segundo o item 6.1.3 da NBR 15961-1/2011, a influência do graute na
resistência da alvenaria deve ser verificada em laboratório nas condições de
utilização. Sua avaliação da influência deve ser feita observando o ensaio de
compressão de prismas, pequenas paredes ou paredes. E em componentes de
alvenaria armada, a resistência à compressão deve ser um valor mínimo de 15 MPa.
Sistemas de abastecimento
Os sistemas de abastecimento da rede predial podem ser divididos em três
tipos: direto, indireto e misto. Cada um deles com suas particularidades, vantagens e
desvantagens.
Sistema de abastecimento direto
Nesse grupo toda rede predial é abastecida propriamente da rede pública, onde
a organização é de forma ascendente e não se encontram reservatórios domiciliar. É
um recurso com pequeno custo de instalação e com água limpa. Porém apresenta um
problema depender exclusivamente da rede pública. (NBR 5626/1998).
Sistema de abastecimento indireto
No sistema indireto a alimentação é feita por meio de reservatórios, ele se
divide em três grupos:
- Indireto sem bombeamento
A rede pública é necessária para alimentar o reservatório superior. O
reservatório alimenta os pontos por gravidade, tendo que estar a uma altura superior
a qualquer ponto de consumo (CARVALHO JÚNIOR, 2013).
- Indireto com bombeamento
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Rede de distribuição
A rede de distribuição de água fria é formada pelo conjunto de canalizações
que interligam os pontos, traçando de forma que a canalização do banheiro seja
diferente da canalização da área de serviço e cozinha (CARVALHO JUNIOR, 2013).
Barrilete: De acordo com a NBR 5626/1998:
Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de
distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de tipo de
abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulação diretamente
ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento
particular.
Materiais
Para a escolha dos materiais é de fundamental importância utilização das
normas, para que parâmetros de segurança economia, conforto e higiene sejam
atendidos.
De acordo com a NBR 5626/1998, os tubos e conexões constituintes de uma
instalação predial de água fria podem ser de PVC rígido, aço galvanizado, cobre, ferro
fundido de tal modo que satisfaçam a condição de que a pressão de serviço não deva
ser superior a pressão estática. Esses utensílios devem ser próprios para a condução
de água potável e devem conter especificações para recebimento, relativo a cada um
deles, inclusive métodos de ensaio.
Os tubos e conexões mais utilizados são os de PVC, em relação aos outros
materiais possuem diversas vantagens como maior resistência mecânica e a
corrosão, leveza, baixo custo e menor perda de carga (CARVALHO JÚNIOR, 2013).
𝑄 = 0,3√ΣP
Q= vazão (l/s)
ΣP= somatório dos pesos específicos
Diâmetro
O diâmetro pode ser calculado através da equação (NBR 5626/1998):
8,69.10^5. 𝑄^1,75
𝐷𝐼 = √
0,08
DI = diâmetro calculado
Q= vazão
Velocidade
Segundo a NBR 5626/1998 as tubulações devem ser dimensionadas de modo
que a velocidade da água, em qualquer trecho não ultrapasse valores superiores a 3
m/s. Caso isso ocorra, haverá ruído desagradável na tubulação, devido a vibrações
das paredes ocasionada pela ação do escoamento da água. É dada por a equação:
4000𝑄
𝑉=
𝜋𝐷𝐼²
V= velocidade (m/s)
DI= Diâmetro calculado (mm)
Perda de Carga
Quando um fluido escoa, encontra um movimento relativo entre suas partículas,
convertendo um atrito entre elas. Essa energia é dissipada em forma de calor, ou seja,
a perda de carga é a diferença entre a energia inicial e a final de um líquido, quando
ele flui de uma canalização para outra. Dois fatores são importantes para determinar
perda de carga, a viscosidade e a turbulência, pois quanto mais rugoso maior será o
atrito interno (CARVALHO JÚNIOR, 2003). Pode ser determinada por as equações,
com base nos quadros 7 e 8:
Para tubos rugosos:
𝐽 = 20,2. 106 . 𝑄1,88 . 𝑑 −4,88
J= perda de carga (m/m)
Q= vazão (L/s)
D= diâmetro (mm)
Pressão
Nas instalações são consideradas três tipos de pressão: a estática (quando não
existe escoamento), dinâmica (pressão com a água em movimento) e a pressão de
serviço (pressão máxima).
A NBR 5626/1998 determina que a pressão estática em qualquer ponto de
utilização da rede predial de distribuição seja inferior a 400kPa (40mca) para proteger
48
2.4.3.2 Esgoto
Conforme a norma brasileira NBR 9.648/1986, esgoto sanitário é o “despejo
líquido constituído de esgotos doméstico e industrial, água de infiltração e a
contribuição pluvial parasitária”.
Segundo Von Sperling (1996), a composição dos esgotos domésticos é de
aproximadamente 99,9% de água e 0,1% de sólidos orgânicos e inorgânicos,
suspensos e dissolvidos, e micro-organismos, patogênicos ou não. Esta pequena
fração de 0,1% é que faz com que haja a necessidade de tratar todo o efluente.
As instalações prediais de esgotos sanitários tem como objetivo a coletar os
despejos dos aparelhos sanitários e dar-lhes um rumo apropriado, que pode ser a
rede pública ou uma rede privada (CARVALHO JÚNIOR, 2013)
De acordo com a NBR 8160/1999, o sistema de esgoto sanitário deve ser
projetado de modo a:
• Impossibilitar a degradação da água;
• Assentir o acelerado escoamento da água utilizada e os despejos
incorporados;
• Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto
sanitário atinjam áreas de utilização;
• Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema;
• Permitir que seus componentes sejam facilmente inspecionáveis;
• Impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação;
• Permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que
facilitem sua remoção para eventuais manutenções.
Sistemas de esgoto
Os sistemas de esgoto podem ser divididos em sistema individual, no qual cada
prédio possui seu sistema de coleta, o sistema coletivo, onde as redes coletoras
encaminham o esgoto até o local indicado para tratamento e o sistema predial de
esgoto é composto por: aparelhos sanitários, desconectores ou sifões, ralos, caixas
sifonadas, ramal de descarga, ramal de esgoto, tubo de queda, coluna de ventilação,
49
Subcoletor
Tubulação horizontal que recebe efluentes dos ramais de esgoto e tubos de
queda. Devem possuir diâmetro mínimo de 100 mm e uma declividade mínima de 1%
(NBR 8160/1999).
Caixa de inspeção
Com objetivo de permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações
de esgoto. Pode ser de alvenaria ou lático, com forma prismática, e diâmetro mínimo
de 60 cm. Sua profundidade máxima não pode ultrapassar um metro e não podem ser
instaladas a menos de dois metros de distância do tubo de queda (NBR 8160/1999).
Caixa de gordura
É uma caixa destinada a reter gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, que
devem ser removidas periodicamente, a fim de que seus componentes escoem
livremente pela rede de esgoto. Coletas de cozinha, pode ser empregada uma CGP
(caixa de gordura pequena) ou CGS (caixa de gordura simples). (NBR 8160/1999).
Descarga
automática 2 40
De calha 2* 50
Pia de cozinha industrial 3 50
Pia de cozinha Preparação 3 50
industrial Lavagem (panelas) 4 50
Tanque de lavar roupas 3 40
Máquina de lavar louças 2 50**
Máquina de lavar roupas 3 50**
40 4 8
50 10 24
75 30 70
100 240 500
150 960 1900
200 2200 3600
250 3800 5600
300 6000 8400
Fonte: NBR 8160/1999
54
3 METODOLOGIA
Para o presente estudo foi realizado atividades, como ilustrado na Figura 11,
fazendo uso de pesquisa documentada como procedimento técnico devido à natureza
das fontes dos dados, pois apesar de ser muito semelhante a pesquisa bibliográfica
está utiliza da contribuição de vários autores empregando materiais que ainda não
receberam tratamento analítico.
Estudar e
desenvolver os
projetos:
estrutural,
arquitetônico e
hidrossanitário.
Modelar a
arquitetura
juntamente com os
outros projetos no
software Revit.
Compatibilizar e
verificar as
interferências
encontradas no
software
Navisworks,
buscando as
possíveis
soluções.
Figura 11 - Passo a passo das atividades que foram realizadas
Fonte: Autor, 2018.
3.2 Execução
Os projetos de base foram desenvolvidos no AutoCAD® em 2D e
posteriormente lançados no Revit® para poder ser gerado um modelo 3D e com isso
os projetos estarão prontos para serem compatibilizados no Navisworks® onde será
fornecido uma lista com as interferências encontradas entre os mesmos, criando
assim um único modelo com todos os projetos integrados, aplicando a tecnologia BIM.
3.3 Local de estudo
55
4 RESULTADOS
4.1 Análise de projetos
O projeto tem como principal função informar com clareza tudo aquilo que está
descrito, assumindo o papel de comunicação. Permitindo o levantamento de
quantitativos como ilustrado no apêndice C.
4.1.4 Navisworks®
O Navisworks® é o software compatibilizador, que permite que todos os
projetos estejam na mesma interface e assim possibilita a visualização de todas as
interferências.
Após todas as plantas serem dimensionados e posteriormente modeladas em
3D no software Revit® foi compatibilizado apenas um pavimento no Navisworks® para
ser melhor estudado e visualizado, como mostra na Figura 25.
63
5 DISCURSSÃO
5.1 Compatibilização
5.1.1 Projeto Arquitetônico e Alvenaria estrutural
Ao colocar o estrutural ilustrado pela cor marrom e o arquitetônico ilustrado pela
cor branca em uma mesma plataforma 3D podemos observar as primeiras
interferências, sendo elas:
Na Figura 27 ilustra algumas paredes que diferem a locação nos projetos. O
principal motivo disto ter acontecido se deve ao fato de que a alvenaria estrutural não
conseguiu seguir a arquitetura em razão da modulação. Assim várias paredes foram
relocadas e não houve comunicação da arquitetura informando que existia um projeto
atualizado.
O projeto estrutural mostra uma parede que não existe no arquitetônico, como
pode-se ver na Figura 28, no estrutural está parede ilustra ser o poço do elevador,
mas que devida a falta de interação entre os projetistas, tenha ocorrido uma alteração
na estrutura onde os demais não ficaram cientes.
65
Foi analisado também que nas janelas dos projetos arquitetônico e estrutural
apresentam dimensões diferentes, como mostra nas Figuras 30 e 31. Enquanto a
janela do arquitetônico mede 0,5 m de largura, no estrutural a mesma apresenta uma
66
Na Figura 36, expõe o isométrico de água fria que interpõe sob o tubo de queda
de esgoto.
6 CONCLUSÃO
incentivo aos profissionais para continuar o crescimento dessa metodologia que tem
tanto a oferecer ao mercado de trabalho.
72
REFERÊNCIAS
_________. NBR 5626: Instalação predial de água fria. Rio de Janeiro, 1998.
ARAÚJO, José Milton. Curso de concreto armado. Rio Grande do Sul, 2003.
73
BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. Lajes de Concreto. 2015. Disponível em:<
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto1/Lajes.pdf>. Acesso em: 15 set. 2017.
CROTTY, Ray. The Impact of Building Information Modelling. SPON Press. Nova
Iorque, 2012.
LIMA, Cláudia Campos Netto Alves. Autodesk Revit Architecture 2014. São Paulo:
Érica, 2014
MÜNCH, José Ricardo. Tecnologia BIM: Ciclo do 3D ao 7D. 2017. Disponível em:
<http://www.makebim.com/2017/01/13/tecnologia-bim-ciclo-do-3d-ao-7d/>. Acesso
em: 10 ago. 2017.
TAUIL, Carlos Alberto; NESE, Flávio Júnior Martins. Alvenaria Estrutural. 2010.
São Paulo: Editora Pini, 2010. 183 p.
APÊNDICES
APÊNDICE A - MEMORIAL DE CÁLCULO ÁGUA FRIA
Tabela de Dimensionamento Terminação 01
Perda de
Peso Peso Vazão Veloc. Difer. de
Trecho DI (mm) carga
unit. acum. (l/s) D mim DN (mm) (m/s) cota
unit.
A-B - 2,9 0,51 23,65 32 27,80 0,842 0,019016 1,3
B - AF1 1,1 1,1 0,31 19,78 25 21,60 0,859 0,026302 -
B - AF2 1,8 1,8 0,40 21,66 32 27,80 0,663 0,012528 -
Comprimento Perda de carga Pressão
Pressão
Trecho disp.
disp. Real Equiv. Total Tubulação Local Total
jusante
A-B 2,7 4,843 1,80 6,64 - 0,03 0,126 2,573677
B - AF1 2,57 1,19 2,4 3,59 0,031299 0,063124 0,094423 2,475577
B - AF2 2,57 3,94 1,2 5,14 0,04936 0,015034 0,064394 2,505606
Fonte: Autor, 2018.
APÊNDICE C – QUANTITATIVOS
Tubulação de água fria
Comp Diâmetro Tigre: Descrição
85,46 m 25 mm Tubo Soldável marrom
6,42 m 32 mm Tubo Soldável marrom
95,53 m 40 mm Tubo Soldável marrom
Fonte: Autor, 2018
Tubulação de esgoto
Comp Diâmetro Tigre: Descrição
22,73 m 40 mm Tubo
57,50 m 50 mm Tubo
20,87 m 75 mm Tubo
95,02 m 100 mm Tubo
Fonte: Autor, 2018
81
Bucha de Redução
Bucha de Redução Longa 50x40mm,
6 PVC Branco
Esgoto Série Normal - TIGRE
Joelhos Esgoto
Joelho 45º 40mm, Esgoto Série
15 PVC Branco
Normal - TIGRE
Joelho 45º 50mm, Esgoto Série
52 PVC Branco
Normal - TIGRE
Joelho 45º 100mm, Esgoto Série
3 PVC Branco
Normal - TIGRE
Joelho 90º 40mm, Esgoto Série
52 PVC Branco
Normal - TIGRE
Joelho 90º 50mm, Esgoto Série
50 PVC Branco
Normal - TIGRE
Joelho 90º 100mm, Esgoto Série
42 PVC Branco
Normal - TIGRE
Junção Simples
Junção Simples 100 x 50mm, Esgoto
12 PVC Branco
Série Normal - TIGRE
Luva Simples
Luva Simples 50mm, Esgoto Série
116 PVC Branco
Normal - TIGRE
Luva Simples 75mm, Esgoto Série
1 PVC Branco
Normal - TIGRE
Luva Simples 100mm, Esgoto Série
81 PVC Branco
Normal - TIGRE
Redução Excêntrica
Redução Excêntrica 75x50mm,
1 PVC Branco
Esgoto Série Normal - TIGRE
Redução Excêntrica 100x50mm,
21 PVC Branco
Esgoto Série Normal - TIGRE
Tê tubulação esgoto
Tê 50 x 50mm, Esgoto Série Normal
4 PVC Branco
- TIGRE
Tê 100 x 50mm, Esgoto Série Normal
1 PVC Branco
- TIGRE
Fonte: Autor, 2018
82
Volume Graute
Quant. Tipo Volume
1 Graute de vergas e contravergas 1,42 m³
1 Graute de vergas e contravergas 1,20 m³
1 Graute vigas de respaldo 0,54 m³
1 Graute vigas de respaldo 0,47 m³
1 Graute vigas de respaldo 0,51 m³
1 Graute vigas de respaldo 0,54 m³
Fonte: Autor, 2018
Quantitativo vergalhão
Diâmetro da Comprimento
Quant. Família e tipo
barra total da barra
8 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 12,89 m
4 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 6,58 m
6 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 10,57 m
2 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 3,59 m
6 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 11,47 m
8 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 16,31 m
4 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 8,24 m
8 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 17,32 m
2 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 4,38 m
6 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 13,27 m
4 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 8,98 m
4 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 9,26 m
2 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 4,68 m
22 Barra do vergalhão: 8 CA-50 8 mm 52,21 m
2 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 4,93 m
4 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 10,04 m
8 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 20,12 m
2 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 5,23 m
6 Barra do vergalhão: 6.3 CA-50 6 mm 15,83 m
83